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HOJE:
Células-troncoEmbrião – meio ambienteTeratogêneseAnálise dos embriões da aula prática da semana passada
v
v
v
As células-tronco de alguns tecidos se dividem raramente
Como podemos identificá-las in vivo?
Como podemos rastrear o destino das células descendentes das células-tronco?
label-retaining cells (LRCs)
injeção de BrdU
coleta e análise da pele
Ensaio de retenção de marcação de BrdU
Essas células se dividem com pouca frequência, o que explicaria a retenção de BrdU
Ensaio de incorporação de BrdU(bromodeoxyuridine)
bromodeoxyuridine
thymidine
OUTRA INTERPRETAÇÃO: as células-tronco poderiam segregar uma das fitas de DNA assimetricamente
Hipótese da fitaimortal de DNA
Shinin et al 2006. Nat Cell Biol, 8, 677
Célula-tronco de músculo
Como podemos rastrear o destino de uma célula no organismo?
X. Lim et al., Science 342, 1226–1230 (2013).
pelo
cutícula do pelo
Renovação das estruturas da epiderme:
o folículo piloso
saliência capilar
Células que retiveram a marcação foram identificadas com anti-BrdU
IFE – interfollicular epidermisHF – hair follicleSG – sebaceous gland
Células da saliência capilar dão origem a todasas estruturas da epiderme
animal normal
animal trangênico
Oshima et al, 2001. Cell, 104: 233-245
H. Clevers et al., Science 346, 1248012 (2014). DOI: 10.1126/science.1248012
H. Clevers et al., 2014 Science 346, 1248012
S. J. Habib et al., Science 339, 1445–1448 (2013)
Co-cultura de células-tronco embrionárias com beads recobertos com Wnt
H. Clevers et al., 2014 Science 346, 1248012
A segregação da “fita imortal” de DNA é regulada por Wnt?Aparentemente NÃO
Embrião e meio ambiente
Conceitos
• 2 tipos de plasticidade fenotípica
– Norma de reação: um gradiente contínuo de potenciais fenótipos
– Polifenismo: fenótipos descontínuos, isto é, o ambiente determina um OU outro fenótipo
• Morph ou ecomorph – diferentes fenótipos resultantes de alterações ambientais
Vasosmúsculo
Chinsomboon et al, 2009, . Proc Natl Acad Sci 106: 21401-21406
PGC1- knockout
selvagem
Exercício físico aumenta a densidade de vasos nomúsculo através do fator de transcrição PGC1-
NORMA DEREAÇÃO
POLIFENISMODensidade
Solitário – asas curtas e verdesMuitos indivíduos – pernas longas e pigmentadas adaptadas à migração
Dieta
Primavera verão
Nemoria arozinariaPheidologeton
Schistocerca gregaria
Polifenismo em indivíduos machos de Onthophagus acuminatus
dung beetle
O desenvolvimento de chifres só ocorre quando a larva atinge um dado limiar
Larva grande o suficiente = desenvolvimento de chifres
Embora o tamanho do indivíduo tenha uma distribuição normal, o desenvolvimento de chifres é bimodal
existe uma compensação – indivíduos com chifres
maiores têm olhos menores
O tamanho dos chifres e dos olhos respondem de forma
inversa a aplicação exógena de JH (hormônio juvenil)
JH +
JH -
JH foi aplicado topicamente nas região dos chifres
Besouro Ontophagus acuminatus POLIFENISMO
Dieta (quantidade e qualidade)↓
tamanho da larva↓
desenvolvimento ou NÃO desenvolvimento de chifres
macho sem chifres macho com chifres
Seleção divergente !
Machos sem chifres têm OUTRA estratégia evolutiva:
período crítico
A produção de ecdisona é regulada por um neurohormônio sensível ao fotoperíodo
Masaki, T., Endo, K., & Kumagai, K. (1988), Zool. Sci., 5, 1051–1057.
Apis mellifera
http://www.michiganbees.org/2010/the-abdomen-2/
POLIFENISMO
Geléiareal
mel
Kucharski R et al, 2008. Science, 319:1827-1830
Kucharski R et al, 2008. Science, 319:1827-1830
Inibição de metiltransferase mimetiza o efeito de geléia real
O que a geléia real tem ??
Maleszka R, 2008. Epigenetics,3: 188-192
fat body – fígado de insetos
agouti
pelagem amarela
metabolismo lipídico
MÃES geneticamente
idênticas
+ suplementosSEM suplementos
FILHOS
Waterland & Jirtle, 2003 Mol Cel Biol, 23: 5293–5300
Polifenismo induzido por dieta em mamíferos
Polifenismo induzido por predadores
predador presente
predador ausente
Daphnia (pulga d’água)
“capacete” protetor é induzidoppor cairomônio liberado na água pela larva de Chaeoborus(uma mosca)
v
O efeito do cairormônio no desenvolvimento de carapaçasé induzível/reversível em geraçõesposteriores
Agalychnis callidryas
Embriões são capazes de distinguir entre a vibração causada pelo predador ou por uma tempestade
Caldwell et al. (2010). Animal Behaviour 79:255-260.
POLIFENISMO
Sexo de muitos répteis é determinado pela temperatura
Nascem machos OU fêmeas ou diferentes proporções desses dois fenótipos. Não há indivíduos intersexuados
Vantagens?
O fenótipo crossveinless surgiu em pupas expostas a um choque térmico de mais de 40oC Seleção artificial em laboratório
inbreeding de indivíduos crossveinless
Na 14ª geração surgiram indivíduos crossveinless sem a exposição ao choque térmico
Assimilação genética na natureza
Aglais urticae
fenocópiasda Europa central
Surge quando faz calor
Uma raça ou subespéciefoi encontrda na Siciilia!
O ambiente modula o comportamento
Nr3c1 – receptor de glucocorticóide
• Principal causa de mortalidade infantil
• Estruturais, funcionais, metabólicas, comportamentais etc
• Pequenas anomalias – 14% dos recém-nascidos
ANOMALIAS DO DESENVOLVIMENTO
Causas
• Genéticas (intrínsicas)
– Malformações resultantes de mutações, aneuploidias, translocações
• Ambientais (extrínsicas)
– Agentes externos = teratógenos. Exs: radiação, virus, hipertermia, drogas, hipoxia
• Multifatorial (= genética + ambiental)
Causas
GenéticasAmbientaisMultifatoriais = genéticas + ambientais
Gametogênese – breve revisão
Formação dos gametas
Formação dos gametas
XX → ovários → ovócitosXY → testículos → espermatozóides
= mitose
Uma diferença importante entre a gametogênese masculina e o feminina
célula tronco da linhagemgerminativa masculina
Nascimento – 7 milhões de folículos primordiais
Do nascimento à puberdade a maioria degenera
Na puberdade – 400.000 folículos primordiais
NÃO HÁ célula tronco da linhagemgerminativa feminina
Princípios da Teratologia
• Período no qual o embrião é exposto
• Dose do teratógeno
• Constituição genética da mãe e do feto
Talidomida
• Início da década de 1960
• Sedativo e náuseas na gestação
período de suceptibilidade à talidomida: 20-34 dias após a fertilização
THALIDOMIDE
Absence of arms 38-42 days
(absence of legs 39-45 days)
Gilbert (2006)
Therapeutic agents can be teratogens (3)
Abnormalities in forelimb, lower jaw, ear
and tail in 100 day Rhesus monkey
foetus following treatment of pregnant
mother with 30 mg/kg thalidomide on day
26 of pregnancy. Normal foetus on right
Wilson (1973)
Talidomida afeta diferentes estruturas dependendo do momento da exposição à droga no desenvolvimento
Exposição a teratógenos antes da concepção
ÓVULO – susceptível desdeo período pré-natal
erros na segregação dos cromossomos
ESPERMATOZÓIDE “renováveis” (100 milhões/dia)
• Suscetibilidade da linhagem germinativa
masculina no período pré-natal é pouco
conhecida.
• Não há registros sobre a dose, tempo de
exposição, interações química etc
Suscetibilidade da linhagem germinativa masculina no período pós-natal
Suscetibilidade da linhagem germinativa masculina no período pós-natal
• Aumento da infertilidade
• Aumento da frequência de
defeitos na progênie
Suscetibilidade da linhagem germinativa masculina no período pós-natal
• Sobreviventes de câncer infantilC
han
ces
de
gest
ação
dose de agente alquilante(quimioterápicos)
Agentes alquilantes foram encontrados no líquido seminal
Geen et al 2010. Fertility of male survivors of childhood cancer, J Clin Oncol, 28:332-339
Causas
GenéticasAmbientaisMultifatoriais = genéticas + ambientais
Síndrome do alcoolismo fetal
MULTIFATORIAL
DoseMomento da exposiçãoBackground genético
ADH2Exercício:Etanol acetaldeído
ADH2- álcool desidrogenase
Índice de Bayley – índice de desenvolvimento mental infantil
Esboce o gráfico de COMO será o índice de Bayley dos filhos dessas mulheres
Disruptores endócrinosendocrine disruptors
• Diethylstilbesterol (DES) – estrógeno sintético, mimetiza o estrógeno natural
• Finasterine – bloqueia a síntese de testosterona. É usado no tratamento da calvície.
• Polychlorinatedbiphenyl pollutants (PCBs)
• BPA (bisphenol-A)
Disruptores endócrinos
• DES (diethylstilbestrol)– estrógeno sintético usado par prevenir aborto espontâneo (até 1971).
• BPA (bisphenol-A)
Soto et al 2013. Does cancer start in the womb? . J J Mammary Gland Biol Neoplasia 18:199-208
Exposição ao BPA – baixa eficiência de implantação, gestação e nascimento em mulheres submetidas a FIV
NO ENTANTO, aquelas que consomem SOJA, o efeito não foi observado
Controle bisfenol-A
Cordão epitelial aumentado
Inibição da formação do lúmen
Efeito da exposição de embriões de camundongos (E8-E18) a bisfenol-A
Vandenberg et al 2007. Endocrinogy, 148:116-127
Controle bisfenol-A
Árvore epitelial da glândula mamária de camundongos adultos que foram expostos a bisfenol na embriogênese
Disruptores endócrinos afetam as futuras gerações não expostas
Epigenetic transgenerational inheritance
Vinclozolin – um pesticida anti-androgênico
vin
clo
zolin
con
tro
le
Hipospádia ou hipospadia é uma malformação congênita do meato urinário no sexo masculino
causas genéticas foram descartadas
• Sistema nervoso, coração e pulmões
PNE – prenatal nicotine exposure
colágeno
Ácido retinóico
• Extremamaente teratogênico nas primeirasemanas de gestação
• Dimorfismo craniofacial
• Fendas palatinas
• Aplasia tímica
• Defeitos no tubo neural
Efeitos no cérebro e do comportamento
• Exposição pré-natal resulta em efeitos mais severos. Ex clássico – Mercúrio (Doença de Minamata).
• Exposição pós-natal Chumbo, manganês, cadmium, bi - afeta também crianças
Princípios da Teratologia
• Período no qual o embrião é exposto
• Dose do teratógeno
• Constituição genética da mãe e do feto
1960
Exemplos da interação gene-ambiente
Idade materna é determinante na incidências da sídrome de Down
Não-disjunção na meiose I Não-disjunção na meiose II
Aneuplodias são causadaspor não-disjunções
Possíveis causas da não-disjunção
COESINA
CINETOCORO
cinetocoro
Subramanian & Bickel, PLoS Genetics 2008 DrosophilaMurdoch et al 20013, PLoS Genetics 2013 camundongos
Qiao et al 2014, Molecular Aspects of Medicine, 38:54-85
Acondroplasia
• Dominante
• Mutação no receptor de FGF3 (FGFR3) que resulta em sua ativação prolongada desse receptor na presença de FGF
• Herança paterna
Por que há tantasdiferenças entre indivíduos
portadores da mesmaanomalia?
GENETIC ENVIRONMENTAL
Duchenne muscular dystrophy
HaemophiliaOsteogenesis imperfecta
Club footPyloric stenosisDislocation of hip
Peptic ulcerDiabetes
Tuberculosis
PhenylketonuriaGalactosaemia
Spina bifidaIschaemic heart diseaseAnkylosing spondylitis
Scurvy
RareGenetics simple
Unifactorial
CommonGenetics complexMultifactorial
Contribuição genética x ambiental
http://www.teratology.org/pdf/Primer_Second_Edition_070710.pdf