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-_ .... Paulo Tacla desiste de pleitear uma cadeira de deputado, abre mão de ____._> _. ____. ,__!__.•:æ_Dm_k n _ n qualquer pretensão política, uma vez que os responsáveis pela implan tação dos princípios renovadores, dentro do guem, se approximem e se irmanem, na arana, se conju- guerra reacçao que se prepara para restaurar a guilhotina das energias, symbolisada nos _________ flagellos administrativos Engraçados, esses pa trianovistas !... RIO, 14 (H.) Na sessão solemne em homenagem ao Príncipe Pedro Henrique; herdeiro presumptivo do throno do Brasil, o dr. Nobre de Al meicla falou sobre o destino imperial do Brasil e historiou a evolução po litica do paiz. Declarou que honran do a pessoa do Prihclpe anniversa- riante. os patrionovistas honram a continuidade histórica do Brasil. Foi ' \* r\n. enviado ao Príncipe um telegramma NUflI. 692 hypothecando a fidelidade dos pátria novistas. orreio Director: PAULO TACLA ¦ Redactor-Chefe: ROMULO FARIA RUA 15 DB NOVEMBRO. «15 Precisa-se de dezesseis candidatos á repre- serctação estadoal que sejam capazes de úh zer —- "Abrimos mão do subsidio", deseja- mos, com sacrifício, a paz e a felicidade dum que mendiga dentro das próprias fronteiras" '<^***<*>^*ml'*m***«*^»^<^^*i****^. *j* K^.. CURITYBA, SABRADO, 15 DE SETEMBRO DE 1934 Porque São heok É Seus? Governo Volta ao debate o caso do reco- nhecimehtó por parle cio Brasil do governo dos "Soyiets". O assumpto vem á baila em virtu de de um memorial apresentado ao Conselho Federal do Commercio Ex terior, por um grupo de commer- ciantes; pleiteando pelo menos a adopção de medidas tendentes a ia- cilitar a exportação de certos pro- duetos brasileiros para a Rússia. O referido Conselho não opinou a respeito das suggestões. mas o sr. Ministro das Relações Exteriores ja exharou o seu parecer á imprensa carioca, atravez do qual benvse per cebe a sua opposição pessoal ao pe- dido dos commerciantes patrícios, que Tae ser examinado. A vontade ministerial, porem, é evidente, e possivel, como é de praxe muito influirá na decisão dos srs. Conselheiros aos quaes foi sub mettida a solicitação... Entretanto, não se fizeram publi- cas partes e sensatas razões contra o reconhecimento do governo sovie- tico pelo Estado brasileiro. Antes, co mo é licito concluir do gesto dos com xnerciantes patrícios que redifeiram aquelle documento, vantagens reaes adviriam para a economia nacional do reatamento de relações entre o paiz dos steppes e o Brasil. Ademais quando o. maioria das. gran des nações ja retornou ao intercam bio com a Rússia, inclusive os Esta- dos Unidos da America do Norte, que representa a anthithese máximo da organização social moscovita, não se collectam motivos poderosos para o afastamento. do Brasil do contacto soviético. Ao tempo em que outros povos do entretenimento de relações com a Rússia, auferem excellentes resulta- dos economico-financeiros, nós, por uma decisão incomprehensivel dos nossos governantes, continuamos a perder mercados, sem duvida, propi cios a uma porção de produetos da nossa exportação. Mas, é preciso romper com precon ceitos ou imposições, porventura exis tentes, olhando os factos pelo lado que immediatamente se liga aos le- gitimos interesses do paiz. Agora é o nosso commercio que suggere e pede que lhe concedam facilidades para negociar com a Rus sia; e, certamente os moveis do seu gesto se ajustam perfeitamente ao bom sens0 de cálculos exactos e pers pectivas animadoras. Vejamos, pois, que resposta se dará á proposição dos homens de negocio. referente ao magno assumpto. Uma solução desfavorável, necessita ser amparada em superlativas razões, que não semelham existir... tario Faria Regressou hontem do interior do Estado, onde estivéra em breve « merecida estação de repouso, o nos- so acatado companheiro Rornulo Fa- ria, quc empresta o fulgor de sua in- tclligencia a esta folha, desempe- nhando as iuneções de redactor-che- fe. Reassumindo, hoje, o seu destaca- do posto, Rornulo Faria estará, de novo, á testa da redacção do COR- REIO DO PARANÁ', com a comba- tividade e brilhantismo . que lhe são peculiares, como batalhador incança- vel das causas justas e nobres, visan do o bem collcctivo. Ao prezado companheiro, os me- lhores votos de boas-vindas de todo pessoal do CORREIO. Paginas TIv Anno lii CAIXA POSTAI., «95 ^ Nt>_n^#^». O caso da intervento- ria do Maranhão RIO, 14 (H.) o "Jornal o.o Brasil" diz que por emquanto o sr. Martins Almeida, interventor no Ma ranhão não será substituído em suas iuneções. Accrescenta que segundo parece o relatório apresentado pelo sr. Fer- nando Antunes, consultor jurídico do Ministério da Justiça, será remettido ao sr. Martins, afim deste manifes tar-se sobre a parte aceusativa. Com essa providencia o factor tempo decl diria quanto ao futuro. __ que Ficam t£______ss83 á$EMàvil difê^Ük t^^'^^ J$pa^i_l__ ____}_______^**3íSiii^r^^*tf_fliiy ^SíkivP^ ^*yHTO*"^ ^jmwrfWy A guerra do Chaco e a introducção diplo- plomatica BUENOS AIRES, 14 (H) Inter rogada pela Agencia Havas sobro si havia possibilidade do Brasil, Argentina e Estados Unidos aban donarem as negociações para o res tabelecimento da paz no Chaco, personalidade diplomática dccla- rou que a activídade desenvolvida nos últimos dias pela chancella- ria argentina prova que se man- tem optimismo. Por outro lado accrescenta creio tratar-se de uma questão continental que deve ser resolvida pelos três grandes paizes americanos. De todas .us desgraças que penetram no ho jiíém pela alfji- beira, e arrui- liam o caracter pela fortuna, a mais grave é, gem duvida ne- nhuma; essa: o jogo, o jogo na sua expressão mãe, o jogo na sua accepção usual, o jogo propriamente di to; em uma pa- .lavra, o jogo: os naipes, os dados, & mesa verde. Permane nte como as gran- des endemias que devastam a humanidade, u- niversal como o vicio, furtivo co- mo o crime, so- lapado no seu contagio como as invasões purulen- tas, corruptor de todos os estímulos moraes como o álcool, elle zomba da decência, das leis e da policia, abar- ca no domínio das suas emanações a sociedade inteira, nivela sob a sua deprimente egualdade todas as cias- ses, mergulha na sua promiscuída- de indiffererite até os mais baixos volutabros do lixo social, alcança no requinte das suas seduções as altu- ras mais aristocráticas da intelligen cia, da riqueza, da autoridade; inuti liza gênios; degrada princepes? em- mudece oradores? atira á luta poli- tica almas azedadas pelo calistismo habitual das paradas infelizes, a fa milia corações degenerados pelo con tacto quotidiano de todas as impu- rezas, â concurrencia do trabalho diurno os náufragos das noites tem- pestuosas do azar; e não rar0 a vio- lencia das indignações furiosas, que vêem estuar no recinto dos parlamen tos, é apenas a resaca das agitações e dos destroços das longas madruga- das do casino... Esse mal, que muitas vezes não se separa d0 lupanar senão pelo ta- bique divisório entre a sala e a ai- ~A_H_- EBr^-B__^_t'**'ffHPnrü RUY BARBOSA cova: essa fata- Jiclade. que rou- ba ao estudo tan tos talentos, á industria tantos forças, á probi- dade tantos ca- racteres, ao de- ver doméhtico tantas virtudes, ã pátria tantos lieroinos. reina sob a sua ma- infestação com- pleta em escon- derijos, onde a palavra se abas tarda no calão, onde a perso- nalidade huma- na Se despe do seu pudor, onde a embriaguez da cobiça delira cy nica e obscena, onde os mari- dos blasphemam pragas impro- feriveis contra a sua. honra conjugai, onde, em com munhão odiosa, se contraem amiza- des inverosimeis, onde o menos que se gasta é o equilíbrio da alma, o menps que se arruina é o ideal, o menos que se dissipa é o tempo, es- tofa precioso de todas as utilidades sólidas, de todas as acções gran- des. Aquelles que, por uma reacção do horror no fundo da consciência, lo- gram salvar-se em tempo desses tre mendaes, poderiam escrever a histo ria da natureza humana vista sob aspetos innominaveis. Outros, po- rém, presas da vasa, que nunca mais os larga, rolam, e immergem nella de decadência em decadência, cada vez mais infelizes, cada vez mais afundados no infortúnio, até que a piedade infinita do termo de todas as coisas lhe recolha ao seio do eter no esquecimento os restos inúteis de um destino sem epitaphio. Eis o jogo, o grande putrefator. Diathese cancerosa das raças ane- mizadas pela sensualidade e pela preguiça, elle entorpece, caleja e desviriliza os povos, nas fibras de cujo organismo insinuo 0 seu ger- men proliferante e inextirpavel. Em determinado estabelecimento de ensino um professor paranaense está sendo achinca- Bliado e em vésperas de ser expuBso, porque teve a dignidade de escrever uma carta con- tra um déspota do passado. I Eleitorado Paranae Está publicado o mappa total do eleitorado paranaense quG poderá tomar parte ria grande pugna de 14 de Outubro. m e a Solta- Sensational artigo de Fran cisco üuerios Por absoluta falta de espaço, dei- .vamos, a contra gosto, de publicar, cm nossa edição de hoje, ura sen- sacional artigo do Dr. Francisco Gucrios. Providencias do go- verno Cubano contra a ameaça de greve HAVANA, 14 (H) Deante das ameaças de greve o Ministério rea lisou uma reunião extraordinária para estudar medidas a serem ado- ptadas çorif rá,òs terroristas. Acre- dita-se que serão prganisados tri- bunaes compostos exclusivamente por juizes civis, porque o aprovai- tamento de juizes militares "pode- ria provocar uma crise ministerial. O NOVO MINISTRO RIOR DO PERU' DO EXTE- LIMA, 14 (H) O sr. Carlos Con cha íoi nomeado ministro do Ex- terior, em substituição ao dr. So- lan Polo, recentemente fallecido. Os contrabando de armas para a Bolivia BUENOS AIRES, 14 (H). O dr. Matienzo apresentou um requeri- mento ao Senado, solicitando que essa casa e o Congresso investi- çuem com a máxima urgência a in tervenção de officiaès argentinos em negócios de armamentos, revê- lados no decorrer da investigação que esfá sendo feita pela Coramis são Senadorial norte americana. Hora Suprema da Re- Estas palavras são dirigidas á grande parte dos - elementos di~ rectoreg do Partido do governo, do Partido Nacionalista, da Co- lumna de Consolidação Civica e Econômica e da Colligução Pró Estado Leigo. Antes de faliar, declaro renuncio a minha can didatura si as minhas palavras lograrem o obkcctivo fundamen- tal provocar uma frente uni- nuncsia I ca contra a reacção. Não tenho ambições. Não viso postos. Prefiro a lu- cta, a simplicidade e o anony- mato da arena a mais alta das posições. Soffre-se mais, muito mais, no exercício duma funeção publica, si se busca pautar os próprios actos rigida e inflcxivclmente, do que nessa marcha forçada e in- terminavel sobre pedregulhos que é a vida do jornalista que não sc vende e não se ajoelha. Portanto, liberto de qualquer intenção -mascarada, despido de intuitos que confinem com a ambição e com a vaidade, volto- me, principalmente para alguns dos animadores da politica no Paraná, sem olhar si são meus amigos ou nicus adversários. E' chegado o momento da renuncia, si amamos o Paraná. Custou-nos ama. epopéa de martyrio, cerca de dez annos de Continua noutro local) ãodo Interesse pe le alistamento Os algarismos de caracter official dão-nos o numero de 64.208 cidadãos em condições de opinar livremente na escolha próxima das nossas repre sentações legislativas estadoal e fe- deral, directamente, e do presidente constitucional do Paraná indirecta- mente. Em confronto com a. presente po- pulação do Estado, que orça por um milhão segundo os ulitimos censos, esse numero de eleitores é insigni- ficante, irrisório. Entretanto, tendo em conta o exi- gio praso concedido para a quali- ficação e inscripções eleitoraes, te- mos que aquella cifra denota extra- ordinário animo por parte do povo j de tomar parte decisiva no pleito que se avisinha. Nós todos que acompanhamos o movimento na Capital, cujo collegio eleitoral alcança alta expressão, po demos testemunhar o empenho com que cidadãos de todas as classes bus cavam se capacitar para o indeeli- r.avel cumprimento do grande dever civic0 do voto. Valia a pena verificar-se o lufa- lufa dos cartórios eleitoraes da ci- dade, nos quaes á soffreguidão dos alistandos correspondia a diligencia dos serventuários. Em conseqüência disso tudo, o elei torado que era de 34.635 no primei- ro alistamento no segundo, em cur- tissimo espaço de tempo, quasi du plicou, attingindo 29.573, num total de 64.208. Comprehenda 0 povo a significa- ção plena que tem o contingente elei toral nas democracias como a nos- sa. Por elle se classifica a impor- tancia dos Estados no cotejo político nacional, se afere a importância das unidades federadas nos máximos con cilios organizadores da direcção do paiz. E' "ipso facto" na vida politi co-administrativa do Estado se com puta a valia eleitoral de cada mu- nicipio. Não ha como fugir a esses imperativos do governo do povo pe lo povo que o regimen sob o qual ' nos regemos consagra. E, afinal tenha o povo bem viva a verdade de que não basta se fa- zer eleitor o cidadão. Impõe-se a obri gação de não fugir de votar, para que se firmando minima obstenção,' possamos fixar a responsabilidade cada um na selecção dos dirigen- tes. A rigorosa correcção com que a Columna de Co nsolidação Civica e Econômica, vem articulando em todo Estado o grande e patriótico movimen- to Civico, revestiu-se hoje de uma imponência di gna de Registro, ao firmar o accordo com diver sos partidos Municipaes, de cujo convênio resul- tou a outorga por parte da Direcção da Columna, constituindo taes partidos jaorganisados, órgão da Columna dos respectivos Municípios Esse convênio consta de 8 cláusulas, e fixa a nor ma de acção dentro da mais absoluta Independeria, condição essa cocomitantemente defendida pelos representantes dos Partidos Municipaes e pelo órgão director da Columna. - E' impressionante e digno de applausos a maneira altiva segura e imponente que vem sendo impremi da nesse prelio de dignidade. i tr .*_...«- . .. yy/%

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Page 1: orreio TI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00692.pdf · intenção -mascarada, despido de intuitos que confinem com a ambição e com a vaidade, volto- ... mos

-_ ....

Paulo Tacla desiste de pleitear uma cadeira de deputado, abre mão de____._> _. ____. __!__.•: _Dm_ k n _ n

qualquer pretensão política, uma vez que os responsáveis pela implantação dos princípios renovadores, dentro doguem, se approximem e se irmanem, na

arana, se conju-guerra reacçao que se

prepara para restaurar a guilhotina das energias, symbolisada nos_________ flagellos administrativos

Engraçados, esses patrianovistas !...

RIO, 14 (H.) — Na sessão solemneem homenagem ao Príncipe PedroHenrique; herdeiro presumptivo dothrono do Brasil, o dr. Nobre de Almeicla falou sobre o destino imperialdo Brasil e historiou a evolução politica do paiz. Declarou que honrando a pessoa do Prihclpe anniversa-riante. os patrionovistas honram acontinuidade histórica do Brasil. Foi '

* r\n.enviado ao Príncipe um telegramma NUflI. 692hypothecando a fidelidade dos pátrianovistas.

orreioDirector: PAULO TACLA ¦ Redactor-Chefe: ROMULO FARIA

RUA 15 DB NOVEMBRO. «15

Precisa-se de dezesseis candidatos á repre-serctação estadoal que sejam capazes de úhzer —- "Abrimos mão do subsidio", deseja-mos, com sacrifício, a paz e a felicidade dumque mendiga dentro das própriasfronteiras"

'<^***<*>^*ml'*m***«*^»^<^^*i****^. *j* K^..CURITYBA, SABRADO, 15 DE SETEMBRO DE 1934

Porque São heokÉ Seus?

GovernoVolta ao debate o caso do reco-

nhecimehtó por parle cio Brasil dogoverno dos "Soyiets".

O assumpto vem á baila em virtude de um memorial apresentado aoConselho Federal do Commercio Exterior, por um grupo de commer-ciantes; pleiteando pelo menos aadopção de medidas tendentes a ia-cilitar a exportação de certos pro-duetos brasileiros para a Rússia.

O referido Conselho não opinou arespeito das suggestões. mas o sr.Ministro das Relações Exteriores jaexharou o seu parecer á imprensacarioca, atravez do qual benvse percebe a sua opposição pessoal ao pe-dido dos commerciantes patrícios, queTae ser examinado.

A má vontade ministerial, porem,já é evidente, e possivel, como é depraxe muito influirá na decisão dossrs. Conselheiros aos quaes foi submettida a solicitação...

Entretanto, não se fizeram publi-cas partes e sensatas razões contrao reconhecimento do governo sovie-tico pelo Estado brasileiro. Antes, como é licito concluir do gesto dos comxnerciantes patrícios que redifeiramaquelle documento, vantagens reaesadviriam para a economia nacionaldo reatamento de relações entre opaiz dos steppes e o Brasil.Ademais quando o. maioria das. gran

des nações ja retornou ao intercambio com a Rússia, inclusive os Esta-dos Unidos da America do Norte, querepresenta a anthithese máximo daorganização social moscovita, não secollectam motivos poderosos para oafastamento. do Brasil do contactosoviético.

Ao tempo em que outros povos doentretenimento de relações com aRússia, auferem excellentes resulta-dos economico-financeiros, nós, poruma decisão incomprehensivel dosnossos governantes, continuamos aperder mercados, sem duvida, propicios a uma porção de produetos danossa exportação.

Mas, é preciso romper com preconceitos ou imposições, porventura existentes, olhando os factos pelo ladoque immediatamente se liga aos le-gitimos interesses do paiz.

Agora é o nosso commercio quesuggere e pede que lhe concedamfacilidades para negociar com a Russia; e, certamente os moveis do seugesto se ajustam perfeitamente aobom sens0 de cálculos exactos e perspectivas animadoras.

Vejamos, pois, que resposta se daráá proposição dos homens de negocio.

referente ao magno assumpto. Umasolução desfavorável, necessita seramparada em superlativas razões,que não semelham existir...

tario FariaRegressou hontem do interior doEstado, onde estivéra em breve «merecida estação de repouso, o nos-so acatado companheiro Rornulo Fa-ria, quc empresta o fulgor de sua in-tclligencia a esta folha, desempe-nhando as iuneções de redactor-che-

fe.Reassumindo, hoje, o seu destaca-do posto, Rornulo Faria estará, denovo, á testa da redacção do COR-REIO DO PARANÁ', com a comba-tividade e brilhantismo . que lhe são

peculiares, como batalhador incança-vel das causas justas e nobres, visando o bem collcctivo.

Ao prezado companheiro, os me-lhores votos de boas-vindas de todopessoal do CORREIO.

Paginas

TI v

Anno liiCAIXA POSTAI., «95

^ Nt>_n^#^».

O caso da intervento-ria do MaranhãoRIO, 14 (H.) — o "Jornal o.oBrasil" diz que por emquanto o sr.Martins Almeida, interventor no Maranhão não será substituído em suasiuneções.Accrescenta que segundo parece orelatório apresentado pelo sr. Fer-nando Antunes, consultor jurídico doMinistério da Justiça, será remettido

ao sr. Martins, afim deste manifestar-se sobre a parte aceusativa. Comessa providencia o factor tempo decldiria quanto ao futuro.

__ que Ficamt£______ss83 á$EMà vil difê^Ük t^^'^^ J$pa^i_l______}_______ ^**3íSiii^r^ ^*tf_fliiy ^SíkivP^ ^*yHTO*"^ ^jmwrfWy

A guerra do Chaco ea introducção diplo-

plomaticaBUENOS AIRES, 14 (H) — Inter

rogada pela Agencia Havas sobrosi havia possibilidade do Brasil,Argentina e Estados Unidos abandonarem as negociações para o restabelecimento da paz no Chaco,personalidade diplomática dccla-rou que a activídade desenvolvidanos últimos dias pela chancella-ria argentina prova que se man-tem optimismo. Por outro lado —accrescenta — creio tratar-se deuma questão continental que deveser resolvida pelos três grandespaizes americanos.

De todas .usdesgraças quepenetram no hojiíém pela alfji-beira, e arrui-liam o caracterpela fortuna, amais grave é,gem duvida ne-nhuma; essa: ojogo, o jogo nasua expressãomãe, o jogo nasua accepçãousual, o jogopropriamente dito; em uma pa-.lavra, o jogo: osnaipes, os dados,& mesa verde.Permane nte

como as gran-des endemiasque devastam ahumanidade, u-niversal como ovicio, furtivo co-mo o crime, so-lapado no seu

contagio como as invasões purulen-tas, corruptor de todos os estímulosmoraes como o álcool, elle zomba dadecência, das leis e da policia, abar-ca no domínio das suas emanações asociedade inteira, nivela sob a suadeprimente egualdade todas as cias-ses, mergulha na sua promiscuída-de indiffererite até os mais baixosvolutabros do lixo social, alcança norequinte das suas seduções as altu-ras mais aristocráticas da intelligencia, da riqueza, da autoridade; inutiliza gênios; degrada princepes? em-mudece oradores? atira á luta poli-tica almas azedadas pelo calistismohabitual das paradas infelizes, a familia corações degenerados pelo contacto quotidiano de todas as impu-rezas, â concurrencia do trabalho

diurno os náufragos das noites tem-pestuosas do azar; e não rar0 a vio-lencia das indignações furiosas, quevêem estuar no recinto dos parlamentos, é apenas a resaca das agitaçõese dos destroços das longas madruga-das do casino...

Esse mal, que muitas vezes nãose separa d0 lupanar senão pelo ta-bique divisório entre a sala e a ai-

~A_H_- EBr^-B __^_t'**'ffHPnrü

RUY BARBOSA

cova: essa fata-Jiclade. que rou-ba ao estudo tantos talentos, áindustria tantosforças, á probi-dade tantos ca-racteres, ao de-ver doméhticotantas virtudes,ã pátria tantoslieroinos. reinasob a sua ma-infestação com-pleta em escon-derijos, onde apalavra se abastarda no calão,onde a perso-nalidade huma-na Se despe doseu pudor, ondea embriaguez dacobiça delira cynica e obscena,onde os mari-dos blasphemampragas impro-feriveis contra

a sua. honra conjugai, onde, em communhão odiosa, se contraem amiza-des inverosimeis, onde o menos quese gasta é o equilíbrio da alma, omenps que se arruina é o ideal, omenos que se dissipa é o tempo, es-tofa precioso de todas as utilidadessólidas, de todas as acções gran-des.

Aquelles que, por uma reacção dohorror no fundo da consciência, lo-gram salvar-se em tempo desses tremendaes, poderiam escrever a historia da natureza humana vista sobaspetos innominaveis. Outros, po-rém, presas da vasa, que nunca maisos larga, rolam, e immergem nellade decadência em decadência, cadavez mais infelizes, cada vez mais

afundados no infortúnio, até que apiedade infinita do termo de todasas coisas lhe recolha ao seio do eterno esquecimento os restos inúteis deum destino sem epitaphio.

Eis o jogo, o grande putrefator.Diathese cancerosa das raças ane-

mizadas pela sensualidade e pelapreguiça, elle entorpece, caleja edesviriliza os povos, nas fibras decujo organismo insinuo 0 seu ger-men proliferante e inextirpavel.

Em determinado estabelecimento de ensinoum professor paranaense está sendo achinca-Bliado e em vésperas de ser expuBso, só porqueteve a dignidade de escrever uma carta con-tra um déspota do passado.

I Eleitorado ParanaeEstá publicado o mappa total do

eleitorado paranaense quG poderátomar parte ria grande pugna de14 de Outubro.

m e a Solta-Sensational artigo de Fran

cisco üueriosPor absoluta falta de espaço, dei-

.vamos, a contra gosto, de publicar,cm nossa edição de hoje, ura sen-sacional artigo do Dr. FranciscoGucrios.

Providencias do go-verno Cubano contraa ameaça de greveHAVANA, 14 (H) — Deante das

ameaças de greve o Ministério realisou uma reunião extraordináriapara estudar medidas a serem ado-ptadas çorif rá,òs terroristas. Acre-dita-se que serão prganisados tri-bunaes compostos exclusivamentepor juizes civis, porque o aprovai-tamento de juizes militares "pode-ria provocar uma crise ministerial.

O NOVO MINISTRORIOR DO PERU'

DO EXTE-

LIMA, 14 (H) — O sr. Carlos Concha íoi nomeado ministro do Ex-terior, em substituição ao dr. So-lan Polo, recentemente fallecido.

Os contrabando dearmas para a Bolivia

BUENOS AIRES, 14 (H). — O dr.Matienzo apresentou um requeri-mento ao Senado, solicitando queessa casa e o Congresso investi-çuem com a máxima urgência a intervenção de officiaès argentinosem negócios de armamentos, revê-lados no decorrer da investigaçãoque esfá sendo feita pela Coramissão Senadorial norte americana.

Hora Suprema da Re-Estas palavras são dirigidas á

grande parte dos - elementos di~rectoreg do Partido do governo,do Partido Nacionalista, da Co-lumna de Consolidação Civica eEconômica e da Colligução PróEstado Leigo. Antes de faliar,declaro — renuncio a minha candidatura si as minhas palavraslograrem o obkcctivo fundamen-tal — provocar uma frente uni-

nuncsia Ica contra a reacção. Não tenhoambições.

Não viso postos. Prefiro a lu-cta, a simplicidade e o anony-mato da arena a mais alta dasposições.

Soffre-se mais, muito mais, noexercício duma funeção publica,

si se busca pautar os própriosactos rigida e inflcxivclmente, doque nessa marcha forçada e in-terminavel sobre pedregulhos queé a vida do jornalista que não scvende e não se ajoelha.

Portanto, liberto de qualquerintenção -mascarada, despido de

intuitos que confinem com aambição e com a vaidade, volto-me, principalmente para algunsdos animadores da politica noParaná, sem olhar si são meusamigos ou nicus adversários. E'chegado o momento da renuncia,si amamos o Paraná.

Custou-nos ama. epopéa demartyrio, cerca de dez annos de

Continua noutro local)

ãodo Interesse pele alistamento

Os algarismos de caracter officialdão-nos o numero de 64.208 cidadãosem condições de opinar livrementena escolha próxima das nossas representações legislativas estadoal e fe-deral, directamente, e do presidenteconstitucional do Paraná indirecta-mente.

Em confronto com a. presente po-pulação do Estado, que orça por ummilhão segundo os ulitimos censos,esse numero de eleitores é insigni-ficante, irrisório.

Entretanto, tendo em conta o exi-gio praso concedido para a quali-ficação e inscripções eleitoraes, te-mos que aquella cifra denota extra-ordinário animo por parte do povo jde tomar parte decisiva no pleito quese avisinha.

Nós todos que acompanhamos omovimento na Capital, cujo collegioeleitoral alcança alta expressão, podemos testemunhar o empenho comque cidadãos de todas as classes buscavam se capacitar para o indeeli-r.avel cumprimento do grande devercivic0 do voto.

Valia a pena verificar-se o lufa-lufa dos cartórios eleitoraes da ci-dade, nos quaes á soffreguidão dosalistandos correspondia a diligenciados serventuários.

Em conseqüência disso tudo, o eleitorado que era de 34.635 no primei-ro alistamento no segundo, em cur-tissimo espaço de tempo, quasi duplicou, attingindo 29.573, num totalde 64.208.

Comprehenda 0 povo a significa-ção plena que tem o contingente eleitoral nas democracias como a nos-sa. Por elle se classifica a impor-tancia dos Estados no cotejo políticonacional, se afere a importância dasunidades federadas nos máximos concilios organizadores da direcção dopaiz. E' "ipso facto" na vida politico-administrativa do Estado se computa a valia eleitoral de cada mu-nicipio. Não ha como fugir a essesimperativos do governo do povo pelo povo que o regimen sob o qual 'nos regemos consagra.

E, afinal tenha o povo bem vivaa verdade de que não basta se fa-zer eleitor o cidadão. Impõe-se a obrigação de não fugir de votar, paraque se firmando minima obstenção,'possamos fixar a responsabilidade dècada um na selecção dos dirigen-tes.

A rigorosa correcção com que a Columna de Co nsolidação Civica e Econômica, vem articulando em todo Estado o grande e patriótico movimen-to Civico, revestiu-se hoje de uma imponência di gna de Registro, ao firmar o accordo com diver sos partidos Municipaes, de cujo convênio resul-tou a outorga por parte da Direcção da Columna, constituindo taes partidos jaorganisados, órgão da Columna dos respectivos MunicípiosEsse convênio consta de 8 cláusulas, e fixa a nor ma de acção dentro da mais absoluta Independeria, condição essa cocomitantemente defendidapelos representantes dos Partidos Municipaes e pelo órgão director da Columna. - E' impressionante e digno de applausos a maneira altiva

segura e imponente que vem sendo impremi da nesse prelio de dignidade.

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SEGURA PAGINA Co rreio .'d Paraná 10 DE SETEMBRO DE 1934

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Correio do Paraná(DIÁRIO MATUTINO)

DIRECTORPAULO TACLA

REDACTOR-CHEPEROMULO FARIA

GERENTE:O. WANDERLEY DA COSTA

Red. Adm. e Off.Rua 15 d« Novembro, 615

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e Rio Negro.

Agentes e Correspondentesem todas as localidades do

Estado.

Franciszck Kiryta, Felippe Mafus,Francisco Rachosvvski, PhilomenaSilva, Photo Amador Club, Fran-cisco Jopper Miro, Gastão N. Cec-cato, Geraldo Nogueira CarvalhoRibeiro, Glnfroise Moro, G. Kagira,Guido Brumato, Greca e irmão,Gonhscen e Filhos, Henny Pbch.e-co, Henrique Zugmann, HenriqueBlerfert, Henrique Siebl, HaraídMarzka, Ifigênia Bitenoòurt Murlcy Alberto de Sousa Baptista. Ju-rema Cavalheiro dos Santos, JoséBeoto, João Rcinharoto.

EXONERADO, COMO MEDIDADE ECONOMIA. — Por decreto doInterventor Federal, snr. ManoelRibas, foi, exonerado o cirurgião-dentista João Skalski, da direcçãodo Gabinete Dentário do Abrigo déMenores, Secção masculina, -pormedida de economia". >

A Direcção não assume a res-ponsabilidade dos escriptos de-vidamente assignados, nem en-dossa os conceitos em os mes-

mos emittidos.

RADIO NACIONAL ALLEMÃO.'— E' o seguinte o programma paruhoje. sabbado, dia 15 do flüentejdo serviço de ondas curtas doTransmissor Nacional Allemão, Eòtação DJA, de Berlim, para a America do Sul:

23.15 — Annuncio DJA (allemão,castellano).

Canção popular allemã.23.20 — Musica ligeira.23.30 — Do que se falia na Alie-

manha.23.45 — Ultimas noticias e no-

ticias da Allemanha (em allemão).24.00 — Do transmissor nacio-

nal de Munich:Antiga pátria alegre.1.00 — Porque temos confiança

em nosso "Fuhrer".1.15 — Ultimas noticias e noti-

cias da Allemanha (castellano).1.30 — Orchestrá de carnera Han

hégnn.

Apresenta antiga musica clássicae romântica^

2.15 — Guardas dos'pensamen-tos allemães.

2.30 — Concerto militar.3.00 — Leitura do programma

(allemão, cast.)Despedida DJA (allemão, castel-

lano).

•JUWUUUIUSWIJIA JNO ÜOHPÜDE BOMBEIROS. — Até o próximodia 20 do corrente, na companhiacie Bombeiros da Força Publica Estadoal, emcontra-se aberta a con-currencia para fornecimento a es-ta companhia de 500 mtrs. de manguêira de linha revestidas de bor-racha, com um diâmetro de duas emein polegadas, internas.

Os interessados deverão dl-rigir-se ao Almoxarifado des-ta companhia, nos dias utejs, dás8 ás 11 e dás 13 ás 15 horas.

TELEGRAMMAS RETIDOS. --Na Repartição Geral dos Correiose Telegraphos' encohtram-sè reti-dos os seguintes telegrammas, pa-ra: — Schack para Quintino: Car-lota Juvevê; José Rissalto Andréde Barros 115: Correia e Eva;Jonscher para Uhtersandes 2 telegrammas.

FOI EXONERADO. — Por cleTcreto do snr. Manoel Ribas, foi -jxônevado do cargo de Delegado dsPolicia, em commissão, do Muni-cipio de Rio Negro, o tenente daForça Publica. Manoel PinheiroDantas.

JUNTA COMMERCIAL DO PA-RANA' — Na sessão realizada an-te-hontem na Junta Commei-çiaído Estado, foi despachado o segiunte expediente: Nickel e Campos.

pedindo o archivamento de seu distracto social — Anote-se e archi-ve-se, cancelando-se a firma.

.Simizu e Cia, sucessores da Imagüirre e Cia, pedindo archlvamen-to de sua alteração de contraetosocial — Anote-se e archive-se, cancelando-se a firma.

Moss, Moro e Alberti, ho mesmosentido — Harmonize a assigr.átu •ra de um dos sócios com a declaração do contraeto.

Domingos»Fernandes e Cia, p<<-dindo archivamento de sua alt:e-ração de contraeto social — Archive-se.

Alberto Wargha e Cia. pedindoarchivamento de prorogáção decontraeto social — Anote-se e ar-chive-se.

Irmãos Mattana e Cia. TaufikAbonader, Paulo de Oliveira Mon-teiro. Irmãos Zappe Lta. B. Morei-ra e Cia, pedindo o registro de suasfirmas commercíaes: Registrem-se.

Industrias Reunidas F. Mátãraz-zo, pedindo o registro de uma procuraçáô outorgada aos Srs. PauloFranchi e Pedro Gregoracia e can-celamento da do sr. Ettore Ferril-li: Como requer.

Percy F. Castilhos, pedindo o registro de uma procuração que lheíoi outorgada pelo sr. Paulo Fran-chi: Registre-se.

Alcides Mendes Corderio, corre-tor de navios no porto de Antoni-na, fazendo uma representaçãocontra a firma- Luiz G. A. Valente: Encaminhe-se ao governo doEstado, por intermédio da Secre-taria da Fazenda.

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Bahia, Penedo e Aracaju'.

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MINERVA — á Praça Tiradeti-des, 554. Phone 220.

TELL — á rua 15 de Novembro,457. Phone 92.

. S. JOÃO _ á rua Saldanha Mu-rinho, 741. Phone 675.

PROCUREM SUAS CARTAS —Na Posta Restante do Correio,acham-se retidas as seguintes car-tas cujos destinatários não foramencontrados: Alzimira Zarott, Af-fonso Lopes, Antônio Alves, Anto-nio Caldeira Sousa, Antônio deSousa Miranda. Avidacio, Agsis.v eFernandes, Any Holdorf, Anizia deSodsa, Adolpho Greinert, A. B. dosSantos Ribas, A. Luccas e Cia, An-tonio Savio, Aurora Suruin, Adol-pho Fernandes, Ary Stressei. Al-tamira Godinho, Aracy Vianna,Anna Kunhn, Adolpho Novlosüi,Aristides Plaisant, A. Germano,Arilio Tasca, Xandoca de Oliveira,Cid C. Vianna, Clementina RibeiroCésar Pereira, Dorval Russi, Editai'do Amelaswue, Ermelinda de Je-sus, Empresa Publicidade Geral,Ernesto Cordeiro, Edmee Navolar,Edmundo Valery, Frida Kublin,

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Imbituba, Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.

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15 DE SETEMBRO DE 1934

Bsssasaasasifli&ijC o r r e i o .-¦ d o, Paraná' TERCEIRA PAGINA

As phrases latinas gozam de u-ma preciosa qualidade: são inci-sivas e muito significativas. Ad"-mais, têm uma propriedade sédü-ctoramento camarada: encobrempor serem ignorada da totalidadea vehemencia do seu significado e,deste modo, amparam o artieulis-ta do primeiro Ímpeto reàcciohã-rio de quem o lê.

Assim, por exemplo, si empr»gassemos acima palavras portuguesasaqui no caso, -REBANHO SER-VIL", a comprehensão seria im-mediata o não haveria tempo pa-ra impedir um grunhido ofíensivocontra o autor.

Por isso, livres da iriopportunáe impensada blasphemia, espera-mos tranquillos a revolta racioci-nada que, certamente, virá maisbranda.

*Em volta de uma mesa tosca,num ambiente apoucado, pobre deluz e conforto, dois vultos eon-tabulavam, tristemente, vagaro-samente. Fora, na noite incerta.

a chuva continuadamentn caiasem se assustar com o periódicobombardeio celestial.

De vez em quando a chanimapallida de uma vela, quo apenas illuminava as faces ríspidas dos doishomens, tremulava receiosa ;: quasi sumia, ante o sopro de uma ex-pressão mais fortemente pronun-ciada.

; A tempestade rugia fora alagando as terras numa indifferença absurda. E os homens, na palhoça,ouvindo apenas o tumulto de suasalmas, não percebiam a tèmpóstnde porque outra maior lhes' afo-gava as entranhas.

E' o dialogo sinistro, abafado, entre os dois pastores derrotados, to-(noti novo alento. Ambos maitra-pilhos, a esperança retalhada, omoral abatido, pareciam duassombras tetricas a planejar o de-sastre universal. Ambos, febrilmehte indignados, se abstrahiam á propria dôr, formulando aspiraçõesencanecidas do illogica probabili-dade. A consciência da situação,porem, os atordoava e o raciocínionuma desorientação doida, tenta-va articular phantasias irrealiza-veis, chiméras intangíveis, atirai!do-se ás cegas e avidamente usidéas que nunca lograva encontrar.

Fora, a chuva incansável, numespasmo de volúpia continua, ar-refecia a sensualidade do bochorno tellurico.

A' guiza de caridosa promiscui-dade. a agua celeste penetrava a•erra pudenda embebendo-P-e as

iá$p%>- BBsgq Eipa&u. w m m m s_m /Kss

partes mais profundas, revolvem-te.do-a numa lubricidade estontean-E a noite negra, uivando de pra-zer, illuminava-se ás vezes paraver mais de perto aquella fecundaçao gigantesca.

Indifferentes ao prodigioso espectaculo, acossados num abrigo mitvel, dois minúsculos rebentos

em vias de putrefaecão, tortura-vam-se mutuamente pela gloriaperdida.

Os dois velhos falavam assim:— Maldita seja a ovelha intelli-gente que desbaratou a minha au

toridade, levantando o animo domeu robapho pacifico e ordeiro!

Dominávamos sem energia,trucidávamos tranquillos; jamaisuma reacção, jamais um leve murmurio.

¦— Maldita seja a braza viva quedesmantelou o meu throno, ergui1do sobre cadáveres da ignorânciareclinado sobre coxins da r.èsig-nação!

Éramos felizes no Palácio daRotina e na orgia da serenidade...

Maldito seja o facho luminp-so que brilhou os campos fustigándo o somno dos meus subditos, eu

CS» E S TOs homens passam. Mas os ges-tos eugnos, as palavras magna-

nimas, os actos conscenciosas —são iminortacs: ficam como per-petuando, no inundo, o valor doscérebros illuminados e a grande-za dos corações cheios de bonda-de.

E ha gestos raros, incommuns,que nos ferem a rotina de um inodo mais intenso do que se estives-semos contemplando uma tela deRubens ou recitando àquelles ver-sos d'oiro, àquelles divinos verso?— Aos Simples — da Velhice doPadre Eterno.

No rói desses gestos que dignifi-

rando a lethargia dos meus vássálos!

Foi o crepúsculo do nosso im-perio, a aurora deu um grande cri-me...

Desgraçada para todo o sem-pre, a centelha que destruiu aservilidade canalha da minha cro-pa, insuflando-lhe energia e im-petuosidade!

Servilidade quo era o nossomastro de ventura, a segurança donosso sceptro...

Offegantes, entreolhavam-se, ofacies congestionado, as mãos ágarradas angustiosamente na mudei-

ra grosseira que lhes sorvia de me-sa.

As explosões verbosas não eramsinão parcellas da cólera violentaque lhes plethorizava o intimo.

Eram vencidos que alardeavamimprecauções e gemiam insultos âderrota evidente, agonizante.

Encurralados no exilio da suaqueda, destroçados no esqueletoda sua amarguras, depostos da nocividade de seu domínio injuriosotentavam ainda restaurar a chi-mera de uma falsidade, o horrorde uma mediocridade.

Não conformados com a desdita,

cam um Homem, quem, que nãotenha o ânimo turbado por gra-tuita animosidade, não incluirá cnthusiasticamente aquelle. magnogesto que se resumia naquella.*; poucas palavras que lá estavam en-eastelladas no alto do "CORREIODO PARANÁ'", de domingo proxi-mo p.? Eü-as: "PAULO TACLA, U-MA VEZ ELEITO PROPUGNAUA'PELA REDUCÇ^O DO SUBSIDIOPARLAMENTAR, EM VIRTUDEDA PENOSISSIMA SITUAÇÃOFINANCEIRA DO ESTADO".

Está ahi uin gesto revelando otamanho do coração do quem otraçou. .

FICAMEstá ahi um gesto tão grande

como "la enorme lanza de CarlosBrandon", de que nos falia Wildé,desprendidamente se offerecendopara cortar de um só golpe essasduas bossas crônicas e egòisticasdos nossos representantes parla-men tares: a ganância com quemuitos deputados ricos correm aoguichet do Thezouro; e os cons-tantes pedidos de augmento dosseus pingues subsídios, sem atten-der ao tenebroso oceano dos deli-eits era que vão naufragando aNação.

Os gestos grandes, os gestos queficam, são como a nesga rota de

uma bandeira pela qual se conhe-ce a nação a que ella pertencera:são como o pedaço do coração déum Homem, pelo qual se conheceo peito onde elle pulsou.

O gesto de Paulo Tacla é raio, égrande, é forte, é superior, prin-cipalmente se o admirarmos, com-

,parando-o com muita gente paiaquem o Egoismo já matou o carne-Io o a Ganância á entupiu o fim-do da agulha da parábola divinado Mestre.

Está ahi um gesto revelando umHomem.

BALTHASAR.

imagino que i... entretantoo homem do futuro compre-henderá melhor a sua espessaignorância. O mundo mate-rial que nos cerca não é, semduvida, senão um scenario frivolo e passageiro, atraz doqual ha outros mundos innu-meros, mundos palpitantes quetalvez lhe estejam reservados,depois da frágil illusao que Toia sua vida. — Ch. Richet.L'agc d'or et 1'agc de Por"

Para quem vive alheiado da te-chnica do radio pode parecer impôssivel a conversação entre uma pes-roa em sua casa no Rio de Janeiroou em Buenos Aires com outra emLondres ou Nova York, da mesmamaneira que fallariam em "tête-a-tète".

No entanto essa maravilha é realisada todos os dias. Iríamos muitolonge se tentássemos descrever osmeios empregados para essas conversàções a tão grandes distancias para•taes resultados, alem dos annos consumidos em estudos e experiênciasgrande parte destas, perdidas.

Todas estas extraordinárias appli-

cações são hoje em dia muito maisdependentes de operações íinaneei-ras do que propriamente da techtti-oa radio-electrica. Pode-se affirmàrsem receio, que o engenho humanocreador, conseguiu enviar os pensa-mentos pela voz a todos os recantosda Terra, com a mesma rapidez dapalavra fallada, havendo até quemimagine m'eios de correspondênciacom os habitantes de Marte! Antesporem, de sahirmos do nosso globo,onde quer queiramos ou não, somosprisioneiros, podemos nos correspon

autor da Rose-Marie; Olivei* Bald-Win, filho do ministre; AlmiranteHendérson; Conan Doyle; CaradocEvans, dramaturgo; Stuart Hodgsondireetor do "Daily News"; OliverLcdge, notável physico; Patrick Mu:-phy, conhecido narrador americano;Dr. P. Riggall, psychanalysta; Hannen Svvaffer, direetor do "The Peopie"; William Archer, dramaturgo;Lord Devvar; Cernikoff. o grandepianista russo; Viscondessa Moles-vvorth; condessa Malmesbury e re-presehtantes da. Society for Psychal

der com seres do nosso mundo, que I Rechearches.vivem cemnosco, muito embora sem I As experiências de Bradley, narraexistência sensível aos nossos senti-j das nos teus livros "Tovvards the

0 Município de São Matheus e o

O municipio de São Mateus en-tre os outros 45 municípios do Pa-raná oecupa o 22 logar relativa-mente a sua área que é dc 1410Klm. q. q. e o 12° logar relativoa sua população que é de 20 milhabitantes, portanto tem umadensidade popular de 14 habitan-tes por Klm. q. q.

Estas poucas cifras faliam elo-quentemente pelo valor econômicoque representa o municipio de SãoMateus.

O rio Iguassu, que é a unica viade transporte que possue. este va-loroso municiipo, acha-se á muitotempo innavegavel.

Foi agora nomeada uma commissão de engenheiros para estudai* apossibilidade de deixal-o franca-mente navegável, mas, sem quererser pessimista e nem tão pouco derrotista, vejo.as cousas em mal ca-minho para um municipio que precisa ser soecorrido com a máximapresteza, visto a situação afilie-tiva em que se encontra o commercio, a industria e a lavoura, quenão podem, por maneira algumasupportar por mais tempo este estado deplorável.

Tem se escripto muito sobre oassumpto e até se tem citado co-mo exemplo o Mississipe, MisouriAmazonas, Rheno, Danúbio etc.Ora; si o rio Iguassu ao menos supportasse a comparação com o rioOhio, que tem 50 barragens no seopercurso para garantir a navega-ção e é accessivel desde a sua barra no Mississipe até quasi as suascabeceiras, num percurso de maisde 1600 Klm. e além disso acha-seligado por canaes com os laçosErie e outros, tendo á sua marg-jmcidades como Louisville, Cincinati,Pittsburg, todas cidades de muitomais que 200 mil habitantes. Sc-mente Pittsburg tem mais de 600

lyrismo paranaense, até assume aimportância de um Rheno, ja noseu berço recebe a sentença con-demnatoria.

Emquanto os rios acima citadosrecebem as suas águas e contribu-intes de uma vastíssima regiãc eteem as suas cabeceiras mormentoem regiões montanhosas, como osRocky-Montains, Allfeghany, An-des Alpes, Carpathos etc, o nossoIguassu' nasce na Serra do Mar.num pequeno planalto, aonde re-cebe alguns pequenos rios e arroi-os ja bastante decadentes, devidoa desmatacão e reseccação des banhados antigamente existentes.

Da Serrinha até a barra do RioNegro e Putinga, o rio Iguassu não^ecebe mais affluentes de impor-tância, que pudessem avolumar assuas águas, porque desta parteemdiante os divisores das águasdo Tibagy e Rio Negro acompa-nham o rio a poucos kiiometros dedistancia de lado a lado o somentepoucos arroios e pequenos rios de-saguam nelle.

Da barra do Rio Negro á jusanteo Iguassu recebe então contribuiu-tes de vãlojf,,como sejam o rio Pu-tinga, Rio Claro, Paciência, Tim-bó Santa'Anna, Vargem Grande ePintado, e mais innumeros riosi-nhos e arroios, mas isso é ja bas-tante abaixo de São Matheus e àcride corro paralelo ao rio a estradade ferro São Francisco-Por to daUnião, que em tempos de estiagensnão priva aquella zona do trans-porte das mercadorias e dá um impulso extraordinário a esta zona,que á poucos anos ainda era umsertão e hoje esta provado e numfranco progresso.

Da barra do Rio Negro á mòntíiüte, que é o trecho primordial danavegação fluvial que serve ao municiipo de São Mateus, não existem

dos materiaes.Quero me referir ás conversacõ-js

com os espíritos dos chamados "mortos", pelo methodo da VOZ DIRE-CTA. indiscutivelmente, prova ro-büsta da sobrevivência da personaüdade.

A voz directa é a do próprio espi-rito communicante, expondo as suasidéias com a mesma inflexão, sota-que e outras nuancès da palavra, quan

St ar" e VVisdon of tho Gots" (1),com o testemunho dos maiores intellectuaes da culta Inglaterra e nasquaes estão identificados centenasde espíritos, parentes e amigos dospresentes, foram condusidas com amaior severidade e vigilância que sepossam ter em trabalhos dessa especie, de modo a ficar solidamente demonstrado que nã0 ha... MORTE!

E' verdade que muito antes de Bvaiio vivia entre nós, surgindo no ambi dtey vários outros investigadores daDnte sem supporte visível dc qualquernaturesa conhecida.

Este phenomeno assombroso, mui-tas vezes mais maravilhoso do queas extraordinárias conquistas da Radiotelephonia, está bastante divulga-do nos centros cultos da America doNorte e Europa, notadamente emLondres, onde graças ao escriptor H.Denis Bradley foram effectuadascentenas de pesquizas em 1924 e 1925ria presença dos membros mais re-presentativos da politica. da scien-cia, das artes e da imprensa da In-glaterra, entre os quaes figuraramMarconi, o celebre inventor do ra-dio; Oscar Hammerstein, conhecido

maior idoneidade scientifica tinhamchagado a conclusões semelhantes,entre os quaes figuram em primeiroplano, as famosas pesquizas d0 no-tavel physico inglez Sir WilliamCrookes, o descobridor do quarto estado da matéria."Mas o respeito das idéias habituaes era idolatria, a ponto Que n^° seteve o trabalho nem de estudar, nemde refutar. Contentavam-se em rire eu confesso com grande vergonha,que estava entre os cegos voluntarios. Sim! Eu ria em logar de admirar o heroísmo do grande sábio quecasava dizer em 1872, que ha phan-tasmas, que se pode ouvir o seu eo

ração bater e photographal-os". —Ch. Richet. Traité de Metapsychi-que. Lib. Pélix Alcan. Paris. 1922.(Pag. 35).

O grande mérito dos trabalhos dsBradley está no enonnc acervo doprova;; demonstrativas da vida doAlem, dada.s espontaneiamente áspersonalidades mais eminentes deuma sociedade tão culta como é ade Londres, provas tão exhuberan-tes e evidentes que não podem ha-ver mais duvidas nem argumentos,que destruam o FACTO da Sobrevivencia da Alma.

Realmente surgiram vozes se diri-gindo aos amigos em língua japone-za, dinamarqueza, russa, allemã eitaliana, idiomas completamente ignorados do médium e das outras pes-soas presentes, dando os seus nomescitando factos da vida intima, quando aqui viviam, muitos factos intei-verificados e outras explicações daramente ignorados e posteriormentevida no Outro Mundo. Espíritosmais familiares dirigiram-se aos pre

(Continua noutro local.)

pretendiam restabelecer os escom-lbros de uma caverna olvidando oprotesto vibrante dos ieões.

E assim, entregues á própria sorte, corroídos até ao âmago, que--riam reconstruir o monumento daMentira, do Atrazo, da Podridão!

O rebanho, antes submisso, nu-ma milagrosa metamorphose, desoberba rebeldia, vira-se furioso edevastador ás prepbtencias anni-quiladoras, tal como Attila o ter-rivel, e ceifa de um só golpe o throno da compressão rotineira c sei-vagem!

E» o resurgimento, é o progressoé a civilização. A evolução, outro-ra bloqueada, se processa o osideaes se sublimam!

A Audácia forja a Belleza, a Perfeição, a Verdade, que é a vida emtodo o seu esplendor. A Belleza soplasma na Arte, a Perfeição cor-porifica a Moral e a verdade é oaltar da Sciencia! A intelligenciaresplandesce, a virtude scintillo. eo espirito se illuminá. Uma rena-vação total graniticamente se consolida. E' a felicidade, a gloria avida!

•*j; ;(;Acompanhando o renascimento

integral a chuva caia incessante-mento pela noite a dentro, hume-decendo os últimos vestigio.3 daéra negra.

Em espasmo voluptuoso a terrase contorce na hora nupcial dostempos. Os convidados á supremafesta desciam do alto, ora em zi-gue-zagues embriagados, ora emtufões de luz voavam pelos ares. Eharmonizando a alegria, o jaz ce-leste ribombava estrondosamente.

Até que enfim tudo cessou.A orgia nocturna deu logar si cia'

ridade matinal que, insidiosamen-te, appareceu, vacillante e medro-sa mas prodigiosamente festivaannunciando um mundo novo.

A tapera quo abrigava dolorosamente dois vermes inúteis, sumi-ra ao fragor da tempestade. Nadamais restava, sinão o odor precio-so que começava a exhalar.

As hervas suadas do prazer, mostravam-se risonhas ao calor do :-\dia.

Lá ao longe, na campina espa-contemplava de cabeça erguida acosa um rebanho alegre e solertenatureza impávida e buliçosa.

O aroma suave espargia-se emcamadas densas estimulando a sei-va eloqüente da nova vitalidade.

Promissora e fecunda, ella.haveria de crear a Belleza, a Perfeição,a Verdade!Curityba, 14-9-34.

FUAD DAUD

 Firma George & Cia. Ltd. ê a Co«missão prõ-monumento a Santos

Um "Bamba" de latina

mil habitantes, alem de um com-, outros meios de transporte quanmercio extraordinário, claro e queum rio em semelhantes condiocõessuporta caríssimos cuidados nasua franca navegação.

O tão decantado Iguassu, que no

do o rio esta baixo e porisso a in-filtração do commercio catharinense tem progredido rapidamente emtoda zona iguassuana e o commer-

(Continua noutro local.)

Muita gente se escandalizacom certos incidentes que oc-correm no Parlamento Nacio-nal, aliás também communs

em semelhantes reuniões nospaizes mais cultos.

Eu acho isso tudo a coisamais natural do mundo. Oscongressos legislativos, em ge-ral abrigam elementos absolu-tamente hecterogeneos, ho-mens com as idéias mais va-riadas embora seja commumabdicarem do todas... e, os temperamentos mais dispares.

Não se pode evitar que para.lã vão cavalheiros que nunca,tomaram chá em criança, sen-tar ao lado de cidadãos pri-morosamente educados. Unsde cérebro duro como carbo-nato não servem sinão paradizer asneiras ou fazer distnr-bios, outros se fazem notóriose applaudidos pelo fulgor dotalento.'Assim sendo, não deve cau-sar surpreza que, de vez emquando assistamos um espec-taculo como esse promovido pelo deputado communista Al-

varo Ventura, de collaboraçãccom o seu collega, padre èan-

; dro Pinheiro do Paraná.Descoutrolando-se deante do

trato que o deputado queado-, pta o credo de Moscou, appli-

cou á burguezia, de que é ele-; mento primordial a sua ordem

rou a anti-parlamentar ex-religiosa, paire Pinheirp, ber-pressão — "semelhante insul-tos se resolvem á faca !! 1

Não houve nada de impor-tante, é exacto, desde quenão moreu ninguém...

! Porém houve escândalo, porser concluir que o padre Le-

j andro accumula com facilida-de as funeções amenas de sa-cerdote, com o "metier" cru-

i ento de cangaceiro...Mandando ás favas como ba-

: bozeiras, santos mandamen-tos como o "amai-vos uns aos

outros," o prelado edil, talvez,de faca em punho, estivessemelhor collocado entre os-bambas" do Morro do' "Ke-rozene"...

Affonso Gaio

Com referencia ao artigo do capitão Miguel Blasi, publicado em nossojornal, no dia 30 de agosto passado,recebeu aquelle militar a seguinte carta:

•'Ilhno. sr. Cap. Blasi, M. D. Presidente da Commissao do Aéreo

Club.Amigo e Senhor:Se somente hoje, após terem decor

rido jã oito dias, respondemos a suaprezada carta de 27 do transato, épelo facto de só termos tido sciencia da mesma pelo artigo publicadonas columnas do CORREIO DO PA-RANA'. Francamente, deveriamo-nosenvergonhar d» nós mesmos se aquestão a que se refere a sua acimacitada carta, correspondesse á ver-dade. Pedimos por isso a sua valiosa attenção para a presente rectifi-cação. Quando os dois senhores dacommissao vieram ao nosso escriptorio afim de procurarem a lista queha muito tempo nos tinha sido entregue, explicou-lhes o nosso sócioprincipal nãc estar elle orientado doparadeiro da mesma e que tivessema bondade de voltar no dia seguinte para saberem se tinha sido en-contrada. Nesta occasião notou ellena mão de um dos componentes dacommissao uma outra lista que constava na maior parte de assignaturasde pequenas importâncias e assignounella em nome da firma pela importância de Rs. 10SOOO. Indo, porém,buscar o dinheiro na caixa para entregal-o, o membro da commissao :*ecusou-se a recebel-o, allegando ter acommissao somente instruções de receber a lista já mencionada.

Quando, após alguns dias decorri-dos, a mesma, commissao appareceunovamente, explicou-lhes o nosso chefe, com a maior delicadeza, que areferida lista realmente dever-se-iater extraviado, mas que a firma, deboa vontade estaria disposta a con-correr com o seu quinhão para o fimpatriótico da erecção do monumentoa Santos Diimont.

Neste momento entra um empregado do escriptorio e diz, sem pai*a isso ter sido interpelado, que elle, oempregado, não tinha nem tempo

nem interesse para taes listas e provavelmente ella tinha ido terminarna cesta de papeis. Esta expressãoarrogante do empregado aliás estádiametralmente v opposta ás nossasnormas adoptadas em taes casos, oque poderíamos provar com toda aserte de contribuições e donativosfeitos por nossa firma, repelimoscom veemência. Outrosim, tambéma. comissão, de acordo com a verda-de, só poderá confirmar ter sido tratada com toda a delicadeza da par-te do nosso sócio principal, chefe duma firma de ótimo conceito. Temosainda a mencionar que o nosso socio titular, sr. Eugênio George nadatem a ver com a questão, pois nemchegou a ver a comissão, estandoem viagem.

Contando com o bom acolhimentode nossa defesa, solicitamos de V.' S..para fim de restabelecer o bom no-me da nossa firma, levar a publicoesta nossa justificação, assinamossem outro particular, renovando osnossos sinceros agradecimentos.

De V. S. Crdos. Obgdos.

ta) GOorge e Ca I/TO.

Justificando-se, dessa maneira, subtrai-se a firma George e Cia Ltd.do boicote que lhe seria feito porparte de grande numero de comer-ciantes de destaque em nosso meio,sempre dispostos a apoiarem o grandioso movimento de civismo pró-mo'numento a Santos Dumont. Resta,agora, àquela firma que, num gestosignificativo e pragmático, testemu--nhando os sentimentos que diz ter-por todas as iniciativas patrióticas,ampare a campanha pró-monumen-to a Santos Dumont, concorrendo;com uma importância digna do conceito que sempre gozou em nosso Estado.

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à fopie Sanfa Therezudia, em Castro, reabriaREPOUSO, hospeda

a temporada bakearia aando-se-no ÍSÍÒTEL CRU.

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Setembro VA'FAZER ÜMÁ ¦ ÉSIACSORO. 0 melhor do interior efe Estado

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QÜAKTA FAO IN A

Monicipio _ São Matbens t o Rio IgnassúC O;__KgsÀÚ ta_lo:.«ü A r.»: ni á1 15 DE SETEMBRO DB 1984

(Continuação da 3.» Pagina)cio paranaense vae cedendo terre-no, impotente de reagir por faltado vias seguras e rápidas.A differença do frete fluvila e fer-roviario, do qual alguém quer fa-zer cavallo de batalha em prol dacanalisação do rio, é um mytho,que ficará perfeitamente equiparado com a segurança e rapidez dotransporte, e desaparecimento dasvarias baldeações, principalmentede madeiras, que soffrem, além dedesclassificações serias um aug-mento considerável em outras der.pezas, que não se acham ennumc-radas nas tarifas do frete.

Mesmo na hypothese adoráveldo conseguimento da franca na-vegabilidade do rio Iguassu' pormeio de reprezas, barragens ou dragagem do seu leito, numa extensãode 180 Klm. até São Mateus, queé o ponto que mais necessita sersoccorrido no momento, creio, que

capital empregado nesta empre-za e sua conservação eqüivale bema equiparação do frete fluvial aoda ferrovia, tendo ainda esta a. seofavor o evitamente de múltiplasbaldeações e o rápido transportedas mercadorias, sem intercepção,entre o ponto de embarque o dechegada.

A zona ribeirinha, acima citada,não tem tomada maior incremen-to, justamente devido a incertezade communicação, pois que capitalista ou industrial vem empataros seos capitães ou intelligennia numa zona, que tem por única viaum rio como o nosso, que mesmocanalisado e posto em franca na-vigabilidade não fornecerá nun-ca a certeza absoluta de ser uniescoadouro firme dos vários pro-duetos que São Mateus tem e pro-mette á fornecer ainda em tempobem próximo.

O Elba, Rheno Danúbio e outros

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rios da Europa, aonde existem to-das as precauções por parte dospoderes competentes, r- aonae osmelhoramentos nas vias fluviaissão um facto, ainda frequenteme-nte aconteco que a navegação ficaparalysada periodicamente, masnão ficando, porisso, o transportedas mercadorias, porque existemde lado á lado destes rios estradasde ferro com dois e mais ramais.

Si São Mateus fosse ligado aPorto Amazonas por uma ferroviaposso affirmar. que poucos uían-dariam as suas mercadorias porvia fluvial, sugeitando-se ás domoras e custozas baldeações, a não serem alguns interessados directa-mente nesta navegação.

Alem de mais São Mateus nãoexportaria as suas hervas, que sãoas mais cotadas do Estado nascondicções que hoje exporta, emsaccarias e que demoram as vezesmezes e mezes nas barancas dorio, perdendo por completo a suaqualidade preciosa e tão apreciada•pelos consumidores da nossa ilex,São Mateus exportaria ja um pro-dueto completamente beneficiadoe acondicionado convenientementepara o consumo.

Este é um dos pontos máximosque deixa alguma gente nervo-za. quando se fala na viaferreapara São Mateus, porque a he?:e-monia da herva-mate passaria dosactuaes donos fatalmente para osproduetores.

O centro de defeza dos interes-ses do municiipo de São Matheus,que é composto de homens de to-das as categorias profissionaes, tementre elles também gerentes e ac ¦•cionistas de empresas üuviaes,~assim como compradores e exporta-dores de herva-mate, tem grandenumero de produetores, capitalis-tas e mais interessados que traballiam unidos para o grande proble-ma da revalidação de São Mateusno concerto dos demais municípiosdo Paraná.

Homens deste quilate não pa-ram em meio caminho andado,homens desta tempera vão até ofim ê alem do ponto visado.

São Mateus ligado por uma es-trada de ferro abrirá um vasto horizonte para novas probabilidade,alem das ja existentes, tão palpa.-veis, que mathematicamente selhes pode calcular o volume desuas potências.

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jpiPiVfi tamentos para famílias, com água corrente,isjd? nem porisso, alterou os preços de sua tabeliã,

v%:l$' continuando, como sempre, sem competidor;Çj va» vanguarda dentre os seus congêneres

Outrosim, agradecem aos seus freguezes e!í amigos a preferencia dispensada, a qual, es-

peram, não soffrerá solução de continuidade,sabido como é que o Hotel Odeon além de cs-tar magnificamente situado, é ainda o esta-belecirnento que sabe pela bôa comida e ma-

HH? ximo asseio, conquistar freguezes e captivarcí..*ív,7 amigos.-_í?_i curitybanos.

Curityba, 16 de Agosto de 1934.Proprietários do Hotel ODEON.

(a) MACEDO & MARTINS.

í-

de ÂNGELO VERCESI & CIA.Leva ao conhecimento do commercio, em geral, que a partir de 17

do corrente, os fretes de São Paulo para Curityba serão de $490 o kiloe mais a taxa de expediente de 1$000 por conhecimento.

Outrosim os fretes de Curityba para São Paulo serão de $300o kilo, para os carregamentos inferiores a 1.500 kilos.Seguro será, cobrado, guando exigido, a razão de 3$000 por conto oafração, — As averbaçoes dos seguros feitos, serão exhibidas a qual-per memento em que forem exigidos pelos clientes seprados.

Ao mesmo tempo scientifica—que, por determinação da Collecto-ria Estadoal, só fará as entregas de mercadorias quando acompanha-

das das respectivas fac toras.MATRIZ - CUR1TY-

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SobrevivênciaUMA EXPLOSÃO

Essas explosões de ner-vos por qualquer motivofutil são communs emquem se sente esgotadopelo trabalho. Um com-prímido de ADALINA,calmante leve e suave, équanto basta para ocontrole do systema ner-voso, proporcionando apaz de espirito tão ne-cessaria ao suecesso davida.

(Continuação da 3,a Pagina)

ADALII &AvCRk__\ E I

sentes, conversaram com o médiume com outros espíritos, ouvindo-sesimultaneamente essas diversas vo-zes com intonações differentes sur-gir de todos os lados do salão ondese realisaram as reuniões.

E' de notar nas communicações devoz directa que o médium se comporta como qualquer outro assistente,em attitude calma, conversando comos concurrentes e com os espíritoscommunicantes, sem denotar qual-quer signal anormal.gemidos e esga-res como suecede nas sessões espiritas vulgares, o que empresta ao phenomeno um cunho de authenticida-de indiscutível.

Alem disso, não ha concentração enem se fazem preces. Ao contrario,o ambiente propicio para estas manifestações é obtido pela execução demusicas, quasi sempre de victrola econversação jovial entre todos assistentes.

Entretanto, o próprio Bradley ob-• orveu, assim como muitos outros investigaderes teem, observado, que aintensidade dos Dhenomenos depen-de em grande parte das pessoas presentes ás reuniões. Umas favorecem

outras enfraquecem e até annullamas manifestações. Uma observaçãocuidada chegou a demonstrai1 que acrença ou descrença no espiritismopor parte dos assistentes não tem amenor influencia sobre a producçãodos phenomenos. As forças em jo-go, parece, dependem muito mais decertos predicados mentaes.

Assim senão, difficil ou mesmo impossivel saber-se á priori, si estascondições existem numa reunião formada de momento por pessoas curiósas, recheiadas de preconceitos emais ou menos predispostas á intolerancia sectária, seja religiosa, politica, social ou scientifica, sempre causas de todas as desharmonias numanas.

Mas, seja como for. Estamos deante de "fartos positivos", abundantemente demonstrativos da continuidade da vida depois da morte, o grande enigma que tem empolgado osmais robustos pensadores."Sejam pelos raps (vibrações so-noras), pelas mensagens escriptasautomaticamente, pela escripta dire-cta, pelas vozes ouvidas, pelas pala-vras pronunciadas, não Importa, desde que o facto desse conhecimentosupra-normal seja devidamente cons

cido por provas tão abundantes, tãoindiscutíveis, que se fica surpreheo-dido em ver que foi negado e contestado. E' verdade que não é negadoe contestado senão por pessoas quenão experimentaram, nem leram,nem estudaram, nem reflectiram" —Ch. Richet. Traité de Metapsycht-que. Lib. Pelix Alcan. Paris. 1922.(Pag. 165).

Estas investigações, como tantasoutras que enriquecem 0 conhecime»to humano, não podem ser mais co»sideradas sob o ponto de vista dascrenças de cada um. Não se devecrer ou descrer. Deve-se SABER. Asua considerável importância decor-re naturalmente da solução, em gra»de parte, do grave problema da Vi-da e da Morte, a que todos estamossujeitos e por isso não pode ficar amercê de opiniões sectárias, nem dutradição das civilisações primitivas emuito menos do consenso da Igreja,que benzendo espadas fabricadas para matar, perdeu completamente toda a sua autoridade Para faUar so-bre — A VIDA.

LaconiroD Tradusidos para francez, aliemao e hespanhol. Em hespanhol"Mas alia de Ias estrellas'tatado. Ora, o facto está estabele- duria de los Deoses"

Empreza Ginemat.... i

¦ -j— _,¦.,_! :=

ogvapftioTHEATRO AVENIDA

PELA

Hoje ás 8,30 — Espectaculo Hoje

Companhia Italiana de OperetasVignoli Tignani

A opereta de grande suecesso, em 3 actos primorososCasta Suzanna

THEATRO PALÁCIO

a A. Mattos ãmmâ®Hoje ás 7,30 — Sessão Corrida - Hoje

AVENIDA — Amanhã — a brilhante opereta moderna:Mimi Pompom

Despedida da Companhia

Aguardem o drama da mais violenta paixão, que se desenrola du-rante a guerra sino-japoneza:

O ultimo chá do general YenColumbia — Barbara Stanwyck — Nlls Asther

K7Í|i-ÉÍ:;-7 : y •¦¦¦

O NOME NAO NEGA — Comedia excêntrica

NO VALLE DA AVENTURA — Um movimentado drama do FarWest, da First, com o mais sympathico dos cow boys — JOHN WAY-NE, seu cavallo DUKE, e a linda RUTH HA_L.

O CAFÉ' DO FEUSBERTO — Uma esplêndida super comedia musicada da Paramount, com Maurice Chevalier.

PALÁCIO — Amanhã — O romance que vae commover todos atéia lagrimas ül

FILHA PE MARIACom DOROTHEA WIECK e MA<3ELLE BAILOU. Super Paramount.

Dedicado ás Filhas de Maria e á mulher curitybana. Super Para-mount. ."

CINE ODEONO CINEMA DE TODOS

Hoje ás 7,30 — Sessão Corrida - Hoj<Adultos — 1$000; Crianças — $500

MONOTOMANIA — Variedades

Trevor.INFÂMIA _ Drama violenta da Fox, com Spencer Tracy e Ciai»

t«_ A °^AO DE HHDMERG - üm film romântico da Ufa, can-tado e falado em aliemão, com Bette Bird e Willy Foster.

- Amanhã —

---TSESS^" Mçl° ~"—aa Meto- - ™«

. ,.-: .¦..'.¦,.-,..;. •:.

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I

W^c^^^^pf,

15 PE SETEMBRO DE 1934

Mes í ArtistasRetumbante successo conquistou oagradável conjuncto que ora repre-senta no Avenida.A "Danza delle Libellule", em seruma opereta por demais conhecida

de Franz Lehar, logrou apreciadoêxito visto os pródigos applausos quea olntéa lhe dispensou.

. Olga Vigno», como sempre irisi-nuante e graciosa, seduziu a assistencia de principio ao fim.

Renato Tignani, manteve o publi-co em continuo riso e provou quali-dades de excellente comedianteEstes dois principaes interpretes nrrançaram estrondosas palmas' e pro-vocaram reprises suecessivas de ai-

guns dos seus números.Os outros comparsas, esforçadosbrilharam a altura dos seus papeisARISTARCHO.

AO COMMERCIOPrevenimos ao commercio destapraça e das do interior do Estadooac o sr. PAULO G. VIANNA, tomescriptorio a rua Marechal Deo-doro n» 159, é o nosso único re-presentante e depositário da LI-NHA BUFFALO, para todo o eLtatlo do Paraná.

deR1934de JanOÍro' 6 d<; Setembro

HOLLAND & CIA.

. y..t

¦

Correio <lo . Paraná (Q-B-TA PAGHÍA)

S Questão Religiosa de Entre isOs desmandos praticados pelos padres ro-manos. —- Não são hitleristas, os da outra

banda, e sim ortodoxos ...

_'_._. —i ———————»——_______—_,

_»___. --«^iwQ^--riÍS^/^l/^_BE'_Mqmt

Recebemos a seguinte carta:"A nossa questão prende-se ao sepuinte: ha nove mezes aproximada-mente não apparacia nenhum padreaqui e quando foram por nós pro-curados, declararam que não mais viriam a Entre Rios em vista do exi-fíu0 rendimento que lhes dava a Villa. Para vir padre de Ponta Grossaa Entre Rios era necessário ir umapessfca d'aqui pagando um pouco'mais caro, em virtude da nossa igveJa não estar escripturada á mitrade Ponta Grossa. Estava a questãoneste pé quando, resolvemos procu-rar em Ponta Grossa o padre Teophilo Bartniki, da religião catholico-antiga (ortodoxos), que não dão obdiencia ao Vaticano, tendo ^este sepromptificado a vir uma vez por rneztendo satisfeito "in totum" á população, principalmente aos pobres, dosquaes nada cobra. Estávamos plena-mente satisfeitos com os serviços -iopadre ortodoxo, quando surgem ospadres romanos enciumados e araraçadores. Conseguem o traslado da-doação de um pedaço de terreno doado a Nossa Senhora da Luz, ondese erigiu a igreja, pel0 povo de Sntre Rios, e em seguida obtêm, doJuizado de Ponta Grossa para si ummandado de entrega da chave daigreja. Curioso! Primeiro nos cobram10$ mais caro porque a igreja nãopertencia á mitra de Ponta Grossae agora, como estamos satisfeitos como outro. vêm. roidos pela inveja, dispucar a posse da igreja, apesar denao haverem dado nenhum tijolo para a construceão. Não podemos tpnibem comprehender por que NossaSenhora é exclusivamente d'elles, padres romanos e não d0 povo. Sobreo que foi publicado aceusando de paares hitleristas. os da igreja ortodoxa, não é verdade, bastando dizerQUe o noss0 padre é polonez. O quepodemos af firmar, sr. Redactor é queestamos cheios d0 razão e somos duros de roer. Um vosso admiradoretc".

Possuímos detalhados informes so-bre a pendência e principalmente sobre a péssima condueta dos padresromanos que não respeitam os maiscomesinhos princípios de moral, chegando ao cumulo de effectuar casa-mentos que representam verdadeiroscasos de bigamia. D0 Entre Rios pcderemos apontar mais d'um caso dematrimônio religioso que' vem con-

trariar os vínculos do casamento civil.

Sabemos de outro facto curioso quose deu nos arrabaldes d'aqüella Villa para realisar o casamento do sr.Pedro José da Silva com uma sui?parenta, o padre celebrador (romã-no), cobrou mais oito mil reis do queo preço commum, para poder fazer"o apartamento do sangue" dos doisconsanguineos". Impagável!

Assim, paulatinamente, o imperialismo do Vaticano vae perdendo terreno. Não ha muito tempo era arumorosa questão do povo de Umbará que se via lesado em cincoentacontos, graças á actividade de umpadre romano que se acobertara junto ao arcebispado.

Infelizmente outros desmandos serao praticados por esses ministros dareligião que se divorciam de sua verdadeira missão, contrariando os autorisados conselhos de grandes chefes da igreja para se entregarem aosazares da politicagem, afora outrosdescalabros (|Ue commettem. levadospelos appetites de suas ambições pessoaes.

A pendência, em Entr6 Rios. estáde pé. Certamente, a população saberá reagir na altura contra nquel-les que os desprezavam e surgem agora com arrogância e audácia, procu-rando apossar-se do que não lhespertence.

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Nada que choque ou desgoste, o voto de castidade e pureza das religiosas e seu temor de pecar, a vontadeirreverente dos profanos sofrendo pelos pezares que causa, tudo dentrodo santo lOmbiérite conventual porentre preces e caiuicos e a doçurade um viver sem macula... E' tudoapresentado com um rigor artísticoinexcidivel e vivido por um grupo deartistas que honram a cinematogr.aphia pela expressão das suas figurase sinceridade de sua representação.

A Paramount vae cxhibir "Filhade Maria", amanhã no Palácio. Fazá população christã de Curityba umbrinde regio. Por muito adverso queseja ás praticas religiosas, por contrario que sejamos á reclusão con-ventual, diante dessa dulcissima historia, que não é apenas trabalho daimaginação, porque a fé produziu eproduz ainda a santidade, abençoa-se, intimamente, a philosophia quetal modo espiritualizou a creaturahumana.

E com o ser suave "Filha de Ma-ria" suavemente emociona. As pes Isoas sensíveis vel-o-ão com os olhoscheios de lagrimas, lagrimas boas I

que se originam dos sentimentosbons. E voltarão a assistir ao lindoespectaculo esquecidas por um momento do que ha de máu na vida ede cruel na alma de cada creatura.

Dorotéa VVieck depois desse filmefica sendo uma das artistas maxi-mas do nosso tempo. O que ella realiza com simplicidade no terreno, doemoção, é genial. Conta felizmentecom o apoio valioso de uma atriznova na tela, de alto mérito, EvelynVenable, de Sir Guy Standing e Louse Dresser ambas insuperáveis nosseus papeis.

O film será exhibido em 2 sessõesás 7,30 e 9,30. para que todas possamver.

GuayriConforme noticiamos hontem está

despertando o máximo enthusiasmo,o annunciado festival que será leva-do á effeito no Theatro Guayra, nopróximo dia 19 sob a direcçâo e pa

farocinio do conhecido artista Al-pheu Gomes, auxiliado pelo Professor "Lélio", o "Relâmpago", — afamado prestigitador e illusionista.

Um dos princlpaejj fetecessos ae;noitada de arte, era sem duvida, aparticipação de vários artistas do applaudido e gosadissimo grupo de caipiras "Catolé".

O programma a ser executado como expontâneo auxilio de vários Intelectuaes patrícios, obdecerá mais oumenos a seguinte ordem:

IApresentação dos artistas tí oífer

ta de uma "corbeille", pelo Dr. Milton de Camargo Loyola. advogado patricio.

IIHora de arte pelo Artista Alpheu

Ramos.III

Hora de arte, pela infantil caníora Norma de Souza Moreira, com 8annos de idade, filha dilecta do sr.Izaias de Souza Moreira.

IVImportantes demonstrações peloProf. "Sélis". o homem "das mãos

mais rápidas do mundo".V

Palavras, pelo Dr. Milton de Ca-màrgò Loyola, gentilmente convidadopara faliar sobre assumptos de "nóssa terra".

VIPagina literária, pelo sr. Silvas doBrasil.Communicou-nos o sr. Alpheu Ramos, riue para abrilhantamento doseu esperado festival, serão convida

dos especialmente as altas autoridades civis e militares, imprensa, etc.

Concerto de PianoO publico curitybano amante da

arte do teclado, terá opportunidadede assistir no dia 4 de outubro, umgrandioso recital de piano, jnterpre-tado pela eximia pianista d." IgnezMunhoz Colle.

Em se tratando de um recital embeneficio do Asylo Nossa Senhora daLuz, e tendo-se em vista o programma caprichosamente elaborado, quepublicaremos opportunamente, é dese esperai" que seja elle recebidocom satisfação e mereça o apoio doculto povo curitybano.

Impureza do San-gue ?

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NOGUEIRAMILHARES DE ATESTADOS MEDICOS E DE CURADOS PROVAM

ESSA GRANDE VERDADE

HÃ.MflTOGENP?H0MMa

Procurem, suas ca_vtas

Nos Correios, na Posta Restante,acham-se retidas as seguintes car-tas cujos destinatários não foram encontrados: Pureza Ribas; Miraseti deAssis; Zila Diniz Fernandes; PedroiBancho; Ana Salomão; Miralva deAssis; Georgiiia Silva; VValtrudeRoos; Gladys Ribeiro; Cleonice Bastos; Zelia Saraiva Jardim; Maria deLourdes Veiga; Leoacir G. Geal; Euni Menezes; Romualdo Sobocinski;Carmelina de Oliveira; Lili Camink;Teresa Alves; Hans G. Kreisel; RaulVeríssimo Machado; Casa Kraciski;João Prestopa; Ângelo Alves; Julia

VValach; Joanino Ribeiro; JoãoBahl; H. Laubmeyre; Casa Noell-man s. A.; Jaçira Pedroso; AlfredoCoimbra; M. Mori; Armantina Cruz;Nestré And Anglo Svviss CondensedMilk Co.; Aionso Lobato Machado;Levino O. Schier; Ana Hanacheska;Saverio Felice; Edvirgem Espangemberg; Heinz Horger; Rosa Martins;iRchard Voigt; José Gonçalves; IzaacZaidler; Eduardo Virmond Suplicy;Zely Kraiss; Farah e Cia.; Clemeatina Ribeiro: Dr. José Carlos VonHorvaht; Cacildo Aguiar dos Santos;Alfredo Schuenemann; Jamaria Tri-go; Julia VValache; Emílio Vianna;e as expressas: Ernesto Strapasones Joaquim Lemos.

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ÍEDIOS QUE SUA AV0-'A NÃO SERVEM MAISA SENHORA!

HOJE A VIDAE' OUTRA!

AVISOSe avisa a los ciudadanos para-

guayos, radicados en ei Estado deParaná, que deben presentarse aiConsulado Nacional, de esta Uiu-dad, a los efectos de su inserip-ción y dei cumpliiniento de otrasdisposiciones legales, que attngena la nacionalidad, so pena de incurrir en faltas sancionadas por Iasleyes nacionales.

El Secretario.Setiembre, 14 de 1934.

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ÔEXTA PAGINA C o r r e i b „/d ò ^ Ra r a njí 15 DE SETEMBRO DE 1934_

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O interesse que vem despertando opróximo encontro de campeonato, embora INacional e Ferroviário occu-pem uma posição pouco lisonjeira natabeliã, explica-se não só pelo valoicomprovado de ambos os adyersari-i>s, como também, pela rivalidade nova mas cada vez mais crescente queexiste entre os mesmos.

Com effeito, na primeira vez que'•colorados" c "nacionalistas" se defrcntaram, em jogo amistoso, a vi-ctoria sorriu aos primeiros, ápósvçstarem perdendo por contagem elevadissima. Já no encontro posterior,em partida de campeonato, o Nacional se apresentou melhor organizadoe desforrou-se em parte do seu primeiro revez, obtendo um merecido chonroso empate.

Para o encontro de amanhã, 0 Narional apresentará o mesmo esqua-drão que ha pouco derrotou o Britarinia, e empregar-se-ha com ardor jiaconquista da victoria.

O Ferroviário, terceiro collocado na

ná de amanhãtabeliã, em companhia do Palestrae Coritiba, não tem desenvolvido nopresente campeonato uma actuaçãoque corresponda ao seu verdadeirovalor.

Para o jogo de amanhã, entretante, o grêmio da Estação se apresen-tara em boas condições de preparoa alinhará uma equipe integrada porverdadeiros valores.

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O CAMPOO jogo de amanhã será realizado

no campo do Clube Athletico Paranaense, situado na Água Verde.

OS JUIZESActuará a partida preliminar o si

Altino Borba, do Clube Athletico Paranaense. e a principal 0 sr. Rodol-pho Escholtz Sobrinho, do Britan-nia, S. C.

BoaCampeonato de lance livre no Coritiba F. C.

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Não podia ser mais feliz a iniciativa do sympathico "Grêmio Coriti-ba". promovendo um torneio de lan=e livre entre os amadores dos l"s o2"s quadros da secção de bola ao:est0 do Coritiba P. C.

Para este interessante canvoeona-

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m CnritybaiaO campeonato patrocinado pela Li

ta Curitybana de Esportes Athleti-cos proseguirá amanhã com a realização de mais duas importantes partidas de futebol, as quaes, pelo va-lor dos adversários, attrahirão porcerto uma assistência numerosa aocampo do Juvevê.

O encontro preliminar, com inicioás 14 horas, terá por contendores asequipes representativas do Avanti S.C. e P. Preta Universal S. C.

Servirá de arbitro o sr. Ângelo Gabardo, do Ypiranga S. C.

A partida principal da tarde col-locará frente a frente os conjunetosdo Elite S. C. e Poty S. C. dois dosmais serios concurrentes ao titulomáximo.

Actuará essa partida o sr. José Perreira de Almeida, do União PortãoS. C.OS ENCONTROS SECUNDÁRIOS

Pela manhã, no mesmo campo eno horário de costume, jogarão asequipes secundarias dos clubes aci-ma, em disputa do campeonato de

sua cathegoria.

As exhibições de Pernambuco e H. Costa em nossaCapital =====Os jogos marcados para hoje, amanhã e 2. feira. - Um ingresso...

(ilVIANDIO, o grande atacante cori-libano, um dos mais cotados concur

r'-ntes ao interessante torneio

to. que será o primeiro a realisar-eeem nossa capital, e que terá inicio:ia próxima semana, o Grêmio CoriSiba instituiu uma artística medalhade ouro ao vencedor, que se acha esposta em uma das vitrines da "CA-3A ESPORTE".

(CERA DR. LUSToIa)^**aí^$íl_W^WÊiM$^^^

Notável é 0 movimento que se ob-serva em nossos meios tennisticos,;om a visita a esta capital das rènomadas raquettes nacionaes RicardoPernambuco e Humberto Costa.

Figuras de grande projecção aoçcenari0 esportivo brasileiro, a apresentação desses dois tennistas patriMos ao nosso Estado é motivo damaior satisfação e do mais vivo c.itliusiasmò, e desperta em todos oscírculos desportivos o mais justificado interesse.

Pernambuco, cujo éco das ova-ções recebidas alem fronteiras nacio ]naes e em terras d'alem mar, chegaaté nós, é uma das mais rutilante--; jglorias do elegante esporte no Brasile a elle se devem as mais estupen-das victorias alcançadas nas qua-dras pelo nosso paiz, nos últimos an | \nos. • •

Humberto Costa, possue igualmente um cartel de glorias bastante vasto e constitue também um adversa-rio respeitável.

A "Federação Paranaense de Tennis e Golf", que patrocina as sehsacionaes partidas que aqui disputarãoesses dois "azes" do tennis bràsileiro, organizou um esplendido pro-gramma de festejos, com a cooperação dos mais destacados gremios dac apitai.

OS JOGOS DE HOJEPernambuco x Arnaldo

H. Costa x FlávioHoje, á tarde, nas quadras da So-

ciedade Paranaense de Tennis e Hippismo, os dois tennistas cariocas queera nos visitam farão sua primeiraapresentação, enfrentando os nos-sos magníficos tennistas Arnaldo A-zevedo e Flávio Fontana, em partidas de simples.

O primeiro jogo que terá logar ás15 horas será disputado entre Pernambuco e Arnaldo e o segundo, aseguir, entre Costa e Plavio.

AMANHÃAmanhã, á tarde, com inicio ás

-íâSívííywft^Hf—SMMBif _Í_P_H

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14,30 horas, ainda nas quadras daSociedade Paranaense de Tennis eHipplsmo, serão realizados os embates entre as duplas Pernambuco eCosta x Arnaldo e Flávio.

Preliminarmente, Pernambuco en-frentará H. Costa em partida de simpies.OS JOGOS DE SEGUNDA-FEÍIÍA

Segunda-feira próxima, aindauma vez, os tennistas cariocas seapresentarão ao mundo esportivo !ocal, realizando-se nas quadras do"Curityba Tennis Club as seguintessimples:

Pernambuco x Djalma. jH. Cesta x Smyth.

A' noite, ás 20.30 horas nas-quadras do Graciosa Country Clubserão realizados mais os seguintesjogos:

Pernambuco-Costa x Flavio-Arnal:io.

Jogo de simples entre PernamM-co e Flávio.

UM INGRESSOO programma de jogos a ser reali

nad0 em nossa capital entre os carioias e os nossos tennistas ahi está. E'fó. Muito bem. Agora chegamos aparte mais difficil da nossa nota dehoje. Não sabemos como agradeceiá Federação Paranaense de Tennis eGolf pel0 ingresso único que nos íoienviado, tim ingresso para o "Correio do Paraná". Um só, único, oque sobrou decerto. Francamente,

| não encontramos, nem mesmo, nos-so "Cândido de Figueiredo", uma oxpressão sufficientemente forte, Iparàagradecer a tão fidalgo, a tão gentile generoso gesto da conceituada e

illustre F. P. T. G.

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15 DE SETEMBRO DE 1934 Correio., do'__ R •_ ü„ n '£ SET1VIA PAG_A

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Ç«rw»ANNIVEHSAHIOS

FAZEM ANNOS HOJE:As exmas. senhoras:D. Aracy Kost Cretela, esposa do

6r. Fernando Cretela.p. Julia Martins de Araújo, filha

d0 g"r. Lcopoldino de Araújo e Cunhada do sr. Lidio Reis.

D. Elvira Rocha Monteiro, esposado sr. José Bento Monteiro, do cominercio desta praça.

1). Stulla GuimarãesVê transcorrer na data de hoje

o seu anniversario natalicio, a veneranda dama paranaense d. Stella Guiniarães, viuva do saudoso generalTheodorico Guimarães e genitora dosr. Acyr Guimarães, director da "Gazeta do Povo".

D. Julia De Biasi, esposa do sr.Gióvani De Biasi, do commercio desta praça.

D. Francisca Prisco, esposa do s.\Affonso Prisco.

D. Antonia Bossa, esposa do saudosoBr, Arlindo Bessa.

As senhoritas:Olivia, filha do saudoso cel. Alfre

do de Almeida.Kercilia, filha cio sr. Bernardlno

José da Silva, enfermeiro da PoliciaCivil.

Àlair, filha da exma. viuva snra.d. Sebastiana Ferreira.

AlCinda, filha do sr. Dyonisio deOliveira.

Os senhores:Renato Xavier de Miranda.Eurico C. Elias.Issa Kaluf.Domingos Ferreira da Costa, func

cionario aposentado da PrefeituraMunicipal,

Epaminondas Holzmann, residen-te em Ponta Grossa.

Antônio Pereira.João Temlns.Belmirõ Ribeiro,

As meninas:Claris e Branquinha

Completam na ephemeride de ho-je mais um anniversario natalicioas meninas Claris e Branquinha, íi-»_ do sr. José D. Casagrande.

•s men'nos:ÍSdaayv', filho do sr. José Mendes.

João, filho do sr. Antenor Cornei»«* Huy.

SOCIEDADESClub Curitybano

O aristocrático Club Curitybanorealisa boje uma "soirée" elegante,q»e terá inicio ás 22 horas.

A julgar pelo suecesso obtido nasreuniões anteriores, certamente. afestividade de hoje terá um trans-cwno animadíssimo, como sóe acont.ecer com as festas promovidas pelo

il100 J

Nos Lares e Salões .«mainn»»»»,,!,,,,,,.,,,,,,,,,!,,,,'!,-,,,^,,-,-!,^,,,^^^!!veterano Club de Alceu Ferreira.

Um optimo conjuneto musical abrilhantará a partida dansante.

Grêmio B. Estrella Dalva,Terão inicio hoje as commemora-

ções do Grêmio B. Estrella Dalva,pelo transcurso do seu 25" anno devida.

Os festejos, ao que tudo indica, ierão um transcurso de rara anima-ção, a julgar pela espectativa reinanto entre as sócias do veterano grêmiooperário.

Logo mais a noite será realisadoum grandioso concerto, no qual tomarão parte vários artistas de renome em nosso Estado.

O programma, caprichosamente elaboradpi é o seguinte:

1" — Octavio Secundino de Oliveira — Palavras.

2" — Carlos Gomes — Sinfonia —Guaràny — Srta. Jandira Sales.

3" — Mozart — Violino — Minuetpem mi bemol — Srta. Eunice Lopes.

4" — Brazilio ítiberê — A Sertaneja — Srta. Rosinhâ Flaks.

5" — Ernest L. Kokler — Flauta —Revérie Russe — Prof. Eleodoro Lopes.

0. — Stojovvski — Serenata — opB n. 3 — Srta. Maria Pioli.

7" — Nepomuccno — GalhofeiraSta. Natalia Todcschini.

8" — Franz Drdla r—¦ Violino —Souvenir — Srta. Eunice Lopes.

9" — Mendelssohn — Rondo Ca-priecioso — Srta. Regina ChavesMota.

Os acompanhamentos serão feitospelo Maestro Antônio Lago.

Piano Essehfelder gentilmente cedido.

10" — Lourdinha Bittencourt — 8annos — Estrella da Radio Guana-bara do Rio de Janeiro.

Cabocla — canção — de Ary Barroso.

Ao voltar do Samba c Serenata.O acompanhamento será feito po

ía Exma. sra. d. Maria Bittencourt.Apóz a finalisação da parte artis

tica. terá inicio um formidável baile, que mais uma victoria ciará ao3'euaio hàtaliciante, deixando, certamente, innumeras recordações á to-dos aquelles que tiverem a venturade nelle participar:Sociedade B. e M. "Saata Cecilia"

Afim de baptisàr o seu novo estandárte, a Sociedade B. e M. "SantaCecilia", realisa amanhã, dia 16 dofluente, grandes festividades, queobdeceram ao seguinte programma:

A's 9.30 horas: — Baptismo doEstandarte na Egreja do S. BomJesus havendo depois um desfile detodas as Sociedades Beneficentes dos

ta Capital, com acompanhamentodo diversas bandas de musica, comdestino ao Parque Providencia, ondehaverá Churrascada á "lá campes-tre", Roda da Fortuna, Tiro ao Alvo, Leilão de prendas etc.

A' noite realizar-se-á um baile noTeuto Brasileiro, onde será extrahida a Tombola de Beneficência. Oscartões da referida Tombola darãoingresso ao baile, ás pessoas conve-nientes.GRÊMIO RECREATIVO ESPOR-

TIVO LOPES NETOFiliado S. C. E. C.

i E' o dia de hoje de grande ale-gria para os socios do Grêmio e daA. C. E. C^ pois alem da posse dadirectoria feminina, está organirzado um grandioso baile par.a as22 horas, tendo inicio antes de co-meçar o baile a referida posse.

Avante socios do Grêmio e dáAssociação !Club R. e L. de Campina Grande

O Club R. e Literário de CampinaGrande realisa hoje, em sua sede sociai, uma animada partida dansan-te, que terá inicio ás 21 horas, ani-mando a festividade um afinado conjuneto musical.

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MÉDICOSDR. ÁLVARO PINTO — Medico ' oHospital de Crianças. Clinica em gjaral. Doenças de crianças. Consulto-io: Rua Marechal Floriano 794 (46s 7 horas). Telephone 440. Resi-dencia: Rua André de Barros. 895.

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CONTRACTO DE CASAMENTOContractou casamento, com a getitillissima senhorita Josephina Pala-

dino, o destacado jovem AntônioGrillo. filho duma cias mais impor-tantes famílias de Florianópolis eactual Chanceller do Consulado Italiano.

A senhorita Josephina Paladino,cujas amizades e sympathiás na sooiedade çuritybana são enormes, éfilha do antigo commerciante Jo.siPaladino e da exma. snra. d. MarthaBlege Paladino.

x x xHOSPEDES E VIAJANTES

D. Wanderley da CostaApós alguns dias de permanênciaentre nós, onde esteve em visita a

sua exma. progehltora, regressa hojepara a Capital paulista, o nosso conterraneo, br. Demosthenes Wander-ley da Costa, do commercio indus-trial daqueila praça.

i • »

CASAMENTOSEnlace Rièdol-KriiegerRealisar-se-á hoje, nesta capital, o

enlace matrimonial da gentil senho-rifca Diva Riedel, filha dilecta do sr.Hugo Riedel c de sua exma. esposa,d. Aracy Oliveira Riedel, com o distineto moço Rodolpho Krueger, auxiliar do commercio desta praça efilho do sr. Carlos Kruger e de suaconsorte d. Mathilde Kruger.

A cerimonia, por parte da noiva,será paranymphada pelos srs. Arnalci0 Leal e Durval Raton e por partedo noivo pelos srs. Egon Kruegei eJorge Riedel.

Apoz as cerimonias, que serão roaUsadas na Sociedade Deutscher Sáérligerbund. será servido um lauto ágape aos convivas.

Aos jovens nubentes, almejamos felicidades.

ANNIVERSARIO DE CASAMENTOI Commemora na data de hoje o 17

anniversario de" seu consórcio, o sr.Antônio Miranda e sua consorte aexma. snra. d. Maria de Oliveira Miranda.

OK. JORGE MEYER FILHO — ComMoléstias de senhoras, partos, viasurinarias, operações. Raios X — ia)Muencher e Nurenberg (Allemanha).pratica de 7 annos nos hospitaes dios ultra-violetas - Diathermia. Tra- | ta annos de idade, deixa os seguin-

FALLECIMENTOSD. Analia Alves Baptista

Na meza de operações da SantaCasa de Misericórdia, quando erasubmettida a, uma intervenção cirurgica pelo dr. Miguel Isaacson, veiua fallecer a exma. sra. d. Analia Alves Baptista, esposa do conceituadoindustrial sr. Arthur de Souza Bap-tista.

A extineta que falleceu aos sessen

tamento electrico. Consultas em suaCasa de Saúde, rua São Francisco

Residência: — Praça Zacarias, 78.'65: V3 1|2-I° 4-6;

DR. JOÃO ALFREDO SILVAMedico da Maternidade e do Hos

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UR. PEREIRA DA CUNHA — Me_-co. Consultório e Residência: RuaSosé Loureiro, 288. Das 9 ás 11 e dasRes rV'm. Ar3ii4: 406.

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Hamburgo, Paris e Viena, Chefode Clinica ginecologica da Facul-

dade de MedicinaClinica medica. — Tuberculose Si-lilis, Moléstias de Senhoras e daPele — Pequena cirurgia. Trata-mento de varizes sem operação.Diatermia. — Raios ultra violeta— Correntes Calvanica e Faradl-ca

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DR. DANTE ROMANO — OperadorParteiro. Professor de operações daFaculdade de Medicina. Syphilis,Vias urinarias e clinica de Senhoras.Consultas: Altos da Pharmacia Mi-nerva, de 1 ás 3. Residência: Pra-ça Senador Correia, n. 4.

DR. MANOEL DE OLIVEIRA FRAACO — Prof. Cathedratico da Facul-

dade de Direito do Paraná, eDR. JOÃO DE OLIVEIRA FRANCO

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DR. ARMANDO SIMONE PEREIRA—Advogado. Es. Rua 15 de Novem-bro n""257 Io andar Telephone 492

DR. OSCAR MARTINS GOMES -Advogado. Escriptorio e residênciaRua Marechal Deodoro, 536 (em írente á rua Garibaldi). Telephone: 933Curityba.

tes filhos: Cacilda, casada com osr. Amadeu Teixeira Pinto, Vinóca,casada com o sr. VValdomiro Lopes,sitas. Lourdes e Etelvina e srs. Aleides, João. Álvaro e do acadêmico deDireito Ildefonso de Souza Baptista.

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DR. ARTHUR .TUVENCIO MENDESRes. R. Mal. Floriano Peixoto 265 -í' andar — Phone: 1190.

DRA. MARIA A. FERREIRACHAVES

ADVOGADAR„ Uruguayana 131 — Rio de

.Taa.eár* , <?,«

ff.n iriSb—

Jâ ífte contaram esta 7"NÃO HA! MAL QUE POR BEM

NÃO VENHA"...Dois estudantes que havia mui-

tos annos não se viam, encontraramse casualmente.

Olá, Júlio! Como vae você?Bem, Francisco. Casei-me de

pcis de concluir os estudos.Boa, mas não muito, porque mi

nha mulher era uma fera!Má noticia.Má, mas não muito, porque cl-

lo. me trouxe um dote de trinta con-tos.

Boa noticia.Boa, mas não muito, porque em

preguei esse dinheiro em carneirose elles morreram logo.

Má noticia.Má. mas não muito, porque veia

di as pelles e lucrei mais do que ha-vta gasto.

Boa noticia.Boa, mas não muito, porque le

vei o dinheiro para casa e a casa pegou fogo.

Má noticia.Má, mas não muito, porque den

tro estava minha mulher que se queimou também...

Boa noticia!...

Offerece-se

w Ponha em casaeste amigo viajado e conversador...

. .. E o radio General Electric, com extraordinária nitidez e belleza, contar-lhe-á

o que vae pela terra... Falará dos acontecimentos do

dia com uma sabedoria espantosa ... Distrahil-o-á com as

ultimas canções. Descrevera encontros esportivos noutras cidades.

Fará milagres . . .

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Diariamente, 1 vagão que será carregado até ás 13 horas em D. Pedro II, e depois dessa hora emParanaguá, até ás 17 horas. Em Alexandra receberá cargas para Curitiba e interior, como nas duas pri-meiras. \>

Trem M-2 que parte de Paranaguá ás Ü,00 e chega em Curityba, ás 10,40.

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Diariamente, 2 vagões, até ás 13.00 hs. na prini eirà estação. O vagão carregado cm Antonina virápela M-24 (12,30) para Morretes, chegando em Curitiba, no dia imediato, pela M-2, juntamente com ovagão que receber cargas até ás 17,00 em Morretes, para Curitiba o interior.

Em Curitiba, as cargas podem ser retiradas no mesmo dia.

Em Antonina, Morretes, D. Pedro II e Parana guá, embora esteja encerrado o expediente é íacM.1-tativa a retirada das mercadorias assim despacha das, até ás 20 horas.

Curitiba, Io de Setembro de 1934

(a) J. Tesserolli JúniorINSPECTOB GERAL DO TRAFEGO.

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GELEIA DE JVIOCOTO'Limpam-Se muito bem dois moco-

tós e cozinham-se em bastante águaaté a carne despregar-se dos ossose a água ficar reduzida á metade.Emquanto cozinham, vae-se tirandod ole0 que deitam. Depois de cozi-dos, tira-se a carne toda e os ossosb passa-se o caldo por um panno detecido bem unido, ficando assim ocald0 quasi limpo do óleo. Deixa-se esfriar um pouco e com um papelpardo ou algodão, tira-se o resto doóleo; é necessário ficar o caldo bemlimpo do óleo porque este impedeque a geleia fique clara.

Depois de frio o caldo juntam-selhe meia garrafa de vinho do Portoo caldo de um limão, assucar que adoce, uma colherinha de herva docee uma dúzia de claras bem batidas,que se misturam bem no caldo. Leva-se a panella a fogo forte, tendoo cuidado de não mexer. Quando começar a ferver deita-se uma colherde sopa de herva doce, meia colherde cravo da índia, canella em pãoe quatro folhas de louro.

Deixa-se levantar fervura três vezes e deverá estar limpa a geleia.Quando por acaso, não esteja bemtransparente, deixa-se ferver um pouco mais, passa-se afinal por um panno felpudo ou guardanapo de linha.Deixa-se esfriar um pouco e põe-senos cálices.

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Page 8: orreio TI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1934_00692.pdf · intenção -mascarada, despido de intuitos que confinem com a ambição e com a vaidade, volto- ... mos

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HbRfí';mkh-

Intriga Que Não PegaAppellamos para o critério, independência e cavalheirismo do Coronel Cabral Velho, illustre Commandante da 5a Região Militar, atim de quemande verificar sj fomos os autores dum telegr arama que nem ao menos transitou pela estação de Curityba e no qual se faziam aluisoes as com-memorações de Sete de Setembro, baseadas em hypothetico noticiário de hypotheticas edições especiaes do CORREIO DO PAKANA e de IKI-

TICA, está ultima com a circulação suspensa, desde os últimos dias de Agosto. '

A Hora Suprema cia Renuncia I(Continuação da Ia pagina)

entre governantes sem escrúpulo,sem ideal e sem critério, c go-vemados, sem culpa, sem ódio esem direitos.

O Paraná foi preso, foi cas-ligado, carregou a cruz pela via.dos insultos c dos deboches, foiao Calvário e quasi expirou nomadeiro, si a cinco de Outubroa ressurreição civica, partida dosquartcis e da multidão, não ofosse descer, como os primeirosconversos do christianismo des-ceram a Cliristo no instante emque das suas sublimes ftíridas

irradiava, para o mundo, „ fui-gor, a i—mortalidade duma novafé.

Saqueado, empobrecido, enxo-valhado, o Paraná apontava, porcima da embriaguf.-/. das almasque não acreditavam no adventoda rebcllião redemptora, porqueparecia quc havíamos cahido naescuridão e tropeçado na morte,o Paraná apontava os Cains dasua juventude, os lagos trêmulosda sua felicidade c do seu des-tino.

E em Outubro só havia o sym-bolo vermelho erguido sobre to-das as cabeças, a senha rubra ai-cada sobre todas as frontes. Poisos deflagradores do movimento,os verdadeiros preparadores domovimento de rcinvindicação, deprotesto, dc desinfecção, não fo-

ram os conspiradores, civis e mi-litares, mas os caciques, os só-bas das olygarchias que a mag-nanimidade dos irmãos Tourinhohouve-se por bem poupar, paraque, poucos hnnos depois vies-sem com o dinheiro que não res-tituiram c que não ganharamcom as próprias mãos, exigir, doalto dos seus tamancos, a entre-ga do poder, do bastão de com-mando..

Pergunte 0 povo a si mesmo:"quem precipitou a Revoluçãono Paraná?" A verborréa de cer-tos tribunos, o platonismo dc cer-tos jornalistas, a constância dccertos conspiradores?

Não. Quem precipitou a. Revo-

ifNS m dontercambio Scientifico com os Estados

(lios America do NorteHa poucos dias regressaram d„ Rio

de Janeiro, onde estiveram em ca-racter official, ,os delegados repré-sentantes da Faculdade de Medicina«o Paraná, que naquclla capital, junto aos representantes das outras Fa-cnldadcs, foram pleitear medidas economicas para a realização de umagrande Caravana Scientifica, compôsta de professores e acadêmicos, comdestina á America do Norte.

Reunidos cm congresso acadêmico,os delegados de todas as Faculdadesdo paiz elaboraram um ante-proje-cto que, approvado, foi dirigido áCama ra dos Deputados solicitandoum credito especial para o custeio_a viagem.

Desde já, podemos adeantar algunsdos itens a titulo de curiosidade.

A Caravana Scientifica compor-se-á de 30 elementos, sendo 3 dc cada Faculdade Medica. Destes, umserá professor e dois acadêmicos. Osmembros serão escolhidos pelos Di-rectorios Acadêmicos de cada Facul-dade.

A partida se dará no dia 6 de Dc-lembro próximo devendo a estada noterritório americano, segundo pep-

granuna em perspectiva, attingir oespaço de 45 dias.

Os congressistas paranaenses, re-gressaram da Capital Federal, bas-tante optimistas, confiantes no exi-

0 Sr. Oiiillados Estados Uoiijos'

to da sua missão. e certos da reali-zação do grande ideal.

Entre as grandes figuras que apoiaram o prodigioso movimento, cum-pre salientar a do ministro Capane-ma, o qual dispensou os melhores louvores á iniciativa hj-pothecando inteira solidariedade c profunda, sym-pathia.

E' digna de nota a apreciação deS. Excia. ao lembrar que os Esta-dos deveriam contribuir também comalgum auxilio cooperando mais faciimente para a grande jornada.

A imprensa carioca teceu os maisfrancos elogios prestigiando a nota-vel incursão de largos proventos mo-raes e politicos para ambos os po-vos.

E'_ desnecessário, portanto, encare-cer as conseqüências eloqüentes queredundarão da ambicionada traves-sia, já que ellas são demasiado evidentes e extraordinariamente provei-tosas.

O governo Federal, pois, não deveoechilar deante da magestosa ansiedade da juventude brasileira, faciütanJo-Ihe não somente os passos comotambém estimulal-os.

Muita verba tem sido esbanjadaem circumslancias bem impróprias enão será esta a causa de destruiçãodo mais útil dos ideaes humanos, queé a approximação e a permuta deconhecimentos.

lução foi o crime organizado. Ocrime se chama e se chamará —rcacçãò, saudosismo, passado.

O syndicato, em vez de esbo-roar-se, conservou-se intacto eagora se apresenta, como umaexistência dc circ0 c quatro an-nos dc repouso. Emquanto os revolucionarios brigavam entre si,se entredevoravam e se extermi-liavam, o syndicato, aprendendoaté com Trotsky a teehnica dcdestruir „ inimigo, cuidou de se-mear agentes e distribuir espiões.

Eil-o a sorrir. Já antevê a vi-ctoria. Machiavel baila-lhe noolhar c um Robespierre ignoran-te cadeneeia-lhe mysteriosamenteas pulsações do coração trium-phatile...

Em vez, de defrontarmos, comonós memoráveis dias de Outu-bro, tluas margens, dois grupos,dois parlidos — o Partido do Po-vo c ° Partido dos nilipendiado-res desse mesmo povo, eis queencontramos a Revolução em re-talhos e a Reaceão infracciona-vel;

A nossa desunião é o pastomagni.fico do exilo reaccionario.Alimentamos pela discórdia, pe-Ia inhabilidadc, pela obstinaçãoe, em muitos casos, pela ausen-

cia «le renuncia, serpentes quenos irão estrangular. Si me épermittido fazer um appello des-Ias cólumnas, eu pediria, pelaschagas inda abertas do pobremartyr, que Alencar Guimarãescom Garcez d0 Nascimento, Joa-«mim Macedo com Flávio Guima-rães, Mario Tourinho com Ri-vadavia Macedo, Roberto Glas-ser com Ayrlon Plaisant, Fran-cisco Franco -com Virmond Ei-ma, Alceu Ferreira com MarioBraga de Abreu, Durval Ribeirocom Oliveira Portes, Arnaldo

Beckert com Flávio Lacerda, At-tilio Barboza com Frederico Fa-ria, Macedo Filh0 eoi" HomeroBraga, todos paranaenses, rentiti-ciassem ás imposições da cxal-tação e fossem ao encontro doseu Estado, da própria vida doseu Estado, formando o primei-ro pelotão da alliança sagrada odando um sublime exemplo e. u-ma tremenda Iicção. o exemplodo desinteresse e do idealismo, aIicção da verdade, da ra/io e dajustiça sobre os eternos culpados,os verdadeiros inimigas do Para-ná que aos poucos sò vae erguen-do!

PAULO TACLA.

O "Centro de CulturaPhilosophica" vae ho-

menagear o Prof.Erasmo Pilotto

O "Centro de Cultura Philosophi.ca", em signnl de júbilo pela recen.te classificação em 1." logar no con-

l curso para a cadeira de Biologia daEscola Normal Secundaria desta crupitai, do seu illustre consocio Prof.Erasmo Pilotto, vae prestar-lhe significativa homenagem quinta-feirapróxima.

Os associados daquelle Centro oiferecerão um jantar ao jovem e brilhante pedagogo conterrâneo. quemais uma vez acaba de por á provitriumphantemente a sua cultura e oseu talento, impor>do-se á admira-ção e ao apreço do nosso mundo so-ciai e inteilectúái.

A GRE'VE DOS TECELÕES NORTEAMERICANOS

| NOVA YORK, 14 (H.) — Eleva..I se a 24 o numero de mortos e cerer,

de 100 o numero de feridos, em conseqüência da greve dos tecelões. Oscommunistas detidos desde 0 iniciodo movimento sobem a mil.

SR. OSWALDO ARANHA

O INCIDENTE CHILE — PARA-j GUAY ESTA' EM VIAS DE SO

j LUÇAOLIMA, .14 (H) — Chegou o mi -

nistro do Paraguay no Chile, sr.Ramirez, que se manifestou opti-mista quanto a solução do inciden-te entre o Paraguay e o Chile.SCIENTISTAS BRASIEIROS NA

POLÔNIAVARSOVIA, 14 CH) — O dr. An-

tonio Cardoso Pontes, professor daFaculdade de Medicina do Rio deJaneiro e o dr. Valois de Castro, director do Sanatório Anti-Tubercu-loso em Correias, representantesdo Brasil a nona conferência daUnião Inf ernacional Contra a Tu-berculose, que esteve reunida aqui,visitaram a Universidade do Vilno,da qual o dr. Cardoso Foutes é doutor "honoris-causa".

Os dois scientistas brasileiros foram solemnemente recebidos pela

congregação da Universidade. Maistarde, foram convidados para a sessão especial da Sociedade de Me -dica de Vilno, onde o sr. Oavdosofez, perante a sociedade na con-ferencia sobre as variações do vi-rus tuberculoso.

AMEAÇO DE GREVE GERAL NAHESPANHAMADRID, 14 (H) — A opinião

publica está receiosa de que ummovimento violento virá pertur-bar a ordem.

x Continuam a correr boatos, osmais diversos. Fala-se em grevegeral no próximo sabbado.

A' noite corria com insistênciaque o sr. José Primo de Rivera,"leader" facista fora victima deum attentado. A noticia não foiconfirmada.

*=EMPREZA EDITORA "CORREIO

PARANÁ' LIMITADA<V"CAPITAL 500:000$000

1Está em formação a Empreza Edito-

ra CORREIO DO PARANÁ' Limitada,tendo sido snbscriptos 2C0:000Ç000.

' Os que desejarem incorporar-se á nova organização jor-iialistica, cujo capital será de 500:OOOÇOOO, poderão derigir-seao sr. Oswaldo Wanderley da Costa, na Gerencia do COR-

REIO DO PARANÁ'.

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NOVA YYORK, 14 (H) —Por oceasião do banquete of fe -recido ao sr. Osvaldo Aranhapelo Comitê pró Brasil, o ex-ministro da Fazenda foi apre-sentado á assistência pelo pre-sidente da Sociedade Pan Ame -ricana, Sr. John Merril. Emseguida o sr. James Carsoupronunciou em nome do Co-mité. o discurso de saudação,accentuando que acabava deregressar do Brasil, profunda-mente impressionado pela bel-leza e progresso, principalmen-te de S. Paulo.

O sr. Carson accrescehtou:— "Não encontrei nem vislum-bre de crise. Vi, porem, cousasde grande significação para ofuturo do Brasil. O orador a»-sighalou que o Brasil está erovéspera de transformar-se emgrande produetor de algodão."Estou convencido de que asrelações entre o Brasil e os Es-tados Unidos vão entrar agoraem nova éra". O sr. OsvaldoAranha constituo o instrumeix-to enviado para" inaugurar anova era. Acredito não exage-rar, dizendo que a conclusãodo tratado de reciprocidade entre os dois paizes, venha re-percutir no mundo inteiro aju-dando a sahir da confusão in-ternacional "As palavras doorador foram repetidas vezesinterrompidas por calorosos applausos

te Instdntã

Mais um nazista paraa forca

VIENNA, 14 (H) — A Corte Marciai de Vierma acaba de condem-nar á forca o ex-agente de policia,Franz, iojplicado no golpe de 25 deJulho e aceusado de crime de altafrahição.

Impressionante desastre registrou-se na noite de hontem no arrabaldedo Portão. Um pobre vendedor deflores, imprudentemente se deixou colher por um bonde da CompanhiaForça e Luz, tendo morte instanta-nea.

Como um relâmpago, célere a noticia do triste oceorrido ecoou nosquatro cantos da cidade, emocionando a população, não habituada ainde, apesar do seu vertiginoso progres«o, a desastres de tal natureza, eque só oceorrem de tempos a tem-pos, muito embora se torne cada vezmais complexa a questão do transito.

Immediiatamente em movimentonossa reportagem colheu todos ospormenores do lamentável oceorrido,assim relatando

O DESASTRE

Cerca de 20,30 horas, o bonde n.°117; dirigido peol motorneiro n.° 7,conduzindo sete ou oito passageiros,se dirigia ao arrabalde do Portão.Ao passar 0 ponto de bondes da ÁguaVerde, o motomeiro 7, Leonel Bas-san, ao tomar a recta imprimiu maiorvelocidade ao vehlculo. Aò se approximar da casa Pioravante & Cuni-co, percebeu o motomeiro n° 7, umpouco além, um vulto sobre os tri-lhos. Devido a escassa illuminaçãodaquelle trecho da Avenida Republica Argentina, o referido motorneiro,julgando que se tratasse de um cão,pois distinguia um pequeno corpo,deixou que o vehiculo se approximasse mais d0 mesmo, tardiamente notando que se tratava de um homem,atravessado nos trilhos.

UM INSTANTE DE PAVOR

Achava-se então o bonde ha uns8 metros de distancia. Energicamen,te Leonel Bassan freiou o seu carro,não conseguindo, entretanto, evitar odesastre.

O limpa-trilhos e 0 "truc" do bondo apanhavam o homem em cheio, esmigalhando-rlhe o craneo e um braÇo.

Com a violência do choque os pas-sageiros foram atirados, inesperada-mente de encontro aos bancos, em-quanto o motorneiro dava contra-marcha ao vehiculo e voltava-se para os passageiros, pallido, exclamando:

— "Matei um homem!"

S sua cura radical semoperação e sem dor

Estomagro-Intestinos e RectoDR. MENDES ARAÚJO. AVENIDA JOÃO PESSOA, 68

DE 2 A'S 6

HNN

A POLICIA NO LOCALDesembarcados os passageiros. o

motorneiro ipermaneceu no interiordo bonde, até a chegada das autoridades policiaes e da Inspectoria deVehiculos, que, scientifica das do facto, compareceram ao local, tomandotodas as providencias, detendo Leeo-nel Bassan e fazendo remover o cadaver da victima para a RepartiçãoCentral de Policia.

A VICTIMAA victima chamava-se Caetano Li

beratto, vulgo "Nélo Casalegri", com45 annos de idade, casado, de nacionalidade brasileira. Era vendedor deflores e residia, na Estrada de SantaQuiteria.

A infeliz victima deixa na orphandade cinc0 filhos, um delles de tenra idade.

O MOTORNEIRO N.° 7 PRESTOUDECLARAÇÕES

Conduzido á Central de Policia, omotorneiro n» 7, Leonel Bassan, casado, com 24 annos de idade, prestoudeclarações ao delegado do Portãosr. Evandro Chichorro, annotadas péIo escrivão Guttemberg, sendo depoisposto em liberdade.

A DANSA DA MORTEEm busca de detalhes do impres-sionante desastre, a reportagem ouviu o soldado Affonso Alves da Luze o cabo Pedro Guimarães, ambos daForça Militar do Estado.Disse aquelle que, momentos antesda triste oceorrencia, passava o mesmo próximo ao local dirigindo 0 cammhao n" 1858 da corporação a quepertence, quando um homem, que depois veio a saber, victima do bonde117, atravessou-se na frente do automovei que guiava, pondosa a dansar,em visivel estado de embriaguez éque fazendo rápida manobra evitouatropellal-o.Ouvido o cabo Guimarães, este con

firmou as declarações de seu còmpanheiro.

TINHA QUE MORRER. ..

D. Herminia Nocera íoi outra testemunha do facto, e disse que de suacasa, situada nas immediações do lccal em que se deu o desastre avistouo homem deitado sobre as linhas riobonde, avisando disso seu esposo. Este, vendo imminente o perigo, resolveu retirar o homerri de sobre os W.lhos. Entretanto, ni oceasião emque sahia á rua, percebeu, pela freiada brusca e violenta do bonde 117e pelo pânico estabelecido entre ospassageiros que era tarde. Estavaconsumado o desastre.

PARA O NECROTÉRIODa Repartição Central de Policwi

foi 0 cadáver do inditoso vendedorde flores transportado para o Necroterio Publico, onde será hoje autopsiado pelos médicos legistas.

O sexagenário foi en-contrado morto ne"Ahu" :iJ

VICTIMA DE UMA SYNCOPeCARDÍACA

A's 22 horas de hontem recebeua policia uma communicação tele-phonica, dizendo que no arrabal-de do "Ahu'" achava-se um ho-mem evahido, em plena via pu-bhea.

Immediatamente o supplenteTemporal, acompanhado do academico Pioli, de serviço na Centralcompareceram ao local, verificai! -do tratar-se de João Ribeiro de 1»ra, residente no mesmo arrabalde,na casa n° 920, operário, casado,contando 64 annos de idade e queia se. achava morto.

Transportado o cadáver para aCentral de Policia e procedido oexame cadaverico pelo acadêmicoPioli, constatou-se que o corpo doancião já se encontrava sem VJdaha cerca de duas horas, victimadopor uma. syncope cardíaca.-

Após o exame, foi o corpo entrague á família.

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