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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CAMPO MOURÃO
COLÉGIO ESTADUAL 14 DE DEZEMBRO – ENSINO FUNDAMENTA L E MÉDIO
RUA CASSEMIRO RADOMINSKI, 1332, CENTRO, CEP. 87250-000
PEABIRU FONE/FAX: (44) 3531-2026 PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURICULAR DE BIOLOGIA
I – FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo e fenômeno Vida. A
preocupação com descrição dos seres vivos e os fenômenos naturais levou o
homem a diferentes concepções de Vida, de mundo e de seu papel enquanto parte
deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua
sobrevivência.
O estudo de história natural para qual foi indicado Alexandre Rodrigues
Ferreira que aportou em terras brasileiras em 1783 empreendendo uma viagem
filosófica pela Amazônia, por Cuiabá e Belém, onde coletou e remeteu inúmeros
espécimes de animais e plantas para Portugal. Em virtude dos conflitos enfrentados
por Portugal naquele momento, tais espécimes acabaram por cair em mãos
francesas que acabaram manuais didáticos de ciências os quais foram utilizados nas
escolas brasileiras. Somente no início do século XX, o professor Mello Leitão
publicou o livro “Zoologia”, apresentando críticas aos registros apresentados pelos
franceses sobre a fauna brasileira, retratadas nos manuais franceses de forma
confundida com elementos da natureza da África, Ásia e Oceania.
A Biologia fez grandes processos no século XIX, com a proposição da Teoria
Celular, afirmando que todas as coisas vivas, animais e vegetais eram compostos
por células e com aperfeiçoamento dos estudos sobre a origem da vida. Neste
mesmo século, a Biologia começou a ser vista como utilitária pela aplicação de seus
conhecimentos na medicina, na agricultura e em outras áreas.
Com o desenvolvimento da Genética Molecular, o potencial de inovação
biotecnológico se desenvolve e o pensamento biológico evolutivo sofre mudanças
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em virtude da manipulação genética. Essas mudanças geram conflitos filosóficos,
científicos e sociais, e põe em discussão o fenômeno Vida.
Na década de 60, três fatores provocaram alterações no ensino de ciências: o
progresso da biologia, a constatação internacional e nacional da importância do
ensino de ciências como fator de desenvolvimento, e a lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional n° 4.024, de 2 de dezembro de 196 1, que descentralizou as
decisões curriculares.
Com relação á formação de professores, a Área de Ciências Biológicas no
Brasil, teve como regulamentação em 1962, quando o Conselho Federal de
Educação (CEF) fixou o currículo mínimo e a duração dos cursos de História Natural
no País. Esses cursos destinavam-se á formação de profissionais que atendiam ás
demandas de pesquisa e ensino no 3° grau, ao ensino de Biologia no 2° grau e de
Ciências Físicas e Biológicas o 1° grau.
Em 1969, o Conselho Federal de Educação estabeleceu a organização dos
cursos de Ciências Biológicas prevendo duas modalidades: licenciatura e
bacharelado, sendo a última na modalidade biomédica. A partir de então
denominação do curso passou a ser Curso de Ciências Biológicas.
Com a unificação das licenciaturas, as aulas práticas foram reduzidas e
muitos acadêmicos não as tiveram em sua formação. Consequentemente adotaram
para suas aulas uma metodologia teórica que utilizava livros- textos os quais não
apresentavam um nível adequado ao ensino pretendido. O ensino através de estudo
dirigido foi muito utilizado, porém, compostos por questões de múltipla escolha que
exigiam apenas leitura ou por questões dissertativas que queriam transcrição literal
do texto.
A década de 20 no Brasil foi marcada por crise econômica e mudanças
significativas, com a transformação do regime totalitário para a construção de uma
sociedade democrática. Em 1988 foi promulgada a nova Constituição Federal do
Brasil. Fatos registrados da época mostram diversas mudanças sociais, políticas,
econômicas e medidas que levaram a uma estruturação em diversos setores do
país.
O ensino de 2° grau deve propiciar aos alunos o dom ínio dos fundamentos
das técnicas diversificadas, utilizando no processo de reprodução e não o mero
adestramento de técnicas produtivas. Esta concepção está a exigir medidas a curto,
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médio e longo prazo, voltados ao suprimento e apoio á Rede Estadual de Ensino,
visando propiciar meios para que ela cumpra suas funções e atinja planamente os
seus objetivos, incluindo medidas de avaliação da atual política educacional, como
também, das estratégias utilizadas para viabilização das práticas pedagógicas.
Contrapondo a proposta oficial de currículo e ensino, no Estado do Paraná
iniciou em 2003, um processo de elaboração das novas Diretrizes Curriculares, para
a Educação Básica Estadual com o intuito de valorizar o conhecimento disciplinar
em todas as disciplinas de tradição curricular do Ensino Médio.
A compreensão da vida nos seus detalhes e todas as implicações é
fascinante, e é parte desse fascínio que essa disciplina pretende compartilhar com
os educandos, contribuindo assim, para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e
atuantes, por meio de conteúdos, desde que o mesmo proporcione o entendimento
do objeto de estudo – o fenômeno Vida – em toda sua complexidade de relações, ou
seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos;
do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas; e das implicações dos avanços
biológicos no fenômeno Vida. Portanto um dos principais objetivos da disciplina é
que o aluno reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento da realidade
objetiva e utilize-a dela no seu cotidiano.
A Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos entre si
e com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento de
conceitos cientificamente produzidos e propiciar uma reflexão constante sobre as
mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes. Portanto a
mesma não pode ser considerada um saber neutro, mas um conjunto de fatos
científicos socialmente produzidos numa sociedade historicamente determinada. A
escola, sem perder de vista a formação humanista, deve adaptar-se a estes
avanços, formando cidadãos com capacidade de reflexão e ação e que através de
uma visão crítica, possam de novos conhecimentos, colaborando desta maneira
para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.
Assim, num ambiente cada vez mais permeado pela ciência e tecnologia,
entendemos que cabe a escola capacitar o indivíduo para questionar estes avanços
da ciência e da tecnologia, avaliando as consequências da sua utilização para o
homem e para o meio ambiente. Para tanto, é necessário que o professore adote
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metodologias de ensino que leve a formação do pensamento crítico e faz-se
necessário também o compromisso do profissional com a sociedade. A escola, do
ensinar ciências, deve preparar o cidadão para que este possa questionar. Como
melhoria do processo ensino-aprendizagem não deve der entendida apenas a
melhoria das notas e a redução das provações. Estas devem ser consequências das
evoluções do processo de ensinar e a aprender.
Percebemos que o próprio professore deve preparar-se para realizar tais
questionamentos, pois atualmente com a expansão do regime capitalista, a
sociedade cresce a partir da produção de bens de consumo, o professor deve estar
alerta para não incentivar o consumo passivo de bens e idéias e, sim levar o
indivíduo a uma consciência crítica de modo utilizar de maneira consciente, dos
avanços da ciência e da técnica, e que ciência deve estar a serviço da sociedade e
não a sociedade deve estar a serviço da ciência.
Através do Ensino de Biologia, o aluno deve obter a capacidade de ler, refletir,
e formular idéias de maneira coerente e precisa analisar compreender e criticar as
aplicações sociais da ciência e da tecnologia. Reconhecer que tecnologia é de
grande importância para o desenvolvimento econômico e social, porém, é preciso ter
consciência que é necessário promover a preservação ambiental através do
desenvolvimento sustentado.
O ensino de Biologia busca respostas às indagações sobre a origem, a
reprodução, Ensino Médio a evolução da vida natural e da vida humana em toda sua
diversidade de organização e interação. A Biologia promove avanços tecnológicos
no sistema produtivo, na saúde pública, na medicina diagnóstica e preventiva, na
manipulação gênica, e alguns desses assuntos são controversos e permeados por
inúmeras questões éticas. Dominar conhecimentos biológicos permite, assim,
também compreender debates contemporâneos e deles participar, problemas da
atualidade, como doenças endêmicas e epidêmicas ameaçam de alterações
climáticas, entre tantos outros desequilíbrios sociais e ambientais.
Nossos jovens precisam estar em condições de se pronunciar sobre as
opções individuais e coletivas nessas áreas, orientados pelos conhecimentos
biológicos tratados na escola. Autorizar ou não a manipulação genética? Consumir
ou não alimentos transgênicos? Expandir até que ponto a cultura da cana-de-açúcar
para obter biocombustíveis?
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Plantar ou não soja na região Pantaneira e cana na Amazônia? Esses são
apenas alguns dos dilemas que o cidadão deve enfrentar e não é factível que
opinem exclusivamente com base em fatores como a tradição, a religião ou a
confiança em decisões do senso comum.
Embora o conhecimento tenha sempre sido um fator chave da participação
social, hoje, mais do que nunca, o conhecimento biológico e a visão científica são
condições necessárias para a prática de uma cidadania reflexiva e consciente. Uma
responsabilidade e um compromisso dos quais certamente as escolas e os
professores não podem abrir mão.
II - OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Para cada ciência existe um código para interpretar os fenômenos que são
propostos para explicar, a partir da utilização de conceitos e métodos relacionados a
cada ciência. O objeto de estudo da biologia é o fenômeno da vida e toda sua
diversidade de manifestações.
Valorizar a construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à
cultura científica, socialmente relevante para a formação do sujeito crítico, reflexivo e
analítico, consolidado por meio de um trabalho efetivo em que o professor
reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas antes utilizadas, ao
mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de
saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.
III - CONTEÚDOS
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
• Classificação dos seres vivos:
critérios taxonômicos e
filogenéticos;
• Sistemas biológicos:
anatomia,morfologia e fisiologia;
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MECANISMO BIOLÓGICO
BIODIVERSIDADE
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• Mecanismos de
desenvolvimento embriológico;
• Mecanismos celulares biofísicos
e bioquímicos
• Teorias evolutivas;
• Transmissão das características
hereditárias;
• Dinâmica dos ecossistemas:
relações entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente;
• Organismos geneticamente
modificados.
• 2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
MECANISMO BIOLÓGICO
BIODIVERSIDADE
• Classificação dos seres vivos:
critérios taxonômicos e
filogenéticos;
• Sistemas biológicos: anatomia,
morfologia e fisiologia;
• Mecanismos de
desenvolvimento embriológico;
• Mecanismos celulares biofísicos
e bioquímicos
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA
• Teorias evolutivas;
• Transmissão das características
hereditárias;
• Dinâmica dos ecossistemas:
relações entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente;
• Organismos geneticamente
modificados.
3º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
MECANISMO BIOLÓGICO
BIODIVERSIDADE
• Classificação dos seres vivos:
critérios taxonômicos e
filogenéticos;
• Sistemas biológicos: anatomia,
morfologia e fisiologia;
• Mecanismos de
desenvolvimento embriológico;
• Mecanismos celulares biofísicos
e bioquímicos
• Teorias evolutivas;
• Transmissão das características
hereditárias;
• Dinâmica dos ecossistemas:
relações entre os seres vivos e
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MANIPULAÇÃO GENÉTICA
interdependência com o
ambiente;
• Organismos geneticamente
modificados.
IV - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Compreender o fenômeno VIDA e suas relações por meio de uma análise
científica em transformação constante é fundamental na disciplina, pois pelo seu
caráter provisório é possível reavaliar os seus resultados, repensar e mudar
conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico, social, político,
econômico e cultural.
Por apresentar uma expansão em seus conteúdos no decorrer dos tempos a
Biologia contribuiu para o caráter enciclopédico assumido pela prática pedagógica,
inclusive pela falta de critérios de seleção que permitissem ao professor decidir o
que era fundamental e o que era acessório, sendo que este caráter enciclopédico
somou-se a questão do tempo escolar, obviamente insuficiente para abranger um
currículo tão extenso, o que justifica uma prática a - histórica, apenas para divulgar
os resultados da ciência.
Se, por um lado, os conteúdos se tornavam a - históricos e enciclopédicos,
por outro, não se abria mão do conhecimento científico que garantia o objeto de
estudo da Biologia.
Estas Diretrizes Curriculares para o ensino de Biologia firmam-se na
construção a partir da práxis do professor, trazendo os conteúdos de volta para os
currículos escolares numa perspectiva diferenciada, em que se retome a história da
produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes
políticos, sociais e ideológicos.
A proposição dos conteúdos estruturantes na disciplina de Biologia sugere a
possibilidade de selecionar conteúdos específicos que farão parte da proposta
curricular da escola, igualmente importante, é relacionar os diversos conhecimentos
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específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão
constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões emergentes.
Os quatro paradigmas metodológicos do conhecimento biológico “o descritivo,
o mecanicista, o evolutivo e o da manipulação genética” representam um marco
conceitual na construção do pensamento biológico identificado historicamente, onde
de cada marco define-se um conteúdo estruturante e destacam-se metodologias de
pesquisa utilizadas, à época, para compreender o fenômeno VIDA, e cuja
preocupação está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta
disciplina a serem abordados no decorrer do ensino médio.
Os conteúdos estruturantes são interdependentes, pois se considera neste
caso, o esforço empreendido em uma ciência que se concentrava na descrição e
nos conhecimentos qualitativos e com o desenvolvimento na bioquímica e na
biofísica, de processos experimentais e de mensuração, bem como da análise
estatística, a Biologia passou a ser um campo de conhecimento com leis gerais, o
que alargou e aprofundou suas dimensões, tornando muito difícil para o professor
decidir o que deve ser fundamental, portanto incluído em seu curso e o que deve ser
acessório, podendo consequentemente ser deixado de lado (KRASILCHIK, 2004, p.
45).
A disciplina passa a ampliar os modelos teóricos interpretativos de fatos e
fenômenos naturais estudados, onde essa concepção metodológica permite que um
mesmo conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos
estruturantes, considerando-se a abordagem histórica que determinou a constituição
daquele conteúdo estruturante e o seu propósito.
Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender
que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o
econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou
não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em
que foram propostas e aos interesses dominantes do período.
Ao considerar o embate entre as diferentes concepções teóricas proposta
para compreender um fato científico ao longo da história torna-se evidente a
dificuldade de consolidar novas concepções, em virtude das teorias anteriores, pois
estas podem agir como obstáculos epistemológicos, então, conhecer e respeitar a
diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que
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também podem constituir obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que
levam à compreensão do conceito VIDA.
Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno o debate em
sala de aula oportuniza análise e contribui para a formação de um sujeito
investigativo e interessado, que busca conhecer e compreender a realidade. Dizer
que o aluno deva superar suas concepções anteriores implica promover ações
pedagógicas que permitam tal superação.
Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, neste
caso conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo
pedagógico decorrente de:
• a prática social se caracteriza como ponto de partida, cujo objetivo é
perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de
uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser
trabalhado;
• a problematização como momento para detectar e apontar as questões a
serem resolvidas na prática social, estabelecendo que conhecimentos são
necessários para a resolução destas questões e as exigências sociais de aplicação
desse conhecimento;
• a instrumentalização por meio dos conteúdos sistematizados para que os
alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e
profissional. (Os alunos devem superar a condição de exploração em que vivem);
• a catarse como fase de aproximação entre o conhecimento adquirido pelo
aluno e o problema em questão, passando a entender e elaborar novas estruturas
de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização;
• o retorno à prática social caracterizada pela apropriação do saber concreto e
pensado para atuar e transformar as relações de produção que impedem a
construção de uma sociedade mais igualitária.
Ao adotar esta estratégia e ao retomar as metodologias que favoreceram a
determinação dos marcos conceitual apresentados nestas Diretrizes Curriculares
para o ensino de Biologia, propõe-se que sejam considerados os princípios
metodológicos usados naqueles momentos históricos, porém, adequados ao ensino
da atualidade, ou seja,
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Organização dos Seres Vivos
Este conteúdo estruturante deve ser permeado por uma concepção
metodológica que permita abordar a classificação dos seres vivos como uma das
tentativas de conhecer e compreender a diversidade biológica considerando,
inclusive, a história biológica da VIDA;
Mecanismos Biológicos
No qual o professor deve considerar o aprofundamento, a especialização e o
conhecimento objetivo dos mecanismos biológicos para que se compreendam os
sistemas vivos como fruto da interação entre seus elementos constituintes e da
interação destes com os demais componentes do meio, adotando concepções
metodológicas que favoreçam o estabelecimento de relações entre os diversos
mecanismos de funcionamento e manutenção da vida.
Biodiversidade
As reflexões propostas pelo trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante
devem ser permeadas por uma concepção que permita abordar as contribuições de
Lamarck e Darwin para superar as idéias fixistas já superadas pela ciência e
supostamente pela sociedade, com a aproximação das concepções científicas,
procurando relacionar os conceitos da genética, da evolução e da ecologia, como
forma de explicar a diversidade dos seres vivos.
Manipulação Genética
Por meio do qual se pretende um trabalho pedagógico permeado por uma
concepção metodológica que permita a análise sobre as implicações dos avanços
biológicos que se valem das técnicas de manipulação do material genético para o
desenvolvimento da sociedade.
A problematização é uma abordagem metodológica para o desenvolvimento
dos quatro conteúdos estruturantes, partindo-se do princípio da provocação e
mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolver
problemas relacionados aos conteúdos da Biologia e o cotidiano do aluno na busca
da compreensão e atuação na sociedade de forma crítica.
A maneira como os recursos pedagógicos serão trabalhados e os critérios
político-pedagógicos da seleção destes recursos deverão ser escolhidos de modo
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que eles contribuam para uma leitura crítica e para os recortes necessários dos
conteúdos específicos identificados como significativos para o ensino médio.
Recursos como diferentes imagens em vídeo, animações, transparências,
fotos, textos de apoio usados nas aulas de Biologia, requerem a problematização em
torno da demonstração e da interpretação analisadas sob quais objetivos e
expectativas serão atingidas junto à concepção de ciência que se agrega às
atividades que utilizam estes recursos, podendo contribuir para a compreensão do
papel do aluno frente a tais atividades.
Estratégias de ensino como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a atividade
experimental, o estudo do meio, os jogos didáticos, entre tantas outras, devem
favorecer a expressão dos alunos, seus pensamentos, suas percepções,
significações, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de
novos significados, pois esse processo acarreta o encontro e o confronto das
diferentes idéias em sala de aula.
A leitura e a escrita merecem atenção, porque por um lado são repletas de
significações e por outro podem levar a interpretações equivocadas do
conhecimento científico. Elas são demarcadoras do papel social assumido pelo
professor e pelos alunos e devem ser pensadas a partir do significado das
mediações, das influências e incorporações que os alunos demonstram.
As atividades experimentais de manipulação de material ou demonstrativa,
também representam importante estratégia de ensino não sendo preciso um aparato
experimental sofisticado, mas a organização, discussão e análise, de procedimentos
que possibilitem a interação com fenômenos biológicos, a troca de informações
entre os grupos que participam da aula e, portanto, a emergência de novas
interpretações.
De acordo com as Diretrizes, tais atividades experimentais podem ser o ponto
de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitir a aplicação das
idéias discutidas em aula, de modo a levar os alunos a aproximarem teoria e prática
e, ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as explicações e as dúvidas
manifestadas por seus alunos.
Nas atividades experimentais demonstrativas é preciso permitir a participação
do aluno não apenas para tê-lo como observador, mas implica a idéia da existência
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de verdades definidas e formuladas em leis já comprovadas, isto é, uma ciência de
realidade imutável.
De outro lado, a atividade experimental, como resolução de problemas ou de
hipóteses, pode trazer uma concepção de ciência diferente, como interpretação da
realidade, de maneira que as teorias e hipóteses são consideradas explicações
provisórias. Nesse caso, estabelece-se maior contato do aluno com o experimento e
com a atitude científica.
Outra estratégia capaz de integrar conhecimentos veiculados a uma
concepção relativa ao ser humano e o ambiente com novas elaborações em
pesquisa é o estudo do meio, que pode ocorrer em parques, praças, terrenos
baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, aterros sanitários,
fábricas, etc.
Os jogos didáticos contribuem para gerar desafios, conforme Moura (1994), o
jogo é considerado uma estratégia impregnada de conteúdos culturais a serem
veiculados na escola. Ele detém conteúdos com finalidade de desenvolver
habilidades de resolução de problemas, o que representa a oportunidade de traçar
planos de ações para atingir determinados objetivos.
É importante que o professor de Biologia ao elaborar seu PLANO DE
TRABALHO DOCENTE, garanta a inserção dos conteúdos referentes ao previsto:
História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº11. 645/08); Prevenção
ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Ambiental (Lei 9795/99)
Dec.4201/02;
História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº11. 645/08); torna
obrigatória a presença de conteúdos relacionados à história e cultura afro-brasileira
e africana. Igualmente deve ser resguardado o espaço para abordagem da história e
cultura dos povos indígenas, em concordância com a Lei n. 11.645/08.
A abordagem pedagógica sobre a história e cultura afro-brasileira e africana,
bem como, sobre a cultura indígena, poderá ser desenvolvida por meio de análises
que envolvam a constituição genética da população brasileira. Os conteúdos
específicos a serem trabalhados devem estar relacionados tanto aos conteúdos
estruturantes quanto aos conteúdos básicos da disciplina de forma contextualizada,
favorecendo a compreensão da diversidade biológica e cultural.
Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana.
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A prevenção ao uso de indevido de drogas segue a Lei 16212 de 17 de
agosto de 2009, no âmbito das escolas publicas estadual, pode ser entendida como
um processo complexo e desafiador que requer uma abordagem desprovida de
preconceitos e discriminações, bem como ser fundamentada teoricamente, por meio
de conhecimentos científicos.
Em relação á sexualidade humana orientar os educandos que a prevenção é
maneira mais barata de garantir a qualidade de vida.
Quanto ao trabalho envolvendo a educação ambiental, em concordância com
a Lei n. 9.795/99 Dec.4201/02; que institui a Política Nacional de Educação
Ambiental deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente no
desenvolvimento dos conteúdos específicos sendo necessário que o professor
contextualize esta abordagem em relação aos conteúdos estruturantes, de tal forma
que os conteúdos específicos sobre as questões ambientais não sejam trabalhados
isoladamente na disciplina de Biologia, considerando:
V - INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é um dos aspectos do processo pedagógico que mais carece de
mudança didática para favorecer uma reflexão crítica de idéias e modificar
comportamentos docentes de “senso comum” muito persistente (CARVALHO & GIL-
PÉREZ, 2001).
As concepções reducionistas e simplistas do processo avaliativo requerem
análise e questionamento. De acordo com Carvalho & Gil-Pérez (2001), ainda estão
no “senso comum” do ambiente escolar nas noções de que:
• é fácil avaliar os conhecimentos científicos, devido a sua precisão e
objetividade;
• o fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que não
estão ao alcance de todos.
Ao se aprovar demais, a disciplina é uma “brincadeira”; então, convém ser
“exigente” desde o início;
• tal fracasso, por vezes muito elevado, pode ser atribuído a fatores extra -
escolar como capacidade intelectual e ambiente familiar;
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• a prova deve ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas em
escala descendente;
• a função essencial da avaliação é medir a capacidade e o aproveitamento do
aluno, destinando-o à promoção e seleção classificatória de cunho autoritário.
A superação deste senso comum implica em estudos, pesquisas e análises
de resultados que permitam a elaboração de programas de formação continuada
para os professores envolvidos no processo ensino-aprendizagem, a fim de
possibilitar a elaboração de uma concepção de avaliação adequada à realidade
escolar da qual participa.
Muitos professores mantêm-se crédulos ao sistema de avaliação
classificatório por acreditar ser este a garantia de um ensino de qualidade que
resguarde um saber competente dos alunos (HOFFMANN, 2003).
Quando a concepção de avaliação é, tão somente classificatória pautada em
critérios que visam medir o aproveitamento, identifica-se erros, dificuldades de
aprendizagem, porém, não se sabe o que fazer com as informações levantadas e os
professores acabam por não se preocuparem em “auxiliar o aluno a resolver suas
dificuldades ou a avançar no seu conhecimento” (HOFFMANN, 2003, p. 121).
Tomando por base as análises desenvolvidas pelas autoras Carvalho e
Hoffmann, considera-se a necessidade de envolvimento dos professores na análise
crítica da própria avaliação. Conforme Carvalho & Gil-Pérez (2001) é preciso que o
professores se envolva numa análise crítica que considere a avaliação em Biologia
um instrumento de aprendizagem que forneça uma opinião adequada para promover
o avanço dos alunos. Ao considerar o professor co - responsável pelos resultados
que os alunos obtiverem o foco da pergunta muda de “quem merece uma
valorização positiva e quem não“ para ”que auxílio precisa cada aluno para continuar
avançando e alcançar os resultados desejados”. Além disso, incentivar a reflexão,
por parte do professor, sobre sua própria prática.
Nestas Diretrizes, ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que
garantam uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho
pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto,
em construção, onde a avaliação seja um momento do processo ensino
aprendizagem que abandone a idéia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos
impostos à continuidade do processo, pois o aparecimento de erros e dúvidas dos
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alunos constitui importantes elementos para avaliar o processo de mediação
desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente
também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação visando à
melhoria da qualidade do ensino.
Este processo deve procurar atender aos critérios para a verificação do
rendimento escolar previstos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como um
processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos”.
No entanto, aspectos quantitativos permeiam todo e qualquer tipo de
avaliação, não há como separá-los dos aspectos qualitativos. Para Demo (1994), a
avaliação interna, diagnóstica, qualitativa é fundamental nos pontos de partida e na
trajetória pedagógica de cada aluno. Porém, a avaliação externa, quantitativa, é
essencial nos pontos de chegada. Uma jamais substitui a outra, embora sempre seja
possível preferir uma à outra.
Considerando a Deliberação 07/99 do CEE, acrescenta-se ainda o termo
permanente, sendo um instrumento de diagnóstico que permite ao professor
interpretar dados de seu próprio trabalho, aperfeiçoar o processo, diagnosticar
resultados e atribuir valor. Nota-se assim um esforço grande para, pelo menos ao
nível de legislação, subverter aquele sentido excludente ou meritório de uma escola
tradicional.
“Contínua – no sentido de ser permanente no processo ensino-aprendizagem,
acompanhando o desenvolvimento do aluno através dos avanços, dificuldades e
possibilidades detectadas, levando em consideração sua experiência de vida
pessoal.
Diagnóstica – com a finalidade de levantar e mapear dados para a
compreensão do processo de aprendizagem do aluno e oferecer subsídios para os
profissionais da escola sobre a prática pedagógica que realizam.
Pode-se afirmar que a avaliação a que se deva chegar em nossa escolas é
uma avaliação onde o professor tenha um juízo de valor sobre dados acumulados
que lhe permitam uma tomada de decisão tendo em vista as conseqüências para o
aluno. Uma avaliação que considere os progressos e limitações de cada aluno e
suas capacidades de lidar com as implicações conseqüentes da aprendizagem. Uma
avaliação que analise a capacidade do aluno de integrar conhecimentos e não
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apenas memorizá-los ou acumulá-los de forma segmentada. Uma avaliação que
permeie todo o processo educativo, que não seja executada só ao final, para que se
assegurem atingir os objetivos tanto do professor quanto do aluno.
Para que a aprendizagem efetivamente ocorra deve haver a compreensão de
significados relacionando-os às experiências anteriores e vivências dos alunos,
permitindo a formulação de problemas que incentivem o aprender mais, o
estabelecimento de relações entre fatos, objetos, acontecimentos, noções e
conceitos, desencadeando mudanças e contribuindo para a utilização do que é
aprendido em diferentes situações. Assim, sendo a aprendizagem significativa,
critérios avaliativos decorrerão de objetivos claros a cerca de conteúdos que são
efetivamente relevantes dentro de cada disciplina, “a partir dos mínimos necessários
para que cada um possa participar democraticamente da vida social” (Luckesi,
1984).
Serão utilizados os instrumentos avaliativos citados abaixo de acordo com o
perfil de cada série:
• Atividade de leitura
A avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a compreensão dos
conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se necessário a escolha
criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação, de forma a permitir
a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento. Como critério de
avaliação, o aluno deverá compreender as ideias presentes no texto e interagindo
por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias. Ao falar sobre o
texto, o educando deverá expressar suas ideias com clareza e sistematizar o
conhecimento de forma adequada, estabelecendo relações entre o texto e o
conteúdo abordado em sala de aula.
• Projeto de Pesquisa Bibliográfica
A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do
que se pretende. O aluno, deverá identificar a situação e o contexto com clareza de
seu projeto de pesquisa bibliográfica, de forma objetiva, delimitando o foco da
pesquisa, buscando soluções e referenciando o conteúdo da mesma
adequadamente.
• Produção de Texto
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A atividade de produção escrita deve considerar a característica dialógica e
interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Portanto, precisa ser relacionada
ao que se escreve fora da escola, atendendo aos diferentes gêneros textuais. O
educando deverá produzir texto expressando idéias claras com argumentos
consistentes, estabelecendo assim relações entre as partes do texto, relação entre a
tese e os argumentos elaborados para sustentá-lo.
• Palestra/Apresentação Oral
A atividade de palestra/apresentação oral possibilita ao aluno demonstrar sua
compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como argumentar, organizar e
expor suas ideias. Portanto o educando deverá em sua apresentação mostrar uma
sequencia lógica com clareza e argumentos.
• Atividades Experimentais
Estas atividades requerem clareza no enunciado e propiciam ao aluno criar
hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando em consideração as
dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa. O aluno ao realizar um
experimento deverá saber usar adequadamente e de forma conveniente os materiais
e instrumento necessário, diagnosticando as hipóteses e os passos a ser seguidos,
compreendendo o fenômeno experimentado;
• Projeto de Pesquisa de Campo
Essa atividade exige um planejamento prévio que demande a busca de
informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse sentido, colabora para a
construção de conhecimentos e formação dos alunos como agentes sociais. A
princípio, o aluno ao proceder sua pesquisa de campo deverá registrar as
informações, no local, organizando - se e examinando os dados coletados, conforme
orientações e conhecimento construído, demonstrando sua capacidade de análise
dos dados coletados e de síntese.
• O Relatório
É um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida, auxiliando
no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão sobre o que
foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento, que deve apresentar
introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.
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No relatório o aluno deverá apresentar quais dados ou informações foram
coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais
resultados podem-se extrair deles.
• Seminário
Oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma
discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de modo
fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato
direto com a atividade científica e engajando-o na pesquisa. Sendo assim o aluno
terá que demonstrar consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto
nas réplicas, apresentando compreensão do conteúdo abordado.
• Debate
Possibilita a exposição de ideias, avaliação dos argumentos, permitindo que
haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso garantir a
participação de todos. O discente deverá respeitar respeita os pensamentos
divergentes que ultrapassa os limites das suas posições pessoais e explicita
racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição.
• Atividades a partir de recursos Audiovisuais
O trabalho com filmes, documentários, músicas, teatro, entre outros. Qualquer
que seja o recurso escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado
naquela mídia não está didatizado, vem apresentado em linguagem específica e
com intencionalidade diferente daquela que existe na escola. A didatização do
conteúdo caberá ao professor. Cabe ao aluno compreender e interpretar a
linguagem utilizada, articulando o conceito/conteúdo/tema discutidos nas aulas.
• Trabalho em grupo
Desenvolve dinâmica com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar,
aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem. Nesse sentido,
possibilita a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu conhecimento.
• Questões discursivas
Essas questões possibilitam verificar a qualidade da interação do aluno com o
conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão discursiva possibilita que o
professor avalie o processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante
a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma
questão discursiva permite que o professor identifique com maior clareza o erro do
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aluno, para que possa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de
construção do conhecimento.
• Questões objetivas
Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do conteúdo.
Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,
usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão
do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve
desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada
questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças. O aluno
realizará leitura compreensiva do enunciado, demonstrando apropriação de alguns
aspectos definidos do conteúdo, utilizados de conhecimentos adquiridos.
VI - REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.
DEZEMBRO, Colégio Estadual 14 de – EFM. Projeto Político Pedagógico. Peabiru - Pr; 2010.
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