AnoORREIO lageano

■XVI I JOSÉ'p B s r r m I KEt>ATÜR ■ o T K — ---------------------------------------------------------------i-----------------------------------------------------------■ AGGI° 1 NEV'° L andes | l a g e s . 21 d e J u n h o d e 1958 j N'47Fe r n a n d es LAGES, 21 d e Junho d e 1958 j Kedação e Oficinas

R u Marecba/ Dioiirj 294

0 CONGRESSO HOMENAGEIA NEREU, LACERDA E LEOBERTO0 Senado da República e

a Camara dos Deputados rea­lizaram sessões especiais pa­ra tributar homenagens ao senador Nereu Ramos, ao governador Jorge Lacerda e ao deputado Leoberto Leal. No Senado discursaram os srs. Carlos Gomes de Olivei­ra (PTB - em nome da repre­sentação de Sta. Catarina), Benedito Valadares (PSD), Lima Guimarães (PTB), Da­niel Krieger (UDN), Kerginal- do Cavalcanti (PSP), Novais Filho (PL), Julio Leite (PR), Domingos Velasco (PSB), Vi- torino Freire (PSD) e Louri- val Fontes (PTB). O sr. João Goulart, presidindo os traba­lhos, após acentuar que a morte do senador Nereu Ra­mos comovera toda a nação, disse:

«Administrador, deixou o nome ligado a um dos perío­dos mais memoráveis da vi­da do seu Estado natal. Polí­tico, distinguiu-se pela coe­rência, sinceridade e desas- sombro das atitudes, que os próprios adversários respei­

tavam, reconhecendo-as sem- pre inspiradas no mais alto idealismo e no mais^puro fer­vor patriótico. Jurista, desta- cou-se entre os mais acata­dos cultores do Direito Cons­titucional, especialidade cuja cátedra exerceu na Faculda- de do seu Estado. Ainda es- tá bem viva na lembrança dos brasileiros a sua atuação na Assembléia Constituinte de 1946, como presidente da comissão que elaborou o pro­jeto de Constituição e lider da maioria missões em que se revelou um guia arguto e seguro. A Vice-Presidente da República, a que foi condu­zido ao fim dos trabalhos da Constituinte, trouxe-o a esta Casa, como presidente, por cerca de cinco anos. Do que foi a sua presidência sabem- no todos os senhores sena­dores, uns porque aqui esta­vam na ocasião e outros pe­la tradição que encontraram. A segurança, o acerto, a im­parcialidade e a lucidez das suas decisões sagraram-no mestre no Direito Parlamen­

tar, Dirimindo dúvidas sôbre a lei interna, elas fixaram di­retrizes que se tornaram de­finitivas. Após quatro anos de ausência, que foram ou­tros tantos de louros colhi­dos na direção da Câmara dos Deputados, voltou ao Se­nado, onde o voto dos seus pares o alçou à Vice-Presi­dência da Casa, e, através dela, à Presidência da Re )ú- blica, em fase de excepcio­nal gravidade na vida do Pais. De novo no Senado, ti­vemos até ftá poucos dias o privilégio da companhia do grande cidadão, já então mais curvado ao pêso de rovas glórias conquistadas no ser­viço do Pais, segundo feliz expressão de um dos seus colegas.

Nereu Ramos, bem o sa­bem os seus nobres pares que há pouco o levaram, co­movidos, á última morada, era um raro padrão de hon­radez, de civismo, de lealda­de e de compostura. As fun­ções que exerceu, êle as soube dignificar e elevar».

J K U l i f l CONTINENTALVem alcançando extraordi­

nária repercussão a carta que o presidente Juscelino Kubits- check de Oliveira dirigiu ao presidente Eisenhower propon do a dinamização e a revisão do sistema comercia( e econo- mico que vem regendo as re lações entre os Estados Unidos e os demais paises do Conti­nente. O chefe da nação bra­

sileira reuniu os embaixadores das nações americanas e dis­cutiu as bases para a Opera ção Pan Americana assim de nominada a tomada de posição em busca de novos rumos pa­ra a política nas Américas.

A iniciativa do presidente bra­sileiro recebeu amplo apoio dos paises do sul e centro a- mericanos e está sendo aplau­dida irrestritamente pelas for­ças políticas nacionais. O lider do PTB na Camara Federal deputado Fernando Ferrari, de­clarou, interpretando o pensa­mento dos nacionalistas brasi­leiros, que chegou o momento do Brasil abandonar a diplo­macia meramente literária e jurídica do aplaude e vota tu ­

do favorávelmente para adotar nova linha de realidades, em busca de maiôr harmonia nas

Américas e de efetiva colabo­ração entre os paises

Com esse passo o presiden te da Republica tomou a si a liderança da política continen­tal visando concretizar aquilo que até agora só tem sido promessas e planos vagos, sem qualquer resultado prático na vida das nações latino-ameri canas.

f \ eTeve lugar hoje às 15 ho­

ras, na sala do /Tribunal do Juri, no Forum local, uma sessão solene em homenagem ao senador Nereu Ramos, ao governador Jorge Lacerda e ao deputado Leoberto Leal, tragicamente falecidos dia 16 do corrente. Presentes o sr. Prefeito Municipal, o sr. Presidente da Camara, os Drs. Juizes de Direito da la e 2a Vara, o major Halo re­presentando o Comando do Segundo Batalhão, o major Delegado de Policia, repre­sentantes de todos os parti­dos políticos, toda a familia forense e outras pessoas, o

Dr. Clovis Aires Gama abriu os trabalhos e proferiu, em nome das duas Varas da Co­marca, sentida alocução enal­tecendo o valor dos tres ilustres catarinenses desapa­recidos. O Dr. Azevedo Tri­lha grandemente emociona­do discursou em nome do Mi­nistério Público, o Dr. Anto- nio Edú Vieira em nome dos advogados e o Des. Mario Carrilho representando os Serventuários de Justiça. Idealizada e promovida pelo Dr. Clovis Aires Gama, dire­tor do Forum e titular da la Vara, a homenagem teve al-

ira. Scylla Antunes Baggio\ 17 do corrente transco- nossos meios sociais, razão i o aniversário natalicio porque foi muito cumprimen- Sra. D. Scylla Antunes tada na ocasião do seu na- —! ’ talicio.

Transmitimos a Sra. D. Scylla Antunes Baggio, os nossos cumprimentos por tão auspiciosa efemeride.

00-- virtuosa esposa do Jose Baggio, Diretor des-

Bi semanario.A distinta aniversariante é ssoa de larga influencia em

Missa de 7o Dia"Convite"

A familia Vidal Ramos Junior convida os paren­te* e admiradores do saudoso Senador N E R E U R A M O S , para assistirem à missa de 7 dia• será celebradaP ás 8 horas, na Catedral, no proxim dia 24 (têrça-feira).

cance e se estenderá opor­tunamente com outros atos, quais sejam os de colocar-se um busto do senador Nereu Ramos no saguão do edificio e dar-lhe o nome ao nosso Forum, assim como de colo­car-se também um retrato do governador Jorge Lacerda na sala de honra do mesmo. O senador Nereu Ramos foi um grande advogado que mi- litou na Comarca de Lajes e o governador Lacerda um grande colaborador da Justi­ça catarinense.

Honras de Chefe de Es­tado a NEREU RAMOS

Com honras de chefe de Estado, presentes os srs. Juscelino Kubitscheck eJoão Goulart, todos os ministros de Estado, senadores e de­putados, embaixadores, e re­presentações diplomáticas es­trangeiras, foi sepultado no Cemiterio São João Batista, no Rio o corpo do saudoso lider catarinense, senador Nereu Ramos. Envolta na bandeira nacional e conduzi­

do à saida do Monroe e à entrada do Campo Santo pe­lo presidente e pelo vice- presidente da República , à frente, o esquife foi acompa­nhado por {enorme ^multidão que prestou suas últimas ho- managens ao grande estadis­ta. A beira da sepultura dis­cursaram os. srs. João Gou­lart, Ivo de Aquino, Núncio Apóstolico Mons. Lombardi e outros oradores,

Leoberto Leal trabalhava por Sta. CatarinaO Deputado Leoberto Leal,

tragicamente desaparecido segunda-feira era realmente um homem que trabalhava por seu Estado. Dias antes de sua morte, jornal “Ultima Hora” divulgou o seguinte trabalho *,do saudoso parla­mentar:

Reforma do Imposto de Renda

Está por ser iniciada, na Câmara, a discussão do pro­jeto de lei que altera dispo­sições do imposto de renda. A maioria combinou não a- presentar emendas quando o projeto tramitava nas comis­sões, mas vai apresentá-las agora. Ontem, o Sr. Leoberto Leal deixou sôbre a Mesa da u>aciHóiw>ifl «mpnriíis. al­

gumas objetivando aliviar a carga dos assalariados e ou­tras tratando das isenções da lei anterior. Uma das emen­das acaba com a isenção pu­ra indústrias 5 já existentes, que depois reabriam cômo novas... Em compensação, re­duz o imposto de 50% para determinadas fábricas que se instalarem no Nordeste. O deputado catarinense baseou suas sugestões em carta ‘que lhe enviou, há tempos, o Mi­nistro José Maria |Alkmim e que a determinada altura, diz: “Parece-me que deve ser aliviado da carga de im­postos o assariado. pois o ci­dadão que recebe renda fixa é quem mais sofre os efeitos maléficos da inflação. De a- côrdo com tabela organizada pelo órgão técnico, pretende

o Govêrno beneficiar a todos os assalariados com sensível redução do imposto. Assim, o contribuinte “solteiro perce­bendo 120 mil cruzeiros anu­ais, passará a pagar 900 cru­zeiros de adicional, em vez de 2.400; o casado sem filhos que auferir 180 mil anuais, passará a pagar 1500 em vez de 3.200; o casado com dois ou mais | filhos, percebendo 180 mil anuais, não pagará imposto”.

Na carta, diz o Ministro que se fará o reajustamento das taxas de imposto com­plementar progressivo sôbre rendimentos líquidos não su­periores a 200 mil cruzeiros anuais e a elevação do mí nimo de isenção para 90 mil cruzeiros, além de outras al­terações.

LAGES, 21-6-58

^ S O C I A LAs Gaivotas

Sou livre de contar o meu amor.C erra teus olhos e teus ouvidos pura nao ver e nem ouvir como as desoladas está tuas que têm as bocas como abismo.

Não ouças o meu canto que aprendí com os dias e as noites nos meus caminhos no grande lar do sol.

Cantigas que trago de sereias mortas, de oceanos perdidos, sereias que escuto nas solidões desoladas de naufrágios interiores,

T rago toda esta l ir ica m elancoliados am ores p-rdidos, dos desesperosque carrego de minhas origens de raçasque fizeram do meu cantoêste inefável apélo es tranham en te passional.

Não ouças o m ru cantopara náo sentires a plenitude inefávelque só é dado sentir às gaivotas. . .

Maria de Lourdes Rodrigues

Crônica Médica— N ai imortalidade —

Natimorte é o feto v iável que aasce |e não respira; embora possa a p re sen ta r sinais de vida.

A interrupção da g rav idez antes da 28a sem ana é considerado aborto fatal.

Casas da natimortalidade são; dire ta e indireta. E n tre as indiretas temos a considerar as que incidem sobre os genitores na sua infincia, perturbando-lhe o desenvolv i­mento e os que o fazem na idade adulta , com prom etendo- lhes a s a u d e .

As causas que afetam os genitores na infancia, são constituídos por tudo que a ten ta os princípios gera is da higiene e conduz a infecções, in tox icações crônicas e dis- trefias.

Este estado de cousas pode se r refletido sobre o c r e s ­cimento e desenv ilvime íto sistemático, com prem etendo es- pecialm ente o aparelho genital.

O raquitismo pelas deformações do esqueleto , é o p rin­cipal fator da bacias chatas e de outros tipos <ie vicio pil- vico e quem diz vicio pélvico, diz in te rvenção obstetrica e aumento da cifra de natimortaltdade,

Ü mesmo acontece quando a doença de chagas, m a- l&ria crônica sifilis, tuberculose, alcoolismo, saturni^mo, su b ­alimentação e toda* as causas de coquexia prol ngada pro­vocam vicios de tacia, a lte ração no desenvolvimento do u- tero, redução na metricidade dos orgãos e futuramente — distocia

As crianças devem ser cuidadas sem t a r a s nem defi­ciências, de forma a -e tornarem adultos, saudave is e vi­gorosas, e poderem ex e rc e r todas as suas funções de m a­neira perfeitamente normal. «

Na idade adulta causas indiretas de outra n tu reza são encontradas,

Quando os genitores se encontram em condições sociais desfavoráveis ou melhor, quando se acham em con­dições ambientais deploráveis - a sociedade tem obrigação de i re m seu auxilio, m inorar-lhes os males, facilitar-lhes a m elhoria das condições de vida, tanto materiais domo mo­rais e espirituais,

Mesmo antes da gestão a sociedade tem a obrigação de lhe re se rv a r de garan tir a continuidade d.» trabalho de lhes proporcionar a possibilidade de v iver em ambiente hi gienico, de adquirir alimento em quantidade suficiente, de se agasa lhar conveniente , de se instruir r e c re a r , constituir família, procriar sem restrições, educar os filhos, v iver e se r feliz.

A luta contra as causas da mortalidade é apenas um capitulo da assistência social na sua mais longa expressão.

- * ' j • | fDr. lnaldo Mendonça

( J ^ F J R E IO L A G E A N O

■ • __

Fazem anos hoje:

A Sra. Cacilda F e rre ira Concer, e -p o 3a do Sr. Mar- celino Alves F erre ira , resi- dente em Anita Garibaldi; O Sr. Luiz Saldanha do Amaral funcionário dos Correios e Telegrafo*.

2a paginQ

No diu 22:

O Sr W ilson Blei, O Sr. Aro» rico Sabatine, residente em Pedras Br ncas*

O Sr. Mano Borel:

No dia 23:

O c r. João Carlos Leão Fi­lho, Vice Presidente da LSD; O Sr João Bati-ta de Cordo- va. com ercian te em Painel:

No dia 24:

O Dr. João Palmas Morei­ra, Engenheiro Agronomo em São Joaquim:

A todos os an iversar ian tes os nossos cumprimentos:

BANCO NACIONAL COMERCIO. S.A.

° // O

Em poucasO litoral da Bahia e a zo­

na de Angr-i dos Reis e Uba- tuba registram mais de 2 000 mm ué chuvas anualm ente , porém «s causas que aca rre - tam essa forte pluviosidade não são as m e-m as nas duas regiões. Na primeira, im por­tam fenôm enos l ig a io s so ­bretudo ao reg im e das p re ­cipitações; na segunda , a in fluência d ire ta de re levo so bre a forte umidade e ab u n ­dância de precipitações pois é nesse trech o que a S e i ra do Mar mais se aprox im a do oceano. Na base das S e rra s da Estréia e dos órgãos, ao norte da baia de G u an ab a ra , as precipitações são e sp e a a l- mente abundantes, u l t ra p as ­sando 2 500 mm anuais A serra paralela á d ireção g e ­ral da costa nosso t re c h o e leva-se cons ide ráve lm en te , in te rcep tando t-s ventos úm i­dos que sopram do mar. («Enciclopédia dos Municí­pios Brasileiros», IBGE. vol. VI)

X X XEm m enos de vinte anos, o

valor da produção industrial do P a raná exp e r im en to u um aum ento su p e r io r a 3 000%. Entre os C en-os de 1940 e

1950, os resultados manuil reiros do E s t a <t o hg», c re - ' ido de 80uO%, ip de 40 ) milhões par* 3g \ íiõas de cruzeiros anuan 1955, consoante levantatnen então efetuados pelo jjjQp valor d* produção fabri E rao a e n se ja 6om ,va 13 ( liõos de cruzeiros. Esta ma cifra 6Ó inc uia a pf0ç o dos estabelecimentos O 'upavam cinco ou pessoas.

x x x

É um fato de extraord ria significação para os s ile iros que 0 ensino um rior, em conjunto, duranie] dez anos mais recentes aum en tado era maior vek dade qu^ todos os outros i mos. Todavia, enquanto! e le v a ç ã o na matricula g«if en tre 1947 e 1957, foi " 93.4% (atingido 180% cursos de Direito e 34% de Filosofia), não passou 35% nos cursos médicos, a co rd o com elementos pouco d ivulgrdos pelo IE as preferências dos unive tários estão se voltando

u tra s ca rre iras em deti m ento da Medicina.

Mario Teixeira CarrilhoA D V O G A D O

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21 6-58

0 Brasií está de lutoCORREIO LAGEANO 3a p ag in a

Santa Catarina chora o desaparecimento de seus grandes filhos.

O trágico acontecimen­to que feriu em cheio o coração de nossa gente, enlutou também o Bra­sil, porque, os desapare­cidos eram figuras de alto relêvo na vida polí­tica e social do Pais, Dr. Jorge Lacerda, go­vernador do Estado, De­putado Federal. Dr. Leo- rto Leal e o nosso que­rido Dr. Nereu Ramos, Senador da República e um dos esteios da nação.

Estas grandes persona­lidades, cujos feitos são por demais conhecidos merecerem o nosso res­peito, o nosso grande pesar.

Este doloroso aconte­cimento, por cuja exten­são não existe vocábu­lo que possa traduzir a dôr e a tristesa em nos­sos corações, restando- nos apenas, a esperança que DEUS os colocará no lugar que os seus feitos e a sua bondade fizeram jus na terra, on de deixaram uma sauda­de imorredoura.

A Princesa da Serra envolvida no manto ne­gro da saudade, chora o desaparecimento do mai­or dos seus filhos que sem contestação, foi uma das figuras de maior destaque no cenário po litico da República.

Porém, consola-nos a esperança que os feitos e os exemplos deixados por êsses três abnegados desaparecidos tragica­mente, ficarão na histó­ria de Santa Catarina, para ser emitado por a- queles que ficaram cho rando o seu desapareci­mento.

E de doloroso modo, desapareceram do seio de suas famílias, do con

vivio dos seus amigos esses três grandes brasileiros que o nosso país os tinha co­mo filhos extremecidos e bons.

Paz às suas almas Lajes, 18 de Junho de 1958.

1NDALICIO PIkES

Brasil: uma criança de 3 em 3 minutosRIO, (Meridional) — Cres popvlação do mundo com 3

cendo á razão de 8,3 pessoas pessoas, por minuto aproxima por minuto, 120 000 por dia damento 4,300 por dia e, as

crescendo tão impeíuosamente que agora, a partir de 19ÓÜ, não serão necessários mais 60

ou á taxa anual de 17 por sim Já em 1980 terá ultrapas- anos para elevar sc ao dôbro cento, a populição mundial sadn a casa dos 1<>Uelevar-se-ia dos atuais é ,7 bi­lhões de habitantes a cêrca do dôbro no fim do presente sé culo: e ficaria perto dos i 3 bi­

dê habitantes.

Esse desenvolvimento numé­rico da humanidade (cujas pre­visões a longo prazo aqui são

lhões de habitantes á altura encaradas com as devidas re do ano 205U. O Brasil, com ser\ as e a titulo especulativo) seus altos índices de incre não se explica por uma ex-mento demográfico está con tribuindo para o aumento da

a d e c i m e n t oA FAMÍLIA DO INESQUECÍVEL NELCI MELE-

GARI, tragicamente falecido dia 16 dêste mês, por nosso intermédio, vem de agradecer penhorada- mente, a todos os que os auxiliaram nesse dolo­roso transe por que passaram, tanto confortando os como também comparecendo na resiaencia mor­tuária, e acompanhando o féretro a sua ultima morada. A todos, o sincero agradecimento da fa­mília MELEGAR1.

pan-ão extraordinária dos nas cimcntos em todo o globo mas principalmente, pela acentuada redução das taxas de mortali dade Aos notáveis progressos da medicina preventiva e cu­rativa alcançados no último de­cênio se deve a crescente du­ração da vida humana que se prolonga em tôda parte e es­pecialmente nas áreas sub-de- senvolvidas, onde as modernas técnicas de saúde pública es tão sendo introduzidas em es cala antes ignorada.

A população mundial está

milhões Anteriormentes, sua duplicação se efetuara num período que abarcava duzentos anos entre 165^1 e 1850, e depois, não ha­vería de duplicar se em me­nos de um século, entre 1850 e 195' I. Mas não é a acelera­ção do ritmo do seu incremen­to o único fato a observar na evolução demográfica da m un­do O sim.ltâneo desenvolvi­mento econômico e demográ­fico dos continentes mais a- trasados cujas populações au ­mentam muito mais rápidamen­te que a dos países industria­lizados (a A--ia a África e a América Latina que cortribui ram com 78 por cento da au­mento de habitante d T. r.a, de 1951 a 1955) tenderá a transformar substancialmenU; a distribuição das forças m un­diais e a fazer surgir no fu­turo novas posições de equili brio nas relações internacio- dais.

E.naa

Dois grandes "trabalhadores para a sua fazenda

O D G D - 4 . apesar do seu porte leve, tem a potência de um motôr pesado. Executa, com equipamento apropriado» uma série de operações de alto rendimento: ara, se­meia, gradeia, sega. puxa até 5 toneladas de carga e movimenta pequenas serrarias, moinhos, engenhos, etc.

O F C - D é a reprodução fiel do popular Farmall Super FC. Acionado por um pos­sante motor Diesel de 4 cilindros, executa rápida e economicamente as mais pesadas tarefas num menor n ú m e ro de horas- trabalho do que o comum em tratores dêste tipo.

Lembre-se— Que o vegetal, ao vir o

inverno rigoroso, despede as provedoras do alimento que lhe são todas as folhas; age, dêsse modo, com prudente sabedoria.

— Que êle não tem, como os animais, pés que palmilhem terras, nem asas que sobre­voem mares. Há de perma­necer onde está; por isso, toma medidas convenientes para a sna sobrevivência.

21 6-58 CORREIO LAGEANO4a Pagina

PREFEITURA MUNICIPAL OE LAJESESTADO DE SANTA CATARINA

REQUERIMENTOS DESPACHADOS

Dia 24 Je abril de 1958

N' 378 • 13-2-1958 - Maria Jo sé Siqueira - Licença para ex ­plorar uma pedreira - Sim, a titulo pre­cário

N' 528 - 5-3-1958 - Hugo Mendes - Licença p i r s explorar uma pedreira - Sim, a titulo precário.

N' 529 • 5-3-1958 - Alcides Goulart - Licença para exp lo ­rar uma pedreira - Sim, a título preoário.

N' 530 - 5-3-1958 - Manoel Antônio Goulart - Licença paraexplorar uma pedreira - Sim, a título precário.

N' 531 - 5-3-1958 - Gilbrnir Mendes - Licença para explo­rar uma pedrPira - Sim, a titulo pre­cário.

N' 532 - 5-3-1958 - Arist 'rides Mendes - Licença para ex ­plorar uma pedreira - Sim, a titulo pre­cário.

N' 533 - 5-3-1958 - Américo Goulart - Licença para e x ­plorar uma pedreira - Sim, a^titulo pre­cário.

N' 572 - 10-3-1958 - José Bertotti - Licença para | explorar uma pedreira - Sim, a titulo precário.

N' 624 - 18-3-1958 - Antônio Pereira - Licença para fazer melhoramentos em seu prédio na Brus- que - Sim.

N‘ 644 - 21-3-1958 - Renato Arruda - Aprovação de planta e licença para construir um prédio para Luiz Marchs - Sim.

N' 756 - l°-4-l958 - Ana8'ácio Araújo Vieira - Licença para fazer melhoramentos em seu prédio à ru i Benjamin Constant - Sim."

N‘ 883 - 22-4-1958 - Artur Poland - Ligação dágua - rua Cel. Córdova - Prove que está quites com a Fazenda Municipal.

N" 898 - 23-4-1958 - Dario Vieira de Souza - T ransferência de terreno de propriedade no Painel - Junte a Escritura.

N' 900 - 23-4-1958 - Cassemiro Vieira de Arruda - Transfe­rência de terreno de propriedade no Painel - Junte a Escritura.

D E C R E T O de 6 de maio de 1958

O Prefeito Municipal de Lages, resolve:ADMITIR:

De acôrdo com o art. 2o, da Lei n° 76, de 3 de março de 1950.'

IVANDlNA ALVES DA SILVA para exercer a função de PROFESSOR Extrariumerá-do-diarista, na Escola Mista Municipal de INVERNADA DO SO C O k RO, no distrito de CÊRRü NEGRO.

Prefeitura Municipal de Laj->s, om 6 de maio de 1958 Assindo: - Vidal Ramos Júnior

Prefeito Municipal Felipe Afuaso Simão Secretário.

D E C R E T Ode 6 de maio de 1958

O Prefeito Municipal de Lnges, resolve:CONCEDER EXONERAÇÃO:

De acôrdo com o art. 95, § Io, alinea a, da Lei n° 71, de 7 de dezembro de 1949:

A ORALDlNA RODRIGUES B1TENCOURT do cargo isolado de provimento fefetivo de PROFESSOR, Padrão 1. constante do Quadro Ünico do Município (Escola Mista Mu nicipal de ARAÇA. no distrito de SÃO JOSÉ DO CERRITO).

Prefeitura Municipal de Lages, em 6 de maio ae 1958 Assmado: - Vidal Ramo» Júnior

Prefeito Municipal Felipe Afonso Simão Secretário.

D E C R E T Ode 6 de maio de 1958

O Prefeito Municipal de L&get, resolve:A D M I T I R :

De acôrdo com o art. 6o, da Lei n* 76, de 3 de março de 1950:

JOVFLINA MOREIRA para, enquanto durar o im pedi­mento do respectivo titular, exercer, como Extranumerário-dia- rist», a função de PROFESSOR SUBSTITUTO na Escola Mista Municipal, de MARMELEJROS no distrito de CÊRRO NEGRO.

Prefeitura Municipal de Lajes, em 6 de maio de 1958.Ass. Vidal Ramos Júnior

Prefeito Municipal Felipe Afonso Simão Secretário .

Q uando os brasileiros se tornarem tão bons consumido­res de café como o são i>8 iglandeBes, no m ercado in ter­no terá capacidade p á r a obso^ver mais da m etade ou a ié mesmo dois terços da produção nacional (cê rca de II milhões de sacas). Infe- lizmeate, porém, o Brasil a in ­da não alia a sua condição de maior produtor mundial à de seu maior consumidor. Sa­be-se, a través de estimativas extra-oficiais, que o consu­mo ap a ren te no conjunto do país se lixaria atualment nas proximidades de 6 mi lhões de sacas. Assim, essa quantidade correspondería a uma cota de apenas 6 quilos para cada habitante, por ano, o que es ta r ia longe de cons­tituir um récorde,

Dados recentem euta divul­gados pela FAO (-Boletim Mensal de Econom ia e E s ta ­tística Agrícolas») indicam

nue o reco rd is ta m undial é T h a b U a n te da Mând.ai o qual em 1956 chegou a con . >umir 11,1 quilos de café. De poi* dêste, a melhor posição foi ocupada pelos su e co s , com um consumo por pessoa de 8 quilos, t ain Ia em n ível 6uperiur ao dos b ras i le iros (aliás omitidos na e la b u raç ã o dos cálculos daquela en tida- de) figuram os f in landeses e norte-am ericanos, ambos com a cota «por c»pita», de 7.6 quilos, os d inam arqueses (7 quilos), os bolgas (6.8 quilos) e os no ruegueses (6,4 quilos).

Admitem os técnioos da O rganização das Nações U n i­das para a A gricu ltu ra e a Alimentação que, e nquan to o consumo in terno vem a u m e n - t in d e em alguns paises nâo- produtores e produtores (Ve­nezuela, Cuba, Colômbia, ín ­dia. etc), ao con trá r io , no Brasil e no México reg is tra -

se cons ide ráve l declÍQio mai ria do* pai>es eu o ci.nsum de café no P quê .< 1949 53 ainda r J ’; ne . abd ix . d s co ^ r® liabit rue do qui iq ênio i 38 Entre as causas da q

da uo consumo no Ei^Jj Unidos, apÓ6 ha er atin o a u g e nos anos 1949-53incluiría a expansà de p rêgo de café solúvel, qual se atr ibui um reodirâ to de mais 15 a 30% sôbre produto torrado, redima num a dim inuiçio corres d en te do café em grão.

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pcizonQoiios Adzsxn curso Internacional de Adminis­

tração RuíciíNa Fazenda Ipanem no interior de São Paulo - Ruralista d diversos pontos do

contxaenteCom a p resença de ruralis

t8S de diversos poises do continente, realizi-se na F - zendn Ipanema, do Ministério da Agricultura, situada no in- térior de São Paulo, mais um Curso Internacional de Admi­nistração Rural, destinado a fornecer aos proprietários de grandes á reas novos conheci­mentos no âmbito agrícola e noções cientificas para conse­guirem maior rendim ento de suas terras, com o aum ento de produção dos g ên e ro s bá ­sicos.

0 patrocínio des ta in ic ia t i ­va, que abre novos rum os p a ­ra dezenas de fazendeiros, fai do Instituto ln te ram ericano de Ciências Agrícolas, en tida ­de criada pela Organização dos Estados Americanos, vi­sando o aprim oram ento da i práticas agrícolas na A m é ri­ca. Colaboram «fetivam ente com o curso o Ministério da Agricultura do B rasil e o Es­critório Técnico de Agricultu­ra. ^ediado nesta capital.

Oito sem anas para adextramento.

0 programa, organizado p e ­tos entidades que patrocinam o cursa é dos mais objetivos, prov do um g rande núm ero Cr atividades práticas, com detnonstnções na te rra , en tre ­g u e a agronom os dos mais treinados das equipes do ins­tituto e do Ministério da Agri- cubura do B rasil Técnicas mod^rn s de plantação, de Cuinados durante o c resc im en­to de diversos gêne ros e de Colheitas, visando o máximo de aprov it m ento , se rão pos­tas em execução.

A duração do curso é de

apenas oito semanas, estando previstas aula6 até o próximo dia 27 de junho. Representan­tes de diversas nações latino- am ericanas êete curso, de a- côrrlo com as inform ações procedentes de São Paulo. A Faxenda Ipanema. qu« possui um grande Centro de Treina- m em o e Ensino, fica localiza­da no município de Sorocaba sendo fácil o acesso des ta c i­dade a té sua sede. Os conhe­cimentos em tôrno da Eco­nomia Rural serio lecionados com program as bastante m i­nuciosos.

Juizo de Direito da Primeira Vara da Comarca de L c

Edital de - LeilãoO Dou or Clovis Ayres G a­

ma, "Juiz de Direito da Primei­ro V >ra da Comarca de La­jes, Estado de Santa Catari­na, na forma da lei, etc.

Faz saber a todos quantos o presente edital de leilão, com o prazo mínimo de vin­te dias, virem, dêle conhecí- meDto li vaiem ru interessar pos-a, que no dia 12 do mês de Julho to co rren te ano, ás dez ( 10) horas, no saguão do edifício do Fórum desta cida­de, o porte.ro dn« auditórios ou quem suas vezes fizer, le­vará a público pregão de venda e arrematação por quem mais der e melhor lance of •- recer independenta‘~da avalia­ção de ÍCr$ 180.000,OU, feita neste. Juizo, o seguinte im ó­vel que foi e rho rado á

HENRIQUE KURT DUDERS- TADT e sua mulher nus a u ­tos da ação execu tva que lhe- moveu José Raradeda, julgada por Sentença que tiansitou em julgado, a sa ber: - ÚMA CAbA toda cons­truída de madeira de primei­ra parede dupla, :om alicerce de pedra e tijolop e respecti­vo teboque, toda ela pintada á óleo por dentro e por for», coberta d'- telhas, com toda> as s u is dep-ndências. e RES­PECTIVO TERRENO, consti­tuído pelos lutes n°s. 93 e 94, com a área superficial total de 625,00 n2 (se iscent >s e vin­te e cinco metros quadrados), Situados (casa e terreno) nes ta cidade, no lugar ou bairro denr minado «Copacabana», e nfrontândo de um lado corn

Foi fixada de Io do corren- rente até 13 *de agôsto, pela Divisão de Caça e Pesca, a temporada de c»ça em todo o Pais.

Animais reconhecidos úteis não poderão ser abatidos e a D.C.P., dentro da atual tem ­porada, proibe terminantemen- te a caça no Distrito Federal, em Pernambuco e nos seguin­tes locais: Estado do fcRi» de 1 Janeiro, p ro teção total naS floresta* ’de Tm guá, X erérr , Rio do O uro e Petrópolis, bem como no distrito-sede de Petrópolis; "em São Paulo, pmibição totel ne 11ba de São Sebestiio, em Campos Novos Paulistas e nos municípios que possuirem estâncias hidromi- nerais, no Paraná , em G ua- rapava, Piraí de Sul, Arapoti e Sanges; em Minas Gerais, «tn cerca de 200 municípios de Triângulo Mineiro, do Sul 8 Este, na Zona da Mata e na Zona Metalúrgica.

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Clovis Ayres Gama Juiz de Direito da la. Vara

Waldeck A. Sampaio Escrivão do Cível

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direitos as Brasil

F E ST A DE STA . RITAAmanhã dia 22 de Junho de 1958

na0 Brnsil assumiu com v á ­

rio» países americanos o compromisso de modificar sua legislação civil, m p i r t f re fe ren te aos direitos civis da mulber casada .

Honrando esse com prom is­so, diversas Nações Am eri­canas já modificaram a sua legislação civil, tornando se compatível com a época atJ- al da face do progresso fe­minino e a evolução do di­reito civil en tra os povos ci­vilizados. Tornar a mulher rela tivam ente incapaz, só pelo motivo de ter contraído matrimônio é u r.a injustiça, haja visto que no projeto de Clovis Bevilacqua não con­tava tal disposição, tendo o mesmo se expres-ado da fo r­ma abaixo quando foi a p ro ­vado o artigo 6 do Código Civil.

“O matrimônio se é a dig- nificação social da mulher, não pode se r a sua de g ra d a ­ção jurídica.

A mulher antes de r e c la ­mar direitos iguais aos do

homem tem sabido cumprir, nobremente todas as suas r e s ­ponsabilidades.

O Brasil foi o lo país la t i ­no e o lo pais sul-americano, a conceder direito de voto ás mulheres.

Em 1952, 0 Brasil assinou e ratificou um Trotado Intera- mericano, em que as partes contratantes se_comprornetem a a ssegu ra r á mulher os mess mos direitos civis que não são conferidos ao homem. O Brasil depositou o re sp e c t i vo Instrumento na União Pa- nam ericana 6ed da O rgan i­zação dos E-tados A m erica ­nos.

O projeto de 1 i no 29, de 1952 apresentauo p >lo erôão soma sr M ozart Lago que propõe a m<>dif cação do nos­sos código civil, na parte r e ­ferente á mulher casada m - encontra se com o senador Atílio V ivacqua para relatar. Confiam as m ulheres do B ra ­sil em que tal projeto seja o mais rapidamente possivel transformado em lei. \

O Brásil possue atualmente a mais a trasada legislação ci­vil da América, apezar de, a 2 de maio d 1938 ter a s ­sinado em Bogotá, as con­clusões da 9« Convenção In- teram ericana , na qual foi pro­clam ada que as mulheres te riam os mesnu s dire tos ci­vis que o h mem,

Pel decreto legislativo no 74, rie 1952 o noe^o governo ratificou o tratado acima mencionado.

Continu porem, a mulher cosada a f gurar em nosso Código d cotro relativa­mente in paz.

A rep a ra çã a dessa injusti­ça torna e * im p rc8 indável, a fim d' que nossa leg is la ­ção civil pos6a acom panhar o p rogr sso dos demais po­vos am er canos na parte re ­ferente á m ulher ca -ada

Com a palavra o senador Atílio Vivaqua em cujas mãos se encont a para re la ta r o projeio de lei n/29 do en tão senado r Mozart Lago

(Agencia Nacional) .

Minérios de ferroAs exportações brasileiras de

minérios de ferro atingiram no ano passado 3 5 milhões de toneladas. quantidade 29% maior que a alcançada em 195 e superior à de todos os outi os anos. Conquistando lu­gar destacado em nosso co­me. o com os mercados es­trangeiros, essa matéria-prima p roduziu divisas num totai de 4 !• milhões de dólares valor q i (orrespoodeu em moeda nacional a 2 627 milhões de cruzeiros. U preço médio da tonelada, em 1956, foi a 13,85 dólares contra 12 75 no ano ant ior; em cruzeiro, a media s biii de 649,Oi) para 743,00

Continuam os Estados Uni sos a figurar como o principal comprador do minério de nos das jazidas. Apesar de serem grandes produtores (em 1957: 118 milhões de toneladas) e também exportadores (5,6 mi lhões de toneladas) os norte-

mericunos precisam recorrer a várias fontes de abastecimen­to externos, incluindo se o Brasil entre as sete mais im­portantes. O Canadá e a Ve- nezuel i são os seus maiores fornte ídores, respectivamente com 13 1 e 13 8 milhões de toneladas, vindo em seguida o Chile 3,1) e o Peru (2,6 mi­lhões)

A produção nacional, d u ra n ­te o quinquênio 1952-56. ele vou se de 3,2 a 4,1 milhões de toneladas, crescendo 29%. Ül- timamente porém, o ritmo de incremento anual foi mais r á ­pido, tendo chegaeo a 2 1% entre 1955 e 1956. É de pre sumir que essa taxa seja a in­da mais alta de 1956 para 1957, correspondendo ao súbi to aumento da exportação nes se mesmo periodo. A continuar tal progressão as exportações brasileiras estarão em 1960 na ordem de 8 milhões de tone ladas de acordo com a metade dêsse setor prevista pelo go­verno.

I rmado o acordo em São Paulo

Pil g PSP l i l n jiló s no pleils de 1 it o iiroSão Paulo, 19 (Meridional)

— Na noite de ontem foi s e ­lado o acôrdo en tre o Parti­do Trabalhista Brasileiro e o Par ído Social Progressista est be ececdo a F rent- Po- p lista vitoriosa em 1950 q u m do se encontrav» na chefia lo Exécutivo paulM a o s . Adhemar de Barros que trouxe de Sao Borja o então senador Getúlio Vargas para o lerreno sucessório presi­dencial e funcionando como mola p.opuleora de sua can didatura ao Catete. O acôrdo ontem oficializado tem desta feita, um sentido estadual com o apoio das duas a g r e ­miações à candidatura do sr. Adh mar de Barros à gover- nanc a do Estado. A deputa­do Ivete Vargas, presidiu às 18 horas, na sede do PTB a uma reunião da direção es tadual do partido para fixar ofici^lmente a posição do P TB no terreno sucessório e s ­

tadual. Como consequência foi aprovada uma nota ofiei -il e que concluiu pelo apoio do partido à candidatura do sr. Adhemar de Barros.

VISITA OFICIAL A SEDE DO P.S.P.

Acom panhada dos demais ir.emb os d Comissão t x e - cutiva do PTB, a deputado 1- vete V rgas esteve na sede d i PSP, a fim de comuuicar oficialmente àquela ag rem ia­ção a conclusão des en tend i­mentos e a decisão que a di­reção petebista acabd de a- dotar indicando o nome do sr. Adhemar de Barros à p ró ­xima Convenção Regional, que em principio ficou a s ­sentada p >râ o dia 9 de julho próximo quando se rá hom o­logado o nome do sr, A dhe­mar de Barros e do candida­to a senador assim como a organização das chapas dos

candidatos petebistas a fe- pulados feder is e estaduais.

Ao c h e g a r a sede petebis- te o sr, A dhem ar de Barro® abraçando o sr. Frota M orei­ra teve esta expressão: * P a ­rabéns s^nadoi”. Esta afirma ção foi in te rp re tada c mo re ­presentando ponto Ipacific > naquele a c o id o a confirmação do nome dn sr. F ro ta M< rei ra c mo candidato ao Sena do. Quanto à Vice governan ça o problema se rá solucio-

ado de comum acôrdo. e n ­tre os d irigentes pe teb is tas e pessegistas.

Siga o símbolo de valor 1Peças e A cessó­rios «FORD» leg í­timos.

PARÓQUIA DE SÃO IUDAS TADEUPrograma convite

Sentimo-nos muito honradas ern convidar a população lageana para esta festa tao oo

ásP 9° 3()0 hòras - Grandiosa e Jdeyo ta Procissão com a rica> imagem de Santa Kit«i

ás 10 00 horas - Missa festiva em louvor da milagrosa Santa Rita. Contara o Coro «sao Judas Ladea»,

ás 12 00 horas — Suculento churrasco e Fesbjos Populares;leilão, quermésse, roda balcão ctc. . ^0 SOM DE BOA MUSICA

ás 19,00 horas — Novena de Encerramento, com a veneração da relíquia de Santa Rit i de Cassia

Contando com boa prenda e o compareeimento de todo®

As Festeiras:SANTINHA RIP-IRO GENI SALDANHA TERESA KOECHE ALVES DILVA STUDIZINSKI

Visto: Pe. Tarcisio Dalsenter - VigárioLajes, Junho de 1958

Novo Tratam ento Científico Reduz H em orróidas

Sem O peraçãoC ien tis ta s a m e r ic a n o s d e s c o b r e m e nrovnm u m a nova su b s tâ n c ia c ic a t r iz a u te q u e reduz

as b e m o r r ó id a s e faz d e s a p a r e c e r a do rN ova Y ork (Especiall — Final­mente a ciência encontrou uma substância cicatrizante com a ex­traordinária propriedade de per­mitir a redução das heraorróidas e o pronto alívio da dor - sem operação.

Em caso após caso, foi constatada e comprovada uma melhoria sur­preendente. A dor foi aliviada de pronto, verificando-se ao mesmo tempo verdadeira redução ou re­colhimento das hemorróidas.

O mais surpreendente, porém, é que esta melhora se manteve em casos em que as observações mé­dicas se prolongaram por muitos meses’

De lato, os resultados foram tão marcantes que os pacientes tive­ram expressões como esta: “As bemorróidas já não são mais pro­blema!". Note-se que grande numero dêstes pacientes eram portadores de casos crônicos al­guns de io a 20 anos.

Tudo isto, sem o uso de narcó­ticos, anestésicos ou adstringentes de qualquer espécie. O segrêdo está numa nova substância cica- trizante natural-FRP-recentemen­te descoberta por uma instituição de pesquisas mundialmente famo­sa. O FRP já está sendo larga­mente empregado como cicatri- zante dos tecidos em qualquer parte do corpo

Agora esta nova substancia cica- trizante é apresentada na forma de pomada para hemorróidas, sob o nome de P reparado H. Cada tubo vem acompanhado do res­pectivo aplicador. Basta pedir P reparado II - em tôdas as boas farmácias e drogarias.

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A m a n h ã n ã o hEm virtude do luto de

oito dias decretado pela LSD à memória das vi­timas do desastre avia- torio de segunda feira ultima em Curitiba, não

jogoshaverá amanhã em nossa cidade.

Assim o cotejo Inde­pendente x Pinheiros pe- ia Taça Cidade de Lajes, ricou adiado para o pro-

â v e r á j o g o sximo dia 29.

Também os jogos da primeira rodada do cer­tame da segunda div são, foram adiados para a- quela data.

M3Ís 14 navios cargueiros para o Brasil0 présidente da Comissão

de Marinha Mercante, a lm iran­te Silvio Motta, assinou con­trato com o govêrno da Polô­nia para a construção naquele pais, de 14 cargueiros para o nossO seiviço de cabotagem, mediante troca por café e ou tros excedentes de nossa pro­dução, no valor de 24 milhões e 100 mil dólares. Essa tran- lação vinha sendo negociada há meses pelos técnicos da

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Comissão de Marinha Mercan­te diretamente com as autori­dades polonosas, daí ter sido possível conclui-la apenas uma semana após a sanção da lei que criou o Fundo de Reno­vação da Marinha Mercante.

Características dos navios

Os 14 navios são cargueiros para a cabotagem de dois ti­pos padrões: 10 unidades de 5.000 toneladas dead-weight e 4 de 6 mil toneladas, conforme características e especificações fixadas pela Comissão de Ma­rinha Mercante, que atendem ás peculiaridades do nosso t rá ­fego costeiro e incorporam os mais modernos aperfeiçoamen tos da técnica de construção naval Os cargueiros de 5.00C toneladas têm capacidade de carga de 235.000 pés. calado de 6,65 metros, ráio de ação de 5.000 milhus marítimas e

velocidade de 12,4 nós. Quan­to às unidades de 6.000 dwn, sua capacidade de carga é de 32.50'10 pés, calado de 6 97 me­tros, raio de ação de 9.000 mi­lhas marítimas e velocidade de 15 nós,

Praso de entregaOs navios serão construídos

nos mesmos estaleiros polone­ses do Mar Báltico onde fo­ram construídos recentemente dois cargueiros, o «Santo Ama ro» e o «Santo André», e que já se encontram em tráfego no nosso litoral, em condições ple­namente satisfatórias.

O contrato de construção e entrega de 7 unidades em 1959 e 7 em 1960, mas é possível que os estaleiros possam abre viar ainda mais êste prazo, já relativamente breve, em face das condições do mercado in ternacional.

W ilm a Machado Carrilho— M É D I C A —

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Eleita a nova diretoria do Sport Club Galeno

O S. C. Galeno, sociedade esporiiva que congrega os funcionários da Farmacia do 2<> Batalhão Rodoviário, e le ­geu e empossou a 7 do cor rente a sua nova diretoria para o biênio 1958/59, a qual ficou assim constituída:

PresideDte de Honra: Dr. Moacir Guimarães, Presiden­te: Adroino Dáugustiu Ribei­ro; Vice Presidente: Éclair X avier da Cruz; lo Secreta rir: Eoedino Azevedo; 2o Se­cre tar io Hamilton Buck lo

Tesoureiro: Dr. Alcides Ar;u- da Filho; 2o T t s o u re i r . : Lu- dier Martin?; Ora or: Romu- lo Borges; Diretor ’ ecuh O: Osvaldo Costa; Guaro-i I s porte: Osvaldo An.unrs de Castro; Conselho F 16C.I: D.. Inaldo F e r re i ra Mendonça, Ody Martins da Si.va e João Pedro Schroder.

Enviamos a nove' d retoria do S C . Gal no as nossas fe ­licitações, e que este d u b e colha g randes vitorias no se ­tor espo ivo da Princes . da Ser a,

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CORREIO LAGEANOAnoXVi | Lages, 21 de Junho de 1958 j 47

CRÔNICA BI-SEMANAL— Escreve Névio Fernandes —

C opado Mundo de 1958O assunto de maior evidencia na atualidad •

em nosso paiz, refere-se sem duvida alguma com os jogos da Copa do Mundo, que estão se desen volvendo na Suécia.

Vários cotejos já foram efetivados, onde di versas surpresas foram notadas, principalmente relacionado com paizes de amplas possibilidades futebolísticas, que foram eliminados em jogos eli­minatórios.

O Brasil e mais a Suécia (pafz patrocinador dos jogos), França e Alemanha, encontram-se no tôpo para a obtenção do cetro máximo.

O Brasil com o seu prestigio de paiz prati­cante de um dos melhores association do mundo, está com grandes possibilidades da conquista do titulo de 1958.

O prestigio do futebol brasileiro está tão sóli­do na Suécia, que os maiores críticos do assunto que presentemente se encontram no belo país nor- dico, optaram com antecipação pelo favoritismo do Brasil nos referidos jogos.

Cremos ser este favoritismo muito prejudi­cial ao Brasil, porquanto este otimismo exagera­do infunde muito na mentalidade dos nossos jo­gadores, cuja responsabilidade é de tamanha im­portância nos jogos finalissimos

Não escondemos a nossa convicção, pratica­mos um dos melhores futebol do mundo, mas não o melhor,

Vamos aguardar pelos jogos finais, com a consciência tranquila de procurar sagrarmos cam­peões, e também com o espirito preparado para a derrota.

Desejamos que o eterno nervosismo que do­mina os nossos cracks em prelios decisivos, se­ja exterminado para sempre de nossas concepções.

Os nossos adversários dos jogos decisivos, na hierarquia mundial, gozam de menas expressão do que o Brasil, no conceito de futebol mundial, são seleções tecnicamente inferiores a nossa, mas possuem uma’garra e um entusiasmo estonteante, qqe poderão nos superar.

Seria isto para nós uma derrota da técnica contra a garra e o entusiasmo.

São hipóteses que não desejamos que acon­teça, porquanto como praticamente de um dos me­lhores futebol do mundo, temos apenas a obriga­ção de defendermos o nossos prestigio, e a maior oportunidade será esta em que estamos com o ti­tulo praticamente nas mãos.

É necessário apenas aliarmos a nossa técnica, com a garra e o entusiasmo que os nossos adver­sários possuem, e estaremos festejando incontida- mente a conquista do cetro mundial de futebol.

CONVITE - MISSA~~A Prefeitura Municipal convida as autoridades civis e m i­

litares, Os Dirigentes de Partidos políticos e o povo cm geral, para a missa de sétimo dia que fará realizar no altar mor da Catedral, segunda feira, dia 23 próximo á& 8.30 horas; em in tenção das almas dos ilustres catarinenses senador Nereu Ra mos, Governador Jorge Lacerda e Deputado Federal Leoberto Leal, tragicam ente desaparecidos no desastre aviatorio do dia 16 deste.

Felipe Afonso Simão

Secretário resp. pelo Exp. da P refeitura Municipal

Sr. João G u a l b e r i o da Silva Fi^Vcrà transcorrer amanha

mais um aniversário natalicio o Sr João G ualberto Silva Filho, destacado e lem e n ­to cm nossos meios sociais c políticos

Nome in tim am ente ligadoincerido em nossas colunas

O aniversariante e um benem erito do veterano Clube lo

Para Deputado

Estadual

Evilasio N. Caon

de Ju lh o e juntamente sua Esposa D. Auta de r - Silva, tem sido um cstt *** contribuição á diversas tuições de caridade. j

A presentam os ao d stint n iversa r ian te os nossos de d u ra d o u ra s felicidades^

Sra. Elsa O livia PelizzoA data de ontem reg is trou

o aniversário natalicio da ra D Elsa Olivia Pelizzom, digna esposa do Sr. João Pelizzom, industrialista nesta cidade e candidato do PTB á C am ara

de Vereadores.Aos muitos cumprimeu

que por certo D. Elsa Oli Pelizzoni, recebeu no dia on tem jun tam os os de Corr Lageano.

d

— Clube 14 d e JunhoNOTA

A Comissão de festas Ju n in a s com unica ao quadro < do Clube que tendo p resen te os t r is tes acontecimentos n0 Q1| 16 que en lu ta ram g ran d em en te a nossa terra , resolveu tra,„ ferir sine die as festas que hav iam program ado para a 19 de 28 dêste

Lajes 18 de junho de 1958.Pela Comissão

Mário V argas e sen h o ra Emilio B atis te lla e senhora Ornar Souza e senhora R oberto D ouat e senhora

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