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C M A P ICMS DO GASODUTO BRASIL/BOLÍVIA PERTENCE A MS DECIDE STJ APÓS 14 ANOS Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e principalmente São Paulo, contestavam há 14 anos na Justiça, a exclusividade na distribuição do tributo do ICMS do gás oriundo da Bolívia para o Mato Grosso do Sul, porém em sessão na última quinta-feira, 22 de outubro, os ministros do STF decidiram pelo placar de 5x4 que o Estado permanecerá em definitivo com a arrecadação anual de R$ 1,2 bilhão, valores segundo o governador Reinaldo Azambuja, no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás natural importado da Bolívia. Em 2010, este semanário denunciou uma manobra do então governador André Puccinelli do MDB, que prejudicou Corumbá, desviando cerca de R$ 70 milhões desse recurso para outros municípios, além disso, havia a ameaça do então candidato a presidência da República Jose Serra em possível benefício ao também candidato a governador de São Paulo Geraldo Alckmin e Puccinelli havia declarado apoio a José Serra no 2º turno, porém, o tucano perdeu. Confira: O governador André Puccinelli até agora já tomou de Corumbá R$ 70 milhões relativos ao ICMS do Gás da Bolívia, tentando prejudicar o prefeito Ruiter, mas quem ficou no prejuízo foi o povo corumbaense. Se José Serra ganhar, junto com o governador Geraldo Alckmin a lei já está no STF para que o pagamento do ICMS do gás boliviano seja feito no destino, ou seja, lá em São Paulo e não mais aqui em Corumbá. Como André desviou o ICMS de Corumbá, podemos afirmar: Perdemos muito, o Estado poderá perder tudo. E o Puccinelli apoia Serra. (publicado na edição do dia 30/10/2010). Bye Bye ICMS do Gás? “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Esta frase bíblica está perto de acontecer caso o tucano José Serra seja eleito presidente neste domingo. Isto porque o estado de São Paulo já tem uma ação tramitando no Supremo Tribunal Federal reivindicando que o recolhimento do ICMS do Gás da Bolívia seja feito no destino, ou seja, lá no maior e mais rico estado do país e não como ocorre hoje, com o pagamento sendo feito na entrada do produto no Brasil, aqui por Corumbá, que beneficia Mato Grosso do Sul com novecentos milhões de reais por mês e Corumbá ganha uma considerável parcela. Aliás, ganhava. Desde 2008 o governador André Puccinelli já desviou do nosso município, setenta milhões de reais já corrigidos. Detalhes na pág.03

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Page 1: ICMS DO GASODU TO BRASIL/BOLÍVIA PER TENCE A MS DE CIDE ... · 10/25/2020  · “É uma decisão positiva que cria uma segurança jurídica. O gás é um dos principais itens de

C M A P

ICMS DO GASODUTO BRASIL/BOLÍVIAPERTENCE A MS DECIDE STJ APÓS 14 ANOS

Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e principalmente SãoPaulo, contestavam há 14 anos na Justiça, a exclusividade na distribuiçãodo tributo do ICMS do gás oriundo da Bolívia para o Mato Grosso do Sul,porém em sessão na última quinta-feira, 22 de outubro, os ministros do STFdecidiram pelo placar de 5x4 que o Estado permanecerá em definitivo com aarrecadação anual de R$ 1,2 bilhão, valores segundo o governador ReinaldoAzambuja, no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)do gás natural importado da Bolívia. Em 2010, este semanário denunciouuma manobra do então governador André Puccinelli do MDB, que prejudicouCorumbá, desviando cerca de R$ 70 milhões desse recurso para outrosmunicípios, além disso, havia a ameaça do então candidato a presidência daRepública Jose Serra em possível benefício ao também candidato agovernador de São Paulo Geraldo Alckmin e Puccinelli havia declarado apoioa José Serra no 2º turno, porém, o tucano perdeu. Confira: O governador André Puccinelli até agora já tomou de Corumbá R$ 70milhões relativos ao ICMS do Gás da Bolívia, tentando prejudicar o prefeitoRuiter, mas quem ficou no prejuízo foi o povo corumbaense.

Se José Serra ganhar, junto com o governador Geraldo Alckmin a lei jáestá no STF para que o pagamento do ICMS do gás boliviano seja feito nodestino, ou seja, lá em São Paulo e não mais aqui em Corumbá. Como André desviou o ICMS de Corumbá, podemos afirmar: Perdemosmuito, o Estado poderá perder tudo. E o Puccinelli apoia Serra. (publicadona edição do dia 30/10/2010).Bye Bye ICMS do Gás?

“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. Esta frase bíblica está pertode acontecer caso o tucano José Serra seja eleito presidente neste domingo.Isto porque o estado de São Paulo já tem uma ação tramitando no SupremoTribunal Federal reivindicando que o recolhimento do ICMS do Gás da Bolíviaseja feito no destino, ou seja, lá no maior e mais rico estado do país e nãocomo ocorre hoje, com o pagamento sendo feito na entrada do produto noBrasil, aqui por Corumbá, que beneficia Mato Grosso do Sul com novecentosmilhões de reais por mês e Corumbá ganha uma considerável parcela. Aliás,ganhava. Desde 2008 o governador André Puccinelli já desviou do nossomunicípio, setenta milhões de reais já corrigidos. Detalhes na pág.03

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E X P E D I E N T E

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Fundado em 03/09/1960Vicente Bezerra Neto

Patrono do JornalCorreio de Corumbá

Razão Social: A. Y. Solominy Neto CNPJ 11.634.903/0001-40

Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MS

Tel: (67)3232-1835 - CEP 79330-030 e-mail: [email protected]

Diretor Responsável: Alle Yunes Solominy Neto DRT-84/MS

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Dílson Fonseca,

Reginaldo Coutinho, Fausto Matto Grosso e Roberto Maciel.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

Corumbá/MS, 25 a 31/10/2020 Pág.Pág.Pág.Pág.Pág.0202020202CORREIODECORUMBA.COM.BR

* Prof. Rosildo Barcellos

A Recôndita Seduçãoda Depressão!

A morte não é contrário da vida, esim sua consequência. Historicamentea palavra suicídio (etimologicamente sui= si mesmo; - caedes = ação de matar)foi utilizada pela primeira vez porDesfontaines, em 1737 e significa morteintencional autoinfligida, isto é, quandoa pessoa, por desejo de escapar deuma situação de sofrimento intenso,decide tirar sua própria vida. A tensão nervosa culmina nos conflitosintrapsíquicos que transtorna a tal ponto,que a morte torna-se único refúgio e ainevitável solução dos problemas.Acredito também que o suicida tentadepositar a culpa de sua morte nosoutros indivíduos que compõem seuambiente social, principalmente nos maispróximos. Neste caso o suicídio funciona

como um “castigo”. É como revidar umaagressão do ambiente que o envolve.Por isto os recados dizendo “agora vocêvai se lembrar de mim o resto de suavida”. Na civilização romana, importanteera a forma de morrer: com dignidade eno momento certo. Para os primeiroscristãos, a morte equivalia à libertação,pois a doutrina pregava que a vida eraum “vale de lágrimas e pecados”. Nessemomento a morte surgia como um atalhoao paraíso. Nos séculos V e VI, nosConcílios de Orleans, Braga e Toledo,proibiram as honras fúnebres aossuicidas, e determinaram que mesmoaquele que não tivesse obtido sucessoem uma tentativa deveria serexcomungado. Os familiares dos suicidas

eram deserdados e vilipendiadosenfrentando os preconceitos sociais.Apenas na Renascença a humanidadedos suicidas foi reconhecida, oromantismo desse período forjou emtorno do tema uma áurea derespeitabilidade. Em outras culturas, o suicídio era umato de bravura, como quando oskamikazes direcionaram seus aviões-bomba aos contratorpedeiros americanosem Pearl Harbor. Quando buscamosuma solução bíblica encontramos“nenhum homicida tem permanecentenele a vida eterna” (1 João 3.15). OMarquês de Maricá dizia: “Os nossosmaiores inimigos existem dentro de nósmesmos” uma fronteira tênue. Não pretendo, conceituar o suicídio,mas contribuir para os que estão emvolta de alguém com um problema quepra ele ou ela é incalculável, e que se

deprime ou se anula como pessoa,podendo desenvolver um quadro dedepressão, que pra mim é o mal doséculo. As famílias não conversam mais,não almoçam juntas e não temos maiscadeiras nas calçadas. Acredito ainda,que o suicidado quer verbalizar “atodos”, que sua palavra precisa de umouvinte; que precisa de atenção, claro,como todos nós! Por isso nunca esqueçado seu próximo, de atender aostelefonemas, de responder asmensagens, de agradecer pelo que fezou ainda faz, (isso mesmo: não seringrata nem egoísta), e esse momentode Covid-19, é o melhor momento parapensar e repensar na vida. Dê valor aquem te deu valor e dê ouvidos a quemde repente nem sabe falar, ofereça avisibilidade ao invisível…isso faz umadiferença incomensurável: acredite!*Articulista

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ICMS SOBRE O GÁS NATURAL COM MATO GROSSO DO SUL

Decisão do STF evita perda na arrecadaçãode R$ 1,2 bilhão, diz Reinaldo Azambuja

A decisão do Supremo TribunalFederal (STF) de manter aarrecadação de ICMS sobre o gásnatural com Mato Grosso do Sultrouxe alívio para o governoestadual. O governador ReinaldoAzambuja explicou que umaeventual derrota no julgamentopoderia provocar uma perdabilionária na arrecadação. “É uma decisão positiva que criauma segurança jurídica. O gás é umdos principais itens de arrecadaçãodo Estado. Não é um dinheiro novo,mas significa R$ 1,2 bilhão por anoou 13% da arrecadação e a perdadesse recurso poderia quebrar onosso Estado. É importante porqueconsolida o que a gente tinha eagora o Estado ganha ainda maislegalidade com o STF pacificandoessa disputa que se alongava há 14anos”, afirmou o governadorReinaldo Azambuja. Por 5 votos a 4, o Supremodecidiu na última quinta-feira (22) alegitimidade de Mato Grosso do Sulna cobrança de ICMS sobre o gásnatural que chega ao país atravésdo Gasbol, por Corumbá. O impostosobre o produto boliviano é uma dasprincipais receitas de Mato Grossodo Sul. Em 2019, a arrecadação foide R$ 1,1 bilhão. E neste ano, atéoutubro, o ICMS do produtoboliviano rendeu R$ 869 milhões aoEstado.  “O gás natural é um dosprincipais produtos de incidência deICMS, responsável por 13% daarrecadação do ICMS. Uma açãofundamental, uma briga judicial quese arrasta por mais de 15 anos entreos três Estados e uma vitória muitoimportante para toda a populaçãosul-mato-grossense. Ainda haverá afase de recursos, então vencemosuma batalha, mas ainda nãovencemos a guerra”, afirma osecretário de Estado de Fazenda,Felipe Mattos. O Supremo Tribunal Federal(STF) julgou três Ações CíveisOriginárias (ACOs 854, 1076 e 1093).As ações foram propostas peloEstado de Mato Grosso do Sul,respectivamente em face aosestados de São Paulo, Santa Catarinae Rio Grande do Sul que discutiam alegitimidade ativa da cobrança deICMS. Votaram a favor dos pedidosformulados por Mato Grosso do Sulos ministros Gilmar Mendes (relator),

Edson Fachin, Luís RobertoBarroso, Cármen Lúcia e RicardoLewandowski. Foram contrários osministros Alexandre de Moraes, DiasToffoli, Marco Aurélio e MinistraRosa Weber. O presidente Luiz Fuxprecisou se ausentar e não votou.Desenvolvimento Econômico

Para o secretário de Estado deMeio Ambiente, DesenvolvimentoEconômico, Produção e AgriculturaFamiliar (Semagro), Jaime Verruck, adecisão cria uma segurança jurídicapara Mato Grosso do Sul em relaçãoà arrecadação e uma base sólida parauma política de desenvolvimentoeconômico de Mato Grosso do Sul,considerando a possibilidade deempresas privadas também fazeremdiretamente a importação do gásnatural. Acordo assinado pela Petrobrase a estatal boliviana YacimientosPetrolíferos Fiscales Bolivianos(YPFB) reduziu de 30 milhões para20 milhões de metros cúbicos pordia o volume máximo que aPetrobras pode trazer do paísvizinho, liberando um terço dacapacidade do Gasoduto BolíviaBrasil (Gasbol) a empresas privadas.“Antes, nós estávamos recolhendoo imposto através de uma liminar.Essa vitória cria essa segurançajurídica do ponto de vista dearrecadação e de desenvolvimentoeconômico, trazendo tranquilidade.A partir do momento queresolvemos isso, passamos a ter umabase sólida para trabalharmos nessaárea. O gás é um dos principais itensde arrecadação de Mato Grosso doSul”, disse Jaime Verruck.PGE

De acordo com a procuradora-Geral do Estado, Fabíola MarquettiSanches Rahim, a vitória é resultadodo empenho de toda a equipeenvolvida. “Em mais de uma décadaeste assunto é discutido nostribunais e os procuradores danossa instituição, ao longo dotempo, se debruçam em estudos eprovas para que Mato Grosso do Sulsaísse vitorioso na causa. Foi maisuma atuação importante da PGE emprol de toda a sociedade sul-mato-grossense e que também demonstrao papel essencial do nosso trabalhopara o fortalecimento e crescimentodo Estado”, afirma. O entendimento é de que oestabelecimento da Petrobrás S/A,situado na fronteira, é o efetivo

importador do gás naturalprocedente da Bolívia, já que este éo destinatário da mercadoriaimportada e é através dele que sãorealizadas as demais operações derepasse. Relator, o ministro GilmarMendes destacou que a PetrobrasCorumbá faz uma importação própriasob encomenda e que em Corumbáacontece a nacionalização doproduto. “A internalizaçãoeconômica e nacionalização do gásnatural ocorre em Mato Grosso doSul”, destacou.Dois dias de julgamento

O julgamento teve início naquarta-feira (21). O procurador deMato Grosso do Sul Ulisses SchwarzViana sustentou queestabelecimento importador fica nafronteira Brasil/Bolívia e que é nesteponto que obrigatoriamente ocorrea nacionalização do gás importado,de forma que, qualqueroperacionalização de forma diversa,sem que ocorra a nacionalização,implicaria em transporte irregular degás por meio de dutos, emdesacordo com a legislação vigente. “O ICMS incidente nas operaçõesde importação de mercadorias temcomo sujeito ativo do imposto oEstado onde está situado o sujeitopassivo do tributo, ou seja, a empresaque promoveu juridicamente oingresso do produto em territórionacional, que, no caso, é a Petróleodo Brasil de Corumbá-MS”. De acordo com ele, é a partir deCorumbá que todo o gás natural énacionalizado. “A partir do momentoem que a mercadoria ingressou noâmbito nacional, qualquercirculação de que seja objeto após aocorrência da importação será

estranha a esta. Isto é, qualquercirculação posterior da mercadoriaimportada será objeto de outra, novae distinta operação de circulaçãopassível de tributação por ICMS.Nesta hipótese, portanto, haverá aocorrência de novo fato gerador”. Ainda segundo a tese de MatoGrosso do Sul, antes mesmo daentrada do produto em territórionacional, a mercadoria já estáfisicamente em posse daimportadora, já que o gás natural étransportado pelos dutos da TBG,cuja acionista majoritária (51%) é aprópria Petrobrás, além de querealizado por meio de contrato detransporte firmado entre a TBG e aempresa importadora. “No primeiromomento, o destinatário damercadoria é o importador, motivopelo qual deve o ICMS ser recolhidono local de seu estabelecimento, oque não se confunde com o impostoincidente nos momentos seguintesda cadeia produtiva”, argumenta oEstado. Mato Grosso do Sul recolhia oimposto com base em um pedido detutela antecipada deferido em favordo Estado no dia 15 de maio de 2006,mas São Paulo apresentoucontestação alegando que o ICMScaberia ao estado onde estiversituado o estabelecimentodestinatário da mercadoria ou bem.Também fizeram manifestações oraisos procuradores de São Paulo,Pedro Luiz Tiziotti; de SantaCatarina, Weber Luiz de Oliveira; edo Rio Grande do Sul, ThiagoHolanda González; o representanteda Petrobras Frederico Ferreira e ovice-procurador-geral da República,Humberto Jacques de Medeiros.Paulo Fernandes, Subcom

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REPORTAGEM ESPECIALCom Dílson Fonseca (DRT-1583/MS)

O PANTANAL

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A área inundada do Pantanal chegaa ser equivalente a de todo o estado deSanta Catarina e a de 4 paíseseuropeus: Bélgica, Suíça, Portugal eHolanda. Surpreendentemente,na época da cheia, mais de 80%da extensão pantaneira é inundada.Grande parte da água vem do rioParaguai. Assim, ele despeja por diamais de 178 bilhões de litros de águana planície pantaneira. O Pantanalpossui mais peixes do que todos os riosda Europa juntos. Não apenas a piranhaé o peixe mais faminto do Pantanal.Como inclusive, os pantaneiroscostumam ferir um boi para atraí-las. Poisisso possibilita que o resto do rebanhoconsiga atravessar as áreas alagadasem segurança. O pantaneiro morcego-fantasma-grande é maior morcego dasAméricas. Ele tem 1 metro deenvergadura e quase 250 gramas depeso. O jaú é o maior peixe do Pantanal,chegando a 1,5 metro de comprimentoe pesando até 120 quilos. Acima de tudo,dar de cara comuma sucuri pantaneira é o tipo deencontro para aventureiro nenhum botardefeito. Principalmente por seus até 7metros de comprimento. Provavelmenteo que você não sabe é que a maiorparte de sua alimentação é de peixesregionais. A onça-pintada do

Pantanal chega a pesar 150 quilos,alimentando-se de aproximadamente 85espécies de animais que vivemna região pantaneira. Antigas tradiçõesindígenas dizem que a regiãopantaneira era um grande oceano e queos primeiros habitantes da região doPantanal foram os povos indígenasXaraés, que deram origem ao primeironome do lugar: Mar dos Xaraés.O relevo do Pantanal faz com que o rioParaguai ande bem devagar. Assim,uma canoa à deriva no rio demorariacerca de seis meses para atravessartodo o Pantanal.

Mar de Xaraés O Pantanal foi denominado marpelos primeiros colonizadoreseuropeus na região e deram o nomede Xaraés. Isso por causa doshabitantes do Pantanal na época:os povos indígenas Xaraés.Inicialmente, esses povos seconcentravam nas nascentes do rioParaguai e eram possuidores de muitoouro e prata. A água que cobria doCaribe ao Uruguai se estendia por todaa região, em Mato Grosso do Sul, MatoGrosso, Amazonas e Acre. Assim, oscolonizadores descreviama paisagem comparando-a com oparaíso quase inalcançável pelos

simples mortais. Exceto pelos poucos,bravos e fortes conquistadores. A ideiado mar de Xaraés, na região antesinexistente para o resto do mundo,ganhou realidade e passou a serdesenhada em mapas holandeses,alemães e italianos como uma ilha,abraçada pelos rios Amazonas e Prata.A imensidão das águaspantaneiras confundia tanto os antigosviajantes que até Monteiro Lobato usouo termo Mar de Xaraés para explicar opassado. “O que foi Mato Grosso emépocas remotíssimas? Um mar. Umfundo de mar […] Mato Grosso constituiuma parte do fundo do mar de Xaraés”.Dessa forma, a teoria ganhou força comum estudo sobre a evolução deorganismos marinhos realizado porpesquisadores da USP (Universidadede São Paulo) e publicado na revistacientífica PLoS One. Conforme o estudo,a salinidade do lugar, com rios de águasalobra e salinas, decorrentes do marde Xaraés. Além disso, até recentementeforam encontrados fósseis marinhos,

conchas e baías de água salgada.Apesar de a crença permanecer nolinguajar pantaneiro até hoje, existeminvestigações geológicas que indicamque tudo não passa de um engano enunca houve mar na região. Algunsarqueólogos dizem que não houve aexistência de petróleo e muito menosevidências marinhas na região. Segundoele, as conchas encontradas são deágua doce e as chamadas “lagoassalinas” são, na verdade, águasbicarbonatadas, sem nenhuma relaçãocom a água do mar. Bom, ainda existemmuitos mistérios na existência e, se nãofoi nem lago nem mar, é preciso aindadizer que tampouco o Pantanal é umpântano. Os habitantes da região sereferiam às primeiras áreas inundadaspelos rios como pantanais e o nomeacabou pegando, mesmo sabendo hojeque Pantanal não é simplesmente umterreno brejoso, mas uma vasta região,marcada por mistérios e formas de vidasrudimentares.Fonte: aquelemato.org.br

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Fundação Barbosa Rodrigues transferepara o Município gestão do Muhpan

A Prefeitura Municipal deCorumbá por meio da Fundação daCultura e do Patrimônio Históricoassinou documentos definindo osajustes para a permanência doMuseu de História do Pantanal ematividade. O primeiro deles é Termo deEntrega do imóvel, que abriga oMuseu, de volta ao Município, poisa cessão do bem terminou. Osegundo é referente à Cessão deUso de todo o equipamento e acervodo MUHPAN para a gestãomunicipal. Desde 2019, o Município vinhadialogando com a entidade para queessa transferência fosse realizadaseguindo todos os trâmites legais,tendo em vista que não envolveapenas a gestão de um imóvellocalizado na Zona Especial dePreservação Ambiental ePaisagística do Porto Geral, mas sima cessão de uso de um rico acervoarqueológico, antropológico edocumental. Segundo o diretor-presidente daFundação da Cultura e do PatrimônioHistórico, Joilson Silva da Cruz, fazera gestão da cultura envolve muitoplanejamento. “Não basta tervontade, temos que ter meios paraassumir, cuidar e fazerinvestimentos”. Ainda segundo odiretor-presidente, as duasentidades envolvidas estabeleceramo prazo de 60 dias para fazer olevantamento dos bens que devemser patrimoniados e os ajustesdevidos para que as ações jádesenvolvidas tenham continuidadee outras possam ser agregadas. Inaugurado em agosto de 2008,sob gestão da Fundação BarbosaRodrigues, o MUHPAN é um dosmuseus de Corumbá e, desde a sua

abertura, encanta residentes emilhares de turistas. Dentre asadequações a serem feitas estáincluída a mudança da sede daFundação da Cultura e do PatrimônioHistórico para o prédio, ocupandoos espaços administrativos, semprejuízos para a exposiçãopermanente. Isso facilitará,inclusive, o funcionamento domuseu, ampliando os atendimentos.Para Joilson Cruz, esse equipamentocontinuará somando a todos osesforços que vêm sendo feitos, commuito respeito e seriedade, visandosalvaguardar as manifestaçõesculturais, sejam elas materiais eimateriais, perpetuando Corumbácomo protagonista de uma culturaforte e pulsante.

Chaves entregues Na entrega das chaves, na manhãde sexta-feira, 23 de outubro, orepresentante da Fundação BarbosaRodrigues (FBR), Leonel MaltaRangel, disse que a Fundaçãorepassa “com muito orgulho oprédio para o Poder PúblicoMunicipal. Com certeza, vocês vãocuidar desse museu”. “Hoje é um dia muito especial paraa Cultura corumbaense, porqueassumimos o compromisso demanter o Museu de História doPantanal em atividade e agora eleestá sendo entregue a nós. OMUHPAN continuará vivo e agestão cultural do Municípiotrabalhará com muito respeito eseriedade para mantê-lo assim.Cumprindo suas funções”, disseJoilson Cruz. Representando a PrefeituraMunicipal, o secretário CássioAugusto da Costa Marques (deGoverno) agradeceu a Fundação

pelo trabalho desenvolvido emCorumbá ao longo dos últimos 12anos. “A Prefeitura agradece, emnome da população de Corumbá, a

iniciativa de abraçar esta causa. OMunicípio fará um grande esforçopara manter tudo o que foi feitoaqui”, finalizou.

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COLUNA: UM OLHAR CRÍTICO

Rede Feminina Nacionalde Combate ao Câncer

A Rede Feminina Nacional deCombate ao Câncer é uma entidadefilantrópica brasileira sem finslucrativos, que tem por objetivoprestar assistência gratuita apacientes carentes portadoresde câncer e difundir informação útilpara sua prevenção. A Rede hoje temfiliais em quase todo o territórionacional e desenvolve importantetrabalho assistencialista. Sua criação deve-se à jornalistaCarmen Revoredo Annes Dias,depois conhecida como CarmemPrudente, nascida em PortoAlegre em 25 de dezembro de 1912,filha de Heitor Annes Dias, médicopessoal do presidente daRepública Getúlio Vargas. Ointeresse de Carmen pelo câncerdata de 1938, quando mudou-separa São Paulo a fim de casar-secom o médico oncologista AntônioPrudente, neto dopresidente Prudente de Morais. Comele trabalhou na AssociaçãoPaulista de Combate ao Câncer, ondeiniciou sua dedicação aovoluntariado. Em 1946, junto comalgumas amigas, Carmen fundou aRede Feminina de Combate aoCâncer de São Paulo, que logocomeçou receber importantesdoações em materiais, dinheiro ealimentos, atraindo a participação demuitas outras voluntárias. Ocrescimento da atividade e dosdonativos permitiu que Carmen eAntônio fundassem em 1953o Hospital do Câncer, que ela veio adirigir após a morte do marido em1965. Lamentavelmente, na campanhapolítica, a rede feminina de combateao câncer tem causado ação najustiça e exploração da imagem desta

instituição que aos longos dos anostinha por trás a filantropia, umamanifestação política esquisita aosobjetivos propostos. A atualpresidente, Sabina Acosta foi pegade surpresa com a falação eexploração da imagem da entidade,algo repugnante, pois derramaramuma Bacia de “Promessas” quesabemos nós de uma probabilidademínima de acontecer. O que éperceptível a falta de sensibilidadeem relação ao respeito das pessoase da dignidade humana, cria -se umaexpectativa eleitoreira, suja eirresponsável do ponto de vista daética e da moralidade. Posso terprestado ao longo de 15 anos,relevantes serviços à Pastoral daSobriedade, mas não posso usaresse serviço voluntário comomenção para uma pretensão política.A questão do Voluntariado tem queser reconhecido pela comunidade enão sair falando que fiz isso ouaquilo para essa ou aquela entidade.Isso é falta de argumentos, falta deplanejamento do que falar e nãoexplorar a dor de quem sofre em razãoda doença contraída. Algunscandidatos precisam entender quenenhuma entidade pode servir deEscadinha para qualquer cargoeletivo.

Reginaldo Coutinho - Delegado doSindicato dos radialistas DRT-832/MS

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GRATIDÃO!Com incêndios controlados e biomas preservados, Corpo

de Bombeiros Militar começa a desmobilizar equipes Foi realizado ontem, sábado (24),no Comando-Geral do Corpo deBombeiros, em Campo Grande, asolenidade de desmobilização dos 89Bombeiros Militares do Paraná e doDistrito Federal, que reforçaram oefetivo de Mato Grosso do Sul eatuaram na Operação Pantanal II decombate às queimadas. Retornam para o Paraná 39bombeiros militares que integram asegunda equipe enviada a MatoGrosso do Sul. Eles no dia 15 desetembro e por 38 dias atuaram nocombate aos incêndios na região doPantanal. “Foi uma honra ter tido aoportunidade de integrarmos essagrande ocorrência e só temos aagradecer aos homens e mulheresque fizeram parte dessa história, poistivemos a oportunidade de ajudar asalvaguardar os bens e as vidas dopantanal sul-mato-grossense”,destacou o tenente-coronel Ezequiasde Paula Natal, integrante da equipedo Paraná. Do Distrito Federal são 50Bombeiros Militares que retornam

para a base de origem. O efetivochegou em Mato Grosso do Sul nodia 10 de outubro e por 13 diastrabalhou no combate aos incêndiosna região de Costa Rica, no Parquedas Nascentes do Rio Taquari etambém no Pantanal. Este ano, quando foi registrada apior seca dos últimos 50 anos e coma maior incidência de focos deincêndio da história do Estado, aOperação Pantanal II contou comequipes de bombeiros militares doMato Grosso do Sul, Paraná, DistritoFederal, Santa Catarina e o com oenvio do helicóptero de MinasGerais.

Presente na solenidade dedesmobilização dos bombeiros, osecretário de Estado de Justiça eSegurança Pública, Antonio CarlosVideira destacou que foi a integraçãoque garantiu o controle dosincêndios e a preservação depraticamente 80% da área total doPantanal Sul-Mato-Grossense. “Nãofosse essa integração e essesequipamentos enviados pelosestados vizinhos, certamenteteríamos um desastre muito maior”,acredita. Em todo o Mato Grosso do Sul,nos meses de agosto, setembro eoutubro, considerados os maiscríticos, foram empregados mais de500 homens no combate àsqueimadas, entre bombeiros militares,homens das Forças Armadas ebrigadistas. O titular da Secretaria deEstado de Meio Ambiente,Desenvolvimento Econômico,Produção e Agricultura Familiar, JaimeVerruck, também presente nasolenidade, lembrou que o momentoé de reflexão. “Nós tivemos uma

Os bombeiros do DF e do Paraná que estavam em Corumbá se despediram do 3ºGB ma sexta-feira (23).

catástrofe ambiental, mas precisamosreconhecer os grandes trabalhos decombate aos incêndios florestais queforam realizados em Mato Grosso doSul, mostrando a capacidade deintegração e de coordenação eassegurando a preservação da vidae a da biodiversidade”, disse. Segundo o Comandante-Geral doCorpo de Bombeiros Militar de MatoGrosso do Sul, coronel JoilsonAmaral, a situação está controlada eos incêndios praticamente extintosno Estado. “Houve um período queas demandas foram superiores a

nossa capacidade operacionaldevido a estiagem prolongada eoutros fatores, que levou anecessidade de mobilização deoutras corporações e, o queaconteceu no Mato Grosso do Sul, éa demonstração da capacidade dosBombeiros Militares de semobilizarem e estarem presentesonde a população precisa”. O tenente-coronel Fabiano Luisde Medeiros, do Corpo de Bombeirosdo Distrito Federal, o CoordenadorEstadual da Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Catarineli e oComandante dos Bombeiros noInterior, coronel Marcos Meza,também estiveram presentes nasolenidade de desmobilização dos 89bombeiros do Paraná e do DistritoFederal.Sobre a Operação Pantanal II

A Operação Pantanal II foideflagrada no mês de julho pelo Corpode Bombeiros Militares de MatoGrosso do Sul, com o objetivo decombater e controlar incêndiosflorestais e preservar a vegetaçãonativa e a fauna dos biomas docerrado, pantanal e mata atlântica noestado.

21 Bombeiros de Santa Catarina e 20 membros da Força Nacional se despediram de Corumbá na segunda-feira (19).

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1ª SEMANA - CENTRO PARTE ALTA -SENTIDO NORTE- SUL-ALAMEDA RUBRA ROSA ENTREAVENIDA SANTOS DUMONT EAVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS.-ALAMEDA DOS LIRIOS ENTREALAMEDA FLOR DE LIZ E AVENIDAJOAQUIM WENCESLAU DE BARROS.-ALAMEDA SALGADO FILHO ENTREALAMEDA FLOR DE LIZ E JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-ALAMEDA AUGUSTO SEVEROENTRE AVENIDA SANTOS DUMONT EAVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS.-RUA: CIRÍACO DE TOLEDO ENTREAVENIDA SANTOS DUMONT AVENIDAJOAQUIM WENCESALAU DE BARROS.-ALAMEDA BARTOLOMEU DEGUSMÃO ENTRE SANTOS DUMONTE AVENIDA JOQUIM WENCESLAU DEBARROS.-RUA EDU ROCHA ENTRE AMÉRICA EAVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS.-RUA 21 DE SETEMBRO ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA LUÍS FEITOSA RODRIGUESENTRE RUA AMÉRICA E AVENIDAJOAQUIM WENCESLAU DE BARROS.-RUA FIRMO DE MATOS ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA MAJOR GAMA ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA 7 DE SETEMBRO ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA 15 DE NOVEMBRO ENTRE RUAAMÉRICA E AVENIDA JOAQUIMWENCESLAU DE BARROS.-RUA FREI MARIANO ENTRE RUAAMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA ANTONIO MARIA COELHO ENTRERUA AMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA ANTONIO JOÃO ENTRE RUAAMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA TIRADENTES ENTRE RUAAMÉRICA E RUA DE ACESSO AESTAÇÃO FERROVIÁRIA.-RUA LADÁRIO ENTRE RUA AMÉRICAE RUA PORTO CARREIRO.-RUA TENENTE MELQUIADES DEJESUS ENTRE RUA AMÉRICA E

1ª Semana de Novembro 02 a 07

ALAMEDA SEM NOME ATRÁS DA RUAPORTO CARREIRO.-RUA GERALDINO M. DE BARROSENTRE AVENIDA RIO BRANCO EAVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA CACERES ENTRE AVENIDA RIOBRANCO E AVENIDA GENERAL DUTRA.-RUA BARÃO DE MELGAÇO ENTREAVENIDA RIO BRANCO E AVENIDAGENERAL DUTRA.-RUA ALBUQUERQUE ENTRE AVENIDARIO BRANCO E AVENIDA GENERALDUTRA.1ª SEMANA - CENTRO PARTE ALTA -SENTIDO LESTE-OESTE-AVENIDA SANTOS DUMONT ENTREALAMEDA RUBRA ROSA E RUA EDUROCHA.-ALAMEDA FLOR DE LIZ ENTREALAMEDA RUBRA ROSA E ALAMEDASALGADO FILHO.-ALAMEDA OTAVIO MARQUES DACOSTA ENTRE ALAMEDA SALGADOFILHO E RUA CIRIACO DE TOLEDO.-AVENIDA JOAQUIM WENCESLAU DEBARROS ENTRE RUA EDU ROCHA ERUA DE ACESSO A FERROVIARIAENTRE A RUA QUINZE DE NOVEMBROE RUA TIRADENTES.-RUA PORTO CARREIRO ENTRE RUAEDU ROCHA E RUA GERALDINO M. DEBARROS.-RUA JOAQUIM MURTINHO ENTRE RUAEDU ROCHA E RUA GERALDINO M. DEBARROS.-RUA CABRAL ENTRE RUA EDU ROCHAE RUA GERALDINO M. DE BARROS.-RUA COLOMBO ENTRE RUA EDUROCHA E RUA GERALDINO M. DEBARROS.-RUA AMÉRICA ENTRE RUA EDU ROCHAE RUA ALBUQUERQUE.-RUA GENERAL DUTRA ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA RICARDO FRANCO ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA BATISTA DAS NEVES ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA SILVA JARDIM ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-RUA AFONSO PENA ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.-AVENIDA RIO BRANCO ENTRE RUAGERALDINO M. DE BARROS E RUAALBUQUERQUE.

"Atenção Moradores para a coleta de

Galhos setorizada esta semana nas ruas!"

Evo Morales: vitória doMAS na Bolívia foi “um

triunfo histórico e inédito” “A vitória eleitoral contundentedemonstra que em 2019 não houvefraude, mas sim um golpe de Estado.Com Lucho Arce, levantaremos,unidos, novamente a Bolívia”, disseo ex-presidente boliviano ementrevista ao jornalista BrenoAltman. O ex-presidente bolivianodeposto por um golpe de Estado em2019, Evo Morales, disse ementrevista ao jornalista BrenoAltman, do Opera Mundi, que avitória de Luis Arce, do MAS(Movimento ao Socialismo), naeleição presidencial de 2020 é umaresposta aos golpistas e se trata de“um triunfo histórico e inédito”. Para Morales, “a vitória eleitoralcontundente demonstra que em2019 não houve fraude, mas sim umgolpe de Estado”. “Com Lucho Arce,levantaremos, unidos, novamente aBolívia”, disse. Ele ainda afirmouque o golpe do ano passado tevecomo objetivo a dominação do lítio,recurso natural bolivianoestratégico para empresas detecnologia. “O golpe de 2019também foi um golpe ao lítio. Asempresas norte-americanasreconheceram que financiaram ogolpe de Estado. A luta dahumanidade é a luta de quemcontrola os recursos naturais. NaBolívia, graças à luta dosmovimentos indígenas e dosmovimentos nacionais, decidimosnacionalizar e recuperar os recursospara mudar a situação política dopaís”. Evo Morales ainda cobrou queos demais países da América Latinase protejam e protejam os recursosnaturais próprios e dos vizinhos.“Os países da América Latina têm aobrigação de defender nossosrecursos naturais. Por que tantastentativas de invasão, de golpe dosEUA na Venezuela? Tantas ameaçasjurídicas contra meu irmão NicolásMaduro [presidente venezuelano]?É por seu petróleo!”. O ex-presidente contou queficou surpreso com a “união” de seupovo, que levou Arce à presidência.“Com a unidade do povo, com essaconvicção revolucionária, com essealto espírito democrático e pacifista,democraticamente derrotamos osgolpistas e as políticas dos EstadosUnidos. Foi impressionante a vitória.

Creio no movimento indígena, nasforças sociais do meu país”. Sob o comando de Arce, aBolívia, segundo Evo Morales,continuará mantendo uma relaçãosaudável com os países vizinhos,inclusive com o Brasil de JairBolsonaro. “Será uma relaçãosempre de amizade, assim comotivemos com [o então presidenteargentino Mauricio] Macri, [opresidente brasileiro Jair]Bolsonaro e [o presidente chilenoSebastián] Piñera, apesar dasdiferenças ideológicas eprogramáticas na América Latina.Precisamos trabalhar nossasdiferenças”. Morales descartou apossibilidade de assumir um cargono governo do colega. “Não, jamaisassumiria. Vou ao Trópico deCochabamba [região ao norte daBolívia] para fazer agricultura, umapiscina de tambaqui”.Com informações do Opera Mundi

e do Brasil de Fato.

BRASIL/247

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Vereador Domingos Albanezerequer limpeza permanente da

Orla Portuária de Corumbá

Na sessão da Câmara Municipal de Corumbá, realizada na noite de19 de outubro de 2020, o vereador Doutor Domingos Albaneze Neto(PSD),requereu a Mesa, após ouvir o douto plenário dentro da forma regimental, oenvio de expediente ao titular da Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura,Eng.º Ricardo Campos Ametlla, com cópia ao chefe do poder executivo,solicitando que sejam realizados serviços de limpeza preventiva de todaOrla do Porto Geral da Capital do Pantanal(Rua Manoel Cavassa), pelomenos três vezes por semana.

Justificando seu pleito, o parlamentar municipal Domingos Albanezelembrou o grande movimento de veículos, munícipes e turistas na Orla“Ruiter Cunha de Oliveira”, alertando a falta de mais lixeiras, tornandoaquele aprazível lugar mal cheiroso, com detritos se espalhando pelaventania, animais e zumbis, causando desconforto a todos.

Os mesmos procedimentos poderão ser estendidos também a RuaDomingos Sahib, que demanda ao bairro da Cervejaria e a Cacimba daSaúde.Farol Balduíno

Por outro lado, na semana vindoura, o vereador Dr. DomingosAlbanze deverá requerer o envio de expediente a Capitania dos Portos,setor do Serviço de Sinalização Náutica do Oeste, solicitando a remoção doantigo Farol que tudo indica foi o pioneiro, instalado décadas atrás e que seencontrava submerso, mas agora com o baixo nível do Rio Paraguai, omesmo ficou visível, inclusive com fortes ventanias poderá causar acidentescom uma embarcação leve que poderá ser jogada de encontro a ele. Comosugestão, que a prefeitura após restaurar o histórico Farol, construa ummonumento junto ao calçadão do Porto Geral, contendo um histórico sobreo Balduíno. Fonte: Assessoria do Vereador

Projeto de Lei do deputado Cabo

Almi certifica de Utilidade Pública

o Instituto Novo Olhar de Corumbá

Projeto de lei que certifica deUtilidade Pública estadual oInstituto Novo Olhar da cidade deCorumbá, de proposição do líder dabancada do PT na AssembleiaLegislativa, deputado CaboAlmi(PT), foi aprovado porunanimidade na sessão ordinária dehoje (21). Cumprido todas asexigências legais, segue agora paraa sansão do governador ReinaldoAzambuja. O Instituto Novo olhar (INO), éuma organização sem fins lucrativoscriada em 28 de agosto de 2015, emCorumbá/MS por iniciativa doeducador Edinaldo Souza Nevesdos Santos, policial Militar doEstado de Mato Grosso do Sul, cujoo objetivo central é dar mobilidade,acessibilidade e auto estima ascrianças e adolescentes em situaçãode vulnerabilidade social. No ano de 2017 criou-se a Escolade Cidadania Patrulheiros Mirins,

que tem como missão a diminuiçãoda vulnerabilidade de crianças eadolescentes na região de fronteiraBrasil/Bolívia, através do acesso abens culturais, conhecimentotecnológico e por meio de ensino eaprendizagem, visando adesenvolver e potencializar acapacidade intelectual da criança edo adolescente. O Instituto Novo Olhar atendeatualmente a 80 (oitenta) crianças eadolescentes em situação devulnerabilidade socioeconômica nocontra turno da Escola regular, comidade de 11 a 17 anos e carga horáriade 44 horas/semanais, oferecendoaulas de artes marciais, música, apoioescolar, educação patrimonial,educação ambiental. Para isso, contacom o auxílio das Forças Armadas ede equipe de voluntários,profissionais das várias áreas deconhecimento.

Assessoria de Imprensa

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Cantinho do Betãonº332

MARCAS DO QUE SE FOI... 03

VIDA DE INTERNATO (PARTE 3) Coisa que o brasileiro gosta de fazeré alcunhar os outros. Basta observar apessoa, notar alguma característica meiodiferente nela e lá vem o apelido. Podeser uma abreviatura do nome ou, mesmoa nacionalidade ou a cidade natal dapessoa.

NOMES E APELIDOS Quando cheguei ao internato, meusúnicos conhecidos eram corumbaensesque conviviam comigo. Alguns mechamavam de PLAYBOY, talvez pelo jeitode eu me vestir, sempre elegante eousado. Só que, no internato, essaalcunha não vingou pois o trajar de todosera o mais simples: camisa branca, calçacáqui (jeans, nem pensar, principalmenteos desbotados que estavam em moda).Fiquei desapelidado por pouco tempo,conhecendo os novos amigos, mais pelosapelidos do que pelos nomes. Além do terrível Cândido, o mordedorde bundas, que, por incrível que pareça,não tinha apelido, havia o LILI (Eli, oRoberto Pires, que se intitulava DI, oMarcondes APOLINHO), por serhalterofilista, o URUBULINO (que nuncasoube o porquê dessa alcunha pois ocara era branco (talvez por usarcosteletas longas e ter nariz meiopontudo. De vários, nunca fixei os nomes,entre eles, o VACA e o próprioURUBULINO. Uma das horas mais esperadas nasala de estudos, era quando chegava acorrespondência. Missivas dosfamiliares, namoradas e amigos distantes.Foi numa dessas vezes, que fui“batizado”. Por distração, o IrmãoEstevão chamou-me para entregar umacarta e, ao invés de me chamar de Maciel,chamou MACIEIRA. Bastou. Eu, atéentão desalcunhado, passei a serchamado de MACIEIRA. No decorrer deste artigo, irei melembrando de outros apelidos.

APRONTOS Além das mordidas bundíferas doCândido, na hora do banho, outrosaprontos triviais: dar nó nas roupas ouna toalha dos colegas, injetar o creme debarba na pasta de dente, colocar cabeçade fósforo nos cigarros, um dos “crimes”prediletos era o furto de guloseimas dosarmários do dormitório ou das carteirasda sala de estudos. Eu já disse que a hora mais gostosaera o recebimento da correspondênciae, de vez em quando, algum colega(geralmente os mato-grossenses),recebiam pacotes de guloseimas

mandados pelas mães: biscoitos deararuta, francisquito, doces cristalizados(caju e goiaba), a galera já ficava deolho e o recebente tinha que ficar espertona hora de camuflar a prenda tãopreciosa pois, num momento dedistração, os “ratos” de armário podiamagir. Todas as noites, após o toque derecolher dos internos, a turma doterceirão podia ficar na sala de estudos,preparando-se para os vestibulares e,quem ficava na guarda da turma era oFININHO (Ricardo Gattass, filho dosaudoso Prefeito corumbaense Dr.Fadah), aluno de extrema confiança doEstevão e que tinha as chaves dacantina onde, após uma pausa nosestudos, íamos fazer um lanchinho,degustando o famoso GRAPETTE ebobagenzinhas como biscoitos oubatatinhas de pacote. Naquela noite fazia um calorãode rachar e alguém teve a brilhante ideiade nos refrescarmos na piscina(adivinhem se não foi o Cândido). Apesarda insistência do FININHO para nãoirmos, fomos, assim mesmo, varando anoite iluminada pelo luar, em direção àpiscina que ficava na ala dos Médios.Pulamos o muro (o portão estavatrancado) e, de cueca mesmo,mergulhamos na água gostosa. Nossaalegria durou pouco pois, logo chegouEstevão com uma lanterna, abriu oportão, deu-nos aquela puteada e nosmandou para o dormitório (não deviamter feito isso, pelo menos podiam mepedir a chave), ao que Cândido,prontamente retrucou – Irmão, dá praemprestar a chave? Que chave porcarianenhuma. Todo mundo pro dormitório...

OLIMPÍADAS Em certo mês do ano havia a famosaOlimpíada, da qual participavam osalunos do Internato e do Externato, nas

várias modalidades: futebol de campo,futebol de salão, vôlei, basquete, corridarústica ao redor do campo de futebol,corrida de revezamento, lançamento dedisco, dardo e malho, saltos em distânciae altura, e halterofilismo. Quem ganhava a maioria dasmedalhas e troféus era o BEIRINHA(Reinaldo Rondon, filho do saudosopecuarista corumbaense, TITORONDON). O prêmio de melhorlevantador de peso era o Apolinho e oMarcondes.

FICANTES DE FIM DE SEMANA Alguns de nós, principalmentecorumbaenses e cuiabanos, preferíamosficar no internato nos finais de semanapois tínhamos a liberdade de passearmais, comer o rango do Irmãos, tocarviolão, acesso livre à piscina e aodormitório. Raramente o Estevãoaparecia e, quando isso acontecia, ficavapapeando conosco. Quem mais dava ascaras era o Irmão Nazário e sua câmerafotográfica para arriscar algunsflagrantes. Quem mais ficava comigo era oVOLNEY CUNHA, filho do saudosofotógrafo corumbaense, ESTÉLIOCUNHA. Muitas vezes íamos dar um rolêpela PRAÇA SAENZ PEÑA e por láalmoçávamos, mas a maioria das vezesficávamos tocando violão, principalmentequando lá ficavam também o CEBOLA eo CUIABANO. Outras vezes, o cara dacozinha que ficou nosso amigo, nos

levava para fazer trilha pelos montes queficavam atrás do colégio. Bons tempos aqueles em queas férias eram os meses inteiros dedezembro, janeiro e fevereiro. Eu só curtias férias de julho, indo pra Corumbá. Dos meus professores doExternato, só lembro o nome, ou melhor,o apelido de meu professor de Física, aquem chamávamos de Xoxó e de quemquase fui reprovado, mas, graças àinsistência de alguns colegas, ele acaboucedendo e deu-me os pontos de que euprecisava. No internato não havia o 3º Colegiale, por isso, tínhamos que fazê-lo noexternato, onde era direcionado para 3áreas diferentes MEDICINA,ENGENHARIA e DIREITO e, é por issoque raramente os terceiranistas seencontravam, a não ser depois das 6 datarde. Eu havia escolhido Medicina mas,como tive dificuldade em Física e Química,acabei me interessando por Direito, jáquase no final do ano, tanto é que acabeiempurrando tudo com a barriga, deixandopara fazer cursinho em São Paulo e, nofinal das contas não saí médico, nemengenheiro e nem advogado. Voltei paraCorumbá, fiz o curso de Psicologia eacabei tendo a mais nobre dasprofissões, a mais desvalorizada, mas emcompensação, é ela quem conduz todosao caminho de melhores caminhos. Fuiprofessor de Biologia e Química, e meorgulho de ter orientado meus alunos aserem médicos, engenheiros, psicólogos,enfermeiros e mestres, como eu fui. É uma pena que tenho poucasfotos de minha época de internato, naqual muito me diverti.

No grupo de 4, são Eu, Volney, Cebola e Cuiabano; a dupla,somos eu e Volney; a foto que tirei para o quadro de formaturae minha Bibliazinha que me acompanhou por todo aquele ano.

Roberto Maciel(Betão)

(Membro da União Brasileira de Escritores)

Obs. Qualquer sugestão, crítica ouelogios meu e-mail agora é:[email protected] /Facebook: Roberto Maciel.

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Fausto Matto Grosso*

O RENDA BRASIL A pandemia do Covid-19 impôs osocorro emergencial de R$ 600,00,depois reduzido pela metade, aosbrasileiros pobres. Confesso quefiquei surpreso com a capacidade dea economia permitir essa despesatemporária por seis meses. Ao mesmotempo ficou revelada, a existência de32 milhões de brasileiros que eramcidadãos invisíveis, não constavamdos registros oficiais. Eram cidadãosaos quais se negava o mais elementardos direitos, o direito a ter direitos. As previsões são de que nopróximo ano os brasileiros ficarão 8%mais pobres. Está posta, pois, anecessidade da criação de uma ajudade caráter mais estável, que tem sidochamada de Programa Renda Brasil.Congresso e Executivo trabalhamessa proposta e tentam encontrar asua fonte de financiamento. O Brasil tem dois grandesproblemas, o da pobreza e o dadesigualdade. Somos um dos paísescom mais desigualdade no mundo.Ficamos em 7º lugar, atrás apenas depaíses africanos. Recente pesquisado IBGE (PNAD, 2019) apontou que10% da população com rendimentosmenores detinha um total de 0,8% damassa de rendimento, os 10% queconcentram maiores rendimentoscorrespondiam a 42,9% do montante.Nesse contexto, parte dofinanciamento da nova bolsa teránecessariamente que sair do combatede privilégios e da concentração derenda, exigindo medidasdesgastantes, como a revisão dosincentivos fiscais e a cobrança detributos sobre as retirada do lucrolíquido das empresas. Por isso, asdiscussões foram deixadas paradepois das eleições. Fora disso, sórestaria a medida de “tirar dos pobres”e das camadas médias, “para financiaros miseráveis”. Mas para viabilizar o mercadocapitalista, tem que haver maiordistribuição de renda, tanto que atéalguns milionários tem se engajadona defesa dessa ideia. A organização“Milionários pela Humanidade(Millionaires for Humanity)”, formadapor 83 milionários de vários países,assinalam em manifesto que “odinheiro é desesperadamentenecessário agora e continuará sendonecessário nos próximos anos, àmedida que o mundo se recuperedesta crise”, dizem. Apontam que omundo pede mais impostos sobre osmais ricos como saída para a crise.É útil nessa discussão sobre a novabolsa considerar também algunsfundamentos da economia da

distribuição de rendas. Na tradiçãocomunista, a igualdade de renda sóviria em um estágio futuro, quandose lograsse uma economia deabundancia plena, seria um objetivoúltimo (comunismo). Enquanto isso,durante a construção desse longocaminho, haveria uma distribuiçãosegundo o trabalho (socialismo). Já no campo liberal, destaca-se acontribuição de John Rawls (“UmaTeoria da Justiça”, 1971), que apontaque as desigualdades sociais eeconômicas devem ser ordenadas detal modo que sejam ao mesmo tempo:vantajosas para todos (princípio dadiferença), e acessíveis a todos(princípio da igualdade deoportunidades). Com essaformulação tem sido considerado um“liberal igualitário”, por aproxima oliberalismo clássico com os ideaisigualitários da esquerda. Outra formulação importante éfeita pelo professor CristovamBuarque, criador da Bolsa Escola eum dos poucos intelectuais que ousapensar “fora da casinha”, que apontaque o Renda Brasil merece apoio, masnão tem uma consequênciaemancipadora da pobreza real. Seriauma espécie de neoliberalismo social.O professor aponta, em vez da “rendamínima”, a necessidade de uma“renda inclusiva” que combata dapobreza real. Seria a educação quefaria a inclusão, a bolsa seria umsalário à mãe para que seus filhos nãofaltassem às aulas. Para Cristovam, o beneficiado querecebe uma renda mínima sem essavinculação necessitará ser rentistapara sempre, sem sair da pobreza;aquele que recebe uma rendainclusiva, com vinculação, ao final deum prazo, tem o patrimônio que eleproduziu: a casa ampliada, rebocada,pintada, com saneamento; os velhosalfabetizados e os filhos educados.A renda sem contrapartidas atendeàs necessidades imediatas, mas arenda inclusiva promove a ascensãosocial.

*Engenheiro e professor

aposentado da UFMT

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Quem aniversariou no último dia 10 foi a senhora Filomena Souza Duran,que reside na vizinha cidade de Ladário, onde passou a data ao lado de suasfilhas. Parabéns dona Filomena, muita paz e saúde são os nossos votos.

RUA CABRAL, 902 - PRÓXIMO AO COLÉGIOOBJETIVO / FONE: 99307-3396

Registro Social

Quem também

apagou as

velinhas foi dona

Thereza, esposa

do flamenguista

mais badalado

de nossa cidade:

Nicanor Héro,

famoso “Nica”.

Aqui vai os

nossos parabéns

à dona Thereza,

e votos de muita

paz e saúde.

Por AntonioBenevidez

Nilzon Pereira BarretoNilzon Pereira BarretoNilzon Pereira BarretoNilzon Pereira BarretoNilzon Pereira Barreto Durante décadas esse benquistotipógrafo, gráfico e impressor dejornais trabalhou em diversosdiários, semanários e periódicos aquiem sua terra natal, Corumbá-MS.Dentre eles podemos citar Folha daTarde, O Momento, Tribuna, atéchegar ao jornal A Razão do saudosoempresário Darcy Silva. Jáaposentado, nos últimos anos davauma força ao seu amigo “Paulista”,como auxiliar na gráfica do semanárioFolha de Corumbá, até tomar adecisão de ir morar com uma sua irmãem Miranda-MS, que não seencontrava bem de saúde e Nilzonsempre muito humanitário decidiuconviver com a mesma. Nilzon Pereira Barreto faleceuaos 78 anos, no dia 11 de julho de2020, na cidade de Andradina,interior de São Paulo, maisprecisamente na região da antigaferrovia Noroeste do Brasil, que ligaBauru a Corumbá, aqui na fronteiraoeste do país. Foi passar umatemporada lá, a convite de sua filhaNina. Seu corpo foi transladado paraMiranda (MS). O pranteado nasceuno dia 15 de abril de 1942. Seu irmão Nízio PereiraBarreto foi eleito Operário Padrãode MS e MT, como funcionário daantiga TELEMAT, tendo falecidoanos atrás. Nilzon sofreu muito com a morterepentina do seu único filho varão,

H o m e n a g e mPóstuma

Rua Porto Carreiro, 798.

Distribuidor da Água MineralPiracema e Santa InêsDisk - Água 3231 - 5656Disk - Água 3231 - 5656Disk - Água 3231 - 5656Disk - Água 3231 - 5656Disk - Água 3231 - 5656

ATACADO COSTANilzon Pereira Barreto e o Paulista impressor da Folha de Corumbá

o Jorge Barreto, que com apenas32 anos sofreu um infartofulminante após o almoço quandodescansava na residência de ambosque ficava na Rua Oriental, quaseesquina com a Rua Cuiabá. Grandecarnavalesco era o presidente daBateria da Escola de Samba da VilaMamona. Pai e filho eramespecialistas no preparo depeixadas, cozidos, sarravulho echurrasco de espetão e atuavaminclusive em quermesses e outroseventos. Muita luz e paz a alma de NilzonPereira Barreto no Reino dos Céus enossos sentimentos a família e vastocírculo de amizades que conquistou,em Corumbá e Ladário. Saudadessempre. Por: Adolfo Rondon –Jornalista e Radialista

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Dona da Águas Guariroba vence leilão evai assumir esgoto em 68 cidades de MSEla vai administrar o serviço durante 30 anos, tendo que aplicar R$ 3,8 bilhões no setor

Por Leonardo Rocha /CAMPOGRANDE NEWS

Sem grandes surpresas, aempresa Aegea Saneamento venceuo leilão e vai assumir o serviço deesgotamento sanitário de MatoGrosso do Sul, pelos próximos 30anos, em 68 cidades do Estado. Oobjetivo é universalizar a coleta(esgoto). Para isto será firmada aparceria público-privada com ogoverno estadual. O certame ocorreu na manhã desexta-feira (23), na Bolsa de Valores,em São Paulo. A Aegea apresentouo preço unitário de R$ 1,36 por metrocúbico de esgoto. O lance foi feitoainda na primeira fase do leilão e asconcorrentes que foram parasegunda etapa não quiseramapresentar proposta menor. A empresa vencedora é a donada “Águas Guariroba”, queadministra os serviços de água eesgoto em Campo Grande e era tidacomo “favorita” para vencer ocertame. O grupo atua em 57 cidades

do Brasil, em diferentes regiões,atingindo 8,9 milhões de pessoascom seus serviços. O governador Reinaldo Azambuja(PSDB) afirmou, ao final do leilão,que será uma “grandeoportunidade” ao Estado, paramelhorar a vida e saúde das pessoas,conseguindo “universalizar” oserviço de esgoto sanitário, quesegundo o tucano, hoje tem apenas46% no Estado.

“Foi um esforço concentrado feitonos últimos anos para investir eampliar o saneamento básico parapopulação, que resultou nestaparceria público-privada que foiplanejada para atender estes 68municípios”, declarou. A empresa vencedora vai ter aconcessão do serviço (esgotosanitário) pelo período de 30 anos,sendo o parceiro privado da Sanesul(Empresa de Saneamento de MS),

tendo que aplicar R$ 3,8 bilhões nosetor, para beneficiar 1,7 milhão depessoas, em 68 cidades do Estado. Além do governador ReinaldoAzambuja (PSDB), participaram doleilão em São Paulo, o diretor-presidente da Sanesul, WalterCarneiro Júnior; o secretárioestadual de Governo, EduardoRiedel; e a secretária de ParceriasEstratégicas do Estado, ElianeDetoni.

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Aos 80 anos, o sul-mato-Aos 80 anos, o sul-mato-Aos 80 anos, o sul-mato-Aos 80 anos, o sul-mato-Aos 80 anos, o sul-mato-

grossense Orlando Lacerdagrossense Orlando Lacerdagrossense Orlando Lacerdagrossense Orlando Lacerdagrossense Orlando Lacerda

lança o primeiro disco sololança o primeiro disco sololança o primeiro disco sololança o primeiro disco sololança o primeiro disco solo

Naiane Mesquita

Correio do Estado Aos 80 anos, o músico OrlandoLacerda decidiu lançar seu primeirodisco autoral. Das memórias deinfância, em que aprendeu amar amúsica ainda no berço, aos tempossaudosos de cantoria no HotelCampo Grande, Orlando reuniu todaa sua experiência na obra “OMenestrel do Pantanal”, fazendouma referência às suas origens.“Então, o disco foi uma surpresa.Preciso agradecer primeiro a Deus eaos meus irmãos, Moacir e ChicoLacerda”, conta Orlando. Os dois irmãos, músicos doGrupo Acaba, são os grandesincentivadores da obra do irmão.“Uma vez eu gravei uma faixa com oGrupo Acaba, em 2004, umaparticipação na música ‘ÚltimaCheia’”, ressalta. Na vida de Orlando e dosirmãos, o carinho pela música surgiuainda na infância. A musicalidade foi

herdada de sua avó Generosa,cantadora de siriri e cururu, e de seupai, Francisco, compositor e músico,um grande admirador de Jazz. “Eusempre gostei de cantar. Meu pai eracantor, minha avó cantava repente,minha mãe, música de ninar. Nósfomos crescendo nesse ambiente egraças a Deus aprendendo sobre amúsica”, frisa. Na juventude, Orlando seapresentava nos programas de rádioe auditórios de Corumbá, cantandomúsicas românticas e regionais doscompositores Silva Neto e ClioProença. Depois, decidiu seguir os trilhosda antiga Estrada de Ferro Noroestedo Brasil e se apresentar nas cidadesde Aquidauana, Campo Grande eTrês Lagoas. Dos tempos de cantor, elerelembra principalmente de umatemporada no Hotel Campo Grande.“Eu sempre fui um cantor romântico.Fiz uma temporada de dois anos no

Hotel Campo Grande. Foi muitobom, uma escola para mim. Cantavapara pessoas diferentes. Quandovocê canta no hotel o seu repertórioprecisa ser extenso, não pode sersempre o mesmo”, comenta.  

Disco Natural de Albuquerque, distritode Corumbá, Orlando aproveita aterra natal para fazer umahomenagem ao Pantanal. O disco tem 14 faixas, entrecanções românticas, como“Carinhoso”, de Pixinguinha eBraguinha, regionais, como“Silêncio Noturno”, de Silva Neto eClio Proença. O destaque vai para canções,como “Tempos de Esperança”, quedividiu com o irmão Moacir Lacerdae a cantora Vera Gasparotto. “ÚltimaCheia”, gravação especial do discodo Grupo Acaba, também aparece norepertório, assim como “PortoEsperança”, que tem a participaçãode declamação de Chico Lacerda e oviolão de Mestre Galvão. Por causa da pandemia do novocoronavírus e do fato de morar hámais de 20 anos no Paraná, o músiconão lançará o disco presencialmenteem Mato Grosso do Sul. “Eu moroem Foz do Iguaçu há 20 anos, mastodos os anos eu vou para MatoGrosso do Sul. Tenho um orgulhomuito grande da minha terra”,pontua. Para ele, on-line ou não, o maisimportante é celebrar a vida. “Muitasvezes, aos 80 anos, as pessoas estãoencerrando a carreira, eu estou

começando. Estou muito grato depoder lançar meu primeiro disco soloagora nesse momento da vida”,acredita. Segundo ele, o desejo de lançaro disco partiu da família. “Meusirmãos quiseram me dar de presentepelos 80 anos”, conta. Para o irmão Moacir, o disco éuma forma de reconhecer o talentode Orlando, que aos 80 anoscontinua com a voz firme. “A nossafamília toda é musical, herdamos danossa avó, que era uma cantadoratrovadora, e do meu pai, que eramúsico, maestro e compunhamúsicas. Eu e o Chicodesenvolvemos um trabalho autoralem cima do Grupo Acaba – Cantoresdo Pantanal, e o Orlando Lacerdasempre foi uma pessoa muitoromântica. Nesse romantismo, eleera chamado desde criança comomenestrel, sempre foi um trovadordo tempo, de pérolas regional enacional”, ressalta.   Moacir frisa que o disco tambémtem uma importância para a históriade MS, ao resgatar canções como“Silêncio Noturno”. “Foi o primeirogrande sucesso autoral de MatoGrosso, norte e sul, de 1957. OOrlando resgata essa pérola, porqueele era amigo do Silva Neto”, frisa. O lançamento de Menestrel doPantanal será neste domingo (25)pelas redes sociais do músico, doGrupo Acaba e de Moacir Lacerda.O disco estará disponível nasplataformas digitais, entre elas,Spotify, Deezer, YouTube eFacebook.

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS “Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que eledetesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos quederramam sangue inocente, coração que traça planosperversos, pés que se apressam para fazer o mal, atestemunha falsa que espalha mentiras e aquele queprovoca discórdia entre irmãos”. (Provérbios 6:16- -, 19)

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Estado licita mais uma obra de implantaçãodo corredor rodoviário no Pantanal

Publicado no Diário Oficial doEstado de terça-feira (20) o Aviso deResultado de Licitação onde a Agesul(Agência Estadual de Gestão deEmpreendimentos) informa quecontratou a obra de implantação emrevestimento primário de rodovia nãopavimentada, de 54 quilômetros, entrea MS-423 e a ponte de concreto sobreo Rio Taquari, no Pantanal doPaiaguás, entre Corumbá, Coxim e RioVerde. A ligação rodoviária em uma regiãoisolada secularmente integra o pacotede obras anunciadas pelo governadorReinaldo Azambuja ao lançar oGoverno Presente, em março de 2019,com previsão de investimentos de R$4,2 bilhões nos 79 municípios de MatoGrosso do Sul. Com recursos doFundersul, o Estado investirá R$ 24milhões nesta obra, que seráexecutada pela empresa André L. DosSantos Eirelli. Por determinação do governadorReinaldo Azambuja, a Agesul projetainterligar por rodovias os pantanaisda Nhecolândia, Nabileque, Taquari ePaiaguás, criando um corredor para aprodução e escoamento da pecuária eo turismo. Serão implantados 480quilômetros de estradas primáriaselevadas (para contenção deenchentes), com pontes e galerias de

concreto, incluindo a ligação da MS-243 com o Forte Coimbra, a partir daBR-262.

Redenção do Pantanal

A abertura da estrada entre a MS-423 (Fazenda Morrinho) e a ponte doRio Taquari é um primeiro passo paraconcretizar um sonho antigo dospantaneiros: a ligação com Porto Jofre(Poconé, MT), no Rio Cuiabá, divisade Mato Grosso do Sul com MatoGrosso. Em fase final de elaboraçãodo projeto de engenharia, a mesmarodovia já licitada se estenderá pormais 55 quilômetros, até a MS-214. Em outra frente, o Governo doEstado implantará 100 quilômetros daMS-214, que começa na BR-163, entreos municípios de Coxim e Sonora,chegando ao Porto Jofre. Um dosprincipais troncos rodoviáriosprojetados nos anos de 1970 naplanície, a MS-228 (foto abaixo), quecomeça em Corumbá, romperá ocentro da Nhecolândia para chegar aRio Negro e Rio Verde e se interligarcom as MS-427/MS-419/MS-430. O Estado já implantou comcascalhamento 40 quilômetros da MS-228, a partir do entroncamento com aMS-184 (Estrada-Parque), emCorumbá, e encomendou projetos paradefinir o traçado de mais 100

quilômetros. Também estão em fasede projetos, a implantação de 27quilômetros na MS-243 (acesso aForte Coimbra), onde foramconstruídos 30 quilômetros; o acessoao distrito de Porto Esperança (10quilômetros); e 23 quilômetros na MS-382 (ponte do Naitaca-fazendaJatobá).

Fomento ao turismo

“Vai acontecer uma transformação,agregando valor à produção”, estimaLuciano Leite, presidente do SindicatoRural de Corumbá. “Não tínhamosnada de estrada, nenhum outrogoverno olhou por nós e temoscerteza que o governador ReinaldoAzambuja vai fazer muito mais,inclusive levando a energia”, pontua.Para Luciano, a implantação de mais100 quilômetros da MS-228 “será aredenção do Pantanal”. O dirigente ruralista enfatiza, ainda,outra obra vital para escoamento daprodução pantaneira: a ligaçãorodoviária da região do Paiaguás comPorto Jofre e o Porto do Alegre (RioSão Lourenço), a partir da ponte doRio Taquari. “O ramal para o Porto do

Alegre facilita o escoamento de gadopor Corumbá, hoje feito de lancha.Quando enche, o gado não sai, e ofornecimento às fazendas não chega”,completa. O acesso ao Forte Coimbra,tombado em 1972 como patrimôniohistórico nacional, vai tirar doisolamento secular uma das regiõesmais produtoras de gado de corte doPantanal de Mato Grosso do Sul: aIlha do Nabileque, formada porgrandes fazendas em uma extensão de500 mil hectares. Faltam apenas 27quilômetros pela MS-243 para sechegar ao Rio Paraguai, a partir da BR-262, e fomentará também o turismo. “Lutamos há duas décadas poressa ligação, hoje uma realidadegraças ao governador ReinaldoAzambuja”, afirma o pecuarista SérgioJacinto Costa, há 16 anos criando gadona fazenda Touro Morto. “Com aestrada tudo melhora, vem a energia,o gado pode sair de caminhão nacheia, o ônibus entra para levar ascrianças para a escola. O acesso vaitransformar essa região, que tem omaior índice de produção doPantanal”, completa. Sílvio de Andrade

MS-243 Ilha do Nabileque

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CN

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ADA:

11.

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-40 Valor R$ 175,00

Coligação Juntos por Corumbá: PSDB / PDT / REPUBLICANOSPROGRESSISTA / PTB / PC do B / PV / PODEMOS/ PSB