ica 100-12, de 12 dez. 2013 - regras do ar

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA TRÁFEGO AÉREO ICA 100-12 REGRAS DO AR 2013

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Regras do AR

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  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    TRFEGO AREO

    ICA 100-12

    REGRAS DO AR

    2013

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    TRFEGO AREO

    ICA 100-12

    REGRAS DO AR

    2013

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA No 112/SDOP, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2013.

    Aprova a reedio da Instruo do Comando da Aeronutica que estabelece as Regras do Ar.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies que lhe confere o art. 1o, inciso III, alnea f, da Portaria DECEA no 39-T/DGCEA, de 16 de abril de 2013, resolve:

    Art. 1o Aprovar a reedio da ICA 100-12 "Regras do Ar", que com esta baixa. Art. 2o Fixar a data de 12 de dezembro de 2013 para entrada em vigor desta

    publicao. Art. 3o Revogam-se as seguintes Portarias:

    DECEA no 05/SDOP, de 27/02/2009, publicada no BCA n 41, de 04/03/2009, que aprovou a reedio da ICA 100-12, de 09/04/2009.

    DECEA no 62/SDOP, de 08/10/2009, publicada no BCA n 195, de 19/10/2009, que aprovou a edio da modificao ICA 100-12, de 19/11/2009.

    Brig Ar JOS ALVES CANDEZ NETO Chefe do SDOP

    (Publicado no BCA no 228, de 28 de novembro de 2013)

  • ICA 100-12/2013

    SUMRIO 1 DISPOSIES PRELIMINARES .....................................................................................9 1.1 FINALIDADE .....................................................................................................................9 1.2 MBITO..............................................................................................................................9 1.3 CUMPRIMENTO DAS NORMAS INTERNACIONAIS...................................................9 2 DEFINIES E ABREVIATURAS.................................................................................10 2.1 DEFINIES ....................................................................................................................10 2.2 ABREVIATURAS ............................................................................................................20 3 APLICABILIDADE DAS REGRAS DO AR...................................................................22 3.1 AUTORIDADE COMPETENTE......................................................................................22 3.2 APLICAO TERRITORIAL DAS REGRAS DO AR ...................................................22 3.3 OBEDINCIA S REGRAS DO AR................................................................................22 3.4 RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DAS REGRAS DO AR.....22 3.5 AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO ...............................................................23 3.6 AERONAVE EM EMERGNCIA....................................................................................23 3.7 USO PROBLEMTICO DE SUBSTNCIAS PSICOATIVAS ......................................23 4 REGRAS GERAIS .............................................................................................................24 4.1 PROTEO DE PESSOAS E PROPRIEDADES ............................................................24 4.2 PREVENO DE COLISES .........................................................................................26 4.3 PLANOS DE VOO ............................................................................................................30 4.4 SINAIS ..............................................................................................................................33 4.5 HORA ................................................................................................................................33 4.6 SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO.......................................................34 4.7 INTERFERNCIA ILCITA.............................................................................................38 4.8 INTERCEPTAO ..........................................................................................................38 4.9 MNIMOS DE VISIBILIDADE E DE DISTNCIA DE NUVENS EM VMC ................39 4.10 NOTIFICAO DE SUSPEITA DE ENFERMIDADE TRANSMISSVEL A BORDO DE UMA AERONAVE OU OUTROS RISCOS SADE PBLICA. .................................39 5 REGRAS DE VOO VISUAL.............................................................................................41 5.1 CRITRIOS GERAIS .......................................................................................................41 5.2 RESPONSABILIDADE DO PILOTO ..............................................................................42 5.3 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO VFR.......................................................42 5.4 NVEIS DE CRUZEIRO ...................................................................................................42 5.5 MUDANAS DE VOO VFR PARA IFR..........................................................................43 5.6 VOO VFR FORA DE ESPAO AREO CONTROLADO..............................................43 6 REGRAS DE VOO POR INSTRUMENTOS..................................................................44 6.1 REGRAS APLICVEIS A TODOS OS VOOS IFR .........................................................44 6.2 REGRAS APLICVEIS AOS VOOS IFR DENTRO DE ESPAO AREO CONTROLADO.......................................................................................................................44 6.3 REGRAS APLICVEIS AOS VOOS IFR EFETUADOS FORA DO ESPAO AREO CONTROLADO.......................................................................................................................44 6.4 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO IFR ........................................................45 7 DISPOSIES FINAIS.....................................................................................................46 REFERNCIAS .....................................................................................................................47

  • ICA 100-12/2013

    ANEXO A SINAIS.............................................................................................................. 48 ANEXO B BALES LIVRES NO TRIPULADOS ...................................................... 63 ANEXO C INTERFERNCIA ILCITA......................................................................... 68 ANEXO D INTERCEPTAO DE AERONAVE.......................................................... 69 ANEXO E TABELAS DE NVEIS DE CRUZEIRO ...................................................... 75 NDICE ................................................................................................................................... 76

  • ICA 100-12/2013

    PREFCIO Esta publicao, que substitui a ICA 100-12, Regras do Ar e Servios de

    Trfego Areo, ltima edio de 2009, contm as Regras do Ar atualizadas em conformidade com as emendas do Anexo 2 Conveno de Aviao Civil Internacional, at a data da publicao desta Instruo. As regulamentaes sobre os servios de trfego areo e as fraseologias empregadas nesses servios esto dispostas, respectivamente, na ICA 100-37 e no MCA 100-16.

    A reedio das Regras do Ar, basicamente, incorpora modificaes nos seguintes assuntos:

    - aerdromo de alternativa; - aeronave remotamente pilotada; - operaes em aerdromo; - preveno de colises; - mudanas de hora estimada do plano de voo; e - interferncia ilcita.

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    1 DISPOSIES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE

    A presente publicao tem por finalidade regulamentar, no Brasil, as Regras do Ar previstas no Anexo 2 Conveno de Aviao Civil Internacional.

    1.2 MBITO Os procedimentos aqui descritos, de observncia obrigatria, aplicam-se aos

    rgos do SISCEAB e usurios do espao areo sob jurisdio do Brasil. 1.3 CUMPRIMENTO DAS NORMAS INTERNACIONAIS

    A Conveno de Aviao Civil Internacional (CACI), assinada em 7 de dezembro de 1944, na cidade de Chicago, foi ratificada por meio do Decreto Lei n 21.713, oficializando, assim, a aplicao dessa Conveno (e seus Anexos) no Brasil. 1.3.1 O Artigo 38 da CACI prev que, caso um Estado Contratante considere necessrio adotar regulamentaes que difiram em qualquer aspecto particular das normas internacionais estabelecidas dever apresentar tal diferena. 1.3.2 Dessa forma, as regras e os procedimentos dispostos nesta publicao se ajustam ao Anexo 2 Conveno de Aviao Civil Internacional, com exceo das diferenas publicadas na Parte GEN 1-7 da AIP-BRASIL.

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    2 DEFINIES E ABREVIATURAS 2.1 DEFINIES

    Os termos e expresses abaixo relacionados, empregados nesta Instruo, tm os seguintes significados: 2.1.1 ACORDO ADS-C

    Um plano de informes que estabelece as condies para a notificao de dados ADS-C. Tal plano abrange os dados requeridos pelo rgo ATS e a frequncia das notificaes ADS-C, que precisam ser acordados previamente, a fim de ser usado o ADS-C na proviso dos servios de trfego areo. NOTA: Os termos do acordo sero trocados entre os sistemas de terra e a aeronave atravs de

    um contrato ou uma srie de contratos. 2.1.2 AERDROMO

    rea definida de terra ou de gua (que inclui todas suas edificaes, instalaes e equipamentos) destinada total ou parcialmente chegada, partida e movimentao de aeronaves na superfcie. 2.1.3 AERDROMO CONTROLADO

    Aerdromo no qual se presta servio de controle de trfego areo para o trfego de aerdromo. NOTA: A expresso "AERDROMO CONTROLADO indica que o servio de controle de

    trfego areo prestado para o trfego de aerdromo, porm no implica necessariamente a existncia de uma zona de controle.

    2.1.4 AERDROMO DE ALTERNATIVA Aerdromo para o qual uma aeronave poder prosseguir, quando for

    impossvel ou desaconselhvel dirigir-se ou efetuar o pouso no aerdromo de destino previsto, e onde os servios necessrios e facilidades estaro disponveis e os requisitos de performance da aeronave podero ser atendidos, bem como estar operacional no momento pretendido de uso. So os seguintes os aerdromos de alternativa:

    a) aerdromo de alternativa ps-decolagem Aerdromo de alternativa no qual uma aeronave poder pousar, se isso for necessrio, logo aps a decolagem, se no for possvel utilizar o aerdromo de partida.

    b) aerdromo de alternativa em rota Aerdromo de alternativa no qual uma aeronave poder pousar, caso um desvio seja necessrio, enquanto estiver em rota; e

    c) aerdromo de alternativa de destino Aerdromo de alternativa no qual uma aeronave poder pousar se for impossvel ou desaconselhvel efetuar pouso no aerdromo de destino previsto.

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    NOTA: O aerdromo de partida poder tambm ser designado como o aerdromo de alternativa em rota ou como o aerdromo de alternativa de destino para aquele voo.

    2.1.5 AERONAVE Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reaes do ar

    que no sejam as reaes do ar contra a superfcie da terra. 2.1.6 AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

    Aeronave no tripulada que pilotada a partir de uma estao remota de pilotagem. 2.1.7 AEROPLANO (AVIO)

    Aeronave mais pesada que o ar, propulsada mecanicamente, que deve sua sustentao em voo principalmente s reaes aerodinmicas exercidas sobre superfcies que permanecem fixas em determinadas condies de voo. 2.1.8 AEROVIA

    rea de Controle, ou parte dela, disposta em forma de corredor. 2.1.9 ALTITUDE

    Distncia vertical entre um nvel, um ponto ou objeto considerado como ponto e o nvel mdio do mar. 2.1.10 ALTITUDE DE PRESSO

    Presso atmosfrica expressa em termos de altitude que corresponde a essa presso na atmosfera padro. 2.1.11 ALTITUDE DE TRANSIO

    Altitude na qual ou abaixo da qual a posio vertical de uma aeronave controlada por referncia a altitudes. 2.1.12 ALTURA

    Distncia vertical de um nvel, ponto ou objeto considerado como ponto e uma determinada referncia. 2.1.13 REA DE CONTROLE

    Espao areo controlado que se estende para cima a partir de um limite especificado sobre o terreno. NOTA: O conceito de rea de Controle abrange, tambm, as aerovias e TMA. 2.1.14 REA DE CONTROLE TERMINAL

    rea de controle situada geralmente na confluncia de rotas ATS e nas imediaes de um ou mais aerdromos. 2.1.15 REA DE MANOBRAS

    Parte do aerdromo destinada ao pouso, decolagem e txi de aeronaves, excludos os ptios. 2.1.16 REA DE MOVIMENTO

    Parte do aerdromo destinada ao pouso, decolagem e txi de aeronaves e est integrada pela rea de manobras e os ptios.

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    2.1.17 REA DE POUSO Parte de uma rea de movimento que est destinada ao pouso ou decolagem

    das aeronaves. 2.1.18 REA DE SINALIZAO

    rea de um aerdromo destinada exibio de sinais terrestres. 2.1.19 REA PERIGOSA

    Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual possam existir, em momentos especficos, atividades perigosas para o voo de aeronaves. 2.1.20 REA PROIBIDA

    Espao areo de dimenses definidas, sobre o territrio ou mar territorial brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves proibido. 2.1.21 REA RESTRITA

    Espao areo de dimenses definidas, sobre o territrio ou mar territorial brasileiro, dentro do qual o voo de aeronaves restringido conforme certas condies definidas. 2.1.22 AUTORIZAO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO

    Autorizao para que uma aeronave proceda de acordo com as condies especificadas por um rgo de controle de trfego areo. NOTA 1: Por convenincia, a expresso "AUTORIZAO DE CONTROLE DE TRFEGO

    AREO" frequentemente abreviada para "AUTORIZAO", quando usada em contextos apropriados.

    NOTA 2: O termo "AUTORIZAO" pode aparecer antecipando palavras, como "txi", "decolagem", "abandono", "em rota", "aproximao" ou "pouso" para indicar a poro particular do voo com a qual a autorizao de controle de trfego areo se relaciona.

    2.1.23 BALO LIVRE NO TRIPULADO Aeronave no motorizada, no tripulada, mais leve que o ar, em voo livre.

    NOTA: Os bales livres no tripulados so classificados como leves, mdios ou pesados, conforme disposto no Anexo B.

    2.1.24 CENTRO DE CONTROLE DE REA rgo estabelecido para prestar servio de controle de trfego areo aos voos

    controlados nas reas de controle sob sua jurisdio. 2.1.25 CONDIES METEOROLGICAS DE VOO POR INSTRUMENTOS

    Condies meteorolgicas expressas em termos de visibilidade, distncia de nuvens e teto, inferiores aos mnimos especificados para o voo visual. 2.1.26 CONDIES METEOROLGICAS DE VOO VISUAL

    Condies meteorolgicas, expressas em termos de visibilidade, distncia de nuvens e teto, iguais ou superiores aos mnimos especificados. NOTA: Os mnimos especificados esto dispostos na tabela 2.

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    2.1.27 CONTROLE DE APROXIMAO rgo estabelecido para prestar servio de controle de trfego areo aos voos

    controlados que cheguem ou saiam de um ou mais aerdromos. 2.1.28 DURAO TOTAL PREVISTA DE VOO

    No caso de voos IFR, o tempo estimado necessrio da decolagem at a chegada da aeronave sobre um ponto designado, definido em relao a auxlios navegao, a partir do qual iniciar-se- um procedimento de aproximao por instrumentos, ou, se no houver auxlio navegao associado com o aerdromo de destino, para chegar vertical de tal aerdromo. No caso de voos VFR, o tempo estimado necessrio da decolagem at a chegada da aeronave no aerdromo de destino. 2.1.29 ESTAO AERONUTICA

    Estao terrestre do servio mvel aeronutico. Em certos casos, a estao aeronutica pode estar instalada a bordo de um navio ou de uma plataforma sobre o mar. 2.1.30 ESTAO REMOTA DE PILOTAGEM

    Componente do sistema de aeronave remotamente pilotada que contm o equipamento utilizado pelo piloto de uma aeronave remotamente pilotada. 2.1.31 EXPLORADOR

    Pessoa, organizao ou empresa que se dedica ou se prope a se dedicar explorao de aeronaves. 2.1.32 HORA ESTIMADA DE APROXIMAO

    Hora em que o ATC prev que uma aeronave que chega, aps sofrer um atraso, abandonar o ponto de espera para completar sua aproximao para pousar. NOTA: A hora real de abandono do ponto de espera depender da autorizao para a

    aproximao. 2.1.33 HORA ESTIMADA DE CALOS FORA

    Hora estimada na qual a aeronave iniciar o deslocamento relacionado com a partida. 2.1.34 HORA ESTIMADA DE CHEGADA

    Para voos IFR, a hora em que se prev que a aeronave chegar sobre um ponto designado, definido com referncia aos auxlios navegao, a partir do qual se planeja que um procedimento de aproximao por instrumentos ser iniciado, ou, se o aerdromo no est equipado com auxlios navegao, a hora em que a aeronave chegar sobre o aerdromo. Para voos VFR, a hora em que se prev que a aeronave chegar sobre o aerdromo. 2.1.35 INFORMAO DE TRFEGO

    Informao emitida por um rgo ATS para alertar um piloto, sobre outro trfego areo conhecido ou observado que possa estar nas imediaes da posio ou rota desejada do voo, e para auxili-lo a evitar uma coliso. 2.1.36 LIMITE DE AUTORIZAO

    Ponto (aerdromo, localidade, ponto de notificao ou ponto significativo) at o qual se concede autorizao de controle de trfego areo a uma aeronave.

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    2.1.37 MEMBRO DA TRIPULAO DE VOO Membro autorizado da tripulao encarregado das funes essenciais para a

    operao de uma aeronave durante o perodo dos encargos relativos ao voo. 2.1.38 NAVEGAO DE REA

    Mtodo de navegao que permite a operao de aeronaves em qualquer trajetria de voo desejada dentro da cobertura de auxlios navegao baseados no solo ou no espao, ou dentro dos limites das possibilidades dos equipamentos autnomos de navegao, ou de uma combinao de ambos. NOTA: A Navegao de rea inclui a Navegao Baseada em Performance, bem como

    outras operaes no includas na definio de Navegao Baseada em Performance. 2.1.39 NVEL

    Termo genrico referente posio vertical de uma aeronave em voo, que significa, indistintamente, altura, altitude ou nvel de voo. 2.1.40 NVEL DE CRUZEIRO

    Nvel que se mantm durante uma etapa considervel do voo. 2.1.41 NVEL DE VOO

    Superfcie de presso atmosfrica constante, relacionada com uma determinada referncia de presso, 1013.2 hectopascais, e que est separada de outras superfcies anlogas por determinados intervalos de presso. NOTA 1 : O altmetro de presso, calibrado de acordo com a atmosfera padro, indicar:

    a) altitude - quando ajustado para " ajuste de altmetro" (QNH); b) altura - quando ajustado para " ajuste a zero" (QFE); e c) nvel de voo - quando ajustado para a presso de 1013.2 hectopascais

    (QNE). NOTA 2 :Os termos " altura" e "altitude", usados na NOTA 1, referem-se a alturas e altitudes

    altimtricas em vez de geomtricas. 2.1.42 RGO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO

    Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, a um Centro de Controle de rea, Controle de Aproximao ou Torre de Controle de Aerdromo. 2.1.43 RGO DOS SERVIOS DE TRFEGO AREO

    Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, a um rgo de controle de trfego areo ou a um rgo de informao de voo. NOTA: Por convenincia, a expresso rgo dos servios de trfego abreviada para

    rgo ATS nesta publicao. 2.1.44 PTIO

    rea definida, em um aerdromo terrestre, destinada a abrigar as aeronaves para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga ou descarga, reabastecimento, estacionamento ou manuteno.

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    2.1.45 PILOTO EM COMANDO O piloto designado pelo explorador, ou no caso da aviao geral, pelo

    proprietrio, que est em comando e responsvel para operao segura do voo. 2.1.46 PESSOAL QUE EXERCE FUNES SENSVEIS SEGURANA.

    Pessoas que poderiam pr em perigo a segurana da aviao se executassem seus deveres e funes de modo indevido. Essas pessoas compreendem, entre outras, os membros da tripulao de voo, o pessoal de manuteno de aeronaves e os controladores de trfego areo. 2.1.47 PISTA

    rea retangular definida, em um aerdromo terrestre, preparada para o pouso e decolagem de aeronaves. 2.1.48 PISTA DE TXI

    Via definida, em um aerdromo terrestre, estabelecida para o txi de aeronaves e destinada a proporcionar ligao entre uma e outra parte do aerdromo, compreendendo:

    a) pista de acesso ao estacionamento de aeronaves: - parte do ptio designada como pista de txi e destinada a proporcionar,

    apenas, acesso aos estacionamentos de aeronaves; b) pista de txi no ptio:

    - parte de um sistema de pistas de txi situada em um ptio e destinada a proporcionar uma via para o txi atravs do ptio; e

    c) pista de txi de sada rpida: - pista de txi que se une a uma pista em um ngulo agudo e est projetada

    de modo que os avies que pousam livrem a pista com velocidades maiores do que as usadas em outras pistas de txi de sada, permitindo assim que a pista esteja ocupada o menor tempo possvel.

    2.1.49 PLANO DE VOO Informaes especficas, relacionadas com um voo planejado ou com parte de

    um voo de uma aeronave, fornecidas aos rgos que prestam servios de trfego areo. 2.1.50 PLANO DE VOO APRESENTADO

    Plano de Voo tal como fora apresentado pelo piloto, ou seu representante, ao rgo dos servios de trfego areo, sem qualquer modificao posterior. 2.1.51 PLANO DE VOO EM VIGOR

    Plano de Voo que abrange as modificaes, caso haja, resultantes de autorizaes posteriores. 2.1.52 PLANO DE VOO REPETITIVO

    Plano de Voo relativo a uma srie de voos regulares, que se realizam frequentemente com idnticas caractersticas bsicas, apresentado pelos exploradores para reteno e uso repetitivo pelos rgos ATS.

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    2.1.53 PONTO DE NOTIFICAO Lugar geogrfico especificado, em relao ao qual uma aeronave pode notificar

    sua posio. 2.1.54 PONTO DE TROCA

    Ponto no qual se espera que uma aeronave que navega em um segmento de rota ATS definida por VOR trocar, em seu equipamento de navegao primrio, a sintonia do auxlio navegao de cauda pelo situado imediatamente sua proa. NOTA: Pontos de troca so estabelecidos com o fim de proporcionar o melhor equilbrio

    possvel, relativo intensidade e qualidade do sinal entre auxlios navegao em todos os nveis utilizveis e para assegurar uma fonte comum de orientao para todas as aeronaves que voem ao longo da mesma parte do segmento da rota.

    2.1.55 PONTO SIGNIFICATIVO Lugar geogrfico especfico que usado para definir uma rota ATS ou a

    trajetria de voo de uma aeronave, bem como para outros fins relacionados navegao area e aos Servios de Trfego Areo. NOTA: Existem trs categorias de pontos significativos: auxlio terrestre navegao,

    interseo e waypoint. No contexto desta definio, interseo um ponto significativo referenciado em radiais, proas e/ou distncias com respeito aos auxlios terrestres navegao.

    2.1.56 PROCEDIMENTO DE APROXIMAO POR INSTRUMENTOS Srie de manobras predeterminadas realizadas com o auxlio dos instrumentos

    de bordo, com proteo especifica contra os obstculos, desde o fixo de aproximao inicial ou, quando aplicvel, desde o princpio de uma rota de chegada at um ponto a partir do qual seja possvel efetuar o pouso e, caso este no se realize, at uma posio na qual se apliquem os critrios de circuito de espera ou de margem livre de obstculos em rota.

    Os procedimentos de aproximao por instrumentos so classificados como a seguir:

    a) procedimento de aproximao de no-preciso um procedimento de aproximao por instrumentos em que se utiliza guia lateral, porm no se usa guia vertical;

    b) procedimento de aproximao com guia vertical um procedimento por instrumentos em que se utilizam guias lateral e vertical, porm no atende aos requisitos estabelecidos para as operaes de aproximao de preciso e pouso; ou

    c) procedimento de aproximao de preciso um procedimento de aproximao por instrumentos em que se utilizam guias lateral e vertical de preciso com os mnimos determinados pela categoria da operao.

    2.1.57 PUBLICAO DE INFORMAO AERONUTICA Aquela publicada por qualquer Estado, ou com sua autorizao, que contm

    informao aeronutica, de carter duradouro, indispensvel navegao area.

    Ricardo SilvaSublinhado

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    2.1.58 RADIOTELEFONIA Forma de radiocomunicao destinada principalmente troca de informaes

    de forma oral. 2.1.59 REGIO DE INFORMAO DE VOO

    Espao areo de dimenses definidas, dentro do qual so proporcionados servios de informao de voo e de alerta. 2.1.60 ROTA

    Projeo sobre a superfcie terrestre da trajetria de uma aeronave cuja direo, em qualquer ponto, expressa geralmente em graus a partir do Norte (verdadeiro ou magntico). 2.1.61 ROTA ATS

    Rota especfica designada para canalizar o fluxo de trfego areo, conforme necessrio proviso dos servios de trfego areo. NOTA 1: A expresso rota ATS usada para significar, segundo o caso, aerovia, rota de

    assessoramento, rota controlada ou no-controlada, rota de chegada ou de partida, etc.

    NOTA 2: Uma rota ATS definida por especificaes de rota que incluem um designador de rota ATS, a trajetria para ou a partir de pontos significativos, distncia entre pontos significativos, requisitos de notificao e a altitude mnima de segurana.

    2.1.62 ROTA DE ASSESSORAMENTO Rota designada ao longo da qual se proporciona o servio de assessoramento

    de trfego areo. 2.1.63 RUMO

    Direo da rota desejada, ou percorrida, no momento considerado e, normalmente, expressa em graus, de 000 a 360 a partir do Norte (verdadeiro ou magntico), no sentido do movimento dos ponteiros do relgio. 2.1.64 SALA DE INFORMAES AERONUTICAS DE AERDROMO

    rgo estabelecido em um aeroporto com o objetivo de prestar o servio de informao prvia ao voo e receber os planos de voo apresentados antes da partida. 2.1.65 SERVIO DE ALERTA

    Servio prestado para notificar os rgos apropriados a respeito das aeronaves que necessitem de ajuda de busca e salvamento e para auxiliar tais rgos no que for necessrio. 2.1.66 SERVIO DE ASSESSORAMENTO DE TRFEGO AREO

    Servio prestado em espao areo com assessoramento para que, dentro do possvel, sejam mantidas as separaes adequadas entre as aeronaves que operam segundo planos de voo IFR. 2.1.67 SERVIO DE CONTROLE DE AERDROMO

    Servio de controle de trfego areo para o trfego de aerdromo.

    Ricardo SilvaSublinhado

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    2.1.68 SERVIO DE CONTROLE DE APROXIMAO Servio de controle de trfego areo para a chegada e partida de voos

    controlados. 2.1.69 SERVIO DE CONTROLE DE REA

    Servio de controle de trfego areo para os voos controlados em reas de controle. 2.1.70 SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO

    Servio prestado com a finalidade de: a) prevenir colises:

    - entre aeronaves ; e

    - entre aeronaves e obstculos na rea de manobras; b) acelerar e manter ordenado o fluxo de trfego areo.

    2.1.71 SERVIO DE INFORMAO DE VOO Servio prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informaes teis

    para a realizao segura e eficiente dos voos. 2.1.72 SERVIO DE TRFEGO AREO

    Expresso genrica que se aplica, segundo o caso, aos servios de informao de voo, alerta, assessoramento de trfego areo, controle de trfego areo (controle de rea, controle de aproximao ou controle de aerdromo). 2.1.73 SISTEMA ANTICOLISO DE BORDO (ACAS)

    Sistema em aeronave baseado em sinais de transponder do radar secundrio de vigilncia (SSR) que opera independentemente do equipamento de terra para prover aviso ao piloto sobre possveis conflitos entre aeronaves equipadas com transponder. 2.1.74 SUBSTNCIAS PSICOATIVAS

    lcool, opiceos, canabinides, sedativos e hipnticos, cocana, outros psicoestimulantes, alucingenos e solventes volteis, sendo excludos o caf e o tabaco. 2.1.75 TXI

    Movimento autopropulsado de uma aeronave sobre a superfcie de um aerdromo, excludos o pouso e a decolagem, mas, no caso de helicpteros, includo o movimento sobre a superfcie de um aerdromo, a baixa altura e a baixa velocidade. 2.1.76 TETO

    Altura, acima do solo ou gua, da base da mais baixa camada de nuvens, abaixo de 6000 m (20.000 ps) que cobre mais da metade do cu. 2.1.77 TORRE DE CONTROLE DE AERDROMO

    rgo estabelecido para proporcionar servio de controle de trfego areo ao trfego de aerdromo. 2.1.78 TRFEGO AREO

    Todas as aeronaves em voo ou operando na rea de manobras de um aerdromo.

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    2.1.79 TRFEGO DE AERDROMO Todo o trfego na rea de manobras de um aerdromo e todas as aeronaves em

    voo nas imediaes do mesmo. NOTA: Uma aeronave ser considerada nas imediaes de um aerdromo, quando estiver no

    circuito de trfego do aerdromo, ou entrando ou saindo do mesmo. 2.1.80 USO PROBLEMTICO DE SUBSTNCIAS PSICOATIVAS

    o uso de uma ou mais substncias psicoativas pelo pessoal da aviao de modo que:

    a) constitua um perigo direto ao usurio ou que ponha em risco a vida, a sade ou o bem-estar de outros; e/ou

    b) cause ou agrave um problema ou desordem profissional, social, mental ou fsica.

    2.1.81 VIGILNCIA DEPENDENTE AUTOMTICA RADIODIFUSO (ADS-B) Um meio pelo qual as aeronaves, os veculos de aerdromo e outros podem

    transmitir e/ou receber automaticamente dados (tais como identificao, posio e dados adicionais, como apropriado) atravs de radiodifuso por um enlace de dados. 2.1.82 VIGILNCIA DEPENDENTE AUTOMTICA CONTRATO (ADS-C)

    Um meio pelo qual os termos de um acordo ADS-C sero trocados entre o sistema de solo e a aeronave, por enlace de dados, especificando em que condies os informes ADS-C seriam iniciados e quais dados estariam contidos nesses informes. NOTA: O termo abreviado contrato ADS normalmente usado para referir-se a contrato

    de evento ADS, contrato de demanda ADS, contrato peridico ou um modo de emergncia ADS.

    2.1.83 VISIBILIDADE Para fins aeronuticos, visibilidade o maior valor entre os seguintes: a) a maior distncia em que um objeto de cor escura e de dimenses

    satisfatrias, situado perto do cho, pode ser visto e reconhecido, quando observado contra um fundo luminoso; ou

    b) a maior distncia em que as luzes de 1000 candelas, nas vizinhanas, podem ser vistas e identificadas contra um fundo no iluminado.

    NOTA: Essas definies se aplicam s observaes de visibilidade disponibilizadas nos rgos ATS, s observaes da visibilidade predominante e mnima notificadas no METAR e SPECI, bem como s observaes de visibilidade no solo.

    2.1.84 VISIBILIDADE EM VOO Visibilidade frente da cabine de pilotagem de uma aeronave em voo.

    2.1.85 VISIBILIDADE NO SOLO Visibilidade em um aerdromo indicada por um observador credenciado ou

    atravs de sistemas automticos.

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    2.1.86 VOO ACROBTICO Manobras realizadas intencionalmente com uma aeronave, que implicam

    mudanas bruscas de altitudes, voos em atitudes anormais ou variaes anormais de velocidade. 2.1.87 VOO CONTROLADO

    Todo voo sujeito autorizao de controle de trfego areo. 2.1.88 VOO IFR

    Voo efetuado de acordo com as regras de voo por instrumentos. 2.1.89 VOO VFR

    Voo efetuado de acordo com as regras de voo visual. 2.1.90 VOO VFR ESPECIAL

    Voo VFR, autorizado pelo controle de trfego areo, realizado dentro de uma rea de Controle Terminal ou Zona de Controle sob condies meteorolgicas inferiores s VMC. 2.1.91 ZONA DE CONTROLE

    Espao areo controlado que se estende do solo at um limite superior especificado. 2.1.92 ZONA DE TRFEGO DE AERDROMO

    Espao areo de dimenses definidas estabelecido em torno de um aerdromo para proteo do trfego do aerdromo.

    2.2 ABREVIATURAS ACAS - Sistema Anticoliso de Bordo ADS-B - Vigilncia Dependente Automtica - Radiodifuso ADS-C - Vigilncia Dependente Automtica - Contrato AFIS - Servio de Informao de Voo de Aerdromo AIP - Publicao de Informao Aeronutica AMSL - Acima do Nvel Mdio do Mar ASC - Subindo ou Suba ATC - Controle de Trfego Areo ATS - Servio de Trfego Areo ATZ - Zona de Trfego de Aerdromo CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Area e Controle de Trfego Areo COM - Comunicaes COpM - Centro de Operaes Militares CPDLC - Comunicao entre Controlador e Piloto por Enlace de Dados CRN - Centro Regional de NOTAM CTA - rea de Controle CTR - Zona de Controle DA - Altitude de Deciso DECEA - Departamento de Controle do Espao Areo FIR - Regio de Informao de Voo FIS - Servio de Informao de Voo ICA - Instruo do Comando da Aeronutica

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    IFR - Regras de Voo por Instrumentos ILS - Sistema de Pouso por Instrumentos IMC - Condies Meteorolgicas de Voo por Instrumentos km - Quilmetro Kt - N METAR - Informe Meteorolgico Aeronutico Regular MHz - Megahertz NM - Milha Nutica NOTAM - Aviso aos Aeronavegantes OACI - Organizao de Aviao Civil Internacional QFE - Ajuste a Zero QNE - Altitude de Presso Padro (1013.2hPa) QNH - Ajuste de Altmetro RCC - Centro de Coordenao de Salvamento RNAV - Navegao de rea ROTAER - Manual Auxiliar de Rotas Areas RPA - Aeronave Remotamente Pilotada RVSM - Separao Vertical Mnima Reduzida SAR - Busca e Salvamento SELCAL - Sistema de Chamada Seletiva SPECI - Informe Meteorolgico Aeronutico Especial Selecionado SRPV - Servio Regional de Proteo ao Voo SSR - Radar secundrio de Vigilncia TMA - rea de Controle Terminal TWR - Torre de Controle de Aerdromo UTC - Tempo Universal Coordenado VFR - Regras de Voo Visual VMC - Condies Meteorolgicas de Voo Visual VOR - Radiofarol Onidirecional em VHF

  • 22/76 ICA 100-12/2013

    3 APLICABILIDADE DAS REGRAS DO AR

    3.1 AUTORIDADE COMPETENTE 3.1.1 So da competncia do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espao Areo:

    a) o estabelecimento, modificao ou cancelamento de espaos areos condicionados de carter permanente;

    b) o estabelecimento ou modificao, em carter temporrio e previamente definido, de espaos areos condicionados que implique ou no em alteraes nas rotas e procedimentos dos Servios de Trfego Areo, constantes nas publicaes em vigor, por meio do SRPV e dos CINDACTA;

    c) suspenso de operaes em aerdromo em virtude de condies meteorolgicas, interdio e impraticabilidade de rea de manobras, atravs dos rgos ATC; e

    d) fixao dos mnimos meteorolgicos operacionais.

    3.2 APLICAO TERRITORIAL DAS REGRAS DO AR 3.2.1 As Regras do Ar dispostas nessa publicao aplicar-se-o:

    a) a toda aeronave que opere dentro do espao areo que se superpe ao territrio nacional, incluindo guas territoriais, exceto em cumprimento do previsto em 3.2.2; e

    b) a toda aeronave de matrcula brasileira, onde quer que se encontre, na extenso em que no colidam com as regras do Estado sobrevoado e com as regras internacionais em vigor por fora da Conveno de Aviao Civil Internacional, realizada em 1944, em Chicago.

    3.2.2 O Artigo 12 da Conveno de Aviao Civil Internacional prev que as Regras do Ar sejam cumpridas, sem exceo, sobre guas internacionais. Assim, caso algum procedimento relativo a tais prticas internacionais esteja previsto de forma diferente na regulamentao nacional, aqueles padres internacionais sero descritos em publicao especfica, a fim de serem aplicados aos voos realizados em alto-mar.

    3.3 OBEDINCIA S REGRAS DO AR A operao de aeronaves, tanto em voo quanto na rea de movimento dos

    aerdromos, deve obedecer s regras gerais e, adicionalmente, quando em voo: a) s regras de voo visual; ou b) s regras de voo por instrumentos.

    3.4 RESPONSABILIDADES QUANTO AO CUMPRIMENTO DAS REGRAS DO AR 3.4.1 RESPONSABILIDADE DO PILOTO EM COMANDO

    O piloto em comando, quer esteja manobrando os comandos ou no, ser responsvel para que a operao se realize de acordo com as Regras do Ar, podendo delas se desviar somente quando absolutamente necessrio ao atendimento de exigncias de segurana.

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    3.4.2 PLANEJAMENTO DO VOO

    3.4.2.1 Antes de iniciar um voo, o piloto em comando de uma aeronave deve ter cincia de todas as informaes necessrias ao planejamento do voo. 3.4.2.2 As informaes necessrias ao voo citadas em 3.4.2.1 devero incluir, pelo menos, uma avaliao criteriosa dos seguintes aspectos:

    a) condies meteorolgicas (informes e previses meteorolgicas atualizadas) dos aerdromos envolvidos e da rota a ser voada;

    b) clculo de combustvel previsto para o voo; c) planejamento alternativo para o caso de no ser possvel completar o voo; e d) condies pertinentes ao voo previstas na Documentao Integrada de

    Informaes Aeronuticas (IAIP) e no ROTAER. NOTA: As condies citadas em d) anterior referem-se, por exemplo, s

    restries operacionais dos aerdromos envolvidos, s condies relativas ao funcionamento dos auxlios navegao da rota, aproximao e decolagem, infraestrutura aeroporturia necessria para a operao proposta, ao horrio de funcionamento dos aerdromos e rgos ATS afetos ao voo, etc.

    3.4.2.3 Os rgos ATS consideraro, por ocasio do recebimento do plano de voo, que as condies verificadas pelo piloto em comando atendem s exigncias da regulamentao em vigor para o tipo de voo a ser realizado.

    3.5 AUTORIDADE DO PILOTO EM COMANDO O piloto em comando de uma aeronave ter autoridade decisria em tudo o que

    com ela se relacionar enquanto estiver em comando.

    3.6 AERONAVE EM EMERGNCIA A aeronave em emergncia que estiver na situao de socorro ou urgncia

    dever utilizar, por meio da radiotelefonia, a mensagem (sinal) correspondente prevista no Anexo A e no MCA100-16 (Fraseologia de Trfego Areo). As condies de socorro e urgncia so definidas como:

    a) Socorro: uma condio em que a aeronave encontra-se ameaada por um grave e/ou iminente perigo e requer assistncia imediata; e

    NOTA: A condio de socorro refere-se tambm situao de emergncia em que o acidente aeronutico inevitvel ou j est consumado.

    b) Urgncia: uma condio que envolve a segurana da aeronave ou de alguma pessoa a bordo, mas que no requer assistncia imediata.

    3.7 USO PROBLEMTICO DE SUBSTNCIAS PSICOATIVAS Nenhuma pessoa cuja funo seja crtica para a segurana da aviao (pessoal

    que exerce funes sensveis segurana) dever assumir sua funo enquanto estiver sob a influncia de qualquer substncia psicoativa que possa prejudicar o desempenho humano. As pessoas em questo devero abster-se de todo tipo de uso problemtico de substncias psicoativas.

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    4 REGRAS GERAIS

    4.1 PROTEO DE PESSOAS E PROPRIEDADES 4.1.1 OPERAO NEGLIGENTE OU IMPRUDENTE DE AERONAVES

    Nenhuma aeronave ser conduzida com negligncia ou imprudncia, de modo a pr em perigo a vida ou propriedade alheia.

    4.1.2 ALTURAS MNIMAS Exceto em operaes de pouso ou decolagem, ou quando autorizadas pelo

    DECEA, as aeronaves no voaro sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar livre, em altura inferior quela que lhes permita, em caso de emergncia, pousar com segurana e sem perigo para pessoas ou propriedades na superfcie.

    NOTA: Ver, em 5.1.4, os mnimos de altura para voo VFR e, em 6.1.2, os nveis mnimos para voo IFR.

    4.1.3 NVEIS DE CRUZEIRO Os nveis de cruzeiro nos quais um voo, ou parte dele, deve ser conduzido,

    sero referidos a: a) nveis de voo, para os voos que se efetuem em um nvel igual ou superior ao

    nvel de voo mais baixo utilizvel ou, onde aplicvel, para o voo que se efetue acima da altitude de transio; ou

    b) altitudes, para os voos que se efetuem abaixo do nvel de voo mais baixo utilizvel ou, onde aplicvel, para os voos que se efetuem na altitude de transio ou abaixo.

    4.1.4 LANAMENTO DE OBJETOS OU PULVERIZAO O lanamento de objetos ou pulverizao por meio de aeronaves em voo s

    ser autorizado nas condies prescritas pela autoridade competente e de acordo com informao, assessoramento e/ou autorizao do rgo ATS pertinente.

    4.1.5 REBOQUE Nenhuma aeronave rebocar outra aeronave ou objeto a no ser de acordo com

    as condies prescritas pela autoridade competente e conforme informao, assessoramento e/ou autorizao do rgo ATS pertinente.

    4.1.6 LANAMENTO DE PARAQUEDAS Salvo nos casos de emergncia, os lanamentos de paraquedas s realizar-se-o

    em conformidade com as condies prescritas pela autoridade competente e conforme informaes, assessoramento e/ou autorizao do rgo ATS pertinente.

    4.1.7 VOO ACROBTICO Nenhuma aeronave realizar voos acrobticos em reas que constituam perigo

    para o trfego areo, excetuando-se as reas estabelecidas para essa finalidade ou quando

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    autorizado pela autoridade competente, conforme informao, assessoramento e/ou autorizao do rgo ATS pertinente.

    4.1.8 AUTORIDADE COMPETENTE

    4.1.8.1 A autoridade competente para autorizar e estabelecer as condies relativas ao trfego areo em que devam ser realizados os voos acrobticos e aqueles para lanamento de objetos ou pulverizao, reboque e lanamento de paraquedas e os voos em formao em espao areo controlado o SRPV ou CINDACTA com jurisdio sobre a rea em que seja pretendida a operao. NOTA: A autorizao expedida pelo SRPV ou CINDACTA tem como finalidade exclusiva

    garantir a coordenao e o controle do trfego areo, bem como a segurana de voo, no estando implcita qualquer autorizao para a realizao da atividade tcnica especfica da operao.

    4.1.8.2 Qualquer operao mencionada em 4.1.8.1 deve ser previamente autorizada pelo Comandante da Unidade ao qual est subordinada, quando se tratar de aeronave militar, ou pelo rgo competente da ANAC, quando se tratar de aeronave civil.

    4.1.9 REAS PROIBIDAS E REAS RESTRITAS Nenhuma aeronave voar em um espao areo publicado devidamente como

    rea proibida ou, ainda, como rea restrita a menos que se ajuste s condies de restrio ou obtenha a permisso prvia da autoridade competente. Tal voo dever ser coordenado, antecipadamente, junto ao SRPV ou CINDACTA com jurisdio sobre a rea. 4.1.10 VOOS EM FORMAO

    As aeronaves no devero voar em formao, exceto quando previamente acordado pelos pilotos em comando das aeronaves que estejam participando do voo e, para voo em formao no espao areo controlado, de acordo com as condies determinadas pela autoridade competente. Essas condies devero incluir o seguinte:

    a) a formao opera como uma aeronave nica quando se trata de navegao e de notificao de posio;

    b) a separao entre as aeronaves em voo dever ser responsabilidade do lder de voo e dos pilotos em comando das outras aeronaves participantes, bem como dever incluir perodos de transio quando as aeronaves estiverem manobrando para alcanar sua prpria separao dentro da formao e durante as manobras para iniciar e romper essa formao; e

    c) cada aeronave se manter a uma distncia que no exceda 0.5 NM (1 km) lateralmente e longitudinalmente, bem como a 30 m (100 ps) verticalmente com respeito aeronave lder.

    4.1.11 BALES LIVRES NO TRIPULADOS Um balo livre no tripulado dever ser utilizado de maneira que se reduza ao

    mnimo o perigo s outras pessoas, bens e outras aeronaves e de acordo com as condies estabelecidas no anexo B.

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    NOTA: O lanamento do balo de ar quente no tripulado (ex. balo junino) est condicionado s demais legislaes brasileiras em vigor.

    4.1.12 AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA

    As regulamentaes sobre aeronaves remotamente pilotadas esto contidas em publicaes especficas sobre o assunto, editadas pela ANAC e pelo DECEA.

    4.2 PREVENO DE COLISES 4.2.1 As regras descritas a seguir no eximem o piloto em comando da responsabilidade de tomar a melhor ao para evitar uma coliso, incluindo as manobras baseadas nos avisos de resoluo providas pelo equipamento ACAS.

    NOTA 1: Com o objetivo de prevenir possveis colises, importante que a vigilncia seja exercida a bordo das aeronaves, sejam quais forem as regras de voo ou a classe do espao areo na qual a aeronave est operando e, ainda, quando operando na rea de movimento de um aerdromo.

    NOTA 2: A regulamentao quanto ao uso do ACAS est contida em regulamentao especfica do DECEA sobre o assunto.

    4.2.2 PROXIMIDADE

    Nenhuma aeronave voar to prximo de outra, de modo que possa ocasionar perigo de coliso.

    4.2.3 DIREITO DE PASSAGEM A aeronave que tem o direito de passagem deve manter seu rumo e velocidade.

    4.2.3.1 A aeronave que esteja obrigada pelas regras seguintes a manter-se fora da trajetria da outra, deve evitar passar por cima ou por baixo ou frente da mesma, a menos que haja uma distncia suficiente e que seja levado em conta o efeito da esteira de turbulncia da aeronave. 4.2.3.2 Aproximao de frente

    Quando duas aeronaves se aproximarem de frente, ou quase de frente, e haja perigo de coliso, ambas devem alterar seus rumos para a direita. 4.2.3.3 Convergncia

    Quando duas aeronaves convergirem em nveis aproximadamente iguais, a que tiver a outra sua direita ceder passagem com as seguintes excees:

    a) aeronaves mais pesadas que o ar propulsadas mecanicamente cedero passagem aos dirigveis, planadores e bales;

    b) os dirigveis cedero passagem aos planadores e bales; c) os planadores cedero passagem aos bales; e d) as aeronaves propulsadas mecanicamente cedero passagem s que venham

    rebocando aeronaves ou objetos. 4.2.3.4 Ultrapassagem

    Denomina-se aeronave ultrapassadora a que se aproxima de outra, por trs, numa linha que forme um ngulo inferior a 70 graus com o plano de simetria da aeronave que

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    Ricardo SilvaLinhaAVIO SE PASSAGEM AOS DIRIGVEIS, PLANADORES E BALES

    Ricardo SilvaLinhaDIRIGVEIS SEDEM A PASSGEM AOS PLANADORES E BALES

    Ricardo SilvaLinhaPLANADORES SEDEM A PASSAGEM AOS BALES

    Ricardo SilvaLinhaAVIO SEDE PASSAGEM A OUTRO QUE ESTIVER REBOCANDO OBJETOS

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    vai ser ultrapassada. Toda aeronave que estiver sendo ultrapassada por outra ter o direito de passagem e a aeronave ultrapassadora, quer esteja subindo, descendo ou em voo nivelado, dever manter-se fora da trajetria da primeira, modificando seu rumo para a direita. Nenhuma mudana subsequente na posio relativa de ambas as aeronaves eximir dessa obrigao a aeronave ultrapassadora, at que se tenha completado integralmente a ultrapassagem.

    4.2.3.5 Pouso

    4.2.3.5.1 As aeronaves em voo e, tambm, as que estiverem operando em terra ou na gua, cedero passagem s aeronaves que estiverem pousando ou em fase final de aproximao para pouso.

    4.2.3.5.2 Quando duas ou mais aeronaves estiverem se aproximando de um aerdromo para pousar, a que estiver mais acima ceder passagem que estiver mais abaixo, porm, a que estiver mais abaixo no poder se prevalecer dessa regra para cruzar a frente da que estiver na fase de aproximao para pouso e nem ultrapass-la. No obstante, as aeronaves mais pesadas que o ar propulsadas mecanicamente cedero passagem aos planadores.

    4.2.3.5.3 Pouso de emergncia

    Uma aeronave que tem conhecimento de que outra aeronave est forada a pousar dever ceder-lhe passagem.

    4.2.3.6 Decolagem

    Toda aeronave no txi na rea de manobras de um aerdromo ceder passagem s aeronaves que estejam decolando ou por decolar. 4.2.3.7 Movimento das aeronaves na superfcie

    4.2.3.7.1 Existindo risco de coliso entre duas aeronaves, taxiando na rea de manobras de um aerdromo, aplicar-se- o seguinte:

    a) quando duas aeronaves se aproximarem de frente, ou quase de frente, ambas retardaro seus movimentos e alteraro seus rumos direita para se manterem a uma distncia de segurana;

    b) quando duas aeronaves se encontrarem em um rumo convergente, a aeronave que tiver a outra sua direita ceder passagem; e

    c) toda aeronave que estiver sendo ultrapassada por outra ter o direito de passagem e a aeronave ultrapassadora manter-se- a uma distncia de segurana da trajetria da outra aeronave.

    NOTA: Ver a descrio de aeronave ultrapassadora em 4.2.3.4.

    4.2.3.7.2 Uma aeronave taxiando na rea de manobras dever parar e se manter em espera em todas as posies de espera da pista, a menos que a TWR autorize outro procedimento.

    4.2.3.7.3 Uma aeronave taxiando na rea de manobras dever parar e se manter em espera em todas as barras de parada iluminadas e poder prosseguir quando as luzes se apagarem.

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    4.2.4 LUZES A SEREM EXIBIDAS PELAS AERONAVES NOTA 1: Os procedimentos relacionados com as luzes que devem ser exibidas pelas

    aeronaves so os constantes nos regulamentos da ANAC. NOTA 2: Nos contextos seguintes, entende-se que uma aeronave est operando, quando est

    efetuando o txi, ou ao ser rebocada, ou quando tenha parado, momentaneamente, durante o txi ou quando rebocada.

    4.2.4.1 Entre o pr e nascer do sol, ou em qualquer outro perodo julgado necessrio, todas as aeronaves em voo devero exibir:

    a) luzes anticoliso, cujo objetivo ser o de chamar a ateno para a aeronave;e b) luzes de navegao, cujo objetivo ser o de indicar a trajetria relativa da

    aeronave aos observadores e no sero exibidas outras luzes, caso estas possam ser confundidas com as luzes de navegao.

    4.2.4.2 Entre o pr e o nascer do sol ou em qualquer outro perodo julgado necessrio: a) todas as aeronaves que operarem na rea de movimento de um aerdromo

    devero exibir luzes de navegao, cujo objetivo ser o de indicar a trajetria relativa da aeronave aos observadores e no sero exibidas outras luzes, caso estas possam ser confundidas com as luzes de navegao;

    b) todas as aeronaves, exceto as que estiverem paradas e devidamente iluminadas por outro meio na rea de movimento de um aerdromo, devero exibir luzes com a finalidade de indicar as extremidades de sua estrutura;

    c) todas as aeronaves que operarem na rea de movimento de um aerdromo devero exibir luzes destinadas a destacar sua presena; e

    d) todas as aeronaves que se encontrarem na rea de movimento de um aerdromo e cujos motores estiverem em funcionamento devero exibir luzes que indiquem esta situao.

    NOTA: Se as luzes de navegao citadas em 4.2.4.1 b) estiverem convenientemente situadas na aeronave, podero atender aos requisitos descritos em 4.2.4.2 b). As luzes vermelhas anticoliso atendero, tambm, aos requisitos de 4.2.4.2 c) e d) sempre que no ofuscarem os observadores.

    4.2.4.3 Salvo o disposto em 4.2.4.5, todas as aeronaves em voo que disponham de luzes anticoliso, tambm mantero acesas essas luzes entre o nascer e o pr do sol.

    4.2.4.4 Salvo o disposto em 4.2.4.5, todas as aeronaves que operarem na rea de movimento de um aerdromo e dispuserem de luzes vermelhas anticoliso, tambm mantero acesas essas luzes entre o nascer e o pr do sol.

    4.2.4.5 Ser permitido aos pilotos apagarem ou reduzirem a intensidade de qualquer luz de brilho intenso a bordo para atender aos requisitos prescritos em 4.2.3.2, 4.2.3.3, 4.2.3.4 e 4.2.3.5, se for provvel que:

    a) afetem adversamente o desempenho de suas funes; ou b) venham a ofuscar um observador fora da aeronave.

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    4.2.5 VOOS SIMULADOS POR INSTRUMENTOS Uma aeronave no dever voar em condies simuladas de voo por

    instrumentos, a menos que: a) o duplo comando em completo funcionamento esteja instalado na aeronave;e b) um piloto qualificado ocupe um posto de comando para atuar como piloto

    de segurana para a pessoa que est voando por instrumentos em condies simuladas. O piloto de segurana ter condies visuais tanto para frente como para os lados da aeronave ou um observador competente que esteja em comunicao com o piloto ocupar um posto na aeronave do qual seu campo visual complemente, de forma adequada, o do piloto de segurana.

    4.2.6 OPERAES EM AERDROMO OU EM SUAS IMEDIAES As aeronaves que operarem em um aerdromo, ou nas suas imediaes, quer

    estejam ou no em uma ATZ, devero: a) observar o trfego do aerdromo a fim de evitar colises; b) ajustar-se ao circuito de trfego do aerdromo efetuado por outras aeronaves

    ou evit-lo; c) efetuar todas as curvas esquerda ao aproximarem-se para pouso e aps a

    decolagem, a no ser que haja instruo que indique de outra forma; d) pousar e decolar contra o vento, a menos que razes de segurana,

    configurao da pista ou de trfego areo determinem que outra direo seja recomendvel;

    e) em aerdromo no controlado, prosseguir para pouso somente quando no houver outra aeronave na pista; e

    f) ocupar a pista de pouso e decolagem o mnimo de tempo necessrio para a operao de pouso e decolagem, evitando deter-se sobre a pista por tempo que prejudique a operao das demais aeronaves.

    NOTA: Requisitos adicionais podero ser aplicados nas Zonas de Trfego de Aerdromo.

    4.2.7 OPERAO NA GUA Alm das disposies prescritas nos subitens que se seguem, em certos casos,

    so aplicveis as Regras estabelecidas no Regulamento Internacional para Prevenir Colises no Mar, preparado pela Conferncia Internacional Sobre a Reviso do Regulamento para Prevenir Colises no Mar (Londres, 1972).

    4.2.7.1 Quando se aproximarem duas aeronaves ou uma aeronave e uma embarcao e exista risco de abalroamento, as aeronaves procedero de acordo com as circunstncias e condies do caso, inclusive com as limitaes prprias de cada uma.

    4.2.7.1.1 Convergncia

    Quando uma aeronave tiver sua direita outra aeronave ou embarcao, ceder passagem, mantendo-se a uma distncia de segurana.

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    4.2.7.1.2 Aproximao de frente

    Quando uma aeronave se aproximar de frente ou quase de frente de outra aeronave ou embarcao, mudar seu rumo para a direita, a fim de manter-se a uma distncia de segurana.

    4.2.7.1.3 Ultrapassagem

    Toda aeronave ou embarcao que estiver sendo ultrapassada por outra ter o direito de passagem e a ultrapassadora mudar seu rumo para manter-se a uma distncia de segurana.

    4.2.7.1.4 Pouso e decolagem

    Toda aeronave que pousar ou decolar na gua dever, tanto quanto possvel, manter distncia de segurana de todas as embarcaes, evitando interferncia na sua navegao.

    4.2.7.2 Luzes a serem exibidas pelas aeronaves na gua

    Entre o pr e o nascer do sol ou durante qualquer outro perodo julgado necessrio, toda aeronave que se encontrar na gua exibir as luzes prescritas pelo Regulamento Internacional para Prevenir Colises no Mar (revisado em 1972), a menos que seja impossvel. Nesse caso, dever exibir luzes cujas caractersticas e posio sejam as mais parecidas possveis com as exigidas pelo Regulamento Internacional. NOTA 1: No Anexo 6 da OACI, figuram as especificaes correspondentes s luzes que

    devam ostentar as aeronaves na gua. NOTA 2: O Regulamento Internacional para Prevenir Colises no Mar especifica que as

    regras referentes s luzes devero ser cumpridas desde o pr at o nascer do sol. Portanto, nas regies especificadas por esse regulamento, por exemplo, em alto mar, no devero ser aplicadas em perodo inferior ao compreendido entre o pr e o nascer do sol de acordo com estabelecido 4.2.7.2.

    4.3 PLANOS DE VOO 4.3.1 APRESENTAO DO PLANO DE VOO 4.3.1.1 A informao relativa ao voo projetado, ou parte do mesmo, ser apresentada aos rgos ATS atravs de um Plano de Voo.

    4.3.1.2 Obrigatoriedade da apresentao compulsria a apresentao do Plano de Voo: a) antes da partida de aerdromo provido de rgo ATS; b) antes da partida de determinados aerdromos desprovidos de rgo ATS, de

    acordo com os procedimentos estabelecidos em publicao especfica; c) excetuando-se o disposto em b), imediatamente aps a partida de aerdromo

    desprovido de rgo ATS, se a aeronave dispuser de equipamento capaz de estabelecer comunicao com rgo ATS; ou

    d) sempre que se pretender voar atravs de fronteiras internacionais.

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    4.3.1.3 Dispensa da apresentao

    dispensada a apresentao do Plano de Voo para: a) o voo de aeronave em misso SAR; ou NOTA: Nesse caso, o RCC deve ter condies de fornecer dados necessrios

    do Plano de Voo aos rgos ATS envolvidos. b) o voo de aeronave que no disponha de equipamento rdio, desde que a

    decolagem seja realizada de aerdromo desprovido de rgo ATS e a aeronave no cruze fronteiras internacionais.

    4.3.1.4 Se a aeronave efetuar contato com um rgo ATS, sem que tenha apresentado um Plano de Voo at esse momento, o referido rgo dever solicitar a apresentao do mesmo.

    4.3.1.4.1 Quando o rgo ATS for o do aerdromo de destino, o mencionado rgo dever solicitar o cdigo ANAC do piloto em comando e, pelo menos, os dados de origem do voo, tais como: o local de partida e a hora real de decolagem.

    4.3.1.5 A fim de evitar a apresentao do AFIL, o voo VFR que parte de localidade desprovida de rgo ATS deve apresentar, antes da partida, caso seja possvel, o Plano de Voo correspondente, previamente, em qualquer Sala AIS de aerdromo, de acordo com o disposto em publicao especfica.

    4.3.1.6 O local adequado para apresentao do Plano de Voo a Sala AIS, tendo em vista ser o lugar onde esto disponveis as informaes atualizadas relativas a aerdromos e rotas.

    4.3.1.7 O Plano de Voo apresentado valido por 45 (quarenta e cinco) minutos a partir da EOBT.

    NOTA: As demais informaes sobre apresentao de Plano de Voo esto dispostas na ICA 100-11 (PLANO DE VOO).

    4.3.2 CONTEDO DE UM PLANO DE VOO Um Plano de Voo dever conter as seguintes informaes: a) identificao da aeronave; b) regras de voo e tipos de voo; c) nmeros, tipo(s) de aeronave(s) e categoria da esteira de turbulncia; d) equipamento; e) aerdromo de partida; f) hora estimada de calos fora (vide NOTA); g) velocidade(s) de cruzeiro; h) nvel(is) de cruzeiro; i) rota que ser seguida; j) aerdromo de destino e durao total prevista; k) aerdromo (s) de alternativa;

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    l) autonomia; m) nmero total de pessoas a bordo; n) equipamento de emergncia e de sobrevivncia; e o) outros dados.

    NOTA: Nos Planos de Voo apresentados em voo, a informao fornecida ser a hora real de decolagem.

    4.3.3 MUDANA NO PLANO DE VOO Todas as mudanas introduzidas num Plano de Voo devem ser imediatamente

    notificadas ao rgo ATS correspondente. NOTA: Caso o piloto no possa garantir a exatido da informao prestada com relao

    autonomia e/ou ao nmero de pessoas a bordo, na apresentao do Plano de Voo, o mesmo dever, at o momento da partida, informar ao rgo ATS, por radiotelefonia, o valor exato da referida informao.

    4.3.4 ENCERRAMENTO DO PLANO DE VOO

    4.3.4.1 O encerramento do Plano de Voo para um aerdromo desprovido de rgo ATS ocorrer, automaticamente, ao se completar a durao total prevista de voo.

    4.3.4.2 O encerramento do Plano de Voo para um aerdromo provido de rgo ATS dar-se- com o pouso no aerdromo de destino, notificado pelo piloto pessoalmente, por telefone ou radiotelefonia, atravs de uma informao de chegada contendo:

    a) identificao da aeronave; e b) hora de pouso

    NOTA: Excetua-se desta obrigatoriedade o caso de pouso em aerdromo provido de TWR.

    4.3.4.2.1 Quando, por qualquer razo, o pouso for realizado em aerdromo que no o de destino, declarado no Plano de Voo, e este for provido de rgo ATS, a informao de chegada apresentada ao rgo ATS local dever conter:

    a) identificao da aeronave; b) aerdromo de partida; c) aerdromo de destino; e d) hora de chegada (exceto quando o aerdromo for provido de TWR).

    NOTA: O rgo ATS dever providenciar o encaminhamento desta informao ao rgo ATS do aerdromo de destino, o mais rapidamente possvel.

    4.3.4.2.2 Quando, por qualquer razo, o pouso for realizado em aerdromo que no o de destino, declarado no Plano de Voo, e este no for provido de rgo ATS, o piloto dever transmitir a informao de chegada por qualquer meio de comunicao disponvel (radiotelefonia da aeronave ou de outra, telefone, radioamador, etc) a um rgo ATS, contendo:

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    a) identificao da aeronave; b) aerdromo de partida; c) aerdromo de destino; d) aerdromo de chegada; e e) hora de chegada.

    NOTA 1: A omisso desta informao obrigar os rgos ATS a acionarem o Servio de Busca e Salvamento, cabendo ao piloto, nesse caso, a indenizao das despesas que a operao possa acarretar (em conformidade com o Art. 58 do Cdigo Brasileiro de Aeronutica).

    NOTA 2: O rgo ATS que receber esta notificao dever providenciar seu encaminhamento ao rgo ATS de destino declarado na informao de chegada, o mais rpido possvel.

    4.4 SINAIS 4.4.1 Ao observar ou receber qualquer dos sinais indicados no Anexo A do presente documento, a aeronave proceder em conformidade com a interpretao apresentada para o sinal no referido Anexo.

    4.4.2 Os sinais do Anexo A, quando utilizados, tero os significados ali descritos e no se utilizar nenhum outro sinal que se possa com eles confundir.

    4.4.3 Um sinaleiro ser responsvel por fornecer s aeronaves, de forma clara e precisa, os sinais padronizados para manobrar na superfcie, utilizando os sinais indicados no Captulo 3 do Anexo A.

    4.4.4 Nenhuma pessoa dever orientar uma aeronave a no ser que esteja devidamente treinada, qualificada e aprovada pela autoridade competente para realizar tal funo.

    4.4.5 O sinaleiro dever usar uma vestimenta de identificao fluorescente para permitir que a tripulao de voo reconhea que se trata da pessoa responsvel pela operao de manobra na superfcie.

    4.4.6 Todo o pessoal de terra que participe do fornecimento de sinais utilizar, durante o perodo diurno, sinalizadores, raquetes (como as de tnis) ou luvas, todos eles com cores fluorescentes. Para a noite ou em condies de visibilidade reduzida, sero utilizados sinalizadores iluminados.

    4.5 HORA 4.5.1 Ser utilizado o Tempo Universal Coordenado (UTC), que dever ser expresso em horas e minutos do dia de 24 horas que comea meia-noite.

    4.5.2 A hora dever ser conferida antes de se iniciar um voo ou a qualquer outro momento em que for necessrio.

    NOTA: A verificao da hora efetuada mediante informao do rgo ATS.

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    4.5.3 Quando utilizada na aplicao das comunicaes por enlace de dados, a hora dever ter uma exatido com a tolerncia de um segundo da UTC.

    4.6 SERVIO DE CONTROLE DE TRFEGO AREO 4.6.1 AUTORIZAES DO CONTROLE DE TRFEGO AREO. 4.6.1.1 Antes de realizar um voo controlado, ou uma parte de um voo controlado, dever ser obtida a autorizao do rgo ATC. Essa autorizao ser solicitada apresentando-se o Plano de Voo a um rgo ATC. NOTA 1: Um Plano de Voo pode incluir unicamente parte de um voo, quando for

    necessrio, para descrever a poro do mesmo ou as manobras que estejam sujeitas a controle de trfego areo. Uma autorizao pode afetar s a parte do Plano de Voo em vigor, segundo seja indicado pelo limite da autorizao ou por referncia a manobras determinadas, tais como txi, pouso ou decolagem.

    NOTA 2: Se uma autorizao de controle de trfego areo no for satisfatria para o piloto em comando, este poder solicitar a correo, segundo sua convenincia e, se praticvel, uma autorizao corrigida ser expedida.

    4.6.1.2 Sempre que uma aeronave solicitar uma autorizao que implique prioridade, as razes da prioridade devem ser expostas ao rgo ATC responsvel.

    4.6.1.3 Toda aeronave que operar em um aerdromo controlado no dever efetuar txi na rea de manobras sem a autorizao da TWR e dever cumprir as instrues recebidas desse rgo.

    4.6.1.4 Possvel renovao da autorizao em voo

    Quando, antes da partida, for previsto que, dependendo da autonomia e sujeito renovao da autorizao em voo, poder ser tomada a deciso de seguir para outro aerdromo de destino, dever ser notificado ao rgo ATC apropriado, mediante a incluso no Plano de Voo da informao relativa rota modificada e ao novo aerdromo de destino.

    NOTA: O propsito dessa disposio possibilitar a renovao da autorizao para um novo aerdromo de destino, normalmente situado mais distante do que o constante no Plano de Voo.

    4.6.2 OBSERVNCIA DO PLANO DE VOO 4.6.2.1 Salvo os casos previstos em 4.6.2.5 e 4.6.2.7, toda aeronave dever se ater ao Plano de Voo em vigor. Qualquer modificao no Plano de Voo em vigor dever ser previamente solicitada ao rgo ATC responsvel e s poder ser realizada depois que o rgo ATC emitir nova autorizao.

    NOTA: Ressalvam-se os casos em que as modificaes sejam decorrentes de emergncias que exijam alteraes imediatas por parte da aeronave, devendo, nestes casos, ser comunicadas, o mais depressa possvel, ao rgo ATC, acompanhadas da justificativa das alteraes.

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    4.6.2.2 Os voos, na medida do possvel, quando se efetuarem: a) em uma rota ATS estabelecida, seguiro ao longo do eixo definido dessa

    rota; ou

    b) em FIR, seguiro diretamente entre os auxlios navegao e/ou os pontos que definam essa rota.

    4.6.2.3 Para atender ao requisito principal que figura no item 4.6.2.2, uma aeronave que operar ao longo de um trecho de rota ATS, definido por referncia a VOR, trocar, para sua orientao de navegao primria, a sintonia do auxlio navegao de trs pelo situado imediatamente sua frente no ponto de troca ou to prximo deste quanto possvel, caso esse ponto seja estabelecido. 4.6.2.4 Os desvios relativos aos requisitos estabelecidos em 4.6.2.2. devem ser notificados ao rgo ATS competente.

    4.6.2.5 Mudanas inadvertidas

    4.6.2.5.1 Quando, em voo controlado, a aeronave divergir, inadvertidamente, do Plano de Voo em vigor, dever observar o seguinte:

    a) desvio de rota: se a aeronave se desviar da rota, devero ser tomadas providncias no sentido de mudar a proa e retornar rota proposta imediatamente;

    b) variao de velocidade verdadeira: se a velocidade verdadeira, no nvel de cruzeiro, entre pontos de notificao, variar ou se espere que varie em 5% a mais ou a menos em relao declarada no Plano de Voo, o rgo ATC dever ser informado; e

    c) mudanas de hora estimada: se a hora estimada sobre o prximo ponto de notificao, sobre o limite de FIR ou aerdromo de destino, o que estiver antes, se alterar em mais de 2 minutos em relao quela anteriormente notificada, a nova hora estimada dever ser imediatamente notificada ao rgo ATC competente.

    4.6.2.5.2 Alm disso, quando existir um acordo ADS-C, o rgo dos servios de trfego areo dever ser informado, automaticamente atravs do enlace de dados, sempre que ocorrerem mudanas alm dos valores limites estabelecidos no contrato ADS relacionado com o evento.

    4.6.2.6 Mudanas intencionais

    As informaes que devem ser emitidas, quando se desejar modificao de Plano de Voo, so as seguintes:

    a) mudanas de nvel de cruzeiro: - identificao da aeronave; - novo nvel solicitado; e - velocidade de cruzeiro nesse nvel;

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    b) mudanas de rota sem modificao do ponto de destino: - identificao da aeronave; - regras de voo; - descrio da nova rota de voo, incluindo-se os dados relacionados ao

    Plano de Voo, comeando com a posio a partir da qual se inicia a mudana de rota solicitada;

    - hora(s) estimada(s) revisada(s); e - outras informaes julgadas convenientes;

    c) mudanas de rota com modificaes do ponto de destino: - identificao da aeronave; - regras de voo; - descrio da nova rota de voo, at o novo aerdromo de destino,

    incluindo-se os dados relacionados ao Plano de Voo, comeando com a posio a partir da qual se inicia a mudana de rota solicitada;

    - hora(s) estimada(s) revisada(s); - aerdromo(s) de alternativa; e - outras informaes julgadas convenientes.

    4.6.2.7 Deteriorao das condies meteorolgicas at ficarem abaixo das condies meteorolgicas visuais

    Quando se tornar evidente no ser exequvel o voo em VMC, de acordo com o seu Plano de Voo em vigor, a aeronave em voo VFR, conduzida como um voo controlado, dever:

    a) solicitar uma mudana de autorizao que lhe permita prosseguir VMC at o destino ou um aerdromo de alternativa, ou abandonar o espao areo dentro do qual exigida uma autorizao ATC;

    b) continuar em voo VMC e notificar ao rgo ATC correspondente as medidas tomadas ou para abandonar o referido espao areo ou para pousar no aerdromo apropriado mais prximo se uma mudana de autorizao no puder ser obtida;

    c) solicitar uma autorizao para prosseguir como voo VFR especial, caso se encontre dentro de uma TMA ou CTR; ou

    d) solicitar autorizao para voar de acordo com as regras de voo por instrumentos.

    4.6.3 COMUNICAES 4.6.3.1 Toda aeronave que realizar voo controlado dever manter escuta permanente na frequncia apropriada do rgo ATC correspondente e, quando for necessrio, estabelecer com esse rgo comunicao bilateral.

    NOTA: O sistema SELCAL ou dispositivo similar de sinalizao automtica satisfaz o requisito de manuteno.

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    4.6.3.2 Falha de comunicao

    Se, por motivo de falha de equipamento rdio, a aeronave no puder cumprir o prescrito em 4.6.3.1, dever executar os procedimentos especficos, descritos a seguir, para falha de comunicao. Adicionalmente, tal aeronave dever tentar estabelecer comunicaes com rgo ATC pertinente, utilizando todos os outros meios disponveis, bem como a aeronave que tomar parte do trfego de aerdromo dever manter-se atenta s instrues que forem emitidas por sinais visuais.

    4.6.3.2.1 A aeronave com falha de comunicao, em condies meteorolgicas de voo visual, dever:

    a) prosseguir seu voo em condies meteorolgicas de voo visual, pousar no aerdromo adequado mais prximo e informar seu pouso ao rgo ATS apropriado pelo meio mais rpido; ou

    b) completar um voo IFR, conforme estabelecido em 4.6.3.2.2, caso o piloto considere conveniente.

    4.6.3.2.2 A aeronave com falha de comunicao, em condies meteorolgicas de voo por instrumentos ou, se em voo IFR, o piloto julgar que no conveniente terminar o voo de acordo com o prescrito em 4.6.3.2.1 a), dever:

    a) manter nvel, velocidade e rota conforme Plano de Voo em Vigor at o limite da autorizao e, se este no for o aerdromo previsto de destino, continuar o voo de acordo com o Plano de Voo Apresentado, no infringindo nenhuma altitude mnima de voo apropriada;

    b) prosseguir conforme a) anterior at o ponto significativo pertinente do aerdromo de destino e, quando for necessrio para cumprir o previsto em d), aguardar sobre esse ponto significativo para iniciar a descida;

    c) quando sob vetorao radar ou tendo sido instrudo pelo ATC a efetuar desvio lateral utilizando RNAV sem um limite especificado, retornar a rota do Plano de Voo em Vigor antes de alcanar o prximo ponto significativo, atendendo tambm altitude mnima de voo apropriada;

    d) iniciar a descida do ponto significativo, citado em b), na ltima hora estimada de aproximao recebida e cotejada ou o mais prximo dessa hora; ou se nenhuma hora estimada de aproximao tiver sido recebida e cotejada, na hora estimada de chegada ou a mais prxima dessa hora calculada de acordo com o Plano de Voo em Vigor ou Plano de Voo Apresentado, caso o limite da autorizao no tenha sido o aerdromo de destino, conforme descrito em a) anterior ;

    e) completar o procedimento de aproximao por instrumentos previsto para o ponto significativo designado; e

    f) pousar, se possvel, dentro dos 30 minutos subsequentes hora estimada de chegada, especificada em d), ou da ltima hora estimada de aproximao, a que for mais tarde.

    4.6.3.2.3 Sempre que um piloto constatar falha de comunicao apenas na recepo, transmitir, s cegas, as manobras que pretender realizar, dando ao rgo ATC o tempo suficiente para atender realizao de tais manobras.

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    4.6.4 NOTIFICAO DE POSIO A menos que seja dispensado pelo rgo ATS, os voos IFR e VFR controlados

    devero notificar a esse rgo, to pronto quanto seja possvel, a hora e o nvel em que passarem sobre cada um dos pontos de notificao compulsria designados, assim como qualquer outro dado que seja necessrio. Do mesmo modo, devero ser enviadas as notificaes de posio sobre pontos de notificao adicionais, quando solicitadas pelo rgo ATS correspondente. falta de pontos de notificao designados, as notificaes de posio dar-se-o a intervalos fixados, de acordo com regulamentao especfica do DECEA sobre Servios de Trfego Areo, ou especificados pelo rgo ATS com jurisdio sobre a rea onde se processa o voo.

    4.7 INTERFERNCIA ILCITA 4.7.1 Toda aeronave que estiver sendo objeto de atos de interferncia ilcita far o possvel para notificar o fato ao rgo ATS apropriado, bem como toda circunstncia significativa relacionada com o mesmo e qualquer desvio do Plano de Voo em vigor que a situao o exigir, a fim de permitir ao rgo ATS a concesso de prioridade e reduzir ao mnimo os conflitos de trfego que possam surgir com outras aeronaves. NOTA 1: Os rgos ATS faro o possvel para identificar qualquer indicao de tais atos e

    atendero prontamente s solicitaes da aeronave. A informao pertinente realizao segura do voo continuar sendo prestada e sero tomadas as medidas necessrias para facilitar a realizao de todas as fases do voo.

    NOTA 2: Vide publicao especfica do DECEA sobre os procedimentos para os rgos do SISCEAB em casos de atos de interferncia ilcita contra a aviao civil.

    NOTA 3: As medidas a serem adotadas pelos rgos ATS nos atos de interferncia ilcita esto contidas na publicao especfica do DECEA sobre os Servios de Trfego Areo.

    NOTA 4: No Anexo C esto dispostos os procedimentos para as aeronaves que sejam objeto de atos de interferncia ilcita e estejam sem condies de notificar um rgo ATS deste fato.

    4.7.2 Se uma aeronave for objeto de interferncia ilcita, o piloto em comando dever pousar, o mais rpido possvel, no aerdromo apropriado mais prximo ou em um aerdromo designado para esse propsito pela autoridade competente, a menos que a situao a bordo da aeronave determine outra forma de proceder.

    4.8 INTERCEPTAO 4.8.1 A interceptao de aeronaves civis ser evitada e somente ser utilizada como ltimo recurso. Todavia, o Comando da Aeronutica se reserva o direito de interceptar qualquer aeronave, a critrio dos rgos de defesa area ou das autoridades responsveis pela execuo das misses de defesa aeroespacial.

    NOTA: A palavra ''interceptao'', neste contexto, no inclui os servios de interceptao e escolta proporcionados a uma aeronave em perigo, por solicitao, em conformidade com o Manual Internacional de Busca e Salvamento Aeronutico e Martimo (IAMSAR), Volumes II e III (DOC 9731 da OACI).

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    4.8.2 Os procedimentos que devem ser cumpridos pela aeronave que estiver sendo interceptada e os mtodos de interceptao esto dispostos no Anexo D.

    4.8.3 Na publicao especfica do DECEA que trata dos Servios de Trfego Areo dispem sobre os procedimentos a serem seguidos pelos rgos ATS ao tomarem conhecimento que uma aeronave est sendo interceptada.

    4.9 MNIMOS DE VISIBILIDADE E DE DISTNCIA DE NUVENS EM VMC Os mnimos de visibilidade e de distncia de nuvens em VMC esto contidos

    na tabela 2. Tabela 2

    FG Classe de Espao Areo

    B C D E Acima de 900 m (3000 ps) AMSL ou acima de 300 m (1000 ps) sobre o terreno o que for maior

    A 900 m (3000 ps) AMSL abaixo ou 300m (1000 ps) acima do terreno, o que for maior

    Distncia das Nuvens Livre de Nuvens

    1500 m horizontalmente 300 m(1000 ps)

    verticalmente

    1500 m horizontalmente 300m verticalmente

    Livre de nuvens e avistando o solo

    8 km se voando no ou acima do

    FL100

    8 km se voando no ou acima do FL100

    8 km se voando no ou acima do FL100 Visibilidade

    5 km se voando abaixo do FL100

    5 km se voando abaixo do FL100

    5 km se voando abaixo do FL100

    5 km

    250 kt IAS se voando abaixo do FL100 Limite de Velocidade 380 kt 380 kt IAS se voando acima do FL100

    4.10 NOTIFICAO DE SUSPEITA DE ENFERMIDADE TRANSMISSVEL A BORDO DE UMA AERONAVE OU OUTROS RISCOS SADE PBLICA. 4.10.1 Assim que a tripulao de uma aeronave em rota identificar, a bordo, um ou vrios casos suspeitos de doena transmissvel, ou outro risco sade pblica, dever notificar, imediatamente, o rgo ATS, com o qual o piloto estiver se comunicando, as informaes listadas abaixo:

    a) identificao da aeronave; b) aerdromo de partida; c) aerdromo de destino; d) hora estimada de chegada; e) nmero de pessoas a bordo; f) nmero de casos suspeitos a bordo; e g) natureza do risco sade pblica, se conhecido.

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    4.10.2 O rgo ATS, ao receber a informao de um piloto com relao a casos suspeitos de doena transmissvel, ou outro risco sade pblica, a bordo da aeronave, dever notificar, o mais breve possvel, os rgos ATS do local de destino e de partida, que, por sua vez devero informar administrao do aeroporto e ao operador da aeronave.

    NOTA 1: Ao prestar a informao administrao do aeroporto, os rgos ATS do local de partida e de destino devero alertar sobre a necessidade do contato com o rgo de sade pblica pertinente. previsto que o rgo de sade pblica contate o representante da operadora da aeronave, se aplicvel, para as coordenaes posteriores com a aeronave em relao aos detalhes clnicos e preparao do aerdromo. Dependendo das facilidades de comunicao disponveis para o representante da operadora da aeronave, pode no ser possvel comunicar-se com a aeronave at que esteja mais prxima de seu destino. Excetuando-se a notificao inicial com o rgo ATS, dever ser evitado, durante o voo, o uso dos canais de comunicao ATC para as coordenaes posteriores j mencionadas.

    NOTA 2: A informao a ser proporcionada aos rgos pertinentes do aerdromo de partida visa impedir a possvel propagao de enfermidade transmissvel, ou outro risco de sade pblica, por meio de outras aeronaves que partem do mesmo aerdromo.

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    5 REGRAS DE VOO VISUAL

    5.1 CRITRIOS GERAIS 5.1.1 Exceto quando operando como voo VFR especial, os voos VFR devero ser conduzidos de forma que as aeronaves voem em condies de visibilidade e distncia das nuvens iguais ou superiores quelas especificadas no quadro da tabela 2.

    5.1.2 No obstante o estabelecido em 5.1.1 anterior, os voos VFR somente sero realizados quando simultnea e continuamente puderem cumprir as seguintes condies:

    a) manter referncia com o solo ou gua, de modo que as formaes meteorolgicas abaixo do nvel de voo no obstruam mais da metade da rea de viso do piloto;

    b) voar abaixo do FL 150; e c) voar com velocidade estabelecida no quadro da tabela 2.

    5.1.3 Exceto quando autorizado pelo rgo ATC para atender a voo VFR especial, voos VFR no podero pousar, decolar, entrar na ATZ ou no circuito de trfego de tal aerdromo se:

    a) o teto for inferior a 450 m (1500 ps); ou b) a visibilidade no solo for inferior a 5 km.

    5.1.4 Exceto em operao de pouso e decolagem, o voo VFR no ser efetuado: a) sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar

    livre, em altura inferior a 300 m (1000 ps) acima do mais alto obstculo existente num raio de 600 m em torno da aeronave; e

    b) em lugares no citados na alnea anterior, em altura inferior a 150 m (500 ps) acima do solo ou da gua.

    5.1.5 Para a realizao de voos VFR nos espaos areos Classes B, C e D, as aeronaves devem dispor de meios para estabelecer comunicaes em radiotelefonia com o rgo ATC apropriado.

    5.1.6 proibida a operao de aeronaves sem equipamento rdio ou com este inoperante, nos aerdromos providos de TWR e de AFIS, exceto nos casos previstos na ICA 100-37 (Servios de Trfego Areo).

    5.1.7 As aeronaves em voo VFR dentro de TMA ou CTR no devero cruzar as trajetrias dos procedimentos de sada e descida por instrumentos em altitudes conflitantes, bem como no devero sobrevoar os auxlios navegao sem autorizao do respectivo rgo ATC.

    5.1.8 Os voos VFR devero atender ao estabelecido em 4.6, no que for aplicvel, sempre que: a) forem realizados nos espaos areos B, C, D; b) ocorrerem na zona de trfego de aerdromo controlado; ou c) forem realizados como voos VFR especiais.

    5.1.9 Quando voando nos espaos areos ATS classes E, F e G, os voos VFR no esto sujeitos autorizao de controle de trfego areo, recebendo dos rgos ATS to somente os servios de informao de voo e de alerta.

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    5.2 RESPONSABILIDADE DO PILOTO Caber ao piloto em comando de uma aeronave em voo VFR providenciar sua

    prpria separao em relao a obstculos e demais aeronaves por meio do uso da viso, exceto no espao areo Classe B, em que a separao entre as aeronaves de responsabilidade do ATC, devendo, no entanto, ser observado o disposto em 4.2.1.

    5.3 CONDIES PARA REALIZAO DE VOO VFR 5.3.1 PERODO DIURNO 5.3.1.1 Os aerdromos de partida, de destino e de alternativa devero estar registrados ou homologados para operao VFR.

    5.3.1.2 As condies meteorolgicas predominantes nos aerdromos de partida, de destino e de alternativa devero ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos para operao VFR.

    5.3.2 PERODO NOTURNO Alm das condies prescritas em 5.3.1: a) o piloto dever possuir habilitao para voo IFR; b) a aeronave dever estar homologada para voo IFR; c) os aerdromos de partida, de destino e de alternativa devero dispor de:

    - balizamento luminoso das pistas de pouso em funcionamento; - farol de aerdromo em funcionamento; e - indicador de direo do vento iluminado ou rgo ATS em operao;

    d) a aeronave dever dispor de transceptor de VHF em funcionamento para estabelecer comunicaes bilaterais com rgos ATS apropriados.

    5.3.3 Quando realizado inteiramente em ATZ, CTR ou TMA, incluindo as projees dos seus limites laterais, ou, ainda, na inexistncia desses espaos areos, quando realizado dentro de um raio de 27 NM (50 km) do aerdromo de partida, no se aplicaro ao voo VFR noturno as exigncias contidas em 5.3.2 a) e 5.3.2 b).

    NOTA: Neste item, incluem-se tambm as ATZ, CTR e/ou TMA adjacentes. 5.4 NVEIS DE CRUZEIRO 5.4.1 Exceto quando autorizado pelo rgo ATC, os voos VFR em nvel de cruzeiro, quando realizados acima de 900 m (3000 ps) em relao ao solo ou gua, sero efetuados em um nvel apropriado rota, de acordo com a tabela de nveis de cruzeiro, em funo do rumo magntico constante no anexo E.

    5.4.2 O nvel de voo VFR, selecionado de acordo com 5.4.1, ser mantido pela aeronave, enquanto puder satisfazer as condies estabelecidas em 5.1.1. e 5.1.2.a), cabendo aeronave efetuar modificaes de nvel e/ou proa de forma a atender s mencionadas condies, ressalvando o disposto em 4.6.2.7.

    Ricardo SilvaNota4.2.1 As regras descritas a seguir no eximem o piloto em comando da responsabilidade detomar a melhor ao para evitar uma coliso, incluindo as manobras baseadas nos avisos deresoluo providas pelo equipamento ACAS.

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    Ricardo SilvaSublinhado5.1.1 Exceto quando operando como voo VFR especial, os voos VFR