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I ANNO VI.-1807. 0 PUBLICADO! ¦¦ ¦.. QUINTA FEIRA 5 DE SETEMBRO NUMERO 1490. ^x^^*=3«s=5s^«^lutiscreve-sfl «e*ti Tviíòírâóhia iraiao de.If? ri. por trimestre, pago* adian- a, L—" - i~«~7-.. 'Cl-t'.'.-~J!' "J'~ PARTE OFFICUL, Forão nomeados oüleiaes da ordotn da Rosa os fjrolongar-so a estrada de rodagem tSo conveniente- . •.M! i. ai:j- /s. V1.-.II... n.lv.monto í\t\r>nl u\* nnmn rinfnr n nrnvínci.l dfl moiftS mUÍS i lHliil»tei*lo <!• Império. Por decrôto de 7 do mez passado: Teve merco do titulo de harão de Boa Viagem o capitão Francisco Josô dc Mattos Pimenta. * —Foram nomeados: Commendador da ordem da Rosa, o tenente-co- ronel João José de Magalhães, em attenção aos relê- vantes serviços que tem prestado com rclaçãc á guer- ra contra o Paraguay. 'Official da mesma ordem, o Dr. lgnacio da Cunha Gaivão, em attenção aos relevantes serviços que pres- tou na commissão dc que foi encarregado, de pro- videnciar a respeito do estabelecimento do colonos no Império e dc inspeccionar colônias existentes. Foi conccdico o habito da mesma ordem ao 2.° ei- rurgião Dr. Alfredo da Rocha Bastos, cm substituição do h>bito de Christo, que tinha guando lhe foi es- te novamente conferido por decreto dc 23 de junho próximo passado. Por decretos de 10 do mesmo me/ foram apresen tados'. O Padre Antônio Marques de Castilha, na igreja parochia! do Santíssimo Sacramento de Santo Anto- nio da cidade do Recife, da diocese e provincia de Pernambuco. O padre João José da Costa Ribeiro, na igreja pa- rochial de S. Jose.das referidas cidades, diocese e provincia. O padre Antônio Manoel da Assumpção, na igreja parochial de S. Pedro Gonçalves, das mesmas cida- de, diocese e provincia. O padre Satyro José Barbosa, na igreja parochial de Nossa Senhora da Conceição do Limoeiro, na mes- ma diocese e provincia das Alagoas. O padre Francisco de Paula Mello Cavalcanti, na igreja parochial de Nossa Senhora das Neves, da ei- dade da Parahyba, da mesma diocese, provincia da Parahyba do Norte. O padre Pedro de S. Bernardo Peixoto; na igreja parochial de Nossa Senhora Mãi do Povo de Jara- guá, da mesma diocese e provincia das Alagoas. Foi permettido aos padres Mariano Martins Gon- çalves e, José dos Reis Villa-Verde, parochos collados, este na freguezia de S. Francisco Xavier do Engenho- Velho desta corte, e aquelle na de Santa Maria Mag- dalena de Cantagallo, da diocese e provincia do Rio da Janeirp, que: permutem, entre si as respectivas . . ' - ¦'> freguezias. Foi nomeado cavalleiro d* ordem de S. Bento de Aviz o major reformado do exercito Francisco José dos Reis Apolim. Foi condecorado com o habito da ordem da Rosa o tenente da 8.» companhia do o.? batalhão da guar- da nacional da provincia do Rio de Janeiro, Manoel Martins do Couto, em attenção aos serviços- que tem prestado, com relação,á guerra contra o Paraguay. .-Por carta imperial do 7 do mesmo mez foram naturalisados os súbditos portu^ueies Antônio da Cu- nha Mendes e Antônio Luiz de Oliveira Azevedo. Por decretos do 44 do mesmo mez tiveram mercê dos títulos de barão <de Una, José Anionio Lopes, ede barão de Cascalho, José Ferraz de Campos. J Foi nomeado commendador da ordem de Christo o tenente-coronel João de Souza Mello e Al vim, cm at- tenção aos revelantes serviços quo prestou ao estado como presidente da provincia do Ceará. Drs. Américo Brasilinnsc de Almeida o Mello; Poly doro César Burlamaquo o José Pereira Silva Moraes em altoiiçlo aos relevantes serviços que prestaram ao estadas o primeiro como presidente da provincia da Parahyba, o segundo da do Paraná e o terceiro da de Sergipe. Foi nomeado official da mes na orden o tenente- coronel da guarda nacional de Itapiru-mirim, provincia do Maranhão. Raymundo lansen Serra Lima, em atíen" ção aos serviços que prestou com relação á guerra contra o Paraguay. —Foram apresentados : O padre Sebastião José Ribeiro Pessoa, na igreja parocliial de Nossa Senhora da Penha da Taquara, da 'dioceseide Pernambuco:jé provincia da Parahyba do Norte. O Padre Genuíno Gomes Pereira, na Igreja paro- chiai de Nossa Senhora da Conceição de Serinliaem, da diocese o provincia de Pernambuco. . O padre José RõJ)orfo da Silva, na igreja parochial de Nossa Senhora das Graças dn Muricy. da mesma diocese e provincia das Alagoas. O padre Manoel Paulinn do Souza, na igreja paro- chiai do SanfAuna d<) Seridô; na mesma provincia do Rio Grande do Norte. Por carta imperial da mesma data foi nomeado cavalleiro da ordem da Rosa. o snbdito francez Sa- muol Eduardo da Cosia Mesquita, em attenção aos sèHTços' que tem proslado ao império. —Pur carta imperial fie ** do mesmo mez de Agosto foi fíatlirálisario cidadão' brasileiro o snbdito bèlgíi Dr. Júlio Ijniz Panijíot; Por decretos da mesma data foram concedidas as seguintes pensões, por serviços prestados na guerra contra o Paraguay, ás quaes dependem da approva- ção da assembléa geral. De 36$ mensaes igual ao soldo da patente do al- feres, á D. Maria Gertrudes de Brito, viuva do al- feres do 2 V corpo de voluntários da pátria José Mes sias do Araújo; fallecido em conseqüência dc feri- mentos recebidos em combate. De G00 rs. diante á Miria da Gloria da Conceição Araújo, viuví íl i âíMii^Ôr d > 1.° cHrp;o flè volun- tarios da pátria João Soares de Araújo, fallecido em conseqüência de enfermidades adquiridas em campanha. Relatório apresentado â assembléa proviticial da Parahyba pelo Èxm. vice-presidente Barão de larao', na aberto- ra da sessão ordinária em 8 da apsto de 1867- (Continuação do n. 1485) N. 8.,,' Assim é muito necessário não esquecer-vos da il- luminação da (idade,' que, posto autorisada pela lei n. 201 de 22 de setembro de 1865, não encontorn licitantes, sem duvida pela exiguidade dos lucros comparados ás depezas e trabalho. Assim é muito necessário retocar a lei n, 176 de 30 de novembro de 1864 acerca da navegação a va- por até o porto do Salema, por quanto nenhuma du- vida resta que essa via de transporte e communicação aproveita extraordinariamente ao commercio e agri- cultura, trasendo immensas vantagens ás rendas da provincia.. Assim é inuilo necessário, e ainda com sacrifício mente encetada, como dotara provincia de meios mais promptos para os serviços públicos e commerciaes, que se fasem do porto Varadouro ao Cabedello, comprando-se por exemplo o vapor—Moleque—per- tencente ao barão do Livramento. Assim é muito necessário autorisar-des a construc- ção de algumas pontes, cuja falta embaraça por de mais o transito de certas localidades, que por essa falta se prejudicão e aos interesses financeiros da provincia; verbi gratia : sobre o rio da Guia» no lu- gar Peixe Boi da freguezia do Livramento, onde uma ponte ó indispensável. E' por esse lugar que passão e se communicão to- dos os proprietários e moradores de Lucena, Forte Velho. Livamento, Várzea da Parahyba e adjacentes, que transportão seos gêneros para o porto e pára esta cidade, o é pelo embaraço da falta de uma pon- te que ou hão de esperar pela vasante de maré ou dar uma volta de seis a oito legoas. Assim é.muito necessário, que não deixeis- esta cidade por mais tempo sem um theatro, que como todos reconhecem, rtãosó é uma distração precisa ao espirito oecupado nos trabalhos da vida, como u- ma excellonlc escola de moralidade e instrucção. Se as forças da província não permittem um.thea- tro grande e despendioso, proporcionai-o a sua pos- sibilidade, ou aulorisai o governo a despender certa quota do modo que for mais conveniente, embora se associe a provincia aos particulares que tanto o dese- jão. Senhores, se estudasse-mos melhor asprecisões da provincia, e os meios de prove-las; se procurássemos com todo patriotismo desemvolvèr/ mesmo dentro de suas forças, os elementos de prosperidade que el- Ia possue, certo que com muita presteza teríamos as cbras mais importantei, e, não continuaríamos a re- presentar um papel tão secundário entre as provin- cias do Império. E' para chegar-mos ao fim desejado e a esse esta- do de prosperidade que vos lembro a profícua medi- ria de alargardes os lucros que podem auferir os par- ticulares por sua concurrencia a construcção das obras indicadas, ê dc outras que por ventura devão fa- zer-se. Se alargardes esses lucros dareis um grande passo para incitar o espirito de associação, que é o meio mais certo de conseguir-se obras de tamanha mag- nituqe. O encanamento d'aguà potável, a illuminação, a nevegação fluvial, e até Salema, o theatro. e para o futuro outras obras, corno estradas de ferro, po- derão realisar-se com presteza mediante companhias, e estas não se organisão sem lucros garantidos. Antes dc terminar o presente artigo a respeito de obras publicas, não posso, senhores, deixar de tocar em um ponto relativo, que encontrareis desenvolvido no relatório do Exm. Sr. Dr. Américo Brasiliense d'Almeida Mello : é elle sobre a questão sussitada por Francisco Soares,da ^ilva, Retumba, ex contrac- tante da construcção da ponte de Sanhauá, contra a provincia, de quem pretende haver avultada quantia sob diversos pretextos, que origina na rescisão do contracto respectivo. S. Exc. diz em seu relatório, que não ordenou o pagamento de quantia alguma das pedidas por aquel- le ex contractante em virtude de não ter quolo na lei do orçamento, mas que reconhece o direito deste sobre o pagamento das obras que elle fez com seus capitães; dos juros estipulados na condição 8.a do ML,

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I

ANNO VI.-1807.

0 PUBLICADO! ¦¦ ¦..

QUINTA FEIRA 5 DE SETEMBRO NUMERO 1490.^x^^*=3«s=5s^«^ „ lutiscreve-sfl «e*ti Tviíòírâóhia iraiao de.If? ri. por trimestre, pago* adian-

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PARTE OFFICUL, Forão nomeados oüleiaes da ordotn da Rosa os fjrolongar-so a estrada de rodagem tSo conveniente-• . •. M! i. ai :j- /s. V1.-.II... n.lv. monto í\t\r>nl u\* nnmn rinfnr n nrnvínci.l dfl moiftS mUÍS

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lHliil»tei*lo <!• Império.

Por decrôto de 7 do mez passado:Teve merco do titulo de harão de Boa Viagem o

capitão Francisco Josô dc Mattos Pimenta. *

—Foram nomeados:Commendador da ordem da Rosa, o tenente-co-

ronel João José de Magalhães, em attenção aos relê-

vantes serviços que tem prestado com rclaçãc á guer-ra contra o Paraguay.

'Official da mesma ordem, o Dr. lgnacio da Cunha

Gaivão, em attenção aos relevantes serviços que pres-

tou na commissão dc que foi encarregado, de pro-

videnciar a respeito do estabelecimento do colonos no

Império e dc inspeccionar colônias já existentes.

Foi conccdico o habito da mesma ordem ao 2.° ei-

rurgião Dr. Alfredo da Rocha Bastos, cm substituição

do h>bito de Christo, que já tinha guando lhe foi es-

te novamente conferido por decreto dc 23 de junho

próximo passado.Por decretos de 10 do mesmo me/ foram apresen •

tados'.O Padre Antônio Marques de Castilha, na igreja

parochia! do Santíssimo Sacramento de Santo Anto-

nio da cidade do Recife, da diocese e provincia de

Pernambuco.O padre João José da Costa Ribeiro, na igreja pa-

rochial de S. Jose.das referidas cidades, diocese e

provincia.O padre Antônio Manoel da Assumpção, na igreja

parochial de S. Pedro Gonçalves, das mesmas cida-

de, diocese e provincia.O padre Satyro José Barbosa, na igreja parochial

de Nossa Senhora da Conceição do Limoeiro, na mes-

ma diocese e provincia das Alagoas.

O padre Francisco de Paula Mello Cavalcanti, na

igreja parochial de Nossa Senhora das Neves, da ei-

dade da Parahyba, da mesma diocese, provincia da

Parahyba do Norte. •

O padre Pedro de S. Bernardo Peixoto; na igreja

parochial de Nossa Senhora Mãi do Povo de Jara-

guá, da mesma diocese e provincia das Alagoas.

Foi permettido aos padres Mariano Martins Gon-

çalves e, José dos Reis Villa-Verde, parochos collados,

este na freguezia de S. Francisco Xavier do Engenho-

Velho desta corte, e aquelle na de Santa Maria Mag-

dalena de Cantagallo, da diocese e provincia do Rio

da Janeirp, que: permutem, entre si as respectivas. .

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freguezias.Foi nomeado cavalleiro d* ordem de S. Bento de

Aviz o major reformado do exercito Francisco José

dos Reis Apolim.Foi condecorado com o habito da ordem da Rosa

o tenente da 8.» companhia do o.? batalhão da guar-

da nacional da provincia do Rio de Janeiro, Manoel

Martins do Couto, em attenção aos serviços- que tem

prestado, com relação,á guerra contra o Paraguay.

.-Por carta imperial do 7 do mesmo mez foram

naturalisados os súbditos portu^ueies Antônio da Cu-

nha Mendes e Antônio Luiz de Oliveira Azevedo.

Por decretos do 44 do mesmo mez tiveram mercê

dos títulos de barão <de Una, José Anionio Lopes,

ede barão de Cascalho, José Ferraz de Campos.J

Foi nomeado commendador da ordem de Christo o

tenente-coronel João de Souza Mello e Al vim, cm at-

tenção aos revelantes serviços quo prestou ao estado

como presidente da provincia do Ceará.

Drs. Américo Brasilinnsc de Almeida o Mello; Polydoro César Burlamaquo o José Pereira dá Silva Moraes

em altoiiçlo aos relevantes serviços que prestaramao estadas o primeiro como presidente da provinciada Parahyba, o segundo da do Paraná e o terceiro dade Sergipe.

Foi nomeado official da mes na orden o tenente-

coronel da guarda nacional de Itapiru-mirim, provinciado Maranhão. Raymundo lansen Serra Lima, em atíen"

ção aos serviços que prestou com relação á guerracontra o Paraguay.

—Foram apresentados :O padre Sebastião José Ribeiro Pessoa, na igreja

parocliial de Nossa Senhora da Penha da Taquara, da'dioceseide Pernambuco:jé provincia da Parahyba do

Norte.O Padre Genuíno Gomes Pereira, na Igreja paro-

chiai de Nossa Senhora da Conceição de Serinliaem,da diocese o provincia de Pernambuco. .

O padre José RõJ)orfo da Silva, na igreja parochialde Nossa Senhora das Graças dn Muricy. da mesmadiocese e provincia das Alagoas.

O padre Manoel Paulinn do Souza, na igreja paro-chiai do SanfAuna d<) Seridô; na mesma provinciado Rio Grande do Norte.

Por carta imperial da mesma data foi nomeadocavalleiro da ordem da Rosa. o snbdito francez Sa-

muol Eduardo da Cosia Mesquita, em attenção aos

sèHTços' que tem proslado ao império.—Pur carta imperial fie ** do mesmo mez de

Agosto foi fíatlirálisario cidadão' brasileiro o snbdito

bèlgíi Dr. Júlio Ijniz Panijíot;Por decretos da mesma data foram concedidas as

seguintes pensões, por serviços prestados na guerracontra o Paraguay, ás quaes dependem da approva-

ção da assembléa geral.De 36$ mensaes igual ao soldo da patente do al-

feres, á D. Maria Gertrudes de Brito, viuva do al-

feres do 2 V corpo de voluntários da pátria José Mes

sias do Araújo; fallecido em conseqüência dc feri-

mentos recebidos em combate.

De G00 rs. diante á Miria da Gloria da Conceição

Araújo, viuví íl i âíMii^Ôr d > 1.° cHrp;o flè volun-

tarios da pátria João Soares de Araújo, fallecido

em conseqüência de enfermidades adquiridas em

campanha.

Relatório apresentado â assembléa proviticial da Parahyba

pelo Èxm. vice-presidente Barão de larao', na aberto-ra da sessão ordinária em 8 da apsto de 1867-

(Continuação do n. 1485)

N. 8.,,'

Assim é muito necessário não esquecer-vos da il-

luminação da (idade,' que, posto autorisada pela lei

n. 201 de 22 de setembro de 1865, não encontorn

licitantes, sem duvida pela exiguidade dos lucros

comparados ás depezas e trabalho.

Assim é muito necessário retocar a lei n, 176 de

30 de novembro de 1864 acerca da navegação a va-

por até o porto do Salema, por quanto nenhuma du-

vida resta que essa via de transporte e communicação

aproveita extraordinariamente ao commercio e agri-

cultura, trasendo immensas vantagens ás rendas da

provincia. .Assim é inuilo necessário, e ainda com sacrifício

mente encetada, como dotara provincia de meios mais

promptos para os serviços públicos e commerciaes,

que se fasem do porto dó Varadouro ao Cabedello,comprando-se por exemplo o vapor—Moleque—per-tencente ao barão do Livramento.

Assim é muito necessário autorisar-des a construc-ção de algumas pontes, cuja falta embaraça por demais o transito de certas localidades, que por essafalta se prejudicão e aos interesses financeiros da

provincia; verbi gratia : sobre o rio da Guia» no lu-

gar Peixe Boi da freguezia do Livramento, onde uma

ponte ó indispensável.E' por esse lugar que passão e se communicão to-

dos os proprietários e moradores de Lucena, ForteVelho. Livamento, Várzea da Parahyba e adjacentes,

que transportão seos gêneros para o porto e páraesta cidade, o é pelo embaraço da falta de uma pon-te que ou hão de esperar pela vasante de maré ou

dar uma volta de seis a oito legoas.Assim é.muito necessário, que não deixeis- esta

cidade por mais tempo sem um theatro, que comotodos reconhecem, rtãosó é uma distração precisaao espirito oecupado nos trabalhos da vida, como u-ma excellonlc escola de moralidade e instrucção.

Se as forças da província não permittem um.thea-tro grande e despendioso, proporcionai-o a sua pos-sibilidade, ou aulorisai o governo a despender certa

quota do modo que for mais conveniente, embora seassocie a provincia aos particulares que tanto o dese-

jão.Senhores, se estudasse-mos melhor asprecisões da

provincia, e os meios de prove-las; se procurássemoscom todo patriotismo desemvolvèr/ mesmo dentrode suas forças, os elementos de prosperidade que el-Ia possue, certo que com muita presteza teríamos ascbras mais importantei, e, não continuaríamos a re-

presentar um papel tão secundário entre as provin-cias do Império.

E' para chegar-mos ao fim desejado e a esse esta-do de prosperidade que vos lembro a profícua medi-ria de alargardes os lucros que podem auferir os par-ticulares por sua concurrencia a construcção das obrasindicadas, ê dc outras que por ventura devão fa-zer-se.

Se alargardes esses lucros dareis um grande passopara incitar o espirito de associação, que é o meiomais certo de conseguir-se obras de tamanha mag-nituqe.

O encanamento d'aguà potável, a illuminação, anevegação fluvial, e até Salema, o theatro. e para o

futuro outras obras, corno estradas de ferro, só po-derão realisar-se com presteza mediante companhias,

e estas não se organisão sem lucros garantidos.

Antes dc terminar o presente artigo a respeito deobras publicas, não posso, senhores, deixar de tocar

em um ponto relativo, que encontrareis desenvolvido

no relatório do Exm. Sr. Dr. Américo Brasiliense

d'Almeida Mello : é elle sobre a questão sussitada

por Francisco Soares,da ^ilva, Retumba, ex contrac-

tante da construcção da ponte de Sanhauá, contra a

provincia, de quem pretende haver avultada quantiasob diversos pretextos, que origina na rescisão do

contracto respectivo.S. Exc. diz em seu relatório, que não ordenou o

pagamento de quantia alguma das pedidas por aquel-

le ex contractante em virtude de não ter quolo na lei

do orçamento, mas que reconhece o direito deste

sobre o pagamento das obras que elle fez com seuscapitães; dos juros estipulados na condição 8.a do

ML,

O PlIBLICAUOR. !

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contracto, a restituição de três contos o quinhontosmil reis (3:5000000 ) depositados no thesouro pro-vincial cm obsorvanciaMa condição !0.ã do dito con-tracto, e os quaeá mandou restituir-lhe, e se acha pa-go, como que a,ssim dicidio por so considerar comincontestável competência para conhecer do assumpto.

Merece-me, senhores, o maior respeito a iniclligen-cia superior de S. Exc. o Sr. Dr. Américo, merece-me sua pessoa a mais .dedicada affeição, porem não

posso deixar do apartar-me do S. Exc. na questãosujoita.

Se o acto addicional no art. 24 § 4/ só concedeaos presidentes a attribuição de expedir ordens, ins-trucçOes e regulamentos adequados a boa execuçãodas leis provinciaes, e se a lei provincial ti. 175 de30 de novembro de 1864 citada por S. Exc. appro-vou a rescisão daquelle contracto, negando ao dito excontractante direito para reclamar por quaesquerdespezas feitas fora das forças do comracto, aindamesmo que tivessem sido determinadas pelo governoprovincial, como julgar-se S. Exc. .competente paradicidir a questão proposta ?

Todos sabem que o acto addicional no art. 10 § 8revogando o-art. 2/ da lei de 29 de agosto de 1828,incumbio as assembléas provinciaes legislar sobre asobras publicas de sua província, e que nenhuma lei

geral autorisa os presidentes a dicidir as questões,que por ventura se suscitem sobre taes obras, salvosendo para esse fim autorisados pelas mesmas assem-bléá. .. , .

Alem de que se o contracto, que faz objecto das

exigências de Francisco Soares da Slva lletumbanãopodia ser rescindido pelo vice-presidente, como paramau corroboraristo citou S. Exc. o que dissse o Exm.Sr. ministro e secretario de estado dos negócios daagricultura, eommercio e obras publicas em seu rela-torio do anno passado á assembléa geral,

'porque ecom qne titulp S. Exc. se julgou com o direito deconsiderar dito contracto valioso para mandar cum-

pri-lo na parte que seu antecessor entendeo offensivoaos interesses da província?

Se o presidenta da província, que é o sen repre-sentante nos contractos relativos, e se a mesma pro-vincia, como sucedeo nesta, em virtude da lei citadan. 175 do 30 de novembro de 1864, não cc-ncordão*na execução daquelles que fízerão, ao contrastante cabesomente, segundo os princípios de direito, recorreraos tribunaos judiciários, únicos a quem em taes ca-sos compete dicidir difinitivamente as questões, quederão lugar ao desacordo. E é por isso que o gover-no imperial depois de ouvida a secção dos negóciosdo império do conselho de estado declarou-se in-competente para tomar conhecimento do recurso pa-ra elle interposto pelo referido Francisco Soares daSilva Retumba na questão proposta.

Ojestudo dos direitos que podem caber ao ex con-tractante, não dá, no meo entender, o resultado ai-ludidopor S. Exc, ese mé fosse permettido desen-yolve-lo detalhadamente, eu vos mostraria com as

*¦ regras do direito estatuído sobre a matéria dos con-tracips quep mencionado Francisco Soares da SilvaBetumba, que nos deo com a celebre ponte de Sa-nhauá o enorme prejuízo dè sessenta contos de reis:(:|ô:.ÒÒW(<^ <iue elle fizera, nãoem direito aos pagamentos que pretende, e que tal-véiesteiana obrigação de indemnisar a provínciadaquelles e outros males por elle causados.

Ém conclusão,senhores, opino que nenhuma qeo-ta deveis consignar para os pagamentos, que vos ré-cotòmenda S/EXc. e quando muito ou deveis espe-rar pela decisão dos trtbunaesa quem cabe julgar aquestão suscitadas, 'ou autòrisar o presidente a ulti-ma-la com o seu contendor dentro de limites que lhemarcareis. l

*f; m','''' '"¦'• "Xy }¦' • ':'¦ - •'.¦;•'• ' •;¦¦WMM:\-M\u:e m::^'. ir'%M$ "¦' (Continua.) \

GOVERNO DA PROVÍNCIA

IMAt de «etembre de • *•*.

Eipeéieite éi fiiem.

OlHcio ao presidento da Bahia.—Tenlío a honra deaceusar a recopção dos dous exemplares do relatóriocomquoo Exm. Dr. João Ferreira do Moura í.° vice-

presidente dessa província entregou a rospectiva ad-minislração a V. Exc. no dia 21 de junho ultimo, osquaes vierão cobertos com o seu offlcio de 8 do mezproximamente findo.

—Idem ao presidente do supremo tribunal de jus-liça.-Accüsando a recepção do oilicio de V. Exc. do10 do mez passado, a quo acompanhou uma porta-ria dirigida ao Dr. juiz de direito José Ascenso daCosta Ferreira, cumpre-me dizer a v\ Exc. quo lizdará dita portaria o conveniente destino.

Tevo o conveniente destino.—Idem ao commandante superior da capital.—

Cumpre quo V. S. expeça ordem para fazer postar nopalácio da presidência uma guarda de honra do I.°batalhão desse commando superior durante o cortejoque no mesmo palácio tem de liaver, ás 12 horas damanhã do dia 7 do corrente, anniversario da inde-pendência e do Império. fe

—Idem ao juiz municipal de Alagoa Grande.—Pa-ra cumprimento de ordem do governo remetto a V.S. o incluso requerimento documonjado. em que BentoJo.tf. de Medeiros Paz pede ser provido nos oITicios detabellião do publico, judicial o notas, e escrivão de or-phãos, ausentes, capellas e resíduos e das execuçõesdessa villa, e lhe recommondo, que providencio paraque o supplicante não só se habilite (á escrevania decapellas.e resíduos, como faça reconhecer sua certidãode idade. *

—Idem ao Dr. Ivo Magno Borges da Fonseca.—Tendo sido Vmc. nomeado para o cargo de juiz mu:nicipale de orphãos do termo d'Areia. n'esta provin-cia, por decreto de 7 do mez próximo findo, lhe re-commendo quo procuro entrar com a possível brevi-dade em exercício, na intelligencia de que lhe ficamarcado o praso de 4 mezes para apresentar a cartaimperial da sua nomeação, para obtenção da qual de-verá Vmc. pagar os direitos, solto e emolumentosconstantes da inclusa nota.

Idêntico ao Dr. Marcolino Ferreira Lima para o car-go de juiz municipal e de orphãos do termo de Piancó.

Fizerão-se as necessarias^ommunicações.—Idem ao vice-cônsul de S. M. Britannica.—Tendo

de haver cortejo á cffigie deS. M. o Imperador no dia7 do corrente anniversario da Independência e do i mperio, convido ao Sr. J. R. Shalders, vice-cônsul deS..M. Britannica, para assistir a esse acto, que deveter lugar no palácio desta presidência ao meio dia.Reitero ao mesmo Sr. vice-cônsul os meus protestosde estima e consideração.

Idênticos aos demais vice-consules.

direito da comarca de Piancó, nesta província, bacha-rei Carlos Espcridião dn Mello Mattos.

Fez-se a necessária communicação.—Idem ao mesmo.—De ordem do Exm. Sr. vice-

prosjdente da província, aceuso a recapçlo das co-pias, que V. Exc. lhe remetteo com ofllcios de 43 domez próximo findo, dos decretos do l.« e 10 do mes-mo mez, o primeiro dos quaes ernou um batalhão doinfantaria da guarda nacional no ?município iln Miseri-cordia dbsta província, e o segundo desligou docommando superior de Pombal e annoxos a guardanacional pertencente aos municípios úo Souza, Caja-zeiras, Piancó e Misericórdia, e com cila croou umnovo commando superior.

Fez-se a necessária communicação.—Idem ao mesmo.—De ordem do Exm. Sr.v vice-

presidente da província, aceuso a recepção dos dousofllcios de V. Exc. de9 o 14 do moz passado' ao i.°dos quaes acompanharão as patentes dos majores aju-dantes de ordens, e dos capitães secretario geral equartel mestre do commando superior da guarda na-cional do Pilar e Pedras do Fogo nesta província, 2,°a patente de reforma do tenente coronel João deMello Azedo.

Fizerão-se as necessárias communicaçôcs.—Idem ao inspector do thesouro.—Para os fins

convenientes remetto a V. S. o incluso extracto doponto dos empregados desta secretaria relativo aomez de agosto proximamente findo.

—Idem ao commandante superior da capital.—Deordem do Exm. Sr. vice-presidente da província, con-vido \. S. e todos os offlciaes da guarda nacionaldesse commando superior para assistir ao cortejo,que tem de haver a efligie de S. M. o Imperador nopalácio do governo às 12 horas da manhã do dia 7 docorrente, anniversario da Independência e do império.

Idêntico a todas as repartições publicas.—Idem ao Dr. José Ribeiro de Souza Fontes.—Deordem do Exm Sr. vice-presidente du província, ac-cuso o recebimento da caixa de folha com lâminas depuz vaccinico, do cuja remessa V. S. deu conta aomesmo Exm. Sr. por offlcio de 46 de agosto proxi-mo passado.

3 '•'

Expediente do secretario.

Offlcio ao director geral da secretaria do império.—De ordem do Exm. Sr. vice-presidente da provin-cia aceuso a recepção dos dous officios de V. Exc. de12e 46 do mez próximo findo, do 4.* dos quaesconsta a apresentação do padre Francisco de PaulaMello Cavalcante na igreja parochial de N. S. das Ne-ves desta cidade, e do segundo a do padre SebastiãoJosé Ribeiro Pessoa na deN. S. da Penha do Taipü,por decretos a daquelle de 40 e a desto de 44 do di-tomez.

Fizerão-se as necessárias communicações.—Idem ao director geral da secretaria da justiça.

—O Exm. Sr: vice-presidente da província manda ac-cusar o recebimento do offlcio dessa directoria de 9do mez próximo findo, pelo qual lhe foi communica-da a prorogação de licença concedida poçS. M. olm-perador em data de 27 do julho ultimo ao juiz de

Keiuirtlçne da policia.Setembro 4.

Entcrrarâo-se hon em no cemjterio, Anisia de quiu>7.0 me/.e* do idade, fallocHa de rlenlição, "Manoel dequatro annos fnlIòMló de hydropesia.

—Matarão-se oito rezes para o consumo.

Passageiros 'vindos de Pernambwo no vapor «Paráhy-ha» em 31 (1'agoslo;?

Para este porto—Fr. Fruciuouo dn Solidade Sigis-mundo.

Para o Norio-Benveniilo da Silva- Saldanha, D.Thereza do Jesus \?cvedo, duas escravas c o escravoManoel, Jitquira da Cosia Carvalho, Joaquim A. da SI-va Franca e Ires criados, Riiymundo Ferrein Magalhãeseiiin çiiado, Raymundo Cirnoirn <la Frota o douscriados, Francisco Fr;»nk'in Queiroz, Dr. Menelau dosSaulos da Fonseca sua senhora e dous criados.

Relação dos passageiros vindos do sul no vapor SantaCruzem 31 (Pagoslo.

Para este porto—Francisco Jorge Mariios Botelho,Folisbino de Carvalho Raposo, Bornardo Nvimciges,duüs ox-praras. sSeguirão pVri o norb»—Ângelo de Barros, Franciscodo Paula R«<lrigocs Barcellos, Dr Sebastião Rodri-

gues Barcellos, sua senhora c dous criados, Igoacíoda Costa Miranda, Miguel Fiannsco do Amaral, 0«i-lianoo Martins, álfoies Lupeirlo Francisco da Serra,Jo o Viclorioo dn Andrade, Domingo José da Silva',Francisco. Thoma?, tPAguiar, D. Jesuina Lins Cavai--canie de Mattos e um menor, Bernardo Fernandes Car-valho do Merneíra, Dr. M. MaííínsMo Me.loiros, J«sél.uizCüvalennte <i'()liveii'a, D. Mariannn Margarida Ca-valcanle, Francisco José de Alcântara.Desioporlo seguirão para o .Natal Irezprosos de jus-lia cqualro praças.

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«T<V«M«»f4N»«-%4 • -MO PUBLICADOR.

INTERIOR.

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IvltUto-Grosso.

< Recebemos datas da capital desta província até27 du junho ultimo.

Na carta quo em outro lugar publicamos oncontra-rSo os nossos leitores a narração circunstanciada datomada de Gurumbá pelas forças expedicionárias sobo commando do tenente-coronel Antônio Maria Coe-lho, o na parte ollicial a ordem do dia expedida poresse commandante em 14 de junho.

Em referencia a tão brilhante feito de armas pu-blicouse em Cuyabá na ultima data o seguinte bole-Um:

Tomada de Corumbá.i

* Viva a nossa santa religião. •« Viva a nação brasileira.« Viva S. M. o Imperador.« Viva o Dr. Couto de Magalhães.t Viva o 2 • corpo de operações ao sul da pro-

víncia.« Viva o tenente-coronel Antônio Maria Coelho.« Cuyabanos! Dai-vos os parabéns.

* « A nuvem que cobria as nossas glorias desfez-se« A mancha negra que sobre nossa historia lan-

çou a invasão paraguaya apagou-se finalmente.« O fogo do patriotismo, abafado pela descrença.

accendeu-se, ateou-se pelos esforços do Dr. Couto deMagalhães, devorou e consumio os invasores median-te o valor do tenente-coronel Antônio Maria Coelho ee seus bravos.

« Cuyabanos! A fraqueza reagio contra a força,a lealdade contra a traição.—Corumbá está cm nossopoder.

« Ao Dr. Couto de Magalhães estava reservado la-var as nodoas que sobre nós atirara o déspota do Pa-raguay.

« Brasileiro a toda prova, não podia olhar comindifferença para a rotura da integridade do império.

« Patriota decidido não podia ver sem dó as la-grimas de tantos compatriotas, que captivos gemiãona escravidão de um regulo como Lopez.

« Para salva-los, para restituir ao império o que ausurpação lhe havia arrebatado, metteu cm plano to-dos os seus talentos, todas as suas forças.

« Com vontade irresistível triumphou tle obstacu-los infindos.

« Organisou corpos, expediu tropas.« Não foi só isso. íí« Escolheu bem; confiou soldados a quem mere-

cia soldados.« Guiou-os ao sul da província.« Fez ainda mais, acompanhou-os; levou-os aos

muros da cidade por que tantos chorávamos, e eisem resumo seu feito -.—Corumbá é nosso!...

« Lede o transcripto das noticias que de momentonos foram daquolle lugar onviadas.

«O dia 13 do corrente fez-se memorável parannc

« Nelle Corumbá vio arvorado o seu almejado pa-vilhão.

« O tenente-coronel Antônio Maria Coelho, quedesta cidade partio a 10 do passado, atacou e enxo-tou de Corumbá nesse dia os inimigos i.vasores.

« Entrando pelo caminho das Piraputangas aochegar ao antigo acampamento das forças paraguayaso tenente-coronel Antônio Maria Coelho, commandante do 4.° corpo da vanguarda das forças expedicio-narias, deu vivas á S. M. o Imperador, e a tropa

partio a marche-marche.« A ala direita, ao marido do capitão Joaquim Jo-

sé de Pinho, escalou a ponta da trincheira do lado dorio, por onde o fosso não estava concluído.

« 0 tenente-coronel com a 6.a companhia avançousobre duas bocas de fogo collocadas no outro lado

da trincheira, o os demais avançaram para a pqntado morro afim de offender os vapores.

« Após grande o renhido combato em terra, ondeinfelizmente aucctunbiram como Ironias o capitão decommissão Cru?., um cadete, e seis soldados, sendotambém victimas o coronel Cabral, o padre, valentetenente Rôa. e cento e tantos paraguayos, correramos nossos bravos a atacar os vapores «Rio Apa» e«Anhainbahy» que no momento da acção em torra,sustentaram um vivo fogo contra a cidade.

« Perdidas as esperanças de defezas, os dous vazostomaram águas acima o refugiaram-se na volta dorio onde não os podiam perseguir nossas artilharias,e dahi regressaram em fugida para Assumpção. ás 4horas da madrugada.

« Contam-se 27 paraguayos prisioneiros, o redu-/idos ao seu estado de liberdade quinhentos e tantosbrasileiros entre homens o mulhejes, os' quaes nãose foram muito aqui esperar. ,

« Como flcspojos deixaram-nos os inimigos oitobocas de fogo, muito armamento, munições de guer-ra e depósitos de viveres.

« Por uma carta particular de pessoa fidedigna,também consta que duas cuyabanas celebrisaram-seneste memorável dia. avançando com as nossas for-ças a. marche-marche para o inimigo.

« Ingratidão sefin não declinar os nomes dessasheroinas, que tanta honra dão á sua pátria e ao seu

paiz natal.« Anciosos esperam-nos os leitores, ei-los: D.

Francisca de Sampaio Botelho, e D. Maria Brasilinada Silva Barreto.

« S. Exc. o Sr. Dr. Couto de Magalhães, se acha-va nos Dourados, logo que recebeu a communicaçãodesse facto glorioso para nossas armas, partio na noi-te desse mesmo dia para Corumbá levando a flotilhae toda a força ao mando do major Antônio José daCosta, para cobrir aquelle ponto com 2..000 baione-tas o 17 bocas de fogo, além das da flotilha.

«Estamos convencidos de que S. Exc. irá além,

porque assim nos diz o seu patriotismo.« Resta que os Matto-Grossenses saibam agora e

sempre agradecer o muiio que lhe derem.« Regosijo publico.—E' fácil de comprehender o

cnthusiasmo e alegria qne se apossaram desta capitalno dia 20 do corrente ao receber-se a grata noticiado triumpho das nossas armas o tomada de Corum-bâ pelo 2.° corpo de operações ao sul da província,dirigido pelo bravo tenente-coronel de commissão,Antônio Maria Coelho.

« Sim. o regosijo devia ser immenso, porque adôr também fei sem par quando cahio em poder dosvândalos aquelle ponto, onde tantas pessoas que noseram caras ficarão subjugadas traiçoeiramente pelosparaguayos, o onde ha quasi três annos qne vertiamdos olhos sangue e do coração amarguras, á esperade uma redempção que não chegava.

« Não escrevemos para os que assistiram a essaexplosão de contentamento, a esses mútuos ample-xos de cidadãos que se davam, os parabéns om casae nas ruas publicas.

« As lagrimas mensageiras da dôr. 'também sãoouneios dos grandes prazeres; é assim que vimosderramada pela maior parte da nossa população coma noticia que,s como chama electrica comrnunica-va-so de uma outra extremidade da cidado, levada,

já pela subida de foguetes em diversas direcções, jápelos repiques tios campanários.

« A câmara municipal, tomando seu posto de hon-ra, sahio primeira a convocar seus mnuicipes para u-ma manifestação de regosijo. *

« E' escusado dizer que sua voz se fez ouvir deura a outro angulo da cidade, e que tantas adhesõesencontrou quantos são os indivíduos que a habitão.

« Não era para menos esperar, porque se na me-moria dclles não pollula um coração brasileiro, aomenos bato com força o sacrossanto fogo do amor âcausa da justiça c da liberdade.

E' assim também quo vimos ao som das musicasmarciacs illiiiniiiarem-.se as repartições e estabeleci-mentos públicos e as casas particulares.

« Apinhadas as praças, cheias as ruas de homensde todas as graduações e hierarchias.

« Ornadas as janellas de tudo quanto a nossa so-ciedade encerra de mais nobre e distineto no bellosexo. '%« Foguetes soltos e em girandolas, bailas e su-

blimes poesias recitadas aqui o alli. intliusiasticosdiscursos, acolá o além, seguidos de vivas estrepilo-sos a S. M* o Imperador, ao Dr. Couto de Magalhães,aos bravos de Curumbá e província, de Matto-Gros-so—eis como demonstraram os Cuyabanos-^essebater ancioso do seus corações, esse sentir arden-te de seus peitos.

« Se ha males que se sabem soffrer sem se poderexplicar, também ha bens que só se pode sentir semse saber exprimir.

« A nós, pois, interpretes dessas explosões de ju-bilo só nos cabe annunciar as galas com que cilas semanifestaram, sem todavia ser ouzado em descobrira intensidade dos sentimentos que encarnam.

« E, nem é preciso—cada brasileiro pondere o quese passou com sigo mesmo, pulse as sensações quelhe fizeram n'alma nesse decorrer do dia e da noitedo 2G do corrente, e terá a exposição fiel do que sou-bemos sentii\ mas não podemos adeqnadamente ex-pôr. «

Rio de Janeiro.

Ambas as câmaras continuavam a funecionar regu-larmcnte.

—Cahiranodia 17 ás 2 V2 horas da tardo, ao mar,dos estaleiros da ilha das Cobras, um dos monito-res que- ali se estão construindo, o qual é donomina-do «Rio-Grande.»

S. M. o Imperior assistio á ceremonia.—Teve no dia 16 lugar a experiência da machina

do transporte nacional «Marcilio Dias,» sob o com-manda do Sr. 1.* tenente José Maximiano de Mello eAlvim, depois dos importantes concertos executadospelos Srs. John Maylor & C.a em seu estabelecimen-to.

Achavam-so a bordo os Srs. capitão do fragataHenrique Baptista, capitão-tenente Braconnot, direc-tor das officinas do machinas do arsenal de marinha, .o Antônio Gomes de Mattos, sócio gerente do estabe-lecimento lios Srs. John Maylor & C.a

O navio percorreu em 25 minutos, tanto na idacomo na ivolta, a distancia de Santa-Cruz á ilha Rasao que corresponde á velocidade de 14 1/2 milhas porhora. O machinismo funecionou sempre perfeita-mente.

—Tinha-se effectuado uma experiência com a armade tiro rápido do systema Dor.

Conseguio-se dar no máximo 19 e no minimo 15tiros por minuto. A arma funecionou facilmente econservou-se limpa.

—No vapor «Guaporé» chegaram dos portos do nor.te 13 officiaes. 307 praças e 1 recruta para o exerci-to, e 57 recrutas para a armada.

—O tenente-coronel José Gomes de Oliveira Limaoflereceu gratuitamente para o serviço da armada 10libertos. Em nome de S. M. o Imperador agrade-ceu-se esta prova de patriotismo.

Diz o «Jornal do Commercio» de 18:

Os Srs. G. Laport & C.a tiveram ante-hontem ahonra de offerecer a S. M. o Imperador uma das es.

pingardas de agulha da invenção de João Dor. armei-ro de Liége, da qual falíamos ha dias. A espingar-da com todas as suas pertenças tinha sido mais deli-cadamente trabalhada que as ordinárias, que podemservir para uso do exercito, e S. M., dignando-se a-ceittal-a, ouvio benevolamento algumas explicaçõessobre as qualidades da arma.

Informam-nos os Srs. G. Laport & C.a que boje (I

M

~~jr-

I O PÜBLICADOR.

tarde farSo no terreno ao lado da rua da Guarda-Vc-

lha algumas experiências destas espingardas.-Reuniram-se no dia 14 no salão da praça do com-

rnercio os membros do conselho director da socieda-

de do Asylo dos inválidos' da pátria, para na fôrma

dos estatutos approvados pelo çovcrno imperial, cons-

tituirem definitivamente o mesmo conselho e nomea-

rem um membro em substituição do Sr. Dr. Furquim,

que nüo aceitara a noineaç.5o da assembléa geral, sen-

do eleito, o Sr. Thomar M. Ewbank. Em scgu.da

nomeou o conselho d'entre os seus membros um se-

cretario c um tbesoureiro, recahindo a oleição nos Srs.

Dr. Thomaz Alves Júnior, para o primeiro cargo e

Bernardo Casimiro de Freitas para o segundo.

Recebeu-se da subscripçüo promovida pelo• Sr. José Leite de Souza na freguezia de

Santa Isabel, município do Valença..... 369#000

Idem do Sr. Manoel Carlos da Silva Araújo,

subdeiegado do 2.* districto de SanfAn-

na. donativo que fez Sebastião Pereira da

Silva, mediante o qual Augusto de Oli-

veira Pinto desistiu da queixa que tinha

contra o nusmo Sr. Silva 2000000Idem da subscripção promovida entre os of-

ficiaes da terceira divisão dc infanloria do

exercito em operações contra o Paraguay. 8200000—Houvera em 15 a costumada festa de Nossa Se-

nhora da Gloria, na sua capellínha, concorrendo mui-

to povo, e indo Suas Magestades Imperiaes assistir

ao Te-Deum.—Por ter sido este mesmo dia o do anniversario

natalicio de S. M. o Imperador dos francezes mandoua legaçSo franceza celebrar na igreja de Nossa Senho-ra da Ajuda uma missa solemne, a que assistiram ai-

guns altos funecionarios civis e militares, o corpo di-

pjomatico, o almirante Chaignean, a oflicialidade da

fragata franceza «Mágiciennei e muitos subditos frah-

cezes, fazendo as honras militares uma força de bor-do dessa fragata.

Os navios de guerra estiveram embandeirados e

deram as salvas do costume.—A gazeta supracitada dá esta noticia:«Foi arrojado pelo mará praia próxima ao arse-

nal de guerra o cadáver de Manoel Soares do Mesqui-ta, contra-mestre do brigue «Princeza.» .

Tendo Mesquita, segundo noticiámos, desappareci-do de bordo daquelle navio sem que se soubesse pa-ra onde, e sendo agora, encontrados no seu cadáver

• signaes de ferimento, e inflammação. a autoridademandou fazer corpo de delicio o procede a averigua-

ções no intuito de descobrir o criminoso ou crimiqo-sos, se os há, tendo para este fim mandado intimaragente do navio a comparecer a sua presença parase interrogar. •

Bahia*

1 Alcançam os jornaes que recebemos, á 25 do corrente. -

—A autoridade competente principiara no dia 16o.processo pelas violências feitas ao Sr. Soares d'0-Hveira ema noite de 6, e ainda continuava neUe.

—Lê-se no tDiário da Bahia» de 23:« Hontem na cathedral officiou S. Exc. Rvra. em

uma ceremonia muito importante,, ha mais de AO an-

nos não vista na província. Foi a sagração daspe-

dras d'ara, um dos ornamentos do altar.Depois que,çhegQuS. Exc. á athedral, vindo ápé

em companhia de alguns membros do cabido, e feita

a m oração do costume, subiu àb sólio, e sentado

80)* P doçéí foi ahi revestido à pontificai; e descendo

de mitra simples, ebacujo, çollocou-se no faldistorio

que estava posto na extremidade de uma grande me-sa, conroetentemente adornada de colxas e toalhas,sobre a quai estavam 142 pedras que tinham de ser'sagradas,

;'vj (. /Ahi começou S. Exc. à funecionar na sagração, pra-

ticando a benção d'agua e com ella fez cinco cruzes: com o dedo pollegar sobre cada jima pedra, e fez

mais outras cinco cruzes potduas vozes com o oleodos cathccomenos, o com o óleo do chrisma.

Ao depois, dentro do sopulclfro de' cada Uma pe-dra, (assim se chama um pequeno Tcceptnculo ahifei-to) fez uma cruz o collocou om cada uma roliquiasde dous santos ^consistem essas roliquias cm ossos demartyres) e alguns pequonos grão de incenso, o fc-chou os sepulchros, grudando com massa o do umadas podras, ficando os de mais para serem fechados

pelos sarcerdotes.Sobro o todo dellas derramou S. Exc. os dous re-

feridos óleos—chrisma o cathecumenos, o ungiu-as.Em cada angulo dellas, c no centro fez cinco cru-

zes do incenso, collocando sobre este pequonos rolosde cera branca cm fôrma de cruz.

Estos rolos foram accesso até gastarem-se de lodoconjuntamente com o incenso, feito o que limparam-se as pedras com facas dc pau.

*, Nos intcrvallo* do cada uma ceremonia levantou o

prelado uma antiphona ou psalmo que foi entoado

pelo coro, e entre cada uma uneçao incensou S. Exc.as pedras.

Esta ceremonia sagrada termina por uma missa, quese ha de celebrar hoje coro assistência de S. Exc.Rvm. »

-Houvera no dia 14 grande barulho no theatroentre os partidários das duas actrizes Jesuina Mon-tani e Eugenia Câmara, e por oceasião dc abaixar-seo pano no 3.° acto da Graça de Deus, originaram-seno próprio edifício do theatro, na sua platéa, algu-mas scenas desagradáveis.

Chamadas ao proscênio veio cada uma por sua vez,

ouvindo-se porém, ao apparecer a Sr.* D. Eugenia, o

principio de uma pateada.I Dahi originou-se o distúrbio: e foi preciso, para

que se acalmasse, que as autoridades descessem à

platéa, para admoestar, ou fazer prender, caso fossenecessário.

Ao findar-se o espectaculo grupos de apaixonadostheatraes, que coagulavam o largo de S, Bento, che-

garam a via de facto.—No dia 19 estreara a companhia dos bufos pari-

sienses que daqui fora para aquella província. Eiscomo foi recebida, segundo diz o «Jornal da Bahia:»

« Houve grande concurrencia: platéas, è camaro-tes estavam repletos de espectadores, que applaudi-ram com a mais viva satisfação as diversas comédias,representadas.;

A companhia agradou, e sem duvida maior aceita-ção terá á proporção, que os acíores se forem familia-risando com o publico e mais senhores da situação

poderem captar í s suas sympathias, que nunca se po-dem manifestar plenamente em uma primeira repre-sentação.

A Sr.' Adele Lenormand, tanto no 66 como noPantide Vioktte foi nfqito acolhida e applaudida.

A Sr.* Guillemet na ária que cantou no %avetier ét

financier excitou as recordações de bons tempos, quejá se foram, das companhias lyricas, quo aqui tive-mos: ouvida em garnde silencio e attençSo foi muitoapplaudida, como merecia.

A Sr.* Ceíestine Thiery em ambos os dançados de-safiou espontâneos applausos. O Sr. Pelva e a Sr.'Poupe acarearam as sympathias dos espectadores, quepor muitas vezes manifestavam seu contentamentopelo desempenho, que davam aos seus papeis. • E'natural, que a concurrencia continue com a mesmaforça 6 que a companhia assim animada procure cor-responder ao acolhimento benigno, que teve.

seu parecer, o tendo dado a hora o Sr. presidentelevantou a sessão, e deo para ordem do dia 8.

..• discussão dos projoctos n. I, 3, 0,10, II. !!),10, e!7 d'este anno.

2.* discussão dos projectos ns. 8, e 4 deste annoe da resolução, quo permitto a câmara mmicipald'Alagoa Grande, aplicar os saldos do suas rendas aconstrucção do um edilicio para suassessõesdaspos-luras das câmaras municipaes do Püar o Inga.

3.* dita do projecto n. 14 Josto anno.Pareceres de commissões.

FWES.Julze muntelpar.ili» co.iimerclo.

ARUEMATAÇÂO.

O Dr. João Ollion do Amaral Henriques, juiz muni-cipal e do commerció 2.* stipplente em exercício nes-ta cidade da Parahyba do Norte e seu termo, por S.M. I. e C. qne Deus guarde, etc.

Faço saber que no dia 2.a,feira 16 do setembrocorrente, ao meio dia, terão de ser arrematados, emhasta publica perante este juizo no estabeleci-mento commercial que foi do fajlecido João da Sil-va Noves, e â quem mais der sobre suas avaliaçõesos objectos o genoros alli existentes, que forão cm-bargados pór parlo de Manoel de Souza Cordeiro Si-mões Júnior, conforme requereu o seu depositárioAfanoeJ Justino do Andrade.

E para constar mandei passar o presente que seráa luxado nos lugares do costume, e publicado pelaimprensa.

Dado o passado nesta cidade da Parahyba doNorte aos 5 dias do mez de setembro do. A. do N.dc N. S. J. qi dc 1867.-E eu Daniel Eduardo deFigueredo e Mullo Júnior,-escrivão- o esçrivi.

-João Olhon do Amaral Henriques.

•¦ .

Nâo s«>tendo, cm junta iljos.lí» Thcsoiirari i de Fvzen-da de 29'«In agosto 'orronie, íoHô a vemlã das irrr.is(levoliiWH da <rs !.:.ri;i (1'Alliamlra no lugar denomina-,1o—Sliiti Re«lnn.l;i,— por n;io Invpr sido ace.ilo olanço .¦flororidn po* 1'elix Jo-é de Souza, único liçilan-le que çonípVtre>'e«í; do qnvo o lllm. Sr. inspector •

manda fazer publím que 5.''feira 5 de "setembro irá apraça par.i sor arn>m»hd,i por quem mais der, sobroa be/e de 0,5 de <eil por Jiraça quadrada uma áreade 2:340: 875 braças quadradas no lugar denomina-d0 __\\ ,11.! Redunda—na sesmaria d'Albanilra, a quallem a (igma de um polygono irregular formado |ielasUnhas do perimeiro da >esinaiia. a antiga estrad • <íuTibiry para Pnrnambueo, e as liiili;is divimiias dos *

índios. Comprehende pelo lado de leste as nasrençasd» Ri icho Cabôtdo, o an sul as do Rio Sarapó, quecorreu por imlre os allos ao me-oio nome durante ae«taçâo chuvosa. Confina ao sul com as posses, me-dilas para os índio-; a 1'esté com a posse di Uiingapertencente ao lenenle-eoronel Antônio QnArino deSouza, ao o\'r|e é limitada pela estradado Tibir.y des-de o seu ponto dc cruzamento com a da Uiinga até ohigT chamado Sucupira Torta, que o separa <la fazen-a «los tre< rios, Tum algumas 'casasI cobertas de pa-

; lha, e pequonos cercados plantados de mandioca, la-'¦ rangeiraae coqueiros peritincentesaos inorarJores, quesão foreiros.

São por tanto convidadas as pessoas que quizeremarrematar o dito terreno a comparecerem rteita llie-.souraria.ás onze horas do referido dia 5 de setembro,perante a sessão da junta fizerem seus oíFerecimenlos.

Secretaria da Tliesouraria de Fazenda da Parahyba,em 30 de Agoslo de 1867. ,

Oollicial, ^¦i'..

, Antônio Jeronymo d)Oliveira.

BOÍICiAWO.

i:i-. AHNÜHCIO.

A assembléa provincial—na sessão de hontem ap-provou em 3.* discussão o projecto n. 50 do annopassado, e em l.a o de n. 26 do mesmo anno.

Entraivlo om discussão o projecto n. 7, foi a re-querimenlo remettido a uma commissão para dar

J sè dc Azevedo SilVa faz publico pelo presenle,que advindo,-se em liquidação o novo banco de Per-nambuco e querendo facilitar a troca das sedulas domesmo banco, convitja pelo presomo ao* possuidores,das mesmas, a virem,* su* ca,»a irocal-as; ficando porsemelhante forma, livres do os prederem, ou,porre-rem risco na remcs^i d'ellas para Pernambuco.

Parahyba do Norío"—Typ. des herdeiros dc J. R. C.