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I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES
RELATÓRIO FINAL
Eixo 1:Autonomia Igualdade no Mundo do Trabalho e Cidadania Eixo 2: Educação Inclusiva e Não-Sexista Eixo 3: Saúde das Mulheres , Direitos Sexuais e Reprodutivos Saúde das Mulheres Negras, Direitos Sexuais Reprodutivos Eixo 4: Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Eixo 5: Mulheres nos Espaços de Poder
Curitiba, 1º de Abril de 2007
Eixo 1 : Autonomia Igualdade no Mundo do Trabalho e Cidadania 1. Implementar políticas públicas afirmativas que incorporem as dimensões de
gênero, raça/etnia e geração em Curitiba;
2. Manter sempre atualizado e divulgar amplamente o diagnóstico de saúde da
mulher de Curitiba, implementando-o com a inclusão de informações sobre
portadoras de deficiências, raça e etnia;
3. Combater o racismo institucionalizado através da instalação do Conselho Municipal
de Combate ao Racismo;
4. Promover ações de enfrentamento à pobreza, melhorando a habitação, a infra –
estrutura e as condições de trabalho, com a criação de postos para as mulheres
negras, especialmente para as chefes de família;
5. Assegurar a prática do fazer religioso, buscando formas de viabilizar recursos
financeiros para reforma e manutenção dos templos de matriz africana, seja por
meio da participação governamental (políticas públicas) ou parcerias com a
sociedade civil organizada;
6. Criar e implementar política de defesa e garantia dos direitos culturais da
população negra, por meio de um Plano Municipal de Cultura Negra que garanta,
em legislação específica, a reparação das desigualdades raciais e de gênero no
campo cultural tais como: isenção de taxas e tributos para associações negras
culturais, proteção à trabalhadora cultural, estímulo à arte-educação anti-
discriminatória e outros incentivos;
7. Garantir a difusão do calendário cultural afro-brasileiro nas diversas Secretarias
Municipais e Centros Culturais, como Farol do Saber e Bibliotecas;
8. Promover a implantação de políticas públicas municipais de comunicação de
caráter regulador e fiscalizador, que assegurem o acesso efetivo dos diferentes
segmentos da população à informação, contemplando os vários olhares e
garantindo a liberdade de expressão das mulheres;
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9. Promover a equiparação salarial independente de gênero, etnia/raça, idade e
orientação sexual;
10. Garantir uma política de acesso e de promoção da não-discriminação por
orientação sexual e independente de gênero nas Agências do Trabalhador;
11. Formar a Frente Municipal Parlamentar pela Cidadania GLTB;
12. Integrar os programas da Prefeitura Municipal de Curitiba de forma que atuem com
as diretrizes emanadas da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) e
segmentos organizados, Ministério do Trabalho, Ministério do Desenvolvimento
Social, dialogando com os representantes locais: Fórum Regional de Economia
Solidária de Curitiba, Fórum Estadual de Economia Solidária, SENAES, Programa
Paranaense de Economia Solidária do SETEP - Secretaria do Trabalho e
Promoção Social;
13. Divulgar efetiva e obrigatoriamente na mídia, os direitos das mulheres, bem como
as ações e mecanismos da Prefeitura Municipal de Curitiba;
14. Abrir espaços para empreendimentos voltados à geração de rendas, como por
exemplo, exposição e comercialização nas próximas Conferências Municipal,
Estadual e Nacional;
15. Estabelecer período integral no Ensino Fundamental no Centro Municipal de
Educação Infantil, com alternativas de contra-turno;
16. Implantar períodos alternativos de funcionamento nos Centros Municipais de
Educação Infantil (CMEIS) e ações correlatas (segurança, transporte, saúde,
alimentação, etc);
17. Melhorar e intensificar as políticas públicas de educação e saúde da mulher,
principalmente em relação ao planejamento familiar, com início na infância e
incluindo nelas a participação do companheiro;
18. Criar política de reconhecimento do trabalho informal, com debates da importância
do planejamento da seguridade social e com a valorização do salário mínimo;
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19. Realizar pré-conferências garantindo a participação da “ponta” nas conferências
municipais, estaduais e nacionais;
20. Realizar campanha publicitária para divulgação das relações efetivamente
compartilhadas: responsabilização do companheiro, e da família como um todo,
quanto aos cuidados com crianças, idosos e pessoas com deficiência;
21. Oferecer a temática “Direitos Humanos” por meio de trabalhos em grupo,
dinâmicas e palestras realizadas por profissionais comprometidos, em todas as
escolas do ensino Fundamental, retirando do contexto infantil qualquer tipo de
discriminação, vinculando os eventuais projetos às secretarias municipal e estadual
da Educação;
22. Buscar parcerias com instituições do Sistema S para disponibilizar vagas gratuitas
em todos os cursos profissionalizantes para mulheres de baixa renda;
23. Articular via Secretaria Especial de Política para Mulheres (SEPM) que o Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC) garanta a inserção das mulheres no trabalho
formal, viabilizando a ampliação do fundo público, evitando cortes nos benefícios,
como no caso da Previdência Pública;
24. Agilizar legislações que promovam as organizações de mulheres, com o objetivo
de proteger as conquistas e a manutenção dos direitos adquiridos;
25. Propor medidas específicas para o acesso, remuneração e permanência das
mulheres em empregos formais, ampliação de fundos específicos, com a inclusão
de benefícios próprios às suas condições de gênero e raça;
26. Implementar a prática democrática nas relações de trabalho, facilitando a educação
e a política de mulheres, integrando-as nos processos de conquistas de seus
direitos;
27. Estimular a representação feminina em todos os níveis da administração pública e
privada;
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28. Oferecer capacitação técnica e educação sociopolítica permanente para as
mulheres em todos os níveis de ensino, formal ou não formal e de voluntariado,
com ênfase às trabalhadoras domésticas, agricultoras e familiares, prestação de
serviços gerais (diaristas) e catadoras de papel;
29. Garantir que as famílias beneficiárias dos programas sociais Bolsa Família,
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Agente Jovem, Formando
Cidadãos e outros participem de ações socioeducativas e de programas de
geração de renda, de acordo com a previsão legal dos referidos programas;
30. Reformar o processo eleitoral para que haja garantia do cumprimento de cotas em
todas as instâncias e também nas estruturas partidárias;
31. Criar mecanismos para a reinserção da mulher acima de 40 anos no mercado de
trabalho, nas esferas municipal e estadual;
32. Garantir a paridade da representação feminina na formação dos fóruns criados nas
diversas instâncias (municipal, estadual e federal);
33. Criar política de previdência social diferenciada, respeitando a trajetória feminina e
garantindo os direitos da mulher dona-de-casa e trabalhadora;
34. Incluir as mães de crianças especiais no mercado de trabalho, oferecendo-lhes
capacitação específica;
35. Instalar e manter programas permanentes de proteção à integridade da mulher em
todas as programações sociais;
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36. Implantar políticas públicas específicas que venham a contemplar e garantir a
promoção de igualdade de oportunidades de tratamento e de combate a todas
formas de discriminação de gênero e raça - no emprego e nas diversas áreas de
atividade urbana e rural, nas três esferas de governo;
37. Valorizar os espaços das Ruas de Cidadania, garantindo a segurança necessária
para a permanência e trânsito das pessoas e desenvolvendo ações e atividades
educacionais que possam evitar perdas financeiras de trabalhadores e transeuntes.
Eixo 2: Educação Inclusiva e Não-Sexista
38. Criar comissão composta pelas entidades de trabalhadoras/es da educação
pública, representada pelo Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de
Curitiba (Sismac), Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc), APP
– Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná, Secretaria
Municipal da Educação e Núcleo de Estudos de Gênero da Universidade Federal
do Paraná, entre outros, para juntos elaborarem uma proposta pedagógica que
contemple uma educação não-sexista.
39. Incluir e garantir que o projeto político pedagógico das escolas tenha como
pressuposto básico o empoderamento da mulher e a desconstrução de padrões
conservadores, machistas, misóginos, racistas, sexistas, heterossexistas e elitistas,
mantenedores do patriarcado, do racismo e do capitalismo, explicando o que será
feito na escola para dar conta destas superações: no regimento escolar, na
organização do trabalho pedagógico, na gestão da escola, na organização do
espaço escolar e na construção curricular;
40. Garantir que a produção de todo e qualquer material didático-pedagógico utilize a
categoria gênero como instrumento de análise, extirpando-se a linguagem sexista e
discriminatória quanto à raça, etnia e orientação sexual, realizando constantemente
a análise de conteúdos e imagens dos materiais usados de modo a evitar todas as
formas de discriminação;
41. Incluir o dia 21 de junho – ‘Dia Internacional da Educação Não-Sexista’ - no
calendário escolar, com culminância de trabalhos, refletindo com toda a
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comunidade escolar através de debates, leitura de textos, proposição de atividades
pedagógicas, filmes etc;
42. Garantir a incorporação das ações propostas pelo Plano Nacional de
Enfrentamento da Exploração Sexual da Criança e do Adolescente, nas atividades
pedagógicas;
43. Propor e organizar em conjunto com universidades e faculdades públicas e outros, cursos de extensão universitária sobre gênero e feminismo para professores/as e
funcionários/as de escolas; funcionárias das creches; educadoras sociais e
trabalhadores/as da área de saúde e segurança;
44. Divulgar a Lei Maria da Penha, realizando debates nas escolas, incentivando a
comunidade escolar a participar ativamente da sua implementação e elaborando
material didático que torne o conteúdo da lei acessível aos alunos/as;
45. Realizar trabalhos nas escolas com os temas relacionados à saúde da mulher, à
mercantilização do corpo e da vida das mulheres, à sexualidade, à violência, ao
racismo, à discriminação racial e a todas as formas de discriminação, propondo
formas de resistência;
46. Garantir programa de formação continuada e estudos sobre a natureza do trabalho
contemplando os seguintes temas:
a) a tripla jornada de trabalho como uma experiência vivida por
professoras, funcionárias e alunas, que não se encontra inserida
nos manuais didáticos utilizados;
b) a sobrecarga advinda da responsabilização das mulheres pelo
trabalho de reprodução (parir, alimentar, vestir e cuidar de crianças
e idosos/as), bem como manter a casa;
c) o significado histórico-político dos dados estatísticos que revelam
que um terço dos lares brasileiros são chefiados por mulheres;
d) a luta das mulheres pela cidadania e a sua participação ativa na
história;
e) a inserção do tema gênero no calendário da Semana
Pedagógica da Rede Municipal de Educação e Ensino de Curitiba;
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f) realizar seminários e fóruns que contemplem a discussão de
gênero na educação;
47. Garantir recursos que possibilitem, em consonância com a Lei Federal 10.639/03, a
produção de material didático e capacitação dos professores sobre as questões de
afro-descendência;
48. Promover programas educacionais evidenciando valores de respeito e da não
discriminação, bem como propiciar um ambiente plural e igualitário nos
estabelecimentos de ensino envolvendo: capacitação de forma inicial e continuada
de professores, bem como todos dos demais profissionais da educação, para
consolidar uma educação não-sexista, não homofóbica, não racista e não
discriminatória, multicultural, de forma também a trabalhar com a família valores de
solidariedade e pluralidade, em prol da emancipação e autonomia da criança;
49. Propor e organizar em conjunto com universidades e faculdades públicas e outros,
cursos de extensão universitária para professores/as e funcionários/as de escolas;
funcionárias das creches; educadoras sociais e trabalhadores/as na área da
educação para a detecção e encaminhamento de crianças com dificuldades no
processo do ensino-aprendizagem com garantia de tratamento e do espaço físico
pedagógico para atendimento.
50. Garantir eleição democrática e paritária para formação do Conselho Municipal dos
Direitos da Mulher (atual Conselho Municipal da Condição Feminina de Curitiba);
51. Instalar o Conselho Municipal do Anti-racismo;
52. Garantir vagas na educação infantil no período integral nos Centros Municipais de
Educação Infantil (CMEIS), universalizando esta etapa da educação básica com
qualidade, como política pública do poder municipal, considerando a condição da
mãe trabalhadora;
Eixo 3: Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos Saúde das Mulheres Negras, Direitos Sexuais e Reprodutivos
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53. Implantar e implementar ações que atendam as necessidades específicas das
mulheres nas diferentes fases do ciclo vital, abrangendo todas as mulheres,
independentemente de raça e etnias, portadoras de necessidades especiais,
quando necessário devidamente acompanhadas, e com diferentes orientações
sexuais, contemplando questões ligadas às relações do gênero;
54. Implementar a assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres,
adultos e adolescentes, na perspectiva da atenção integral à saúde;
55. Promover e intensificar a atenção obstétrica, qualificada e humanizada, inclusive a
assistência ao abortamento em condições seguras, para mulheres e adolescentes,
visando a reduzir a mortalidade materna, especialmente entre as mulheres negras;
56. Promover a prevenção e controle das doenças sexualmente transmissíveis e da
infecção pelo HIV/AIDS na população feminina;
57. Analisar a morbimortalidade por câncer cérvico-uterino e de mama na população
feminina e intensificar a concentração das ações sócio-educativas para grupos de
mulheres que não chegam hoje aos serviços;
58. Debater a legislação punitiva que trata da interrupção voluntária da gravidez e
divulgar os serviços já existentes para a realização do aborto nos casos já
permitidos por lei (gravidez resultante de estupro ou risco de vida para a mulher);
59. Implantar a atenção qualificada às mulheres com queixas clínico-ginecológicas; na
adolescência, no climatério e na terceira idade, com especial atenção à raça e
etnia e à pessoa com deficiência;
60. Implementar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres na perspectiva
de gênero, em todos os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs.) de Curitiba;
61. Implementar a perspectiva de gênero no registro e análise de dados das
notificações do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Curitiba, com
repercussões em ações voltadas aos agravos identificados por ramo de ocupação;
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62. Implantar e monitorar a assistência qualificada à saúde de mulheres detidas em
delegacias, exigindo atenção adequada do governo estadual à clientela dos
presídios femininos;
63. Implantar ações para a redução do número de complicações de aborto atendidas
pelo Serviço Único de Saúde (SUS);
64. Reduzir em 15% a razão de mortalidade materna em Curitiba, considerando a meta
estabelecida no Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal,
lançado em março de 2004 pelo Ministério da Saúde;
65. Promover ações socioeducativas junto às mulheres e comunidade em geral,
intensificando campanhas nos meios de comunicação e esclarecendo os pontos
necessários, com o objetivo de reduzir a incidência da Aids;
66. Promover ações para prevenir a sífilis congênita como problema de saúde pública;
67. Realizar, freqüentemente, campanhas educativas em todos os meios de
comunicação sobre os principais agravos que afetam as mulheres, divulgando os
serviços existentes e as formas de acesso;
68. Divulgar amplamente os locais e a forma de atendimento às vítimas de violência
sexual e a importância do acesso precoce (antes de 72 horas) para se beneficiar
dos medicamentos anti-hepatite B, anti-HIV e da anticoncepção de emergência;
69. Consolidar atendimento e tratamento igualitários, por meio da capacitação dos
agentes municipais de saúde, para a realidade da mulher lésbica, trazendo para o
Município de Curitiba o projeto piloto “Chegou a Hora de Cuidar da Saúde”, da
Área Técnica da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde;
70. Implantar e implementar ações educativas de atendimento, atenção, prevenção e
promoção à saúde da mulher, em parceria com escolas, universidades, empresas
e comunidade em geral;
71. Construir e manter piscinas térmicas para hidroginástica e hidroterapia em cada
Regional de Curitiba, e pelo menos mais uma na Praça Ouvidor Pardinho, em
10
parceria com empresas e instituições formadoras, tendo em vista o envelhecimento
da população, e a maior incidência em mulheres da hipertensão (61%), do diabetes
(54%) e outras doenças crônico-degenerativas, como artrose, osteoporose,
fibromialgia e obesidade;
72. Propor ao Programa Nacional DST/AIDS o estímulo à pesquisa para a produção
nacional de preservativos femininos, visto que é um insumo importante para a
prevenção de DST/AIDS, garantindo distribuição ampla em quantidade suficiente,
em razão da importância e do custo elevado, levando-se em consideração que
muitas mulheres têm dificuldades para negociar o uso da camisinha com os
companheiros;
73. Criar e disponibilizar material educativo em Braille;
74. Garantir que a Secretaria Municipal da Saúde cumpra as diretrizes do Sistema
Único de Saúde (SUS), bem como os propósitos do texto constitucional sobre
saúde da população em geral, estabelecido como direito de cidadania e dever do
Estado, cujos benefícios terão impactos importantes sobre a saúde da população
negra;
75. Implementar a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher (2003);
76. Implementar a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos;
77. Criar a Coordenação de Saúde da Mulher na Secretaria Municipal da Saúde;
78. Promover o acesso das mulheres aos serviços de saúde, por meio de informações
sobre os serviços locais existentes; produção de material educativo, com meios e
linguagens apropriadas, considerando a diversidade racial/étnica, sexual, faixa
etária, sociocultural e portadoras de deficiência;
79. Implantar, em caráter imediato, o ‘Comitê Técnico de Saúde da População Negra’,
com coordenação por profissional de carreira da Secretaria Municipal da Saúde,
com vistas à implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População
Negra;
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80. Implantar, em caráter imediato, o ‘Programa Nacional de Anemia Falciforme’, com
a definição dos serviços de assistência às pessoas com doença falciforme nos
diversos níveis e secretarias, garantindo a inclusão do exame de eletroforese para
diagnóstico da anemia falciforme, no protocolo de pré-natal do ‘Programa Mãe
Curitibana’;
81. Viabilizar indicadores de saúde qualificados para os diferentes grupos através da
produção de dados e pesquisas, inserindo os quesitos cor, orientação sexual e
pessoa com deficiência em todos os sistemas de notificação de doenças e agravos
à saúde;
82. Capacitar profissionais para a prevenção e o atendimento a situações de violência
doméstica e sexual com enfoque em direitos humanos, relações de gênero,
raça/etnia, classe, orientação sexual e pessoa com deficiência, elegendo como
áreas estratégicas: Sistema de Segurança Pública (polícias Civil e Militar e agentes
penitenciários que atuam no município e a Guarda Municipal), e Saúde
(profissionais nos diferentes níveis de atenção e ênfase na atuação primária),
assistência social e educação;
83. Criar campanhas de prevenção da epidemia de HIV/AIDS entre mulheres negras;
84. Divulgar e ampliar o Sistema de Reprodução Assistida contemplando a diversidade
étnica/racial;
85. Enviar à Conferência Estadual de Políticas para Mulheres a divulgação explicativa
do Programa Mãe Curitibana, com a finalidade de expandi-lo para todos os
municípios do Estado do Paraná, alterando apenas a nomenclatura e usando os
nomes dos respectivos municípios;
Eixo 4: Enfrentamento à Violência contra as Mulheres
86. Implementar o Programa de Expansão de Casas-Abrigo para Mulheres em
Situação de Violência, garantindo a instalação de uma casa por Regional,
atendendo as necessidades da organização administrativa da cidade no seu
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crescimento e desenvolvimento populacional, para acolher, em caráter
emergencial e provisório, as mulheres e seus filhos(as), oferecendo abrigo e
alimentação, prestação de assistência social, de saúde, psicológica, jurídica e
programas de geração de renda, garantindo ao movimento de mulheres o
acompanhamento de suas atividades por meio de um ‘Conselho de Gestão’.
87. Implantar ‘Centros de Referência e Atendimento às Mulheres em Situação de
Violência’, um em cada Regional, preferencialmente nas Ruas da Cidadania, onde
já há uma estrutura com diversos instrumentos de cidadania e acesso aos serviços
públicos;
88. Criar uma ‘Rede de Atenção à Mulher Vitima de Violência’ - com capacitação
continuada de sua equipe profissional e a manutenção de um sistema integrado, de
informações entre os integrantes da Rede -, nas áreas de saúde, segurança,
educação e assistência social;
89. Garantir o acesso gratuito a medicamentos, anticoncepcionais, vacinas,
imunológicos e outros insumos para a assistência da mulher em situação de
violência;
90. Implementar a divulgação da Lei 11.340 – ‘Lei Maria da Penha’ e viabilizar o
Juizado Especializado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; com
equipe multidisciplinar feminina;
91. Garantir a punição para os agressores e assassinos de mulheres e a implantação
de Centros de Atendimento e Reeducação ao Homem Agressor;
92. Reestruturar a Delegacia Especializada da Mulher, os Serviços de Saúde e os
Centros de Perícia Médico-Legal para o pronto atendimento nas 24 horas/dia às
mulheres em situação de violência, com equipe multidisciplinar feminina (assistente
social, psicóloga, advogada e educadora social);
93. Promover campanha permanente de combate a todas as formas de violência
contra as mulheres em todos os meios de comunicação, com informações sobre
locais de atendimento, suas atribuições e medidas de proteção;
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94. Garantir a efetividade de todos os serviços especializados na área do combate à
violência contra as mulheres já existentes no âmbito municipal;
95. Capacitar e treinar agentes públicos que lidam com a questão da violência nas
áreas de segurança pública, saúde, assistência psicossocial e jurídica;
96. Criar Programa Municipal de atendimento pscioterápico para os profissionais que
atendem a mulher em situação de violência;
97. Criar programa de capacitação sistemática dos profissionais (assistência social,
saúde, segurança pública, jurídico e educação) e sensibilização da comunidade em
relação à mulher em situação de violência;
98. Implantar Sistema de Informação Unificado entre os órgãos responsáveis pelo
atendimento à mulher em situação de violência (saúde, segurança pública,
educação e assistência social);
99. Implantar, via Secretaria Municipal da Saúde, o sistema de Notificação
Obrigatória dos casos de violência contra a mulher;
Eixo 5: Mulheres nos Espaços de Poder
100. Conscientizar e exigir dos partidos políticos o cumprimento das políticas de cotas,
respeitando os 30% de vagas destinadas às candidaturas femininas, exigindo
também a aplicação de 30% do Fundo Partidário para o financiamento destas
candidaturas;
101. Garantir a ampliação da participação das mulheres na administração direta e
indireta nas três esferas de governo e nos processos decisórios, nos cargos e
comissões executivas dos diretórios dos partidos políticos, no âmbito municipal,
estadual e nacional;
102. Garantir a gestão participativa entre governo e organizações do movimento de
mulheres nas instâncias de formulação, monitoramento e controle do orçamento e
das políticas públicas, incorporando a perspectiva de gênero no PPA – Plano
Plurianual do Estado, a ser elaborado neste ano (2007) para vigorar nos próximos
14
quatro anos (2008 a 2011); assegurando a participação legal, o acesso, a
informação e os mecanismos de preparo para referida participação;
103. Criar a Secretaria Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres e a Secretaria
Municipal de Políticas para as Mulheres com estruturas e orçamentos próprios
condizentes com as suas demandas;
104. Reestruturar o Conselho Estadual da Mulher do Paraná – CEM/PR, vinculando-o
à Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres, com caráter deliberativo e
fiscalizador e composição paritária entre governo estadual e sociedade civil
organizada;
105. Reestruturar o Conselho Municipal da Condição Feminina – CMCF de Curitiba,
vinculando-o à Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres, com caráter
deliberativo e fiscalizador e composição paritária entre governo municipal e
sociedade civil organizada; renomeando-o para Conselho dos Direitos da Mulher
de Curitiba;
106. Apoiar o Comitê Multipartidário das Mulheres no Paraná e entidades afins para
que continuem atuando, visando ao fortalecimento das lideranças femininas;
107.Criar no município organismo no Poder Executivo na esfera do primeiro escalão
para a implementação de políticas públicas para as mulheres;
108.Ampliar a discussão relativa à temática por meio de novas metodologias, visando
a uma maior participação das mulheres, principalmente associações, clube de
mães e demais movimentos sociais;
109.Adotar o formato do Seminário Nacional Relativo a gênero, como estratégia de
sensibilização à realização de pré- conferências pelas três esferas de governo;
110.Contemplar a temática de gênero e política nos currículos escolares e atividades
extracurriculares no ensino público e privado;
111.Fomentar a política nacional para as mulheres, por meio de campanhas nacionais
e divulgação pelos meios de comunicação;
15
112.Sensibilizar os meios de comunicação privados e públicos sobre a temática,
visando à socialização das informações por meio da inserção em programas,
novelas, documentários e outros;
113.Propor aos conselhos das três esferas, a realização de um trabalho de
sensibilização junto às empresas privadas, na campanha de mulheres visando a
isonomia de tratamento;
114.Verificar junto aos órgãos competentes o real cumprimento das determinações
legais relativas à política de cotas para as mulheres;
115.Promover ações inclusivas nas conferências, para que as pessoas não se afastem
por não entenderem a construção e a dinâmica das conferências;
116. Garantir a participação oficial do Conselho Municipal da Mulher de Curitiba nos
estudos de redimensionamento da Lei Orgânica do Município para a efetiva
intervenção nas questões referentes à mulher na defesa de seus direitos.
MOÇÕES
1. APOIO AOS ACS
Aos Agentes Comunitários de Saúde pelo excelente trabalho em Curitiba junto à
população, que além de suas atribuições, vêm sensibilizando as comunidades,
quanto à importância na prevenção à dengue, e para tanto melhorando sua
remuneração inclusive com repasse do Governo Estadual.
2. APOIO À IMPLANTAÇÃO IMEDIATA DO COMITÊ TÉCNICO MUNICIPAL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA
As/os delegados/as presentes à I Conferência Municipal de Políticas para as
Mulheres de Curitiba, nos dias 31/03 e 01/04/07, apóiam a implantação imediata do
COMITÊ TÉCNICO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA, com vistas à
implantação da Política Nacional de Atenção Integral da Saúde da População
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Negra no município, considerando a necessidade de políticas públicas que
incorporem as dimensões de gênero, raça/etnia e classe.
3. APOIO À INSTALAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE COMBATE AO RACISMO
As/os delegados/as presentes à I Conferência Municipal de Políticas para as
Mulheres de Curitiba, nos dias 31/03 e 01/04/07, apóiam a implantação/instalação
do CONSELHO MUNICIPAL DE COMBATE AO RACISMO, considerando a
necessidade de políticas públicas afirmativas de gênero, raça/etnia e classe no
município.
4. APOIO AO PROJETO DE LEI QUE AMPLIA O PROGRAMA DE CASAS – ABRIGO
A realidade de Curitiba não é diferente da situação de nosso país. Infelizmente as
diversas formas de violência contra a mulher também apresentam altos índices em
nosso Município. A Lei Maria da Penha representa um grande avanço, no entanto,
para que seja efetivada, é necessária a priorização de políticas públicas no
combate à violência contra as mulheres. O acolhimento às mulheres vítimas de
violência é fundamental para que as mesmas possam superar esta situação, pois
muitas vezes seu retorno ao lar significa a continuidade do problema. Curitiba,
conta com uma única casa-abrigo. Por recomendação da ONU, nas grandes
cidades deveria haver uma casa-abrigo para cada grupo de 200 mil habitantes. Em
Curitiba há apenas uma, a Pousada de Maria. Para a atual população da cidade,
de mais de 1,7 milhão de habitantes, o déficit é claro. Portanto, nós mulheres
participantes da I Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres, realizada
em Curitiba entre 31 de março e 1.º de abril, apoiamos o Projeto que amplia o
Programa de Casas Abrigo no Município. O referido projeto foi aprovado por
unanimidade em todas as comissões e aguarda votação desde outubro de 2005. A
aprovação desse projeto é fundamental para o desenvolvimento de políticas
públicas em nosso Município.
5. APOIO AO MINISTRO DA SAÚDE
Mulheres reunidas em Curitiba na I Conferência Municipal de Políticas para
Mulheres manifestam seu apoio ao Ministro de Saúde José Gomes Temporão, que
de forma corajosa e oportuna, propõe a abertura de um amplo debate sobre o
aborto pela ótica de Saúde Pública, no país. Manifestam ainda que a base para
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uma proposta final se baseie em discussões técnicas e científicas, e não através
de plebiscito.
6. APOIO ÀS MULHERES COREANAS
Mulheres reunidas na I Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres
manifestam seu apoio às mulheres coreanas que durante a 2.ª Guerra Mundial
foram barbaramente violentadas e usadas como escravas sexuais em países
asiáticos sob ocupação militar japonesa, e que hoje lutam pelo pedido de
desculpas do governo japonês pelas atrocidades das quais foram vítimas, algumas
ainda quando meninas.
7. REIVINDICAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO, PLURALIDADE E ACESSIBILIDADE
Em consonância à II CNPM, tendo em vista que somos e representamos mais que
a metade da população, cerca de 1 milhão em Curitiba e 94 milhões no Brasil e
que tanto a II CNPM bem como a I CMPM colocam como um dos temas centrais a
participação das Mulheres nos Espaços de Poder, e que tal proposição implica na
participação efetiva e ‘empoderada’ das mulheres em todos os espaços,
requeremos que todas as mulheres tenham o direito à participação efetiva destes
espaços de poder, independentemente de idade, convicção filosófica, raça/etnia,
orientação sexual, regionalidade (urbana ou rural), classe, partido político,
representando entidade/instituição ou de forma autônoma. Ainda que estes
espaços propiciem a efetiva participação de mulheres com qualquer limitação
física, oportunizando material em braile, espaços acessíveis e linguagem de sinais.
Desta forma construiremos tais espaços no caminho para um mundo plural justo e
solidário.
8. REIVINDICAÇÃO PARA GARANTIR À MULHER DETECÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER
• exames para detecção do câncer, sem estar sujeitas a filas ou ao número de
exames disponíveis;
• acesso gratuito ao início do tratamento em até 30 dias após o conhecimento
do diagnóstico de câncer;
18
• acesso gratuito aos tratamentos tecnológicos (medicamentos, exames) que
sejam aprovados pela ANVISA ( Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
9. REIVINDICAÇÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
A Terra está derretendo. Salvemos o nosso Planeta.
Tendo em vista as sérias conseqüências do aquecimento global, esta Conferência
solicita aos poderes públicos prioridade na plantação de árvores nas cidades e
rodovias, e no tratamento de esgotos para a não poluição das águas dos rios
brasileiros (70% já contaminados) e a separação e reciclagem do lixo.
LISTA DE DELEGADAS/OS ELEITAS/OS PARA II CONFERÊNCIA ESTADUAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES DO PARANÁ REPRESENTANTES DE ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL DE ABRANGÊNCIA LOCAL/REGIONAL Regional Pinheirinho Titulares: Leodete Colin Azi
Solange Aparecida Toledo Naconetckny Daiane de Moura Kehl
Suplentes: Bernadete Pirkiel Janeslei Aparecida Albuquerque Siria da Cruz Pinto
Regional Boa Vista Titulares: Reni Terezinha dos Santos
Jayra Aparecida Carvalho Dolata Marlene Chagas Veiga
Suplentes: Cleide Elizabete Ferreira Hermide Lanzarini Sarti Leandrina Cortes dos Santos Ilias
Regional Portão Titulares: Nadir Ferreira da Silva
Edna Camilo Dantas Clarice Calo
Suplentes: Maria de Lurdes de Souza Noemia Camargo de Ramos Roseane Kochanovcz
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Regional CIC Titulares: Maria da Glória Silva Pereira Darci Terezinha Ferreira Shyrleide Gonçalves de Lima Suplentes: Luciana do Roccio
Jucilei Terezinha de Castilho Nina Goes
Regional Matriz Titulares: Conceição Barindelli Maria José de Oliveira Elizabeth Pereira dos Santos Suplentes: Valdete Gonçalves de Mello Tania Mara da Silva Sandra Dolores de Paula Lima
Regional Bairro Novo Titulares: Pedrina Lúcia Rosa da Silva
Rosenei Aparecida de Oliveira Bernadete Vieira Diniz
Suplentes: Maria da Paz Sena Basso Mônica Cristine Ribeiro Silva Nirce da Silva
Regional Santa Felicidade Titulares: Roseli Silvano Braciak Eurides da Conceição Puhal Teresa Bilobran de Lima Suplentes: Wanda Aparecida Silva Morais Belonisia G. Damasceno Roulino Rosane T. garcia Rodrigues
Regional Boqueirão Titulares: Indiamara Taborda Ribas
Ilza Terezinha Camargo Maria Luiza Costa Cordeiro
Suplentes: Maria do Rocio Vergílio Maria Tereza dos Santos Tereza dos Santos Machado Camargo
Regional Cajuru Titulares: Ivone Ferraz Lima Coutinho
Edi Galdino de Brito Castilho Cirene de Matos
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Suplentes: Gilda Strezow da Silva Dasy Lara de Souza Maria Inês Spilari REPRESENTANTES DE ENTIDADES DA SOCIEDADE CIVIL DE ABRANGÊNCIA
MUNICIPAL
TITULARES 1. Rede Feminista de Saúde
Alaerte Leandro Martins 2. BPW– Associação de Mulheres de Negócios
Alba Regina de Leão Buchi 3. CUT – Central Única dos Trabalhadores / Secretaria de Mulheres
Alessandra Claudia de Oliveira
4. Associação Cultural Omo Aye Angela Maria Martins da Silva
5. SISMUC- Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Benedita Maria de Fátima de Souza
6. Centro Paranense Feminino de Cultura Chloris Casagrande Justen
7. ACNAP- Assoc.Cultural de Negritude e Ação Cultural
Claudia Maria Ferreira
8. Rede Mulheres Negras do Pr Cleonice Pinheiro Rosa
9. Espaço Mulher Cristina Maria Ferraz
10. Rede Mulher de Educação Dinah Almeida de Oliveira
11. SINSEPAR – Sindicato das Secretárias do Estado do Pr Elisangela Schastai D´Assunpção
12. ASSEMPA – Assoc. de Entidades de Mulheres do Pr Inês de Oliveira Domingues
13. Conselho da Mulher Executiva da Assoc. Comercial do Paraná
Isabel Kugler Mendes
14.CEFURIA –Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo Lúcia Adélia Fernandes
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15.Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica –Seção Pr
Luciane Aparecida de Abreu Manfron
16.Centro de Convivência Menina Mulher Mara Cleusa Soares Pinto
17.AMP - Associação dos Municípios do Paraná Maria Aparecida Zago Udenal
18.Comitê Multipartidário das Mulheres do Pr Maria Lúcia Gomes
19.CGT Mulher Marisa Xemeres de Lima
20.Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Marisa Stedile 21.União Brasileira de Mulheres Mirian Zampiri dos Santos 22.Força Sindical do Pr Neuralice Cesar Maina 23.Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região Regina Perpetua Cruz 24.Associação das Mulheres Médicas do Brasil – Seção Pr Rosa Maria Chiamulera 25.Marcha Mundial das Mulheres Silvana Prestes de Araújo 26.SISMMAC – Sindicato do Magistério do Município de Curitiba Simeri de Fátima Ribas Calixto 27. ABEN – Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Pr
Simone Aparecida Peruzzo
28. Grupo Dignidade de Conscientização e Emancipação Simone Valencio
29. Fórum Popular de Mulheres Sirlei Aparecida Fernandes
30. Associação Amigas da Mama Tania Mary Gomez
31. APP Sindicato Vera Lúcia Teixeira Chueri Boldori
32. ARTEMIS – Associação Paranaense de Lésbicas Xenia Karoline Mello
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33. Instituto Brasileiro dos Deficientes Visuais em Ação Terezinha Aparecida De Lima
34. Transgrupo Marcela Prado Rosa Domênica Baratto
35. Comunidade Moradia e Cidadania Débora Penteado Zamboni
36. Associação das Donas de Casa de Curitiba Sirlene Scholles
37. Associação dos Profissionais de Estética do Pr Beatriz do Rocio Andreguetto Orasmo
38. FEMOCLAM - Federação Comunitária da Associação de Moradores Rosemeri Kredens
39. Grupo Cigarras e Formigas Liége Aparecida Nogueira
40. Sindicato dos Trabalhadores Domésticos do Estado do Pr Terezinha Da Silva
SUPLENTES
1. Centro de Estudos Políticos e Culturais Ernesto Chê Guevara Rosani do Rosário Moreira
2. Coordenação Estadual de Mulheres do PPS do Paraná
Maria Vilma de Alvarenga Freire 3. SINDISEAB – Sindicato Estadual dos Servidores Públicos da Agricultura
Maria Auxiliadora Fernandes
4. FEEB – Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários Luceli Paranhos Santana
5. Federação dos Sindicatos dos Bancários
Maria de Fátima Costamilan 6. Fórum Regional de Economia Solidária de Curitiba
Durce Rodrigues de Figueiredo 7. Instituto Cultural Afro Brasileiro
Sandramir Ramiro Viana
8. Grupo de Teatro Popular Nuspatus Daniela das Graças F. dos Santos
9. Sindicato dos Agentes Penitenciários
Dejanira de Fatima Veloso
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10. Núcleo de Gênero da Escola Sind. Sul
Haidê Maria Lima Jesus 11. ASFALP – Associação dos Falcêmicos do Pr
Jesuína Aparecida da Costa 12. Pastoral do Migrante
Maria Bernardete Strapasson 13. CRP - Conselho Regional de Psicologia
Vera Lúcia Barbosa 14. Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas
Edevirges de Oliveira 15. Lar da Acadêmica de Curitiba
Sandra Aika Kamiguchi 16. Faculdade Internacional de Curitiba
Marli Furetti Rabelo Andrade 17. Faculdades Curitiba
Vanessa Abu-Jamra Farracha de Castro 18. Pastoral da Criança
Maria Tereza dos Santos 19. CMS - Coordenação de Movimentos Sociais
Margarete Segalla Mendes 20. FÉ TRAVISPP – Federação dos Trabalhadores em Prestação de Serviços
Claudiamari Celina dos Santos 21. IDDEHA – Instituto de Defesa dos Direitos Humanos
Anita da Costa Pereira Machado
22. SITRAVEST – Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário Doris Moreira Ribas
23. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil
Maria Neuza Lima de Oliveira 24. Sindicato Geral dos Trabalhadores da Educação Especial do Paraná
Leslie P. C . da Silva 25. FEMOTIBA – Federação Democrática das Assoc. de Moradores, Clube de Mães,
Entidades Beneficentes e Sociais de Curitiba Maria da Graça Flor Germano
26. AMPEC – Associação de Micros e Pequenas Empresas de Curitiba
Silvana Rausis Fcachenco
27.SINDUTF-PR –Seção Sindical dos Docentes da Universidade Tecnológica do Pr
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Maria Luiza Domingues
REPRESENTANTES DO GOVERNO MUNICIPAL DE CURITIBA
TITULARES:
1. Elizabeth Maria de Aguiar Maia/ SGM
2. Maria Meire Maia Cleve / SGM
3. Magali de Macedo Kolczycki / SGM
4. Maria de Lourdes Baratto do Prado/ SGM
5. Mirele Camargo/ SGM
6. Tereza Cristina Nascimento / COHAB
7. Valderes Aparecida Hallú / GVP
8. Dilma Verdi / SERIC
9. Vera Lúcia Afonso Moreira de Andrade / TURISMO
10. Josélia Acácia Mattei / SMAD
11. Marli Teixeira Leite / SMEL
12. Maria Goretti David Lopes / SMF
13. Niucéia de Fátima Oliveira / SMRH
14. Geny Sass Eppinger / IPMC
15. Maria Aparecida de A. Damaceno/SME
16. Claudia Elizi Nemetz/SME
17. Dalva Ferreira Zimmermann/CMAE-SME
18. Vilma Santos Costa/SME -Pedagoga
19. Maria José Hug /SME- Coord. Técnica de Estrutura e Funcionamento. de Ensino
20. Everly R. Marques Canto /SME- Assessoria
21. Maria Tereza Cunha/SME/Ed. Infantil
22. Jussara C. G. Bernardelli/ SME- Ensino Fundamental Coordenação 5ª a 8ª
23. Maristela Ventura Silvério (mãe de aluno)-SME- Escola Mun. Boleslau Falarz
24. Elzenir Aparecida Silva/SME/ED. CMEI
25. Maria Angélica P. Dias/FAS-Matriz
26. Rubelvira Bernadine de Lima/FAS /Sta. Felicidade
27. Denise de Lourdes S. Pinto/FAS/Boqueirão
28. Joziane Ferreira de Cirilo/FAS /Cajuru
29. Rita de Cássia Delfes/FAS/CIC
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30. Rosane Maciel/FAS /Bairro Novo
31. Daraci Rosa dos Santos/Pinheirinho/FAS
32. Leslie Skrochi/FAS
33. Nádia Cristina Moreira /FAS/SEDE
34. Kátia Zilli/FAS/PORTÃO
35. Mara Rosani Gregorio de Oliveira / SMS -DS Portão
36. Marilu Caroleski do Prado/ SMS- DS Cajuru
37. Marli Dos Santos de Azevedo/ SMS - DS - Boqueirão
38. Shunaida N. Sonobe / SMS- DS Bairro Novo
39. Zilda Aparecida Rodrigues da Silva/ SMS- DS Santa Felicidade
40. Marise Gomes / SMS - DS Boa Vista
41. Rosane Monica Russi Da Costa/ SMS - DS- Cidade Industrial
42. Lucia Czerevaty Bello Da Silva / SMS- DS Pinheirinho
43. Matsuko Mori Barbosa/ SMS- DS Matriz
44. Carla Motoie/ SMS – Matriz
45. Maria Céli de Albuquerque / SMS - Central
SUPLENTES: 1. Célia Regina Gomes dos Santos Machado/SGM
2. Marilda Célia Alves Imbelloni/SGM
3. Elisangela Nádia de Souza/GVP
4. Geórgia Junqueira Leal/TURISMO
5. Joselene Nazareth Pereira dos Anjos/SMEL
6. Leslie de Cássia de Mauro Hoffmann/SMF
7. Sueli Terezinha de C Menegatti /SME
8. Maria Catarina Portes/SME-ED.CMEI
9. Mônica Erginger/SME
10. Maria Nacilda Grober de Castro/SME
11. Mercedes Cecília Irehse/SME
12. Ilza Maria da C.Novacki/SME
13. Sivonei Hidalgo
14. Maria de Lourdes do Prado/SME
15. Marilia Cristina Cachuba/SME
16. Ivana Francieli Evaristo/SME
17. Eloisa Elena da Costa Imbelloni/FAS-Matriz
18. Silvia Melnechuky /FAS-Sta.Felicidade
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19. Angela Maria Clemente de Souza/FAS-Boqueirão
20. Elisangela Krenke/FAS-Cajuru
21. Jaqueline Almeida/FAS-CIC
22. Cristina Alves/FAS-Bairro Novo
23. Vivian Zago - FAS
24. Elenice Malzoni/FAS-Pinheirinho
25. Marlene de Fátima Rodrigues/FAS-Sede
26. Sandra Bannwart/FAS -Portão
27. Silvia Cardozo Bueno/ SMS -DS Portão
28. Adriana Ferreira/ SMS -DS Cajuru
29. Maria Terezinha Valiente/DS Boqueirão
30. Divina Otiliano dos Santos/ SMS -DS Bairro Novo
31. Cleusa Guimarães/ SMS -DS Sta. Felicidade
32. Regina Amélia Santini de Oliveira/ SMS -DS Boa Vista
33. Byanca de Cássia Cardoso Kuminski/ SMS -DS CIC
34. Claudia Portella Quinto/ SMS -DS Pinheirinho
35. Cristina Silveira de Oliveira/ SMS - DS Matriz
36. Ana Cristina Policarpo/ Matriz
37. Regina Helena T. de Lara/SMS - Central
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