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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO ICA 100-12 REGRAS DO AR E SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO 2009

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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    TRFEGO AREO

    ICA 100-12

    REGRAS DO AR E SERVIOS DE TRFEGO AREO

    2009

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    TRFEGO AREO

    ICA 100-12

    REGRAS DO AR E SERVIOS DE TRFEGO AREO

    2009

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA No 62/SDOP, DE 8 DE OUTUBRO DE 2009.

    Aprova a edio da modificao Instruo do Comando da Aeronutica referente s Regras do Ar e Servios de Trfego Areo.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o art. 1o, inciso III, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 2 de janeiro de 2009, resolve:

    Art. 1o Aprovar a edio da modificao ICA 100-12, "Regras do Ar e Servios de Trfego Areo", que com esta baixa.

    Art. 2o Fixar a data de 19 de novembro de 2009, para entrada em vigor desta modificao.

    LUIZ CLUDIO RIBEIRO DA SILVA - Cel Av Chefe Interino do Subdepartamento de Operaes do DECEA

    (Publicada do BCA n 195, de 19 de outubro de 2009)

  • BRASIL ICA 100-12 DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO MODIFICAO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DIVISO DE GERENCIAMENTO DE NAVEGAO AREA AV. GENERAL JUSTO, 160 2 ANDAR 20021-130-RIO DE JANEIRO - RJ 19 NOV 2009TEL: (21)2585-3202 R.363 AFTN:SBRJYGYI ADM: PAME FAX: (21)25853202 R.362 TELEX: 2137113 COMAERBR

    ICA 100-12REGRAS DO AR E SERVIOS DE TRFEGO AREO, DE 09 DE ABRIL DE 20091 SUBSTITUIO DE PGINAS:

    DESTRUIR INSERIR PGINA DATA PGINA DATA (Sumrio) 09 APR 2009 (Sumrio) 19 NOV 2009

    DE 23 A 24 09 APR 2009 DE 23A 24 19 NOV 2009 DE 27 A 30 09 APR 2009 DE 27 A 30 19 NOV 2009 DE 63 A 64 09 APR 2009 DE 63 A 64 19 NOV 2009 DE 89 A 90 09 APR 2009 DE 89 A 90 19 NOV 2009

    DE 109 A 118 09 APR 2009 DE 109 A 118 19 NOV 2009 DE 149 A 150 09 APR 2009 DE 149 A 150 19 NOV 2009 DE 207 A 208 09 APR 2009 DE 207 A 208 19 NOV 2009 DE 221 A 222 09 APR 2009 DE 221 A 222 19 NOV 2009 DE 253 A 256 09 APR 2009 DE 253 A 256 19 NOV 2009

    2 CORREO: PGINA ITEM / SUBITEM ALNEA/NOTA/ANEXO

    SUMRIO (Modificado) 24, 27 E 30 2.1 (Modificado)

    63 4.10 (Incluido) 89 7.25.3.7 (Modificado)

    DE 110 A 118 8.4 (Modificado) DE 63 A 64 9.3.1

    9.3.1.1(Incluido) NOTA (Excluida))

    DE 89 A 90 9.3.2 NOTA (Incluida) DE 109 A 118 9.9.3 (Incluido)

    208 15.21.4 (Modificado) 149 11.5.4.11.3 NOTA 1(Modificada)

    NOTAS 2 e 3 (Incluidas) 221 15.21.3.3.1 (Modificado)

    DE 253 A 256 Anexo A(Modificado)

    3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituies, inserir esta folha aps a pgina de rosto da publicao original.

    4 APROVAO: Portaria DECEA n 62/SDOP, de 08 de outubro de 2009 e publicada no BCA n , de de outubro de 2009.

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA N 05 /SDOP, de 27 de fevereiro de 2009.

    Aprova a reedio da Instruo do Comando da Aeronutica que disciplina as Regras do Ar e os Servios de Trfego Areo.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o art. 1, inciso III, alnea g, da Portaria DECEA n 2-T/DGCEA, de 1 de janeiro de 2009,

    RESOLVE:

    Art. 1 - Aprovar a reedio da ICA 100-12, Regras do Ar e Servios de Trfego Areo, que com esta baixa.

    Art. 2 - Fixar a data de 09 de abril de 2009 para entrada em vigor desta publicao.

    Art. 3 - Revogam-se as seguintes Portarias: DECEA n 42/SDOP, de 03/11/05, publicada no BCA n 213, de 14/11/05, que

    aprovou a ICA 100-12, de 16/02/06; DECEA n 04/SDOP, de 09/03/06, publicada no BCA n 49, de 14/03/06, que

    aprovou a 1 modificao substitutiva ICA 100-12; DECEA n 24/SDOP, de 09/10/06, publicada no BCA n 197, de 24/10/06, que

    aprovou a 2 modificao substitutiva ICA 100-12; DECEA n 14/SDOP, de 09/05/07, publicada no BCA n 92, de 15/05/07, que

    aprovou a 3 modificao substitutiva ICA 100-12; DECEA n 23/SDOP, de 02/07/07, publicada no BCA n 131, de 10/07/07, que

    aprovou a 4 modificao substitutiva ICA 100-12; DECEA n 34/SDOP, de 25/09/07, publicada no BCA n 188, de 01/10/07, que

    aprovou a 5 modificao substitutiva ICA 100-12; e DECEA n 60/SDOP, de 09/09/08, publicada no BCA n 185, de 30/09/08, que

    aprovou a 6 modificao substitutiva ICA 100-12.

    (a) Brig. do Ar JOS ROBERTO MACHADO E SILVA Chefe do Subdepartamento de Operaes do DECEA

    (Publicado no Boletim do Comando da Aeronutica n , de de de 2009)41 04 maro

  • ICA 100-12/2009

    SUMRIO (NR)PORTARIA DO DECEA N 62/SDOP DE 08/10/ 2009

    1 DISPOSIES PRELIMINARES.....................................................................................................................................15

    1.1 FINALIDADE................................................................................................................................................. 15

    1.2 MBITO ......................................................................................................................................................... 15

    1.3 CUMPRIMENTO DAS NORMAS INTERNACIONAIS .............................................................................. 15

    2 DEFINIES E ABREVIATURAS ..................................................................................................................................16

    2.1 DEFINIES.................................................................................................................................................. 16

    2.2 ABREVIATURAS .......................................................................................................................................... 38

    3 REGRAS DO AR .................................................................................................................................................................41

    3.1 AUTORIDADE COMPETENTE.................................................................................................................... 41

    3.2 APLICAO TERRITORIAL DAS REGRAS DO AR ................................................................................ 41

    3.3 OBEDINCIA S REGRAS DO AR............................................................................................................. 41

    3.4 RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DAS REGRAS DO AR 41

    3.5 AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO............................................................................................. 42

    3.6 AERONAVE EM EMERGNCIA ................................................................................................................. 42

    3.7 USO PROBLEMTICO DE SUBSTNCIAS PSICOATIVAS.................................................................... 42

    4 REGRAS GERAIS...............................................................................................................................................................43

    4.1 PROTEO DE PESSOAS E PROPRIEDADES.......................................................................................... 43

    4.2 PREVENO DE COLISES....................................................................................................................... 45

    4.3 PLANOS DE VOO ......................................................................................................................................... 49

    4.4 SINAIS ............................................................................................................................................................ 51

    4.5 HORA.............................................................................................................................................................. 52

    4.6 SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO.................................................................................... 52

    4.7 INTERFERNCIA ILCITA .......................................................................................................................... 56

    4.8 INTERCEPTAO ........................................................................................................................................ 56

    4.9 MNIMOS DE VISIBILIDADE E DE DISTNCIA DE NVENS EM VMC 63

    4.10 NOTIFICAO DE SUSPEITA DE ENFERMIDADE TRANSMISSVEL A BORDO DE

    UMA AERONAVE OU OUTROS RISCOS SADE PBLICA....................................................................63

    5 REGRAS DE VOO VISUAL ..............................................................................................................................................64

    5.1 CRITRIOS GERAIS ..................................................................................................................................... 64

    5.2 RESPONSABILIDADE DO PILOTO............................................................................................................ 64

    5.3 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO VFR.................................................................................... 65

    5.4 NVEIS DE CRUZEIRO................................................................................................................................. 65

  • ICA 100-12/2009

    5.5 MUDANAS DE VOO VFR PARA IFR....................................................................................................... 65

    5.6 VOO VFR FORA DE ESPAO AREO CONTROLADO........................................................................... 66

    6 REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS....................................................................................................................67

    6.1 REGRAS APLICVEIS A TODOS OS VOOS IFR...................................................................................... 67

    6.2 REGRAS APLICVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS DENTRO DE ESPAO AREO CONTROLADO.......... 67

    6.3 REGRAS APLICVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS FORA DO ESPAO AREO CONTROLADO ........... 67

    6.4 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO IFR ..................................................................................... 68

    7 SERVIOS DE TRFEGO AREO.................................................................................................................................69

    7.1 REA DE RESPONSABILIDADE................................................................................................................ 69

    7.2 PROVISO DOS SERVIOS DE TRFEGO AREO ................................................................................ 69

    7.3 ESTRUTURA DO ESPAO AREO ............................................................................................................ 69

    7.4 CLASSIFICAO DOS ESPAOS AREOS ATS ..................................................................................... 70

    7.5 DIMENSES DAS AEROVIAS .................................................................................................................... 71

    7.6 ROTAS DE NAVEGAO DE REA ......................................................................................................... 71

    7.7 CARACTERSTICAS DOS SERVIOS DE TRFEGO AREO................................................................ 71

    7.8 PRESTAO DO ATS .................................................................................................................................. 72

    7.9 AUTORIZAES ATC ................................................................................................................................. 73

    7.10 A HORA NOS SERVIOS DE TRFEGO AREO................................................................................... 74

    7.11 TRFEGO MILITAR................................................................................................................................... 75

    7.12 INFORMAO DE TRFEGO ESSENCIAL ............................................................................................ 75

    7.13 SERVIOS PARA AERONAVES EM CASO DE EMERGNCIA ........................................................... 76

    7.14 FALHA DE COMUNICAES AEROTERRESTRES .............................................................................. 77

    7.15 AERONAVES EXTRAVIADAS OU NO IDENTIFICADAS .................................................................. 78

    7.16 DESCIDA POR INSTRUMENTOS EM AERDROMO DESPROVIDO DE RGO ATC ................... 79

    7.17 OPERAO EM AERDROMO NO CONTROLADO. ......................................................................... 80

    7.18 INTERFERNCIA ILCITA ........................................................................................................................ 80

    7.19 MENSAGEM DE POSIO........................................................................................................................ 81

    7.20 MENSAGEM DE INFORMAO OPERACIONAL E METEOROLGICA........................................... 82

    7.21 EFEITO DA ESTEIRA DE TURBULNCIA SOBRE AS AERONAVES................................................. 83

    7.22 CATEGORIAS DAS AERONAVES SEGUNDO A ESTEIRA DE TURBULNCIA ............................... 83

    7.23 APLICAO DOS MNIMOS DE SEPARAO DA ESTEIRA DE TURBULNCIA .......................... 83

    7.24 MUDANAS DE VOO IFR PARA VFR..................................................................................................... 87

  • ICA 100-12/2009

    7.25 AJUSTE DE VELOCIDADE HORIZONTAL ............................................................................................. 87

    7.26 AJUSTE DE VELOCIDADE VERTICAL ................................................................................................... 89

    7.27 ESPERA ........................................................................................................................................................ 90

    7.28 CONTINGNCIAS ATC.............................................................................................................................. 93

    8 SERVIO DE CONTROLE DE REA............................................................................96 8.1 FINALIDADE................................................................................................................................................. 96

    8.2 JURISDIO E SUBORDINAO.............................................................................................................. 968.3 SEPARAES ............................................................................................................................................... 968.4 AUTORIZAES ........................................................................................................................................ 1108.5 AUTORIZAES PARA VOAR MANTENDO A PRPRIA SEPARAO QUANDO EM

    CONDIES METEOROLGICAS VISUAIS.......................................................................................... 112

    9 SERVIO DE CONTROLE DE APROXIMAO......................................................114 9.1 ATRIBUIES............................................................................................................................................. 1149.2 JURISDIO E SUBORDINAO............................................................................................................ 1149.3 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA AS AERONAVES QUE SAEM ...................................................... 115

    9.4 SEPARAO DE AERONAVES................................................................................................................ 1159.5 SEPARAO MNIMA ENTRE AERONAVES QUE SAEM................................................................... 1169.6 AUTORIZAES S AERONAVES QUE SAEM PARA QUE SUBAM, CUIDANDO DA SUA

    PRPRIA SEPARAO EM VMC ............................................................................................................ 1179.7 INFORMAO PARA AS AERONAVES QUE SAEM ............................................................................ 1179.8 ACELERAO TRANSNICA.................................................................................................................. 1179.9 PROCEDIMENTOS GERAIS PARA AS AERONAVES QUE CHEGAM ................................................ 117

    9.10 AUTORIZAES S AERONAVES QUE CHEGAM PARA QUE DESAM CUIDANDO DA SUA PRPRIA SEPARAO EM VMC ............................................................................................................ 117

    9.11 INFORMAO PARA AS AERONAVES QUE CHEGAM .................................................................... 1189.12 APROXIMAO VISUAL........................................................................................................................ 1189.13 APROXIMAO POR INSTRUMENTOS............................................................................................... 1199.14 ORDEM DE APROXIMAO.................................................................................................................. 1199.15 HORA ESTIMADA DE APROXIMAO ............................................................................................... 1209.16 SEPARAO ENTRE AS AERONAVES QUE SAEM E AS QUE CHEGAM ...................................... 1209.17 MENSAGENS QUE CONTM INFORMAO METEOROLGICA................................................... 1219.18 PROCEDIMENTOS PARA AJUSTE DE ALTMETRO .......................................................................... 1239.19 AUTORIZAO PARA VOOS VFR ESPECIAIS ................................................................................... 124

    10 SERVIO DE CONTROLE DE AERDROMO........................................................126

  • ICA 100-12/2009

    10.1 FUNES DAS TORRES DE CONTROLE DE AERDROMO.............................................................12610.2 SUSPENSO DAS OPERAES VFR.....................................................................................................12610.3 MNIMOS METEOROLGICOS DE AERDROMO .............................................................................12610.4 APROXIMAO IFR EM CONDIES METEOROLGICAS ADVERSAS ......................................12710.5 SUSPENSO DAS OPERAES DE DECOLAGEM IFR......................................................................12710.6 RESPONSABILIDADE DOS PILOTOS....................................................................................................127

    10.7 AUTORIZAES E INFORMAES......................................................................................................12810.8 POSIES CRTICAS DAS AERONAVES NO TXI E NO CIRCUITO DE TRFEGO DO

    AERDROMO .............................................................................................................................................12810.9 CIRCUITO DE TRFEGO PADRO .......................................................................................................12910.10 SELEO DA PISTA EM USO...............................................................................................................13010.11 INFORMAES RELATIVAS OPERAO DAS AERONAVES ...................................................13110.12 INFORMAO SOBRE AS CONDIES DO AERDROMO............................................................13210.13 ORDEM DE PRIORIDADE CORRESPONDENTE S AERONAVES QUE CHEGAM E QUE

    PARTEM.......................................................................................................................................................132

    10.14 TRATAMENTO ESPECIAL AERONAVE DE INSPEO EM VOO ..............................................13310.15 CONTROLE DAS AERONAVES ............................................................................................................133

    10.16 PROCEDIMENTOS DE EMERGNCIA.................................................................................................13410.17 INTERFERNCIA ILCITA.....................................................................................................................13510.18 CONTROLE DE PESSOAS E VECULOS EM AERDROMOS..........................................................13510.19 CONTROLE DAS AERONAVES NO CIRCUITO DE TRFEGO ........................................................13610.20 CONTROLE DAS AERONAVES QUE SAEM.......................................................................................137

    10.21 CONTROLE DAS AERONAVES QUE CHEGAM.................................................................................138

    10.22 PROCEDIMENTO PARA OBTENO DA AUTORIZAO ATC E ACIONAMENTO DOS MOTORES....................................................................................................................................................138

    10.23 LUZES AERONUTICAS DE SUPERFCIE .........................................................................................13910.24 SINAIS PARA O TRFEGO DO AERDROMO ..................................................................................140

    11 SERVIO DE INFORMAO DE VOO.................................................................... 14311.1 APLICAO ..............................................................................................................................................14311.2 ATRIBUIO.............................................................................................................................................14311.3 REGISTRO E TRANSMISSO DE INFORMAO RELATIVA PROGRESSO DOS VOOS .......14411.4 TRANSFERNCIA DE RESPONSABILIDADE QUANTO PRESTAO DO SERVIO DE

    INFORMAO DE VOO ............................................................................................................................14411.5 TRANSMISSO DE INFORMAO .......................................................................................................144

  • ICA 100-12/2009

    11.6 SERVIO DE ASSESSORAMENTO DE TRFEGO AREO ................................................................ 14911.7 SERVIO DE INFORMAO DE VOO DE AERDROMO ................................................................. 150

    12 SERVIO DE ALERTA.................................................................................................153 12.1 APLICAO .............................................................................................................................................. 15312.2 FASES DE EMERGNCIA........................................................................................................................ 15312.3 EMPREGO DE CIRCUITOS DE COMUNICAO ................................................................................ 15412.4 LOCALIZAO DE AERONAVES EM EMERGNCIA ....................................................................... 15412.5 INFORMAO PARA O EXPLORADOR ............................................................................................... 155

    13 COORDENAO...........................................................................................................156 13.1 FINALIDADE............................................................................................................................................. 156

    13.2 EXECUO ............................................................................................................................................... 15613.3 COORDENAO REFERENTE PRESTAO DO SERVIO DE INFORMAO DE VOO E DO

    SERVIO DE ALERTA .............................................................................................................................. 15613.4 COORDENAO REFERENTE PRESTAO DO SERVIO DE ASSESSORAMENTO DE

    TRFEGO AREO...................................................................................................................................... 15613.5 COORDENAO REFERENTE PRESTAO DO SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO

    AREO ......................................................................................................................................................... 15613.6 COORDENAO ENTRE RGOS ATC E ESTAES DE TELECOMUNICAES

    AERONUTICAS........................................................................................................................................ 16113.7 COORDENAO ENTRE RGOS ATS E O SERVIO DE METEOROLOGIA............................... 16213.8 COORDENAO ENTRE RGOS ATS E A ADMINISTRAO DO AEROPORTO...................... 162

    14 SERVIO DE VIGILNCIA ATS................................................................................163 14.1 PROVISO DO SERVIO DE VIGILNCIA ATS ................................................................................. 16314.2 UTILIZAO DO SISTEMA DE VIGILNCIA ATS............................................................................. 16314.3 LIMITAES DO SISTEMA DE VIGILNCIA ATS............................................................................. 16314.4 EMPREGO DO TRANSPONDER ............................................................................................................. 164

    14.5 OBRIGATORIEDADE DO TRANSPONDER .......................................................................................... 164

    14.6 GERENCIAMENTO DOS CDIGOS TRANSPONDER ......................................................................... 16414.7 OPERAO DO TRANSPONDER........................................................................................................... 16414.8 USO DA INFORMAO SOBRE NVEIS DE VOO BASEADA NA ALTITUDE DE PRESSO ....... 16514.9 VERIFICAO DE DESEMPENHO ........................................................................................................ 16714.10 IDENTIFICAO DE AERONAVES..................................................................................................... 16714.11 TRANSFERNCIA DE IDENTIFICAO............................................................................................. 16914.12 INFORMAO DE POSIO................................................................................................................ 170

  • ICA 100-12/2009

    14.13 VETORAO...........................................................................................................................................17014.14 ASSISTNCIA NAVEGAO............................................................................................................17214.15 INTERRUPO OU TRMINO DO SERVIO DE VIGILNCIA ATS..............................................17214.16 INFORMAO SOBRE CONDIES METEOROLGICAS ADVERSAS........................................17314.17 EMPREGO DO SISTEMA DE VIGILNCIA ATS NO SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO

    AREO .........................................................................................................................................................17314.18 EMPREGO DO SISTEMA DE VIGILNCIA ATS NO SERVIO DE CONTROLE DE

    APROXIMAO .........................................................................................................................................17914.19 EMPREGO DO SISTEMA DE VIGILNCIA ATS NO SERVIO DE CONTROLE DE

    AERDROMO .............................................................................................................................................18314.20 EMPREGO DO SISTEMA DE VIGILNCIA ATS NO SERVIO DE INFORMAO DE VOO..185

    15 FRASEOLOGIA ............................................................................................................. 186

    15.1 CONCEITUAO......................................................................................................................................18615.2 GENERALIDADES ....................................................................................................................................186

    15.3 PROCEDIMENTOS RADIOTELEFNICOS............................................................................................18615.4 IDIOMAS ....................................................................................................................................................188

    15.5 ALFABETO FONTICO............................................................................................................................18815.6 ALGARISMOS ...........................................................................................................................................189

    15.7 HORAS........................................................................................................................................................190

    15.8 NVEL DE VOO .........................................................................................................................................19015.9 VELOCIDADE............................................................................................................................................190

    15.10 MARCAO, RUMO E PROA ...............................................................................................................19115.11 AJUSTE DE ALTMETRO, PISTA EM USO E TRANSPONDER ........................................................19115.12 DIREO E VELOCIDADE DO VENTO ..............................................................................................19115.13 TESTES DE EQUIPAMENTOS RADIOTELEFNICOS.......................................................................19215.14 INDICATIVO DE CHAMADA DAS AERONAVES..............................................................................192

    15.15 INDICATIVO DE CHAMADA DOS RGOS ATS .............................................................................19315.16 DESIGNADORES DE ROTAS ATS........................................................................................................193

    15.17 GLOSSRIO DE TERMOS .....................................................................................................................19315.18 ABREVIATURAS E CDIGO Q .........................................................................................................19515.19 PALAVRAS E FRASES PADRONIZADAS ...........................................................................................195

    15.20 FRASEOLOGIA GERAL .........................................................................................................................196

    15.21 SERVIO DE CONTROLE DE REA....................................................................................................20015.22 SERVIO DE CONTROLE DE APROXIMAO.................................................................................208

  • ICA 100-12/2009

    15.23 SERVIO DE CONTROLE DE AERDROMO..................................................................................... 21315.24 SERVIO DE INFORMAO DE VOO DE AERDROMO - AFIS ................................................... 22415.25 SERVIO DE VIGILNCIA ATS........................................................................................................... 22615.26 SERVIO DE TRFEGO AREO COM USO DO VHF-DF ................................................................. 239

    16 DISPOSIES FINAIS..................................................................................................241

    Anexo A Sinais ............................................................................................................243 Anexo B Tabela de Nveis de Cruzeiro ........................................................................256 Anexo C Classificao dos Espaos Areos ATS ........................................................257 Anexo D Modelo para Sugestes ..................................................................................260 Anexo E AIREP ...........................................................................................................261 Anexo F Esteira de Turbulncia do A380-800 ............................................................268 Anexo G Bales Livres no Tripulados ......................................................................271 Anexo H Controle de Modificaes .............................................................................277

    NDICE ...........................................................................................................................278

  • ICA 100-12/2009

    PREFCIO Esta publicao foi editada com o objetivo de: a) substituir a ICA 100-12, Regras do Ar e Servios de Trfego Areo, de 16 de

    fevereiro de 2006, incorporando as seguintes modificaes: 1 modificao substitutiva ICA 100-12, aprovada pela Portaria DECEA n

    04/SDOP, de 09 de maro de 2006; 2 modificao substitutiva ICA 100-12, aprovada pela Portaria DECEA n

    24/SDOP, de 09 de outubro de 2006; 3 modificao substitutiva ICA 100-12, aprovada pela Portaria DECEA n

    14/SDOP, de 09 de maio de 2007; 4 modificao substitutiva ICA 100-12, aprovada pela Portaria DECEA n

    23/SDOP, de 02 de julho de 2007; 5 modificao substitutiva ICA 100-12, aprovada pela Portaria DECEA n

    34/SDOP, de 25 de setembro de 2007; e 6 modificao substitutiva ICA 100-12, aprovada pela Portaria DECEA n

    60/SDOP, de 09 de setembro de 2008. b) adotar a estrutura prevista na atual ICA 5-1, Confeco, Controle e

    Numerao de Publicaes, do CENDOC; c) promover as revises editoriais pertinentes para melhorar o entendimento das

    normas de trfego areo em vigor; e d) inserir/alterar as definies de Aerdromo, Aproximao Final, rea Perigosa,

    rea Proibida, rea Restrita, Balo Livre no Tripulado, Comunicaes por Enlace de Dados Controlador- Piloto, Comunicaes por Enlace de Dados, Desempenho Humano, Durao Prevista do Voo, Durao Total Prevista do Voo, Hora Estimada de Aproximao, Hora Estimada de Chegada, Informao AIRMET, Limite de Autorizao, Membro da Tripulao de Voo, Obstculo, rgo Aceitante, rgo Transferidor, Piloto em Comando, Pessoal que Exerce Funes Sensveis Segurana, Ponto Significativo, Posio de Espera da Pista, Procedimento de Aproximao por Instrumentos, Princpios Relativos a Fatores Humanos, Radiotelefonia, Servio Automtico de Informao Terminal, Uso Problemtico de Substncias Psicoativas, Visibilidade, Visibilidade no Solo, Visibilidade Predominante e Waypoint;

    e) inserir/alterar os seguintes itens: 3.1 Autoridade Competente; 3.7 Uso Problemtico de Substncias Psicoativas 4.1.8 Autoridade Competente; 4.1.9 reas Proibidas e Restritas; 4.1.10 Voo em Formao; 4.1.11 Bales Livres No Tripulados; 4.2.3.6 Movimento das Aeronaves na Superfcie 4.2.5 Voos Simulados por Instrumentos 4.4 Sinais 4.5 Hora 4.6.2.5 Mudanas Inadvertidas 4.6.3.2 Falha de Comunicaes

  • ICA 100-12/2009

    4.7 Interferncia Ilcita 7.1 rea de Responsabilidade 7.2 Proviso dos Servios de Trfego Areo 7.3.2 Designao dos Espaos Areos ATS e dos Aerdromos 7.7 Caractersticas dos Servios de Trfego Areo 7.8 Prestao do ATS 7.9 Autorizao ATC 7.10 A Hora nos Servios de Trfego Areo; 7.13 Servio para Aeronave em Caso de Emergncia 7.18 Interferncia Ilcita 7.24 Mudana de Voo IFR para VFR 7.25 Ajuste de Velocidade Horizontal 7.26 Ajuste de Velocidade Vertical 7.28 Contingncia ATC 8.3.11.2 Utilizando o Mesmo Auxlio ou Mesmo Mtodo de Navegao 10.7 Autorizaes e Informaes 11.1 Aplicao 11.2 Atribuio 11.5.4 Servio Automtico de Informao Terminal 13.8 Coordenao entre rgo ATS e a Administrao do Aeroporto 14.1 Proviso do Servio de Vigilncia ATS 14.15 Interrupo ou Trmino do Servio de Vigilncia ATS 14.17.6 Informao sobre Perigo de Coliso 15.20.7 Emergncia 15.21.4 Mudana de Voo IFR para VFR 15.23.1.1 Solicitao de Informao de Partida ou de Autorizao ATC 15.23.1.2 Resposta solicitao de Infor. de Partida ou de Autorizao ATC Anexo C Classificao dos Espaos Areos ATS Anexo F Esteira de Turbulncia do A380-800 Anexo G Bales Livres No Tripulados

    f) alterar a posio do novo item 7.27 que, antes, encontrava-se no Captulo 9; e g) retirar o item sobre Configurao do Espao Areo, a ser inserido na ICA 100-31.

  • ICA 100-12/2009

    1 DISPOSIES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE

    A presente publicao tem por finalidade estabelecer as normas inerentes s Regras do Ar e Servios de Trfego Areo.

    1.2 MBITO Os procedimentos aqui descritos, de observncia obrigatria, aplicam-se aos rgos ATS e

    s aeronaves que utilizem o espao areo sob jurisdio do Brasil. 1.3 CUMPRIMENTO DAS NORMAS INTERNACIONAIS

    A Conveno de Aviao Civil Internacional (CACI), assinada em 7 de dezembro de 1944, na cidade de Chicago, foi ratificada por meio do Decreto Lei n 21.713, oficializando, assim, a aplicao dessa Conveno (e seus Anexos) no Brasil.

    O Artigo 38 da CACI prev que, caso um Estado Contratante considere necessrio adotar regulamentaes que difiram em qualquer aspecto particular das normas internacionais estabelecidas, o mesmo deve apresentar tal diferena.

    Dessa forma, em relao s Regras do Ar e dos Servios de Trfego Areo, com exceo das diferenas publicadas na AIP-BRASIL, as regras e procedimentos dispostos nesta publicao se ajustam aos Anexos 2 e 11 CACI, bem como aos Procedimentos Suplementares Regionais aplicveis Regio da Amrica do Sul, contidos no Documento SUPPS 7030 e, no que for aplicvel, aos Procedimentos para os Servios de Navegao Area, dispostos no Documento 4444 - PANS ATM.

    Objetivando a melhoria na prestao dos Servios de Trfego Areo para a navegao area internacional, o espao areo de responsabilidade do Brasil foi estendido sobre guas internacionais, por meio de Acordo Regional, o qual foi firmado durante a 1 Conferncia Regional de Navegao Area do Caribe/Amrica do Sul.

  • 16 ICA 100-12/2009

    2 DEFINIES E ABREVIATURAS 2.1 DEFINIES

    Os termos e expresses abaixo relacionados, empregados nesta Instruo, tm os seguintes significados:

    ACORDO ADS-C Um plano de informes que estabelece as condies para a notificao de dados ADS-C. Tal

    plano abrange os dados requeridos pelo rgo ATS e a frequncia das notificaes ADS-C, que precisam ser acordados previamente, a fim de ser usado o ADS-C na proviso dos servios de trfego areo.

    NOTA: Os termos do acordo sero trocados entre os sistemas de terra e a aeronave atravs de um contrato ou uma srie de contratos.

    AERDROMO rea definida de terra ou de gua (que inclui todas suas edificaes, instalaes e

    equipamentos) destinada total ou parcialmente chegada, partida e movimentao de aeronaves na superfcie.

    AERDROMO CONTROLADO Aerdromo no qual se presta servio de controle de trfego areo para o trfego de

    aerdromo.

    NOTA: A expresso "AERDROMO CONTROLADO'' indica que o servio de controle de trfego areo prestado para o trfego de aerdromo, porm no implica necessariamente a existncia de uma zona de controle.

    AERDROMO DE ALTERNATIVA Aerdromo para o qual uma aeronave poder prosseguir, quando for impossvel ou

    desaconselhvel dirigir-se para ou efetuar o pouso no aerdromo de destino previsto. Existem os seguintes tipos de aerdromo de alternativa:

    a) aerdromo de alternativa ps-decolagem: aerdromo no qual uma aeronave pode pousar, logo aps a decolagem, se for

    necessrio, caso no seja possvel utilizar o aerdromo de sada, b) aerdromo de alternativa em rota:

    aerdromo no qual uma aeronave pode pousar, caso ocorram condies anormais ou de emergncia em rota,

    c) aerdromo de alternativa de destino: aerdromo para o qual uma aeronave pode prosseguir, quando for impossvel

    ou desaconselhvel pousar no aerdromo de destino previsto. d) aerdromo de alternativa em rota ETOPS:

    Aerdromo de alternativa satisfatrio e apropriado no qual um avio estaria apto a pousar aps experimentar uma falha de motor ou outra anormalidade ou condio de emergncia em rota numa operao ETOPS.

    NOTA: O aerdromo de partida poder tambm ser designado como o aerdromo de alternativa em rota ou como o aerdromo de alternativa de destino de um voo.

  • ICA 100-12/2009 17

    AERDROMO IMPRATICVEL Aerdromo cuja praticabilidade das pistas fica prejudicada devido a condio anormal

    (aeronave acidentada na pista, pista alagada, piso em mau estado etc.), determinando a suspenso das operaes de pouso e decolagem.

    AERDROMO INTERDITADO Aerdromo cujas condies de segurana (chegada e sada da aeronave presidencial,

    operaes militares, ordem interna etc.) determinam a suspenso das operaes de pouso e decolagem.

    AERONAVE Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reaes do ar que no

    sejam as reaes do ar contra a superfcie da terra. AERONAVE EM EMERGNCIA

    Toda aeronave que se encontra em situao de perigo latente ou iminente.

    AERONAVE EXTRAVIADA Toda aeronave que se desviou consideravelmente da rota prevista, ou que tenha notificado

    que desconhece sua posio.

    AERONAVE NO IDENTIFICADA Toda aeronave que tenha sido observada, ou com respeito qual se tenha notificado que

    est voando em uma determinada rea, mas cuja identificao no tenha sido estabelecida. AERONOTIFICAO

    Reporte de uma aeronave em voo preparado de acordo com os requisitos de informao de posio, operacional e/ou meteorolgica.

    AEROPLANO (AVIO) Aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que deve sua sustentao em

    voo principalmente s reaes aerodinmicas exercidas sobre superfcies que permanecem fixas em determinadas condies de voo.

    AEROPORTO Aerdromo pblico dotado de instalaes e facilidades para apoio de operaes de

    aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas.

    AEROVIA rea de Controle, ou parte dela, disposta em forma de corredor.

    AJUSTE A ZERO Presso baromtrica em determinado ponto do solo (estao ou aerdromo), expressa em

    hectopascais; quando introduzida no altmetro de bordo, este indicar a altura zero, quando a aeronave ali pousar.

    AJUSTE DE ALTMETRO Presso baromtrica de um determinado ponto do solo (estao ou aerdromo), reduzida ao

    nvel mdio do mar, expressa em hectopascais; quando introduzida no altmetro de bordo, este indicar a

  • 18 ICA 100-12/2009

    altitude do aerdromo, quando a aeronave ali pousar.

    ALCANCE VISUAL NA PISTA Distncia na qual o piloto de uma aeronave, que se encontra sobre o eixo de uma pista,

    pode ver os sinais de superfcie da pista, luzes delimitadoras da pista ou luzes centrais da pista.

    ALERFA Palavra-cdigo utilizada para designar uma fase de alerta.

    ALTITUDE Distncia vertical entre um nvel, um ponto ou objeto considerado como ponto e o nvel

    mdio do mar.

    ALTITUDE DE DECISO Altitude especificada em uma aproximao de preciso, na qual deve ser iniciado um

    procedimento de aproximao perdida, caso no seja estabelecida a referncia visual exigida para continuar a aproximao e pousar.

    NOTA: A referncia visual exigida significa aquela parte dos auxlios visuais ou da rea de aproximao, que tenha estado vista durante tempo suficiente para permitir que o piloto faa uma avaliao da posio da aeronave e seu deslocamento, em relao trajetria de voo desejada. ALTITUDE DE PRESSO

    Presso atmosfrica expressa em termos de altitude que corresponde a essa presso na atmosfera padro.

    ALTITUDE DE TRANSIO Altitude na qual ou abaixo da qual a posio vertical de uma aeronave controlada por

    referncia a altitudes.

    ALTITUDE MNIMA DE DESCIDA Altitude especificada em uma aproximao que no seja de preciso ou em uma

    aproximao para circular, abaixo da qual a descida no pode ser efetuada sem referncia visual.

    ALTITUDE MNIMA DE SETOR A altitude mais baixa que pode ser usada, provendo-se uma separao mnima de 300m

    (1000 ps) acima de todos os obstculos contidos em um setor circular de 25 NM (46 km) de raio centrado no auxlio navegao bsico do procedimento.

    ALTURA Distncia vertical de um nvel, ponto ou objeto considerado como ponto e uma determinada

    referncia.

    ALVO Indicao observada numa tela radar resultante do retorno de um sinal emitido por radar

    primrio ou secundrio.

  • ICA 100-12/2009 19

    APRESENTAO RADAR Apresentao eletrnica de informaes oriundas de um radar e que representa a posio e

    o movimento das aeronaves.

    APROXIMAO DE NO-PRECISO Aproximao por instrumentos baseada em auxlio navegao que no possua indicao

    eletrnica de trajetria de planeio (NDB, VDF, VOR). APROXIMAO DE PRECISO

    Aproximao por instrumentos baseada em auxlio navegao que possua indicao eletrnica de trajetria de planeio (ILS ou PAR). APROXIMAO DE VIGILNCIA

    Aproximao conduzida de acordo com instrues emitidas por um controlador, baseada numa apresentao radar de vigilncia.

    APROXIMAO DIRETA Aproximao por instrumentos que conduz a aeronave, no segmento de aproximao final,

    em rumo alinhado com o eixo da pista ou, no caso de aproximao de no-preciso, em rumo, formando ngulo de 30 ou menos com o eixo da pista.

    APROXIMAO FINAL Parte de um procedimento de aproximao por instrumentos que termina em um ponto nas

    imediaes de um aerdromo, no qual pode ser efetuado um pouso ou iniciado um procedimento de aproximao perdida, e que comea no fixo ou ponto de aproximao final publicado ou, caso tal fixo ou ponto no esteja publicado:

    a) no final da ltima curva de procedimento, curva base ou curva de aproximao de um procedimento hipdromo, se prevista; ou

    b) no ponto de interceptao da ltima trajetria prevista do procedimento de aproximao.

    APROXIMAO PAR Aproximao de preciso conduzida de acordo com instrues emitidas por um

    controlador, baseada numa apresentao radar de preciso que mostre a posio da aeronave em distncia, azimute e elevao.

    APROXIMAO PARA CIRCULAR Complemento de um procedimento de aproximao por instrumentos que exige que a

    aeronave execute, com referncias visuais, uma manobra para circular o aerdromo e pousar.

    APROXIMAO PERDIDA Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos que dever ser executada pela

    aeronave, caso no seja estabelecida a referncia visual para continuar a aproximao e pousar. APROXIMAO POR INSTRUMENTOS

    Aproximao na qual todo o procedimento executado com referncia a instrumentos.

  • 20 ICA 100-12/2009

    APROXIMAO RADAR Aproximao na qual a fase final de aproximao executada por uma aeronave sob

    orientao de um controlador usando radar.

    APROXIMAO VISUAL Aproximao em voo IFR, quando parte ou a totalidade do procedimento de aproximao

    por instrumentos no se completa e se realiza com referncia visual do solo.

    ARCO DME Rota percorrida por uma aeronave, voando a uma distncia constante de um auxlio

    navegao, com referncia a um equipamento radiotelemtrico.

    REA DE CONTROLE Espao areo controlado que se estende para cima a partir de um limite especificado sobre o

    terreno.

    NOTA: O conceito de rea de Controle abrange, tambm, as aerovias e TMA.REA DE CONTROLE TERMINAL

    rea de controle situada geralmente na confluncia de rotas ATS e nas imediaes de um ou mais aerdromos.

    REA DE MANOBRAS Parte do aerdromo destinada ao pouso, decolagem e txi de aeronaves, excludos os ptios.

    REA DE MOVIMENTO Parte do aerdromo destinada ao pouso, decolagem e txi de aeronaves e est integrada

    pela rea de manobras e os ptios.

    REA DE POUSO Parte de uma rea de movimento que est destinada ao pouso ou decolagem das aeronaves.

    REA DE SINALIZAO rea de um aerdromo destinada exibio de sinais terrestres.

    REA PERIGOSA Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual possam existir, em momentos

    especficos, atividades perigosas para o voo de aeronaves.

    REA PROIBIDA Espao areo de dimenses definidas, sobre o territrio ou mar territorial brasileiro, dentro

    do qual o voo de aeronaves proibido.

    REA RESTRITA Espao areo de dimenses definidas, sobre o territrio ou mar territorial brasileiro, dentro

    do qual o voo de aeronaves restringido conforme certas condies definidas.

  • ICA 100-12/2009 21

    AUTORIZAO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO Autorizao para que uma aeronave proceda de acordo com as condies especificadas por

    um rgo de controle de trfego areo.

    NOTA 1: Por convenincia, a expresso "AUTORIZAO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO" frequentemente abreviada para "AUTORIZAO", quando usada em contextos apropriados.

    NOTA 2: O termo "AUTORIZAO" pode aparecer antecipando palavras, como "txi", "decolagem", "abandono", "em rota", "aproximao" ou "pouso" para indicar a poro particular do voo com a qual a autorizao de controle de trfego areo se relaciona.

    AUTORIZAO DE TRFEGO Posio de torre de controle de aerdromo, com frequncia especfica, cujo uso limitado

    s comunicaes entre a torre de controle e as aeronaves, no solo, com a finalidade de expedir autorizao de controle de trfego areo.

    AVISO PARA EVITAR TRFEGO Aviso prestado por um rgo ATS, sugerindo manobras para auxiliar um piloto, de forma a

    evitar uma coliso.

    BALO LIVRE NO TRIPULADO Aeronave no motorizada, no tripulada, mais leve que o ar, em voo livre.

    BARRA DE CONTROLE DE RADAR SECUNDRIO Sinal de forma alongada apresentado na tela do radar e oriundo de um radar secundrio.

    CAMADA DE TRANSIO Espao areo entre a altitude de transio e o nvel de transio.

    CATEGORIA DE VOO Indicao que se d a um voo para o qual ser proporcionado tratamento especial pelos

    rgos dos servios de trfego areo.

    CENTRO DE CONTROLE DE REA rgo estabelecido para prestar servio de controle de trfego areo aos voos controlados

    nas reas de controle sob sua jurisdio. CENTRO DE COORDENAO DE SALVAMENTO

    rgo encarregado de promover a eficiente organizao do servio de busca e salvamento e de coordenar a execuo das operaes de busca e salvamento, dentro de uma regio de busca e salvamento.

    CENTRO METEOROLGICO rgo designado para proporcionar assistncia meteorolgica navegao area.

    CIRCUITO DE TRFEGO DE AERDROMO Trajetrias especificadas que devem ser seguidas pelas aeronaves que evoluam nas

  • 22 ICA 100-12/2009

    imediaes de um aerdromo.

    CDIGO (CDIGO SSR) Nmero consignado para um determinado sinal de resposta de mltiplos impulsos,

    transmitido por um transponder em Modo A/C ou S.

    CDIGO DISCRETO um cdigo SSR de quatro dgitos que no termina em 00.

    CDIGO NO DISCRETO o cdigo SSR que termina em zero-zero.

    COMUNICAO AEROTERRESTRE Comunicao bilateral entre aeronaves e estaes ou locais na superfcie da terra.

    COMUNICAO POR ENLACE DE DADOS CONTROLADOR-PILOTO Meio de comunicao entre controlador e piloto por enlace de dados para comunicaes

    ATC.

    COMUNICAO POR ENLACE DE DADOS Forma de comunicao destinada ao intercmbio de mensagens por enlace de dados.

    CONDIES METEOROLGICAS DE VOO POR INSTRUMENTOS Condies meteorolgicas expressas em termos de visibilidade, distncia de nuvens e teto,

    inferiores aos mnimos especificados para o voo visual.

    CONDIES METEOROLGICAS DE VOO VISUAL Condies meteorolgicas, expressas em termos de visibilidade, distncia de nuvens e teto,

    iguais ou superiores aos mnimos especificados. NOTA: Os mnimos especificados esto dispostos na Tabela 4.

    CONTATO RADAR Situao que ocorre quando a posio radar de determinada aeronave vista e identificada

    numa tela de vigilncia.

    CONTROLADOR FINAL o controlador radar que proporciona orientao de aproximao final, baseado numa

    apresentao de radar de preciso ou de vigilncia.

    CONTROLE CONVENCIONAL Termo usado para indicar que as informaes derivadas de um sistema de vigilncia ATS

    no so requeridas para a proviso do servio de controle de trfego areo. CONTROLE DE APROXIMAO

    rgo estabelecido para prestar servio de controle de trfego areo aos voos controlados que cheguem ou saiam de um ou mais aerdromos.

  • ICA 100-12/2009 23

    CONTROLE DE SOLO

    Posio de torre de controle de aerdromo, com frequncia especfica, cujo uso limitado s comunicaes entre a torre de controle e as aeronaves no solo ou veculos autorizados na rea de manobras do aerdromo. CURVA BASE

    Curva executada pela aeronave, durante a aproximao inicial, entre o trmino do afastamento e o incio da aproximao intermediria ou final. Os rumos no so recprocos. CURVA DE PROCEDIMENTO

    Manobra executada por uma aeronave, durante o segmento de aproximao inicial, que consiste em uma curva, a partir do rumo de afastamento, seguida de outra, em sentido contrrio, de modo a permitir que a aeronave intercepte e prossiga ao longo do rumo de aproximao final ou intermediria. DECOLAGEM IMEDIATA

    Procedimento executado por uma aeronave que, devidamente autorizada pelo rgo ATC, dever taxiar o mais rpido possvel para a pista em uso em movimento contnuo e, sem deter-se, decolar imediatamente. DETRESFA

    Palavra-cdigo usada para designar uma fase de perigo. DESEMPENHO HUMANO

    Capacidades e limitaes humanas que repercutem na segurana e eficincia das operaes aeronuticas.DIA

    Perodo compreendido entre as horas do nascer e do pr-do-sol. DURAO PREVISTA DE VOO

    o tempo estimado requerido para prosseguir de um ponto significativo para outro. DURAO TOTAL PREVISTA DE VOO

    No caso de voos IFR, o tempo estimado necessrio da decolagem at a chegada da aeronave sobre um ponto designado, definido em relao a auxlios navegao, a partir do qual iniciar-se- um procedimento de aproximao por instrumentos, ou, se no houver auxlio navegao associado com o aerdromo de destino, para chegar vertical de tal aerdromo. No caso de voos VFR, o tempo estimado necessrio da decolagem at a chegada da aeronave no aerdromo de destino. ECO RADAR

    Expresso genrica utilizada para a indicao visual, em uma apresentao radar, da posio de uma aeronave obtida por radar primrio ou secundrio. EQUIPAMENTO RADIOTELEMTRICO

    Equipamento de bordo e de terra usado para medir a distncia entre a aeronave e determinado auxlio navegao. ESPAO AREO CONTROLADO

    Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual se presta o servio de controle de trfego areo de conformidade com a classificao do espao areo. NOTA: Espao areo controlado um termo genrico que engloba as Classes A, B, C, D e E dos espaos areos ATS, como descrito em 7.4. ESPAO AREO DE ASSESSORAMENTO

    Espao areo de dimenses definidas, ou rota assim designada, onde se proporciona o servio de assessoramento de trfego areo.

  • 24 ICA 100-12/2009

    ESPAOS AREOS ATS

    Espaos areos de dimenses definidas, designados alfabeticamente, dentro dos quais podem operar tipos especficos de voos e para os quais so estabelecidos os servios de trfego areo e as regras de operao. NOTA: Os espaos areos ATS so classificados de A at G.

    ESPECIFICAO DE NAVEGAO (NR)PORTARIA DO DECEA N 62/SDOP DE 08/10/ 2009 Conjunto de requisitos relativos aeronave e tripulao de voo necessrios para

    apoiar operaes PBN (Navegao Baseada em Performance), dentro de um espao areo definido. H dois tipos de Especificao de Navegao:

    a) Especificao RNP (Performance de Navegao Requerida); e - Especificao de Navegao baseada em Navegao de rea que inclui os

    requisitos para monitorao e alerta de performance, designada pelo prefixo RNP, por exemplo: RNP 4, RNP APCH.

    b) Especificao RNAV (Navegao de rea) - Especificao de Navegao baseada em Navegao de rea que no inclui

    os requisitos para monitorao e alerta de performance, designada pelo prefixo RNAV, por exemplo: RNAV 5, RNAV 1.

    ESPERA

    Manobra predeterminada que mantm a aeronave dentro de um espao areo especificado, enquanto aguarda autorizao posterior.

    ESTAO AERONUTICA

    Estao terrestre do servio mvel aeronutico. Em certos casos, a estao aeronutica pode estar instalada a bordo de um navio ou de uma plataforma sobre o mar.

    ESTAO DE TELECOMUNICAES AERONUTICAS

    Estao do servio de telecomunicaes aeronuticas.

    ESTAO FIXA AERONUTICA

    Estao do servio fixo aeronutico.

    EXPLORADOR

    Pessoa, organizao ou empresa que se dedica ou se prope a se dedicar explorao de aeronaves.

    FASE DE ALERTA

    Situao na qual existe apreenso quanto segurana de uma aeronave e de seus ocupantes.

    FASE DE EMERGNCIA

    Expresso genrica que significa, segundo o caso, fase de incerteza, fase de alerta ou fase de perigo.

    FASE DE INCERTEZA

    Situao na qual existe dvida quanto segurana de uma aeronave e de seus ocupantes.

    FASE DE PERIGO

    Situao na qual existe razovel certeza de que uma aeronave e seus ocupantes esto

  • ICA 100-12/2009 25

    ameaados de grave e iminente perigo e necessitam de assistncia.

    HORA ESTIMADA DE APROXIMAO Hora em que o ATC prev que uma aeronave que chega, aps sofrer um atraso,

    abandonar o ponto de espera para completar sua aproximao para pousar. NOTA: A hora real de abandono do ponto de espera depender da autorizao para a aproximao.

    HORA ESTIMADA DE CALOS FORA Hora estimada na qual a aeronave iniciar o deslocamento relacionado com a partida.

    HORA ESTIMADA DE CHEGADA Para voos IFR, a hora em que se prev que a aeronave chegar sobre um ponto designado,

    definido com referncia aos auxlio navegao, a partir do qual se planeja que um procedimento de aproximao por instrumentos ser iniciado, ou, se o aerdromo no est equipado com auxlios navegao, a hora em que a aeronave chegar sobre o aerdromo. Para voos VFR, a hora em que se prev que a aeronave chegar sobre o aerdromo.

    IDENTIFICAO Situao existente quando a posio radar de uma determinada aeronave vista na tela de

    vigilncia e positivamente identificada.

    INCERFA Palavra-cdigo utilizada para designar uma fase de incerteza.

    INCIDENTE DE TRFEGO AREO Toda ocorrncia envolvendo o trfego areo, que constitua risco para as aeronaves,

    relacionada com:

    a) facilidades - dificuldades causadas pela falha de alguma instalao de infraestrutura de navegao area;

    b) procedimentos - dificuldades ocasionadas por procedimentos falhos, ou no cumprimento dos procedimentos aplicveis; ou

    c) proximidade das aeronaves (AIRPROX) - situao em que, na opinio do piloto ou do rgo ATS, a distncia entre aeronaves bem como suas posies relativas e velocidades foram tais que a segurana tenha sido comprometida.

    NOTA: Em funo do nvel de comprometimento da segurana, o incidente de trfego areo classificado como: Risco Crtico, Risco Potencial, Nenhum Risco e Risco Indeterminado.

    INDICAO DE POSIO Indicao visual, em forma simblica ou no simblica, sobre a situao que mostra a

    posio de uma aeronave, veculo de aerdromo ou outro objeto. INDICADOR DE LOCALIDADE

    Grupo-cdigo de quatro letras formulado de acordo com as disposies prescritas pela OACI e consignado a uma localidade, onde est situada uma estao fixa aeronutica.

  • 26 ICA 100-12/2009

    INFORMAO AIRMET Informao emitida por um rgo de meteorologia referente a ocorrncia observada ou

    prevista de fenmenos meteorolgicos especficos em rota que podem afetar a segurana das operaes de aeronaves em nveis baixos e que ainda no foram includas na previso emitida para voos em nveis baixos na regio de informao de voo envolvida ou em um setor dessa regio.

    INFORMAO DE TRFEGO Informao emitida por um rgo ATS para alertar um piloto, sobre outro trfego areo

    conhecido ou observado que possa estar nas imediaes da posio ou rota desejada do voo, e para auxili-lo a evitar uma coliso.

    INFORMAO SIGMET Informao emitida por um rgo de vigilncia meteorolgica e relativa existncia, real

    ou prevista, de fenmenos meteorolgicos em rotas especificadas, que possam afetar a segurana das operaes de aeronaves.

    INSTRUO DE CONTROLE DE TRFEGO Diretrizes expedidas pelo controle de trfego areo com a finalidade de exigir que o piloto

    tome determinadas medidas.

    LIMITE DE AUTORIZAO Ponto (aerdromo, localidade, ponto de notificao ou ponto significativo) at o

    qual se concede autorizao de controle de trfego areo a uma aeronave.

    LUZ AERONUTICA DE SUPERFCIE Toda luz especialmente instalada para servir de auxlio navegao area, exceto as

    exibidas pelas aeronaves.

    LUZES DE CABECEIRA Luzes aeronuticas de superfcie distribudas de modo a indicar os limites longitudinais da pista.

    LUZES DE OBSTCULOS Luzes aeronuticas de superfcie destinadas a indicar obstculos navegao area.

    LUZES DE PISTA Luzes aeronuticas de superfcie dispostas ao longo da pista, indicando sua direo e limites

    laterais.

    LUZES DE PISTA DE TXI Luzes aeronuticas de superfcie distribudas ao longo da pista de txi.

    MEMBRO DA TRIPULAO DE VOO Membro autorizado da tripulao encarregado das funes essenciais para a operao de

    uma aeronave durante o perodo dos encargos relativos ao voo.

    MONITORAO DA TRAJETRIA DE VOO Emprego do sistema de vigilncia ATS com a finalidade de proporcionar aeronave com

  • ICA 100-12/2009 27

    informaes e avisos relativos a desvios significantes da trajetria nominal de voo, inclusive sobre as divergncias com respeito s autorizaes do controle de trfego areo. MODO (MODO SSR)

    Letra ou nmero designado a um intervalo especfico de pulsos dos sinais de interrogao, transmitidos por um interrogador. NAVEGAO BASEADA EM PERFORMANCE (NR) Portaria do DECEA N 62/SDOP DE 08/10/ 2009

    a Navegao de rea baseada nos requisitos de performance para aeronaves operando ao longo de uma rota ATS, em um procedimento de aproximao por instrumentos ou em um espao areo designado.NOTA: Os requisitos de performance so expressos em Especificao de Navegao (Especificao RNAV ou Especificao RNP), em termos de preciso, integridade, continuidade, disponibilidade e funcionalidade, necessrias operao proposta no contexto de um conceito especfico de espao areo.

    NAVEGAO DE REA (NR) Portaria do DECEA N 62/SDOP DE 08/10/ 2009

    Mtodo de navegao que permite a operao de aeronaves em qualquer trajetria de voo desejada dentro da cobertura de auxlios navegao baseados no solo ou no espao, ou dentro dos limites das possibilidades dos equipamentos autnomos de navegao, ou de uma combinao de ambos. NOTA.: A Navegao de rea inclui a Navegao Baseada em Performance, bem como outras operaes no includas na definio de Navegao Baseada em Performance. NENHUM RISCO

    Condio na qual a segurana da operao no tenha sido comprometida.

    NVEL

    Termo genrico referente posio vertical de uma aeronave em voo, que significa, indistintamente, altura, altitude ou nvel de voo.

    NVEL DE CRUZEIRO

    Nvel que se mantm durante uma etapa considervel do voo.

    NVEL DE TRANSIO

    Nvel de voo mais baixo disponvel para uso, acima da altitude de transio.

    NVEL DE VOO

    Superfcie de presso atmosfrica constante, relacionada com uma determinada referncia de presso, 1013.2 hectopascais, e que est separada de outras superfcies anlogas por determinados intervalos de presso. NOTA 1: O altmetro de presso, calibrado de acordo com a atmosfera padro, indicar:

    a) altitude - quando ajustado para " ajuste de altmetro" (QNH); b) altura - quando ajustado para " ajuste a zero" (QFE); e c) nvel de voo - quando ajustado para a presso de 1013.2 hectopascais (QNE).

    NOTA 2: Os termos " altura" e "altitude", usados na NOTA 1, referem-se a alturas e altitudes altimtricas em vez de geomtricas.

    NVEL MNIMO DE ESPERA

    Nvel estabelecido em funo de fatores topogrficos ou operacionais, abaixo do qual no permitido s aeronaves permanecerem em procedimento de espera.

    NOITE

    Perodo compreendido entre as horas do pr-do-sol e do nascer-do-sol.

  • 28 ICA 100-12/2009

    NOTAM

    Aviso que contm informao relativa ao estabelecimento, condio ou modificao de qualquer instalao aeronutica, servio, procedimento ou perigo, cujo pronto conhecimento seja indispensvel para o pessoal encarregado das operaes de voo. OBSTCULO

    Todo objeto fixo ou mvel (temporrio ou permanente), ou parte dele, localizado em uma rea destinada ao movimento de aeronaves na superfcie ou que se estenda sobre uma superfcie definida destinada proteo das aeronaves em voo.

    OPERAO MILITAR

    Operao de aeronave em misso de guerra, de segurana interna ou em manobra militar, realizada sob responsabilidade direta da autoridade militar competente. RGO ACEITANTE

    rgo de controle de trfego areo prestes a assumir o controle de uma aeronave.

    RGO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO

    Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, a um Centro de Controle de rea, Controle de Aproximao ou Torre de Controle de Aerdromo.

    RGO DOS SERVIOS DE TRFEGO AREO

    Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, a um rgo de controle de trfego areo ou a um rgo de informao de voo. NOTA: Por convenincia, a expresso rgo dos servios de trfego abreviada para rgo ATS nesta publicao. RGO TRANSFERIDOR

    rgo de controle de trfego areo prestes a transferir a responsabilidade pela proviso do servio de controle de trfego areo de uma aeronave ao prximo rgo de controle de trfego areo ao longo da rota de voo.

    PTIO

    rea definida, em um aerdromo terrestre, destinada a abrigar as aeronaves para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga ou descarga, reabastecimento, estacionamento ou manuteno. PILOTO EM COMANDO

    O piloto designado pelo explorador, sendo o responsvel pela operao e segurana do voo.

    PENETRAO

    Procedimento de descida por instrumentos elaborado para ser executado por aeronaves que chegam em altitudes elevadas e que prev uma descida a partir do auxlio navegao at um determinado ponto ou altitude, de onde executada uma aproximao.

    PERNA BASE

    Trajetria de voo perpendicular pista em uso, compreendida entre a perna do vento e a reta final.

  • ICA 100-12/2009 29

    PERNA DO VENTO

    Trajetria de voo paralela pista em uso, no sentido contrrio ao do pouso. PESSOAL QUE EXERCE FUNES SENSVEIS SEGURANA.

    Pessoas que poderiam por em perigo a segurana da aviao se executassem seus deveres e funes de modo indevido. Essas pessoas compreendem, entre outras, os membros da tripulao de voo, o pessoal de manuteno de aeronaves e os controladores de trfego areo. PISTA

    rea retangular definida, em um aerdromo terrestre, preparada para o pouso e decolagem de aeronaves.

    PISTA DE TXI

    Via definida, em um aerdromo terrestre, estabelecida para o txi de aeronaves e destinada a proporcionar ligao entre uma e outra parte do aerdromo, compreendendo:

    a) pista de acesso ao estacionamento de aeronaves: parte do ptio designada como pista de txi e destinada a proporcionar,

    apenas, acesso aos estacionamentos de aeronaves; b) pista de txi no ptio:

    parte de um sistema de pistas de txi situada em um ptio e destinada a proporcionar uma via para o txi atravs do ptio; e

    c) pista de txi de sada rpida: pista de txi que se une a uma pista em um ngulo agudo e est projetada de

    modo que os avies que pousam livrem a pista com velocidades maiores do que as usadas em outras pistas de txi de sada, permitindo assim que a pista esteja ocupada o menor tempo possvel.

    PLANO DE VOO

    Informaes especficas, relacionadas com um voo planejado ou com parte de um voo de uma aeronave, fornecidas aos rgos que prestam servios de trfego areo.

    PLANO DE VOO APRESENTADO

    Plano de Voo tal como fora apresentado pelo piloto, ou seu representante, ao rgo dos servios de trfego areo, sem qualquer modificao posterior.

    PLANO DE VOO EM VIGOR

    Plano de Voo que abrange as modificaes, caso haja, resultantes de autorizaes posteriores.

    PLANO DE VOO REPETITIVO

    Plano de Voo relativo a uma srie de voos regulares, que se realizam frequentemente com idnticas caractersticas bsicas, apresentado pelos exploradores para reteno e uso repetitivo pelos rgos ATS.

    PONTO DE NOTIFICAO

    Lugar geogrfico especificado, em relao ao qual uma aeronave pode notificar sua posio.

    PONTO DE TRANSFERNCIA DE CONTROLE

    Ponto determinado da trajetria de voo de uma aeronave no qual a responsabilidade de proporcionar servio de controle de trfego areo aeronave transferida de um rgo ou posio de controle para o seguinte.

  • 30 ICA 100-12/2009

    PONTO DE TROCA

    Ponto no qual se espera que uma aeronave que navega em um segmento de rota ATS definida por VOR trocar, em seu equipamento de navegao primrio, a sintonia do auxlio navegao de cauda pelo situado imediatamente sua proa. NOTA: Pontos de troca so estabelecidos com o fim de proporcionar o melhor equilbrio possvel, relativo intensidade e qualidade do sinal entre auxlios navegao em todos os nveis utilizveis e para assegurar uma fonte comum de orientao para todas as aeronaves que voem ao longo da mesma parte do segmento da rota.

    PONTO SIGNIFICATIVO (NR) Portaria do DECEA N 62/SDOP DE 08/10/ 2009

    Lugar geogrfico especfico que usado para definir uma rota ATS ou a trajetria de voo de uma aeronave, bem como para outros fins relacionados navegao area e aos Servios de Trfego Areo.

    NOTA: Existem trs categorias de pontos significativos: auxlio terrestre navegao, interseo e waypoint. No contexto desta definio, interseo um ponto significativo referenciado em radiais, proas e/ou distncias com respeito aos auxlios terrestres navegao.POSIO DE ESPERA DA PISTA

    Posio estabelecida com o objetivo de proteger uma pista, uma superfcie limitadora de obstculos, ou uma rea crtica/sensvel ILS/MLS, na qual as aeronaves taxiando e os veculos devero parar e aguardar, a menos que a TWR autorize de forma diferente.

    POUSO DE EMERGNCIA

    Pouso de consequncias imprevisveis que, embora no constituindo um pouso forado, requer precaues especiais em virtude de deficincia tcnica apresentada pela aeronave.

    POUSO FORADO

    Pouso ditado por situao de emergncia tal que a permanncia da aeronave no ar no deva ser prolongada sob pena de grave risco para os seus ocupantes.

    PREVISO

    Informaes das condies meteorolgicas previstas para um perodo determinado e referentes a uma determinada rea ou poro do espao areo. PROA

    Direo em que aponta o eixo longitudinal de uma aeronave, usualmente expressa em graus a partir do Norte (geogrfico, magntico, da bssola ou da quadrcula).

    PROCEDIMENTO DE APROXIMAO PERDIDA

    Procedimento que deve ser seguido, se no for possvel prosseguir na aproximao. PROCEDIMENTO DE APROXIMAO POR INSTRUMENTOS

    Srie de manobras predeterminadas realizadas com o auxlio dos instrumentos de bordo, com proteo especifica contra os obstculos, desde o fixo de aproximao inicial ou, quando aplicvel, desde o princpio de uma rota de chegada at um ponto a partir do qual seja possvel efetuar o pouso e, caso este no se realize, at uma posio na qual se apliquem os critrios de circuito de espera ou de

  • ICA 100-12/2009 31

    margem livre de obstculos em rota.

    Os procedimentos de aproximao por instrumentos so classificados como a seguir:

    a) Procedimento de aproximao de no-preciso - um procedimento de aproximao por instrumentos em que se utiliza guia lateral, porm no se usa guia vertical.

    b) Procedimento de aproximao com guia vertical - um procedimento por instrumentos em que se utilizam guias lateral e vertical, porm no atende aos requisitos estabelecidos para as operaes de aproximao de preciso e pouso;

    c) Procedimento de aproximao de preciso - um procedimento de aproximao por instrumentos em que se utilizam guias lateral e vertical de preciso com os mnimos determinados pela categoria da operao.

    PROCEDIMENTO DE REVERSO Procedimento designado para permitir que uma aeronave reverta 180 no segmento de

    aproximao inicial de um procedimento de aproximao por instrumentos. Esse procedimento poder ser curva de procedimento ou curva base.

    PROCEDIMENTO TIPO HIPDROMO Procedimento designado para permitir que uma aeronave perca altitude no segmento de

    aproximao inicial e/ou siga a trajetria de aproximao, quando no for recomendvel um procedimento de reverso.

    PROCEDIMENTO DE ESPERA Manobra predeterminada que mantm a aeronave dentro de um espao areo especificado,

    enquanto aguarda uma autorizao posterior.

    PRINCPIOS RELATIVOS A FATORES HUMANOS Princpios que se aplicam ao projeto, certificao, instruo, operao e manuteno

    aeronuticos e que buscam interface segura entre os componentes humanos e de outros sistemas mediante a apropriada considerao do desempenho humano.

    PUBLICAO DE INFORMAO AERONUTICA Aquela publicada por qualquer Estado, ou com sua autorizao, que contm informao

    aeronutica, de carter duradouro, indispensvel navegao area.

    RADAR Equipamento de rdiodeteo que fornece informaes de distncia, azimute e/ou elevao

    de objetos. RADAR DE APROXIMAO DE PRECISO

    Equipamento radar primrio usado para determinar a posio de uma aeronave durante a aproximao final em azimute e elevao, com relao trajetria nominal de aproximao e, em distncia, com relao ao ponto de toque.

    RADAR DE VIGILNCIA Equipamento radar utilizado para determinar a posio das aeronaves em distncia e

    azimute.

  • 32 ICA 100-12/2009

    RADAR PRIMRIO DE VIGILNCIA Sistema radar de vigilncia que usa sinais de rdio refletidos.

    RADAR SECUNDRIO DE VIGILNCIA Sistema radar secundrio que utiliza transmissores-receptores (interrogadores de solo e

    respondedores de bordo) e que se ajusta s especificaes preconizadas pela OACI. RADIAL

    Rumo magntico tomado a partir de um VOR.

    RADIOTELEFONIA Forma de radiocomunicao destinada principalmente troca de informaes de forma

    oral.

    REGIO DE INFORMAO DE VOO Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual so proporcionados servios de

    informao de voo e de alerta.

    RESPOSTA SSR Indicao visual, em forma no simblica, em uma tela de vigilncia, de uma resposta

    procedente de um transponder em resposta a uma interrogao.

    RETA FINAL Trajetria de voo, no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, compreendida

    entre a perna base e a cabeceira da pista em uso.

    RETA FINAL LONGA Trajetria de voo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, quando a

    aeronave inicia o segmento de aproximao final, a uma distncia superior a 4NM (7km) do ponto de toque ou, quando a aeronave, numa aproximao direta, estiver a 8NM (15km) do ponto de toque.

    RISCO CRTICO Condio na qual no ocorreu um acidente devido ao acaso ou a uma ao evasiva com

    mudana brusca ou imediata da atitude de voo ou de movimento.

    RISCO INDETERMINADO Condio sobre a qual as informaes disponveis no permitiram determinar o nvel de

    comprometimento da segurana da operao.

    RISCO POTENCIAL Condio na qual a proximidade entre aeronaves, ou entre aeronaves e obstculos, tenha

    resultado em separao menor que o mnimo estabelecido pelas normas vigentes sem, contudo, atingir a condio de risco crtico.

    ROTA Projeo sobre a superfcie terrestre da trajetria de uma aeronave cuja direo, em

    qualquer ponto, expressa geralmente em graus a partir do Norte (verdadeiro ou magntico).

  • ICA 100-12/2009 33

    ROTA ATS Rota especfica designada para canalizar o fluxo de trfego areo, conforme necessrio

    proviso dos servios de trfego areo. NOTA 1: A expresso rota ATS usada para significar, segundo o caso, aerovia, rota de assessoramento, rota controlada ou no-controlada, rota de chegada ou de partida, etc. NOTA 2: Uma rota ATS definida por especificaes de rota que incluem um designador de rota ATS, a trajetria para ou a partir de pontos significativos, distncia entre pontos significativos, requisitos de notificao e a altitude mnima de segurana.

    ROTA DE ASSESSORAMENTO Rota designada ao longo da qual se proporciona o servio de assessoramento de trfego

    areo.

    ROTA DE NAVEGAO DE REA Rota ATS estabelecida para ser utilizada por aeronaves que possam aplicar o sistema de

    navegao de rea.

    RUMO Direo da rota desejada, ou percorrida, no momento considerado e, normalmente, expressa

    em graus, de 000 a 360 a partir do Norte (verdadeiro ou magntico), no sentido do movimento dos ponteiros do relgio.

    SALA DE INFORMAES AERONUTICAS DE AERDROMO rgo estabelecido em um aeroporto com o objetivo de prestar o servio de informao

    prvia ao voo e receber os planos de voo apresentados antes da partida.

    SEGMENTO DE APROXIMAO FINAL Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos, durante o qual so executados

    o alinhamento e descida para pousar.

    SEGMENTO DE APROXIMAO INICIAL Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos, entre o fixo de aproximao

    inicial e o fixo de aproximao final.

    SEGMENTO DE APROXIMAO INTERMEDIRIA Fase de um procedimento de aproximao por instrumentos, entre o fixo de aproximao

    intermediria e o fixo de aproximao final ou, entre o final de um procedimento de reverso ou procedimento tipo hipdromo e o fixo de aproximao final, segundo o caso.

    SEPARAO Distncia que separa aeronaves, nveis ou rotas.

    SEPARAO CONVENCIONAL Separao utilizada, quando estiver sendo provido o controle convencional.

    SEPARAO RADAR Separao utilizada, quando a informao de posio da aeronave obtida de fonte radar.

  • 34 ICA 100-12/2009

    SERVIO DE ALERTA Servio prestado para notificar os rgos apropriados a respeito das aeronaves que

    necessitem de ajuda de busca e salvamento e para auxiliar tais rgos no que for necessrio. SEQUNCIA DE APROXIMAO

    Ordem em que duas ou mais aeronaves so autorizadas para aproximao e pouso.

    SERVIO AUTOMTICO DE INFORMAO TERMINAL Proviso automtica de informaes de uso comum e atualizadas para aeronaves que

    chegam e para as que partem, disponvel durante 24 horas ou parte desse tempo, da seguinte forma:

    a) Servio Automtico de Informao Terminal por Enlace de Dados - Proviso do ATIS por enlace de dados.

    b) Servio Automtico de Informao Terminal por Voz - Proviso do ATIS por meio de radiodifuses de voz contnuas e repetitivas.

    SERVIO DE ASSESSORAMENTO DE TRFEGO AREO Servio prestado em espao areo com assessoramento para que, dentro do possvel, sejam

    mantidas as separaes adequadas entre as aeronaves que operam segundo planos de voo IFR.

    SERVIO DE CONTROLE DE AERDROMO Servio de controle de trfego areo para o trfego de aerdromo.

    SERVIO DE CONTROLE DE APROXIMAO Servio de controle de trfego areo para a chegada e partida de voos controlados.

    SERVIO DE CONTROLE DE REA Servio de controle de trfego areo para os voos controlados em reas de controle.

    SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO Servio prestado com a finalidade de:

    a) prevenir colises: entre aeronaves ; e entre aeronaves e obstculos na rea de manobras; e

    b) acelerar e manter ordenado o fluxo de trfego areo. SERVIO DE INFORMAO DE VOO

    Servio prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informaes teis para a realizao segura e eficiente dos voos.

    SERVIO DE TELECOMUNICAES AERONUTICAS Servio de telecomunicaes proporcionado para qualquer fim aeronutico.

    SERVIO DE TRFEGO AREO Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, aos servios de informao de voo,

    alerta, assessoramento de trfego areo, controle de trfego areo (controle de rea, controle de

  • ICA 100-12/2009 35

    aproximao ou controle de aerdromo).

    SERVIO DE VIGILNCIA ATS Termo usado para indicar um servio provido diretamente por meio de um sistema de

    vigilncia ATS.

    SERVIO FIXO AERONUTICO Servio de telecomunicaes entre pontos fixos determinados, que se aplica

    primordialmente para segurana da navegao area e para que seja regular, eficiente e econmica a operao dos servios areos.

    SERVIO MVEL AERONUTICOServio mvel entre Estaes Aeronuticas e Estaes de Aeronave ou entre Estaes de

    Aeronave, em que tambm podem participar as Estaes de Embarcaes ou dispositivo de salvamento.

    SMBOLO DE POSIO Indicao visual em forma simblica, em uma tela de vigilncia, que mostra a posio de

    aeronave, veculo no aerdromo ou outro objeto, obtida aps o processamento automtico de dados de posio, derivados de qualquer fonte.

    SISTEMA ANTICOLISO DE BORDO (ACAS) Sistema em aeronave baseado em sinais de transponder do radar secundrio de vigilncia

    (SSR) que opera independentemente do equipamento de terra para prover aviso ao piloto sobre possveis conflitos entre aeronaves equipadas com transponder.

    SISTEMA DE VIGILNCIA ATS Termo genrico que significa de modo variado, o ADS-B, PSR, SSR ou qualquer sistema

    de terra equivalente que permita a identificao de aeronave. NOTA: Sistema de terra equivalente aquele que foi demonstrado, por avaliao comparativa ou outra metodologia, ter um nvel de segurana e desempenho igual ou melhor do que o SSR monopulso.

    SUBIDA EM CRUZEIRO Tcnica de cruzeiro de um avio que resulta em um aumento da altitude medida que

    diminui o peso do avio.

    SUBSTNCIAS PSICOATIVAS lcool, opiceos, canabinides, sedativos e hipnticos, cocana, outros psicoestimulantes,

    alucingenos e solventes volteis, sendo excludos o caf e o tabaco.

    TXI Movimento autopropulsado de uma aeronave sobre a superfcie de um aerdromo,

    excludos o pouso e a decolagem, mas, no caso de helicpteros, includo o movimento sobre a superfcie de um aerdromo, a baixa altura e a baixa velocidade.

    TETO Altura, acima do solo ou gua, da base da mais baixa camada de nuvens, abaixo de 6000m

    (20.000 ps) que cobre mais da metade do cu.

  • 36 ICA 100-12/2009

    TELA DE VIGILNCIA Uma tela eletrnica que mostra a posio e o movimento de aeronave e outras informaes

    como requerido.

    TORRE DE CONTROLE DE AERDROMO rgo estabelecido para proporcionar servio de controle de trfego areo ao trfego de

    aerdromo.

    TRFEGO AREO Todas as aeronaves em voo ou operando na rea de manobras de um aerdromo.

    TRFEGO DE AERDROMO Todo o trfego na rea de manobras de um aerdromo e todas as aeronaves em voo nas

    imediaes do mesmo. NOTA: Uma aeronave ser considerada nas imediaes de um aerdromo, quando estiver no circuito de trfego do aerdromo, ou entrando ou saindo do mesmo.

    TRAJETRIA DE PLANEIO Perfil de descida determinado para orientao vertical durante uma aproximao final.

    TRANSFERNCIA DE CONTROLE Transferncia de responsabilidade para a prestao do servio de controle de trfego areo.

    TRANSFERNCIA DE IDENTIFICAO Ato pelo qual a identificao e a responsabilidade do controle sobre uma aeronave

    so transferidas de um controlador para outro, sem que haja interrupo da progresso geral das aeronaves identificadas.

    TRANSMISSO S CEGAS Transmisso de uma estao a outra em circunstncias nas quais no se pode estabelecer

    comunicaes bilaterais, mas se acredita que a estao chamada pode receber a transmisso.

    TRANSPONDER Transmissor-receptor de radar secundrio de bordo que, automaticamente, recebe sinais de

    rdio dos interrogadores de solo e que, seletivamente, responde, com um pulso ou grupo de pulsos, somente quelas interrogaes realizadas no MODO e CDIGO para os quais estiver ajustado. USO PROBLEMTICO DE SUBSTNCIAS PSICOATIVAS

    o uso de uma ou mais substncias psicoativas pelo pessoal da aviao de modo que : a) constitua um perigo direto ao usurio ou que ponha em risco a vida, a sade ou

    o bem-estar de outros; e/ou b) cause ou agrave um problema ou desordem profissional, social, mental ou

    fsica. VETORAO

    Proviso de orientao para navegao s aeronaves, em forma de proas especficas,

  • ICA 100-12/2009 37

    baseada no uso de um sistema de vigilncia ATS.

    VIDEOMAPA Informao projetada numa tela radar para proporcionar indicao direta de dados

    selecionados.

    VIGILNCIA DEPENDENTE AUTOMTICA - RADIODIFUSO Um meio pelo qual as aeronaves, os veculos de aerdromo e outros podem transmitir e/ou

    receber automaticamente dados (tais como identificao, posio e dados adicionais, como apropriado) atravs de radiodifuso por um enlace de dados.

    VIGILNCIA DEPENDENTE AUTOMTICA - CONTRATO Um meio pelo qual os termos de um acordo ADS-C sero trocados entre o sistema de solo

    e a aeronave, por enlace de dados, especificando em que condies os informes ADS-C seriam iniciados e quais dados estariam contidos nesses informes. NOTA: O termo abreviado contrato ADS normalmente usado para referir-se a contrato de evento ADS, contrato de demanda ADS, contrato peridico ou um modo de emergncia ADS.

    VISIBILIDADE Para fins aeronuticos, visibilidade o maior valor entre os seguintes:

    a) a maior distncia em que um objeto de cor escura e de dimenses satisfatrias, situado perto do cho, pode ser visto e reconhecido, quando observado contra um fundo luminoso.

    b) a maior distncia em que as luzes de 1000 candelas, nas vizinhanas, podem ser vistas e identificadas contra um fundo no iluminado. NOTA: Essas definies se aplicam s observaes de visibilidade disponibilizadas nos rgos ATS, s observaes da visibilidade predominante e mnima notificadas no METAR e SPECI, bem como s observaes de visibilidade no solo.

    VISIBILIDADE EM VOO Visibilidade frente da cabine de pilotagem de uma aeronave em voo.

    VISIBILIDADE NO SOLO Visibilidade em um aerdromo indicada por um observador credenciado ou atravs de

    sistemas automticos.

    VISIBILIDADE PREDOMINANTE O maior valor de visibilidade, observada conforme a definio de visibilidade que cubra,

    pelo menos, a metade do crculo do horizonte ou, pelo menos, a metade da superfcie do aerdromo. Estas reas podem compreender setores contguos ou no.

    VOO ACROBTICO Manobras realizadas intencionalmente com uma aeronave, que implicam mudanas

    bruscas de altitudes, voos em atitudes anormais ou variaes anormais de velocidade.

  • 38 ICA 100-12/2009

    VOO CONTROLADO Todo voo sujeito autorizao de controle de trfego areo.

    VOO IFR Voo efetuado de acordo com as regras de voo por instrumentos.

    VOO VFR Voo efetuado de acordo com as regras de voo visual.

    VOO VFR ESPECIAL Voo VFR, autorizado pelo controle de trfego areo, realizado dentro de uma rea de

    Controle Terminal ou Zona de Controle sob condies meteorolgicas inferiores s VMC.

    ZONA DE CONTROLE Espao areo controlado que se estende do solo at um limite superior especificado.

    ZONA DE TRFEGO DE AERDROMO Espao areo de dimenses definidas estabelecido em torno de um aerdromo para

    proteo do trfego do aerdromo.

    WAYPOINT Local geogrfico usado para definir uma rota de navegao de rea ou a trajetria de uma

    aeronave que emprega a navegao de rea. Os Waypoints so identificados como:

    a) Fly-by Waypoint - Um Waypoint que requer antecipao da curva para permitir a intercepo tangencial do prximo segmento de uma rota ou procedimento; e

    b) Flyover Waypoint - Um Waypoint no qual uma curva iniciada para unir o prximo segmento de uma rota ou procedimento.

    2.2 ABREVIATURASABM - Travs ACAS - Sistema Anticoliso de Bordo ACC - Centro de Controle de rea ACFT - Aeronave AD - Aerdromo ADS-B - Vigilncia Dependente Automtica - Radiodifuso ADS-C - Vigilncia Dependente Automtica - ContratoAFIS - Servio de Informao de Voo de Aerdromo AFS - Servio Fixo Aeronutico AGL - Acima do Nvel do Solo AIP - Publicao de Informao Aeronutica AIREP - Aeronotificao ALS - Sistema de Luzes de Aproximao AMSL - Acima do Nvel Mdio do Mar APV - Procedimento de Aproximao com Guia VerticalAPP - Controle de Aproximao ARC - Carta de rea

  • ICA 100-12/2009 39

    ARP - AIREP (designador de tipo de mensagem) ARR - Chegada ARS - AIREP Especial (designador de tipo de mensagem) ASC - Subindo ou Suba ASR - Radar de Vigilncia de Aeroporto ATC - Controle de Trfego Areo ATIS - Servio Automtico de Informao Terminal ATIS-VOZ - Servio Automtico de Informao Terminal por Voz ATS - Servio de Trfego Areo ATZ - Zona de Trfego de Aerdromo AWY - Aerovia CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo COM - Comunicaes COpM - Centro de Operaes Militares CPDLC - Comunicao entre Controlador e Piloto por Enlace de Dados CRN - Centro Regional de NOTAM CTA - rea de Controle CTR - Zona de Controle DA - Altitude de Deciso D-ATIS - Servio Automtico de Informao Terminal por Enlaces de Dados DES - Descendo ou Desa DECEA - Departamento de Controle do Espao Areo DH - Altura de Deciso DME - Equipamento Radiotelemtrico EET - Durao Prevista