história protegida por direitos autorais pela biblioteca ... · q. gonçalves alho e thyrza de...

15
1 História protegida por direitos autorais pela Biblioteca Nacional Autores: Alberson Santos da Silva e Kelly Crystina Cabrera Qualquer semelhança com personagens ou acontecimentos ocorridos na vida real não passa de mera coincidência. Rio de Janeiro 2014

Upload: lamcong

Post on 08-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

1

História protegida por direitos autorais pela Biblioteca

Nacional

Autores: Alberson Santos da Silva e Kelly Crystina Cabrera

Qualquer semelhança com personagens ou acontecimentos

ocorridos na vida real não passa de mera coincidência.

Rio de Janeiro 2014

Page 2: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

2

O Último Suspiro Sob a

Lua:

A Batalha da Noite

Page 3: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

3

Escrever é algo muito difícil. É uma atividade que requer

muito foco e em muitos momentos é uma tarefa

extremamente solitária. Por isso, agradecemos aqueles que

de alguma forma nos ajudaram a realizar esse sonho.

Dedicamos este livro para Maria Cristina Sawicki Cabrera,

Gerson da Silva, Maria das Graças Santos da Silva e Cleberson

Santos da Silva que ajudaram de todas as formas possíveis (e

impossíveis). Amamos vocês.

Este também é dedicado aos Arcadianos Reginaldo Simões

de Medeiros Junior e Sarah Moraes pelo interesse em ler e

ajudar a montar Athros.

Agradecimentos também às irmãs da Casa Da Magia Nathália

Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas

cobranças, críticas e elogios.

Saudações aos Sirs Erikson de Sousa Santos, Matheus Costa e

Thiago L. Pires pelas ideias, ajuda e interesse de divulgar tudo

que corresponde o livro.

Gratidão também às damas do Leste, Sara Avelino da Silva e

Monique W. Sampaio Medeiros pelo carinho, amizade e

apoio incondicional.

Agradecimento também especial aos leitores. Torcemos para

que gostem de Athros e lembrem-se que a lua sempre estará

olhando vocês.

Page 4: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

4

Índice

Arco 1 – O Chamado________________________28

Arco 2 – O Oeste___________________________49

Arco 3 – O leste___________________________131

Arco 4 – Noite Eterna_____________________170

Arco 5- Águias e Cobras_________________286

Page 5: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

5

Athros,

Em uma época longínqua, entre o surgimento da noite sagrada e a fúria do Guerreiro no Norte

Ergueram-se quatro grandes nações com apenas uma coisa em comum: o medo da noite

Diziam que o mundo fora forjado através do fogo e tudo que a luz não toca é amaldiçoado

Mas sob a luz incandescente do sol, batalhas foram travadas entre as nações e com isso, Athros passou a sangrar.

Norte, Sul, Leste e Oeste estão guerreando entre si, esquecendo que no começo de tudo todos eram um único povo.

Ainda assim o temor das trevas permanece.

No ano 800 pós-renascimento Aquele que Jogará o Mundo nas Trevas surgiu.

E desde então o silêncio tornou se escuridão, vida tornou-se morte.

E a luz tornou-se as trevas.

Athros sangra,

Athros agoniza,

Athros morre.

Page 6: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

6

Prólogo

Os tambores ressoam em um ritmo lento. Parecem anunciar

o fim e não o começo de uma nova batalha.

A chuva cai torrencialmente, transformando o já difícil

terreno barroso em lama pura. E mesmo com a chuva, o

tempo está incrivelmente abafado e as armaduras negras

absorvem ainda mais o calor.

O sol parece disposto a pairar sobre aquela batalha.

Felizmente trata-se de uma testemunha silenciosa e como

nunca se encontra com a terrível lua, é na luz do dia que os

homens matam uns aos outros.

Uma bandeira é erguida acompanhada dos gritos exaltados

dos soldados.

– Levantem! – Grita o comandante. – Levantem a bandeira

vencedora!

Os homens estão esgotados, mas ainda assim se regozijam

com os gritos de seu comandante. Um dos guerreiros em

Page 7: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

7

particular está tirando a espada de um dos corpos que

apodrecem no chão. Sente o calor dilacerar seus ferimentos,

mas ainda assim tenta contorcer o rosto em um ponto entre

a agonia e a satisfação, afinal, aquela dor significa que está

vivo.

O elmo, além de ser tão pesado quanto à armadura, acaba

por restringir muito seu campo de visão. Mas Ethel tem

experiência o suficiente para saber que a armadura de um

homem pode determinar se ele sobreviverá ou não a uma

batalha.Seja preto ou branco, o importante é que permaneça

protegido.

Está posicionado em uma fileira tão distante que quase não

consegue ver o comandante desfilando de um lado para o

outro ao tentar inflamar seus homens e seus mercenários

contratados.

Um homem a sua esquerda que lutou com ele há dois dias,

outro mercenário que atende pelo nome de Bill, reclama

justamente do calor que faz naquele momento.

– Maldita chuva! – Cospe no chão. – Não refresca em nada e

só atrapalha. Sente esse cheiro? É a bosta dos cavalos

daqueles nobres lá na frente. Quando nos for dada a ordem

para atacar ainda teremos de ter cuidado para não ir para a

batalha com merda de cavalo na armadura.

Ethel responde rispidamente:

Page 8: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

8

– Merda de cavalo pode ser tão útil quanto uma espada,Bill.

Ainda mais essa espada que usamos.

– Tem razão. E sei que desde que não desçam dragões hoje,

poderemos vencer essa luta. Cyran, acha que o cerco termina

hoje?

Ethel não consegue evitar uma careta. Os anos o ensinaram

que um nome famoso traz visibilidade e com isso um grande

alvo pintado nas costas. Muitos cavaleiros famosos são

mortos em batalha por algum mercenário ou soldado em

busca de glória. Ethel já viu batalhas demais e heróis demais

tombarem antes do tempo. Por isso, sempre adotava um

nome novo quando se unia a uma nova campanha. Já faz isso

há tanto tempo que sequer poderia confirmar se Ethel é

mesmo seu verdadeiro nome.

–Cyran.– Bill já soa bem nervoso aquele instante.– Acha que

a guerra termina hoje?

Ethel não parara muito para pensar nisso. O cerco à cidade

de Tártalo, o maior símbolo de poder do Sul, já dura dois

meses e os boatos de que uma praga tinha se abatido sobre

o povo dentro das muralhas incitou o comandante Nohman a

aumentar a intensidade dos ataques nos últimos dias.

Ainda há o Oeste, mas eles estão em uma intensa guerra

interna. Logo, se conseguirem derrubar Tártalo, o Leste

poderia se concentrar em um ataque ao Oeste.

Page 9: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

9

A guerra das três nações, apelidada pelo povo da Guerra de

Cérbero, se aproxima do final. Se ainda há cabeças sobrando,

a do sul é a do meio, aquela que ordenava e derrubando-a o

confronto estaria decidido.

– Hoje jorra sangue, Bill. Isso eu posso prometer!

Ethel mira o grande castelo branco que brilha como um

diamante acima da cidade. Talvez aquele saque signifique o

fim de sua longa carreira como guerreiro.

Os tambores então voltam a entoar um ritmo mais urgente.

Ethel não consegue sequer ouvir uma palavra do

comandante, mas os cavaleiros à frente começam a urrar

como feras o que é repetido pelos outros.

Faltam quatro horas para o anoitecer e aquilo irrita

profundamente os soldados. Todos sabem que os Deuses

punem aqueles que batalham nas trevas e os que morrem

passam a eternidade no sofrimento. Todos estão ansiosos

demais e isso sempre leva a ações desesperadas, o que pode

ser um grande erro no campo de batalha.

Ethel sente o cheiro da terra misturada com a chuva e sorri.

Ainda tinham algumas horas de sol e talvez pudessem vencer

a guerra e ainda manter a fé dos homens intacta.

Ethel percebe que a batalha começa ao ouvir os cavalos à

frente dispararem rumo às muralhas da cidade.

Page 10: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

10

Todos estranham que o céu, outrora azul, escurece quase

que instantaneamente.

– Flechas! – Grita um soldado antes de ser alvejado por dois

projéteis.

Centenas de flechas encobrem o sol e lançam a sombra da

morte sobre o campo de batalha. Elas sibilam como uma

sereia que atrai o marinheiro para o abate. Muitos homens

tombam diante do ataque, mas ainda há aqueles que

levantam os escudos e evitam as investidas.

Quando é a vez de seu pelotão avançar, Ethel os lidera e logo

deixam a velha floresta correndo para o campo aberto.

Antes do embate físico com o outro exército há mais uma

saraivada de flechas. Essas são ainda mais certeiras do que a

primeira rodada. Ethel ouve muitos gritos e homens a sua

frente tombam como se o chão sob seus pés desaparecesse.

Seu escudo e armadura são feitos do aço mais inferior que o

dinheiro pode pagar. Mas mesmo assim ainda conseguem

protegê-lo.

Ao abaixar o escudo, Ethel se depara com um homem pronto

a espetá-lo com uma lança e rapidamente se joga para trás.

Um de seus companheiros fica entre eles na batalha e o

lanceiro atinge o homem no pescoço. Ethel avança para usar

sua espada e o lanceiro a retira rapidamente do corpo

moribundo do homem, detendo a lâmina do mercenário.

Page 11: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

11

O lanceiro sente o impacto do golpe, o chão lamacento

prejudica seu equilíbrio e antes de perceber que um de seus

joelhos está no chão. Ethel solta sobre ele erguendo sua

mensagem prateada com as duas mãos sobre a cabeça.

Ele percebe que o homem tencionava erguer as mãos, talvez

para se render ou uma tentativa desesperada de deter o

golpe, mas antes de qualquer coisa, ele teve uma espada

barata atravessando-o bem no rosto.

Ethel nota que, como muitos outros, aquele homem

certamente é melhor do que ele em esgrima, mas

provavelmente é um nobre e nobres treinam suas técnicas

em castelos, lugares com terrenos planos e mestres que

travam os chamados combates honrados. Um campo de

batalha é extremamente imprevisível, como naquele

momento em que eles lutaram na lama, certamente o

homem nunca lutara em um lugar como aquele.

Arrancando-o daquelas reflexões, Ethel olha para seu lado

esquerdo e vê um verdadeiro encontro de lâminas e uma

espuma vermelha brota como uma flor que acaba de

desabrochar.

Uma flecha que passa zumbindo por sua cabeça o lembra dos

arqueiros e sem pestanejar, Ethel salta sobre um inimigo que

acabara de derrotar outro companheiro.

Eles rolam duas vezes no chão e o homem se levanta

ligeiramente. Como sua espada caiu, o cavaleiro tira o

Page 12: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

12

capacete e o usa para golpear Ethel, que com um movimento

rápido, evita o ataque. Súbito, o homem caí enquanto seus

olhos embranquecem. Uma flecha atravessou sua cabeça.

Ethel ouve o relinchar dos cavalos e nota que um deles está

parado com seu dono desfalecido na sela.

Ethel se livra do corpo do homem, ajeita-se no tronco do

animal e dispara até os portões do castelo, onde a batalha

está mais calorosa.

Então, o cavalo é alvejado. O animal ainda consegue galopar

alguns metros antes de desabar; Ethel precisa rolar várias

vezes na lama para evitar ser esmagado. Ao se erguer, nota

que nos portões um homem grande de armadura dourada e

com um elmo em forma de serpente está arrasando as

tropas invasoras. Ele usa um sabre e evita os golpes inimigos

com tanta facilidade que o homem parece possesso pelo

próprio Athorphe, O Implacável Guerreiro do Norte.

Dois homens tentam acertá-lo e ele os evita como se

desviasse de uma criança com sua espada de madeira. O

contragolpe é mortal. Sempre alvejando na altura do

pescoço.

Os homens na muralha do castelo incentivam seu campeão

aos gritos de Cabeça de Serpente. O homem parece gostar da

multidão. Ele decapita um dos mercenários com dois golpes

certeiros e chuta sua cabeça para longe levando seus

companheiros ao êxtase.

Page 13: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

13

As ordens não chegam e Ethel acha que aquele homem já

matou demais. O mercenário consegue se desfazer de um

outro atacante com uma estocada no pescoço. O Cabeça de

Serpente o olha e cospe em sua direção.

Ethel já viu aquele olhar antes: um nobre que acha ter o

direito de pisar em tudo e em todos. Seu tipo preferido de

adversário.

O mercenário urra como um cão feroz ao brandir sua espada.

Cabeça de Serpente se defende com seu sabre e o tilintar do

aço faz os homens na muralha gritarem.

Ethel nota que os soldados parecem ter parado de lutar para

olhar apenas para aquele duelo nos portões da cidade. Aos

poucos se monta um círculo com os dois lutadores no centro.

Mate! Morde! Chuta! Os homens gritam. Em um momento,

Ethel deixa de ouvi-los; a visão de seu adversário é

intimidadora, tinha a armadura coberta de sangue e miolos.

Empunha o sabre com maestria e os olhos estão claramente

sedentos de sangue.

– Mercenário insolente. – O cavaleiro pragueja. – Irei mijar

em seu corpo podre!

Ethel responde com aço. Sua espada é detida pelo sabre do

homem que o repele com tanta força que o mercenário se vê

obrigado a recuar dois passos.

Page 14: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

14

Nesse instante, o cavaleiro passa a atacar tão rápido que

Ethel tem a impressão de que se piscar, terá um buraco novo

no corpo. Felizmente seu braço direito é firme e com um

braço ele consegue acompanhar os movimentos do

adversário.

O sabre serpenteia em sua frente, esquerda, direita,

esquerda mais uma vez.

Se continuar defendendo ele vai me matar.

Com isso em mente, avança. Sua cabeça está prestes a ser

partida ao meio até que ele recorre ao escudo; Ethel sabe

que sua armadura e armas procedem a pequena quantia que

ele reuniu para obtê-las e por isso ao ver seu escudo ser

totalmente destruído enquanto uma linha de fogo percorre

seu antebraço, ele não se mostra surpreso.

A visão do sangue parece aumentar a sede do cavaleiro.

– Para um mercenário até que você luta bem.– Ele golpeia

ainda mais intensamente com o seu sabre. – Mas você não é

diferente dos mercenários que dei de alimento aos vermes!

Cabeça de Serpente usa as duas mãos e golpeia tão

fortemente que Ethel sente os músculos vibrarem. O

mercenário nota os dedos fraquejarem. Seu corpo cambaleia

para trás enquanto sua espada dança sem um par a sua

frente, o cavaleiro parte para o ataque final, os olhos

escancarados e a língua escapando da boca como a serpente

que dá forma ao seu elmo.

Page 15: História protegida por direitos autorais pela Biblioteca ... · Q. Gonçalves Alho e Thyrza de Morais Bonometti pelas cobranças, críticas e elogios. Saudações aos Sirs Erikson

15

Alguém disse a Ethel certa vez, ser mestre com uma mão é

ótimo, mas ser competente com as duas é sobrevivência.

Antes de a espada cair, Ethel a segura com o braço esquerdo,

o braço ferido, o braço que ele treinou todos os dias para ser

tão competente quanto o direito.

A manobra surpreende o homem que considerava o rival

desarmado. A armadura de Cabeça de Serpente não tinha um

arranhão, apenas lama e miolos de outros soldados e por isso

o barulho dela ao se partir é tão doce quanto uma virgem

sendo deflorada.

Das muralhas o silêncio.

Ver seu campeão tombar os deixam tão anestesiados que

quando os canhões derrubam os portões da cidade, todos

parecem desconcertados, sem saber aonde ir, como pipas

sem linha.

O comandante das tropas invasoras surge como por mágica

incitando seus homens a saquear, matar e estuprar.

Ethel percebe Bill caminhando ao seu lado. Tinha uma flecha

na perna e o rosto mais feio do que jamais fora.

–Cyran, você conseguiu vencer a Serpente de Tártalo! Os

músicos cantarão o seu nome!

–Certo. – Ethel desconversa, olhando os últimos soldados

inimigos serem abatidos. – Mas vamos entrar nessa maldita

cidade. Estou curioso para vê-la finalmente.