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História da arte – Drummond e Debret Escrito por Sônia Oliveira Sáb, 30 de Abril de 2011 21:16 - Última atualização Ter, 01 de Novembro de 2011 17:58 Sinopse: 'A história da arte' (Gombrich, Ernst Hans) é um livro que serve de introdução ao mundo da arte, apresentando desde as pinturas rupestres da pré-história até a arte experimental dos dias de hoje. O desenvolvimento da pintura e da escultura é tratado tendo como pano de fundo os sucessivos estilos de arquitetura. No livro, o autor descreve seu objetivo como sendo o de trazer alguma ordem compreensível à riqueza de nomes, períodos e estilos que preenchem as páginas com as obras mais ambiciosas. Usa a sua percepção da psicologia das artes visuais para nos fazer ver a história da arte como uma tela contínua e uma mudança de tradições, em que cada obra reflete o passado e aponta para o futuro. Em uma simples caminhada vi três coisas que me chamaram a atenção e quis ligar a dica de um dos primeiros livros que comprei assim que entrei no curso de desenho, tentando e querendo saber se tenho jeito para desenhar e daí ver se tinha alguma tendênca para à arte. Vi, que não tenho, mas quero fazer “arte” de alguma forma, nem que seja passando o pouco que sei para as crianças que não tenham acesso fácil à informação, estou me preparando. Ontem um amigo me disse que eu parecia uma pessoa com crise de identidade e eu disse “Estou tentando descobrir o que vou ser quando crescer” (leia-se aposentar). Então, ao fazer minha caminhada até o posto seis, parei para dar um mergulho em outro local que também é muito bom, além dos que aqui já falei muito que é o Leme e o arpoador. É ali naquele final da praia de Copacabana que também tem dias em que parerce uma piscina, hoje foi um desses só que, sem sol. 1 / 4

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História da arte – Drummond e Debret

Escrito por Sônia OliveiraSáb, 30 de Abril de 2011 21:16 - Última atualização Ter, 01 de Novembro de 2011 17:58

Sinopse:'A história da arte' (Gombrich, Ernst Hans) é um livro que serve de introdução ao mundo daarte, apresentando desde as pinturas rupestres da pré-história até a arte experimental dos diasde hoje. O desenvolvimento da pintura e da escultura é tratado tendo como pano de fundo ossucessivos estilos de arquitetura. No livro, o autor descreve seu objetivo como sendo o detrazer alguma ordem compreensível à riqueza de nomes, períodos e estilos que preenchem aspáginas com as obras mais ambiciosas. Usa a sua percepção da psicologia das artes visuaispara nos fazer ver a história da arte como uma tela contínua e uma mudança de tradições, emque cada obra reflete o passado e aponta para o futuro.

Em uma simples caminhada vi três coisas que me chamaram a atenção e quis ligar a dica deum dos primeiros livros que comprei assim que entrei no curso de desenho, tentando equerendo saber se tenho jeito para desenhar e daí ver se tinha alguma tendênca para à arte.Vi, que não tenho, mas quero fazer “arte” de alguma forma, nem que seja passando o poucoque sei para as crianças que não tenham acesso fácil à informação, estou me preparando.Ontem um amigo me disse que eu parecia uma pessoa com crise de identidade e eu disse“Estou tentando descobrir o que vou ser quando crescer” (leia-se aposentar).Então, ao fazer minha caminhada até o posto seis, parei para dar um mergulho em outro localque também é muito bom, além dos que aqui já falei muito que é o Leme e o arpoador. É alinaquele final da praia de Copacabana que também tem dias em que parerce uma piscina, hojefoi um desses só que, sem sol.

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História da arte – Drummond e Debret

Escrito por Sônia OliveiraSáb, 30 de Abril de 2011 21:16 - Última atualização Ter, 01 de Novembro de 2011 17:58

O que têm o livro com essa caminhada? É que passei por um hotel com o nome de um artistaFrancês Jean-Baptiste Debret ou Debret (Paris, 18 de abril de 1768 — Paris, 28 de junho de1848) foi um pintor e desenhista. Integrou a Missão Artística Francesa (1816), que fundou, no Rio de Janeiro, uma academia de Artes e Ofícios, mais tarde AcademiaImperial de Belas Artes, onde lecionou. Foi um artista que desembarcou em terras cariocas em 26 de março de 1816 e pintou o Brasil.

O diferente é que em uma das janelas do Hotel Debret (passe o mouse na foto e clique) estavaestendida uma bandeira do Flamengo e achei o máximo a paixão desse hóspede!. Então nãodeu outra e aqui está postado a dica do livro. Afinal tudo é arte. A vida é uma arte.  E quem meindicou esse livro foi a minha professora de desenho, Vivan que já citei aqui. Aquela professoraque a gente não esquece... Chegando ao final do posto 6 antes de um mergulho gostoso fui beber uma água na barracaque fica em frente a estátua do Drummond e, de novo, uma bandeira do Flamengo, então estátudo ligado à arte: Drummond,  Debret e o flamengo, não queria admitir, mas se Willian fizerum gol daquele que fez em Fortaleza amanhã, não vai dar outra tem que entrar para a galeriade arte, nem que seja no próprio clube. Voltando pelo calçadão vejo que em frente ao Hotel tem um quiosque com o nome de uma dascoisas que tem tudo a ver com o meu estado, o  Baobá. Assuntos já postado aqui em  Baobás do RN - Natal e macaíba Torço que amanhã tenhamos um bom resultado. No Rio entre Flamengo X Vasco e em Natalserá ABC X SantaCruz, ou seja, os meus dois times. Posto aqui e faço questão de mostrar a bandeira doFlamengo ao lado de ninguém menos que o nosso poetinha Carlos Drummond de Andrade etambém esse envolvimento todo com o time é porque essa semana estou inventando umanovidade, tentando fazer “arte”. Terminei de pintar uma blusa do flamengo, sob encomendaque topei o desafio (tinha feito só uma para mim), espero que a pessoa goste do resultado,quem já viu gostou. Vou começar uma para mim, pois eu só tenho aquela já postada aqui comsímbolo de Paz e Amor, quero agora de outro jeito. Como falei no início estou fazendo “arte” dealguma forma, pois até uma blusa do vasco já comecei a idealizar e tenho uma encomendapara uma colega de trabalho e sua filha de 3 anos. Viu a minha do Flamengo e pediu uma doVasco, fazer o quê!? Se quero vender, não posso ser preconceituosa, radical e nem tradicional,afinal o cliente é quem pede. Sei, que não nasci para ser artista, admiro demais quem nasceu com o Dom e é uma dasinvejas (saudáveis) que tenho é de quem tem o verdadeiro dom artístico. Sei, que

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aproveitando a praticidade só nessa caminhada, resolvi inserir mais

assuntos, para um post que seria só o livro, mas achei que tudo tem a ver com arte, aproveitei.E quanto à leitura do livro? Para variar, não consegui nem chegar na metade (comprei em2009), falta disciplina para estipular horários de leitura. Mas, acredito que não sou a primeira enem única que faz isso.O que melhor li sobre arte nos últimos dias foi o que encontrei no site da PL (Perfect Liberty)em  VIDA É ARTE. Afinal, viver é uma arte e desde a geração de um ser até o dia donascimento, fico pensando “Tem coisa mais linda do que à criação? Como que pode? Só onosso artista maior (um ser superior) para explicar essa arte.”. Assuntos relacionados e já postados: Caminhar em Ponta Negra e Copacabana Carlos Drumond de Andrade - No mar estava escrito uma cidade A descoberta... Baobás do RN - Natal e macaíba Brasil animado em 3D Flamengo, um Vírus nacional – Eu não quero vacina.Planeta Sustentável - WWF Brasil Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Debret (Leia o restante da história de Debret, commais detalhes)http://www.calendario.cnt.br/Debret/debret.htm (O Rio Antigo Segundo Debret. Já vi umaexposição com desenhos de Debret sobre o Rio antigo, exposto na entrada do UnibancoArteplex, em Botafogo)

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http://www.soniasilva.com.br/figuras/Debret/Laudelino.htm (Texto extraído do livro deLaudelino Freire: "Um Século de Pintura")http://www.debret.com/portugues/galeria.asp (veja todas as fotos do Hotel Debret. A vista doRestaurante é um espetáculo, já tive a oportunidade de conhecer).http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_arte (É uma disciplina que estuda a evoluçãodas expressões artísticas, a constituição e a variação das formas, dos estilos, dos conceitostransmitidos através das obras de arte)http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,milhares-fazem-fila-para-se-despedir-de-guru-indiano,710597,0.htm (Sai Baba. Guru Indiano que morreu recentemente) http://www.lancenet.com.br/flamengo/Willians-recebe-ligacao-Ronaldinho-Gaucho_0_470953021.html (Volante é alvo de gozações dos companheiros e comparações com gol de Messisobre o Real Madrid são inevitáveis) Ps: o bom disso tudo é que após escrever esse post. Fui ver meus e-mails e em minha caixade entrada está o escrito do Flávio Rezende, lá em Natal. Eu, caminhando em Copacabana(dia nublado) e ele em Ponta Negra (dia com sol), tudo a ver com um dos primeiros post que fizaqui Caminhar em Ponta Negra e Copacabana O Flávio é uma pessoa iluminada e sou sua admiradora número 1 com seu projeto de vida. Umdos meus (muitos) planos, é ser voluntária da casa do bem de alguma forma. Quando crescer (aposentar). Porque falo tanto nisso? Acredito que uma aposentadoria é preciso estarpreparada psicologicamente para saber o que fazer depois: Continuar, Parar, criar galinha emum sítio ou  fazer algo diferente, enfim sei que sou muito urbana. Com certeza, o criar galinhanão será minha opção. Se alguém quiser conhecer os escritos do Flávio Rezende e admira o Sai Baba (líder religiosoIndiano) leia mais... DANDO VIDA AOS PEQUENOS/GRANDES FATOS DA EXSTÊNCIA Atualizado em 01/05/2011 às 19:30. Parabéns a torcida rubro-negra, mais um título. Estoucomemorando do jeito que posso, trabalhando. Mas, trouxe para o trabalho um pudim de cafépara comemorar com os amigos. E, cliquei uma foto com uma torcida em um bar de rua (dia deflamengo, parece dia de jogo da seleção) e chegando ao trabalho essa bandeira em cima doscomputadores. O clique foi antes dos pênaltis. Já em meu estado o ABC X Santa Cruz. Deu Santa Cruz ficando a decisão para domingo. Noprimeiro turno foi de Santa Cruz, o segundo do ABC e agora esperar pra ver. DANDO VIDA AOS PEQUENOS/GRANDES FATOS DA EXSTÊNCIAPor Flávio Rezende*Caminhando pela exuberante praia de Ponta Negra comecei a sentir corriqueiras alegriasinternas com uma seqüência de acontecimentos que, sempre culminam com o êxtase decompartilhar bons sentimentos aqui com vocês leitores.A primeira boa imagem foi o incrível azul do céu. Tão lindo tão cheio de vida, que contrastoucom a observação automática que fiz da pintura de prédios produzidos pelo ser humano.Enquanto o céu era de uma pintura sem retoques, renovada cotidianamente quando o sol estádotado dos seus mais plenos poderes, as pinturas humanas desbotam com o tempo, revelandonossas limitações diante do divino natural.Depois encontrei um amigo que, lançou em minha direção, um carinhoso olhar. Tão terno edoce que, fico logo com os olhos mareados, ao realizar a gostosa conexão de uma ponteunindo meu coração ao dele e, prossegui depois de tocar suavemente sem parar a caminhada,minha mão na dele. Num momento como este, a oralidade perde o sentido e toda acomunicação é perfeitamente realizada no silêncio.Prosseguindo decidi tomar um gostoso banho de mar e, na ausência de um amigo para ficarconversando nas pós-ondas, onde o corpo leve balança ao sabor dos altos e baixos da massaaquática de amena temperatura, fiz o que venho fazendo nestas ocasiões: mentalmenteconvidei meu querido amigo/mestre/irmão/pai/mãe Sathya Sai Baba, que mudou de planorecentemente, para me fazer companhia astral neste prazeroso banho. Neste momento fico conversando com Sai Baba sobre a vida e, geralmente agradeço portantas coisas maravilhosas que acontecem comigo. Especificamente no dia de hoje, revivi comele os bons eventos do dia anterior e, ofereci todos os frutos dessas ações a este queridoamigo, sempre grato a ele por ter enveredado pelos caminhos da espiritualidade, quando em1990 o encontrei na Índia e, remeto àquele significativo encontro, uma mudança de rota para obem em minha atual encarnação. Comecei agradecendo por no dia anterior ter participado de uma reunião com um grupo deDST AIDS na Casa do Bem, colocando assim a entidade que dirijo dentro de um projeto deesclarecimento maior aos jovens sobre esta problemática. Depois segui para um almoço comminha mãe, momento de muito contentamento interior e de paz no coração. No período da tarde segui com o Coral Infantil da Casa do Bem para uma apresentação naUFRN. Sempre choro ao ver as crianças cantando as músicas da paz, de um novo tempo, aspessoas ficam sensibilizadas, felizes, nos elogiam, dizem coisas maravilhosas e, depois, elasfizeram um tour cultural pela Biblioteca Central Zila Mamede da UFRN, quão importante isso,sadio, fantástico.No retorno, dentro da Kombi, distribuímos latas de leite em pó arrecadadas, momento de festa,algazarra controlada e, a Kombi do bem, que tantos serviços presta a causas humanitárias,parou para que pudesse descer no Praia Shopping. Por ser fim de tarde da sexta, me dei oprazer de ir a uma sessão de cinema e, acertei ao visualizar uma película que no fim mostravao amor de dois seres apaixonados entre si, que ultrapassaram vários problemas paraconcretizar a união, sendo que os dois tinham algo em comum: o amor pelos animais. O filme,recomendo, é “Água para elefantes”.Voltei para casa a pé, ouvindo “A little help from my friends” de Joe Cocker cantada no festivalde Woodstock e outros clássicos ali executados por cantores e cantoras que gosto como JanisJoplin, Santana e Jimmy Hendrix, entre outros.Já no aconchego do lar passo a experienciar um dos grandes êxtases que a vida pode oferecero sorriso de uma filha ao ver o pai chegando. Mel, a linda e doce cria que tenho com Deinha,em processo de recuperação de uma pneumonia de grau diminuto, já estava mais serelepe noseu cantinho da felicidade, cheia de vontade de repetir a todo instante as palavrinhas que vaiincorporando a seu iniciático vocabulário, notadamente as preferidas: papai, mamãe e piu-piu.A noite fecha com chave de ouro observando ela mamar e a mãe, feliz, dando a boa noite paraque juntas possam mergulhar em mais uma madrugada de dormidas sempre fragmentadas poracordadas tradicionais de bebês em busca de mais leite e aconchego noturno. Se o dia já estava feliz em seu conjunto, vou dormir com meu outro filho, Gabriel, garantindopara ele em feliz sim, sua presença hoje em evento de sua turma do Yázigi num boliche dacidade, a vinda para o fim de semana de um grande amigo seu de Mãe Luiza e, a garantia quejuntinhos possamos assistir no domingo, o jogão Flamengo e Vasco na Globo e, ABC e SantaCruz na TV União.Por questão de espaço alguns outros maravilhosos momentos ficaram num segundo plano nonível de explicitação pública aqui, mas, nenhum se tornou menor em meu sempre gratocoração, pois, renovo mais uma vez os meus mais sinceros agradecimentos a existência porestar neste planeta fazendo as coisas que faço, convivendo com pessoas, animais, plantas,objetos, temperaturas e, procurando sempre, estar em comunhão com todos, na necessária eprovidencial energia que torna tudo isso divino e maravilhoso: o amor por tudo e por todos.* É escritor, jornalista e ativista social em Natal/RN ([email protected])

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