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I Aulão de Atualidades Ensino Médio Dia: 1º de abril Horário: 14h até- 15h e 30 min Prof. João Gabriel

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I Aulão de Atualidades

Ensino Médio Dia: 1º de abril

Horário: 14h até- 15h e 30 minProf. João Gabriel

 

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TEMAS:

1 - Chavismo e Bolivarianismo: origens, governo Chávez e perspectivas

• 1.1 - Socialismo ou Capitalismo de Estado na América?

• 1.2 - A esquerda na América Latina

2 - Oriente Médio e seus conflitos• 2.1 - Israel e Palestina: em busca da Terra Santa?• 2.2 – Irã e Estados Unidos: a questão atômica

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1 - Chavismo e Bolivarianismo: origens, governo Chávez e perspectivas

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BolivarianismoNa Carta da Jamaica de 1815, Simón Bolívar demonstrou seu desejo de formar uma confederação hispano-americana com as regiões que anteriormente pertenciam ao Império Espanhol, baseado no fato delas terem um passado histórico em comum, as mesmas instituições, professarem idêntica religião, a católica, e terem o espanhol como a sua língua dominante.

"Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória.“

SIMÓN BOLÍVAR

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Independência e Bolívar• Independência da Grande Colômbia (Colômbia, 

Venezuela, Equador e Panamá, então parte da Colômbia) 

• 1824 põe fim definitivamente ao domínio espanhol na América (com exceção das Grandes Antilhas)

• Após a morte de Bolívar e do fracasso do seu objetivo, nasce um sentimento pan-sulamericano que quer por fim a influência europeia e norte americana na América

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• Hugo Chávez  apareceu  como figura nacional  em 1992,  trazendo  consigo  as  Forças  Armadas,  que estavam  fora  do  jogo  político  desde  a  ascensão de do Pacto de Punto Fijo, em 1958. 

• Pacto de Punto Fijo – O Pacto de Punto Fijo foi um  acordo  político  firmado  em 1958,  entre  os três  grandes partidos venezuelanos  para assegurar estabilidade ao país.

• Em  1992, Chávez,  então  tenente-coronel  do exército, tenta um golpe militar contra o governo de Andrés Pérez, marcado pelo neoliberalismo e pela corrupção

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Governos de Chávez

Primeiro mandato presidencial (1999-2001)

Reeleição em 2000Segundo mandato presidencial (2001-

2007)Terceiro mandato presidencial (2007-

2013)

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• Em  1998,  concorre  nas  eleições  e  ganha  com  o  maior  percentual  de  votos  da história da Venezuela. Lá o voto não é obrigatório. 

EUA X Chávez• Alinhamento à perspectiva Cubana (Capitalismo de Estado)• Armamento contra o Imperialismo Norte-Americano• Ligações com as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)• Apoio  de  Evo Moralez (Bolívia),  Rafael Corrêa  (Equador),    Cristina Kirchner

(Argentina), Jose Mujica (Uruguai)  e Raúl Castro (Cuba). 

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Política externa• Chávez  buscou  alianças  com  governos  de  esquerda  da  América 

Latina,  culminando  na  formação  da ALBA.  Entre  seus  principais apoiadores  na  região,  encontram-se  os  presidentes  da Bolívia e do Equador, Evo  Morales e Rafael  Correa.  Chávez  também defendeu  numerosas  vezes  o  governo  do  presidente iraniano Mahmoud  Ahmadinejad,  além  de  ter  se  aproximado da Rússia.

• A  política  externa  do  governo  Chávez  antagonizou  o governo colombiano, na figura do presidente Álvaro Uribe Vélez, a ponto de gerar uma crise diplomática em 2008.

• Chávez  também  se  opôs  decididamente  às  ações  militares de Israel, contra a Faixa de Gaza, e dos Estados Unidos, no Oriente Médio

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Socialismo ou Capitalismo de Estado: qual melhor nome?

• ***CAPITALISMO DE ESTADO*** (nos  termos  de  Chomsky  e  de Maurício Tragtenberg), o governo Chávez é um excelente exemplo. Realizou  distribuição  de  renda  e  de  terras,  criou  direitos  sociais, institucionalizou  a  participação  popular,  interveio  fortemente  na economia, através de estatais, da regulação de preços etc. 

• Manteve  os  principais  princípios  do  capitalismo,  como  a propriedade  privada  dos  meios  de  produção,  a  divisão  social  do trabalho e uns governando outros. 

• Muito longe do socialismo ou comunismo de Karl Marx.• A emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios

trabalhadores – Karl Marx - 1864

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Chávez morreu! E o kiko?Oposição aos partidários de Chávez:

E o poder hoje? vice-presidente, Nicolás Maduro x Henrique Capriles

ELEIÇÕES EM 14 DE ABRIL DE 2013

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2 - Oriente Médio e seus conflitosEUA x Irã: a questão atômica Israel x Palestina

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2.1 – Palestina x Israel: em busca da Terra Santa?

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Criação do Estado de Israel1 – Versão Israelense

• Espalhados pelo mundo desde os tempos do Império Romano, os judeus mantiveram vivas sua cultura e religião e nunca deixaram de sonhar com o retorno à Terra Santa. "Durante mais de 3,7 mil anos, eles mantiveram o vínculo espiritual com sua pátria histórica", escreve o historiador Mitchell G. Bard em Mitos e Fatos - A Verdade sobre o Conflito Árabe e Israelense, obra que mostra a versão oficial de Israel para as origens da briga.

Movimento chamado de sionismo (em homenagem a Sião, um dos antigos nomes de Jerusalém) – judeu austro-húngaro Theodor Herzl (1860-1904), Para ele deveria ocorrer a criação de um país soberano, governado e habitado por judeus, na antiga Terra Santa - que os judeus chamavam de Terra de Israel, e os árabes de Filistin ou Palestina.1897 – Organização Mundial SionistaSegundo a Torá (livro sagrado do judeu) - terra de AbraãoSéculo XIX – Era do nacionalismo europeu e perseguição ao judeu.Século XX – fuga do nazismoA Inglaterra comandava a região. Após o início de conflitos entre judeus e mulçumanos, ela se retira do localEm 1948 a ONU soluciona o problema: 55% da área para o povo judeu (Israel) e 45% para o povo árabe(Palestina).

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2 – Versão Palestina• "a Palestina é uma terra sem povo para um povo sem terra".• 1948 como "El-Nakba" - ou "a desgraça".• Século XIX - Para os palestinos, a imigração maciça de judeus era 

uma invasão colonialista. "Eles não tinham muitos problemas com os judeus naturais da Palestina, que lá estavam havia séculos e tinham vínculos culturais com seus vizinhos árabes. Mas aqueles que vinham da Europa, com aparência e costumes europeus, eram vistos como colonizadores estrangeiros“.

• Mais da metade da região foi dada ao grupo minoritário, que ainda por cima era formado principalmente por imigrantes (os sionistas respondem que a vantagem territorial era ilusória: boa parte das terras de Israel era desértica).

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Períodos do ConflitoFim do Século XIX - 1920: Origens

•Declaração de Balfour é uma carta escrita em 2 de novembro de 1917 pelo então secretario britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, enviado ao Lord Rothschild sobre sua vontade de conceder ao povo judeu uma facilitação de povoação da Terra de Israel caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então, dominava aquela região.

1920 - 1948: Mandato Britânico da Palestina

•O Mandato Britânico da Palestina foi uma comissão legal para a administração da Palestina, cujo projeto foi formalmente confirmado pelo Conselho da Liga das Nações em 24 de julho de 1922 e que entrou em vigor em 26 de setembro de 1923.  O documento foi baseado nos princípios contidos no artigo 22 do Pacto da Liga das Nações e da Conferência de San Remo de 25 de abril de 1920 pelos principais Aliados e poderes associados após a Primeira Guerra Mundial. O mandato formalizou o domínio Britânico na parte sul da Síria Otomana de 1923 a 1948. Com o consentimento da Liga das Nações em 16 de setembro de 1922, o Reino Unido dividiu o território em duas áreas administrativas, a Palestina, sob domínio britânico direto, e a autônoma Transjordânia, sob o domínio da família hachemita do Reino de Hejaz na atual Arábia Saudita, de acordo com a Correspondência Hussein-McMahon de 1915. Na sequência do Memorando da Transjordânia de 1922, a área leste do Rio Jordão tornou-se isenta das disposições previstas no mandato em relação ao estado judeu. [

1948 – 1967 – Criação de Israel

1964 – Criação da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) - é uma organização política e paramilitar tida pela Liga Árabe ( Líbano, Egito, Iraque, Síria, Emirado da Transjordânia (atual Jordânia), Arábia Saudita, Iêmen e representantes dos árabes palestinos. Posteriormente juntaram-se Sudão, Líbia, Tunísia, Marrocos, Kuait, Argélia, Iêmem do Sul, Bahrein,Qatar, Omã, Emirados Árabes Unidos, Mauritânia, Somália, e Djibuti) desde outubro de 1974 como a "única representante legítima do povo palestino.“

1969 - 2004 – Yasser Arafat

2004–hoje - Mahmoud Abbas (também conhecido como Abu Mazen).

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Liga Árabe

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1967 – 1993:Época de guerras sangrentas

• 1967 - Guerra dos Seis Dias – vitória de Israel, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental.

• 1973 – Guerra de Yom Kippur – vitória de Israel após o ataque surpresa dos paletinos• 1987 – 1ª Intifada - revolta popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, 

como paus e pedras, atirados contra os judeus;

1993 - 2000: processo de paz de Oslo –

Arafat e Rabin assim um *Tratado de Paz*• 1993 – Rabin e Arafat assim tratado de Paz mediado por Bill Clinton• 2000 – 2ª Intifada - Um ano depois Ariel Sharon é elevado ao cargo de primeiro-

ministro de Israel, invade novamente terras palestinas e começa a edificar uma cerca na Cisjordânia para evitar novos atentados de homens-bombas. 

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Yitzhak Rabin (Israel) e Yasser Arafat (Palestina) dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura

dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993.

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Causas contemporâneas:

1 - Questões políticas: • a construção do Estado de Israel pós-2ª Guerra Mundial• Questão judaica• Dívida moral da ONU com os Judeus por conta do nazismo 2 - Questões religiosas: Islamismo x Judaísmo• JIHAD (guerra santa) contra Israel• Sionismo: justificativa história da Diáspora (causa da invasão Romana)• O Hamas diz que o propósito dos acampamentos é preparar as crianças 

palestinas, tanto militar quanto psicologicamente, para a "libertação da Palestina, desde o rio (Jordão) até o mar (Mediterrâneo)"; em outras palavras, todo o Israel.

3 - Questões econômicas: a posse da bacia do Rio Jordão

O conflito Israel-Palestina não pode ser interpretado de maneira única: ele é uma conjugação de fatores políticos,

étnicos, religiosos e econômicos

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Conceitos importantes:• Sionismo é  um  movimento  político  e  filosófico  que  defende  o  direito 

 autodeterminação do povo  judeu e  à  existência  de  um Estado nacional judaico  independente  e  soberano  no  território  onde historicamente existiu o antigo Reino de Israel.

• Antissionismoé o movimento de oposição política ao governo de Israel. • Semitismo em  sentido  restrito,  é  caráter  do  que  é  judeu  ou  judaico.

Civilização semita ou sua influência.• Antissemitismoé o preconceito ou hostilidade contra judeus baseada em ódio  contra 

seu  histórico étnico, cultural e/ou religioso.  Em  sua  forma  mais extrema, "atribui aos  judeus uma posição excepcional entre  todas as  outras  civilizações,  difamando-os  como  um  grupo  inferior  e negando que eles sejam parte da(s) nação(ões) em que residem". A pessoa  que  defende  este  ponto  de  vista  é  chamada  de "antissemita".

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Por que a coisa não se resolve?• Palestinos: Em abril de 2012, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), 

Mahmoud  Abbas,  enviou  uma  carta  ao  primeiro-ministro  de  Israel,  Benyamin Netanyahu,  na  qual  reiterou  as  condições  postas  pelos  palestinos  para  uma retomada  de  conversações  de  paz.  Entre  elas  está  a  interrupção  de  construções nos  assentamentos  judaicos  erguidos  na  Cisjordânia  e  em  Jerusalém  Oriental  – territórios palestinos ocupados por Israel desde 1967. Quanto mais os israelenses constroem,  mais  distantes  ficam  os  palestinos  de  ter  o  controle  ou  um  estado próprio.

• Israelenses:  O  premiê  Netanyahu  respondeu  que  não  aceita  nenhuma  condição prévia e ainda autorizou o início de outros três assentamentos na Cisjordânia, pela primeira vez em duas décadas. Netanyahu se recusava então a prorrogar o acordo de interrupção das construções nos assentamentos judaicos, e Abbas não aceitava mais dialogar enquanto houvesse a expansão dessas colônias. Entre as populações, a  tensão  permanece,  e  os  palestinos  continuam  vivendo  em  condições  muito precárias. Além disso,  Israel  é o maior produtor de materiais  bélicos do Oriente, perdendo mundialmente, apenas para os Estados Unidos, seu maior aliado. 

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Irã x EUA

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Política

República Islâmica do Irão (Irã)Governo: política + religião

• O Guia Supremo (ou Faqih) é o chefe de Estado do Irão. O cargo é ocupado desde Junho de 1989 pelo aiatolá Ali Khamenei, que sucedeu a Khomeini. 

• Conhecido no Ocidente até 1935 como Pérsia, passou desde então a ser conhecido como Irã.

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Conflitos históricos• Em 1950, o Irã era governado pelo xá Reza Pahlevi, num 

regime de monarquia parlamentar.  (APOIADO PELOS EUA E PELA INGLATERRA)

• O petróleo do país era explorado pela Anglo Iranian Oil Company – destinava  a maioria da riqueza do petróleo para a Inglaterra

• Eleição de Mohamed Mossadegh - 1951, na onda de nacionalismo  - estatização da exploração de petróleo

• Conflitos de interesses econômicos: INGLATERRA x IRÕ Atendendo aos apelos ingleses:  a comunidade internacional 

aplicou sanções econômicas contra o Irã

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O Grande Aiatolá Sayyid Ruhollah Musavi Khomeini (1900 — 1989)  foi  uma  autoridade religiosa xiita iraniana,  líder  espiritual  e  político da Revolução  Iraniana de 1979 que  depôs Mohammad  Reza  Pahlavi,  na  altura  o xá  do  Irã. É  o  fundador  do  moderno  Estado  Islâmico  e governou  o Irã desde  a  deposição  do  xá  Reza Pahlavi  até  a  sua  morte  em 1989.Costuma ser referido como Imã Khomeini dentro do Irã e  pelos  seus  seguidores  ao  redor  do mundo,  e como Aiatolá Khomeini fora de seu país.

• Em 1979, o descontentamento popular provocou uma insurreição popular que levou ao poder o aiatolá Komeini e os fundamentalistas xiitas

• Da identificação dos EUA com o governo do xá nasceu o anti-americanismo do povo iraniano.

• estudantes tomou a embaixada americana, seqüestrando 52 pessoas, entre diplomatas e funcionários

• As negociações duraram 444 dias. Finalmente, os reféns da embaixada foram libertados no chamado ‘Acordo de Argel” 

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• Esta crise gerou o início do sentimento anti-iraniano do povo dos EUA• Em 1980,  o  governo Ronald Reagan ajudou Sadam Hussein quando ele  atacou o 

Irã, fornecendo helicópteros e  informações de satélites para  localizar os pontos a serem bombardeados

• Nos governos Bush e Obama, os EUA lideraram a campanha internacional contra o Irã,  acusando-o  de  pretender  produzir  armas  atômicas.  Atenderam  assim, basicamente,  aos  interesses  israelenses.  Grande  produtora  de  armas  nucleares, possui  entre  200  e  300,  Israel  está  convicto  de  que  precisa manter  uma  grande superioridade militar sobre os países islâmicos, especialmente quando forem seus inimigos. Tenha ou não armas nucleares, o Irã preenche essas condições.

• E  Obama  continua  exigindo  mais  sanções,  “sem  tirar  da  mesa  outras  opções.”o anti-americanismo continua crescendo. 

• O que acaba pesando negativamente nas pesquisas que medem os sentimentos do povo americano em relação ao Irã. 

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ONU: Política mundial de repressão ao Irã e de apoio aos EUA

-Conclusões-Mistura de relação econômicas, políticas e religiosas- Os iranianos tem muito mais motivos para serem anti-americanos do que o contrário.- E  assim se alimenta um círculo vicioso que pode acabar mal. Muito mal.

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3 – A questão religiosa

• Jorge Bergoglio (Papa Francisco I):

• "Mulheres são naturalmente incapazes"

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3.1 - A renúncia do Papa Bento XVI e a Igreja na contemporaneidade

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3.2 - Novo papado e o governo militar na Argentina

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• O Papa Francisco I, cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio escolhido indiretamente pelos príncipes cardeais no Vaticano, é bastante questionado por causa das relações da Igreja Católica da Argentina com a ditadura militar no país, entre 1976 e 83. Os livros “El Silencio”, de Horacio Verbitsky, e “Igreja e Ditadura”, de Emilio Mignone, acusam Bergoglio de ter contribuído para a detenção dos padres Francisco Jalics e Orlando Yorio, em 1976 pelas Forças Armadas. Verbitsky conseguiu documento com testemunho de que o novo Papa dedurou o sacerdote de origem húngara Jalics por suspeitar que ele tivesse contato com guerrilheiros. O Papa Chico Primeiro nega.

• O padre Yorio, falecido em 2000, teria dito a Verbitsky que foi traído por Bergoglio, que negou esforços para libertá-los e foi o responsável por sua perseguição, pois afastou os dois padres quando aderiram à teologia da libertação. A Associação Mães da Praça de Maio também acusa Bergoglio como cúmplice da ditadura militar argentina.

• Testemunhas ainda dizem que o novo Papa sabia sobre o plano sistemático de roubo de bebês nascidos em prisões clandestinas, durante a ditadura, e adotados ilegalmente por outras famílias próximas a autoridades militares. Ele teria afirmado a um casal com criança desaparecida que ela estaria vivendo com um “bom casal” e que a suposta adoção já não tinha como voltar atrás. 

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PRÓXIMO AULÃOantes do vestibular da UFG

1. A crise do capitalismo internacional

1.1. Origens das crises do capital

1.2. O neoliberalismo e o Estado de Bem Estar Social

1.3. A Europa no Olho do Furacão

2. A questão religiosa no século XXI

2.1 - A renúncia do Papa Bento XVI e a Igreja na contemporaneidade

2.2 - Novo papado e o governo militar na Argentina

3.Cuba nos anos 2000

3.1. Origens: da revolução ao governo castro

3.2. Economia e Política cubana hoje

4. A questão indígena no Brasil do século XXI

Ascensão do capital sob terras nativas