icc408 aula05 normas qualidade processo

21
24/04/2015 1 ICC408 QUALIDADE DE SOFTWARE 2015/1 NORMAS E MODELOS DE MATURIDADE DE SOFTWARE D.Sc. Arilo Claudio Dias Neto [email protected] 1 Arilo Claudio Dias Neto Identificação de uma Norma ISO 2 ISO: significa que é uma norma ISO. IEC: significa que foi estabelecida em conjunto com a IEC. NBR: significa que é uma norma brasileira. Exemplos: ISO 9001 – Quality Management Systems – Requirements ISO/IEC 15504 – Information Technology —Process Assessment NBR ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade –Requisitos NBR ISO/IEC 12207 Engenharia de Sistemas e Software Processos de Ciclo de Vida de Software

Upload: andre-bemfica

Post on 28-Sep-2015

19 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Verificação e Validação

TRANSCRIPT

  • 24/04/2015

    1

    ICC408 QUALIDADE DE

    SOFTWARE 2015/1

    NORMAS E MODELOS DE

    MATURIDADE DE SOFTWARE

    D.Sc. Arilo Claudio Dias Neto

    [email protected]

    1

    Arilo Claudio Dias Neto

    Identificao de uma Norma ISO

    2

    ISO: significa que uma norma ISO.

    IEC: significa que foi estabelecida em conjunto

    com a IEC.

    NBR: significa que uma norma brasileira.

    Exemplos:

    ISO 9001 Quality Management Systems Requirements

    ISO/IEC 15504 Information Technology Process Assessment

    NBR ISO 9001 Sistemas de Gesto da Qualidade Requisitos

    NBR ISO/IEC 12207 Engenharia de Sistemas e Software

    Processos de Ciclo de Vida de Software

  • 24/04/2015

    2

    Arilo Claudio Dias Neto

    Identificao de uma Norma ISO

    3

    Algumas normas trazem o ano para identificar sua verso.

    Algumas normas so divididas em partes.

    FDIS: significa que a norma est em estgio final de edio. A norma

    propriamente dita poder conter modificaes editoriais em relao a

    esta verso.

    TR: significa que o documento um relatrio tcnico.

    ISO 9001:2000 Quality Management Systems RequirementsISO 9001:2008 Quality Management Systems Requirements

    ISO/IEC 15504-1 Information Technology Process Assessment Part 1: Concepts and VocabularyISO/IEC 15504-2 Information Technology Process Assessment Part 2: Performing na Assessment

    ISO/IEC FDIS 15504-1.6Information TechnologyProcess AssessmentPart 1: Concepts andVocabulary

    ISO/IEC TR 90003:2004 Software Engineering Guidelines for the Application of ISO 9001:2000 to Computer Software

    ISO/IEC 12207

    ISO /IEC 12207 - Tecnologia de

    Informao - Processos de Ciclo de

    Vida de Software

    4

  • 24/04/2015

    3

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207

    5

    Estabelece uma estrutura comum para os processos de ciclo

    de vida de software, com terminologia bem definida, que pode

    ser referenciada pela indstria de software.

    Aplica-se aquisio de sistemas, produtos e servios de

    software, para o fornecimento, o desenvolvimento, a operao

    e a manuteno de produtos de software, quer sejam

    executados interna ou externamente a uma organizao.

    Contm um conjunto de processos, atividades e tarefas

    projetado para ser adaptado de acordo com cada projeto de

    software.

    A estrutura cobre o ciclo de vida do software desde a

    concepo de ideias at a descontinuao do software.

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207

    6

    A ISO/IEC 12207 descreve a arquitetura dos

    processos de ciclo de vida de software, mas:

    No especifica os detalhes de como implementar ou executar as atividades e tarefas includas nos processos.

    No pretende prescrever o nome, formato ou contedo explcito da documentao a ser produzida.

    No prescreve um modelo especfico de ciclo de vida ou mtodos de desenvolvimento de software.

  • 24/04/2015

    4

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207

    7

    A ISO/IEC 12207 descreve a arquitetura dos

    processos de ciclo de vida de software, mas:

    ISO 12207

    Fornece a arquitetura dos processos do ciclo

    de vida (processos, atividades e tarefas)

    Responsveis por:

    - Selecionar um modelo de ciclo de vida para o

    projeto.

    - Mapear os processos, atividades e tarefas.

    - Selecionar e aplicar mtodos.

    - Executar atividades e tarefas do projeto.Partes Envolvidas

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207 Estrutura

    8

    A verso ISO/IEC 12207:2008

    43 processos + um processo de adaptao.

    7 categorias: Processos relacionados a Acordos (Contratos)

    Processos relacionados Habilitao Organizacional para

    Projetos

    Processos de Projeto

    Processos Tcnicos

    Processos de Implementao do Software

    Processos de Apoio ao Software

    Processos de Reuso de Software

  • 24/04/2015

    5

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207 Estrutura

    9

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207: Estrutura

    10

    ProcessoNome, Propsito,

    Resultado(s)

    AtividadeNome

    Tarefa

    Nota

    1

    1

    0..1

    0..*

    1

    1..*

    1..*

    0..*

    Processos possuem propsito e resultado(s). Todos os processos

    possuem pelo menos 1 atividade. Os processos, junto com suas

    declaraes de propsito e resultados, constituem um Modelo de

    Referncia de Processo.

    Notas so usadas quando uma informao explanatria necessria

    para melhor descrever a inteno ou os mecanismos de um processo.

    Notas proveem uma orientao considerando potenciais implementaes

    ou reas de aplicabilidade, tais como listas, exemplos e outras

    consideraes.

    Atividades so unidades de construo usadas para agrupar tarefas

    relacionadas. A partir da Emenda 1, se uma atividade coesiva o

    suficiente, ela convertida em um subprocesso por meio da definio de

    propsito e resultados.

    Uma tarefa uma clusula detalhada para a implementao de um

    processo. Pode ser um requisito (deve - shall), uma recomendao(deveria - should) ou uma permisso (pode - may).

  • 24/04/2015

    6

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207

    11

    Propsito do Processo: O principal objetivo da execuo do

    processo. Convm que a implementao do processo fornea

    benefcios tangveis aos envolvidos.

    Resultado do Processo: Um resultado observvel da

    realizao com sucesso do propsito do processo.

    Um resultado pode ser:

    um artefato produzido;

    uma mudana significativa de estado; e

    o atendimento das especificaes, como por exemplo: requisitos, metas

    etc.

    Uma lista com os principais resultados do processo est nadescrio de cada processo no Modelo de Referncia de Processo

    (alinhamento com a ISO 15504).

    O Propsito e os Resultados fornecidos so uma declarao

    das metas da execuo de cada processo.

    Arilo Claudio Dias Neto

    ISO/IEC 12207: Conformidade

    12

    A conformidade a essa norma definida como

    a execuo de todos os processos, atividades

    e tarefas, selecionados no processo de

    adaptao para o projeto de software.

    Deve ser demonstrado que a implementao

    de qualquer processo do conjunto declarado

    pela organizao resulta na realizao do

    propsito e dos resultados correspondentes.

  • 24/04/2015

    7

    CMMI

    Capability Maturity Model

    Integration

    13

    Arilo Claudio Dias Neto

    Informaes Gerais

    14

    Intuito de quantificar a capacidade de uma organizao

    produzir produtos de software de alta qualidade, de forma

    previsvel e consistente.

    Descreve princpios e prticas dos quais depende a

    maturidade do processo de software.

    Define 5 nveis de maturidade para o processo de

    desenvolvimento.

    Tem como objetivo auxiliar as organizaes a aumentarem a

    maturidade de seus processos por um caminho evolutivo.

    Pode ser usado por empresas contratantes para identificar as

    caractersticas do processo utilizado por seus fornecedores.

  • 24/04/2015

    8

    Arilo Claudio Dias Neto

    Objetivos do CMMI

    15

    Alm da integrao dos modelos e reduo dos custos

    com melhorias de processo, os seguintes objetivos

    tambm fazem parte do projeto CMMI:

    Aumento do foco das atividades

    Integrao dos processos existentes

    Eliminar inconsistncias

    Reduzir duplicaes

    Fornecer terminologia comum

    Assegurar consistncia com a norma ISO 15504

    Flexibilidade e extenso para outras disciplinas

    Arilo Claudio Dias Neto

    CMMI

    16

    um modelo que descreve orientaes para a definio e

    implantao de processos.

    O modelo no descreve processo algum, so orientaes

    definidas atravs das prticas especificadas.

    Mtodo de avaliao utilizado: SCAMPI

    SCAMPI (Standard CMMI Assessment Method for Process

    Improvement)

    Permite avaliao por nvel de maturidade ou por

    capacidade de processo = por estgios ou contnua (similar

    ISO/IEC 15504)

    Validade de uma avaliao: 3 anos.

  • 24/04/2015

    9

    Arilo Claudio Dias Neto

    CMMI: Estrutura Bsica

    17

    Arilo Claudio Dias Neto

    CMMI: Conceitos Bsicos

    18

    rea de Processo (Process Area PA):

    prticas relacionadas em uma rea que, quando executadas

    de forma coletiva, satisfazem um conjunto de metas

    consideradas importantes para trazer uma melhoria nessa

    rea.

    Objetivos Especficos:

    se aplicam a uma PA e tratam de caractersticas que

    descrevem o que deve ser implementado para satisfazer

    essa PA. So utilizadas nas avaliaes para auxiliar a

    determinar se a PA est sendo satisfeita.

    Prticas Especficas:

    atividades que so consideradas importantes na satisfao

    de uma meta especfica associada.

  • 24/04/2015

    10

    Arilo Claudio Dias Neto

    CMMI: Conceitos Bsicos

    19

    Objetivos Genricos:

    aparecem em diversas PAs.

    Prticas genricas:

    oferecem uma institucionalizao que assegura queos processos associados com a PA sero eficientes,

    repetveis e durveis.

    Produtos de trabalho tpicos:

    exemplos de sadas de uma prtica especfica ougenrica.

    Subprticas:

    descries detalhadas que fornecem umdirecionamento para a interpretao de prticas

    especficas ou genricas.

    Arilo Claudio Dias Neto

    CMMI: Representaes

    20

    Em Estgios

    NM1

    NM2

    NM3

    NM4

    NM5

    Um conjunto de reas de processo de um nvel de maturidade (NM).

    PA PA

    re

    a d

    e P

    rocesso

    C

    ap

    acid

    ad

    e

    PA

    Contnua

    Uma nica rea de processo (PA) ou um conjunto de reas de processo.

    CONTNUA

    Nveis de capacidade Agrupamento de reas de processo por categoria

    Avaliao da capacidade nas reas de processo

    POR ESTGIOS

    Nveis de maturidade Agrupamento de reas de processo por nvel Avaliao da Organizao / Unidade Organizacional como um todo

    Nota: As PAs do CMMI so as mesmas para ambas as representaes em sua verso atual (1.3). At a verso

    1.1 haviam diferenas.

  • 24/04/2015

    11

    Arilo Claudio Dias Neto

    reas de Processo do CMMI

    21

    PAs so organizadas em quatro categorias de

    processo:

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao Contnua

    22

    Nveis de Capacidade

    Um nvel de capacidade descreve a capacidade de uma rea de

    processo.

    H quatro nveis de capacidade.

    Cada nvel representa uma camada na base para a melhoria

    contnua do processo.

    Nveis de capacidade so cumulativos, ou seja, um nvel de capacidade

    mais alto inclui os atributos dos nveis mais baixos.

    Nveis de capacidade proveem uma ordem recomendada para

    abordar a melhoria de processo dentro de cada rea de processo.

  • 24/04/2015

    12

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao Contnua

    3 Definido

    2 Gerenciado

    1 Realizado

    0 Incompleto

    Nveis de Capacidade

    23

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao Contnua

    24

    Nesta representao a capacidade medida por

    processos separadamente

    possvel ter um processo com nvel 1 e outro processo

    com nvel 3, variando de acordo com os interesses da

    empresa.

    Nveis:

    No nvel 1 o processo executado de modo a completar o

    trabalho necessrio para produzir o trabalho necessrio.

    No nvel 2 sobre planejar a execuo e confrontar o

    executado contra o que foi planejado.

    No nvel 3 o processo construdo sobre as diretrizes do

    processo existente, e mantido uma descrio do processo

  • 24/04/2015

    13

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao por Estgios

    As reas de processo so agrupadas em nveis de maturidade.

    Um nvel de maturidade um plano bem definido de um caminho

    para tornar a organizao mais madura.

    Cada nvel representa uma camada na base para a melhoria

    contnua do processo.

    Os nveis so uma forma de priorizar as aes de melhoria, de tal

    forma que se aumente a maturidade do processo de software

    gradativamente.

    25

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao por Estgios

    26

  • 24/04/2015

    14

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao por Estgios

    reas de Processo do CMMI (22) por Nveis

    27

    Arilo Claudio Dias Neto

    Representao por Estgios

    28

  • 24/04/2015

    15

    MR-MPS

    29

    Arilo Claudio Dias Neto

    Perfil das organizaes no Brasil

    30

  • 24/04/2015

    16

    Arilo Claudio Dias Neto

    Estrutura do MR MPS.BR

    31

    Arilo Claudio Dias Neto

    Estrutura do MR MPS.BR

    32

  • 24/04/2015

    17

    Arilo Claudio Dias Neto

    MN-MPS: Modelo de Negcio

    33

    Arilo Claudio Dias Neto

    Estrutura do MR MPS.BR

    34

  • 24/04/2015

    18

    Arilo Claudio Dias Neto

    Guia Geral

    35

    Descreve o Modelo de Referncia para Melhoria

    do Processo de Software (MR-MPS) e fornece

    uma viso geral sobre os demais guias que

    apiam os processos de avaliao e de aquisio.

    Pblico alvo: IIs, IAs e organizaes que

    desejam aplicar o MR-MPS.

    Contm os requisitos que os processos das unidades organizacionais

    devem atender para estar em conformidade com o MR-MPS.

    No define atividades e tarefas necessrias para atender aos

    requisitos.

    Est em conformidade com os requisitos de Modelos de Referncia de

    Processo da norma ISO/IEC 15504-2.

    Arilo Claudio Dias Neto

    Estrutura do MR-MPS

    36

  • 24/04/2015

    19

    Arilo Claudio Dias Neto

    Os Nveis de Maturidade

    37

    So uma combinao entre processos e sua capacidade.

    O progresso e o alcance de um determinado nvel de

    maturidade do MR-MPS se obtm quando so atendidos

    os propsitos e todos os resultados esperados dos

    respectivos processos e dos atributos de processo

    estabelecidos para aquele nvel.

    A existncia de mais nveis mais adequada a

    pequenas e mdias empresas

    Maior visibilidade dos programas de melhoria.

    Reduo dos custos de obteno de cada nvel.

    Arilo Claudio Dias Neto

    Os Nveis de Maturidade

    38

  • 24/04/2015

    20

    Arilo Claudio Dias Neto

    Os Nveis de Maturidade

    39

    Arilo Claudio Dias Neto

    Trabalho em Grupo

    40

    Minisseminrio em grupo:

    ISO 12207

    Grupo A (4 alunos): Contratos, Habilitao Organizacional para Projetos e Projetos.

    Grupo B (4 alunos): Tcnicos.

    Grupo C (4 alunos): Implementao do Software.

    Grupo D (4 alunos): Apoio ao Software e Reuso de Software.

    CMMI

    Grupo E (4 alunos): Nvel 2

    Grupo F (4 alunos): Nvel 3

    Grupo G (4 alunos): Nveis 4 e 5

    MPS.BR

    Grupo H (4 alunos): Nveis F e G

    Grupo I (4 alunos): Nveis C, D e E

    Grupo J (4 alunos): Nveis A e B

    Para cada processo:

    1 slide (se indispensvel, dois)

    Apresentar: propsito e resultados (compilados)

    Informar se subprocesso e de qual processo.

    Data das apresentaes: 12 e 14 de Maio de 2015 (entregar dia 12)

  • 24/04/2015

    21

    Arilo Claudio Dias Neto

    Trabalho em Grupo

    41

    Grupo Tpico Membro 1 Membro 2 Membro 3 Membro 4

    Grupo A ISO 12207

    (C, HO, P)

    Daniel G. Jonas Luciene Rodrigo

    Grupo B ISO 12207

    (Tcnicos)

    Guibson Jos A. Larissa A. Larissa N.

    Grupo C ISO 12207

    (IS)

    Aglair Edcio Diogo Roberto

    Grupo D ISO 12207

    (AS, RS)

    Andr Marcelo Thiago A. Schweitzer

    Grupo E CMMI (N 2) Caio Daniel X. caro Ingrid

    Grupo F CMMI (N 3) Andreza Clawbert Maurcio Tammy

    Grupo G CMMI (N 4,5) Carlos Francisco Leonardo Gabriel

    Grupo H MPS.BR

    (F, G)

    Anderson Gisele Hlvio Matheus

    Grupo I MPS.BR

    (C, D, E)

    Denilson Guilherme

    K.

    Jordan Juliana

    Grupo J MPS.BR

    (A, B)

    Guilherme

    C.

    Kalley Erick Thiago O.

    ICC408 QUALIDADE DE

    SOFTWARE 2015/1

    NORMAS E MODELOS DE

    MATURIDADE DE SOFTWARE

    D.Sc. Arilo Claudio Dias Neto

    [email protected]

    42