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IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta Mamprin Estabelecimento: Olavo Bilac, C. E – E Fund Médio Normal Ensino: Ensino Médio Disciplina: Biologia Conteúdo Estruturante: Mecanismos biológicos Conteúdo Específico: Citologia 1-RECURSO DE EXPRESSÃO Problematização do conteúdo Chamada para recurso de expressão: UMA NOVA PERSPECTIVA PARA TRABALHAR ATIVIDADES EXPERIMENTAIS TÍTULO: IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE BIOLOGIA Texto Ensinar é um ato que se concretiza se for realmente eficaz, se propiciar situações onde os alunos encontrem subsídios para construir e reconstruir seu conhecimento. Segundo Mortimer (2000, p. 36) “a aprendizagem se dá através do ativo envolvimento do aprendiz na construção do conhecimento, e as idéias prévias dos estudantes desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem, já que essa só é possível a partir do que o aluno já conhece”. Neste sentido, o estudante deve ter oportunidades de participar ativamente do processo de ensino-aprendizagem. Verifica-se, em diferentes pesquisas, que o ensino passa a ser mais significativo a partir do momento que permite a participação ativa do estudante, como nas atividades experimentais. Verifica-se que as atividades experimentais são importantes e podem tornar-se interessantes e desafiadoras e quando bem conduzidas levam os alunos a uma aprendizagem significativa. Para que isso se torne realidade, precisam sofrer modificações na forma com que vêm sendo desenvolvidas.

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Page 1: IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta ... · elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho

IDENTIFICAÇÃO

Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta Mamprin

Estabelecimento: Olavo Bilac, C. E – E Fund Médio Normal

Ensino: Ensino Médio

Disciplina: Biologia

Conteúdo Estruturante: Mecanismos biológicos

Conteúdo Específico: Citologia

1-RECURSO DE EXPRESSÃO

Problematização do conteúdo

Chamada para recurso de expressão: UMA NOVA

PERSPECTIVA PARA TRABALHAR ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

TÍTULO: IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NO

ENSINO DE BIOLOGIA

Texto

Ensinar é um ato que se concretiza se for realmente eficaz, se

propiciar situações onde os alunos encontrem subsídios para construir

e reconstruir seu conhecimento.

Segundo Mortimer (2000, p. 36) “a aprendizagem se dá através

do ativo envolvimento do aprendiz na construção do conhecimento, e

as idéias prévias dos estudantes desempenham um papel

fundamental no processo de aprendizagem, já que essa só é possível

a partir do que o aluno já conhece”.

Neste sentido, o estudante deve ter oportunidades de participar

ativamente do processo de ensino-aprendizagem. Verifica-se, em

diferentes pesquisas, que o ensino passa a ser mais significativo a

partir do momento que permite a participação ativa do estudante,

como nas atividades experimentais.

Verifica-se que as atividades experimentais são importantes e

podem tornar-se interessantes e desafiadoras e quando bem

conduzidas levam os alunos a uma aprendizagem significativa. Para

que isso se torne realidade, precisam sofrer modificações na forma

com que vêm sendo desenvolvidas.

Page 2: IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta ... · elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho

À medida que replanejamos as atividades de ensino, incluindo

as experimentais e as integramos ao contexto da Ciência, elas se

transformam em algo interessante que atrai o aluno, e este se vê

motivado na busca do conhecimento. Neste contexto, os alunos são

solicitados a levantar hipóteses sobre seu objeto de estudo,

confrontá-las com o que está sendo observado e com outras

explicações existentes, processo este que gera a necessidade de

buscar informações que embasem seus argumentos, possibilitando a

escolha desta ou daquela explicação ou sobre este ou aquele modelo.

De acordo com as DCEs do Estado do Paraná “[...] a

experimentação deve ter como finalidade o uso de um método que

privilegie a construção do conhecimento [...], [...] os experimentos

são o ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos

ou a percepção de sua relação com as idéias discutidas em sala, de

modo a levar os alunos a aproximarem teoria e prática e, ao mesmo

tempo, permitir que o professor perceba as dúvidas de seus alunos”

(2006, p. 30-41).

Dentre as várias divisões da Biologia, a Citologia foi escolhida

porque se relaciona ao estudo da célula, conteúdo que apresenta um

certo grau de dificuldade para os alunos, embora represente um

conceito essencial para a compreensão da disciplina.

Segundo Morandini e Bellinello (1999) “O estudo da Citologia é

fundamental para a compreensão de qualquer processo biológico,

uma vez que todos os fenômenos vitais ocorrem na célula.”

Normalmente iniciamos este conteúdo através do conceito já

elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da

maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho Jr. (1991, p. 51-

54) “Conceber a célula como unidade estrutural e funcional do

organismo e dos seres vivos requer o entendimento da sua dinâmica,

da alta complexidade dos processos metabólicos e estruturais. [...],

[...] Este conteúdo representa a forma mais complexa do fenômeno

vida, exigindo que se tenha um nível de abstração mais elaborado

Page 3: IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta ... · elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho

para compreender as intrincadas relações que ocorrem a nível

celular.”

Trazer à tona os elementos que explicitem este processo

implica propiciar ao aluno condições mais favoráveis para que ele

compreenda o conceito de célula, por meio do confronto das

explicações ou hipóteses existentes sobre os fenômenos e processos

que a integram, mediante a proposição de um problema acerca do

fenômeno a ser investigado. Todo este processo culmina na

explicitação de um modelo possível de ser conceituado.

Ainda de acordo com Soncini e Castilho Jr (1991), torna-se

necessário que a seleção de conteúdos e a escolha de uma

metodologia sejam coerentes com os objetivos propostos, a partir da

compreensão de que a Biologia é uma ciência que interpreta

fenômenos da natureza e, portanto, opera com modelos construídos

no tempo e no espaço. Sob este viés, é vital desenvolver a

capacidade de síntese, análise, transferência etc., que leva à

apropriação do conhecimento, o qual se traduz no incremento da

autonomia.

Sendo assim, o presente trabalho torna-se oportuno por

possibilitar uma reflexão sobre o fazer profissional dos professores de

Biologia, face à utilização de atividades experimentais como

possibilidade de otimização da tarefa educativa.

REFERÊNCIAS

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ática, 1998.

CARRASCOSA, J. GIL PEREZ, D. VILCHES, A. VALDÉS. Papel de la

actividade experimental en educación cientifica. Cad. Bras. Ens.

Fis., v.23, n. 2:p. 157-181, ago. 2006.

CARVALHO, A. M...[et al]. Ciências no Ensino Fundamental: o

conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998 – (Pensamento e ação

no magistério).

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CHARLOT, B. Da relação com o Saber: elementos para uma teoria.

Porto Alegre: Artmed, 2000.

GARCÍA, S. MARTÍNEZ LOSADA, C. Y MONDELO ALONSO, M. Hacia la

innovación de las actividades praticas desde la formación del

profesorado. Enseñanza de las Ciencias, 16(2), p. 353-366, 1998.

HODSON, D. Hacia um enfoque más critico del trabajo de

laboratório. Enseñanza de las Ciencias, v. 12,n.3, 299-313, 1994ª.

KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Bilogia. 4 ed. São Paulo: Ed.

USP, 2004.

MORANDINI, C. BELLINELLO, L. C. Biologia: volume único. São Paulo:

Atual, 1999.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa. Brasília: Ed. UNB,

1999.

MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino

de ciências. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000.

SEED. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação

Básica. Curitiba, 2006.

SONCINI, M. I. CASTILHO Jr. M. Biologia. São Paulo: Cortez, 1991

TAPIA, J. A. FITA, E. C. A motivação em sala de aula: o que é, como

se faz. 5 ed. São Paulo: Loyola, 2003.

2- RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO

2.1 INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

TÍTULO: Mudanças necessárias à compreensão do processo

ensino-aprendizagem em um contexto participativo

Texto

A importância das atividades experimentais no ensino de

Biologia é praticamente inquestionável. Porém, independente do

lugar onde são realizadas, deve-se propiciar condições para que

tenham como resultado uma aprendizagem significativa.

Precisamos descaracterizar os roteiros destas atividades das

tradicionais “receitas de bolo” que pouco contribuem para um

processo efetivo de aprendizagem.

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No cenário que se descortina atualmente nas nossas escolas,

faz-se necessária uma mudança na prática pedagógica. Ao

abordarmos o aspecto das aulas práticas, surge o seguinte

questionamento: como replanejar as atividades experimentais para

que estas deixem de ser simples “receitas” a serem seguidas?

Exemplificativamente, quando estudamos a célula sob o ponto

de vista morfológico, observamos a variedade de formas que esta

pode apresentar, tais como: cúbicas, estreladas, esféricas, cilíndricas,

etc.

Na maioria das células, a forma mantém-se relativamente

constante, porém podemos encontrar no corpo humano células que

alteram sua forma em decorrência da sua função, por exemplo, os

macrófagos e alguns tipos de glóbulos brancos do sangue (os

neutrófilos), que apresentam movimento amebóide (por se

assemelhar ao movimento das amebas).

Tomando por base as afirmações acima, podemos propor para

os nossos alunos os seguintes questionamentos: 1) se as células

mantêm sua forma relativamente constante, por que ao fazermos

uma compressão (mediana), por exemplo, em uma região qualquer

do nosso braço, as células não se arrebentam? 2) o que possibilita

estabilidade da forma da célula?

Referências

KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4 ed. São Paulo: Ed.

USP, 2004.

LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. Volume único. São Paulo: Nova

Geração, 2005

MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa. Brasília: Ed. UNB,

1999.

MOREIRA, M. L. DINIZ, E. S. O Laboratório de Biologia no Ensino

Médio: infra-estrutura e outros aspectos relevantes. Disponível em:

www.unesp.br/prograd/PDFNE2002. Acessado em: 02/04/07.

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2.2 PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

TÍTULO: Citologia e suas interfaces

Texto

A Citologia abrange estudos da Biologia Molecular e da

Bioquímica. A Biologia Molecular é o ramo da ciência que estuda a

estrutura das moléculas que compõem as substâncias orgânicas e

como elas funcionam. Une os conhecimentos biológicos e bioquímicos

para compreender a organização e o metabolismo dos seres vivos. A

Bioquímica ou citoquímica estuda os componentes químicos da

matéria viva e seus respectivos papéis biológicos (AMABIS e MARTO,

2001; PAULINO, 2003).

A matéria viva caracteriza-se pelo equilíbrio de bilhões de íons e

de moléculas que constituem seu equipamento bioquímico. A análise

química das células de qualquer ser vivo revela a presença constante

de certas substâncias que, nos diversos organismos, desempenham

fundamentalmente o mesmo papel biológico.

Os componentes químicos da célula podem ser divididos em

dois grandes grupos: inorgânicos (água e sais minerais) e orgânicos

(carboidratos, lipídios, vitaminas, proteínas e ácidos nucléicos).

Ao abordarmos os componentes químicos da célula,

estabelecemos a interdisciplinaridade com o conteúdo estruturante

matéria e natureza da disciplina de Química, por se tratar da essência

da matéria.

De forma semelhante, estabelecemos a interdisciplinaridade

com o ensino de Língua Portuguesa que perpassa um complexo

mundo dos conhecimentos a partir da análise e compreensão de

informações dispostas sob as mais diferentes tipologias textuais.

Assim, ao buscar as funções da linguagem, verifica-se que a função

Referencial faz-se presente toda vez que um conteúdo de qualquer

disciplina é trabalhado.

Ao explicitarmos aos nossos alunos a interdisciplinaridade com

a Química e com a Língua Portuguesa, favorecemos a conscientização

de diferentes disciplinas se complementam à medida que novos

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conhecimentos são agregados, enriquecem assim, o nosso conteúdo

de estudo.

Referências

AMABIS, J. M. MARTHO, G. R. Conceitos de Biologia. Vol.1. São

Paulo: Moderna, 2001.

MACHADO, S. Biologia para o Ensino Médio. Vol.único. São Paulo:

Scipione, 2003.

MARCZWSKI, M. MARTIN, E.V. Ciências Biológicas. Vol.1. São Paulo:

FTD, 1999.

PAULINO, W.R. Biologia. Série Novo Ensino Médio. Vol.1. 8 ed. São

Paulo: Ática, 2003.

2.3– CONTEXTUALIZAÇÃO

TÍTULO: Rumos históricos da Citologia

Texto

De acordo com Machado (2003, p.10) “Biologia é a ciência que

estuda a vida. Levantamentos históricos indicam que este ramo do

conhecimento humano desenvolveu-se a partir do século VI a.C., na

Grécia antiga, com os estudos do filósofo Alcméon, integrante da

escola pitagórica de Crotona, que se dedicou a procurar respostas às

indagações do homem sobre a vida. Alcméon elaborou a hipótese de

que ”o homem se diferencia dos animais porque pensa. O

conhecimento sobre a vida vem sendo utilizado desde épocas

remotas.”

Podemos identificar como marco histórico da Citologia a

invenção do microscópio por Hans e Zaccharias Janssen, em 1590,

que possibilitou várias descobertas sobre a célula.

Ainda conforme Machado (2003, p. 11) “A partir da segunda

metade do século XX, importantes descobertas da Biologia vêm

sendo enunciadas [...] os avanços da Biologia transformarão o modo

de vida dos cidadãos, melhorando a qualidade de vida”.

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Dada a especificidade e importância atribuídas à Biologia, é

essencial que seu ensino privilegie as diferentes dimensões que

constituem a complexidade da vida humana, de forma

contextualizada e dinâmica.

Contextualizar os conteúdos possibilita que o aluno saia da

condição de mero espectador e se transforme em agente ativo na

construção do seu próprio conhecimento, estabelecendo uma relação

entre o que ele vivencia em seu cotidiano e o que aprende em sua

trajetória escolar. É primordial também que o aluno compreenda que

os conteúdos abordados estão inseridos em um contexto histórico-

social e cultural mais amplo.

Referências

MACHADO, S. Biologia para o Ensino Médio. Vol.único. São Paulo:

Scipione, 2003

PAULINO, W.R. Biologia. Série Novo Ensino Médio. Vol.1. 8 ed. São

Paulo: Ática, 2003

3- RECURSOS DIDÁTICOS

3.1 SÍTIOS

Título: Super site da web

Disponível em (endereço web):

http://supersitesdaweb.com/biologia.htm

Acessado em: janeiro/2008

Comentários: Site com informações sobre vários temas da Biologia,

disponibiliza filmes para download.

Título: Biologia Celular - Citologia

Disponível em: www.mundosites.net/biologia/biologiacelular.htm

Acessado em: dezembro/2007

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Comentários: Neste site encontramos informações sobre Biologia

celular, célula (divisão celular, organelas), bem como um vídeo sobre

o interior da célula.

Título: Células

Disponível em: www.guia.heu.nom.br/celulas.htm

Acessado em: dezembro/2007

Comentários: Este site disponibiliza conteúdo sobre a célula e suas

organelas.

3.2 SONS E VÍDEOS

Vídeo

Título: Célula

Produtora: Judy Brooks – BBC World Wild

Duração: 8’ 33’’

Local da publicação: Inglaterra

Ano: TV Escola 2001

Disponível em (endereço web):

Sinopse: Este vídeo descreve a célula e seus componentes

Comentário: É um vídeo que enfoca com clareza a célula, suas

partes, salientando as características das células vivas, quais são

seus componentes e como interagem para a manutenção da vida.

Áudio

Título da música: Muros e Grades

Executor/interprete: Humberto Gessinger, Augusto Lesks, Carlos

Maltz – Engenheiros do Hawaii

Título do CD: Várias variáveis

Número da faixa: 9

Nome da gravadora: BMG

Ano: 1991

Disponível em (endereço web):

http://www2.uol.com.br/engenheirosdohawaii/discos/varias.shtm

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Local: Rio de Janeiro

Texto: Muros e grades

Engenheiros do Hawaii - Muros e Grades

Humberto Gessinger E Augusto Licks

Nas grandes cidades do pequeno dia-a-dia

O medo nos leva a tudo, sobretudo a fantasia

Então erguemos muros que nos dão a garantia

De que morreremos cheios de uma vida tão vazia

Erguemos muros...

Nas grandes cidades de um país tão violento

Os muros e as grades nos protegem de quase tudo

Mas o quase tudo quase sempre é quase nada

E nada nos protege de uma vida sem sentido

O quase tudo quase sempre é quase nada...

Um dia super

Uma noite super

Uma vida superficial

Entre sombras

Entre as sobras

Da nossa escassez

Um dia super

Uma noite super

Uma vida superficial

Entre cobras

Entre escombros

Da nossa solidez

Nas grandes cidades de um país tão irreal

Os muros e as grades

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Nos protegem de nosso próprio mal

Levamos uma vida que não nos leva a nada

Levamos muito tempo prá descobrir

Que não é por aí...não é por nada não

Não, não pode ser...é claro que não é

¿Será?

Meninos de rua, delírios de ruína

Violência nua e crua, verdade clandestina

Delírios de ruína, delitos & delícias

A violência travestida faz seu trottoir

Em armas de brinquedo, medo de brincar

Em anúncios luminosos, lâminas de barbear

Um dia super

Uma noite super

Uma vida superficial

Entre as sombras

Entre as sobras

Da nossa escassez

Um dia super

Uma noite super

Uma vida superficial

Entre as cobras

Entre escombros

Da nossa solidez

Viver assim é um absurdo, (como outro qualquer)

Como tentar o suicídio (ou amar uma mulher)

Viver assim é um absurdo (como outro qualquer)

Como lutar pelo poder (lutar como puder)

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Comentário:

O título da canção é emblemático de uma das grandes preocupações

da sociedade pós-contemporânea: a falta de segurança que aflige

moradores de todas as classes sociais, em pequenas ou grandes

cidades.

Ao longo dos versos que compõem o texto musical, pode-se entrever

a necessidade crescente de proteção no sentido material, mas que

deixa os indivíduos entregues a uma vida vazia, superficial, sem

sentido.

Trazendo o texto em análise para a abordagem sobre o estudo da

célula, é possível estabelecer uma analogia entre a função da

membrana plasmática, a qual separa os meios intra e extracelular,

tendo como finalidade central a regulação das substâncias que

entram e saem da célula, com a situação expressa pelo verso “Os

muros e grades que nos protegem de quase tudo”.

3.3- PROPOSTA DE ATIVIDADES

TÍTULO: Atividade de investigação do citoesqueleto

TEXTO:

Para possibilitarmos aos nossos alunos a construção do próprio

conhecimento, sugere-se que esta atividade se inicie com a

proposição de um problema a ser investigado, isto é, propor os alunos

os seguintes questionamentos: 1) se as células mantêm sua forma

relativamente constante, por que ao fazermos uma compressão

(mediana), por exemplo, em uma região qualquer do nosso braço as

células não se arrebentam? 2) o que possibilita estabilidade da forma

da célula?

À medida que os alunos vão propondo suas hipóteses, devemos

estimulá-los a explicar as suas possíveis maneiras de comprová-las.

Como possíveis estratégias de solução deste problema, podemos

sugerir:

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1) uma investigação, na qual o aluno construirá o seu

Referêncial teórico acerca da composição do citoesqueleto e da

membrana plasmática. A partir desta investigação, o aluno terá

condições de estabelecer relações entre a forma da célula, o

citoesqueleto e a membrana plasmática e entre o citoesqueleto e os

movimentos que a célula apresenta. Também será possível identificar

que as proteínas que formam o citoesqueleto também estão

presentes na constituição dos cílios e flagelos.

2) orientá-los na construção de um modelo de célula, que

poderá comprovar, reelaborar ou refutar suas hipóteses.

A utilização de modelos de citoesqueleto revestidos por

membranas formadas pelo sabão possibilita condições de ampliar a

percepção da forma celular como uma característica dependente do

citoesqueleto.

Deste modo, a realização da proposta contida neste estudo

evidencia que mesmo atividades simples e de rápida execução

podem fornecer a possibilidade para os alunos vivenciarem um

processo analógico que propicia um aprendizado real, significativo.

As analogias que podem ser tecidas a partir deste experimento

podem ser apresentadas pelos seguintes pares: bolha de

sabão/membrana; palito de pirulito e fio de nylon/citoesqueleto;

forma da bolha/forma da célula.

Para uma melhor compreensão da analogia bolha de

sabão/membrana, é necessário que se tenha conhecimento sobre as

propriedades dos sabões, portanto sugerimos a leitura dos seguintes

textos:

PULIDO, M. D. Sabões e detergentes. Disponível em:

http://quimicaet.v.10.com.br/textos/detergentes.pdf acessado em:

09/10/07WIKIPEDIA. Detergentes.Disponível em

http://pt.wikipedia.org/wiki/Detergente acessado em:09/10/07

DEBACHER, N. A. Bolhas de sabão e detergentes.

http://qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/bolhas_sabãohtml acessado

em:09/10/07.

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Material necessário para a construção do modelo:

• Bola de isopor de 2 a 3 cm de diâmetro

• Palitos de pirulito

• Palito de churrasco

• Fio de nylon

• Cola para isopor

• Estilete pontiagudo.

Figura 1 - Material a ser utilizado

Fonte: MAMPRIN, 2008

Procedimento:

• Faça um furo em cada palito de pirulito, próximo a uma

das extremidades, usando para isso o estilete pontiagudo

aquecido;

• Faça furos pequenos e bem próximos na bola de isopor,

para isso use a extremidade pontiaguda do palito de

churrasco;

• Nesses furos, fixe os palitos de pirulito com cola de isopor,

deixando para fora a extremidade que contém o furo;

• Passe o fio de nylon em cada um dos buracos dos palitos

de pirulito; quantas vezes for necessário para que se

obtenha uma trama bem fechada;

• Coloque água em um balde até o nível que possibilite o

mergulho total do modelo. A seguir, acrescente o

detergente escorrendo pela parede do balde, impedindo

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desta maneira a formação de bolhas na superfície da

água;

• Afunde lenta e totalmente o modelo na água com

detergente;

• Retire lentamente e observe o que acontece;

• Anote suas observações e discuta com seus colegas;

• Responda: a que conclusões chegaram?

Figura 2 – Resultado final do experimento

Fonte: MAMPRIN, 2008

Referências

LORETO, E. L. S. SEPEL, L. M. N. Atividades experimentais e didáticas

da Biologia Molecular e Celular. Cadernos de Biologia molecular e

celular. 2 ed. ampl. e rev. São Paulo: SBG, 2003.

PULIDO, M. D. Sabões e detergentes. Disponível em:

http://quimicaet.v.10.com.br/textos/detergentes.pdf Acessado em:

09/10/07

WIKIPEDIA. Detergentes. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Detergente acessado em:09/10/07

DEBACHER, N. A. Bolhas de sabão e detergentes. Disponível em:

http://qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/bolhas_sabãohtml Acessado em:

09/10/07.

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3.4- Imagens

Imagem

Comentário: Imagem do modelo em que a “bolha de sabão”,

representando a membrana plasmática, se amolda à estrutura

do citoesqueleto, representado pelos palitos de pirulito

(microtúbulos) e pela rede de nylon (microfilamentos).

Fonte: MAMPRIN, 2008

4- Recurso de informação

4.1- Sugestão de leitura

Livros:

Título do livro: Biologia celular

Referência: MAILLET, M. Biologia celular. São Paulo: Santos, 2003

Comentários: Nesta obra, encontramos conteúdos mais

aprofundados de Biologia Celular, ilustrados por esquemas e

fotomicrografias de fácil entendimento.

Título: Bases da Biologia Celular e Molecular

Referência: DE ROBERTIS, E. M. F. & HIB, J. Bases da Biologia

Celular e Molecular. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Comentários: É um livro sobre Biologia Celular e Molecular, que

apresenta uma linguagem clara e de fácil entendimento. Os temas

são apresentados de maneira concisa e didática, numerados, o que

permite agilizar sua busca e facilita a integração dos conteúdos.

Internet

Título: Laboratório de Imagem Biológica/ UFRJ

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Disponível em: http://www.acd.ufrj.br/dhe/labmus.htm

Acessado em: janeiro, 2008.

Comentário: Trata-se de um sítio que disponibiliza um laboratório

para produção e divulgação de material didático ligado à imagem

biológica de diversos temas, principalmente histologia, citologia e

embriologia. Traz ainda um banco de imagens digitais de histologia.

4.2- Notícias

Jornal

Título da notícia: Cuidados com a pele: Como agem os raios

solares.

Referência: Folha de Londrina – Folha Verão p. 4 = 14/01/08.

Texto:

UVB

São os mais agressivos. Os raios ultravioleta B atingem as camadas

da pele, produzindo vermelhidão, queimaduras e câncer da pele. São

os mais intensos no verão.

UVA

Ocorrem da maneira uniforme durante todo o dia. Eles penetram mais

profundamente na pele, causam danos estruturais nas células que

produzem e renovam o colágeno e a elastina (responsável pela

elasticidade da pele), acelerando o envelhecimento. Produzem

manchas e alergias. Também contribuem para o câncer de pele.

Perigos

Os efeitos dos raios ultravioleta são tardios e cumulativos. Quanto

mais cedo a exposição ao sol sem proteção, maior a chance de

envelhecimento precoce, catarata e câncer de pele.

Como funcionam os filtros solares

Há dois tipos de filtros solares. Os químicos absorvem e convertem a

radiação ultravioleta numa forma de energia, como, por exemplo, o

calor. Os físicos (ou de barreira) são opacos, dispersam e refletem a

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radiação, evitando sua penetração no organismo. Os

autobronzeadores não substituem o uso de filtros solares e estes

devem ser usados diariamente em todas as partes do corpo. Alguns

produtos contidos nos filtros podem causar sensibilidade por contato

e reações alérgicas. É importante testá-los numa área do corpo e

observar antes de espalhar o produto. O bom protetor une os filtros

físicos e químicos.

Tipos de pele e fator de proteção solar recomendado

O filtro deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol e

reaplicado a cada duas horas após a entrada na água ou transpiração

excessiva.

Tipo

Fator

Pele clara, com sardas e olhos azuis 20 a 60

Pele clara, olhos azuis, verdes ou castanhos, 20 a 60

cabelos louros ou ruivos

Média das pessoas brancas ou morenas claras 15 a 30

Com cabelos e olhos escuros

Pessoas negras ou morenas 15 a 20

Fontes: Sociedade Brasileira de Dermatologia (sbd) GRAFFO Folha

Arte

Comentários: Neste texto, são abordados a ação e os efeitos dos

raios UVA e UVB, a proteção dos filtros solares e a relação entre os

tipos de pele e o fator de proteção solar recomendado.

Revista de circulação

Título da notícia: Façanha microscópica

Referência: BUCHALLA, Ana Paula. Façanha microscópica. Revista

Veja. Edição 2036 – ano 40 – nº 47. 28/11/07. p. 126-127

Texto

Page 19: IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta ... · elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho

Medicina

Façanha microscópica

Pesquisadores americanos e japoneses conseguem fazer com

que células da pele voltem a ser células-tronco embrionárias

Anna Paula Buchalla

Duas equipes de pesquisadores, uma americana e outra

japonesa, anunciaram uma façanha que fornece mais um rumo aos

estudos sobre o uso terapêutico de células-tronco. Lideradas por

James Thomson, da Universidade de Wisconsin, e por Shinya

Yamanaka, da Universidade Kioto, elas conseguiram fazer com que

células adultas da pele regredissem ao estágio de embrionárias e

depois se transformassem em neurônios e células cardíacas. Existem

dois grupos de células-tronco: as embrionárias e as adultas. As

primeiras são retiradas de embriões, no estágio em que eles não

passam de um amontoado de células indiferenciadas entre si. As

adultas, por sua vez, são encontradas sobretudo no cordão umbilical

e na medula óssea. Além de se multiplicarem mais facilmente, as

células embrionárias são muito mais versáteis do que as adultas. Elas

têm a capacidade de se transformar em qualquer um dos 220 tipos

de célula do organismo. Por isso, são a grande esperança no

tratamento de diversas doenças – problemas cardíacos, derrames,

diabetes, disfunções neurológicas e traumas na medula espinhal. Os

estudos com as células-tronco embrionárias, porém, estão cercados

de questionamentos éticos. Usá-las em experiências significa matar

embriões humanos – o que, do ponto de vista religioso, representa

um atentado à vida. A princípio, esse entrave parece resolvido com o

feito das equipes de Thomson e de Yamanaka. Eles conseguiram

identificar genes humanos capazes de reprogramar o DNA das células

da pele, convertendo-as em embrionárias, sem que seja preciso

matar embriões. Os resultados dos trabalhos americano e japonês

saíram nas revistas científicas Science e Cell, respectivamente.

Page 20: IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta ... · elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho

Foi um trabalho árduo de tentativa e erro. Entre mais de 1.000

genes com algum poder de reprogramar células, os pesquisadores

descobriram que a combinação de quatro deles tinha o poder de

"ligar" e "desligar" totalmente funções celulares – ou seja, de fazer

com que uma célula adulta voltasse a ser embrionária. No grupo dos

japoneses, de cada 5.000 células de pele inoculadas com os genes,

chegou-se a apenas uma célula embrionária. No caso dos americanos,

essa proporção foi de 10.000 para uma. O passo seguinte foi induzi-

las a se metamorfosear em neurônios e células cardíacas.

As pesquisas de Thomson e Yamanaka foram comemoradas

pelos opositores do uso de embriões humanos como uma vitória

consagradora. Entre eles, o presidente americano George W. Bush e

seus assessores mais próximos. Há seis anos, para agradar aos

cristãos fundamentalistas que fazem parte de seu rebanho eleitoral,

ele proibiu o financiamento governamental de experiências com

células-tronco embrionárias. Sua turma chegou a dizer, inclusive, que

os cientistas enveredaram por esse caminho – o de tentar transformar

células adultas em embrionárias – graças ao veto presidencial. Seria o

primeiro caso na história da humanidade em que a ciência recebeu

um impulso da censura. Bobagem, é claro. Cientista que se preza não

evita nenhuma linha de pesquisa. A tentativa de criar células

embrionárias a partir de adultas é um objetivo que esteve sempre

presente nos estudos sobre o assunto. O que se conseguiu, agora, foi

passar da intenção à realidade – que, enfatize-se, ainda está

circunscrita aos laboratórios. A façanha de americanos e japoneses

também não significa o abandono dos experimentos com embriões

humanos. Eles continuam permitidos, sem restrições, em dois países:

Inglaterra e Coréia do Sul.

Os estudos com células-tronco embrionárias já têm quase uma

década, mas persistem os problemas com sua manipulação. "Até hoje

não se conseguiu encontrar um mecanismo para controlar o ritmo

com que elas proliferam", diz a geneticista Lygia da Veiga Pereira. As

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células-tronco embrionárias se multiplicam tanto e tão rapidamente

que podem dar origem a tumores malignos. E é aqui que reside o

principal problema das técnicas de reprogramação desenvolvidas por

Thomson e Yamanaka. A transformação de uma célula da pele em

embrionária também requer uma série de alterações genéticas sobre

a qual não se tem nenhum controle. "Levará pelo menos uma década

para essa técnica começar a dar resultados em humanos, dentro de

parâmetros aceitáveis de segurança", diz Hans Dohmann, especialista

em células-tronco. Mas não há dúvida de que a Medicina deu um

grande passo. Um primeiro grande passo.

Comentários: O texto relata que pesquisadores americanos e

japoneses conseguiram a reprogramação celular, isto é, induzir a

volta das células da pele ao seu estágio embrionário e depois que se

transformassem em neurônios e células cardíacas. Aborda uma

questão recorrente nos meios acadêmico e científico, mas que

interesse também á população mundial de forma geral, uma vez que

pode representar um avanço imensurável em diversas esferas da

vida humana.

Jornal on-line

Título da notícia: Descobridor de um método de induzir células

tronco pede regulamentação.

Referência: www.folha.com.br

Folha online – domingo, 20/01/08 – Ciência e Saúde – 09/01/08

Texto:

Descobridor de método de induzir células-tronco pede

regulamentação

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da Efe, em Tóquio

O cientista japonês Shinya Yamanaka, que ficou famoso ao

descobrir a possibilidade de criar células-tronco sem a necessidade

de empregar embriões, pediu nesta quarta-feira que o uso desse

método seja regulamentado em função dos problemas éticos que ele

pode gerar.

Durante uma conferência no Clube de Correspondentes

Estrangeiros de Tóquio, Yamanaka disse que seu método está livre de

problemas morais relacionados à destruição de embriões humanos e

poderá ser usado, em um futuro ainda não determinado, para o

tratamento de doenças como o mal de Parkinson e o câncer.

No entanto, a nova tecnologia, que foi apresentada em

novembro, oferece ferramentas para criar vida humana em

laboratório, um avanço que entra no campo da ética.

O pesquisador concordou com a “regulamentação” porque sua

descoberta pode ser usada para “fazer algo ruim”, dada a relativa

simplicidade da tecnologia necessária para seu desenvolvimento.

Yamanaka trabalha na Universidade de Kioto na criação de

células-mãe induzidas, que têm as mesmas funções que as células-

tronco, mas os cientistas não usam embriões humanos para gerá-las,

ao contrário das técnicas existentes até agora, que utilizam estes

embriões e os destroem.

O pesquisador japonês emprega apenas células da pele

humana, de modo que desaparecem todos os problemas éticos que

até agora travaram a pesquisa com células-tronco em muitos países.

Comentário: Este texto aborda a questão ética sobre o método de

induzir células-tronco sem a necessidade do uso de embriões,

apontando para a necessidade de se criar uma regulamentação a fim

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de que impeça a criação de seres humanos em laboratório,

possibilidade esta gerada por esta técnica.

Revista on-line

Título da notícia: O desbravamento do interior da célula

Referência: http://www.veja.com.br

Texto

O desbravamento do interior celular

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)

estudam o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de mapear as

estruturas internas das células. O desafio não é, em si, uma grande

novidade. A microscopia eletrônica já permite a observação de

organelas celulares de tamanhos diminutos, da ordem de apenas

alguns nanômetros (1nanômetro equivale a 0,000000001 metro). O

problema é que as técnicas atuais exigem que as células a ser

analisadas sejam submetidas a um tratamento complexo, que acaba

por matá-las. O pulo-do-gato dos pesquisadores do MIT, liderados

pelo físico Michael Feld, é um método conhecido como

interferometria, técnica que analisa o modo como os raios luminosos

atravessam a célula. A partir desse levantamento, como em uma

tomografia, é possível tirar fotografias de diferentes ângulos de uma

mesma célula – sem causar nenhum dano às suas estruturas. Com

essas fotos, os pesquisadores conseguem montar uma imagem

tridimensional da célula, o que facilita o seu estudo. Alguns

integrantes da equipe de Feld já começam a testar as aplicações

práticas da técnica. Um deles é o físico Gabriel Popescu, responsável

por um estudo sobre as alterações na membrana das hemácias, as

células vermelhas do sangue, que busca pistas de como ocorre a

evolução de algumas doenças. Distúrbios como o alcoolismo, por

exemplo, reduzem a elasticidade da membrana das hemácias.

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Comentários: O texto ressalta a importância do método

desenvolvido pelos pesquisadores liderados pelo físico Michael Feld, a

interferometria, que consiste na análise da maneira como os raios

luminosos atravessam a célula, permitindo o estudo da mesma sem

lesionar qualquer uma das suas estruturas.

4.3- Destaques

Título: Destaques da ciência em 2007

Referência:

http://ciencias.seed.pr.gov.br/modules/noticias/print.php?storyid=63

20/01/08

Texto

Destaques da ciência em 2007

A Science elegeu, em sua edição desta sexta-feira (21/12), as

dez descobertas científicas mais importantes de 2007. Entre os

principais feitos, a revista destacou descobertas relacionadas à

variação genética humana, à reprogramação de células adultas e à

origem dos raios cósmicos. Esta última teve participação importante

de pesquisadores brasileiros.

Segundo a revista, a comunidade científica se surpreendeu com

uma série de avanços nas pesquisas sobre o genoma humano que

demonstram existir uma diferença muito maior do que se imaginava

entre o DNA de diferentes pessoas.

“Por muitos anos temos ouvido sobre como as pessoas são

idênticas entre elas e até em relação a outros primatas. Mas, neste

ano, avanços em várias frentes levaram pela primeira vez a concluir

Page 25: IDENTIFICAÇÃO Autora: Maria Imaculada de Lourdes Lagrotta ... · elaborado de célula como sendo a unidade morfofisiológica da maioria dos seres vivos. Segundo Soncini e Castilho

que há uma grande diferença entre os genomas de cada indivíduo”,

disse o editor de ciências físicas da publicação, Robert Coontz, que

coordenou o processo de seleção dos principais avanços do ano.

“É um imenso salto conceitual que afetará a vida humana

desde como os médicos tratam as doenças até como nos vemos

enquanto indivíduos”, destacou.

Desde o seqüenciamento do genoma humano, os cientistas têm

mapeado pequenas variações no genoma humano, que tiveram

papel-chave em projetos de pesquisa em associação completa de

genomas, realizados em 2007. Nesses projetos, pesquisadores

compararam o DNA de milhares de indivíduos com e sem doenças

para determinar quais das pequenas variações genéticas

representam riscos.

Em segundo lugar entre os avanços científicos do ano, a revista

apontou a tecnologia de reprogramação de células anunciada em

junho. Na ocasião, pesquisadores do Japão e dos Estados Unidos

criaram células-tronco pluripotentes induzidas, a partir da pele de

camundongos, que poderiam ser utilizadas para produzir todos os

tipos de tecidos do corpo. Em novembro, duas equipes anunciaram o

mesmo feito com células da pele humanas.

Em terceiro lugar, a revista indicou a pesquisa realizada no

Observatório Pierre Auger, na Argentina, que descobriu a

proveniência dos raios cósmicos de alta energia – um dos maiores

mistérios da astronomia. A pesquisa, que teve importante

participação brasileira, sugere que os raios são emitidos a partir de

áreas do espaço onde existem núcleos galácticos ativos, isto é,

galáxias com buracos negros supermassivos em seu centro.

Em quarto lugar, a Science apontou a pesquisa que determinou

a estrutura do receptor Beta2-adrenérgico humano, que regula os

sistemas humanos internos ao carregar, pelo corpo, mensagens dos

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hormônios, serotonina e outras moléculas. Esses receptores são alvo

para medicamentos que vão de anti-histamínicos a betabloqueadores.

Avanços na transição de óxidos metálicos ficaram em quinto

lugar por seu potencial para viabilizar uma nova revolução dos

materiais. Em 2007, diz a revista, equipes de cientistas utilizaram

pares de óxidos para produzir interfaces com uma ampla gama de

propriedades magnéticas e elétricas potencialmente úteis.

Em sexto lugar, foi lembrado o trabalho de físicos teóricos e

experimentais que produziram o já previsto efeito Hall de rotação

quântica, um comportamento singular de elétrons que fluem por meio

de certos materiais submetidos a campos elétricos externos. Se esse

efeito funcionar em temperatura ambiente, ele poderá levar ao

desenvolvimento de um novo equipamento de computação

“spintrônico” de baixa potência.

Em sétimo lugar, ficou a pesquisa sobre como células T que

combatem vírus e tumores se especializam para fornecer proteção

imediata ou de longo prazo. Os autores do trabalho descobriram que,

quando se observa uma célula T logo após sua divisão, dois tipos

diferentes de proteínas são gerados em pólos opostos da célula. De

um lado, elas apresentam características de “soldados”, e do outro de

“células de memória”, que podem esperar por anos para combater

intrusos.

A revista lembrou ainda da pesquisa em síntese química que

levou a uma série de técnicas eficientes e econômicas para o

desenvolvimento de compostos farmacêuticos e eletrônicos.

Outro destaque foram estudos em humanos e ratos que

sugerem que a memória e a imaginação têm seu substrato no

hipocampo, um centro crítico de memória do cérebro. Os

pesquisadores inferem que a memória no cérebro pode rearranjar

experiências passadas para criar cenários futuros.

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A décima conquista lembrada pela Science tratou de inteligência

artificial: a solução do jogo de damas. Jonathan Schaeffer e seu grupo

demonstraram que o jogo termina empatado se nenhum dos dois

participantes comete erros.

Os dez mais do ano da Science podem ser lidos por assinantes da

revista em www.sciencemag.com.

Fonte: Agência FAPESP

Comentário: Neste texto são relatados os dez principais avanços

científicos de 2007 eleitos pela Revista Science. Dentre eles, estão a

variação genética humana, a reprogramação de células adultas, a

origem dos raios cósmicos de alta energia etc.

4.4- Paraná

Título: Hospital Cardiológico Costantini é o centro de estudos de

células-tronco no infarto agudo.

Texto

Hospital Cardiológico Costantini é centro de estudos de

células-tronco no infarto agudo

Em setembro de 2006, Curitiba deu um importante passo na

pesquisa sobre o tratamento do infarto agudo do miocárdio com

células-tronco. O Hospital Cardiológico Costantini, na capital

paranaense, recebeu um dos dois primeiros pacientes a serem

incluídos no estudo mundial – o outro foi incluído, simultaneamente,

no Rio de Janeiro. O Hospital Cardiológico Costantini é um dos 33

centros escolhidos em nove estados e no Distrito Federal pelo

Ministério da Saúde para participar do maior estudo do mundo com

células-tronco em pacientes com doenças cardíacas, realizou o

procedimento. O paciente chegou ao Hospital Costantini com quadro

de infarto agudo. Após os primeiros socorros, ele foi submetido a uma

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bateria de exames que o indicaram como paciente apto a participar

dos estudos e aceitou ser incluído. “Foi um momento histórico para o

hospital e para a Medicina. Demos um passo muito importante nos

avanços da medicina cardiovascular, que poderá beneficiar milhares

de futuros pacientes”, observa o cardiologista Costantino Costantini,

diretor do Hospital Cardiológico Costantini. Uma equipe do hospital

Pró-Cardíaco, do Rio de Janeiro, centro-âncora dos estudos de células-

tronco para o infarto agudo do miocárdio, acompanhou todo o

procedimento. De acordo com o cardiologista deste hospital, André

Luiz Silveira Soares, outro paciente, também vítima de infarto agudo,

foi incluído no estudo simultaneamente no Pró-Cardíaco.

Iniciada em 2005, a pesquisa nacional sobre células-tronco no

tratamento de doenças cardiovasculares tem o objetivo de observar

os efeitos do implante em quatro tipos específicos de doenças

cardíacas – cardiomiopatia dilatada, doença isquêmica crônica,

doença de Chagas e infarto agudo do miocárdio. O Hospital

Cardiológico Costantini, que já possui pacientes no braço do estudo

da Cardiopatia Isquêmica Crônica, está também credenciado para

participar dos estudos com células-tronco relacionados ao infarto

agudo do miocárdio.

O credenciamento da instituição pelo Ministério da Saúde

permite que, conforme os critérios estabelecidos pela pesquisa,

vítimas de infarto agudo atendidos no Hospital Cardiológico Costantini

– e que aceitem por vontade própria participar dos estudos – façam

parte deste momento histórico na Medicina. “O objetivo do

tratamento é mais do que salvar o paciente, mas prolongar a

sobrevida e a qualidade de vida após o infarto”, explica Costantino

Costantini Ortiz, diretor científico do hospital.

De acordo com as diretrizes do estudo randomizado, as células-

tronco deverão agir no músculo do coração que, afetados pelo infarto,

têm sua atividade principal comprometida. Para fazer circular o

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sangue pelo organismo, o coração depende da força da contração

muscular. Quando ocorre o infarto agudo, parte do músculo cardíaco

morre, levando a uma diminuição da força de contração do coração, o

que implica em insuficiência cardíaca. O grau de insuficiência

depende da extensão do músculo infartado. O paciente torna-se

fraco, sofre de cansaço, arritmia, entre outros problemas. A idéia é

que as células-tronco recuperem esse músculo inativo e façam com

que o coração recupere, de forma parcial ou total, a sua força de

contração.

Passo a passo

Ao receber uma vítima de infarto agudo do miocárdio, a equipe

do Hospital Cardiológico Costantini, após os procedimentos de

primeiros socorros, informa sobre o programa e questiona se este

paciente aceita participar do estudo com células-tronco. Havendo

interesse, ele é submetido a uma análise rigorosa, que avalia seu

quadro clínico para, só então, verificar se pode ou não ser incluído

nos grupo do estudo. O infarto deverá ter ocorrido em menos de seis

horas, o quadro de saúde precisa ser estável, o paciente não pode ter

doenças graves (como tumor e problemas hepáticos), deve ser maior

de idade, não pode ter mais de três artérias comprometidas, entre

outros critérios. Nesse caso, ele assina um termo de consentimento e

uma filmagem do coração verifica se o índice de contratilidade do

órgão é inferior a 40%. Se estiver abaixo desse numero, significa que

não está contraindo o suficiente para bombear o sangue

normalmente.

No quinto dia após a angioplastia – procedimento que, com o

implante de um pequeno stent (malha de aço recoberta com

medicamento), libera a artéria obstruída pelo coágulo, permitindo a

passagem do fluxo sangüíneo – realiza-se a punção de até 100 ml de

medula óssea, de onde serão retiradas as células-tronco do paciente.

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O material é encaminhado ao laboratório celular. No Paraná, o

Costantini é o único centro de pesquisa que tem o laboratório junto

ao hospital. Em três horas de preparo, as células-tronco são isoladas.

O laboratório recebe do centro-âncora da pesquisa (no caso, o

Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro) a orientação que diz se o

paciente receberá as células-tronco ou placebo. Esse procedimento

faz parte da randomização do estudo – somente metade do grupo de

pacientes receberá realmente as células-tronco. A outra metade será

tratada convencionalmente. Nem o paciente, nem o médico saberão

que tipo de tratamento o paciente recebeu. Desta forma, é possível

fazer a comparação ao final do estudo e saber se os pacientes com

células-tronco reagiram melhor do que os demais.

Células-tronco

O paciente volta para o centro de hemodinâmica do

hospital e passa por um novo cateterismo. Desta vez, o cateter

(sonda que entra na artéria responsável pelo infarto) possui um balão

com uma luz central. Ao insuflar no interior da artéria, o balão obstrui

o fluxo sangüíneo para que as células-tronco sejam injetadas

diretamente na área afetada pelo infarto agudo. “Desta forma,

reduzimos as chances do fluxo sangüíneo carregar as células-tronco

para outras áreas, o que implicaria em uma menor quantidade de

células tronco no músculo cardíaco infartado”, explica Costantini

Ortiz. Este procedimento dura por volta de três minutos e, após

algumas injeções, o paciente recebe cerca de 10 milhões de células

tronco ou placebo, de acordo com o protocolo.

Como as células-tronco, em vez de se multiplicar têm a

propriedade de se transformar na parte que o organismo precisa, a

expectativa é que, uma vez implantadas na parte do coração afetada

pelo infarto, elas passem a cumprir a função que o músculo já não

consegue mais ou que formem novos vasos sangüíneos para

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melhorar a oxigenação do músculo do coração. “Assim, esperamos

que o coração deste paciente volte a ter a contratilidade necessária

para ter uma vida o mais próximo ao normal”, conclui o cardiologista.

Todos os envolvidos no estudo são acompanhados de perto durante o

período de um ano. Ao final dos seis primeiros meses, espera-se que

já sejam visíveis alguns resultados.

Independentemente de integrarem o grupo que receberá

células-tronco ou tratamento convencional, todos os que aceitarem

participar do estudo terão os melhores cuidados. “O stent implantado

será o farmacológico, revestido com medicamentos que reduzem

sensivelmente o risco de reestenose – reobstrução da artéria. Trata-

se do que há de mais moderno na angioplastia atualmente”, afirma o

diretor científico do hospital.

O estudo

A pesquisa da qual o Hospital Cardiológico Costantini participa

faz parte do maior estudo com células-tronco no mundo, tanto pelo

número de instituições participantes quanto pelo volume de pacientes

– 1,2 mil ao todo para as quatro doenças específicas. Caso os

resultados positivos sejam confirmados, a expectativa é que, com o

aumento da sobrevida e da qualidade de vida do paciente, as vítimas

dessas doenças tenham menos necessidade de voltar ao hospital,

além de reduzir o volume de medicamentos e tratamentos

posteriores. As doenças cardiovasculares são hoje as principais

causas de morte no país, responsáveis por 32% dos óbitos.

Referência: http://www.hospitalcostantini.com.br/noticias08.htm