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B OJ" J D "II I dia do brasil republ «"g™*35*^^i _n-f—i¦¦¦ii.iniiiiii.il .„ii— ícano "CORREIO DO PARANÁ" como vem fazendo todos os anos, em nome- nagem a grande data da proclama- çáo da Republica, não circulará ama- nhã. E essa nossa deliberação tra- duz não um tri- buto de respeito ao dia do Brasil re- publicano, mas a intenção alevanta- da e nobre de se permitir que todos os nossos compa- nheiros de traba- lho desde o linoti- pista ao redator, tomem parte nas festividades civi- cas que relem- bram o glorioso acontecimento, de tradições impere- eiveis para o regi- men que ha quasi meio século vem fazendo a grande- sa e à felicidade da gente brasilei- ra. ^^- - - »¦ ª,...^ ;í^__^í_.___~~——__.^________ CHFl*i>í A fl a Dnmnrí mi ¦ c*m im r urmiti UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARA A QUAL SE AGUARDA A ADESÃO DO POVO CURITIBANO 9 «BAIXA POSTAL, 443 Director HEITOR VALENTE jâNNO VI HEDACÇAO E OFFICINAS: RÜA 15 DE NOVEMBRO, 615. FONE: 6-3-4- w.»»i»»n»»»»»»»l<»»t,lii.".>»l,,< OUR1TYBA SEGUNDA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 1938. l»»y«»»iiin NUMERO 3064 irnssto Luiz de Oliveira O Paraná acaba dc perder, ;io Rio d<» Janeiro, talvez, o mais ilustre dos seus filbos. Era ele 0 dr. Ernesto de Oli- vcjra. Paranaense se fez e se impez pela sua feitura sentimen tal e metal, e, sobretudo, pela sua vastíssima cultura Cienílsta de alto espirito cia- rividente, alma de largos hori- •contes, formação sensorial pre- •rílegiada, o dr. Ernesto conquis- tou cs meihores foros entre os deites da inteligência nacional. Exerceu varias cátedras, pubii- coa netaveis trabalhos atestando cs recursos polimátices da sua. mentalidade. .... Hombrecu com Ferri, oom o padre Leonel da França, em po- Icrnicas de profundo saber e a sua palavra fcí ouvida com ad- miraçãp e respeito', nos niais-se- veros ccnciavcs da cultura"brá- sõleija. Modalidades outras' íeve o seu' espirito biglhante, como escri- tor dc ficção, como jornalista, como critico. Foi, inccntestavelinentc, um iluminado. E nem lhe faltou a singeleza de hábitos e do atitudes para ¦comprovar a perfeição' espiri- tual. Realisou a figura, traçada por Chesterfield: A verdadeira sá- bedoria não é presunçosa; co- nhece tudo, mas também a fra- gilidade dos seus conhecimentos. O dr. Ernesto dc Oliveira foi Jun otimista e um bom. Sua vi- da sc orientou dentro da inspi- rada sentença de Euripedcs: Em cada um do nós ha um Deus! Impõe-se-nos apenas, que cui- tuemos essa centelha sagrada. Seguindo os rumos sadios da virtude, da verdade, dos pensa- mentos altruístas, planando nas ¦regiões elevadas das idéas fortes e generosas. E, assim, ele viveu. Surgiu dc uma modéstia quasi obscura, lutando. Mas a luta lhe abriu um ca- minho de redenção. Tcvo o po- der metamorfoseante daquela hipcrbole de Denis de Siracusa: Felizes aqueles Que aprendem a aofrer desde a infância! Colheu, pois, na peleja da vi- da dignificante a energia que redime c que conduz aos melho- res destines. Sua vida pôde se resumir nes- ta síntese: Foi nobre de cora- ção e de espirito c honrou a sua terra c a sua gente. Nesta época de matetialismo grosseiro em que» quasi somen- te, imperam cs instintos, avulta inda mais o merecimento desse grande espirito, que teve o dom i de se isolar do contagio opres- sivo. Os sábios constituem a cabcçi do grande sêr chamado huma- nidade áfh-mou-o Vitor Hu- go. O dr. Ernesto alcandorou-sc a esse topo, cm que o homem deixa o âmbito estreito do seu terrantismo para entrar nu j pantcon das coletividades maio- res. Tornou-se uma vaidade de sua terra e um orgulho dos seus co-irmãos. O CORREIO DO PARANA', com o coração de luto, porque, alem da admiração irrestrita, ti nta o grande conterrâneo entre os seus estremecidos amigos registra, alanccado a sua mo?- te, mas lhe deposita no túmulo uma grinalda de bronze Ha sua estima eterna, como o penhor do um culto imarcessivcl ao pa- ranaense máximo que ha-do ser -sempre um luzeiro na rccolta dos espíritos indormidos quc abrem as rotas de um futuro molhor. ""*" "*llvw''"l»»»»»Mtt»nw»»'j»niniim»mt,1|tlw,lw,^^; "0000-0000- A data magna de 15 de Novembro vem sendo aguar- liíidji com Inusitado entusiasmo nesta Capital porquanto, "esse dia, mais uma vez será dado apreciar o civismo do nosso povo, que bem compreende a necessidade que temos de cultuar as nossas datas, pedaços de ouro das nossas t>a- dicõcái históricas..... O Tiro Rio Branco como sempre, enfileirou-se ás co- memorações que se pretendem realiaar com inusitado bri- lho, naquela data, e de acordo com as altos autoridades civis e militares levará a efeito na Sociedade Visconde do Rio Branco com inicio ás 20 horas, do dia 15, extraordina- ria sessão cívica com números de alta sensacionalidade. I As Escolas Normal, Grupo Anexo e o notável Instituto de Musica Menssing far-sc-ão representar com números inéditos, culminando essa sessão, com a palestra do nota- vel historiador Dr. David Carneiro Jimior. De nossa parte, concitamos ao povo curitibano a com- parecer àquela festividade, para a qual, é convidado por nosso intermédio. v\ «vvwvcw». ftmwwtw-ffwwfwwwtutwfwwwwyyiwwli Regimes Totalitários, Machinas A tendência das eleições no Mejeto - os delírios /ovieticòs e as manobrai fa item ressoras ! C. DO MÉXICO. 13 (U. B-> "La Prensa" o conhecido ctia ria lccal, iniciou em colaboração cem o sr. Roberto Cardenãs uni inquérito sobre os sentimentos da opinião publica mexicana com referencia á prexima sue- cessão presidencial mexicana». Affirma 0 sr. Roberto Cardenãs que o pevo azteca aspira a uma democracia definitiva, sem sub- teríugics, acoresecn.lando te:;- tualmente. 'Nenhum repre- senta^ite de fobias extremistas poderá ganhar a sympa.lhia do paiz que tem muitos interessas a defender para não se expor às experiências fascistas". O primeiro entrevistado pelo ojnheeido jornalista mexicano foi o spaador Eaequiel Padilla, em Cuarnavaca. Depois de se ireousar a refe- rir-se a qualquer persanaaitíadê de aocordo com um paclo assiç- nado entre senadores e deputa- dos, o senador Padilla convém qut é tem-po de discutir o as- sumpto "pois o paiz reclama ur- gentemente o esclarecimento de tantcf e tão graves problemas scbre os quass os homens que marcham juntos sustentam opi niões centradictorias". QUAL SERÁ' O CANDIDATO POPULAR? A essa interrogação o senador respondeu: "Para o México o caminho é claro: Todo regimen totalitário, communista ou fas- cista. deve ser regeitado porque apezai* de suas differenças, es- ses systemas têm um vinculo commum que é a oppressão ás massas ". O povo do Mexido sabe bem o que elle quer porque os povos não vivem para se amoldai* ás doutrinas, mas destas tirar ape. nas o que lhes convém". De- íende-se o entrevistado cVa ac- cusação que lhe foi feita, de ser o representante da reacção no Senado do seu paiz. Nem paia a extrema direito nem para a extrema esquerda, diz o senador Padilla. O caso da AUemanha e da Itália diz se explica por quj essas nações depois do Tratado do Versailles sentiram batendo &6 suas portas o ferro inimigo. Aaaim so explicam essas dictodu ifie oanseiiüdas, nas quaes, co- mo no batalhão não se discute a voz do mando. O episódio de Munieh revelou em toda a eus forca eaaa realidade. Os po ves a moaldaiie, podem eafírar a fascinação das exibas fanats- tas. Faço do "Correi© » o seu joraaü EMBARCARA' AMANHà PARÁ S. A SRTA. JAIRA LA1 Pelo avião de carreinai da "Vasp", que aqui' chegará ho je ás 13 horas, deverá embar ¦car amanhã'paria São Paulo a srta. Jaiiiai Lafite "miss" Paraná. A nossa graciosa embaixa- fria de belesa seguirá em com Panhia de seus genitores sr. Ventura Lafite e d- Amélia Ijaíite. 'Como enviado especial de "Q Dia" fará parte da comi- 4ivà 0 jovem advogado e nos- colega de imprensa, dr. Ari Florencio Guimarães. HOMENAGENS Niai capital ibandeirante, a . teta. Jaira Lafite será alvo <te expressivas homenagens no Esplanada Hotel que lhe foram preparadas pelo Cen- tro Paranaense de São Pau- !o., No campo de Congonhas a nossa representante será re cepcionada por elementos de destaque 'da colônia paranaen be» por jornalistas e pelos di- Jetores da "Vasp".- íASSEIO SOBRE A CIDADE Hoje. possivelmente, por eentilega da prestigiosa com panhia de navegação aérea, "miss" Paraná sobrevoará Curitiba, no possante tri-mo tor Cidade de Santos sendo acompanhada, nesse passeio, por membros de sua familia jornialistas e graciosas senho rinhas do nosso alto mundo social- :,í=F5*5'i"-'' I Os novos aviões de bombardeio "Hawk er-Hurrican" serãí [^ - |.;' \ vistos era publico •. í ££":££ -: IÀAA \ A A ¦.AA-A.: A. A A-.AAA, A A - ¦.... ¦...:... £ J ,.&£',,: .,;.£;£;;. .;;¦;.¦;::; :;:;,;.£; ¦$£ g :::;•;: £ ; ;^Tm".-.. 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Numa das voltas da pis r.a, quando uma das machinas pa nu para se abasjecer, atrapalhan òc o carro de Herminio Maitins e scu ajudante se aproximava a toda velocidade que se chocou com outro carro, dando Üreis sal tes no ar. ambos incendianro- so. Quando uns espetadores ten tavam scccrrel-os no meio da nuvem dc poeira e chamas eu ^UMA ESQUADRILHA DOS FAMOSOS "HURRICAN" EM PLENO VÔO LONDRES( Outubro (Serviço i iniciaó'a no próximo dia 25 do Especial) Durante a. Exposi- corrente, serão apresentados pe ção Aeronáutica de Paris, a ser f Ia 'primeira vez ao publico, os >^innr-»*-tww>vw-B-gwi.f*t*f*fwwi% CONCURSO GUARA1NA. - OFFERTA DOS Laboratórios Raul leite UM APPARELHO DE RADIO GRATUITO a quem determinar, com a. maior approx-imação. o nume*\> de envelop- pes contidos no vidro lacrado exposto na PHARMACIA MINERVA SITA A PRAÇA TIRADENTES 5S4¦ \ , ,. O concurso será eheerrado a 19 do corrente ás 10 horas. Para dar se» palpite apresente 2 enveloppes vazios do afamado prodncto GUARAINA. uuum. **m**r***mm***i***mn***mm:tom*--~~~---tmt , novos aviões ce bombardeios r.i glezesj dos typcS "Iíawker-Hur ¦rican" e "Vickers-Superiman- ni-Pittfh-e". Ademais, serão expostos tain bem nos "stands" inglezes os avieis de bombardeio "Bri.bl- Blenlieim" e "Vickers-AVelles- ley" que estabeleceram recente- mente o novo "ncord" no tra jecto Egypto-Australia. o ma- ¦Jarial aeronáutico ingrlez que es- despertando grande ineresse, será ainda completado por nu- merosos aviões modtícs, mappas e fotographias. ****^1"' ' "*" ¦"•—¦¦ ¦T'*T**rwhiiiriiini-Tia*ii-iiiif Tfi-ain i . tD. OiPARTE : LEOPOLDO 4 espectaãores tro correcVor a.-rebenta-se sobra elles, ffi.-indo 4 espectadores e ferindo-se tambsm. Estabele- csu-se o pânico. Dado o sinal de alarme interrompeu-se a corrida, e chegando as ambulâncias ve rificoil-se que Herminio Martins o íx-ü ü.jucante estavam carbo- nisadc.i. Plácido Ruiz e seu aju- .d^ntj Cansiano e Migueli<o es tavam girávémente feridos, além do;; 4 espectadores. O csrro de I.iirtins saltou em chamas jo- gahdo-b k 50 metros de disían- cia, sob as vista da multidão. Nos meies automobilísticos, rei nB, ecristetnacão por tão .trágico epílogo, po;si tanto os mortos co mu c:í feridos eram dos mais en thusiastas sporíistas e gosávaih da geral estima. INTERVENTORES ESPE- RADOS NO RIO RIO 13 (N.B.) Estão sendo esperados por to rios es. tes dias nestai capitei os in- .terventores.de Pernambuco e c sr. Punaro Bley, do Espiri- to Santo. Faleceu ontem na .capital do vizinho Estado bandc;n;:i~ I te, D- Duarte Leopoldo «rce íbispo metropolitano e nome das mais presti-riosas figuras do mundo católico brasileiro- A morte do ilustre príncipe da Igreja veio abrir grande lacuna nos cirtuios religiosos do paiz causando a mesma geral consternação, pois a sua cultura, a sua bondade c o seu fervor angatriaram em todo o território nacional ge raj estimau D. Duarte Leopoldo foi um dos vultos eminentes da na- cionalidade, destacando-se no cenário político, tendo sido o primeiro arcebispo do Para- ná, ao qual prestou relevan- tes serviços.- -- | TAMBÉM NA POLÔNIA! VARSÓVIA, 13 (E.) Os na stas polonczes incendiaram 2 cinegr-gas aqui, espancando di- versos judeus. XXX O "URUGUAY" INCENDIOU EM BUENOS AYRES B. A..RES 13 (E.) No 1 "Uruguay" da frota da Bôa Vi sinhança, irrompeu um incêndio que durou 2 horas, sendo extiu cto pelos mísrrinheiros. ÂgnaDorizon Indicada nas moles- tias do estômago, rins e ligado. Agentes: MUGGIATI & MUG- GIATI Telefone 1028

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Page 1: I Iícano UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARA OJ A QUAL SE ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1938_03064.pdf · O primeiro entrevistado pelo ... carros numa velocidade losjca cbocam-pista,

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OJ" J D "I I Idia do brasil republ«"g™*35*^^ i n-f—i ¦¦¦ii.iniiiiii.il .„ii—

ícano"CORREIO DO

PARANÁ" comovem fazendo todosos anos, em nome-nagem a grandedata da proclama-çáo da Republica,

não circulará ama-nhã. E essa nossadeliberação tra-duz não só um tri-buto de respeitoao dia do Brasil re-publicano, mas a

intenção alevanta-da e nobre de sepermitir que todosos nossos compa-nheiros de traba-lho desde o linoti-pista ao redator,

tomem parte nasfestividades civi-cas que relem-bram o gloriosoacontecimento, detradições impere-eiveis para o regi-

men que ha quasimeio século vemfazendo a grande-sa e à felicidadeda gente brasilei-ra.

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UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARAA QUAL SE AGUARDA A ADESÃO DO

POVO CURITIBANO9

«BAIXA POSTAL, 443Director HEITOR VALENTE

jâNNO VI

HEDACÇAO E OFFICINAS: RÜA 15 DE NOVEMBRO, 615. FONE: 6-3-4-

w.»»i»»n»»»»»»»l<»»t,lii.".>»l,,<OUR1TYBA SEGUNDA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 1938.

l»»y«»»iiin NUMERO 3064

irnssto Luiz de OliveiraO Paraná acaba dc perder, ;io

Rio d<» Janeiro, talvez, o maisilustre dos seus filbos.

Era ele 0 dr. Ernesto de Oli-vcjra. Paranaense se fez e seimpez pela sua feitura sentimental e metal, e, sobretudo, pelasua vastíssima cultura

Cienílsta de alto espirito cia-rividente, alma de largos hori-•contes, formação sensorial pre-•rílegiada, o dr. Ernesto conquis-tou cs meihores foros entre osdeites da inteligência nacional.

Exerceu varias cátedras, pubii-coa netaveis trabalhos atestandocs recursos polimátices da sua.mentalidade. ....

Hombrecu com Ferri, oom opadre Leonel da França, em po-Icrnicas de profundo saber e asua palavra fcí ouvida com ad-miraçãp e respeito', nos niais-se-veros ccnciavcs da cultura"brá-sõleija.

Modalidades outras' íeve o seu'espirito biglhante, como escri-tor dc ficção, como jornalista,como critico.

Foi, inccntestavelinentc, umiluminado.

E nem lhe faltou a singelezade hábitos e do atitudes para¦comprovar a perfeição' espiri-tual.

Realisou a figura, traçada porChesterfield: A verdadeira sá-bedoria não é presunçosa; co-nhece tudo, mas também a fra-gilidade dos seus conhecimentos.

O dr. Ernesto dc Oliveira foiJun otimista e um bom. Sua vi-da sc orientou dentro da inspi-rada sentença de Euripedcs: Emcada um do nós ha um Deus!

Impõe-se-nos apenas, que cui-tuemos essa centelha sagrada.

Seguindo os rumos sadios davirtude, da verdade, dos pensa-mentos altruístas, planando nas¦regiões elevadas das idéas fortese generosas.

E, assim, ele viveu.Surgiu dc uma modéstia quasi

obscura, lutando.Mas a luta lhe abriu um ca-

minho de redenção. Tcvo o po-der metamorfoseante daquelahipcrbole de Denis de Siracusa:Felizes aqueles Que aprendem aaofrer desde a infância!

Colheu, pois, na peleja da vi-da dignificante a energia queredime c que conduz aos melho-res destines.

Sua vida pôde se resumir nes-ta síntese: Foi nobre de cora-ção e de espirito c honrou asua terra c a sua gente.

Nesta época de matetialismogrosseiro em que» quasi somen-te, imperam cs instintos, avultainda mais o merecimento dessegrande espirito, que teve o dom

i de se isolar do contagio opres-sivo.

Os sábios constituem a cabcçido grande sêr chamado huma-nidade — áfh-mou-o Vitor Hu-

go.O dr. Ernesto alcandorou-sc

a esse topo, cm que o homemdeixa o âmbito estreito do seuterrantismo para entrar nu jpantcon das coletividades maio-res.

Tornou-se uma vaidade desua terra e um orgulho dos seusco-irmãos.

O CORREIO DO PARANA',com o coração de luto, porque,alem da admiração irrestrita, tinta o grande conterrâneo entreos seus estremecidos amigos —registra, alanccado a sua mo?-te, mas lhe deposita no túmulouma grinalda de bronze Ha suaestima eterna, como o penhordo um culto imarcessivcl ao pa-ranaense máximo que ha-do ser

-sempre um luzeiro na rccoltados espíritos indormidos qucabrem as rotas de um futuromolhor.

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A data magna de 15 de Novembro vem sendo aguar-liíidji com Inusitado entusiasmo nesta Capital porquanto,"esse dia, mais uma vez será dado apreciar o civismo donosso povo, que bem compreende a necessidade que temosde cultuar as nossas datas, pedaços de ouro das nossas t>a-dicõcái históricas. ....

O Tiro Rio Branco como sempre, enfileirou-se ás co-memorações que se pretendem realiaar com inusitado bri-lho, naquela data, e de acordo com as altos autoridadescivis e militares levará a efeito na Sociedade Visconde doRio Branco com inicio ás 20 horas, do dia 15, extraordina-ria sessão cívica com números de alta sensacionalidade.

IAs Escolas Normal, Grupo Anexo e o notável Instituto

de Musica Menssing far-sc-ão representar com númerosinéditos, culminando essa sessão, com a palestra do nota-vel historiador Dr. David Carneiro Jimior.

De nossa parte, concitamos ao povo curitibano a com-parecer àquela festividade, para a qual, é convidado pornosso intermédio.

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Regimes Totalitários, MachinasA tendência das eleições no Mejeto -

os delírios /ovieticòs e as manobrai faitem

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— "La Prensa" o conhecido ctiaria lccal, iniciou em colaboraçãocem o sr. Roberto Cardenãs uniinquérito sobre os sentimentosda opinião publica mexicanacom referencia á prexima sue-cessão presidencial mexicana».Affirma 0 sr. Roberto Cardenãsque o pevo azteca aspira a umademocracia definitiva, sem sub-teríugics, acoresecn.lando te:;-tualmente. — 'Nenhum repre-senta^ite de fobias extremistaspoderá ganhar a sympa.lhia dopaiz que tem muitos interessasa defender para não se expor àsexperiências fascistas".

O primeiro entrevistado pelo

ojnheeido jornalista mexicanofoi o spaador Eaequiel Padilla,em Cuarnavaca.

Depois de se ireousar a refe-rir-se a qualquer persanaaitíadêde aocordo com um paclo assiç-nado entre senadores e deputa-dos, o senador Padilla convémqut já é tem-po de discutir o as-sumpto "pois o paiz reclama ur-gentemente o esclarecimento detantcf e tão graves problemasscbre os quass os homens quemarcham juntos sustentam opiniões centradictorias".QUAL SERÁ' O CANDIDATO

POPULAR?A essa interrogação o senador

respondeu: "Para o México o

caminho é claro: Todo regimentotalitário, communista ou fas-cista. deve ser regeitado porqueapezai* de suas differenças, es-ses systemas têm um vinculocommum que é a oppressão ásmassas ".

O povo do Mexido sabe bemo que elle quer porque os povosnão vivem para se amoldai* ásdoutrinas, mas destas tirar ape.nas o que lhes convém". De-íende-se o entrevistado cVa ac-cusação que lhe foi feita, de ser

o representante da reacção noSenado do seu paiz. Nem paiaa extrema direito nem para aextrema esquerda, diz o senadorPadilla. O caso da AUemanha eda Itália diz se explica por qujessas nações depois do Tratadodo Versailles sentiram batendo&6 suas portas o ferro inimigo.

Aaaim so explicam essas dictoduifie oanseiiüdas, nas quaes, co-mo no batalhão não se discutea voz do mando. O episódiode Munieh revelou em toda aeus forca eaaa realidade. Os poves a moaldaiie, podem eafírara fascinação das exibas fanats-tas.

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Pelo avião de carreinai da"Vasp",

que aqui' chegará hoje ás 13 horas, deverá embar¦car amanhã'paria São Pauloa srta. Jaiiiai Lafite "miss"Paraná.

A nossa graciosa embaixa-fria de belesa seguirá em comPanhia de seus genitores sr.Ventura Lafite e d- AméliaIjaíite.

'Como enviado especial de"Q Dia" fará parte da comi-4ivà 0 jovem advogado e nos-*° colega de imprensa, dr.Ari Florencio Guimarães.

HOMENAGENSNiai capital ibandeirante, a

. teta. Jaira Lafite será alvo<te expressivas homenagensno Esplanada Hotel que lheforam preparadas pelo Cen-tro Paranaense de São Pau-!o. ,

No campo de Congonhas anossa representante será recepcionada por elementos dedestaque 'da colônia paranaenbe» por jornalistas e pelos di-

Jetores da "Vasp".-íASSEIO SOBRE A CIDADE

Hoje. possivelmente, poreentilega da prestigiosa com

panhia de navegação aérea,"miss" Paraná sobrevoaráCuritiba, no possante tri-motor Cidade de Santos sendoacompanhada, nesse passeio,por membros de sua familiajornialistas e graciosas senhorinhas do nosso alto mundosocial-

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I Os novos aviões de bombardeio "Hawk er-Hurrican" serãí[^ - |.;' \ vistos era publico •.

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 corrida dos Treis Ârroios na Ârgentí-ea teve trágicas conseqüências. — Doiscarros numa velocidade losjca cbocam-

pista, incesifado«se. — Perecem* tro. o corredor Herorino Martins

n ajudante. — Feridos gravementeni, Plácido Rafe e

se nano simseseCanzia

B. AIRES) 13 (E.) — Comuma assistência de milhares depessoas realisaram-se hoje a tardo as famosas "can-eras" auto-mobilisticas de 3 Arroios, no percurso de 400 kilòmetros com mumones concurrentes, sob os aus-picies do Automóvel Club de B./>jres. Numa das voltas da pisr.a, quando uma das machinas pa

nu para se abasjecer, atrapalhanòc o carro de Herminio Maitinse scu ajudante se aproximava atoda velocidade que se chocoucom outro carro, dando Üreis saltes no ar. ambos incendianro-so. Quando uns espetadores tentavam scccrrel-os no meio danuvem dc poeira e chamas eu

^UMA ESQUADRILHA DOS FAMOSOS "HURRICAN" EM PLENO VÔOLONDRES( Outubro (Serviço i iniciaó'a no próximo dia 25 do

Especial) — Durante a. Exposi- corrente, serão apresentados peção Aeronáutica de Paris, a ser f Ia 'primeira vez ao publico, os

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CONCURSO GUARA1NA. - OFFERTA DOS

Laboratórios Raul leiteUM APPARELHO DE RADIO GRATUITO

a quem determinar, com a. maior approx-imação. o nume*\> de envelop-pes contidos no vidro lacrado exposto na

PHARMACIA MINERVASITA A PRAÇA TIRADENTES N» 5S4 ¦ \ , ,.

O concurso será eheerrado a 19 do corrente ás 10 horas.Para dar se» palpite apresente 2 enveloppes vazios do afamado

prodncto GUARAINA.

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Ademais, serão expostos tainbem nos "stands" inglezes osavieis de bombardeio "Bri.bl-Blenlieim" e "Vickers-AVelles-ley" que estabeleceram recente-mente o novo "ncord" no trajecto Egypto-Australia. o ma-¦Jarial

aeronáutico ingrlez que es-tá despertando grande ineresse,será ainda completado por nu-merosos aviões modtícs, mappase fotographias.

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D. OiPARTE: LEOPOLDO

4 espectaãorestro correcVor a.-rebenta-se sobraelles, ffi.-indo 4 espectadores eferindo-se tambsm. Estabele-csu-se o pânico. Dado o sinal dealarme interrompeu-se a corrida,e chegando as ambulâncias verificoil-se que Herminio Martinso íx-ü ü.jucante estavam carbo-nisadc.i. Plácido Ruiz e seu aju-.d^ntj Cansiano e Migueli<o estavam girávémente feridos, alémdo;; 4 espectadores. O csrro deI.iirtins saltou em chamas jo-gahdo-b k 50 metros de disían-cia, sob as vista da multidão.Nos meies automobilísticos, reinB, ecristetnacão por tão .trágicoepílogo, po;si tanto os mortos comu c:í feridos eram dos mais enthusiastas sporíistas e gosávaihda geral estima.

INTERVENTORES ESPE-RADOS NO RIO

RIO 13 (N.B.) — Estãosendo esperados por to rios es.tes dias nestai capitei os in-.terventores.de Pernambuco ec sr. Punaro Bley, do Espiri-to Santo.

Faleceu ontem na .capitaldo vizinho Estado bandc;n;:i~

I te, D- Duarte Leopoldo «rceíbispo metropolitano e nomedas mais presti-riosas figurasdo mundo católico brasileiro-

A morte do ilustre príncipeda Igreja veio abrir grandelacuna nos cirtuios religiososdo paiz causando a mesmageral consternação, pois asua cultura, a sua bondade co seu fervor angatriaram emtodo o território nacional geraj estimau

D. Duarte Leopoldo foi umdos vultos eminentes da na-cionalidade, destacando-se nocenário político, tendo sido oprimeiro arcebispo do Para-ná, ao qual prestou relevan-tes serviços. - --

|

TAMBÉM NA POLÔNIA!

VARSÓVIA, 13 (E.) — Os nastas polonczes incendiaram 2

cinegr-gas aqui, espancando di-versos judeus.

XXX

O "URUGUAY" INCENDIOUEM BUENOS AYRES

B. A..RES 13 (E.) — No1"Uruguay" da frota da Bôa Vi

sinhança, irrompeu um incêndioque durou 2 horas, sendo extiucto pelos mísrrinheiros.

ÂgnaDorizonIndicada nas moles-

tias do estômago, rinse ligado.

Agentes:MUGGIATI & MUG-

GIATITelefone 1028

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Tríhunn ^ftmureiíiII1UU1IU JÊM/IlIcItlUSECÇÃO SOB A RESPONSABILIZA DE DA ASSOCIAÇÃO COMMERCIA L DO PARANÁ

Ano II - Rua Presidente Faria, 109 - Diretor de Semana: - - Guerra Rego Curitiba, 14 - 11 - 1938. — N' 494 .

VaporesLloyd BrasâBeiró

Saídas de

ParanaguáPa"0ÍA O' SUL, escalando

em: FLORIANÓPOLIS, RIOGRANDE, PELOTAS E P-

ALEGRE.

ANNIBAL BENOVOLO a 12do corrente.

COMANDANTE CAPELLA a22 do corrente.

PARA O SUL, escalandoem: S. FRANCISCO, MON-TEVJX)E'0 e BUENOS-AY-RES.

PRUDENTE DE MORAES A16 de Novembro-

ALMIRANTE JACEGUAY a30 do corrente.

N. B. Estes paquetes esca-Iam em Antonina e re-cebèm cargas tambem paraAssuncion e portos de Maf,-to Grosso, com baldeação cmMoritevidéo.PARA O NORTE, escalan-

do em: SANTOS, Rio. — Vito-ria) Caravelas, Ilbeus, S. Salva-dor e .Aracaju'.

REUNRÜE A SOCIEDADE RURALD O

000-0000

0 sr. Alberto c!e Oliveira Corànho dis-correu sobre a influencia

«Corrida para osrodu

PARTE COMERCIAL

Â. H

OOO::Realizou-se quarta-feira ul naltlm-i na Capital da Republica, com grande concorrência,a reunião semanal da Socie-dade Rural Brasileira. Os trabalhos foram presididos pelosr. Marcello Piza e, depois tíedespachada a matéria do expediente, 0 sr. Arnaldo Ribeiro Pinto informou os presentes sobre os estudos em tornodo despolpamento de cafés ,'

1 ., ']}$

Ora estando suspenso o pagamento da divida externa,

füõ.0 serão certarnunte oceu-pados para o primeiro destes

¦ fins, mais que uns 30 °|° dascambiaes- Donde, a indicaçãoria conveniência — desde que¦a medida tenha que ser mantida — de ser restrita a ....30 O|0 das cambhei, ao me-nos as de exportação

teticos»Um economista francis ^ais tambem iniciassem a

examinando as perspectivas produção do algodão sinteti-do industrialismo contemporánco no que diz respeito áindependência econômica devários paises do mundo> afirmou que o principio funda-mental da estrutura autai-quica é a chamada "corrida

para os produtos sintéticos".Fechados em suas frontei-

ras econômicas, lutando noque vêm sendo effectuadas I o beneficio feito á importa ex*erior com dificuldades depela commissão especialmen j ção na venda de camho c.ón cambio pai-a obterem mate-

íte designada pela direcção da j vem que se note não melhora rias primas, mobilizandoRural, a situação dos consumidores <su*5. atividades noi sentidoA INFLUENCIA CAMBIAL em geral: a jei de offerta e!i(le quebrar a poderosa inter-

procura, illudida na venda de (dependência que os prendecambiaes, não o será no coml,aos demais países, e por ou-mercio das mercadorias- Se t*1-0 íado, acusando um .alto cintes" nosduas unidades de mercadoria. "§ra"» de desenvolvimento ci- ^anos.do valor de uma libra cada «"ntifico, não poderiam dei-

CAMBIALSOBRE A EXPORTAÇÃO

\ Em seguida o sr. Albertode Oliveira Coutinho discor-reu sobre a influencia cam-bial na exportação dizendo:

|co não obstante a clevadissiima produção do "ouro bran¦co" natural seja no própriosolo, seja nas vastas colônias-

Inglaterra, França e Esta-,dos Unidos são as potências*a que nos referimos.

E' naturnl que essa atitu-;de inspirou-se num imperati-vo de competição economic*^

,de vez que essas potênciasseriam as uUtimas a recorrer

iá produção do algodão sintético.

Os dados relativos á pro-dução dessa libra, são os se-

três u'ltimos

COMANDANTE CAPEIsLAa 15 de Novembro.

Só até ao Rio.ANNIBAL BENOVOLO a 22

do corrente.N. B. Estes paquetes re-

cí.hem tambem cargas paraos portos do Norte até Ma-nãos com baldeação no Rio.

PARA A EUROPA, escalanrio em: SANTOS, RIO, VI-TORIA, S. SALVADOR, RE-CIFE, LISBOA, LEDCÕES,HAVRE, ANTUÉRPIA, ROT-TERDAM e HAMBURGO.ALMIRANTE ALEXANDRINO

a 19 do corrente.SUB-AGENCIA DE GURI-

TYBA.RUA MONSENHOR CELSO117 Fone 241.Curitiba; 11 de Novembro de1938.

(A propósito de oam dos tó uma, são necessárias; se pro aar de recorrer aos produtos /'(picos da representação das as curando cambio para duas li ^mtét'cos com o objetivo deisociações agricolas cao Gover bras, só uma foi encontrada (anularem a importação dos

j,no, sobre este particular, pó só .esta será adquirida e offe iPr°dutos naturais, tanto

dem ser feitas algumas obser recida ao consumo será tam mais difíceis de aquisição,I vações de caracter estricta- bem uma só unidade da mermente technico, que melhor a cadoria, — onde ha procura,esclareçam e justifiquem. E de duas .'.".não restrictamente no Inte- j Por outr0 lado, onenar a exiesse dos agricultores mas do ! porbação e estimular a imporinteresse geral, como laccen-

j tação, além de contrario aotuou aquela representação. ! (programma "de

augmento dai, Em outu8r0 de 1937 eram producção exportável só pode,os seguintes os valoes do doi -.concorrer para muador depreeiação do mil réis.lar

trigo eno

.. Em telegramma ao presi-dente da Republicai, dirigidode Rodeio Colorado, no RioGrande do Sul, o ministroda Agricultura, sr FernandoCosta, cómmünicou-lhe tervisitado os municipios de RioGrande, Pelotas e Bagé. Ac-crescentou o mesmo titularque naquelle Estado, obser-vou grande enthusiasmo nacultura do trigo e linho queapresentam aspectos hastan-te animadores.

Não menor animação cons-tatou em relação á pecuária.

Livre i6$852Official U$351•Differença 53501

 exportação do ca-fé pelo porto de Vi-©ria aumentou con-s

Mas esta differença reca-hindo então unicamente sobre 35% das cambiais — sendo o» restantes 65°|° vendi-dos livremente — produzia; o'mesmo resultado que produ,ziria uma differença de 1$925por dollar, si o cambio offi-ciai recahisse, como hoje, sobre a totalidade das cambi-aes.

OTa, presentemente a co-tação official das moedas emespécie indica para o dollaro valor de 20$241 e o próprioBanco d0 Brasil, pagando agr-ama de ouro a 23$000, estáadquirindo o dollar á razão'de 20$438 (1 dollair, actual,igual ia 0,8886 grs. dê ouro flno), emquanto que o adquire,por via de cambiaes, no cambio monopolizado á razão de17S700. Com uma differençaportanto,.de 2$738 por dollar.

; Urna parte destas cambiaes

Occupando-nos especial-mente do café, vejamos o caso de uma sacca cotada a

>5.66 cents ém Nova York, temos: 1

60 ks. ou 132 íbs. x6.66 cents — .... $8.795 °|° despesas . $0.44

$8.35frete $0.60 '

$7.75Differença cambialí.7.75 x 2$738 - 21$200 1325%Imposto de Exporta-

Ção 12$000 7,50°|°

.quanto maiores as restrições\impostas pelos paises ricos"3m matérias primas.

-, 'A corrida para os produ-jtos sintéticos surgiria íatalimente., E' o que está sucedendo naatualidade e em variados se-vetores industriais.

-}: *

, No industrialismo têxtil,;os paises autárquicos são osíiue mais elaboram o algodãosintético., Itália e Alemanha, por não,contarem com colônias ricasna produção do algodão na-jt«ral, viram-se forçadas aapelar para ó algodão sinté-tico.

1 No seio da economia con-temporanea, esse fato veiocrear um problema comple-1X0: o dralismo entre o produto natural e o sintético.

Manter-se-ão ambos em escala crescente de progresso?

—.- ^'ombater-se-ão ou serão ass»Som. por saca 33$200 20,75°|°' «ade-s dentro das mesmas Ji

Para uma cotação maior ou i.nalidadcs da produção ?menor que 6.66 cents, igual!; Êsses e outras problemascalculo pôde ser feito. |decorrente&, fizeram com queA reducçâb'dé ônus tem fatalmente de importar em me_lhoria da exportação por umadestas duas formas: ou augmento do saldo recebido, semantidas as cotações exter-nais; ou augmento de unida

as maiores potências colo-

1935.. 1936 . 1937"~"~ (libras)

Allcmanha 33.000 94.335 200.000Japão .. 1?. 500 46.000 174.000Itália .. 67.500 110.500 157.125Inglaterra .... 28.500 35.125Est. Unidos 6.000 12.000 20.000Franca .... 8.600 10.500 13.500

A produção de todos esses paizes aceusou o "crescendo" se-guinte:1935 140.100 libras1936 304.835 libras1937 604.625 libras

E' de "fácil observação que

a politica de colaboração deIW-odutoís pinlttj.icos,, abran-gem paises que não dotarama ante-suficiência econômica.

E foram conduzidas a essaprática afim de contrabalançar a marcha dos paises au-tarquices, no sentido de ofe-recer-lhes luta econômicanum mesmo pé de igualdade.

No caso do algodão sintético, desde que o mesmo ve-nha a se manter em posiçãoantagônica a0 algodão natu-ral, o Brasil deve interessar-se de maneira decisiva, por-quanto sua produção de "ou-ro branco".

Cresce de ano para ano enão pode ser neutralizada porum concorrente que surgiucomo fruto de insuficiênciaeconômica.

¦ ¦ íO Banco do Brasil afixou hontem a seguinte tabela;

PARA COMPRALíbra 82$O00Dollar 17$300Peso Papel Argentino 4$108Peso Ouro Uruguay 6$60tMarco 5Ç609

PARA VENDALibra 84$00»Dollar 17$700Peso Papel Argentino .. 4$316Pes0 Ouro Uruguay 7$00BMarco 5$980

ÇAFE'Mercado firme

. Santos cotou typo 4 por 10 kilos 21$00»Rio typo 7 por 10 kilos 14$008Victoria typo 7|8 por 10 12$90ff»Em nossa praça vigoram os seguintes preços:

¦l"ypo 5 (Ia.) .. .. 75$000Typo 7 (2o.) ?2$000

HAVRE —

aquele mercado estabeleceu em franco por 50 leiloa:Dezembro ,

'. 237.5a

Março 237.25Maio ••• 239.Julho 241.

¦*' ¦ Mercado estável:NEW YORK —

Dezembro 6.7»Março •• e.83Maio 6.9aJulho 6.94

Mercado Estável: ..í

ASSUCARPara o typo cristral o Norte esta oferecendo a 56$

Cif. Paranaguá.

wmrvmmwmmmvmvr»n»aa»a»¦¦•«!¦V

des vendidas, mesmo a preçoemprega-as, 0 Governo, para j inferior, com 0 mesmo saldo¦/juas proprias necessidades; I recebido, mas com vantii-,-1™» h„ nrT •

a outra tem de M^l^^^vãos importadores, Be deve sub renda, como tudo vem mosWs EcoHoil StaSaSisistir o commercio Intemacio trando a experiência». itamarati

efim Ec»Ko do Ministério dasRelações Exteriores

S™ÍdÍStr?JUÍd00nUmer°díi Uma SUmu2a d0 ^vimento *52tembr0 do "Boletim Economi-

Moido 58 kilos aqui de • 60$000 á 61$000Refinado filtrado 50 kilos 56$000 á 57$00»Crystal 60 kilos 64$000 á 65$0OUMascavo Norte 60 kilos 47$000 á 48$00OMascavo Sul 60 kilos 48$000 á 50$900

Mercado Incerto:

TRIGOO mercado em São Paulo está estável sendo vigorada

os preços de 41$000 para ai». e 39S000 para á 2". para'õO küoa.

Em nosso mercado por 44 kilos Ia. 39$000 para 2a. ..37$000. |

O mercado da Argentina cotou para o trigo em grãopor 100 kilos 5,88 — firme.

ARROZAs cotações da praça foram as seguintes*Blerose Extra e&jOOO ã 65$503

Blerose "A" ., .Blerose B .. ..Catete EspecialCatete Bom 53$ooo á 545000CotefceB 51$000 á 52$000°a,tete 2a 49SO0O â 50SOO0Catete 3a 41S0(K)Creoulo commum 48$500 á 49$000

63SO0O á 64S0IIO60$000 á 61S000

54S000 á 55S0OO

O intervenSar federal no Es-pirito Santo, sr. Plunaro Ble7,em telegrarnrna ap presidente daRepublica, cxiiiimuriicou-lhe quea esportação de café pelo portode Victoria, no miez de ouíubro,elevou-se a 143.941 saccas con-tra 117.601 em igual mez do anno passado. Até 30 de outubrodo corrente anno foram expor-tadas 1.207.270 saccas, contra943.504 em igual período do anno de 1937, verificando-so as-sim um augmento na exporia-çúo de 223.565 saccas.

Carregamento de assacar para aInglaterra

Informacm de Rácife que o vapor ''Leonídas'' está carregam-do, naquelle porto, 25.000 saccasde assucar destinadas á Ingla-terra.

I.

Em prmcipios de 1939, serãoembarcadas mais 730.000 saccas,correspondentes á quota de equihhíic, atMbuida ao Estado deI-ernambuco pelo Instituto 0*0Assucar e do Álcool.

'destinada a recolher os relato-ries des agenJes diplomáticos econsulares do Brasil, bem comoa fornecer aos interessados emquestões de economia e finanças

Em vista dos preços do Catete do Rio Grande o typoprodução do consumo e das cor- creolüo fcem tido pouca procura e nenhum interesse*

O mercado do Rio Grande é fraco, o nosso mercadomostra-se com pouco interes se em compras

BANHA

Quartos com Pen-são

Intensifica-se a cultura do centeio emnossopais

O ér. Carlos de Sousa Duarte, oíficialmente a colheita do cen-quo vaia respondendo pelo ex-pedie-ke áo Ministério da Agri-cultixra partira para São Paulo,onde, em Jcacarehy; ii-áugurai»

teio dessa eldode, cuja; culturaest* sendo inte-iaiílcadB, psio Mimistério da Affriculturã em va-rios Estados do paiz.

Alugam-se confortáveisquartos com pensão, para fa-milias e distintos cavalheiro,de fino trato e bom paladar.Dispõe de todo conforto pana seus freguezes viajantes ef»essoas em transito. Aceitapensionistas internos e ex-ternos. Os interessados po-dem proourar o HOTEL RIA-CHUELO, puramente faml-

s j rentes ão comercio exterior no!ncss0 pais.Destacam-se, no numero de fSetembro do "Boletim Economi «ca d0 Itamaraíl^ na parte dte In I

formações do Exterior, os traba Ilhes originais sobre as relações !comerciais do Brasil com a Ale-. >manha, a Bélgica, a China, aGrã-Bretanha, a Grécia, o Ja- IPão, os Paises-Baixos, a Ruma-

|nia, a França, a Finlândia, aI Polônia e os Estados Unidos.

Coma de costume a parte denoticiário é desenvolvida de maneira eficiente, de forma a po-der compor um panorama complefco e esclarecedor do movimento das matérias primas, dos generos aUmenticios, dos jprodu-tos industriais e do movimentodo comercio no Brasil.

O "Boletim Econômico" in-clue aindla, em seu numero deSeS-mbro, vaa-iada calatooraçâode tecnicos em assuntos de eco111. Fone 1-8-1-2^ Proprle-

liar. Rua são Francisco n°' nomla e finanças \

Devido a escassez do milho os criadoiies de porcos pio;curam vender a preços baixos e Isto torna o mercado de

banha incerto, vigorando aqui .2$500 á 3$000 por kilo eem São Paulo para caixa dé 60 kilos em lata de 20 ldloa200$000.

MILHO» O preço em nosso mercado é de 18$000í, por saco d*

60' kilos. I

FEIJÃOO typo preto de Ia. esta ho. ja cotado á 23$ooo por f»

kilos.

FARINHA SURUHYBimihy Outras marcas S8$5t"8Suruhy tVW 3s$a0(3*Wrutjy Avenida 28S00*»Baxtii& 54. A. A' •• ..;[.*..,... .:• ;,; 27*5B0-3

^%X(Mmmmmm*mtz ¦im.».».».......,.!..,,—--^mÊmmm^'v

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_;5T?^.M**a^'*Si.s.3açi4^5i^;

14-11-1938 CORREIO DO PARANÁ

O "CORREIO DO PA.KANA"" foi fundado a 9

do abril do li.:.'..

|teda«&o, Gerencia .Oficinas: Itua 15 de No-

vi.uil.r_. n° lilõCaixa Postal n.° 4 4 3Telefone: n.° 6 3 4

— Curitiba - Paraná —Brasil

Diretor — Dr. DEITOUVALENTE

Gerente: — Josó Ilürbel

ASSINATURASPaiz Extr.

Ano . . . 60S00O 120$000Semes.lre 355000 705000Trimestre 205000

::::0:.:_PUBLICAÇÕES

O Departamento doPublicidade encerra seuexpediente ás 17 horassalvo para os anúnciosde caráter urgente.

::::0:::: .Sucursal comercial

(Anúncios e assbiaturas)Rio dc Janeiro

Bureau Inleiest._clo.il üeImprensa

Gaixa Postal n" 365

.(•¦'iLmiijtl

BARCELONA 13 (E.) — O»mini..; ...rio da Defesa Nacionalpublica o seguinte conununicadoofficíal:

"Na frente de leste as tropasrepublicanas não só rechassa-ram totalmente os contra-a.la-quês Inimigos contra as posiçõesrecentemente conquistadas, co-mo avançaram as suas linhas,cap (unindo muitos prisioneira,o grande quantidade de mate-rial bellico. O numero de pri-sioneiros feitos nos últimos tresdias passa de oitocentos.

No Ebro as forças a serviçoda invasão atacaram com inifcnsidade, conseguindo oecuparduas elevações perto de VentaCappesinos, elevações estas quea. soldados republicanos reto-maram em um contra-ataque.Em seguida o inimigo a custade grandes perdas conseguiu m>lhorar as suas linhas rta serrade Aguillas. A aviação republí-

cana effecluou vários bombar-delas o motralhou efflcazment-as concentrações inimigas. Nos-sa aviação combateu contra seisbimotores germânicos que fo-ram protegidos par numerososapparelhos Fiat. Abalemos umbimotor e quatro Pia. Capturamos o piloto de um apparelhoFiat. Perdemos tres aviões decaça no combate.

Na fren le uò levante, na noitepassada as nossas forças centi-nuaram o seu avanço na- zonacio Nules. Reconquistamos LaPerrllhana e Fuente de Ia Sa.-lud. O inimigo abandonou es-tas posições, cm desordem, dei-xando metralhadoras a fuzis-metralhadoras assim como va-rios fuzis anti-tanks. Fizemos35 prisioneiros. As Sropas republicanas proseguem o seu avan-ço viotorioso.

Nas outras frentes .Communicado do Ar: Esta manhã um

Hmmmvmw<*mt.nviwmwmwvwwBw, ^*Twvwww*Jw^y*xrwu7vrvj*3 a* __7TTw_ri_n(n wrww<g\ãww _yv

apparclho Inimigo bombardeouo bairro marítimo de Valenci.,destruindo varias casas e causando algumas vlctlmas".

A COMT-CISSAO INTERNACIO-NAL UE NAO-INTERVENÇAO

REGRESSA A LONDRES

BURGOS, 13 (E.) — O srHemming, secretario da Com-missão Internacional de Não-Intervenção seguiu para Lon-dires afiin de communical• o re-iultado dc suas conversaçõescom o ministro das Relações Exterlores e com os embaixadoresda Itália e da Allemanha emSan Sebastian.

Sabe-se de fonte digna de crodilo quo o principal ponto dedivergência reside na questãode augmentar a lista dos pro-dueto, que devem ser considera,,des material de guerra comogasolina, .petróleo e certos gene

lWWÜffOT»l9»PW».lW»P

—|| \\==Z=Z =Tomo a palavra neste caso neração e o rompimento tío con

palpitan?a> devitío ao silencio inipenetra vel que o envolve e á postergação que se fez dos direitos

' de homens que, sem. duvida ai-guma. tiveram enormes méritosna qualidade de portadores in-

'temerates do facho tía alfabetl-sação acs mais longínquos re-

'cantos do Paraná. Quero me referir á classe dos homens totalmente esquecidos; esbulhadosdes mínimos direitos, não podendo d'0cidir de si mesmos, trata-dos que foram de forma injus-ta pelas autoridades estaduais,isto é pela Diretoria Geral aeEducação do Paraná.

Esses homens, esses páriassem direi (cs e futuro, jogadosao léu nas ondas do destino in-certo — são os professores pro-visorios.

Há um ano ainda, éramos funcienarios estaduais; hoje, porém,¦somes funcionários contratadas!Mas de que categoria? O con-trato é unilateral significandoisto, que a Diretoria Geral M-do pode. nos no entanto... na-da! A nós, de vicio ao nosso tra-balho insano para o bem doPais. pela nossa luta, incessan-te o árdua, contra o analfabe-tismo, a nós os professores pro-visorios, despojaram nos da dig-nidade (humana, privando-nos detodos os direi, bs de que até agora goza a classe operário.

A tremenda injustiça de quefomos vitimas .por causa ignoradas. encoraja-me a levantar es-te brado de desespero, para queo ouça 0 Governo e a coletlvi-dade paranaenses.

O ano escolar está prestos aterminar, nenhum de nós. po-réin, que somos mais de mil, esí»i seguro ,do seu trabalho tíeamanhã e do seu futuro. Mui-ta pais de famílias numerosasolham inquietos para 'o futuroindagando — e depois?

A insegurança do destino sereflecte no ensino — pois queme quo pode trabalhar com calmaépica, vendo, qual uma assom-bração, a possibilidade da exo-

trato unilateral, sem indeniza-ção de espécie alguma?

C direito hodierr.o protege ooperário braçal da exploração eda despedida injusta, havendoa lei do salário mínimo, cs Insiitutea de Apcsent.Üorias o Pensõe.. o seguro ccnt.tt cs acciíen-tes no trabalho e',c; a existencia. porem, des professores pro-visorios não semente não foiman (ida no nivel anterior, comoainda se procurou prejudica-la.Assim, ouvi da toca do um ai-to funcionário, que os professo-res provisórios cinstltueni paraas esferas goveilamentais umgrande transtorno e ônus, sen-do necessário aesabar de vez comtal classe. i

E é bem p-csáivel quo assimseja pois o Governo tudo po-de. Masj se for assim; por queíôra criada tal classe de fun-ciona.rios? Para tíesencami-nha-la. prejudicar e jegar de-

pois ao léu da sorte?E' necessário ter sempre .m

men le. ou fazer lembra-lo áqie.les que tal verdade esqueceram,

,quc, durante a paz, é o prefessor o grande soldado-conquiitador que pelo trabalho arduoicletodos os dias, não á força Sasbaionetas, mas com o sabf ededicação conquista os ínasresterritórios morais para a Na-

ção expurgando as trevis doanalfabetismo de milhara dementes infantis. Será pfislvel.que nesta nossa querida. íafcria,tenham esquecido ser oPr(>fes-scr o primeiro soldado'da Re-

publica?Não ha muito 11, nfí colunas

do "O Estado de S. pulo", ha-ver no Brasil 75°|. v analfabe

tos. As conclusões dosa. terrívelestatística só se póám justifi-car .pela falia de prcJessores. Assim pois, em vez f se aumen.tarem os quadros c> professora-do a par de medldí tendentes a

proteger a sua e jsfencia e fu-turo, nãio sei en.nome dte quee para que flm.es professoresprovisórios fora! afastados pa

ra o degrau mais ínfimo, rou-bando-so lhes a esperança do.presseguimento no trabalho fe-cun.lo para o bem do Pais e daNação.

Eis o estado das coisas no m_>mento em que se fala e escreve(anto sobre a nseionalisação e

a Cruzada Nacional de Educa-ção!

Pode-£3 não gastar dos prof essores provisórios pede se assa-ca;' contra eles a falta, em muites cases de preparo profissio-nal oompleto. como o tem csproíes.ores ncrmali_tasj não sepodo. porém, negar á maior parte dos mesmos a assiditídade ededicação no cumprimento dsseus deveres e cs grandes meri-tos que têm .lido e desempèrJhamno sentido _a preparação, social-educativa das massa., para o'oern do Pais e da Nação.

Por todas essas razões é que,em nome dos injustiçados. dosque foram forçados ao silenciopeles ameaça da exoneração e danão renovação do contrato to-mo a liberdade de dirigir es.eapelo sincero ao Exmo. Sr. Intervenlcr Manoel Ribas e aoCheie das nossas gloriosas Fca--ças Armadas> General ManoelRaoellò Comandante da 5a RM.. dois espíritos nobres e cul-íos como também acs representantes dos círculos competentes

c á patriótica coletividade pa-ranaense.

— Solicitamos cem veemen-cíp. a .restauração, aos professo-res provisórios; das garantiasjurídicas dos anos anteriores. Pedlmos a reforma do ultimo d_ci'òto, por força do. qual os prolesseres provisórios tomaram sepárias homens com futuro in.cer.to e sem garantia do pão docada dia.

Não solicitamos mais nada enada mais exigimos, porque aclôr o o desespero que compungea nossa alma é enorme. Em no-me de toci.s nós, das nessas fa-milias e filhos pedimes a anu-lação rio ultimo decreto pvomulgado no inicie do ano corrente.

Estamos certes que. tanto S.Excia. o Sr.. Interventor, comoS: Excia. ó Sr. General, hãodo ouvir •; levar na devida conta o nosso apelo.

Temeroso de ser privado domeu trabalho, por ter abordadoeste tema cruciante, com pezárme assino com pseudônimo.

O apelo supra escrevo apóste_-'me comunicado com os pro-fessores provisórios de 7 muni-cipios; a nossa voz. porém é,por certo; a expressão do sen-tir de todos os professores pro-visorios.'syp#«S ,--*..__>**'

.Teles — professor provisório.

T!,'~.g=r a____-!_- ' , , ,i j._„ ni. ,__ s

jB3__MB?_-W-B_^__i_-_________________b__3_iB_ir_Wb_____-__K»_____! Mr^__B __B*tIiW^'____í_'--S___!vA___ i_l_____ hjKt*v ___*_^^^^^^t_M^__^_S______B__W_BSy_BW

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BS51Hemb ¦** -.''<•¦:-_«íkyÇãS-j ________nK^____r*<> tHW -_MJfe!tJ'*_l

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ES

m todos os quo parecme... metode dos que/Bo parecem"

Estas palavras, de um grano medico ex-trangeiro, são um grito de alarma ao hõmenrdéconsciência. Dirigem-se ao que lim familia, aoque pretende tel-a e até ao que ;ão pensa nisto.

A syphilis opera como o líindido occulto,prompto á traição... Um belD dia, sem seresperado, surge o accidente grave ou mesmo irremediavel, tranformando o ser yfeoroso e alegnnum ente inútil e sofíredor 1

 Eficiência dos 1©-tores á ExplosãoO maior problema indus-

trial dos Kstados Unidos pre-Eentemente é o~ combustível,afirma CM. Wilson em"Popular Mechanics Magazi-ne".' Nos autos modernos, somente _m décimo d0 combusti.ei consumido é realmenteutilizado paia acionar o mo-tor. Oa 90% restantes se per-dem irremediavelmente.

i i

Depure o sangue immediatamK*®,- *Jj;ça-o, comprando hoje mesmo p-uU-ES«1'de .Souza Soares — o extraordin^ 1'emedio,cujas provas médicas e hospitala^' ,)em como,ag,.manifestações dos curados, / as mílls nota-veis até hoje obtidas no Bras:"

eaiiegsí-soa de-

sintegraçãoAparentemente, o radium'é o mais perfeíío cronometro

até hoje conhecido," pois quesua desintegração, manifestase como ritmo de a.bsoluta regularidade, sem se deixar in-fluir por quaisquer circuius-tancias externas, seja qualfôr o seu estado físico ou quimico.

Gasolina de Cio-rofila

Os químicos' alemães con-beguiram obter um combus-tivel semelhante á gasolinatransformando a cloroflla. o

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TA E QUE BICICLETA.

res dc consumo. Stm a inclusãodesses artigos na referida, lis.ii.o direito de belligerancia seriads pouco ou de nenhum valor,ne, opinião dos leaders naciona-listas.

O sr. Hemming- deixa nestacapital a maioria do pessoal queo auxilia em sua missão ten-cionando voltar na próxima se-mana trazendo novas insüruc-ções.!A SITUAÇÃO INTERNACIO-

NAL DA HESPANHABARCELONA, 13 (E.) — O

conselho de ministros reuniu-se hoje sob a presidência dosr. Nc-grin. O ministro de Es-trangeiros sr. Alvares dei Vayopoz seus collegas a par da situação internacional. Foram ap-provadas todas as modificaçõesfeitas no Ministério de Estrau-geires. O mir.istro da Guerrafez uma exposição da situaçãomilitar salientando o heroism. I

dos deíensore_ do Ebro. O minlstrò informeu eguàlmente quoa primeira partida de velun...-lies estrangeires, sob o contro-le da commissão internacionalserá realizada proximamente.Trata-se de 1.500 voluntaoosquasi tedes franc-ezes. A oem-missão de ccn.lrole seguirá pa-ia Cerbere afim de fazer o contrcls des voluntários. Outro;contingentes seguirão brevemente para fora do paiz em rythmoreg-ular.

iPALLECEU O PROFESSOR

GALLEJASANTANDER; 13 (E.) — No

ticia-se o fallecimen b aos 34annos de edade do pi-oxesscr Camilo Gaplleja, especialista emdoenças pulmonares.UMA C_5___.NSI.IA DE SUR-PREZA DAS FORÇAS GOVEE..

MISTASFERFIGNAN, 13 (E.) — As

forças govemistas lançaram de

suiiprdeza urna oiiensiva ao sulda cicade de Lerida, obrigandoca nr-cic-na listas a recuar em varias linhas. As forças governis-tas obedecem ao coronel Modesto que conseguiu oecupar va-rias localidades, prosseguindo rapidamente num avanço inesppe-rado.CS LEGALISTAS AVANÇAM

HENDAIA, 13 (E.) — As tiropaci legalis Us, no seu avanço desurpreza uma cffensiva ao sulgaram até a ponta de Balaguei,encíe ameaçam cortar as communicaçces nacionalistas. Fizeramcs republicanos centenas de prisicneiròs franquistas.

O communicado nacionalista,divulgado hoje em Burgos, ad-mil le veladamente a perda devailas linhasi em conseqüênciada offensiva legalista. Mas, emseguida, ressalta a significaçãodr, recaptura fle Mora cel Ebro,que cs nacionalistas affirmamter feito 'hoje.I

— —"¦¦«.__¦¦__¦-^ in ^1 mi m l> ¦ Mn-mwTW^*f^T_^T|_«.Ti^TT1||1| --nviirri

pa jgSb, k. <Oi__JS____!___I_sC__!!l9v__SLK_ _¦!__. """»y_vw ÕÕ&ffl _n_a imn f.^_rs__b__5—^^rl>l_^>_mSíí «_

UMA IGREJA ASSALTADAJ. PESSOA, 14 (A. N.) —

Os ladrões assaltaram na se-mana correu...., ^ igreja de Santa Rita. na qual praticaram vultoso -roubo de objectos de ouroe prata.

LOBOS FAMINTOSLISBOA, 13 (A. N.) — In

formes recebidos do norite dopaiz precisam que na localida-

de da Ai-ga de Lima voltaram aalpparecer lobos faminlos, ai-giuis das quaes se approximamdemasiado das casas dos cam-ponezes, os quaes evitam sair áncite.

Durante mais de quarenta annos, naquella localidade, não appareceram lobos, ao passo quenos últimos tres annos elles têmapparecido logo que se aproximao inverno.

^..'p'-

O gado tem soffrido basüanteem conseqüência dos ataques

das fé ras.

'l»mmmmmvmmmivmwmwmvimwmiumwv%ntvv\

AO Pí/BLICÔ E AO COMERCIO

^1 produto obtido é um excelen

te combustível, mas seu ous-to é elevtadisslmo atinge aiceroa. de 1.000 dólares (17contos de réis) o litro.

Entretanto essa circunstancia do ponto de vista estrita-mente cientifico não tem im-portancia alguma; basta re-cordar-se que inúmeros sãoos produtos atualmente deuso corrente pelo seu preçoaccessivel e que iao serem ob-tidos pela primeira vez eus-taram fortunas.

JORGE BONN & FILHO, em liquidação, comunicamlao publico e ao comercio, que, por motivo do falecimentodo seu sócio chefe Snr. Jorge Bonn; dissolveu-se e entroua sua sociedade em liquidação, na forma da lei, assumindoo cargo de liquidante o sócio sobrevivente Snr. Conrado

^onn, que/ passará . usai da mesma firma para 0s fíns ãedireito, com esse aditivo -~ em liquidação.

Curitiba, 7 de Novembro de 1938.JORGE BONN & FILHO - em liquidação.

...Empreza Japoraeza de PescaDiariamente grande quantidadede peixe fresco. • : .:

Praça Zacharias, 8. Telephone, 1139.

VIOLENTOS TEMPORAES PREJUDICARAIVI A PESCA DO

BACALHAU

LISBOA. 13 (E.) — De re-giresso dos bancos da Terra No-va, chegou hoje a Lisboa o navio hospital "Gií Enes", que durante a pesca de bacalhau prestou relevantes serviços aos pes-ca dores portuguezes.

Ouvido pelos representantesda imprensa, o capitão Antcar.oJosé Martmsi commandanfe do"Gil Eanes", dèclairou que ja-mais viu na Terra Nova tempo-raés tão violentes como os des-lie aaono, os quaes causai-am aospescadores de todas as naciona-lidades que para alll accorrem,indiziveis soffrimentos.

Façam do "Cor-refo do Paraná" o

seu Jornal ^j'¦'....

\

-.',¦'-•¦. . ,WÊlmmmKlmwm

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14-11-1938 CORREIO DO PARANÁ 4~r >s

i-dgma aa v rea oca »Injeccão I WSüBm

O Jacintho anda multo atra-palhado entre os trapalhões daíamilla e as aítrapalhações davida. Ultimamente appareoeu-llie um mal desconhecido quenão é o "dengue" da Grécianem a meningite cérebro espi-nhal dos francezes. E' uma cs-pecio de tremelique que dá noscabellos e repercute nos intos-tinos, produzindo-lhe uma sensaçâo de medo das garrafas vatias e uma ventrilequia musical e orthophonica.

O Jacin.»ho correu todo o corpo clínico desta capital e deNictheroy e obteve as mais va.riadas opiniões e os mais interessantes diagnosticas que se podeimaginar. Só uma coisa íicoude pé no immenso receituanoque elle collecionou: a injec-ção.

Tome injeccão disto!Teme injeccão daquillo!Tome injeccão de soro an

i-ophidico!Tome injeccão de soro an

ti-aicoolico!Em summa não havia logar

nas veias para circulação de u-ma tão vasta massa de líquidosinjectaveis na carne do Jacin-tho.

Afinal elle foi consultar o vendeiro da esquina que dizia sof-frer do mSsmo mal.

O homensinho irecebeu o Ja-cintho oom a affectuosa sympathia de um collega de classe:

Então 6 disso que se quei-xa? Pois olhe que eu, cá com-migo timnte isso, não soffro cienada.

'Bois eu cá soffro disso cpor causa disso safíro o diabo.

Paciência. Ha tíe curar.E' o que dizem todos. E o

senhor como é que se cura?Eu? tomando injecções.Injecções de que?Homem! o nome não sei.

E' um nome grego, tem umaporção de lelras esquisitas que élmpcssivei ler sem óculos. Maseu lhe mostro a agulha...

A agulha não adüantja.Quero ver é a caixa!

A caixa está na polyclini-ca.

Assim é impossível eu to-mar o seu remédio.

Al! não faça caso. Eu to-mo a injeccão depois venho cápara fora e cuspo-a toda. Picocuspindo até a boca ficar sec-ca. E depois vou ali ao barrilotee tomo duas talagadas daquellebem mesm0 e com ellas mistu-ro o resto da injeccão que ficanu cerpo. E' tiro e queda!

Nagaika.

XXX

AUTO-EPITAPIO: — Nãoguie seu carro sem atenção: V.poderá encontrar outro doido naestrada...

Um sorriso para "o drama da vida

«A^viv' UUa,)

I ALMADEJORNALISTA--- mais curiosa e diferente de xima-se, talvez, a das crianças, Uma coso -I

DA SYliVEIRA. A psicologia do tornnlista fi n • tmnahnn IA in on1it>1<,«nn, a„,~ ,-, ..,i _ («,-r,oll.-.tn _ rir, Inmnlinrji.

<

(Copyright da V. J. B. Ltda.)OSV. DA SYLVEIHA

mais curiosa e diferente deI quantas já se esjudaram. Apro-

mau viO sr. John A. Bond recebeu

uma nolJe uma telephonada,que o obrigou a partirpara uma cidade distante.

HÃMÍDM

Antes de embarcar íoi aoosoriptorio, em busca de impor-tanjes papeis. O vigia do edtfi-

~*^"""" »" ""«ww '""V11 """"""" * -

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r^ {Kütssaasaa

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JSLA: — O quc achas deste meu" retrato?"ELE: — Excelente! Admiro a habilidade do fotografo.

Nem parece que é você'...

cio deixou-o entrar, pois sabiide quem se tratava, mas disse-lhe: Nãc é de meu gosto quefaça esta viagem, sr. Bond, poissonhei á noite passada que lheaconteceu horrivel desas:i-e. Náosou supersticiosoj mas fiqueiprecceupado com tal pesacfello,que julgo uma previsão.

O sr. Bond sorriu, achando ovaticinio absurdo, e partiu deviagem. Vcl tando ao escriptoriodespediu 0 vigia. Porquê?

RESPOSTA: Um bom vigianocturno em hypolhese algumadeve dormir no trabalho, mes-mo para ber sonhos propheticosde aviso ao patrão.

xima-se, talvez, a das criançasParece até que o jornalista —

como o médico — não "usa"

alma...Em regra, o jornal, para élc,

não passa de uma casa de opi-nlões — opiniões pró ou con-tra.

O grande fantasma do homemde imprensa é desmentir-se asi mesmo. O auto-desmentidocens.tltue meia morte.

O leiter deve conhecer aque-le episódio sucedido em Lon-dres, quando o "Times", o respeltavel "Times" publicou a noticia do falecimento de um banqueiro. Fora uma pilhéria e o"defunto" protestou, exigindoum desmentido.

Absolutamente! — retru-cou o redator. — Este jornalnunca desmente o que publica.

Mas eu não faleci! —- gritou a vitima.

Estou vendo. Mas, paranós e para 0 publico, o senhor está morto e bem mor.b.

Vcu aos tribunais.Os mortos não acionam.

O homem saiu. o redator chamou o noticiarista e ordenou:

Veja o nome desse homem.E publique amanhã a noticia d;seu nascimento.

No dia seguinte o "Times"anunciava o nascimento do banqueiro. Esteia resolvido o "'im-

passe". E o jornal não se des-mentiu.

Uma caso típico da psicóloga,do Jornalista.

Este sucedeu no Rio, no jor-nal de Quintino Bocayuva. qgrando publicista escrevia ealnitmente, quando o '.tJleíone roti-niu.

Fala Quintino.Aqui ê o padre x, seu aa».

go.Que há?Quintino, você sabe que a-

manhã é dia da Paixão...Perfeitamente.

Eu queria que você désuauma nota sobre a figura de Je-sus.

Mas... contra ou a favor?— perguntou Quintino, impen-sadamento.

O padre quasi desmaiou...Um outro casa esse sucedida

em França, durante as guerrasnapoleônicas.

O genial guerreiro avançavacontra Paris com seus exércitosAs forças francesas infiéis lutavam para deter-the a marcha.

E um jornal rezava:"O corso selvagem invade a

terra pátiia".Qualro dias depois a mesma»

folha publicava:"Napcleão a caminho de Pa-

ris".E ho dia seguinte:"Bonaparte o triunfador, Ti

berta Paris!"Não é curiosa a psicologia dc»

profissionais da pena?

Um caso ovistas á

ue tmn tlucidarPode-se dizer que já perten-

ce ao passado aquele regimen vi

gorante nas escolas, em que omestre era o ditador supremo,ao mesmo tempo que o carras-co. A nova pedagogia não maistolera cs castigos corporais in-llingidcs, alguns dos quais se

prooessavam até com requintesde perversidade para tão somente o professor sen'.»j--se plena-mente vingado daquilo que con-siderava uma afronta a si dirl-

gida pele aluno, muitas vezesinconsciente da falta, que hou-vesse cometido.

Hoje, nas escolas ha absolu'.0respeito pela personalidade doestudante tenha este a idade

que tiver pois as punições hu-miUiantes. quando com ire-

quencia, induzem, por vezes oindivíduo para o mal; ibrnan-do-o sem caráter e sem compôs-tura, — o inverso, portanto, do

que lhe desejavam as pais, oututores, que, por isso mesmo, ha.viam-no matriculado num es-labelecimento de ensino.

Mas apezar de tudo quantose tem realizado ultimamenteem matéria de Instrução, ape-zar aità dos rigores da lei quemos rege o ensino, ha ainda edu '

candarios que não compreenderam a verdadeira missão quelhes está reservada e dai a ra-zão porque neles ainda imperaa palmatória e onde o professoré ainda o verdugo de outros tem

I selheiro Laurindo 754, passoua exercer as funções de '.tesourei-ro do Serviço de Subsistência-da 5.* Região Militar.

Tencicnando, parem dar ins-trução aos filhos, o referido oriciai buscou um colégio nesta cidade, sendo-lhe indicado um

ds religiosos, oemo o melhor dentre quantos existem. E ai, en-tão, ma/Aiculou Edison, de 12anos de idade, ç um outro pe-quei», de 6 anos incompletos.

¦,"*""-'y*r'--'irjy*tiTT^|i WWW WaWWmfWrWmTmfWmt^^

BfilTBB P>1 tí9 UM

Agredido, am aluno ainda lol ameaçado de expulsasANTIPATIA? Aparentemente por motivos

, Com o desenrolar dos aconte- j visse o ferimento no omoplaiu.

cimentes, tornou-se então piau ignorados, o professor manteve a

pos.De um caso '.Ivemos hoje no

ticia, o qual nes foi transmitidopor pessoa idônea e que revelao atrazo (mental?) de certa gente, que se intiMa mestre damocidade. Mas, relatemo-lo emseus pormenores, para que opublico aquilate do valor daorientação dalguns educadores.

A' PROCURA DE UM CO-LEGIO

Em janeiro do corrente anochegou á nossa capital, em companhia de sua família, o 1." Tte.Gabriel Dias Ferraz, que resi-dindo, desde logo, á rua Oon-

; VlTRIL\ ÇIWÂ GOMORRÉ AUmCQ PU E FAZ (£ SSAR AS DORES

APLICAÇÃO NOS ESTUDOSEdiscn entregou-se ce corpo e

alma aos livros, estudando mui-to, motivo porque conseguiu sempre as notas máximas não sóem aplicação como ;umbem emprocedimento.

UM INCIDENTEE assim veio até poucos me-

zes atraz, quando teve atritocem um de seus colegas, na ruae muito distan.l» do estabeleci-n-.:nto; chegando ás vias de fá-to.

I'o dia seguinte, o seu professc-, pois que Edison está cur-&e;:.io o segundo ano primário,tem ou conhecimento da ocur-rencia por denuncia de ou'.t-os eint. .rogando a classe, obteve domenino a confirmação do fato.Fe: isso, Edison teve baixada,n.;s3 mez( a nota de comporta-minto, o que levou seu pai adar-lhe conselhos para que nã,o'rhouvesse repetição do inciden-He.

O menor teve conduta exem-Fiar e tirou novamente a notamáxima.

MAS...Emquanto ocorriam tais coi-

sas, os padres descobriram queo genitor de Edison não era catolico e, então, iniciou-se umaespécie de surda perseguição aorapazinho( que, sendo alegre evivaz sofria castigos diversospelas faltas cometidas, ou nãocometidas, ao passo que outrosalunos, cometendo as mesmasialtas, eram isentos de punição.

Mui.las e muitas vezes, Eõisonficcii de- castigo durante as au-las, perdendo recreios etc, em-quanto os seus colegas contínuavam impunes. E, por isso, o menino sentia cada vez mais a di-ferença da sorte sem ter, camtudo, nos primeiros .tempos umaexplicação para 0 fato.

sivel apenas uma desculpa. Oprofessor devia an'.».patlsar-secom o rapaz, antipatia essa queaumentava ante a indiferençado genitor do mesmo para coma religião, adotada no estabele-cimento.

Mas, é de salien.ur-se que, .sio militar não é católico pelomenos não odeia a crença deoutrem, nem a combate intransigentemente. Ate pelo ccnXario

decisão anterior d'e não ouvir avítima e, perante a proposta desta de descobrír-se, ameaçou-a.de expulsão imediata do colégioccmo si isto fora um crime tro.mendo e como si não houvessemleis regulando o desligamento dealunos nos colégios brasileiros.

O DESFECHOCom a incompreensível atitu-

de do mes;».e, o rapazinho vol-tou á sua carteira, lamentando

levou para um colégio de reli- j a injustiÇa de Que acabara de

giosos dois filhos seus, um dos | "€r vltjma, alen> de estar sob o

quais foi de lá retirado ha cer-ca de um mez, em virtude dasua pouquíssima idade.

AGRESSÃO ESTÚPIDAPercebendo o desagrado em

que o menor Edison havia incor-rido, alguns companheiros dest,;

risc0 de uma infecção na feri-da, pois a pena já havia sidousada por muitas vezes.

A' tarde, regressando á casa,ccmuniccu aos pais o que lhesucedera e, enJão, o Tte. Ga-briel Dias Ferraz avisou nor te

sujeitos a vexames e até a agressoes físicas sem que por Issocs culpados sejam punidos.

PROVIDENCIASAi está em .resumo, o que con

seguimos saber em üorno do ca-so. Urge, pois, que as autorida-

des competentes providenciem arespeito, abrindo inquérito pa-ra apurar os castigos corporaisinflingidos aos estudantes e quesi não nes enganamos, es.ãopoibidos pela legislação de en-sino atualmente em vigor no Pa-

¦ — -— [r|f lf 1,||M<BM.M>|()MM,„M||||||tM MÉ||| I llll— IMIWI II ~_——

raná. Assim, teremos'a certezade que a lei será cumprida ede que os jovens não mais pa-decerão humilhações por partede quem não está verdadeira-mente integrado no seu papí!de educador.

Inoportuna e ricücula declaração do

&

..-liesua oportunidade de fic^ qniet

passaram a maltratá-lo com pa 'Zeícile A direção do colégio quelavras e mesmo oom empurrões ! ° S6U íilh° não mals iria ¥ au"ete.

| Sexta-feira ultima porem, culminou o mau trato inflirigldòao menor com uma agressão estupida por parte de um alunodo colégio.

Edison assistia, na data men-cionada, ao desfile dos ginasis- j-Us, que se dirigiam para a au-ia, quando foi inepinadamente

agredido nas costas por umdestes.

Separando-se da fileira oagressor sem mais aquela, des- íferiu violento golpe com uma ea íneta nomoplata do seu cole-gaj do curso primário cravan-do-lhe assim a pena, que pro-duziu regular ferimento.

Perpetrado o bruJal áto, o co-varde atacante retornou ao seulugar, mostrando-se de modo talque parecia nada ter sucediao.

A QUEIXACom o ferimento, Edison Dias

Ferraz queixou-se ao len'.^ desua classe. Este, porem, não oatendeu. Entrando em aula- antes dos alunos acómodarem-se,o menino repetiu a queixa. Omestre ordenou-lhe que fossesentar-se.

AMEAÇA DE EXPULSÃOMas, sofrendo oom a macbu

cadura, novamente o aluno for-mulou queixa, sugerindo, paraconfirmação de suas palavras, oÍUrar a tunica) afim de que se

las, porque( não havenc-o õüsci-p-lina, .nem justiça em tal edu-eandaric, conforme a prova, ti-da naquele dia, cs alunos estão

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Inoportuna e ridícula decla-ração dp sr. Floriano José daCosta — Perdeu ótima oportu-nidade para ficar quieto — Co-mo se conta a historia...

Apezar do sr. Floriano José! da Cesta, muito "digno" dire-

Or c'a Guarda Noturna de Curi-tifca, nã,o ter passado pelo "gui-chet" de nessa gerencia, trans-cfévemòs a declaração por elepublicada na 7." pagina da edi-Vã;, de 11 ultimo de "O Dia" ea qual assim reza:

Ao ter conhecimento das pu-blieações caluniosas feitas con-tra mim nes números de onteme de hoje do jornal "O Correiodc Paraná", declaro, exclusiva-monte em satisfação ao povo deiranha terra, que já constituiAdve-sado para acompanhar o"inquérito" aludido nas refe-ridas publicações e para pro-mover, oportunamente, a responsabilidadc criminal dos indivi-duos que malcvolamcnte c comfins preconcebidos estão procu-rando, por meio de uma campa-nha difamatória desmoralizar aCorporação que dirijo e que,quer queiram.ou não, reais ser-viços vem prestando á coletivi-dade curitibana, retribuindo . assüm, ás contribuições que rece-bç.

Si não tencionamos enviar afatura da publicação acima pa-ra ser paga (o que duvidamosque fosse feito), pelo menos üe-mos o direito de fazer algunscomentários em torno daquela.E' o direito de defesa que to-des devem ter e é, ao mesmo

tempo, a reviuneração que pe-cUmos por e:^ espécie de "avisoao publico", ^or nós vtranscri-to...campanha Difamatória

O sr. FloriaiV> José da Cos-te disse que prUeviamos umacampanha difanitorla contra asua pessoa, meOante publica-ções caluniosas. \

Pois bem. Escoemos o queescrevemos baseada em infor-mações obtidas emtente absolutamen.ie verídica e\se o fize-mpsj foi tão soment4io cumprimento de nosso deV e paraalertar o povo contrí^possiveis"chantages" futuras..\

Do con.lrario, não noanteres-saria a existência de L Pio-risno Jcsé da Cesta, qA pa-anós, continuaria a ser ut iius'_ltre... desconhecido. \"INQUÉRITO"

\O "inquérito" entre asps do

diretor [da

Guarda Nottuna.realmanja existe c nfio o noticiou-mos sil tal não sucedesse, L-que nãc temos a imaginaçãoiertü d; sr. Costa( qUe para Ltar as ccst:s ao seu credor Lventou um fuga éeste para W

'ranaguá,

|ivolvendo-o atolanum pseuo-caso de apropril-çao indeb^ de dinheiro.

Ccmo chíirmacão da existekcia do incierlto.üasta-nos dizerque o sr.tnorianojosé da C(Kta compj-eceu ás ? horas do

Idia 11, n Delegacia A.^y I

verdadeiro "estelionato. E para

Sr. avivar a. memória do diretor daGuarda Noturna, afirmamos ainda que com êle estiveram no lo-cal mencionado, alem da autoridade competente, o dr. LauroScheleder, aãvegado do sr. Pio-ria no, e os drs. Francisco Bra-silio Filho, Afonso Brenner eFrancisco Zicarelli Filho comoadvogados da vitima', isto é, doalfaiate lesado em mais de 8 contes de reis...MODESTO NAS PRETENÇÓES

E ainda, para que o sr. Fio-riano Jcsé da Costa, recorde-semelhor do inquérito' que corretemos a dizer que êle declarounão ter pago ao sr. DomingosFlsrtilho a quan;*a supradita,porque este não entregou-lhecompletos os uniformes. E porcompleto, êle, deelarante, ráterxde o unii^rme õ'a que mede.sapate a farda, o quepi, 0 tala-barüs e o equipamento de cam-panha, como sejam mochila, co

'bertores, ete. Tudo por 190$000.

E- modesta a pretencão do sr 'Floriano e muito admh-ados fi-cariamos se o sr. Domingos portilho não fizesse es* negocio daChina...

ça Pessoil afim de pies. r de-clarações acerca dc* unifo. ->escujo caso por nós ventilado .'meu, ao que parece, feição üi)

PARA FAZER LEMBRAR...Em proseguimento ao inque-

rito (en.(re aspas, na opinião do¦diretor da Guarda Noturna), de-verão oomparecer hoje ás 10 horas, na Delegacia de SegurançaPessoal( sita no antigo paláciodo Govenw á rua Barão do RioBranco, o sr. Floriano José daCesta, o alfaiate Domingos Por'tíllic, e o sr. Jamd Gazal, acom-panhados dos respe.Lvos advoga-dos.OS MOTIVOS DA REUNIÃO

Como é de supor-se, não seráPara um "garden-party"

a reu-nlão hoje na delegacia acima...

(Contínua na 7/ Pagina) I

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JL> ¦-•ri*0iamiimm..*~.

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iii*-n*irirrirrm".. r *•*-—•-*—

-11-1938 CORREIO DO PARANÁ

•¦*Rabiscosdo ECMÍ-RÍON JÚNIOR

OBRIGADO A CASAR !'

Nfto fa** muj**', <-"-«* os J-»»11"

de todo o Brodl,. publicaram cr0

jilDBS gobrc o lançamento do im

posto'dc solteiro; esta turma In

famo, oue não quer casar c <<uc

yIvo atr'~PlU5*anuo a vida Am

nossas mocinhas.Esses impostos serão lançados

a quem não casar, e o produto jdo mesmo será aplicado na pro jteção das familias numerosas.

Quer iltaici* que, os solteiros,

desto modo, ficarão; sendo o am

paro das classes cxcess"vamen»s

reprodutoras.E' preciso mesmo este impôs,

to porque hoje cm dia, as mu-

lheres fazem as maiores "força

das" para arrumar um marido.*•'> mandinga candonblé, ba-

tuque, beberagem, porque sósi-nho, o homem é difícil de se derexar pegar ...

Esto caso, ilustra, multo bema nossa afirmação:

Os noivos o o acompanhamen sinto uma volu'pia de fluíam-

to desceram do carro e entraram car-mc em luz e me espargir na

ywriSjjW****»!*^*-^*****^*^^ ('-¦ .^^T^.:-^*'^"**!,,--, ¦•"-'" "^u™" "T" ST~"~' "~ZZT~ ^ ___^ *

letalho...x .*: x

Eolo, quando perpassa por en-

tre »s ramagens sussurando, sur

preonde as flores e serve de men

.mgelro do amor faiendo o pólem

íccundsi-hui.Quando ele passa com sua ca

ricia moitna as rosas pejadas

caem sobe o chão, despctaladas,

embriagando-me com o seu ?""'

fume. Um desejo languc de

amor envolve * minha alma.

: O meu sonho cresce...Camprecndo «ue ele já esta

muito grande para viver enclau

surado na estreiteza de um Uu*.

na pretoria. Iam casar. Mas ojuiz, quando so preparava pararealizar a cerimonia, viu que oenoivo estava em lamentável estado de embriaguez, quasi cain.do. Compadecido, ele falou cn-tão para a noiva:

Não é possível fazer o casa-mento com seu futuro maridonesse estado. Ele nem poderiaresponder á sagrada pergunta...

E depois bondosoVolte amanhã, porque eu

não cobrarei nada pelo adia-mento.'

No dia seguinte o cortejo vol-tou. Mas o noivo continuava cmbriag-ado, como embriagado scapresentou também nos demaisdias para que foi transferido oenlace.

Afinal, já "quasi" aborrecido,depois dc uma semana dc perigriimção, o jiíz acabou perguntan-do:

Mas então, minha senhoranão ha um dia em que seu noivonão beba ?

E ela, muito sincera, respon-deu:

Ha, sim, senhor juiz, masquando ele não está embriagadae difícil ... é impossível convencel-o que se deve casar.

PROFESSORANDOS DE 1938

emensidão. SJnto uma volupm

de voar !... Quisera ser uma

ave para gosar livremente a ale

gria sem par que a natureza es-

conde no mistério do além .,.

Quisera ser somente uma al-

ma P-*"*- velar a tua cabeceira e

ser eternamente a tua compa-

nheira, pelos sinuosos caminhos

Anniversario» FAZEM ANNOS HOJE:Aa ermas, snras.:

..D*. Alice Godoy, esposa dosnr. Euclides Godoy.

d. Rosinha M. Schield, esposa d0 snr. An fonio Schield.

d. Elvira Petrelll. esposa doDr. Petrelli Júnior.

d. Elisa Castanheira, esposado ar. Alfredo Castanheira.

AS SBNHORITAS:Maria, filha do snr. Antônio

Munari.Nahyir filha do snr. Sebas-

tião Ribeiro.i Nahyr, filha do snr. Eduardo

' Vardanega. " .,I Alico, filha do sr. João Regisda Cruz.

j Marhy, filha do sr. AffcnsoWeigert.

Maria Augusta, filha do snr.AnJonio soares da Costa.

Rosita, filha do snr. José Manregoska.

da vidaMIRTOCLEIA

Em favor do "Hospital deCreanças

Sob o patrocínio da beneme-rita "Cruz Vermelha", realizar-se-ha no próximo dia 17 des'e,

em os salões do Club Curitybano, um estupendo concerto oTe

piano a cargo da talentosa ar-

tista Estellinha Epstein e que nomomen.io nos honra com a suavisita.

Martha Warumby, delicocioornamento da nossa sociedade.

Os SENHORES:Pedro Torquto.José Cardoso.Francisco Lima.José Fonseca Júnior.Armando Sarauva Lopes.José oLureiro de Siqueira.Henrique Todeschini.Pedro Xavier de Araujo.João T. Hey.Joaquim Reeinato.

AS MENINAS:Lia», filha do Dr. Antônio Al-

ves de Mello Feitosa Alda filhado snr. João Pinto.

Rcginalda Aglaia, filha do sr.Albei-.lo Negrão.

OS MENINOS:João Raphael, filho do snr.

Raphael Machado.Rrnold, filho d0 snr. Aernold

Amaral.Roberto filho do snr. Alberro

Valente.

Historia feia Ingênua

;* viTRiLftCURAGOMORRÉA

ÚNICO 9UE FAZ CESSAR AS DOREJ.--, EMZ*V,H0»AS - "

CLUB CURITIBANO

Esga pequena ingênua dc[quinze anos

era cultora de ilusões doura*l-*as*

c vivia a sonhai* com o gran-[de amor fatal,

cheio de beijos de sabor sen-

|sual,das fitas sincronizadas • • •

IDeixou, porem, de ler roman-

|ces amorosos-..Casou-se com um francês

[desconhecidoque joga, tem amantes, não

[faz nada,e, agora a desgraçadaleva tundas enormes do ma-

[rido.ARACY MARTINS.

Um grande f estivaB do Britània M

dioO Britannia Médio fará ere

lizar no próximo dia 13,campo do Juvevê, um attrahe{Gino de sottof„ r„„^..A. x x x •

NascimentosEm Cartório do Registro Ci-

vil de Óbitos e Nascimentos, fo-ram levados os seguintes nasci-

mentos:Pedro Ivo Lopes Doru, filho

do sr. Heitor Doru c D. Luiz*Lopes Doru.

Maria Ariéte Gowackl, filhado sr. José Gowackl e D. Ceeilia Gowacki.

ELEIÇÕES "

O presidente do CLTJB OURITJBANO, usando dasatri- ,buições lhe conferida» pelos .Estatutos Sociais, artigo 44. nparágrafo Único, convoca aos senhores associados do Clubo Upara eleger, pela forma prescrita ncis mesmos Estatutos, aDiretoria e o Conselho Deliberativo, que deverão reger os [_seus destinos no biêirio 1939|1941, icujas eleições serão reali- u_zadas em o dia 20 de Novembro corrente, das 13 ás 18 ho- r.ras no edificio diai sede social, á rua Barão do Rio Branco Lnumero 17, devendo a apuração ser efetuada imediatamen ,.te ás mesmas, pelas respectivas mesas, feito o que, serão „proclamados os eleitos. ie

Secretaria do Clube Curitibano, em 4|11[928. \:ARCESIO GUIMARÃES [e

presidente- ¦-NOTA — A Diretoria do Clube Curitibano toma a liberdadede chamar a atenção dos senhores associados para o Capi- )-tulo V "Das Eleições", que compreende os artigos 44 a 58 ¦-dos Estatutos sociais em vigor, que regula referidas eleições, ti

HOSPEDES E VIAJANTES:Cheiraram: jAugusto Garcia —- lHalia.AHvío Arcenc — Joinvlle.Helmuth Keller — Jomvlle.Dr. Xavier Gonçalves e sra.

— Lapa.Edgard Withcrs — Antbnina.Di*. Vitor Hoh — Blumenau;Delorali Cunha Macfel —• S.

Paulo.Selma Cunha Maciel — S.

Paulo..Viajaram:

. .Cartulio Amaral — ParanaguAS. Paulo.

Dr. Nelson Mardel — Rio G.do Sul.

Edmundo Elcur.hrett e sra. —P. Grossa.

Cartulio Amaral — Paranaguá,Henrique Coll e sra. — S. Pau

lo.Oslair Christo — P. Alegre.

Grêmio B. "Laço dc Prata"Era a sede da Sociedade B.

Internacional Agua Verde, A

qual esta filiado, o Grêmio acima fará, realiza* sabbado proxiGracita Martins de Andrade,

filha do sr. Jorge Martins de [ "*° um taP-™**--* baile- f-u«édedicado aos seus sócios e ad-

IZERAM ANNOS HONTEMAs exmas. snras.

de solcrcia, quc não sôa bemdignidade dos homens que t«a seu cargo os destinos da maalta expressão do turf no peo Jockey Club Brasileiro. Reamente, salientando-se que oso Oran fez surgir a perspec<va sombria de um rompimencom São Paulo pois que eslassumpto ainda não recebeuseu derradeiro desfecho, c is*sem falar no caso PreludSo, jsalientando-se ainda, o desço]tentamento da Remonta do Ex',cito,

Andrado e D. Maria Oliveira deAndrade.

Jcsé Renato de Camargo, fl-iho do si-. José Renato de Ca-rnargo e D. .Olinda Hartkopt Camargo.

x x x x

BaptisadosA's águas purifica deras de ba

ptismo foram levadas as seguin-tes creanças:

Diva Alice, filha do sr. Fioravan is do Couto Netto e D. Ma-ria Cruz do Couto.

Padrinhos: Manoel Ferreirada Cruz e D. Adelina Ferreiratíos Santos representando N.

miradores.Impulsionadas pelo magnífico

'¦'Jazz-Band Imperial", aS dan-sas terão inicio ás 21 hora.-.,

prolongando-se até ás 3 horasda madrugada de Domingo.

xxxO Segundo Concerto da "Pró-

Arte"Esta novel e já reputada so-

cisdade artística annuncia parao vindouro dia 20 do andante Oseu segundo concerto nesta ci-dade e no qual .tomarão parteconceituados artistas, componerittes dõ "Quartettd Pró Arte"", co

Imò Oscar Bcrght, Alda GomesSenhora da Luz. iBorghèJ, Edmundo Blois, Itiberô

Diva, filha do si'. Luiz Grasu I.e D. Olga Grassi.Padrinhos: Moacir Borges Fer-raz e D. Helia G. Ferraz.

Maria de Lourdes filha dosr. dr. Asersio Regatieri e D.

em face do caso Galan Mari*- M&Ceã° Regatieri'

fica de pé, consequentemente 1 p^^ho^ ->¦ ™™ Macen»e D. Elvira Macedo.

Distineta, commissão deprofessorandos daste anno ecomposta pelas senhoritasCelina Guiss, Harlay Pereira,Diniah Correia e moços Lou-rival Sponholz e Cyro Riau-sis teve a amabilidade de vira esta redacçáo, afim de conYidar-nos a assistir á colla-ção de grau da turma que es-te anno deixa iai Escola deProfessores.

O programma da referidaformatura ikou assim elabo-rado: t

DU 25:A's 8 horas — Missa em ac-

ção de graças, rra OathedralMetropolitana, officiada pors. excia. Rvma. D. Attico Eu >sébio da Rocha;

A'" 14 1|2 horas — Cerimo-nia da Collação d>e Grau noTheatro Fiatocio, paranym- iphada pela illustre educado-ra d. Annete de AzevedoMacedo.

DIA 26:A's 22 horas — Grande bai

le em os salões do Club Con jcordial. — (Traje a rigor, isendo permittido o linhobranco).Collação de grau dos Professo-

randos de 1938A's 14 1|2 horas do proeximo

dia 25, no Theatro aPlacio, effe-otuaasss-lha a cerimonia tíe collação de g-ráju dos Professorandosdo anno em curso.

E às 22 horas do dia seguin-te, 26, em as sumptuosos salõesdo Club Concórdia terá lugar ,Urn magestoso baile commemora I^ivo da formatura.

FRACOS EANÊMICOSTOMEMVfhfio

Creosoiatiode João da S4rv»

Silveira

GRAKDB TÔNICO.

/ m. §1 ml 0

er^#" üfMiuuy fiuMAAxdE O FERRO

' M M*\

ELECTRICO ^á^L, \

V~~0que foi c/ue o s^ ÇM$Ay \' \ a «ie *obr! °^o ? sJfèWM\ ¦ \

d ro ^^ Gã^jr \

>' \ €)%MkV«sSarOSZoferr°\

.: : • •¦ '1.

, Gomes Gross e Maria Amélia Rezende Martins, na execução doseguinte programa:

1". PARTEBeethoven — Trio para piano,

violino e violoncelo, op. 1 n° 3,em dó menor.

| 2» pARTEMczart — Minuetto.Haydn — Serenata — Final,

pelo "Quartetio Pró Arte".3". PARTEShumann — Quinteto. (Alegro

brilhante, — em modo d'umamarcha, — scherzo).

Sando o "Quarteto PRO' ARTE" composto de musicas degrande valor, a nossa culta so-

leiedade ierá oportunidade de ou

j vir musica clássica e romanticri;'dcs mais consagrados composi-: tores dos séculos 18 e 19, rara-I mente executada nesta capitalicm conjunto artístico '.fio perfeito.

— Não ha opinião discor-

dante quanto á excellencia

do ferro electrico, indispen-

savel em qualquer casa, ate-

liers de Gostura e alfaiatarias.

E' commodo, limpissirno,

econômico e facilita o traba-

lho--explica o Snr. Kilowatt,

seu criado electrico.

As marcas mais afamadas

de ferros electricos, podem

ser adquiridas nesta cidade.

Paraná. Fone 400Cia. Força e Luz do

j A lista para inscrição de so-'cias está á disposição do publi-

1 co na "Loja Flora Paranaense",'á avenida João Pessoa n* 708.

j !"-"•"'¦""• '" "*"*—IJJ

•fí-sraSne I2S diários- X X

i

Em sua própria casa, nashoras vagas, na mais rendo-sai original e artística indus-tria domestica. Facll paraambos os sexos. Informa-Segrátis. Dasejcaidc-se amos-trás e catálogos illustradosdo trabalhe a executar, re-metba 3$, mesmo em sellos,a F. Marinelli — Rua 15 deNovembro, 312 — Caixa Pos-

Tein rheumatis-mo? Não se im

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Jr Êl jd &^z\ f*R ^bfc.^^ A*pé\

Page 6: I Iícano UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARA OJ A QUAL SE ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1938_03064.pdf · O primeiro entrevistado pelo ... carros numa velocidade losjca cbocam-pista,

14 -11 -1938 • ~-.l CORREIO DO PARANÁ

$ Pagina dana—m | w—

$ Cl"£&21_flár*2&lecçao <a______MW__i

BK .___¦_.__._.

,0 Jacüitho anda multo atm-palhado entre as trapalhões dafamília o as a_.apalhações davida. Ultimamente appareoeu-llie um mal desconhecido quenão é o "dengue" da Grécianem a meaiinglte cérebro espl-nhal dos francezes. E' uma es-pecie de tremelique que dá noscabellos e repercute nos inttes-tinos, produzindo-ihe unia sensação de medo das garrafas vasias e uma ventriloquia musical e orthoplionlca.

O Jacin.lho correu todo o corpo clinico desta capital e deNictheroy e obteve as mais variadas opiniões o os mais intersssantes diagnósticos que se podeimaginar. Só uma coisa ficoude pé no immenso Teceituarioque elle colleeionou" a injec-ção.

Tome injecção disto!Tome injecção daquillo!Tome injecção de soro an

;i>ophidico!Tome injecção de soro an

ti-alcoolico!Em siunma não havia logar

nas veias para circulação de u-ma tão vasta massa de líquidosinjectaveis na carne do Jacin-tho.

Afinal elle foi consultar o vendeiro da esquina que dizia sof- \írer do müsmo mal.

O homensinho irecebeu o Ja-cintho com a affectuosa sympathií, de um collega de classe:^r«i.»w,M.ii»CT,ireuu»im

Então 6 disso que se quel-xa? Pois olbe que eu, cá com-migo tiranle Isso, não soffro demída.

'Bois eu cá soffro disso epor causa disso saffro o diabo.

Paciência. Ha de curar.E' o que dizem todos. E o

senhor como é que se cura?Eu? tomando üijecções.Injecções de que?Homem! o nome não sei.

E' um nome grego, tem umaporção de le.lras esquisitas que éimpossível ler sem óculos. Maseu lhe mostro a agulha...

A agulha não adeantja.Quero ver é a caixa!

A caixa está na polyclmi-ca.

Assim 6 impossível eu to-mar o seu remédio.

Ali não faça caso. Eu to-mo a Injecção depois venho cápara fora e cuspo-a toda. Picocuspindo até a boca ficar sec-ca. E depois vou ali ao bartrilotee tomo duas 'Jilagadas daquellebcm mesmo e com ellas mistu-io o resto da injecção que ficano corpo. E' tiro e queda!

Nagaika.

xxx

AUTO-EPITAFIO: — Nãoguie seu carro sem atenção: V.poderá encontrar outro doido naestrada...

_________ Um sorriso para'o drama da vidala V. J. B. Ltda.) I ALMA DE JORNALISTA... mais curiosa e diferente de xima-sc, talvez;, a das crianças, Uma caso 41>A SYLVK-RA. | A psicologia do jornalista é a i quantas já se estudaram. Apro- Parece até( que o jornalista — do jornalista.¦"""¦¦¦¦¦¦¦¦""""¦¦^_______________ '•¦ como 0 médico — não "usa" Este sucede

5j>(Copyrlgrht da V. J. B. Ltda,.)

OSV. BA SYLVEIRA.

O sr. John A. Bond recebeuuma noite uma telephonada,que o obrigou a partirpara uma cidade distante.

mau vigi l__S__&_____.

Antes dc embarcar foi aoesoriptorioi em busca de impor,tantes papeis. O vigia cio edifi-

HABHJDADE•^ ¦'. ¦¦..«wai». i« i _.»¦__—_- .

*•_¦*• — O que achas deste meu retratofELE: — Excelente! Admiro a habilidade do fotografo.

Nem parece que é você1...

cio deixou-o entrar, pois sabiade quem sc tratava, mas disse-lhe: Não é de meu gosto quefaça esia viagem, sr. Bond, poissonhei á noite passada que lheaconteceu horrível desas:_-e. Nãosou supersticioso mas fiqueiprececupado com tal pesadello,que julgo uma previsão.

O sr. Bond sorriu, achando ovaticinio absurdo, e partiu de

| viagem. Vel tando ao escriptoriodespediu 0 vigia. Porquê?

RESPOSTA: Um bom vigianocturno em hypotUese algumadeve dormir no trabalho, mes-mo para ter sonhos propheticosde aviso ao patrão.

xima-sc, talvez, a das criançasParece até que o jornalista —

como o médico — nãoalma...

Em regra, o jornal, para éle,não passa de uma casa __ opl-niões — opiniões pró ou con-tra.

O grande fantasma do homemdc imprensa é desmentir-se asi mesmo. O auto-desmentidoccns.titue meia morte.

O leitor deve conhecer aque-lo episódio sucedido cm Lon-dres, quando o "Times", o respeitavel "Times" publicou a noticia do falecünento de um banqueiro. Fora uma pilhéria e o"defunto" protestou, exigindoum desmentido.

Absolutamente! — retru-cou o redator. — Este jornalnunca desmente o que publica.

Mas eu não faleci! — gritou a vitima.

Estou vendo. Mas, paranós e para, 0 publico, o senhor está morto c bem mor.b.

Vou aos tribunais.Os mortos náo acionam.

O homem saiu. o redator chainou o noticiarista e ordenou:

Veja o nome desse homem.E publique amanhã a noticia d;seu nascimento.

No dia seguinte o "Times"anunciava o nascimento do banqueiro. Estará resolvido o "im-

passe". E o jornal não se des-mentiu.

CB alaflii Wll_d-&Clw

Uni casa m canrT7 .D .»-h» \m *if 0wvw*aTwrvàrww %a

vam elucidarPode-se dizer que já perten

ce ao passado aquele regimen vigorante nas escolas, em que omes (re era o ditador supremo,ao mesmo tempo que o caixas-co. A nova pedagogia não maistolera cs castigos corporais in-flingides, alguns dos quais seprooessavam até com requintesde perversidade para tão somente o professor semtr-se plena-mente vingado daquilo que con-siderava uma afronta a si diri-gida pelo aluno, muitas vezesinconsciente da falta que hou-vesse cometido.

Hoje, nas escolas ha absolutorespeito pela personalidade doestudante, tenha este a idadeque tiver pois as püíiições hu-miLhantes. quando com ire-quencia., induzem, por vezes oindivíduo para o mal 'Jornan-

do-o sem caráter e sem compôs-tura, — o inverso, portanto, doque lhe desejavam os pais, oututores, que, por isso mesmo, haviam-no matriculado num es-labelecimento de ensino.

Mas apezar de tudo quantose tem realizado ultimamenteem mataria de instrução, ape-zar ate dos rigores da lei quenos rege o ensino, ha ainda educandarios que não compreenderam a verdadeira missão quelhes está reservada e dai a ra-zão porque neles ainda imperaa palmatória e onde o professoré ainda o verdugo de outros teinpos.

De um caso ítvemos hoje noticia, o qual ncs foi transmitidopor pessoa idônea e que reveiao atrazo (mental?) de certa gente, que se IntiÜÜla mestre damocidade. Mas, _ielatemo-lo emseus pormenores, para que opublico aquilate do valor daorientação dalguns educadores.

A' PROCURA DE UM CO-LEG-IO

Em janeiro do corrente anochegou á nossa capital, em companhia de sua família, o 1." Tte.Gabriel Dias Ferraz, que resi-dindo, desde logo, á rua Ooa-

I selheiro Laurindo 754, passoua exercer as funções de tfcsourei-

| ro do Serviço de Subsistênciada 5." Região Militar.

Tencionando, porem, dar ins-trução aos filhos, o referido onciai buscou um colégio nesta cidade, sendo-llhe indicado tua

de religiosos, como o melhor dentre quantos existem. E ai; en-tão, matriculou Edison, de 12anos de idade, e um outio pe-queno, de 6 anos incompletos.

YITRIL.CüRAGpHORRÉAU-l.CQt.UEFA- í_SS/.f. ÁS DORES

-¦>¦'¦¦:¦¦: -M2fH0_V\S .

APLICAÇÃO NOS ESTUDOSEdison entregou-se ae corpo e

alma aos livros, estudando mui-to, motivo porque conseguiu sempre as notas máximas não só_m aplicação como 'Jimbem emprocedimento.

UM INCIDENTEE assim veio até poucos me-

zes atraz, quando teve atritocem um de seus colegas, na ruac muito distan .(3 do estabeleci-minto, chegando ás vias de fá-¦to.

i l'o dia seguinte, o seu profes |sc;, pois que Edison está cur-S-.-.do o segundo ano primário,tomou conhecimento da oeur-i ^.eia por denuncia de ou'._-qs eini. .rogando a classe, obteve domenino a confirmação do fato.Fe: isso, Edison teve baixada,n.-samez a nota de comporta-r. .ato, o que levou seu pai ad_..-lhe conselhos para quo nãpticuvesse repetição do incidén-te.

O menor teve conduta exem-plar e tirou novamente a notamáxima.

MAS...Emquanto ocorriam tais coi-

sas, os padres descobriram queo genitor de Edison não _ra catolico e, então, iniciou-se umaespécie ae surda perseguição aorapazinhoj quej çendo alegre evivaz^ sofria çaàtigos diversospelas faltas cometidas, ou nãocometidas, ao passo que outrosalunos, cometendo as mesmasfaltas, eram isentos de punição.

MuiJas e muitas vezes, Eôisonf iceu de castigo durante as au-Ias perdendo recreios etc, em-quanto os seus colegas continuavam impunes. E, por isso, o menino sentia cada vez mais a di-ferença da sorte sem ter, camtudo, nos primeiros .tempos umaexplicação para o fato.

ANTIPATIA?Com o desenrolar dos aconte-

cimentes, tornou-se então piausivel apenas uma desculpa. Oprofessor devia ah.tpatisar-secom o rapaz, antipatia essa queaumentava ante a indiferençado genitor do mesmo para coma religião, adotada no estabele-cimento.

_n_p«i»W»wn i i nTTwiif M>^_^~_r_:^:^———-—_ —

lf eii, om aluno ida foi ameaçada d

Uma caso típico da psicologj-do jornalista.

Este sucedeu no Rio, no j0-,nal de Quintino Bocnyu.a. qgrando publicista escrevia calammente, quando o X.ofone roti.nlu.

Fala Quintüio.Aqui é o padre X, seu mr».

go.Que há?Quintino, você sabe que a,

manhã é dia dá Paixão...Perfeitamente.

Eu queria que você désasuma nota sobre a figura d0 Je-sus.

Mas... contra ou a favor?— perguntou Quintino, impen.sadamente.

O padre quasi desmaiou...Um outro caso êsse sucedid»

em França, durante as guerrasnapoleônicas.

O genial guerreiro avançavacontra Paris com s_us exércitosAs forças francesas infiéis lut»vam para deter-Ihe a marcha.

E um jornal rezava:"O corso selvagem invade a

terra pátria".Quaíro dias depois a mesma

folha publicava:-Napoleão a caminho de Pa-

ris".E fio dia seguinte:"Bonaparte; o triunfador, H

berta Paris!"Não é curiosa a psicologia do»

profissionais da pena?

ação

Masj é de salien.ur-se que, sio militar não é católico pelomenos não odeia a crença deoutrem, nem a combate intransigentemente. Ate pelo coml.ariolevou para um colégio de reli-giosos deis filhos seus, um dosquais foi de iá retirado ha cer-ca de um mez, em virtude dasua pouquíssima idade.

AGRESSÃO ESTÚPIDA¦Percebendo o desagrado em

quo o menor Edison havia incor-rido, alguns companheiros dest,;passaram a maltratá-lo com palavras e mesmo oom empurrões,ete.

Sexta-feira ultima porem, cu'(minou o mau trato inflmgicU.ao menor com uma agressão estupida par parte de um alunodo colégio.

Edison assistia> na data men- Icionada, ao desfile dos ginasis- |Sas, que se dirigiam para a au-ia, quando foi inopinadamente

agredido nas costas por um.destes.

Separando-se da fileira oagressor sem mais aquela, des-feriu violento golpe com uma caneta nomoplata do seu cole-ga; do curso primário cravan-do-lhe assim a pena, que pro-duziu regular ferimento.

Perpetrado o bruJal áto, o co-varde atacante retornou ao seulugar, mostrando-se de modo talque parecia nada ter sucedido.

A QUEIXACom o ferimento, Edison Dias

Ferraz queixou-se ao leníle desua classe. Este, porem, não oatendeu. Entrando em aula antes dos alunos acómodarem-se,o menino repetiu a queixa. Omestre ordenou-lhe que fossesentar-se.

AMEAÇA DE EXPULSÃOMas, sofrendo com a machu

cadura, novamente o aluno for-mulou queixai sugerindo, .paraconfirmação de suas palavras, oÜira_ a túnica afim de que se

Aparentemente por motivosvisse o ferimento no omopiaiu.ignerades, o professor manteve adecisão anterior de não ouvir avicima e, peranX' a proposta dosta de descobrir-se, ameaçou-ade expulsão imediata do colégioccmo si isto fora um crime tremendo e como si não houvessemleis regulando o desligamento dealunos nos colégios brasileiros.

O DESFECHOCom a incompreensível atitu-

de do mes'.l.e| o irapazinlho vol-tou á sua carteira, lamentandoa injustiça de que acabara deser vitima; alem de estar sob orisc0 de uma infecção na feri-da, pois a pena já havia sidousada por muitas vezes.

A' tarde, iregressando á casa,comunicou aos pais o que lhesucedera e ehlão o Tte. Ga-

Inoportuna e ridícula decla-ração do sr. Floriano José daCosta — Perdeu ótima oportu-

briel Dias Ferraz avisou por te nidatle para ficar quleto _ Co.

sujeitos a vexames e até a agressoes físicas sem que por issocs culpados sejam punidos.

PROVIDENCIASAi está em iresumo, o que con

seguimos saber em Somo do ca-so. Urge, pois, que as autorida-

des competentes providenciem arsspeitoj abrindo inquérito pa-ra apurar os castigos corporaisinflingidos aos estudantes e quesi não nos enga_amos; es.ãopoibidio.. pela legislação de en-sino atualmente em vigor no Pa-

a expulsãoraná. Assim, teremos'a certezade que a lei será cumprida ede que os jovens não mais pa-decerão humilhações por partede quem não está verdadeira-mente integrado no seu papí!de educador.

l"C_f á^ffáS^O^Ifi HS. ^"SHBP ía_________H

J. _i — iInoportuna e ricücula «ecaraçao m sr.Roriano José da Costa. - le perdeu óti

ma oportunidade de ficar quieto...

lefone & direção do colégio quei o seu filho não mais iria ás au-¦ Ias, porquej não havenco .'_.<.¦

i plina, nem justiça em tal edu-I canela rio, conforme a prova ti-

da nequê.8 dia, cs alunos estão

I UÍsWaam "*>. \,'.l. :'.M_

— a proteger seusDENTES

Use Kolynos, o creme den-tal quo os dentistas recom-mendam, devido á sua com-provada acção dentiíriciae antiseptica.

Etr,bfII.zf. seu sorríío Li-inlire-ie —coni Kolraoi 1 c_niime.ro é bastanlo

mo se canta, a historiaApezar do sr. Floriano José

, da Cesta, muito "digno" dire-(jr da Guarda Noturna de Curi-tiba, nüo ter passado pelo "gui-chet" de nessa gerencia, trans-crevemps a declaração por élepublicada na 7." pagina da edi-Vã. de 11 ultimo de "O Dia" oa qual assim reza:

Ao ter conliecimcntD das pu-blicações caluniosas feitas con-tra mim ncs números de onteme de hoje do jornal "O Correioáo Paraná", declaro, exclusiva-monte cm satisfação ao povo de__inha terra, quo já constituiAdvogado para acompanhar o"Inquérito" aludido nas refe-ridas publicaçõe.. c para pro-mover, oportunamente, a respon__!_I__i_e criminal dos indivi-duos que malcvolamente e comfins preconcebidos estão procu-

. rando, por meio de uma campa,nha difamatória desmoralizar aCorporação qne dirijo e que.quer queiram.ou não, reais ser-viços vem prestando á coletivi-dade coritibana, retribuindo . ass3m, ás contribuições que rece-be.

Si não tencionamos enviar afatura da publicação acima pa-ra ser paga (o que duvidamosque fosse feito), pelo menos 3e-mos o direito de fazer algunscomentários em tomo daquela.E' o direito de defesa que to-dos devem ter e é, ao mesmo

tempo, a renuneração que pe-üimos por e__. espécie de "avisoao publico", W nós ilranscri-to... \CAMPANHA \lFAMATOI_-A

O sr. FloriaU) j0_é da Cos-ta disse que prteovlãmos umacampanha difanitoria contra asua pessoa, medante publica-ções caluniosas. \

Pois bem. Escrlemos o queescrevemos baseadk em infor-mações obtidas emente absolutannenie verídica ,_^se 0 íil5s_mos; foi tão somen_w cumprimento de nosso deV e par-alertar o povo contriposslveis"ohantages" futuras.),

Do conirarto não noànteres-saria a existência delm p]0.riano Jcsé da Costa, À pa-anós, continuaria a ser u\ i]us.tre... desconhecido. \"INQUÉRITO"

1O "inquérito" entre asps dodiretor da Guarda Noturnareal

mmb .xiste e não o noticiíria-mos Si; tal não sucedesse, L_

venteu umranaguá,

I verdadeiro estelionato. E paraavivar a memória do diretor daGuarda Noturna, afirmamos ainda que com éle estiveram no lo-cal mencionado, alem da autoridade competente, o dr. LauroScheleder> advogado do sr. Ho.rianoj e os drs. Francisco Bra-silio Filho, Afonso Brenner sFrancisco Zicarelli F0ho> comoadvogados da vitima; isto é, tíoalfaiate lesado em mais de 8 contes de reis...MODESTO NAS PRETENÇÔES

E ainda, para que o sr. Fio-riano José da Costa, recorde-semelhor do inquérito' que corretemos a dizer que êle declarounão ter pago ao sr. DomingosPartilho a quan; ia supradita,porque este não entregou-lhecompletos os uniformes. E porcompleto, êle, declarante, enten.de o unüjirme dá que medosapatos, a farda; o quepi, 0 tala-

'

barte e o equipamento de cam-panha, como sejam mochila, co

'bertores, etc. Tudo por 190$000.

'

E' modesta a pretenção do sr !Floriano e muito admirados fi-Criamos

se o sr. Dommgos portüho não fizesse es>. .legoeio daChina...

quo não temos a imaginaçãoWtü d; sr. Costa, que, para íí-tar as costfs ao seu credor L

íuga cteste para »a 'wolvendo-o ainla

num pseuo-caso de apropri.-çao mdebt de dinheiro.

Ccmo cjilirmação da existekcia do inaerito.itásta-nos dizerque o sr.Floriancjosé da Cqsta compjeceu ás _ hor_s Idia 11, ndDelegacia q.q„

t, 1 t; ^ ^eeui-ança Pessoil afim de .pres

PARA FAZER LEMBRAR...Em proseguiinento ao inque-

rito (en.(re aspas, na opülião üodiretor da Guarda Noturna), de-verão oomparecer ll6je fa _. hQras, na Delegacia de Segurança*****, sita n0 antigo paláciodo Governo, á rua Barão do RioBranco, o sr. Roriano José daCesta, o alfaiate Domingos Por«HM.eosr. Jamil Gazal, acom-Panhadosdosrespexvos^voga-

_h

. v de-cíaraçoes'acerca dos umío.cujo caso, por nós ventilado6?'mou, ao que parece, feição dt

OS MOHVOS DA REUNIÃOc°m0 ó de supor-se, não será.

Para um "garden-party" a reu-nião hoje na delegacia acima...

(Contínua na 7.' Pagina)

>%,

Page 7: I Iícano UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARA OJ A QUAL SE ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1938_03064.pdf · O primeiro entrevistado pelo ... carros numa velocidade losjca cbocam-pista,

*&09k^tfyAmmS*sni

_ —«»»»««gB— n. MMMÈáWÊ.

.11-1938 4A *CORREIO 0O PARANAae a

letalho...

labiscos...Uo E0IÍB'BI0N JÚNIOR

OBRIGADO A CASAR !'

Não fa* n*".110, <?ue os i°rnac,i

de todo o Bra*»,. publicaram cru

loas sobre o lançamento do im

posto'dc solteiro; esta turma In

fame, «uc não quer casar o quc-,lv0

'atrapalhando a vida da*

nossas mocinhan.Esses impostos serão lançados .

a quem nio casar, e o produto jdo mesmo será aplicado na pro jjteção das famílias numerosas. r

Quer dizer aue, os solteiros,

desto modo, ficarão' sendo o am

paro das classes excessivamente

reprodutores.E' preciso mesmo este impôs-

lo porque hoje cm dia, as mu-

lheres fazem as maiores "força,

das" para arrumar um marido.E» mandinga, candonblé, ba-

twiuK, beberagem, porque sósl-iibo, o homem é difícil dc se derjar pegar ...

Este caso, ilustra, muito bema nossa afirmação:

Os noivos o o acompanhamento desceram do carro e entraramna pretoria. Iam casar. Mas ojuiz, quando so preparava pararealizar a cerimonia, viu quc onoivo estava em lamentável estado de embriaguez, quasi caín-do. Compadecido, clc falou cn-tão para a noiva:

— Não é possivel fazer o casa-mento com seu futuro marido j nhoira, pelos sinuosos caminhos

nn ^ — «»»«»»»»««»»«y«*--*r_i - 'VA.j^'******_*»**** "^"'f»***'1»".

XXX

Eolo, quando perpassa por cn-

tre as ramagens sussurando, sur

preonde as flores e serve dc men

íla_etro do amor fattendo o pólem

fecunda-la»-Quando ele passa com sua ca

ricia morna as rosas pejadas

mem sobe o chão, dcspetaladas,

embriagando-mc com o seu per'

fume. Um desejo languo de

amor envolve * minha alma.

O meu sonho cresce...Camprecndo iuc clc já esta

muito grande para viver enclau **—-- ^

surado na estreiteza de um lai. I

Sinto uma volu'pia dc fluidifi-

car-mc em luz c me espargir na

cmensidão. Sinto uma volúpia

de voar !... Quisera ser uma

ave para gosar livremente a ale

gria sem par que a natureza cs-

conde no mistério do além ...

Quisera ser somente uma ai-

ma P=r» *":lar a tua tabcccira e

ser eternamente a tua compa-

Anniversario» 'FAZEM ANNOS HOJE:Ag exmas. snras.:

..D". Alice Godoy, esposa dosnr. Elididos Godoy.

d. Rosinha M. Schield, esposa d0 snr. An 'tanlo Schield.

d. Elvira Petrelll. esposa doDr. Petrelli Júnior.

d. Elisa Castanheira, esposado sr. Alfredo Castanheira.

AS SENHORITAS:Maria, filha do snr. Antônio

Munari.Nahyir filha do snr. Sebas-

tião Ribeiro.I Nahyr, filha do sm*. Eduardo

I Vardanega. " ¦ j,

1 Alice, filha do sr. João Regisda Cruz

do sr. AffonsoWeigert

Mairia Augusta, filha do snr.Anlonio soares da Costa.

Rosíta, filha do sm-. José Manregoska.

Martha Warumby, dcllcouoornamento da nossa sociednde.

Os SENHORES:Pedro Torquto.José Cardoso.Francisco Lima.José Fonseca Júnior.Armando Sarauva Lopes.José oLureiro de Siqueira.Henrique Todeschini.Pedro Xavier de Araújo.João T. Hey.Joaquim Reelnato.

¦¦--¦•---.--¦«-^¦a---.Ba»»/¦«-«»»_-_>«»«¦_

AS MENINAS:Lia. filha do Dr. Antônio Al-

ves de Mello Feltosa Alda filhado snr. João Pinto.

Reginalda Aglaia, filha do sr.Alber_o Negrão.

OS MENINOS:João Raphajel, filho do snr.

Raphael Maohadto.Rrnold, filho d0 snr. Arnold

Amaral.Roberto filho do snr. Alberto

Valente.

Historia ieUma Ingênua

'MUTILADO

Ess11 pequena

CLUB CURITIBANO

nesse estado. Ele nem poderiaresponder á sagrada pergunta...

E depois bondosoVolte amanhã, porque eu

não oobrarci nada pelo adia-mento.

No dia seguinte o cortejo vol-lou. Mas o noivo continuava cinbriagado^ como embriagado seapresentou também nos demaisdias para que foi transferido oenlace.

Afinal, já "quasi" aborrecido,depois de uma semana de perigrinação, o juiz acabou perguntan-do:

Mas então, minha senhoranão ha um dia em que seu noiv0não beba ?

E cia, muito sincera, respon-deu:

Ha, sim, senhor juiz, masquando ele não está embriagadac difícil ... é impossível convencei-o que se deve casar.

da vidaMIRTOCLEIA

Em favor do "Hospital deCreanças

Sob o patrocínio da beneme-

rita "Cruz Vermelha", realizar-

se-ha no próximo dia 17 des'e,

em os salões do Club Curitybano, um estupendo concerto ole

piano a carS° da' talentosa ar-

tista Estellinha Epstein e que nomomen.10 nos honra com a suavisita.

¦ ¦•ingênua dc[quinze anos

era cultora de ilusões doura-

|das,c vivia a sonhar com o gran-

[de amor fatal,cheio de beijos de sabor sen-

[siial,das fitas sincronizadas • • •

IDeixou, porem, de ler roman-

|ces amorosos...Casou-se com um francês

|desconhecidoque joga. tem amantes, não

[faz nada,e, agora a desgraçadaleva tundas enormes do ma-

|rido.ARACY MARTINS.

_3LÊIÇÕBS"O presidente do CLUB OURITIBANO, usando das atri-

buições lhe conferidas pelos Estatutos Sociais, artigo 44,pairagrafo Único, convoca aos senhores associados do Clubopara eleger, pela forma prescrita nds mesmos Estatutos, aDiretoria e o Conseiho Deliberativo, que deverão reger osseus destinos no biênio 1939|1941, cujas eleições serão reali-zadas em o dia 20 de Novembro corrente, das 13 as 18 ho-ras no edificio diai sede social, á rua Barão do Rio Branconumero 17, devendo a apuração Sei' efetuada imediatamente ás mesmas, pelas respectivas mesas, feito o que, serão

proclamados os eleitos.Secretaria do Clube Curitibano, em 4[11[928.

ARCESIO GUIMARÃESpresidente-

NOTA — A Diretoria do Clube Curitibano toma a liberdadede chamar a atenção dos senhores associados para o Capi-tulo V "Das Eleições", que compreende os artigos 44 a 68 .dos Estatutos sociais em vigor, que regula referidas eleiçõe4ti

IZERAM ANNOS HONTEMAs exmas. snras.

mui ILADO

J. X x x

NascimentosEm Cartório do Registro Ci-

vil de Óbitos e Nascimentos, fo-ram levados os seguintes nasci-mentos:

Pedro Ivo Lopes Doru, filhod0 sr. Heitor Doru c D. LuizaLopes Doru.

Maria Ariéte Govvacki, filhado sr. José Govvacki e D. Ceeilia Govvacki.

Gracita Martins de Andrade,filha do sr. Jorge Martins de

Andrade e D. Maria Oliveira deAndrade.

José Renato de Camargo, fl-lho do sr. José Renato de Ca-margo o D. .Olinda Harlkopt Camargo.

x x x x

BaptisadosA's águas purificadoras de ba

ptismo foram levadas as seguin -tes creanças:

Diva Alice, filha do sr. Fioravan la &o Couto Netto e D. Ma-ria Cruz do Couto.

Padrinhos: Manoel Ferreirada Cruz e D. Adelina Ferreirad'os Santos representando N.Senhora da Luz.

Diva, filha do si'- Luiz Gras;ie D. Olga Grassi.Padrinhos: Moacir Borges Fer-

raz e D. Helia G. Ferraz.Maria de Lourdes, filha do

sr. dr. Asersio Regatieri e D.

I Maria Macedo Regatieri.Padrinlhos: Dr. Pedro Macedo

e D. Elvira Macedo.

PROFESSORANDOS DE 1938

Distiiiicta commissão deprofessorandos deste anno ecomposta pelas senhoritasCelina Guiss, Harlay Pereira,Diniah Correia e moços Lou-rival Sponholz e Cyro Riau-sis teve a amabilidade de vira esta redacçáo, afim de convidar-nos a assistir á colla-Ção de grau da turma que es-te anno deixa iai Escola deProfessores.

O programma da referidaformatura ficou assim elabo-rado: t

DIA 25:A's 8 horas — Missa em ac-

ção de graças, rra CiathednalMetropolitana, officiada pors. excia. Rvma. D. Attico Eu i»óbio da Rocha; \

A'(S 14 1|2 horas — Cerimo-nia da CoUação úe Grau noTheatro Palácio, paranym-phada pela illustre educado-ra d. Annete de Aaeved.oMacedo.

DIA 26: |A's 22 horas — Grande bai i

le em 03 salões do Club Con (cordial. — (Traje a rigor. 1sendo permittido o Unhobranco).Collação de grau dos Professo-

randos do 1938A's 14 1|2 horas do próximo

dia 25, no Theatro aPlacio, effe-otuar-aeJha a cerimonia dte collaÇão de grau dos Professorandosdo anno em curso.

E ás 22 horas do dla seguin- Ite. 26, em os sumptuosos salõesdo Club Concórdia terá lugar .um magestoso baile commemora Iftv0 daj formatura.

FRACOS EANÊMICOSTÕMÈMVftiho

Creosotadodo Joãb da Silva

Silveira

GRAJ«DE TOWICO.

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ELECTRICO ÉB-S*-^ \

\ ao^-nenhum wÊm

\ 0íÊ^-'-'fm-p^V^Owíe foi que o Sy_ (yJA l

. ^y0 -ntapwiter \; \ c. yede^y'

\ €%»,PaSáar nue o fer™ \

V aJ«í eyy^odo!

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dante quanto á excellencia

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lho —explica o Snr. Kilowatt,

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— Lapa.Edgar(i Withers — Antonina.Dr. Vítor Hoh — Blumenau;Delorall Cunha Macfel — S.

Paulo.Selma Cunha Maciel — 9.

Paulo.,Viajaram:

. .Cartulio Ama/ral — Paranag'uAGino de solto — S. Paulo.

Dr. Nelson Mardel — Rio G.do Sul.

Edmundo Elcur.hrctt c sra. —P. Grossa.

Cartulio Amaral — ParanaguáHenrique Coil e sra. — S. Pau

lo.Oslair Christo — P. Alegre.

Grêmio B. "Laço dc Prata"Em a sede da Sociedade B.

Internacional Água Verde, A

qual esta filiado, o Grêmio aci

ma fará, realizar sabbado proxiA mo um imponente baile, que e

dedicado aos seus sócios e ad-miradores.

Impulsionadas pelo magnífico"Jazz-Band Imperial", as dan-sas terão inicio ás 21 hora...

prolongando-se até ás 3 horasda madrugada dc Domingo.

XXX

O Segundo Concerto da "Pró-

Arte"Esta novel e já reputada so-

ciodade artística annuncia parao vindouro dia 20 do andante oseu segundo concerto nesta ci-dade e no qual tomarão parteconceituados artistas, componentes do "Quartettd Pró Ar.3", co

lm0 Oscar Bcrght. Alda Gomes•Bo-g-hc! Edmundo Blois, ItiberôGomes Gross o Maria Amélia Razende Martins, na execução doseguinte programa:

1". PARTEBeothoven — Trio para plano,

violino e violoncelo, op. In' 3,em dó menor.

2* pARTEMczart — Minuetto.Haydn — Serenata — Pinai,

pelo "Quartet.o Pró Arte".3n. PARTEShumami — Quinteto. (Alegro

brilhante, — em modo d'umai marcha, — soherzo).

Í

Sondo o "Quarteto PRO' ABTE" composto de musicas de

, grande valor, a nossa culta so-I ciedade Jerá oportunidade de ou

í vir musica clássica e romântica'

jctes mais consagrados composi-: tores dos séculos 18 e 19, rara-I mente executada nesta capitalcm conjunto artístico '.fio perfoito.

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Page 8: I Iícano UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARA OJ A QUAL SE ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1938_03064.pdf · O primeiro entrevistado pelo ... carros numa velocidade losjca cbocam-pista,

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¦fc* - 11 - 1938 CORREIO DO PARANX ra

Escorregou...< oCntinunçOo <Ta 4' png)

E sim para tratar de um caso

de qucpls, no qual saiu lcgrndo

um fabricante de tais artigos,

,.sUibclecido â rua André de

Barros. Mais tarde, rcla-lü-lo-..emos em todos pormenores.

UM CASO DE SAPATOSPositivamente, 0 sr. Floriano

josé da Costa é um creacior decases. Alem dos já mencionado;;,tomos ainda um caso de sapa-loa. E' interessanX1. O publicoainda virá a conhecê-lo.

pelo que temos dito, vê-se, desde logo, que o sr. Floriano émn "caso serio"...

Por isso mc;mo não recea-mos a ameaça do mesmo conti-da na declaração, que abriu esta noticiário, mau grado a suo,"toridade" dc diretor da Guar-da Noturna.

FINS PRECONCEBIDOSAfirmou êle que a campanha

difamatória está sendo malevo-üamente feita e com fins pre-concebidos. Malevolamsnte concordamos. Porque sempre lia u-ma ponta de maldade, quandoee -divulgam -"chlcanas" e"chanJages"...

Protestamos, porem, quanto aoslins preconcebidos. Lendo nosentrelinhas, percebemos até on-de o sr. Floriano José da Costaquer chegar. Ele é inteligente. .Islo já demonstrou... Mas poce ficar tranqüilo. Ninguém pl .iteia o seu posto. Pelo menos,os daqui do jornal. Toaò mun-¦do aqui anda contente com asorte e prefere guardar-se dospesados encargos de diretor daGuarda Noturna...

JOGO MOLE...RepeJimos que o sr. Floriano

.José da Costa é Inteligente. Quiz¦por-nos em cheque com a prestigiosa corporação que êle diri-

.ge e a qual não tem culpa dospeus erros dele... Não ha re-banho sam ovelhas transvia-

das...Reconhecemos. — e isto pro-

¦clamamos em alto e bom sem,— que os elemen.tes da GuardaNoturna prestam reais e eficien

Honra Ao MéritoO doutor Euclides Penteado

de Almeida que vem exercendo com morito o dedlcaç&o agaltas funções de Inspetor Fe-denal da Faculdade do Direi-to do ParanST"

'151 honrado

coin um merecido elogio doConselho Nacional de Educa-ção.

Ease colendo conselho emi.tiu o seguinte Parecer:

"Conselho Nacional de Edu-cação. Comissão do EnsinoSuperior. Parecer n° 205. —¦Aprovado unanimemente- Relatorios concernentes aosanos de 1936 ê 1937 da Faouldade de Direito do Paraná.São trabalhos elaborados pe-lo inspetor federal sr. dr.Euclides Penteado de Almei-da e basta isso para recomenda-los como obra eficienteem prol do ensino superior,tal o zelo, a probidade a vi-gilancia que sempre caracter!)zou a ia?ao desse digno auxi

tes serviços á coletividade, send0 de uma aibnegação a toeüo,prova, como o demonstra o fã-to de abandonarem o aconchegodo lar para vigiar e proteger todes os lares de Curitiba.

Dizendo que pretendíamos d--.imeralisar a refericüa eiorporação,o si". Floriano José da Costafaz um jdgo cem pau de doisbices... Joga de si a responsa-bilidade para a Guarda Notur-na e-, ao mesmo tempo pretendeantipaJisar-nos com os contri-buintes daquela. Mas, êle está,enganado e ha. quem enxerguelonge as artimanhas do diretorperalta...

Em nosso noticiário, referimo-nes spenas ao sr. Floriano Joséda Costa e nele não podem serenvolvidos os funcionários daGuarita Noturna de Curitiba,tão inocentes quanto nós o apepulação da cidade nas "chantí.gec" praticadas pelo individuomencionado acima. E disto êleestá sendo responsabilisado anteas au.Viridades policiais.

Por hoje é o que temos a di-zer e amanhã tem mais...

wwwwtnmwwnrwti nrmfi-ttwtwww

liar do Ministério da Educação. Ambos os relatórios es-tão completos." Distribuídocada um deles metodloamen-te em duas partes a primei-ra contém a apreciação dosr. Inspetor sobre o ensinocomo é feito no instituto oseu desenvolvimento, o seuprogresso, os seus defeitos,sendo aponíàão como fatorprincipal destes a péssimacreação da lei 9-A, já malsi-nada poftocTos" quantas curdam seriamente da causa doensino. A segunda parte cn-cerra toda a documentaçãoreferente á vida do Institutoconsiderada nos seus váriosaspectos didático, disciplinar,administrativo, financeiro. —-Tudo muito bem discrimlnad0e composto, no que expõe, es*clarece e demnostra.

Em suas poderosas conslderações sobre a vantajosaorientação pratica que temsido dada por alguns profes-sores ao ensino de certas disclpllnas como por exemplo, a

' da íalencia e a do procesgocriminal, destaca o sr. Ins-petor o trabalho do professorde direito comercial que organizou em aula um processode falência com seu3 varia-dos incidentes Hq qual fun-cionarani os alunos desempeinhando os vários cargos quelhes foram distribuídos noprocesso.

A cópia desse longo e com.-plicado processo, praticadoem aula, acompanha o areia-torio de 1936 como um inte-ressante documento.

A comissão do ensino su-perior é de parecer que ogdois referidos relatórios me-recém encômios e podem serarquivados. ~ "

S. das Sessões* 28 de Seterabro de 1938.

(aa) Reynaldo Porcha* —relator. Paulo Parreiras Hor-ta — Ceaario de Andrade. —Visto. A. Laoombe. Arquive-se. 28—10—938. (a.) Capa-nema."vvw««vv*«v-fWírt ri wvwinrirü

CENTRO DE CULTURA DARIOVELLOSO

A sessão solene dedite Schaia, o "sa

cantará MinQunrta-feira, dia 10, levar-

se-á a efeito, no salão nobre doGinásio Paranaense uma festlvidade litero-muslcal, sob o patroclnlo do "Centro de CulturaDarlo Velloso", fundado cm1937 pelo Curso Pré-Jurldlco.por mo.Uvo da posse da nova dlretoria.

Constitulr-sc-á de notável exito a noitada, em virtude dosnúmeros de que consüíuh o pro-grama e que são excelentes.

A fuiorme assistência que açorrerá ao referido educandário, deliciar-se-á com a voz simples-mente maravilhosa de "sabiá pa

quarta feira-Ju-biá paranaense",e„ Butterf iyrnnaenso", que 6 a menina Judite Schla, a eiual cantará Mmc.Butterfly de Puoinl. E' uma.descoberta quo merecerá da parto do auditório os mais vibrantes e sinceros aplausos, pelo seutalento artístico, pois Judi.ieSchaia em uma voz comparávelá da renomada cantora HernaSack.

Assim, portanto, Curitiba cmpeso irá assistir & solenidade doCentro de Cultura Dario Velloso,tão somente para admirar e prestlgiar a novel artista paranacn-se.

A sessão será publica estando

'.'¦'¦VIT:.RrL'ACURAGOHORR&Â,

ÚNICO OUE MI CESSAR AS O0RÉS,, EM Z* HORAS 'v'.

Um grande festivai do Britânia Mé

dioO Britannia Médio fará xca-

llzar no próximo dia 13, nocampo do Juvevê, um attrahen-to festival esportivo 6ysíema"sulsso", do qual participarãoos mais fortes conjunetos denossa várzea.

.-y*mw*^m**mm>rmi*mvmmm*mwmm'm<m+'

para a mesma convidados piro-fessor2s, estudantes amigos oadmiradores de Dario Velloso epovo em geral.

D espetáculo de ho-je no Avenida e amatinée de amanhã

Hojo a Ciau do OperetaaIrmãos Celestino vai apre-sentar no teatro Avenida aopereta em trás atos, origi-nal de Sady Cabral — "ABANDEIRANTE" com musi-cas dos maestros CugtodioMesquita e Ercole Varetto emtrês atos e quatorze quadros.

O espetáculo de hoje é anona e ultima recita de assi-natura da Cia.

Amanhã a Cia. realizaria.oictna grandiosa matinée naqual apresentará uma opere-ta de grande sucesso. •

Capitulação Pouco Detorosa..»Como vem sendo encarada a anistia que o Jóquei Clube Brasileiro pretende

Eis como os confreires do magazine turfistico "Raia Livre''do Rio, aiialysaram a propala-da amnistia aos que se achamcumprindo penalidades no turícarioca:

"Com a approximaçâo da da-ta da proclamação da Rcpubli-cr. que será nos domínios tur-fistas, commemorada com a rea-lização do Grande Prêmio "Ge-túlio Vargas", intensifica-se oboato de que o Jockey Club vaeconceder amnistia ampla a to-dos quantos, no momento, seacharem debaixo de penalida-des.

Sem entrar no mérito da me-dida, para aquilatar da sua equ5dade, não podemos deixar de assignalar, entretanto que é ci-Ia de uma inopportunidade ma-nifesta, dado que a sua conces-são valerá inexoravelmente poruma suggestiva demonstração

dc solcrcia, qne não sôa bem ãdignidade dos homens que têma seu cargo os destinos da maisulta expressão do turf no paizo Jocliey Club Brasileiro. Real-roente, salientando-se que o caso Oran fez surgir » perspecti-va sombria de um rompimentocom São Paulo pois que esseassumpto ainda não recebeu oseu derradeiro desfecho, c issosem falar no caso Prelúdio, esalientando-se ainda, o descontentamento da Remonta do Exercito, cm face do caso Galano,fica do pé, consequentemente aimpressão de que essa amnistia,embora com o objectivo ostensi-vo c declarado de um favor ge-ral, nada mais encerrará doque um ardiloso pretexto parauma capitulação pouco decoro-

sa, diante daquelles casos.Conscia do seu erro conven-

cida da infelicidade das suas rcsoluções, naqoelles casos, a directori» do Jockey, para não outorgar confessadamente um justo reparo aos seus desmandos,procurará, assim, astuciosamente, pela via indirecta de umcancellamento amplo uma solução ccmmoda para os casos cl-tados, pondo-se a coberto dessacousa aborrecida que se chamadar as mãos á palmatória...

Nem outro objectivo se podedivisar na medida, na phase vertento pois que, não só Tia saneções em curso, impostas portransgressões graves, c que se-riam apagadas pela amnistiacom prejuízo flagrante para amoralidade do turf como tam-

bem porque, cm outras oc*a-siões, cemo aconteceu, por exen»pio, iia entrada do corrente aano, tal liberalidade, embora vi-vãmente solicitada por uma commissão de çhronistas desporti-vos, foi implacavelmente dene-gsda a despeito dc não serem,então, dc grande gravidade ôsdelictos sob punição.

Se a directoria do Jockey quervoltar a traz do seu acto, com relação aos casos mencionados o>quc, aliás, será de justiça —façam com a hombridade comque costumam agir os homensde bem: — de forma clara, di-recfca e isolada, e não, i»or es-se expediente pouco ajiroso, le-vando aqucllas soluções que sãoplausíveis, na caudal de outras,que serão escandalosas, deixan-do o seu recuo escorado na in-determinação dc uma medida ge

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m'**Edital

CORREIO DO PARANA 14-U-1938-

Para conhecimento dos into-nwsados faço publico que, emvirtude do despacho do Exmo.Snr. Dr. Prefeito Municipal norequerimento n" 2.228 do Sn.-.FRANCISCO MARCELINO DEANDRADE, se recebem neste Departamonto, propostas para ve.-jda de um excesso do terreno vorlficado no terreno do mesmosenhor, com 1,12 (um metro edozo centímetros) de frente paraa, mia Francisco Torres pertenconte ao Município e avaliadoem Rs. 828$800 (oitoceritos e vinte e oito mil e oitoccn <os réis).

A concurrrencia se reallsarano dia 12 de dezembro p. vin-douro, sob a presidência do Snr.Dr. Diretor do Departamento daEngenharia, devendo as propôs-tas, feita em duas vias, uma dé-Ias devidamente selada o encerradas em envslopes lacrados, serabertas á vis!U dos dos concuv-rentes ás 14 horas do citado dia.

A Prefeitura se reserva o direito de aceitar ou :ião qualquerdas propostas e mesmo anular apresente concurrencia* sem queisso dê direito aos concurrentes,a indenisação alguma.

Os interessadas poderão obterna Divisão do Cadastro quaisquer outros esclarecimentos.

Departamento de Engenharia,em 9 de novembro de 1938.

(a) João Pereira de MacedoEng» Chefe da Divisão do Caclastro.

Vislb(a) N. S. Pinto.

Diretor de Engenharia(12 vezes)

Prefeitura Municipal de fnritvbaEXERCÍCIO DE 1038

BALANCETE WE "CAIXASaldo do dia anterior ...

RECEITA ¦A RENDA ORDINÁRIA '

Arrecadada hoje conforme documentosA RENDA EXTRAORDINÁRIA

Idem, idem, idem A RENDA C|APLICAÇAO ESPECIAL

Idem, Idem, idemA PROTOCOLO DE 13,'6|37 -' Recebimentos

Recebido hoje A PERCENTAGENS .^CONSIGNAÇÕESEM FOLHASRecebido da l^ocínção fclofc Funcclo-

marios Públicos, i|2<f s(£tó Consigna-çoes em folhas de setembro de 1938

DESPESAPROCURADORES

Pago aos seguintes:Luiz Muller — íec. 1413João Bevenuto — rec. 1189llsabel Mayevvski — rec. 1192Vaientim Nercof — rec. 1447Jaime Waintraub — rec. 1492Jo.o F. Faucz — rec. 1420José Eamski — rec. 1450Idem — rc,c. 1485

DO DIA 3 DE NOVEMBRO DE 1938

1104:195$30O

20::580$700

730$700

G0$000

100$000 m

Juro se preciso fôr"... A bom da verdade,

cumpro hojo o devor de tor.nar publico quo o Elixir Cln-tra operou.om mim um ver-dadelro. resurgimento physl00 o moral.

Obrigado, ha annos, a umregime alimentar rigorosisslmo o quo mo tornava fracoo incapaz para os serviçosmais communs, fiquei com os-nervos tão abalados quo vi-via a pensar nas moléstias

Oneslões de rtiiês(Copyright da União Jorna1

llstica Brasileira Ltda para o"CORREIO DO PARANA'")

PADRE ARMANDO GUERKAZZI(Lento do Ginásio do Estado posição brasileira de 1881)-

do São Paulo, cm Tietê). | Ató aqui TeschnoiérOuricuri ou licuri?

aervlam-so destas ralzea parafazerem cordas fortisHnnas n.ira os iseus arcos. As fibrasdestas são fortes e mais du-ras que a» do canhamo (.ex-

200S0OO100$000

160S0OO210$00070SOOO

320Ç000«6$000

150SOOO

300$000Jogé Alves Teixeira _ rec 1478Tomaz Krabis "

"" "

Oto Nies — rec. 1510; Otacilia Lomba-ídi _ rec." 1400'.'.'.'...'.' i:779S600Idem -rec. 1198 5$goQ

Hercilia Xavier _ rec. 144a..tfabricio Batista — r«c! 1519 '

Gotardo Bayer ,— reci. 119aCasemiro Beleda — rec. 1426

1

EditalPara conhecimento dos inte-

ressades faço publico que. emvirtude do despacho do Exmo.Snr. Dr. Prefeito Municipal n0requerimento n" 547 do Snr. AN-TONIO GROCOSKE, no dia 12de dezembro p. vindouro, serávendido em hasta publica, naporta do Palácio Municipal, oterreno pertencente ao Munici-Pio, parüj A, com 1,40 (um me-.tro e quarenta centímetros) defrente para a rua Marechal Hermes. com a area, aproximada-mente, de 90,000 m2 (noventametros quadrados) dividindo porum lado com o terreno do Snr.ANTÔNIO GROCOSKE, por ou-tro com o lo(e 33 da. planta EMIUO FERNANDES DA SILVA epelo fundos com terreno do MUNICiPIO.

Não serão aceitos lances infe-riores ao preço da ava-liação, isto é, l:000$000 (um coAto de réis) devendo o arrematai!te garantir o seu lance com 20 °|»sobre o preço to'.ial da arrema-tação perdendo essa importaticia caso deixe de efetuar 0 pa-gamento suplementar no prazode 5 (cinco) dias.

Departamento de Engenharia,«ím 9 oe novembro de 1938.

(a) João Pereira de MacedoEng° Chefe da Divisão do Cadustro.

Vis'.'o(a) N. s. Pinto.

Diretor de Engenharia

Faço d© "Correiodo Paraná";, o sew

22224001:3855000

115$000

1:7855500

792$500121560014850005655000

¦¦

' Èxlx '."¦¦' J II

CÉSAR SANTOSmais graves.

CONTAS A PAGARPela seguinte paga hoje:

^ASSOCIAÇÃO DOS F. PÚBLICOSPago conforme recibo n° 1392Idem, idem recibo n° 1471

1:56058001725000

JUROS EE APÓLICESfajoa Rodolfo Strobèl, juros .,„„ apo-

Q^A^AáAR -"PHOTOUOLO-D,

Feias eeguintes pagas hoje:Ancelmo Coccone w 1»., CjP __ 52G _ reqo 4212 - recibo 647, Israel Krugesr " (

C|P -_ 609 - req» 4397 - recibo 644 ..Clemente Antonieto ,..i GjP - 581 _ reqo 4744 - recibo 636 .!^íp — 255 — reqo 2257

José Gaida JúniorCJP — 617 — req° 4724 '...,Enedina V. PerachiC|P _ 630 — req» 4010 .

Afonso SchwalzabackC|P — 62-2 — req" 3921

Henrique SteinemarrnC|P — 627 _ req° 4162 .

6:411S00u

185600

l:732$80O

2175000

O quo eu soffria não era,porém, senão velha e perti- iTrav. Bellas Artes, 5 — Rionaz moléstia do apparelhodigestivo, que me oceasionava fortes dores no estômagoe sérios desarranjos intesti-nacs, a qual resistindo a va-

Rarlssimo o dicionário quemencione~tal nome- Afonsode Taunay, no Léxico de la-cunas, traz: Ouricuri ou ouri-curiselro, palméinai (Cocos coronata). José de Alencar acita na bela prece da Tarde,

mo Guarani. Teschauer aduzcomo sinônimo — urucuripalmeira que dá cocos miu-dos... tíe amarelo, cor de ouro. Frutos de quê os Índiose os nossos caboclos extraemazeito para Os"gastos dai ca-sa. Teodoro Sampaio fome-ce-nos tambem a grafia ari-curi — o que dá cacho nmiudado ou repetido, o que produz cacho de continuo. Econsagra as formas aiouri, LICURI, como dizem as meni-nos, grande apreciadores desse coquinho, nícuri e aricuri.A miais literária forma é ou-riouri e a mais popular — li-curi.

Guaimbé ou guaimbé?Silva Bastos dá guaimbé

como arbusto silvestre de folhas medicinais.

O caboclo paulista diz fe-chadamente: guaimbé, o queé mais sonoro. Aulete grafarios tratamentos, cada dia

j lmpé e guaimbéj conio Smiõe[taais me alarmava dando' me a convicção de que, em

da Fonseca: arbusto do Bra-sil. cipó da familia das aroi-vez de um ser humano útil / deas. Goimbé ou imbé 0 fi-á conectividade, en era um lodendron imbé - nota o Di-incapaz para a luta da vida. cionari0 de Teschauer plantaConsoante já expuz c, per abundante no Norte do Riosuadido de que as declara- | o. do Sul, tambem chama-

ções do dr. Carlos de Frei- tía guaimbé. Planta curiosatas, exprimiam a verdade, ! Basta encontrar ao alto denão vacillei mais' e fiz uso | uma arvore um bocado de ter

Teodoro Sampaio a faz pr0ceder de gmlmbé — plantaque so arrasta, cousa que caitrepadeira. Forque, sem serparasita, cai como cipó. D3cuja casca se faz corda mui-to resistente debaixo da agua.AU ae reforça com o tempo,apesar da humidade.

Em conclusão: guaimbé, forma erudita; imbé, guaimbéou como fala o caboclo pau,lista: guaimbé, fechado, for-mas populares.

Ser pego ou pegado?Pegado, participo regular,

com os auxiliares ter e haver-,hei pegado tenho pegado bo-ias Pego, participo irregularcom os verbos ser e estar; soupego, estou pego- Não coirfundi-lo coni pégó, abrevia-tura de pélago, o a"bísmo, ovórtice, o precipício.

Antióquia ou Antioquià?Em grego, Antiócheia. Mas

em latim, Antiòchia. Ora, ei-se vocábulo n'og foi' trazidopelo idioma latino. E quandoé assim, a prosódia latinaprevalece. Tanto mais que' ogrupo vocálico — ei — gre-go passa em geral, iaõ~latimparaj i longo. -7E' paroxitonaessa palavra" — comentaSouza Reis, nas Tres Palavri-nhas.

Anticquia, grave, é, ao me_nos a verRão dos melhores,lexicógrafos modernos.

62$700543$100

l

62$40o

737S00O

6C5S300

199$500

100$000

21$000

165S00O

ido Elixir Cintra.Como os bons remédios

merecem ser conhecidos portodos, Snr. Gerente, declaroque no mundo, não existe remédio tão prodigioso e juro

ra, para logo desprender unsfilamentos, 'espécie de cipós."Ao longo de seu tronco ejunto á inserção de cada fo-lha partem raizes, liames oucipós que se desenvolvem ra-

|a qualquer hora, se fôr pre*' pidamente, agarrando-se ás'çciso, que o Eüxir Cintra é arvores adjacentes ou ás peura preparado santo e mila- drais e prolongando-se até peT0SO •••" netrar no solo. Os selvagens

l:890$70O 10:270$100Saldo que passa para o dia seguinte '

Importa o presente saldo em: cento'ecem reis.Diretoria de Contabilidade e Tezouro

OLAVO C. CORREIA - Tesoureiro

Iquinze contos quatrocentos e

115:408$100oito mil e

prefeiitura ~

Curitiba, 3 de Novembro de 1938-O ASEVEDO — Director Interino

Departamento de EngenhariaDIVISÃO DE CADASTRO

Edital^Para conhecimento dos in.

teressados faço publico que,¦em virtude do despamo doExmo. Snr. Dr. Prefeito Mu-nicipal no requerimento n°547 do Snr. ANTÔNIO GRO-IOOSKE, no dia 13 de Dezem-bro p. vindouro, ás 15 horas,

d0 — Engo Chefe da Divisãodo Cadastro.

Visto — (a) N. S. Pinto —Diretor de Engenhariai.

Termo de Com-promisso que assi-nam Genesio Mo-reski e sua Mulher

Aos onze dias do mês. denovembro do ano de mil no-vecentos e trinta e oito noGabinete do Departamento

será vendido em hasta publi- j jUridic0 da Prefeitura preca, na porta do Palácio Mu- jsentes o Exmo. Sr. Dr.' João

A SAÚDE DO«"ESTÔMAGO !

ESTA' NOS

COMPRIMIDOS fjm,

MA*U HÁLITOINDISPOSIÇÕESACIDEZ — AZIAS

* DISPEPSIASdesaparecem com ouso dos COMPRIMI-

DOS B A R D YRepresentantes

Gastão Gamara e Car^"''va. Postal. 98Curitiba — Paraná-

nicipal o terreno pertence^-j te ao Município parte A. com

1,40 de frente para a rua Ma

Moreira Garcez, Prefeito Municipal, bacharel Arthur Ju-Ivencio Mendes Diretor do (De-

j rechal Hermes, com a area, ipartamento, compareceramaproximadamente de 90,00 íGenésip Moregki acompanhaan2, dividindo por um ladocom o terreno do Sr. ANTO-NIO GROCOSKE, por outrocom o lote 33 da planta EMI-

do de sua mulher Da ElviraDiz Moreski, e pelos mesmosfoi dito que de acordo como requerimento n° 5032 regis

i

Nas terras de Mussolini a liberdade morreu para os jndeuíROMA, 11 (E.) — sob a pre

sidencia do sr. Mussolini o ga-binete reuniu-se ás dez horas,no Palácio Viminale, afim deapprovar 0s decretos que lêiiipor base as decisões tomadasrecentemente pelo grande Con-selho Fascista.

SEVERAS RESTRICÇÕESROMA, 11 (E.) _ o gabinc

te fascista, na reunião hoje realizada, a qual teve a duraçãode duas horas e meia. tornou

LIO FERNANDES DA SILVA, trado aos 28 de setembro dõe pelos fundos com o terre'no do MUNICÍPIO.

Não serão aceitos lancesinferiores ao preço da avalia-ção isto é, 1:000$000 devendoo arrematante garantir 0 seuianõê com 20% eobre o pre-ço total da arrem/ataçao, perdendo essa importância casodeixe de efetuar 0 pagiamen-to suplementar no prazo de5 dias.

Departamento de Engenharia; em 11 de novembro de1933- I

(a) João Pereira de Mace- I

conforme, vai assinado pelaspartes © testemunhas abaixo,comigo Danilo Rodrigues Go.mes, 3° Escriturario do De-pai-tamento Jurídico, que oescrevi. — Curitibai 11 de no-vembro de 1938. (a) Dr. JoãoMoreira Garcez, Dr. Artur Juvencio Mendes, Genesio Mo-reski, D» Elvira Diz Moreski,Florindo J. Moreski, Louren-ço Darif e Danilo RodriguesGomes.'Prefeitura Muni-cipal de Curitiba

ano em curso e respectivo des r Despachos do Exmo. Sr.

pacho do Exmo- Sr. Dr. Pre- , *"' Prefeif;o Municipal em 9pacho do Exmo- Sr. Dr. Pre- —- •¦¦¦>"

feito vinham assinar 0 pre- Ce

rnovembro de 1938.'sente termo em virtude doqual o Município lhes concè-de ia titulo precário, licençapara efetuarem, de acordocom o projeto anexo ao cita-

'd0 requerimento, as reformas'constantes do mesmo. Porsua vez os signatários destetermo assumem o compro-misso irrevogável, por si, qeúsherdeiros iç sucessores de de-molir o prédio em questãoquando p Município julgar

oportuno após o decurso de' tres anos a partir desta data,correndo por conta dos pro-prietarios todas as despesas-Cedem, tambem ao Municípioe isso desde já, toda (ai faixa aitlda mals «^eras as restricçõesnecessária ao alargamento daconfcra ^ ^'eita mil judeus querua Visconde do Rio Branco,vivem na Italia-tudo sem ônus de qualquer Um decreto complicado, emespécie paira o Município- pa_dezoUo Paginas, transforma emra constar foi lavrado o pre-

Iei' effecfciva cfversas decisõessente termo "dè

compromisso, d° Grande Conselho fascista,que depois de lido e achado £endo que ^S"™™ foram ligeil

ramente modificadas e outrasaggravadas. Os pontos princi-pães sâo:

1-" — Os judeus não podemexercer empregos em instituiçõesgcvemamentaes, semi-officíàesou do Par;id'0 Fascista ban-ces e companhias de seguros.

"¦" — Os judeus não podemPossuir propriedades obrigaçõesou acções de companhias liga-das á defesa nacional.

3" — Não podem .ter proprie-dades nas cidades, desde que ,staxas sobre essas propriedadeexcedam a vinte mil liras.4o — O governo italiano nãoreconhece casamentos religiosos

entre duas pessoas, desde quenã0 estejam conformes com asleis racistas; por exemplo de umitaliano com um não aryano ouestrangeiro, este ultimo sendomesmo aryano,' a não ser queo governo conceda uma dispen-sa especial.

'5463 - Emilio Glir - Simnos termos do parecer.: 5^7 — Manoel Domingnes- -Proceda-se em conformi-tíade com 0S pareeeres dosDepartamentos de Engenha

Escola "Batél"Preparam_se candidatos

para exames ao Ginásio e ENormal. Curso Primário. Au-Ias noturnas para operários.— R- Gonçalves Dias 222.

REVOGANDO UM ARTIGO DOTRATADO DE LATRAO

Quanrito a esta ultima medidaos círculos chegados ao Vaticano dizem que a mesma revoga

'derão:o artigo trin.u e quatro do Tra- 1.° — Servü

tado ds Latrão segundo o qualo governo italiano concordavaem reconhecer para effeitos sivis os casamentos religiosos,sem obrigação cie subsequente ceremenia civil. Os mssmos cir-culos censervam-se silenciosasquan'ij ao que o Vaticano pre-tende fazer mas parecem desencorajados quanto a possibilida-de tíe uma acção a respeito porquanto 0 decreto converte-se emlei assim que for publicado nagazeta official. Recceiam que asituação vcl.ij ás bases existen-tes antes do Tratado de Latrão,quando os italianos podiam nasar pelo civil ou pelo religioso,não reconhecendo a Igreja oacto civil, nem o govêmo a ce-remonia religiosa.

A lei define como judeus:1." — Aquelles cujos pães e

mães sejam ambos judeus.2-" — Os que tiverem vario

prógenltores um judeu e um nãoitaliano, mesmo que o pregeni¦tor estrangeiro seja aryano pu-ro.

3-" — Os filhos illegitimos õtemãe judia e pae desconhecido.4." — As pessoas cem 50 "|° desangue judaico, que pratiquema religião judaica "ou mostrem

de qualquer- modo que são ju-deus".CONSTERNAÇÃO NOS CIR-

CULOS JUDAICOSEsta ultima cláusula causou

consumação nos círculos- judaicos, porquanto permltte ao go-verno um campo de acção con-sideravel para agir contra osque tivarem meio sangue judaico e forem consioterados indesc-javeis pelo governo.

Segundo a legislação hoje di-vulgada, cs' judeus aos quaesnão tiver sido concedida isençãoespecial por serviços militaresexcepcionaes, ou tiverem filia-Ção ao Partido Fascista, não pj

tares em tempo ds guerra im.de paz.

2." — Possuir propriedades onobrigações e acções cte empresa^que tenham oecupação ligada aaefesa nacional.

3" — Possuir ou dirigir firmascom mais de cem empregados.

4" — Possuir terras que pa-guem mais de cinco mil liras,de impostos. *

5" — Possuir em cidades pvapriedades que paguem taxas su.pericres a vinte mil liras. *

0." — Ter empregados em or-ganizações do Estado, do Par.ído Fascista ou semi-officiaes,.bances e companhias de segu-res. Os que tiverem oecupandoesses legares, deverão deixal-os.dentro de tres mezes.

T.'! — Leccionar ou cursar es-,colas italianas.

8." -- Pertencer a academias-italianas, ins.iitutos sciehtificose organizações literárias.

9-" — Casar-se com italianas.10" — Ter creados italianos.

nas forças mili-

NAO PERMANCERÃO NA ITALIA

Os judeus estrangeiros ficam:Prohibidos de estabelecer reslfeiCla P2rmaneiite na Itália. O.?Que já vivem na Itália de;-e V' de Janeiro de 1919 devem,deixar esta paiz antes de 6 fJemarço tí0 anno próximo, sob pe*a de tres ffl€zeÊ de pris5yQ emulta de cinco mil liras, segui.da de expulsão. Pica concedidamenção aos judeus estrangeirosde mais de sessenta e cinco an«cs de idade ou que sejam casa.'dos com KUiianas.

A nova legislação estabelece-Que no caso dos judeus e suas-famílias, serem consideraoos.cem direito a isenção das medidas racistas, devido a serviço .especiaes prestados á nação porseus antepassados, os descenderates desde a seg-unda geração ?o>sarão ds idnUzz. dispensa.

.

fir

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14-11-1938"- yr-

CORREIO DO PARANÁ

^p^B

-tf-

agina da Mulher***** + + + + * + + * +art a a uma conselheira cie almas

&

verdadeiros animais. Mas sempre gosto mais de imagina-ladaquela maneira acima descrita,e acredito .que a realidade, pormais feliz quo seja, não possasuperar a imaginação.

Pois *nluha ilustre colega: açora que já passou o primeiro

Ihlalusto cia minha admi-raçâoilimitada vamos conversuir tranqullamcnte. quer dizer vamos faser dc conta que conversamos.A sua correspondência é parta-cularmeríte interessante pela variedade de asisuntos que aborda.A sra. é procurada por aflitoscoraçõesinlios de melindrosas ediligentes mães e donas-de-casa.

Tanto lhe pedem uma receitapara arranjar marido como ou-tra para acabar com sardas epanos no rosto. A sua correspondencia é deliciosa; eu a leio inteirinha. Ha criaturas inquietas.que dizem residir no "pais daduvida" e lhe pedem conselhospara obter a Felicidade. E asra. responde com uma segu-rança idêntica á- que usa para.recomendar uma pomada paracáles. A sra. diz: "Quer ser íeliz? Faça ginástica toda ma-nhã, pelo menos quinze minutos e leia bons livros". Cra aiestá: tão simples! Tão cristalino.Ginástica mais bons livros igual:

Felicidade. Só não são felizes ascriaturas relaxadas e displioentes, que se negam a levantarefido e, ainda de pijama, fazerduas dúzias de curvaturas (ouíulvez nem tantas) e mais umcerto numero do extensões e fiexões, tudo seguido de meia hora de leitura de um bom livro.Quem faz isso pôde estar certo:tem a Felicidade garantida e abon marche. i ' '

1li .'.ffâlfyEu. como seu fiel dovotlo, que

•ro seguir esso sistema queroter a minha Felicidade, raçãocompleta ou quando menos umaalentada porção. Já compreium bom método de ginástica,

acionalista Polycarpo

(Ccpyright da. U. 3. B. Ltda.)Minha ilustre colega:A srá. é admirável, tão admi

lavei que eu me sinto cheio fiededos ao lhe escrever esta carta.E' como se eu me dirigisse a u-ma aspiração, ou a um ideal. Aira., minha ilustre colega, conseguiu ser a jornalis.U ds mais'Ebundante correspondência- desíc pais! A sra. poz num chineloas modestas iniciais, todas asletras do alfabeto, que assinam

¦m "cabeças" das colunas de"Scciais". Estas iniciais quanío reeóbem suas três ou quailrocartinhas por semana já ficamradiantes. A sra| recebe dúziasde carta», tem uma página dejornal para responder aos seuscorrespondentes!

A minha admiração é tãoBrande que não espera racom-pensa, não pôde ter recompensa.E' como ** amor dos namoradosdesiludidos, que se conikntamcom a uniiateralidade. ou comoa fé idos cre-ntes perfeitos, quen»c esperam retribuição da park <i'e Deus. E sendo assim mo-«óstu e desinteressada, a minhaveneração pela sra. não exige

JIL' ym&yyyyyy.

WÊtWÊmmmWSmWÊÊmM

que eu a conlheça pessoalmente.Dispenso esse prazer.

Uma vez eu quiz conhecer pesscalmenilu um escritor que ad-mirava muito: João Ribeiro. Oestilo de João Ribeiro me dava-o direito da imagina-lo pelo menos tão apolineo quanto um Nabuco qualquer. Foi a maior tristesa da minna vida: verificarque squéla perfeição literárianão éra .íimbem uma perfeiçãohumana muito antes pelo con-trário. E, desde catão, as graças arielescas dos escritos deToão Ribeiro se desvalorisa*ra**rum pouco para mim. Paireciam-me graças dé simio, ou piadasde café de repartição. Que meperdoe a sombra de João Ri-

« beiro mas eu lhe dei uma ficha

J no meu arquivo da memória:¦ macaco burocrata". Estava di)j tudo! E tinha a vantagem

da ser esfingético, de significa-gão velada para o geral dos morcais.

Tenho a certesa de que a sra..íunca mereceria uma ficha co-.nc essa. Se tivesse de pertencerj familia dos quadrumanos, st-ria, quando muito, uma maça-

quinha gentil, desses sagüis quesão mais objetos de luxo que———— ••"• l— '"i

CARTÕES DE VISITAUm dos cariljes de visita, mais

conhecidos do mundo é o quereza: "Pascual Campuzano —

Ex-pasaj-ro dei "Cap Arcona— (La paz)".

Mas há outros mais curiosos.Vejam este:

"Hôjas dei árbol cai dasjuguetes ciei viento sonlas ilusiones perdidassen hôjas — ay! — despren-

(didasdei árbol dei corazón.

Rómulo de Ia Huerta Pérez Ro-ias. — Artista consagrado.

Granaderos 1937 (No tiene Ifeléfeno). Bs. Aires".

*-3

j ul !¦!

111

A APENDICITENo veião, os casos de apemdi

ite são mais freqüentes. Comomedidas de prudência devem serevitadas cartas comidas reco-nhecidamenJe indigestas, e também os sorvetes tomados na hova das refeições principais.

Uma dôr mais intensa no abdonem. do lado direito localizadaio meio da linlha que vai à*•mbigo á 'ponta d*õ ôseo iliaoo,-ode ser o sinal que não devesr descurado, e, neste caso, só•m médico dsverá ter a pala--ra.

(Serviço da U. J. B.)

O presidente nacionalista é oPolycarpo Sobrinho, neto do Polycarpo Quaresma, que, comum zelo e um carinho inexcedi-veis. exerce desde o

').'mpo dosJacobinos, em 1893, o cargo dc

presidente do Centro Nacionalista. Elle é primeiro, elle é o maisantigo elle é o único.

Casado com uma hespanhola,viu seus filhos nascerem emMcntevidéo e Valparaizo. Já suamãe, antes de seu pae, delia naturalizar-se brasileiro, era ita-liana, e Sambem, ao que cons-ta, o pae do conhecido Polycar

po Quaresma, e. portanto, pae

de seu pae, era portuguez, e dobom.

Com tantos estrangeiros nafamilia o presidente Polyca-rpo,pôde admiravelmenile saber ovaler das gentes de outras ter-ras e ser um convencido pátrio-ta.

AcJualmente, apesar de conti-nuar no exercicio da presidênciado seu Centro o Polycarpo vi-ve esquecido como que sepultado no túmulo aberto dos injus-tos e dolorosos esquecimentos humanos.

A phrase retro é quasi texílualde um dos próceres da consti-iuinte. Mas eu, que reconheço ogrande homem, jamais deixo de,quando encontro, relembrar-lheas passadas glorias e elle commovido e recompensado, um pouco curvado ao peso dos annos,tanto quanto ao do prazer de mesaber fiel e justiceiro, me res-iponde:

Não é esse o nacionalismocem que eu sonhava.

Mas, então, qual era o dosseus sonhos?

Vou dizer-lhe. Eu sou na-cienalista de facto e não de informação. Por mim mesmo,sempre estive disposto a renjnciar o meu modesib cango depresidente. Be visse que a naçãoestava nacionalizada. Porque overdadeiro nacionalismo cetnsis-te em nacionalizar a nação.

Ora o vemos nós? Nós vemoso paiz entregue a brasileiros queamam mais a Europa que a suapátria, e aquelles que detestama Europa, amam os Estados U-nidos. Provavelmen'.-!.' elles igno-ram que o verdadeiro naciena-lismo não consiste em amar ex-clusivamente o Brasil, masamal-o sobre as nações. E dá-se o contrario.

Ainda não percebi perfeitamenite o presidente.

Nem precisa comprehender.De onde nos vem o doliar? De

onde nos vem o pinho de Riga?De onde vem o moinho inglez?Do estrangeiro. Logo este tom-¦bem faz parte da riqueza nacional. Veja o meu próprio nome.De onde vem Polycarpo? For-

ma-se do grego: poly, do fran

Y^^iW^^&^^^^^^ü-

ü* wk " - üf^^" l ' %

oez; car, é do italiano; pô. Poaoprehendeu agora?

O verdadeiro nacionalismo censiste em tirar tudo do estrangeiro e deixai-o limpo. No dia em

que deixarmos c estrangeiro a

pão e laranja, seremos o pri-meiro paiz do mundo. Exportartudo e não importar nada. esteé que é o verdadeiro progxamma nacionalista. O mais é ca-vação. Saudei o eminente presidente nacionalista e vou ped'jrqiie de fora nos mandem juizoe vergonha.

BOGATIER.

GÊMEOS DE UM CASAL CEN-

TENARIO

Noticia o jornal baiano deSanta Maria, "O Corrente", queem gste Lagoas, Minas Gerais,o, nonagenária Maria Antônia,esposa do lavrador José Martins,também ancião, deu á luz doismeninos que eslfio em goso debôa saúde.

Maria Antônia é casada há70 anos e, apesar de tanto de-sejar ser mãe, gò aos 96 anos neidade poude vêr realizado seudesejo, quando seu esposo já a-tingiu os 98 janeiros.

(Serviço da U. J. B.)

A pele segrega. por hora bebidas alcoólicas no inver-

timas 20 gramas de suor — i no, porque enquanto elas pro

o quo dá um meio litro por! daizem unia sensação tempo

dia de transpiração, que se

evapora á méãI3a <l'ue val sendo produzida-

Um distúrbio que impeça a

transpiração durante o oa-

lor excessivo, poderá provo-car a insolação e, também, a

morte consequentemente.

Há mais de dois milhões'dia glândulas BtidoripaiiaB nocorpo humano. Postos em se-quencla seus eanaUculos, es-'srader-se-iam por uns oitoíjullometros. \

A água absorvida durainteuma forte trãSSPÍiração pode-rá faze-la aumentar «m 75

por cento-Um todividuo sua mais, es

tando em pé que permane-cenc**S*"deitado.

raria de calor, «stão real-mente roubando ao organis-mo mui*6ò de seu calor inter-no por excitarem ias glandu-lais sudoriparas, aumentandoassim, a suiai secreçã.o

A função das glândulas sudoriparias é eliminar do or-ganismo certag substanciasprejudiciais á aua -função normal; e também, pela evapo-tração do suor rejeitado «J-bre a pele em grande exterr-são do corpo, regular é temperatura interna do organis-

embora um amigo me garantaque o autor desse méttodo morreu de um insulto cerebral detanto praticar os seus exercicios.

Aqui tenho o método sobre oTiado-mudo, a me solicitar üo'.as as manhã, cam a sua belaapa historiada onde ha um éfea em desenvolía posição. Mas....nda não comecei a praticar oju sistema.Não comecei e não sei quan

Io comece. Uma grande duvida.ia angustia: que será que a sra.intende por bons livros, minhajenhora? Será o '"Manual do paríeito cJaoeiro" ou o "Seoretürio

Modelo**? On será o "Amante

ie Lady Clia-teler" ou "Le roiBaascafi-*?

NSo seâ. "Tonto ipodjcim ser

uns como outros. Tempo houveam rrue a tústorinha fraseariade Pioras Lòuis me paa-eceu omais deleitavel dos livros e,quanto ao romance de Lawren-ce, clieguei a deseobrir-lbe ignoios valores íilosoficos. Ainda hoje ha ocasiões em que não dssicsto de ambes os livros, mas

putras ha em que cies me pa,;e:em insuportáveis. Estou tenta I

do a crer que não ha bons li-;<ros minha senhora, em que

pese a sua douta opinião mas

TRANSPORTE AE-REO NAANTIGÜIDADE

Não pensemos que somentenos nossos dias se transportamercadorias por via aérea. Hámais de mil anos passados, uniricaço "calib" do Cairo teve ocapricho de mandai- vir, porvia aérea para que não sofres-se com o transporte, uma bôa

porção de apetiiteas cerejas deum pomar situado há uns seis-centos quilômetros da cidade emque se encontrava. Para real;-zar esse desejo, que mais pare-cia um sonho preparou meionrlhar de pombos-correios. emcujos pézmhos foram amarra-des saquinhos contendo uma unica cereja. E destarJe, o capri-cheso gastrônomo poude, semmaiores encômodos saborear asfrutinhas que tão longe nasceram. (Serviço da U J. B.)

mo, agindo como iam termostato natural.""

momenüüs em que quaesquer 11-vros nos parecem bons. Vou dizer-lhe uma banalidade dasmais rasteiras: um livro é bonquando encontra consonância naalma da gente, ou para usarum termo mais moderno: quando sintonisa com a gente. Maisainda — outra banalidade —um livro bom para alguns imü-viduos pódé ser péssimo paiaioutros. A Biblia, por exemplo,foi o rumo da virlude para muitos e o c-aminho da perdição para não menos outros. Os pri-meiros garantiram a vida éterna no céu e os segundos entregaram esta passageira vida terreartre^a uma bem azeitada fo-gueira. Ora ai está. minha sra.:perdôe-mo que lhe diga, mas oseu consellio não vale pelo menos quanto a uma das suas partes. pôde ser muito bom quanto á ginástico, — aceito-a comi-xütts as suas flexóâ — mas.-wnsarvo imnlias" duvidas qunuto aos bons livros. E, sam outro,assunto, queira deeoulpair estas,mal tavoadas linhas do amigoadmirador e creado.

AMADEU AMARAL JÚNIOR.

_.,_.,-. 1

O cansaço que se segue aoexercício excessivo pode seraliviado com um copo deao-ua salgada-

S' um "rmai

habito ingerir

:«£ft^^^^^

poderoio forkí Ffcanterecommendado deide, "íBinnoi"

.' por míhdrei de medícoí -»

PI ' JmÊ

Page 12: I Iícano UMA GRANDE SESSÃO CÍVICA PARA OJ A QUAL SE ...memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1938_03064.pdf · O primeiro entrevistado pelo ... carros numa velocidade losjca cbocam-pista,

Notas & Fatos CAKTAZES de propaganda em Portugal, com os

aizeres: Beba mais vinho e dê trabalho a «m milhão dsportugueses. E tambem á policia lusitana...

# *POR estes dias, chegarão » Curitiba os campeões

mundiais de ping-pong. O "Correio do Paraná Ping-pongClub", composto de jornaleiros. vai DESAFIA-LOS parauma partida amistosa...

* # A REVISTA argentina "Caras y caretas" tirará,

cm dezembro, uma edição, especial ein homenagem ao Bra-sil. Muita gente está fazendo CARETA com a tabela depreços dos anúncios que é bem CARA...

* *FLORIANO José da Costa, diretor da Guarda No-

turna, lesou vários comerciantes nesta praça- Agiu NOESCURO...

• *PARA esquivar-se ao serviço militar na Itália, di-"versos jogadores uruguaios, lá naturalisados, fugiram para

a America. Aos campos de batalha, preferiram os de fú-tebol...

* *OS Estados Unidos querem vender-nos trigo. A Ar-

gentina, antiga fornecedora nossa, anda INTRIGADA comtt caso...

T* *t* T* MORTO o cangaceiro José Antônio, do Fechado,

«mi bode, que lhe fazia companhia, fugiu para o mato. Einiciou a devastação das fazendas. Numa expedição, os ser-tanejos mataram um desses animais. Resta saber si êle nãoBANCOU o BODE EXPIATÓRIO do outr0 bode.

"I* 7*1*' 5p Ontem, no Avenida, Mazurka Azul pela Cia. Ir-

mãos Celestino. Um sucesso. Mas, certa gente mastigavabalas, interrompendo a" audição e dando a impressão dccavalo comendo milho na cocheira..,

. ... Porque «Jão

SAÚDE AOESTÔMAGO i

Os indivíduos que estãosempre do mriu-liumoi"não se zangam apenascom as outros; não!

Vivem aborrecido:; con-j «bo mesmos. Não ha na-

dn quc lhes dè a. sonsa-ção admirável de quo aexistência tem cucan-tos. Irritam-se facilmen-te; pensam, & todo mo-mento, em desfechos tris-tes, cm acontecimentos deíremedlavel pesslr.ilsmq.E quantas quantas ve-zus os indivíduos de máuhumor são, exclusivamen-te, íjiíi.iducs quo so-frem dn cstoniitffO!

Por Isso, aliás, os COM-PBIMIDOS BARDYre-presentam o aüWo doaparelho digestivo. Nãoha aciilez, indisposiçãogástrica, azia, dlspepsla,l-alitose que sejam maisfortes do que os C01U-PKÍMIDOS BARDY.

Osnr ort COMPRIMI-DOS BARDI é dar saúdeao «stomajro

CW8ÍMID0S

Correio do ParanáÉdíçâo cf,10 paginas200 reíT

Não converterá em apólices

A' vend» 5^«y-S\em todus /w/r/ \\«s rarma- y^y \\cias \Qf/y \\drogarias **&/ JLàdo BrasU sbs^

-mu» ii»-* n i> ¦ ¦¦¦ ¦• làSmmÃS 55E3 BK5555i|

RIO, 12 (E.) — Sobre os boa.tos de que o governo pretendia,ou fazar convorter cm apólicescs depósitos dos bancos, oucrear sobre os mesmos um lm-posto de 10"|°, um vespertino roCisto a seguinte declaração doministro da. Fazenda:

— "Não Jem fundamento ai-gum este boato, o governo nemsiquei- cogita de qualquer meaida nesse sentlid. E' um boatoabsurdo. A medida, referida se-ria impraticável e cite nenhum re

sultado".O mesmo vespertino asslgnala

quo, ha, dias, circula, nos meioscafeciros o boato de que soriuaugmenlada a taxa sobre a cx-portução da café e outros pro-duetos quc vendemos ao estranBeiro Os meios autorizados, interrogades a •respeito, declara-ram tambem que esse boato não,<em nenhum fundamento.

A politica cafeeira que vemsendo executada com grande exito, não pode ser modificada.

#* •'AS ELEIÇÕES DO CLUBE

CURITIBANO

GINÁSIO "PARTHENON PARA-NAENSE"

l (Sob Inspeção Federal Perma-nente.)

Diretor: — DR. LUIZ ANIBAL CALDERARICursos: — PRE'-GDÍASIAL, GINASIAX £ DE MA-

DUREZA^EXAME DE ADMISSÃO: —Estão em pleno funcionamento as aulas para os exa-mes de Dezembro e Fevereiro. Mensalidades minimasNos meses de Dezembro, Janeiro o Fevereiro o Corso é

gratuito.Informações; Rua Com. Araújo, 176 — Fone: 1192

Deverá ferir-se no próximo i ciedade, defende o principiodia 20, o pleito do Clube Curi salutar da não reeleição, a_tibano para eleição da sua [ lem de trazer <wa programa

que reporá o Clube denrtrodas suas finalidades de oen-tro recreativo e de cultuaiproporcionando toda a sortede conforto e prazer espiri-tual aos seus associados e oque é mais dará solução aoproblema da suai sede.

Todos devem amparar achapa renovadora Impedindodess'arte a formação de oli-garquias inúteis ao velho.Clube.

Diretoria., no biênio 1939 -1941. Uma chapa renovadora,frenteada pelo dr. ArthurSantos colhe a entusiásticasolidariedade dia quasi totall-d;ade dos sócios do velho eprestigioso clube.

B é de aplaudir o movi-mento dos sócios da principalsociedade paranaense, poisque a chapa renovadora composta de um pugilo brilhantede nomes da nossa melhor so

*•* * -A-yJt^ "> .*». aa «.,¦¦*,rv.i-», jn- tr» «ka #». *, M « •"•.Jfl..«K«B*iJW..V.-,lrt*.**^

Estão empolgados os turfistas brasileiros! OHipódromo da Gávea será local amanhadoformidável Grande Prêmio "Dr. Gei^Blo Vargas", com a dotação de iuusuuupuu aomeiro colocado. 2.080 metros dispyf ãdos palmo a palmo pelo cjwe de melhor possue a "ele-vage endigena. Eis o campos Funny B5oyP Sapninha, D®mã^ó? E^cgus. Buru». Yapó9 ^rebela-na, Toca, Ijuhy, Papary, EVãicuim, BomsucessoeXaco. -phinha e Negus.

lasso "palpite": Funny Boy, Sa-¦.^wm^m»mm»mmsÊÊÊmtaàmmW»mmmmW9m mm ¦um — m—w—¦«,¦¦¦¦¦¦——ob— mmmmasa ... ¦ ww

'"" ' mmmmmmm»m»Mttwm~ nn» mi».-, m » mm i^mfmmm ¦ ——I ., ........ii mm M||||| j

TIRO RIOBRANCO

Por intermédio de seu ihis-tre Presidente Capitão Ema-nuel Morais o Tiro Rio Branco convida o povo e ias irrsti-tuições de educação para as-sistirem a sessão solene queise realisará amanhã ás 20horas na Sociedade Benefi-cente Rio Bfíainco em home-nagem a grande data da proclamação da Repuhlica.

Essa festa de brasilidadeque será patrocinada pelo Comando da Região constará deum programa variado de nu-meros de arte e orações civi-cas-

Tte. üoã©

Contrato Nupcial.1 Com a maior satisfação registramos hoje, o contraio dccasamento do nosso muitopresado amigo Dr. MurilloFerreira com a gentilissimaSenhorita Cybclle Busse, fi-lha do Capitão José Bussec de sua Exma. esposa D. An.gelina Busse.

Os noivos são figuras dereal destaque na sociedadecuritibana e d'ahi a larga, re-percussão desta nota social.Ao jovem e distinto par os.nossds sinceros angurios deperene felicidade.>*>

• Registra a data de hoje apassagem do aniversário na-1tolicio do sr. Tte. João Pro-limann que serve em nossaguarnição.

Militar "distinto e valorosoesportista, possuidor de umcana-ter reto e afeito ás jus-tas causas, a par de tim ca-¦vialheirismo de perfeito "gentleman" o aniversariante éfigura assaz bemquisba e re-lacionada entre nós, motivopor que serão inúmeras porcerto, as felicitações que re-reberá hoje pelo grato even-to.

Indicada nas moles-tias do estômago rins

e figado.Agentes:

MUGGIATI & MUG-GIATI

Telefone 1028I _""^^r_^^~--m»^/»---na«» ¦'

f AVÉNíM 1

O que suecedeu hontem no estadio "Belfort Duarte", sem serraridade no futebol, registrau-se,no emtanto, pela primeira vez cste anno no torneio da cidade:— o Savoia, jogando cm planoigual ao adversário ç por vezesmanifestando superioridade, acabou perdendo pela desproporcíonal contagem de 4x0!

Quem não foi ao jogo ha dcjulgar, naturalmente, que o"I/Cão da Agua Verde" foi um...cordeiro nas mãos do Coritiba.Mas a verdade é que q Savoiaem momento algum da lucra deixou-se inferiorízar tcchnicamcnte pelo adversário, tendo acon-tecido unicamente que, cmquan-to os "forwards" do Coritibaiippioveitaram com felicidade n-ma a uma as opportunidadesque se lhes depararam, os ata-cantes do Savoia, pelo contra-rio perseguidos por accentuadafalta de sorte, desperdiçaram

varias oceasiões dc ouro.Por outro lado, Ary foj uma

Terdodeira muralha no arco doCoritiba, emquanto que Duia,em tarde inferior, deixou pas-sar duas bolas (a Z' e a, 3.")que dentro de suas possibilidades teria perfeitamente defen-dido.

Eis como, entre dojs adversa-rios que se defrontaram commérito;- equivalentes, registrou-se a victoria espectacular do quadro mais... favorecido pela sor-te.. •

XXX

No primeiro tempo apezar da"forte pressão doa atacantes sa-voianos sobre o arco de Ary, oCoritiba fo5 (gafem marcou o unica tento, por/, intermédio deSarai.

No segundo período logo deInício, registrou-se comer con-te. o Savoia. O -tiro de.canto,

Façam do "Cor-relo do Paraná" o

i seu jornal

O "LEÃO IDA AGU A VERDE" JOGO O JftELHOK E PE RBEIS POR «X0 !Bibique, o Warde; Joãosinh»,iVíelchiadca (Bode), Murray, Ce-cilio e Saul.SAVOIA:

Duia, Norberto e Gottardo;Ernaiii, (Juüo) Ivo Itosa e Al-bortinho; Turim, Pinto, José(Tute), Oaoar e Carüto.

xxx

Aotuou este ancomlro com a-oei-to o sr. 3. Vaaooncellos.

xxxNa i!DKiI|lminrar registrou-se

"aportada" victoria do Coriti-ba por 1x0.

^¦^ViTRivL':,CURA GONOgRÉÂ

U«!ÍO,ÇÜÇ.FAI CJESSÂpÀj DORES.,^^'V\EH2"V'HÓW$/-'.;..v-r-:

FRACOS EANÊMICOSTOMEM

Creosotadode iaão da Süva

Silveira

fi Fotebòl k SOBANOE TÔNICO.

mummmái mm ¦ TTTIfTKimii —

A PERIGOSA AtA DIREITA D o CORITIBA, QUE HONTEM NAO POUDE CONTAR COM Obem cobrado por Joãosinho. pr>>porcionou a Cecílio certeiro golpo do cabeça, graças ao qual apelota foi têr as redes pela se-gunda.vez.

Aos 20 minutos desenvolvia-sèo jogo na área do Coritiba,quando Joãosinho recebendo ocouro quasi no meio do com-po, escapou velozmente e, ape-zar d0 acossado pela defeza adversaria, conseguiu chegar atéa área perigosa do Savoia, dconde acertou as redes: 3x0. Coube a Murray encerrar a conta-

.gem, num momento de confusãofrente ao arco de Duia.

xx X'A rigor, amlxiíj os quadros jo

garam muito aquém de suas possihUidades. Esoe facto, em parte so Justifica^ pois no bandoalvi-negro faltou á ultima horaCarnicrl, e mais do que lisso oSavoia jogou sem o conenrso de

**. .. ~

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tres titulares de sen ataque: I "rentrée" •Anjolillo, que hontem fez

CONCURSO DE CARNUERI —

' lComello, Erico e Tutl. Este ultimo só disputou os minutos fi-nacs.

X x,xAri foi a prjncipal figura do

quadro vencedor. Borges e Warde foram outros dois grandes valores da defeza. O ataque funccienou mal em conjuneto, sen-dò que, individualmente, sobre-sahiram-se Saul e Ceciliò.

. Do quadre, vencido, Ivo Rosa,'que fez sua "rentrée" em nos-sos campe, fez magnífica exbibicão, Norberto e Gottardo for-marara uma. zaga segura. Doataque, merece ser destacada aaetuoçãó de Pinte, Carlito e Os-car.

'xxx

Os quadros alinharam da se-guiu te maneira:CORITIBA:

Ary, Borges e AitjoBllo; Nide

'.'Il

NO RIO:Vasco — 2 x Flamengo — 1;

Plurmnensa — 4 x Bangu' — 1.EM S. PAULO:8. Paulo — 8 x Ijusf.feno — 1;

Juventus — 5 x Hespanha — 1.EM SANTOS:(Sábado — noturno':Palestra — 2 x Port. San-

tista —*2.

ontem Lá ForaEM p. ATiEGRE:Internacicnal — 4 x São Jo-

sé — 1.

EM MOM1KViDE'0:Rscrngo — - x Penharola — 1;Rivar Pla.<3 — 2 x Rampla — 2.

EM ROMA:Amibrosiana — 1 x Bairi

Rama — 2 x Napoli — 2.

HOJE -— A's 8,30 horas91* recita de assinaturada Cia. de Operetas Ir-mãos Celestino, com aopereta em tres atos equatorze quadros de Sa-dy Cabral:"A BANDEIRANTE"

com musicas dos mães.tros Custodio Mesquitae Ercole Varctto.

Preços: Friza 40SOOO;Poltrona 8§000; Foyer —8S000; Balcão 3§000.

ÜOj/E — a's 7,45 —Sessão única — BOJBComplemento Nacional

Fox JornalPelas AntilhasAltos e baixos

"SEGUNDA LUA DEMEL"

A grande produção daFox, com Loreta Younge Tyrone Pover.

"A'S PORTAS DESHANGHAI"

realização gigantescada Warner, com BorisKarloff e Bererly Ro-berts-

NO RIO:Resultado das corridas de hon

tem:1." Pareô — 1.° logar — Ne-

brasca; 2." Pareô — 1** logar —Bouquet; 3" pareô — Io logar —Escarlate; 4o Pareô — 1" logar— Estrangeira; 5o Pareô — Io iogar — Ancona; 6o Pareô — 1" lo>;ar —Utagal; 7° Pareô — 1?lesar — Ogucke; 8o Pareô — Iolegar — Arbolito; 9u Pareô —

• logar — Nhandi.

1;

EM S; PAULO:Resultado das corridas de hon

tem:

Io Pareô — 1- togar — Lamí-na; 2" Pareô — 1° logar — Mucio; 3o pareô — Io logar — Smocking; 4o Parreo — 1." logar --Odax; 5o Pareô —• Io logar —Nhá; 8? Ba.reo — Io logar —Chamed; 7" Pareô — Io logar —Miragaio; 8o Pareô — l" logar —Poguiada.

íí

£#06tat*i&tto* CANSAÇO, FALTA DE MEMÓRIA E NEURASTENI*

HOJE — A's 7,30 Ses-são única — HOJE

Complemento Nacional.Kiko engana a raposa.

Instantâneos deHollywood

"O PODER DA MAGIA"Drama de aventuras daColumbia, com Charle?

Quigley e RosalindKeith.'

"QUEM BEM AMA ...CASTIGA»

com Tyrone Povverf Lo- iretta Young e Don Ameche

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Amanhã no Avenida —Grandiosa matinée com,inicia ás 2,30 na qual aCiai. apresentará umaopereta de grande su-/cesso.¦3a feira — 18 no cineImperial — a maior realização da Metro emtodos os tempos-ROMEU E JULIETA"com Leslie Hovard «Norma Shcarer nas in-terpretaçòes principais.

^Çirri£*A**Jf*Vlíli**l*!*.'»!t^ml+MA»i%

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