“história é vida, e a vida precisa ser construída e revisada na pluralidade das diferentes...
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Contexto histórico da EscolaElizabetha Andreazzo Pavan
Linha Três de Outubro Concórdia - SC
“História é vida, e a vida precisa ser construída e revisada na pluralidade das diferentes linguagens, trazendo à tona as semelhanças e diferenças, promovendo a ligação do particular ao geral, a partir do cotidiano, dos sentimentos e de situações de exclusão, coragem, revoltas, potência e impotência diante da ordem social estabelecida” (Multieducação, 2007).
Inicialmente na comunidade de Três de Outubro, as atividades educacionais eram realizadas em casas particulares, tendo como primeiro professor o senhor Lino Seganfredo. Fundada no ano de 1946, a escola era chamada de escola mista municipal de três de outubro. funcionava de 1ª a 4ª séries, tinha a construção de madeira e as aulas ministradas pela professora Assunta Garbin Suzin. Nesta época o prefeito em exercício era o senhor Fioravante Ângelo Massolini (PPP, 2009)
Escola Básica Municipal Elizabetha Andreazzo
Pavan
Mais tarde, em 1962 a escola passou a chamar–se Escola Estadual Desdobrada
de Três de Outubro. De acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP), em 19 de abril de 1979 foi construída
uma nova escola que foi chamada de Escola Básica
Municipal Elizabetha Andreazzo Pavan.
Senhora Elizabetha, homenageada com o nome da
escola local Fonte Arquivo da Escola Básica Municipal Elizabetha Andreazzo
Pavan
Com a ampliação, a escola passou a atender mais alunos e ter o ensino fundamental completo, para a época, de 1ª a 8ª séries. Posteriormente passou a ofertar também o pré-escolar. A portaria nº 299, de 1988 implantou a pré-escola na Escola Elizabetha Andreazzo Pavan. Dez anos mais tarde através do decreto nº 3.972, de 19 de maio de 1998, a escola se desvincula do estado e passa a pertencer então ao sistema municipal de educação, aderindo então à denominação atual: Escola Básica Municipal Elizabetha Andreazzo Pavan (EBMEAP).
OFERTA DE ENSINO DE PRÉ A 8ª SÉRIE
Evolução Histórica
Escola: Aulas em turnos tradicionais M/V 2008
Educação Integral 2014
No ano de 2013 a SEMED e a comunidade escolar refletiram sobre a proposta de implantação de um ensino diferente do que era praticado até então. A proposta de mudança veio com a implantação do ensino integral. Esse modelo de maior carga horária do estudante na escola exigiu oferta de mais disciplinas, tais como: informática, dança, futebol e outras.
Escola e SEMED se uniram para abordar a proposta de implantação do ensino integral para a escola. O ensino integral começou efetivamente na EBM Elizabetha Andreazzo Pavan no ano letivo de 2014.
A implantação da educação integral
1º ESCOLA DE CAMPO EM TEMPO INTEGRAL
Perfil Alunos: Atualmente possui 75 alunos distribuídos de Pré Escola a 7°ano/ 8° Série
, conforme tabela abaixo
FUNÇÃO / DISCIPLINA IDADE/SEXO FORMAÇÃO
Professor/Lab. Pedagógico 53 /Fem Graduação-Pedagogia/Pós-Orientação Educacional
Professor/Ed.Física/Xadrez 41 /Fem Graduação Ed. Física/Pós Atividade Física e Saúde
Professor/Portugues/ Lab.Pedag./Religião 54/Fem Graduação Letras/Pós Português
Professor/Artes/Artesanato 46 /Fem Graduação Artes visuais
Professor/Espanhol/Literatura Dram. 20?Fem Graduação : cursando (Pedagogia e Letras)
Professor/Matemática/Informática 35/Fem Graduação Matemática e Física/Pós Mat.
Professor/Dança/Esporte Coletivo 56/Fem Graduação Ed. Física/Pós Ed. Física Escolar
Professor/Ciências/Agroecologia 32/Fem Graduação Ciências Biológicas/Pós Ed. Ambiental.
Professor/Pré Escola 50/Fem Graduação Pedagogia/Pós Anos Iniciais
Professor/1° Ano 42/Fem Graduação Pedagogia/Pós Ed. Infantil.
Professor/2°Ano/3°Ano 33/Fem Graduação Pedagogia/Pós Ed. Infantil e series iniciais.
Professor/4° Ano/5°Ano/Informática 31/Fem Graduação Comunicação social - jornalismo/Pós Mídias na Educação/cursando pedagogia
Professor/História 42/Fem Graduação /Mestrado em História
Professor/Geografia 52/Fem Graduação Geografia/Pós Geografia
Professor/Tênis 35/Masc Graduação Ed. Física/Pós Ed. Física
Professor/Atualidades/História 51/Fem Graduação História/Pós História
Orientador Informática 40/Masc Graduação Informática
Diretora 41/Fem Graduação Pedagogia/Pós Gestão Escolar
Orientadora Pedagógica 39/Fem Graduação Pedagogia/Pós Anos Iniciais
Auxiliar de Biblioteca 42/Fem Ensino Médio
Zeladora 57/Fem Ensino Fundamental Incompleto
Zeladora 46/Fem Ensino Médio
Merendeira 32/Fem Ensino Médio
Secretátia 32/Fem Graduação Tecnologia em Recursos Humanos
Perfil dos Profissionais
RELATOS DAS PROFESSORAS DE HISTÓRIAO Ensino de História e a Educação
Integral
Rosane Branco Terezinha Pagoto Cleide Veruck
A HISTÓRIA E A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL
Relato da professora de História : Terezinha Pagoto
O ensino da história, tem nos mostrado uma gama de possibilidades, para despertar a curiosidade dos estudantes, na aprendizagem da disciplina. Entre tantas podemos citar as que estão ao alcance de grande parte dos protagonista – professores e alunos – como as tecnologias que através da internet oferecem um mundo de informações que possibilitam através de vídeos, imagem, mídias – jornais- documentos, arquivos e museus – a discussão e interação com o cotidiano, produzir o conhecimento acadêmico /cientifico.
Aprender é se informar e, dependendo da natureza da informação, aprender História pode ser também transformar. O professor informa, mas só ensina quando sabe transformar a informação em conhecimento que transforma o aluno.
A verdadeira aprendizagem é processo que começa com o confronto entre a realidade do que sabemos (senso comum) e algo novo que descobrimos.
Portanto para resumir a importância do ensino da história:
Um ensino que leve o aluno a fazer relação da aprendizagem com o cotidiano e, consequentemente, possa fazer interferência no mundo em que vive.
O Ensino de História deve ter como princípio a construção da cidadania. Onde os sujeitos envolvidos possam se sentir parte do processo. Portanto, a aprendizagem terá que ajudar a construir um mundo mais humano.
Nesse sentido, elencamos algumas estratégias que podem ajudar a interação escolar.
Estabelecer METAS claras e possíveis de se atingir;
Construir um currículo voltado para a humanização ( combate a homofobia, trabalhar as diversidades em suas especificidades, sair dos muros escolares)...não fragmentação
Planejamento coletivo; concepção pedagógica, conteúdos conceituais, interdisciplinaridade.
Fóruns de discussão permanente.
Ações definidas juntamente com a comunidade escolar, evita a fragmentação e legitima o direito de participação.
O ensino da história, precisa ser investigativo, questionador e desafiador, sem verdades absolutas, precisa sair do “bom senso da justiça”. E levar os estudantes a construção do conhecimento, Criar história a partir de memórias, e torna-los pesquisadores.
Lembramos que o “ Bom senso da justiça é senso comum” e, por isso é machista, racista e discriminatório em relação as pessoas mais pobres, causando sérios conflitos.
Então, o principio é administrar os conflitos pelo direito e não pelo senso comum. Caso contrário, corremos o risco de marginalizar e legitimar a violência com relação aos mais pobres e marginalizados.
Relato da professora de História : Rosane Branco
Para muitos teóricos o conceito de educação integral vai além dos aspectos da racionalidade ou cognição. Entretanto o que vivenciamos nos espaços escolares, mais especificamente na questão curricular, disciplinas escolares sendo tratadas como se fossem únicas (gavetas) e sem nenhuma relação entre si, causando no aluno a dificuldade de observar que os conhecimentos de cada professor são aspectos diversos de uma só realidade, que deve ser concebido como parte de um grande conglomerado. Todas essas divisões compartimentadas são mantidas por uma série de burocracias do sistema escolar. Essa norma curricular tem provocado a incapacidade de estabelecer relações entre os conhecimentos obtidos. Como consequência dessa estrutura curricular, os alunos saem do curso com uma cabeça bem cheia (Morin, 2000) de conhecimentos justapostos.Penso que uma das mudanças reais na prática das escolas, seria a adoção da transdisciplinaridade, em que os temas passam a ser o eixo e não a própria disciplina, parece ser a mais viável e condizente com a realidade social e cultural que vivemos e da qual fazemos parte. Ou seja, um formato verdadeiramente multidisciplinar. E como dizia Pascal no século XVII: “Não se pode conhecer as partes sem conhecer o todo, nem conhecer o todo sem conhecer as partes”.
E. B. M. Santa Rita
Relato da professora de História :Cleide Veruck
Concorda com os relatos das professores acima , sabendo que deve-se partir de uma investigação do que alunos conhecem para chegar a um conhecimento cientifico . Em relação a transdisciplinaridade, cita: “o jornal escolar que a escola utiliza como uma ferramenta, auxilia para que a transdisciplinaridade se efetive de fato.”
CURRÍCULO EDUCAÇÃO INTEGRAL E O ENSINO DE HISTÓRIA
DESAFIOS E POSSIBILIDADES
PONTOS IMPORTANTES ELENCADOS NOS RELATOS
AS RELAÇÕES ENTRE CINEMA E HISTÓRIA
“DISCUTIR O LUGAR OCUPADO PELO CINEMA - E HOJE TAMBÉM PELA
TELEVISÃO”
ANÁLISE DAS PERSPECTIVAS ATUAIS DO ENSINO DE HISTÓRIA NO BRASIL E O DEBATE
INTERNACIONAL NA ÁREA.
DISCUTIR A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
OS PROBLEMAS E AS POSSIBILIDADES QUE SE ABREM, HOJE, PARA O ENSINO DE HISTÓRIA
O DIÁLOGO COM AS PESQUISAS E AS DISCUSSÕES SOBRE CIDADANIA E CULTURA, NUM MUNDO MARCADO PELAS DIFERENÇAS SOCIAIS E PELA
PLURALIDADE ÉTNICA, RELIGIOSA E POLÍTICA
PATRIMÔNIO MATERIAL - O UNIVERSO DOS MUSEUS COMO LUGARES DE MEMÓRIA, HISTÓRIA
E EDUCAÇÃO
UM DIÁLOGO ENTRE ENSINO DE HISTÓRIA E IMAGINÁRIO SOCIAL
UM OLHAR SOBRE O PAPEL DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO
OS MÚLTIPLOS SABERES E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS NAS ESCOLAS E NOS DIVERSOS ESPAÇOS SOCIAIS.
UMA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO E A APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA
UM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA, PLURAL JUSTA E HUMANA
O ENSINO NASCE DO DIÁLOGO PERMANENTE ENTRE TODOS OS ATORES SOCIAIS QUE PARTICIPAM, DIRETA OU INDIRETAMENTE, DA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
HISTÓRICA DOS JOVENS