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I Reunião do Conselho Gestor “Rede Brasileira de Comercialização Solidária” Conectar pontos, tecer uma nova economia Brasília-DF, 23 e 24 de outubro/2013 Local: Casa de Retiro Assunção, Avenida L2 Norte 611 Módulo E – SGAN Relatoria: Renata Gondim Costa Cleoneide Costa da Silva Claudia Lima 2013

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I Reunião do Conselho Gestor

“Rede Brasileira de Comercialização Solidária”

Conectar pontos, tecer uma nova economia

Brasília-DF, 23 e 24 de outubro/2013

Local: Casa de Retiro Assunção, Avenida L2 Norte 611 Módulo E – SGAN

Relatoria: Renata Gondim Costa Cleoneide Costa da Silva

Claudia Lima

2013

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Sumário

Apresentação ................................................................................................................................ 4

I Reunião do Conselho Gestor do Projeto ..................................................................................... 5

Objetivos da Reunião .................................................................................................................... 5

Participantes: ................................................................................................................................ 5

Composição do Conselho Gestor: ................................................................................................. 7

Programação: ................................................................................................................................ 7

Primeiro Dia: 23 de outubro ......................................................................................................... 8

Boas Vindas ............................................................................................................................... 8

Apresentação dos Participantes: Construção do Mapa do Brasil ............................................. 8

COMtatos e COMtratos: ............................................................................................................ 8

Comissões de Trabalho: ........................................................................................................ 8

Mesa de Abertura: .................................................................................................................... 9

Conceito de REDE .................................................................................................................... 11

Debate: ................................................................................................................................ 11

Apresentação: Projeto Rede Brasileira de Comercialização Solidária .................................... 13

Debate: ................................................................................................................................ 14

Composição da Rede Brasileira de Comercialização Solidária ................................................ 14

Trabalho de Grupo: Retrato das Modalidades ........................................................................ 15

Identificação do Mapa da Rede Comsol .................................................................................. 16

O que é o Conselho Gestor? .................................................................................................... 17

Trabalho em Grupo ............................................................................................................. 18

Segundo Dia: 24 de outubro ....................................................................................................... 20

Memória: ................................................................................................................................. 20

Operalização do Projeto .......................................................................................................... 20

Debate ................................................................................................................................. 20

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Plano de Vida da Rede COMSOL ............................................................................................. 21

Painel: Demandas, princípios, diretrizes internas e externas e Construção de Agendas ....... 24

Demandas ............................................................................................................................ 24

Ficha de EES e Pessoa Física da SENAES .............................................................................. 25

Apresentação Material Visual e peças do Projeto Rede COMSOL .......................................... 25

Prestação de Contas ................................................................................................................ 25

Carta de Princípios Rede Comsol ............................................................................................ 25

Avaliação Final ......................................................................................................................... 26

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Apresentação

O Conselho Gestor é um instrumento de Planejamento, Monitoramento, Avaliação e

Sistematização - PMAS das ações da Rede Brasileira de Comercialização Solidária –

Rede COMSOL, conforme previsto entre as metas do projeto de articulação e

estruturação da Rede COMSOL.

A Rede COMSOL é um convênio estabelecido entre a União Brasileira de Educação e

Ensino – UBEE – Instituto Marista de Solidariedade – IMS e a Secretaria Nacional de

Economia Solidária/ MTE/SENAES. O projeto será executado em parceria com os

fóruns locais e o Fórum Brasileiro de Economia Solidária - FBES.

O projeto foi conveniado em dezembro/2012 e tem previsão de término em maio/2015. Inicialmente o IMS realizou contratação de serviços para realização de atividades previstas no projeto. Entre as atividades realizou-se em junho/2013 o Lançamento do Projeto com as/os representantes das experiências que aderiram a proposta. O lançamento teve como objetivo apresentar o projeto e definir coletivamente os elementos iniciais para constituir os princípios da Rede e elaborar diretrizes para constituição do Conselho Gestor. Em continuidade nas ações do Projeto da Rede COMSOL, articulou-se com as 83 experiências as quais estão divididas nas modalidades: feiras, lojas/quiosques e centrais/centros públicos a indicação dos representantes que acompanharão as ações do projeto. Após foi realizado por região a indicação destas experiências para composição do Conselho Gestor. O conselho foi formado da seguinte forma:

a. Cada região indicou 1 (um/a) representante de: feira; loja/quiosque e centrais/centros públicos;

b. 1 (um/a) representante da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/ MTE;

c. 1 (um/a) representante Fórum Brasileiro de Economia Solidária; d. 1 (um/a) representante do Instituto Marista de Solidariedade – IMS;

Conforme apresentado neste relatório, o conselho está com 17 pessoas, sendo que no momento a Região Norte não tem representantes na modalidade de centrais/centros públicos devido que não há experiências desta modalidade no projeto. Este relatório é o resultado da I Reunião do Conselho Gestor do Projeto Rede Brasileira

de Comercialização Solidária que aconteceu nos dias 23 e 24 de outubro/2013 em

Brasília/DF. Registramos nas próximas páginas as definições e todo diálogo construído

coletivamente com os conselheiros/as no intuito de tornar a Rede COMSOL um

instrumento de articulação, animação, sendo uma estratégia de fortalecimento da

comercialização solidária no Brasil.

Desejamos a tod@s uma boa leitura.

Equipe do Instituto Marista de Solidariedade - IMS

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I Reunião do Conselho Gestor do Projeto

“Rede Brasileira de Comercialização Solidária”

Objetivos da Reunião

1. Apresentar e detalhar o Projeto da Rede Brasileira de Comercialização Solidária;

2. Validar a composição e os documentos: Carta de Princípios e Atribuições do

Conselho Gestor do Projeto da Rede Brasileira de Comercialização Solidária;

3. Construir coletivamente um planejamento de ações do Projeto embasado nos

resultados do Lançamento do Projeto em junho/2013.

Participantes:

Instituto Marista de Solidariedade (passaram pela reunião):

1.Claudia Cristina Monteiro Lima – analista social

2.Fabiano Coutinho Ruas – analista social

3. Kátia Oliveira – serviços gerais

4. Lecir Peixoto – analista social

5.Maria Auxiliadora de A. Barros – articuladora regional Nordeste

6. Michelle Lima – auxiliar administrativo

7. Mirtes Pereira dos Santos – assistente social

8.Oniodi Gregolin – analista social/comunicação social

9.Renata Gondim Costa – articuladora regional Sudeste

10.Rizoneide Souza Amorim – coordenação de projetos

11.Shirlei Aparecida Almeida Silva – diretora

12.Tassila Kirsten Fernandes – assessora de projetos

Secretaria Executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária:

13. Daniela Rueda

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Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE:

14. Antônio Haroldo Pinheiro Mendonça – Coordenador Geral Comércio Justo e

Crédito;

15. Felipe Vella Pateo.- analista

Representantes Regionais

Modalidade - Centrais e Centros Públicos:

16. Claurinda de Oliveira Frazillo – Central de Comercialização de Economia Solidária

do Mato Grosso do Sul;

17. Filomena Martins Lavado - Centro Público de EcoSol de Itajaí – CEPESI – Santa

Catarina

18. Francisca Cleoneide Costa da Silva - Central Palmas de Comercialização/Banco

Palmas – Ceará;

19. Wellington Gonçalves Adriano - Centro Público de Osasco – São Paulo

Modalidade – Feiras

20. Begair do Carmo Flores - Loja de Artesanato, Mercado do produtor e o Feirão

Colonial de Santa Maria – Rio Grande do Sul

21. Juranley Jonny Castro Serejo - Feira de AF e EcoSol de Miranda do Norte –

Maranhão

22. Luciana Pereira de Souza - Feira do Cabaçaco - Gerando renda e ECOSOL - Porto

Nacional/TO

23. Luzia Luzinete de Sousa - Centro de Comercialização da Agricultura Familiar e

Economia Solidária de Iporá – Goiás

24. Maria Regina Fontes - Rede de Socioeconomia Solidária da Zona Oeste – Rio de

Janeiro

Modalidade: Lojas e Quiosques

25. Andrea Maria da Silva Pessoa - Bodega Ne Vivo e Solidário – Aracati – Ceará

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26. Daniela Gomes Coutinho - Arte Solidária (MOVIVE) – Vila Velha - Espírito Santo

27. Marcy de Souza Viegas - Loja Solidária Shopping – Dourados – Mato Grosso do Sul

28. Vera Beatriz Bohrer - Loja UNISOL – Porto Alegre – Rio Grande do Sul

29. Vincenzino Ghirardi - Rede Bragantina de EcoSol Artes e Sabores – Santa Luzia -

Pará

Composição do Conselho Gestor:

Regiões/Instituições feira loja/quiosque central/centro público

Sudeste Maria Regina Fontes - Rede Zona Oeste de Socioeconomia Solidária/RJ

Daniela Gomes - Arte Solidária/ES Wellington Gonçalves Adriano- Centro Público de Osasco/SP

Nordeste

Juranley Serejo - Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Miranda do Norte –MA

Andrea Pessoa - Bodega NE Vivo, Solidário e Bodega Arco – CE

Cleoneide Costa da Silva - Central Palmas de Comercialização/Banco Palmas -CE

Centro – Oeste Luzia Luzinete de Sousa - Feira/Central de Comercialização ECOSOL e AF de Iporá/GO

Marcy de Souza Viegas- Loja Solidária Shopping (MS)

Claurinda de Oliveira Frazillo- Central de Comercialização de Economia Solidária (MS);

Sul Begair Flores - Feirão Colonial - Santa Maria/RS

Vera Beatriz Bohrer - Loja UNISOL – (RS)

Filomena Martins Lavado - Centro Publico de EcoSol de Itajaí – CEPESI (SC)

Norte Luciana da Feira do Cabaçaco de Porto Nacional –TO

Vicenzino da Rede Bragantina de Santa Luzia – PA

No momento não há modalidade compondo a Rede

IMS Shirlei Aparecida Almeida Silva

SENAES/MTE Antônio Haroldo Mendonça e Felipe Pateo

FBES Sueli Angelita da Silva

Programação:

Horário 23 de outubro/2013 24 de outubro/2013

Manhã

→ Acolhida e apresentação → COMtatos e COMtratos → Apresentação IMS, Senaes e FBES → Conceito de REDE

→ Apresentação Trabalhos dos Grupos → Plano de Vida Rede Comsol:

Demandas, princípios, diretrizes internas e externas;

Metas e resultados esperados;

Operacionalização do Projeto;

Construção de Agendas;

Tarde

→ Apresentação Projeto Rede Comsol → Composição atual Rede Comsol → Trabalho de Grupos → O que é Conselho Gestor → Trabalho de Grupos (por região)

→ Carta de Princípios Rede Comsol → Apresentação Material Visual e peças do Projeto → Avaliação Final

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Primeiro Dia: 23 de outubro

Boas Vindas

Shirlei Silva - diretora do IMS acolheu a

todos/as e apresentou a proposta da I

Reunião do Conselho Gestor da Rede

Brasileira de Comercialização Solidária –

Rede COMSOL que é um momento

importante para que este conselho

possa ser o instrumento das bases

territoriais neste processo de

construção coletiva.

Apresentação dos Participantes: Construção do Mapa do Brasil

Em seguida, Mirtes – assistente social do IMS conduziu uma dinâmica de apresentação

e cada participante recebeu um bonequinho e em seguida foram orientados/as para se

identificarem no mapa do Brasil colocando o boneco na região/estado do Brasil que

cada pessoa está representando.

COMtatos e COMtratos: Lecir – analista social do IMS conduziu com os participantes,

com a formação de comissões de trabalho, o que pode ser feito e o que não pode ser

feito durante a atividade e por fim os acordos de horários.

Comissões de Trabalho:

Comissão Coordenação Comissão Relatoria e memória

Comissão Cultural Comissão Avaliação

Daniela/ES Renata Andrea Claurinda

Juranley Neide Auxiliadora Filomena

Luzia Begair Wellington

O que pode? O que não pode?

Dançar; Andar descalço e fazer exposição de materiais; Perguntar participar contribuir; Intercâmbio Partilha

Computador e Sair depois de 23h00 – motivo: os cães são soltos neste horário

Horários das atividades

7:30 a 8:30 hs Café da manhã:

10:00 hs Lanche da manhã

12:30 a 13:30 hs Almoço

16:00 hs Lanche da tarde

18:30 a 19:00 hs Jantar

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Mesa de Abertura:

Composição da Mesa:

Instituto Marista de Solidariedade (IMS) - Shirlei Aparecida Almeida Silva

Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE) - Antônio Haroldo Mendonça

Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) - Luzia Luzinete de Sousa e Rizoneide Souza Amorim

Instituto Marista de Solidariedade (IMS): Shirlei Silva – Diretora

Afirmou que o Projeto da Rede Brasileira de Comercialização Solidária é o fruto de uma

articulação do próprio movimento de Economia Solidária, por meio do Fórum

Brasileiro de Economia Solidária, Secretaria Nacional de Economia Solidária

(SENAES/MTE) e o Instituto Marista de Solidariedade (IMS).

Fez um momento histórico desde a Iª a Vª plenária ressaltando que cria-se a base da

política da SENAES e a partir daí as conferências são as responsáveis pela construção

das políticas públicas. A ideia foi criar projetos e programas de estruturação da

Economia Solidária, e que estes projetos e programas possam ser reconhecidos em

diversos lugares.

Em continuidade a este processo, apresenta que os formatos de Redes existentes

dentro dos projetos executados pela SENAES são: Bancos Comunitários (mais de 100),

a Rede de Educadores, os Fundos Solidários (mais de 500) e ficando o desafio da

comercialização se organizar em Redes.

Apresenta o projeto como instrumento de instituir atual política que é a demanda do

movimento e que este é um projeto que ajudará na instituição desta política. Finaliza

dizendo que o IMS está presente em todo Brasil e pretendemos que esta Rede de

comercialização esteja em todo país e também no mundo e que nos últimos 10 anos o

IMS tem se envolvido com o Movimento de Economia Solidária em diversas regiões.

Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES): Luzia Luzinete de Sousa e Rizoneide

Souza Amorim

Rizoneide justifica que a representação do FBES no Conselho Gestor deste projeto será Sueli Angelita da Silva do Rio Grande do Sul. Fez a memória que durante a IIª Semana Mundial do Comércio Justo em maio/2013 no Rio de Janeiro aconteceu a Reunião da Coordenação Nacional do FBES, e em julho/2013 em Santa Maria/RS a esta

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coordenação se encontrou novamente e acordou que após a V Plenária Nacional de Economia Solidária será realizada a mudança dos nomes da coordenação nacional. Disse ainda da dificuldade do FBES se reunir porque sua coordenação é composta por aproximadamente 100 pessoas. A atual coordenação executiva do FBES é formada por entidades nacionais como: IMS, Cáritas, Unicafes, UNITRABALHO e Rede de ITCP’s, além de representantes das 5 regiões do país sendo: 7 empreendimentos econômicos solidários, 2 gestores públicos, com seus suplentes.

Afirmou que é importante debater nacionalmente a comercialização, a exemplo dos Centro de Formação em Economia Solidária - CFES, que tinha uma ligação próxima com os Fóruns de Economia Solidária, que este projeto busca desenvolver estratégias nacionais, de redes em especial para a comercialização. Queremos discutir e incidir sobre as políticas públicas de comercialização para que os projetos que venham a discutir a temática do comércio justo sejam estruturantes e que realmente atuem para avançar na edificação das políticas públicas.

Luzia ressaltou que um dos desafios dos fóruns está na temática da comercialização que para os empreendimentos é o “bicho comercialização”, disse que produzir é mais fácil que comercializar. Como parte da Coordenação Nacional do FBES disse que o FBES será um parceiro neste projeto e que irá ajudar e aprender junto com todos os envolvidos, acredita na busca de um amanhã melhor e que é preciso esforço e do que cada um/a. Finalizou dizendo que Rede é sinônimo de compartilhar.

Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE) - Antônio Haroldo Mendonça - Coordenador Geral Comércio Justo e Crédito

Apresentou as expectativas da SENAES que são no sentido de organizar a agenda da comercialização e fazer com que esta Rede seja o portador desta organização e que são duas estratégias da economia solidária: 1. Incluiu na política a estratégia de organizar os empreendimentos econômicos solidários em Redes. Informou que atualmente são 12 entidades envolvidas nesta chamada pública sobre Redes que tem ações territoriais, de segmentos, entre outras.

Informou que as ações com os catadores também são em redes e que foram selecionadas na última chamada 32 redes de cooperativas de materiais recicláveis. Na Conferência do Desenvolvimento Rural Sustentável a Presidenta Dilma lançou o Plano de Agroecologia, também com esta visão de Redes.

Disse ainda que existem vários arranjos e ajustes para a institucionalização das políticas da SENAES, e nos últimos 10 anos aconteceram espaços de concertação, que é o comitê gestor de projeto é o espaço de controle social e que outros espaços como os comitês temáticos também é espaço de discutir e edificar a política. Estes comitês tem um tempo útil, acabam junto com os projetos, por isso a necessidade de institucionaliza-los no Conselho Nacional, falou do sucesso CTFAT (Formação e Assistência Técnica) e o outro que é o da comercialização.

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Sobre o Projeto da Rede Brasileira de Comercialização Solidária chamou atenção para os papéis de cada um no Conselho Gestor. Resgatou que este projeto é uma estratégia acumulada desde o projeto anterior executado com a SENAES que foi o de Comercialização Solidária e que atualmente o processo é de qualificação das instâncias de controle social e manter um diálogo permanente para edificar os processos.

Destacou a relação entre governo e movimento de economia solidária que nestes últimos 10 anos houve muito aprendizado, e o quanto é preciso estabelecer as diferenças entre o fórum e a SENAES, que acontecerá uma mudança radical no novo período com o marco regulatório da sociedade civil, com a eliminação de convênios, a tendência é que a articulação se dará através do estado, prefeituras e governos estaduais.

Por fim, informou algumas atividades previstas como: 1. Conferência Temática de Comercialização Solidária, 2.Conferência Nacional de Economia Solidária, 3. A SENAES realizará o cadastro nacional de EES, evoluindo do Sistema de Informação (SIES) para o de cadastro, com objetivo de criar um portfólio de produtos de políticas públicas para este segmento, com entidade e sujeito.

No SNCJ tiramos os normativos, e teremos um a reunião do conselho que vai aferir e publicá-los, criando as características normativas dos EES e dos EES que participam do SCJS.

Conceito de REDE

Lecir Peixoto – analista social do IMS apresentou o documento baseado na explanação de Euclides Mance sobre Redes, ocorrida no Lançamento do Projeto REDE COMSOL realizado em junho/2013 na cidade de Belo Horizonte/MG.

Contexto da apresentação baseou-se fazendo um resgate histórico da década de 70 destacando a Teoria da Libertação, e que os movimentos sociais faziam a discussão da libertação nos campos da educação e que isso foi fundamental para criar-se o conceito de Redes. As dimensões que dão sustentação à libertação:

1. Dimensão material: Ar, água, alimento, moradia. 2. Dimensão política: Liberdade pessoal, micro e macro política. 3. Dimensão educativa – informativa: Interpretação da informação a partir

da cultura. 4. Dimensão ética: Promover a liberdade individual e pública, visando o

Bem Viver.

Durante a apresentação, os participantes foram provocados sobre quais fluxos que devem ser analisados para construção da Rede Brasileira de Comercialização Solidária. E que os fluxos poderiam ser neste sentido: Fluxo de: Produto – Consumo – Informação – Comercialização.

Debate:

Filomena (SC) disse que um dos maiores gargalos é a comercialização, quando se consegue grandes espaços de comercialização, precisa-se de técnicos para que

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contribua na gestão, e a realidade é que os envolvidos são voluntários, dificultando o processo. Afirmou que para planejamento de gestão são necessários profissionais técnicos capacitados que desenvolvam ações juntamente aos grupos. Pergunta se o Projeto da REDE COMSOL proporcionará esta assessoria técnica.

Shirlei (IMS): Levantou o desafio aos participantes que essa demanda de assessoria técnica qualificada não se deve esperar do governo, deve ser pensada pelos grupos e a conjuntura atual é que o não se conseguirá no mesmo padrão que o mundo capitalista oferece.

Juraney (MA): relembra que muitos recursos recebidos pelos grupos tinham origem da Cooperação Internacional e que o cenário mudou. Disse ainda que o movimento de economia solidária está às vésperas de uma nova conferência, e questiona: quais as propostas o movimento de economia solidária apresentará? Esta demanda de assessoria técnica aos empreendimentos pensando em um plano de negócio sustentável, quem sabe fazer? Outra questão levantada foi a da comunicação.

Andrea (CE): contou a experiência da Budegama, um grupo de mulheres que produzem bonecas de pano negras e temáticas, mas que a comunidade não estava preparada para o mercado porque achavam a boneca de pano feia. A princípio tiveram dificuldade na comercialização, só após um trabalho de conscientização junto à comunidade, trabalhando o consumo consciente é que se avançou na comercialização. Estamos cheias de entidades que atendem os EES, mas que não assessoram especificamente a necessidade dos grupos que é na gestão econômica, por exemplo.

Felipe (SENAES) – afirmou que é importante integrar o consumo, a produção e informação. A realidade demonstra ao contrário, sempre parte pela produção e o correto seria partir pelo consumo. Precisam-se colocar as políticas públicas para potencializar as ações, destaca que existem diversas ações em Redes com diferentes entidades, cada uma com sua especificidade. Lança o desafio de como criar espaços de diálogos entre as entidades para que uma proposta supra o que falta em outra, onde podem ser estes espaços? Um exemplo levantado é este Conselho Gestor do Projeto da REDE COMSOL.

Welligton (SP) – Chamou atenção para experiência do Centro Público de Osasco/SP que reuniu um grupo para discutir e se repete a demanda da falta de assessoria técnica e que não há políticas públicas capazes de atender.

Regina (RJ) – Apresentou a experiência da Feira da Zona Oeste do Rio de Janeiro que acontece há 10 anos, e desenvolver parceria com o poder público exige muita burocracia e que fizeram a opção de parceria com a universidade, tornando a feira permanente.

Daniela (FBES): Levanta a preocupação de que a Economia Solidária precisa ter técnicos para acompanhar as atividades. Afirma que a economia solidária tem uma proposta contra hegemônica e que a realidade é sempre pouco dinheiro e que tod@s são educadores, como retornar este conhecimento aos grupos, criando uma autonomia dos grupos em assessoramento técnico.

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Shirlei (IMS): Assegurou que a proposta é priorizar os profissionais que temos na Economia Solidária. Que aconteça o processo de multiplicação de conhecimentos, uns capacitando os outros, partindo do exemplo da organização das atividades, cita o caso de que todos participantes precisam entender que é importante ter em mãos todos os documentos (NIS, PIS, CPF) porque a execução dos projetos exige esta organização para que as pessoas possam participar das atividades.

Apresentação: Projeto Rede Brasileira de Comercialização Solidária

A diretora do IMS – Shirlei Silva apresentou o Projeto da Rede Brasileira de Comercialização Solidária.

O projeto é um convênio entre o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE e a União Brasileira de Educação e Ensino – UBEE / Instituto Marista de Solidariedade e tem como objetivo de articular, organizar e animar uma Rede Nacional de Comercialização Solidária constituída por empreendimentos econômicos solidários comerciais (feiras permanentes, lojas/centrais/bodegas/quiosques e centros públicos de economia solidária) como estratégia de fortalecimento da economia solidária e de arranjos econômicos de comercialização solidária com vistas à integração nacional das políticas de comercialização e promoção do desenvolvimento territorial sustentável e a superação da pobreza extrema no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria.

O projeto tem abrangência em 24 estados e o Distrito Federal, únicos estados que não enviaram experiências foram Amapá e Roraima, mas o estado do Amapá tem sinalizado uma experiência com agroecologia que poderá ser incluída, como é o caso dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul que solicitaram inclusão de novas experiências no projeto.

Shirlei ressaltou que estes pedidos de novas adesões serão avaliados pelo Conselho Gestor do projeto, alertou ainda que o recurso do projeto é do Plano Brasil Sem Miséria e impacta diretamente nosso trabalho.

A execução das atividades previstas no projeto terá o seguinte procedimento: Todos/as os beneficiários/as precisam além de assinar a lista de presença, preencher a ficha de cadastramento emitida pela SENAES/MTE tanto de empreendimentos quanto de pessoa física, portanto é necessário que na organização das atividades os participantes sejam orientados com antecedência que é necessário levar todos os documentos pessoais (RG, CPF, NIS, PIS, endereço entre outros conforme ficha).

Em relação à execução do convênio, informa que a primeira parcela do recurso do projeto já foi creditada no valor de R$ 529.999,00. Informa ainda que houve um grande desafio, para dar início a execução do convênio utilizando todas as funcionalidades do SICONV. Ocorreu que Banco do Brasil, a agencia com na qual foi creditado o recurso, não sabia operar o SICONV e atrasou muito para liberar a execução do projeto, foi preciso a SENAES e a SERPRO entrarem na mediação para que o projeto fosse possível de ser operado. O principal fator foi à dificuldade com a Ordem

Bancária de Transferências Voluntárias – OBTV. Somente em meados de Maio, conseguiu-se a liberação para então dar inicio aos processos de contratação dos serviços, o que esta em andamento são os processos licitatórios conforme preconiza a lei.

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Debate:

Welligton (SP) questionou de como poderá projetos semelhantes nos estados?

Shirlei (IMS): disse que o ideal é otimizar recursos humanos e financeiros nas execução de projetos que tem metas parecidas, a exemplo da identidade visual, que podemos criar nestes espaços que não estão no projeto mas que se identificarem com a proposta. Precisará de articulação, mas que não vamos colocar esta logo da REDE COMSOL em qualquer espaço. O ideal é realizar uma pesquisa em cada local, para ver medidas e analisar com cuidado cada realidade.

Daniela/FBES: perguntou se o projeto prevê a realização de visitas aos grupos. Irão identificar qual o espaço é mesmo de COMSOL? E lembrou que em Belo Horizonte durante o Lançamento do Projeto em junho/2013 o FBES que reconhecerá os empreendimentos como comercialização solidária.

Shirlei (IMS) finalizou a apresentação dizendo que dentre as metas do projeto prevê a elaboração dos planos de vida aos empreendimentos que aderiram ao projeto, e que a equipe desenvolverá a metodologia para constituir esse produto junto aos empreendimentos.

Composição da Rede Brasileira de Comercialização Solidária

Claudia Lima (analista social – IMS) contextualizou como se formou a rede, o processo de adesão iniciou em outubro/2012 e que foram mobilizados os fóruns estaduais de economia solidária para que indicassem experiências de feiras, lojas, centrais e centros públicos. O projeto possui a nível nacional: 27 Feiras, 49 de lojas e 07 de centrais e centros públicos. Apresentou por região os nomes das experiências que aderiram o projeto, conforme projeto apresentado aos conselheiros. Em seguida foi recuperado o Termo de Referência dos Pontos Fixos que os pontos foram conceituados em Santa Maria/RS em 2010 durante o Encontro Nacional de Pontos Fixos. Esta atividade foi realizada pelo Projeto Nacional de Comercialização Solidária - PNCS, realizado pelo IMS. A discussão foi para nivelar o entendimento e foi citado o exemplo da Central do Cerrado como loja, mas que concentra os produtos de diversos empreendimentos e comercializa, mas que a gestão não tem a participação do poder público. O Centro público tem conselho que interfere na loja, segue regimento interno do centro público e que os empreendimentos compõem juntamente com o poder público a gestão. O entendimento final do Conselho foi que Central e Centro Público ficariam na mesma modalidade.

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Trabalho de Grupo: Retrato das Modalidades

As representações das modalidades: feiras, lojas e centros públicos/centrais reuniram separadamente para discutir as seguintes questões:

Quais os fluxos de cada modalidade na Construção da Rede Brasileira de COMSOL?

Como funcionam as modalidades, quem e quantos são?

Apresentação dos Grupos

1º grupo: Lojas

Pontos em comum: Trabalham com formação e vendas. Os funcionamentos dependem de cada realidade, se está dentro de um centro comercial segue o horário do local. Em alguns casos fazem rodízio entre os produtores e em outros tem pessoal contratado. Tem parcerias com governo (pontuais) e ONG. Produção diversa. Grande maioria se retira ou se coloca uma porcentagem das vendas para a manutenção da loja, em outros casos tira-se do bolso para cobrir as despesas. Participam dos Fóruns e feiras. Espaço alugado ou cedido. Produtos diversificados.

2º grupo: Centros Públicos

Existem muitas diferenças, não tem como apresentar de modo único. O Centro Público de Osasco/SP: atua em Rede ou individual, tem pré incubação ou incubação por um período de 02 anos para passar pelo processo (apoios, análise de viabilidade), além da possibilidade de colocar os produtos na loja do Centro. O processo não é pago. A rede entendeu que seria preciso ter (5%) um fundo para compras e despesas extras do grupo. Para cuidar da loja a Rede de artesanato se organiza para isso as decisões acontecem de forma coletiva.

A Central de Comercialização do Mato Grosso do Sul o empreendimento recebe formação antes de compor a central para não gerar conflitos. O próprio produtor é quem vende e deixa 30% para cobrir as despesas da loja. Se não vender não paga nada. O convênio como poder público garante a manutenção da loja. As compras são realizadas de forma coletiva, tem a dificuldade de que os fornecedores estão distantes, atualmente a loja está em reforma funcionando apenas no terceiro andar.

Centro Público de Itajaí: Em Santa Catarina é 20% para quem comercializa e 30% para quem não atende, e daí cada grupo contribui com 10 R$ dez reais mensais.

Rede Bodega – lojas as pessoas do projeto que realizam as vendas, tanto na loja quanto na feira. As bodegas têm lojas e possui o horário para abrir e fechar, a gestão acontece de forma coletiva.

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3º grupo: Feiras

As feiras acontecem em geral uma vez por semana e alguns casos uma vez ao mês. Há produtos de agricultura familiar tradicional e de mulheres. Acontece formação dos produtores e consumidores. As capacitações são focadas em atendimento, produção e comércio justo, visando a conquista do cliente. São espaços importantes para divulgar e defender a sustentabilidade. Acontecem com parcerias, inclusive com o comércio local.

Os produtos são variados e representam sua identidade da territorialidade, os produtos comercializados geralmente recebem orientação sobre vigilância sanitária, limpeza e apresentação.

A comunicação é no boca a boca, mas utilizam instrumentos como rádio, internet, panfleto entre outros.

No Rio de Janeiro, a feira que acontece na Universidade Rural do RJ tem uma caixinha de 10 reais por mês, para despesas internas, os feirantes já compraram: micro-ondas, cafeteira, material para infraestrutura, às vezes, conseguem fazer confraternização com o fundo gerado pelos feirantes.

Em Iporá/Go destaca-se a articulação entre agricultura familiar e os empreendimentos urbanos que comercializam coletivamente todas as quintas-feiras no espaço da feira do município.

No Rio Grande do Sul, o destaque é para o colegiado que define todas as questões. A contribuição estipulada é de 8% sobre as vendas, mas isso não é conferido, passa pela consciência de cada um. No Feirão não se comercializa refrigerante, cigarro, bebida alcoólica e água, por motivos de compromisso com a vida. A água é distribuída gratuitamente aos feirantes e consumidores.

Identificação do Mapa da Rede Comsol

Os participantes se dividiram por região do país, com objetivo de identificar as experiências de feira, lojas, centrais/centros públicos que aderiram o Projeto da Rede COMSOL, com um alfinete diferenciado por cor de acordo com as modalidades: Vermelho para feiras, verde para lojas/quiosques e amarelo para centrais/centros públicos.

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O que é o Conselho Gestor?

Fabiano Ruas (analista social – IMS) iniciou perguntando o que é o conselho gestor?

O grupo disse que o conselho é quem dará as diretrizes buscando melhores resultados, manter no caminho correto, acompanhamento, consenso. O conselho pode dar o pontapé inicial, onde vai, onde não vai, sugerir, avaliar, buscar informações e dialogar com os outros EES.

Fabiano afirmou que o conselho tem uma grande responsabilidade e que servirá de ponte para levar e buscar informações gerando uma sinergia.

Realizou as seguintes questões para debate:

Quem participa do Conselho? – Composição do Conselho.

Qual seu papel no conselho da região onde participa?

Em seguida retomou o conceito de um conselho que é recomendar, opinar e sugerir, mas que a instância maior é a assembleia.

Gestor – Apontar diretrizes para a execução do Projeto. O seu papel está na carta de princípios elaborada no lançamento (BH).

Para este projeto temos limitantes para este conselho, que é consultivo, o conselho não responde juridicamente, tem o objetivo do próprio projeto, suas metas e o planejamento. Mesmo tendo sido um projeto elaborado de modo participativo ele já está pronto e não podemos mudá-lo a qualquer momento.

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Trabalho em Grupo

Colocar em tarjetas: Qual será minha atuação como conselheiro na minha região?

Apresentação dos Grupos

Representante Lojas

Rio Grande do Sul – Vera Beatriz

Divulgar no Fórum Municipal (voluntariamente) o projeto e suas ações para agregar mais EES. Dentro das possibilidades financeiras buscar os Fóruns Metropolitanos que ainda não fazem parte ainda do Projeto Rede COMSOL.

Daniela – Arte Solidária

Divulgação e animação junto aos atores locais da ECOSOL para a concretização do tão sonhado “entrave” chamado comercialização. Contribuir com a simetria das informações sobre o projeto.

MS – loja Dourados – Marcy

Dialogar e servir de ponte entre a organização do projeto e os EES e fóruns.

Rede Bragantina – Vicente

Entender melhor o processo/Ter material para articular e envolver os Fóruns no processo/ No Norte precisa de envolver EES do AC para fazer parte deste conselho./Fazer circular a informação/divulgar, articular e poder dar respostas concretas aos grupos a partir do mapeamento/ Dimensões do Estado.

Rede Bodegas – Andrea

Necessidade de se apropriar do projeto/participar dos momentos coletivos /Partilhar com as Bodegas os conhecimentos adquiridos/Executar atividades atribuídas a mim/facilitar ações no Estado.

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Representante Centrais e Centros Públicos

Centro Público de Itajái – Filomena

Atuação no sentido de divulgar o projeto e o andamento ao mesmo tempo, durante sua execução em espaços coletivos de ECOSOL. Integração das políticas públicas e dar o feedback da base para o projeto, acolher sugestões.

Central de Comercialização MS – Claurinda

Acompanhar a consolidação de projetos voltados para a ECOSOL. Monitorar se os benefícios está chegando até a ponta (Reunião bimestral da SENAES e acompanhamento dos projetos)/Apoiar sensibilizando os municípios, orientando para a urgência de focar os recursos para as atividades fins./ Denunciar desvios de recursos que não atinjam seus objetivos por incompetência ou má fé.

Centro Público de São Paulo – Wellington

Acompanhar os EES/ Redes/indivíduos para ver se estão acompanhando as diretrizes propostas pela ECOSOL, da seguinte forma: 1º faríamos um mapeamento setorial dos EES segmentos e produtos (Dados estatísticos)/ 2º Visitar locais para ouvir os EES- Queixas e sugestões/3º Provocar o poder público para a construção de política pública de governo – Os centros públicos/ 4ºSensibilizar a população para os ideais da ECOSOL através de palestras vídeos.../ Resgatar o indivíduo dentro de suas problemáticas

Central Comercialização – Banco Palmas – Neide

Articular com os jovens e EES para que as ações do projeto aconteçam na região com sucesso, criando equipes de trabalho para ter resultados que esperamos com orientações para as equipes locais divulgando o projeto.

Feiras

Rio de Janeiro – Maria Regina

Verificar as dificuldades e entraves das feiras./Discutir com os EES as expectativas que esse projeto possa contribuir em formações a divulgação do projeto e ECOSOL/ Fazer um mapeamento dos EES de feiras do projeto.

Maranhão - Juranley

Conhecer os EES e sua produção/ Articulação, monitoramento e intercâmbio com outras feiras; Estimular (Fazer acontecer uma comunicação entre os diversos atores visando divulgar as ações e informações provenientes da artic. Nacional. Dentro do possível, está a disposição para ajudar a fazer acontecer a Rede.

Feirão Colonial – Begair

Articulador junto aos Fóruns locais, regionais e nacional, com o objetivo de disseminar as informações a respeito do projeto; Estimular o fluxo de informação entre a articulação nacional e os territórios e garantir o intercâmbio entre os membros do conselho.

Luciana – Feira de Tocantins

Articulação na Região Envolver mais EES/Feiras na Rede Cooperar com as ações do projeto na região.

Iporá/GO – Luzia

Divulgar as informações sobre o que é o projeto e para quê...com os atores locais que atuam e buscar os fóruns organizações, EES e parceiros para a execução do projeto com apropriação. Articular com informação e aprendizado para eficácia do mesmo.

FBES – Daniela FLUXO DE INFORMAÇÃO: Articulação das informações no site do FBES;

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cirandas, etc... Diálogo com os Fóruns Estaduais, Coordenação Nacional e executiva do FBES. Orientar e viabilizar a possibilidade do uso do CIRANDAS.NET pela BBCS, a partir das necessidades colocadas pela Rede otimizando os fluxos de informações (Ex: Experiência Rede Xique Xique)

Segundo Dia: 24 de outubro

Memória:

Mirtes (assistente social do IMS) conduziu o momento inicial e em seguida todos foram motivados para fazer memória do dia anterior.

Operalização do Projeto

Em continuidade a programação, Shirlei detalhou as metas do projeto, apresentando

também a parte financeira do projeto que corresponde ao total de R$ 3.999.940,00

(três milhões, novecentos noventa e nove mil, novecentos e quarenta reais) e

encerrará suas atividades em maio de 2015.

O projeto divide-se nas seguintes metas:

1. Articulação e Estruturação da Rede Nacional de Comercialização Solidária;

2. Assessoramento e acompanhamento aos EES comerciais (feiras permanentes, lojas/centrais/bodegas/quiosques e centros públicos de economia solidária) articulados na Rede Nacional de Comercialização Solidária.

3. Divulgação das estratégias dos pontos fixos de comercialização e da Rede Nacional de Comercialização Solidária.

4. Promover a comercialização e visibilidade dos produtos e serviços dos EES comerciais.

Debate

Welligton (SP) perguntou se como representantes, há a possibilidade de atuar no projeto como contratados?

Shirlei (IMS) respondeu que o processo será por edital público de seleção e que é aberto para apresentação de currículos e que o ideal é termos pessoas do movimento que entendam a operacionalização do projeto.

Welligton (SP) destacou a importância de todos entenderem a dinâmica do projeto para que aconteçam as atividades e que os empreendimentos possam ser os principais beneficiários.

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Juranley (MA) lembrou que este espaço do conselho já é de qualificação, nivelamento, pode não parecer na pauta com este nome, mas é. Deve-se aproveitar estes espaços de reunião e fazer isso de forma mais intencional.

Shirlei (IMS) – Ressaltou que a proposta é que otimizarmos recursos para executarmos os projetos, dialogando nos estados para realizarmos agendas em comum. Teremos que analisar pelo lado econômico do projeto, se isso realmente será possível.

Plano de Vida da Rede COMSOL

Claudia Lima e Rizoneide Amorim (IMS) pediram para cada um/a colocar nas tarjetas o que significa Plano de Vida.

Partilha do grupo - Plano de vida é:

Perspectivas: Futuro para os jovens, um país mais justo, melhores condições de saúde segurança habitação – Muita fé.

Visão de futuro a longo prazo / Planejamento de metas e estratégias/ organizar /administrar o envolvimento das pessoas com democracia e comprometimento

Detectar o que é necessário fazer para que a VIDA aconteça/ Buscar soluções para possíveis problemas/ Planejar ações coletivas

Jamais perder a esperança no ser humano Cuidados com a saúde corporal e mental/sustentabilidade econômica/

autonomia como pessoa/liberdade/amor Amor/valor humano/saúde/ compromisso/ esperança “plantar sementes até colher frutos“ – desenho O que vou fazer em curto, médio e longo prazo. É preciso ter o coletivo/ ambiente/ compromisso com a ECOSOL/ Dedicação Organização/Ética/ espiritualidade Prazer de viver/sustentabilidade/ realização profissional/ Amor! Buscar qualidade de vida e realizar meu objetivo mais específico, por ordem de

necessidade/ Buscar cada vez mais a Deus. Objetivos/ Planejamento/ Perseverança/ amor Determinação/ ação/criatividade/ousadia/dedicação – levando a uma direção.

Rizoneide chamou atenção que da mesma forma que temos que ter princípios, valores para construir o nosso plano de vida, teremos que criar, que plantar sementes para

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construir o PLANO DE VIDA DA REDE e que o Plano de vida é um planejamento estratégico com visão, missão e objetivos.

Relembrou que em Belo Horizonte durante o Lançamento da Rede COMSOL, construiu-se os princípios que nortearão a Rede, quem somos, a que viemos,...o que nos diferencia de outras experiências de comercialização. Foram os primeiros tijolos e de ainda definiu-se as demandas, diretrizes e valores, além de discutir o conceito de Redes com o Euclides Mance. E que foi o espaço onde houve a definição com as experiências que aderiram o projeto o Conceito de Redes, a Carta de princípios e diretrizes do Conselho Gestor.

A proposta é que aconteça um II Encontro Nacional com todas as experiências que aderiram ao projeto e definirmos coletivamente o Plano de Vida da Rede os pontos: a. Missão, b.Visão e C. Objetivos

E o último encontro nacional seria para o planejamento de ações para além do projeto com desenvolvimento do planejamento estratégico.

Atividades das Metas

Propostas/ Definições

Demandas e Prioridades Agendas

I Encontro Nacional

1.Conceito de Redes

2.Carta de Princípios

3.Conselho Gestor

Lojas: Formação (interna e externa)

e capacitação em gestão Conhecer

o mercado, o que o povo realmente

consome; Gerar um mercado

dinâmico; Informatização,

capacitação em contabilidade;

Assessoria técnica especializada;

Política pública para

comercialização, certificação e

marco legal; Recursos financeiros

para estrutura e logística (destaque

que não sejam apenas

governamentais e também

entidades parceiras).

Feiras: Constatam a ausência de

políticas públicas, de logística de

transporte nos Estados; Carência de

Assessoria Técnica na prática (não

entende o diferencial dos

EES);Acesso ao crédito; Qualificação

dos EES (feirantes e grupos);

Infraestrutura, autonomia

financeira e gestão dos EES;

Formação de preços; Divulgação e

comunicação dos espaços.

Centrais/Centros Públicos: Tem um

Junho/2013

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alto custo de manutenção que

precisam de apoio para diminuir

isso; Ferramentas e capacitação:

gestão/administrativo; Falta de

sinergia entre municípios, estado e

movimentos; Falta de capital de

giro.

II Encontro Nacional

1. Missão

2. Visão

3. Objetivos

1.Gestão dos EES;

2.Formação/qualificação;

3.Provocar a reflexão sobre as relações internas e externas dos centros públicos e centrais: empreendimentos e outros atores;

4.Dinâmica de produtos das lojas da Rede Brasileira Comercialização Solidária (logística solidária) tema geral: mercado dinâmico

Segunda Quinzena de Março/2014

Local: Brasília ou outras localidades

III Encontro Nacional

1. Plano de ações estratégicas

Após II Encontro Nacional definir prioridades para III Encontro Nacional

A definir após II Encontro Nacional

Reuniões do Conselho Gestor

I Reunião do Conselho

Objetivos: Apresentar e detalhar o

Projeto da Rede Brasileira de

Comercialização Solidária; Validar a

composição e os documentos: Carta

de Princípios e Atribuições do

Conselho Gestor do Projeto da Rede

Brasileira de Comercialização

Solidária; Construir coletivamente

um planejamento de ações do

Projeto embasado nos resultados

do Lançamento do Projeto em

junho/2013.

Brasília/DF 23 e 24/10/2013

II Reunião do Conselho Avaliação dos avanços e desafios do projeto acrescentando as novidades

Pauta: construir ferramenta de comunicação (fluxo) entre rede e conselho gestor

Segunda quinzena de março/2014 junto

com II Encontro Nacional

III Reunião do Conselho A definir após II Reunião do Conselho

Gestor

IV Reunião do Conselho A definir

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Painel: Demandas, princípios, diretrizes internas e externas e Construção de Agendas

Recuperaram-se as demandas que as experiências participantes do Lançamento do Projeto em Belo Horizonte – junho/2013 consideraram prioritárias e a partir destas, construiu-se um painel. A proposta é que no segundo encontro estas demandas apresentadas pelas modalidades sejam priorizadas de acordo com avaliação do Conselho Gestor.O conselho foi dividido por modalidade (feira, centrais/centros públicos, lojas/quiosques).

Demandas

Feiras: Decidiu-se pela continuidade das propostas apresentadas em BH, não vamos tirar nada, a prioridade seria a gestão dos EES.

Centros Públicos e Centrais: Também considerou todas as propostas apresentadas em BH e selecionou como prioridade provocar a reflexão das relações internas e externas dos centros públicos e centrais( EES, Estado e a sociedade).

Lojas a prioridade apontada foi o tema: Logística Solidária

Rizoneide sugeriu que se pode fomentar neste 2º encontro uma rodada de oportunidades entre os EES, todos levam produtos e podem ir negociando entre eles esta “troca de produtos”.

Shirlei lembrou que é importante que neste encontro aconteça um diálogo com os Correios tem uma proposta de tarifa diferenciada e podemos ver isso.

Definiu-se que após o segundo encontro acontece uma avaliação e que programa-se o terceiro Encontro Nacional.

Sugestão: Fazer a 2ª reunião do comitê gestor ALGUNS DIAS ANTES do 2º encontro Nacional.

Shirlei disse que neste momento a estratégia de comunicação será o e-mail e telefone pediu ainda que criássemos o fluxo de ligações telefônicas entre o IMS e os envolvidos/as no projeto.

Foi criado um mural de encaminhamentos para o IMS:

DEVER DE CASA PARA O IMS

Estabelecer regras claras e informar a todos sobre novas adesões a REDE.

Sair daqui com os contatos – fazer grupos de email IMS conselho gestor.

Elaborar uma proposta de termo de adesão à REDE COMSOL para novos pontos fixos se inserir ao Projeto.

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Ficha de EES e Pessoa Física da SENAES

Mirtes (assistente social IMS) apresentou a “Ficha: Formulário de Informações de

Beneficiários tanto para EES quanto para Pessoa Física. Disse sobre a importância de

que todas as atividades do projeto precisarão desta ficha devidamente preenchida, e

que o Conselho Gestor é o primeiro a fazer o exercício de termos esses dados para

prestação de contas junto a SENAES.

Após o almoço foi momento de que os participantes receberam esclarecimentos sobre o preenchimento das fichas, e algumas experiências ficaram de retornar a ficha preenchida e encaminhar ao IMS.

Apresentação Material Visual e peças do Projeto Rede COMSOL

Oniodi (comunicador social – IMS) apresentou aos participantes a “arte” do projeto, além de peças como: bolsas, “aqui tem economia solidária” entre outras peças. Foi sugerido pelos participantes que seja colocado na sacola, do lado oposto um texto sobre economia solidária.

A direção do IMS pediu que ao apresentarmos novas propostas que todos/as sejam ágeis nas respostas por e-mail, para que as peças sejam produzidas em tempo hábil.

Finalizando a apresentação os participantes tirou a foto oficial do Conselho Gestor da Rede COMSOL.

Prestação de Contas

Michelle (assistente administrativo IMS) realizou com os participantes prestações de

contas e reembolsos de deslocamentos terrestres e recebimento de bilhetes de

passagens aéreas.

Carta de Princípios Rede Comsol

Shirlei (diretora IMS) apresentou a Proposta de Carta de Princípios da Rede COMSOL

que foi elaborada a partir dos elementos tirados no Lançamento do Projeto em Belo

Horizonte/MG em junho/2013 pelas experiências presentes. Os participantes

sugeriram apenas inclusão na carta da expressão: “diversidade de raças”. Após

acréscimo e leitura final o conselho gestor aprovou a Carta de Princípios.

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Avaliação Final

Mirtes conduziu a todos os participantes para fazer uma roda e no centro com o Mapa do Brasil coberto com uma “rede” cada um/a se localizou no mapa dizendo uma palavra/sentimento desta reunião. Os participantes partilharam as seguintes palavras: Compromisso, união, responsabilidade, diversidade, confraternização, compreensão, amor, trabalho, desafio, amizade.

Finalizou-se a reunião com o agradecimento de Shirlei (diretora do IMS) pela participação e envolvimento de todos/as neste processo que é de construção da REDE COMSOL.

Encerrou-se com a música: “Pra não dizer que não falei das flores”.