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PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGA ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO/SEÇÃO DE ENSINO FORMAL Centro de Formação Pedagógica - CENFOP HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE IPATINGA HISTÓRIA O município de Ipatinga, bem como seu nome, surgiu de uma pequena estação intermediária da estrada de ferro que ligava Itabira a Vitória. A versão tradicional relata que o nome Ipatinga nasceu de um arranjo formado pelo engenheiro Pedro Nolasco, a partir da aglutinação de palavras, aproveitando os radicais IPA (de Ipanema) e TINGA (de Caratinga). Existe, ainda, esclarecimentos que segundo estudos lingüísticos, o termo em tupi significa “pouso de água limpa,"(I+PA+ TINGA). No dicionário Tupi-guarani ,y’ pa(ba): lagoa + tinga: branca.= Nome: Lagoa branca. O surgimento da povoação que deu origem à cidade de Ipatinga é recente. Com a construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas, a região teve seu ápice de crescimento. As sucessivas tentativas fracassadas para a extração mineral na região do Vale do Rio Doce são fatos que podem contribuir para explicar sua ocupação tardia. Sabe-se que, em tempos bastante anteriores aos primeiros povoados se fixarem no local onde hoje se situa a cidade de Ipatinga, a extensão do Rio Doce foi densamente povoada, desde o período pré-colonial, por vários grupos étnicos, incluindo os genericamente denominados Botocudos. As primeiras tentativas de expansão portuguesa no Vale do Rio Doce foram cheias de derrotas, o que dificultou em muito o povoamento da região. As expedições que inicialmente penetraram o Vale do Rio Doce, datam do período entre 1553 e 1573, com a expedição de Sebastião Tourinho, visando descobrir jazidas de esmeraldas e ouro. A divulgação de seus descobertos minerais ao governador da Bahia, Luiz de Brito, conferiu a Tourinho o título de

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGAESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃODEPARTAMENTO PEDAGÓGICO/SEÇÃO DE ENSINO FORMAL

Centro de Formação Pedagógica - CENFOP

HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE IPATINGA

HISTÓRIA

O município de Ipatinga, bem como seu nome, surgiu de uma pequena estação intermediária da estrada de ferro que ligava Itabira a Vitória. A versão tradicional relata que o nome Ipatinga nasceu de um arranjo formado pelo engenheiro Pedro Nolasco, a partir da aglutinação de palavras, aproveitando os radicais IPA (de Ipanema) e TINGA (de Caratinga). Existe, ainda, esclarecimentos que segundo estudos lingüísticos, o termo em tupi significa “pouso de água limpa,"(I+PA+ TINGA). No dicionário Tupi-guarani ,y’ pa(ba): lagoa + tinga: branca.= Nome: Lagoa branca.

O surgimento da povoação que deu origem à cidade de Ipatinga é recente. Com a construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas, a região teve seu ápice de crescimento. As sucessivas tentativas fracassadas para a extração mineral na região do Vale do Rio Doce são fatos que podem contribuir para explicar sua ocupação tardia.

Sabe-se que, em tempos bastante anteriores aos primeiros povoados se fixarem no local onde hoje se situa a cidade de Ipatinga, a extensão do Rio Doce foi densamente povoada, desde o período pré-colonial, por vários grupos étnicos, incluindo os genericamente denominados Botocudos.

As primeiras tentativas de expansão portuguesa no Vale do Rio Doce foram cheias de derrotas, o que dificultou em muito o povoamento da região. As expedições que inicialmente penetraram o Vale do Rio Doce, datam do período entre 1553 e 1573, com a expedição de Sebastião Tourinho, visando descobrir jazidas de esmeraldas e ouro.

A divulgação de seus descobertos minerais ao governador da Bahia, Luiz de Brito, conferiu a Tourinho o título de "primeiro descobridor do território mineiro" apesar de ter sido ele o feliz perdurador de explorações anteriores como a de Martim de Carvalho, em 1567 ou 1568, a de D. Vasco Rodrigues Caldas, em 1562 e a de Espinosa, em 1554, todas fracassadas por doenças ou infelizes encontros com os índios.

Outras expedições seguiram-se à de Tourinho, tendo sido efetivamente a região do Rio Doce ocupada em 1664, com as primeiras entradas e explorações de bandeiras paulistas, como comprova a Carta Régia de 23 de março daquele ano, primeiro documento conhecido concernente às entradas e explorações em Minas Gerais.

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A navegação do Rio Doce apresentava, em inúmeros pontos, obstáculos naturais por vezes intransponíveis, como corredeiras e cachoeiras, dificultando ainda mais o acesso à região. Doenças tropicais como a malária e outras febres, também se antepunham no caminho dos exploradores destas matas.

Além das dificuldades naturais encontradas, o contato com o gentio se mostrou particularmente difícil. As tentativas de domesticar os Botocudos foram frustradas, até que se optou por ações mais enérgicas contra estes. Ainda no século XVIII, em 1734, foi feita uma investida buscando o extermínio dos índios do Rio Doce. (VASCONCELOS, 1999).

Decorrente da escassez da exploração aurífera, em fins do século XVIII, regiões anteriormente delimitadas pela Coroa como "Zonas Proibidas", conhecidas naquela época, como "região da mata mineira" (Bacias do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce) passam a ser focalizadas como áreas de interesse ou alternativa econômica para a expansão, sobretudo das frentes agro-pastoris.

A população nativa habitante destes locais constituía-se em um dos principais entraves para esta empresa expansionista. Em 1807, índios e degredados se uniram e queimaram a ponte (atual Ponte Queimada, dentro Parque Florestal do Rio Doce), para evitar a vigília por parte de autoridades portuguesas, que ficavam do outro lado ao final da estrada do degredo. Em 1808, D. João VI autoriza o massacre dos índios, informando da importância estratégica do leste e declarando "guerra justa" aos bravos Botocudos que resistiam à catequese e a distribuição de sesmarias aos brancos. Em 1819, índios derrotam os militares e a estratégia da Coroa. Para amenizar os conflitos, D. João VI divide o Rio Doce em regiões militares, e indica o francês iluminista Guido Marliére para comandar estas divisões. Marliére fez prevalecer o humanismo para evitar o extermínio dos gentios. No período em que esteve no leste, Marliére recebeu a visita de ilustres cientistas como Saint Hilaire, que vislumbrou com a riqueza mineral e natural da região.

A longa guerra contra os Botocudos originou o seu extermínio quase total. Ficaram assim abertos os caminhos para a entrada dos portugueses e escoamento da produção até os portos do Espírito Santo. A agricultura propiciou intensa povoação das regiões ribeirinhas do Rio Doce.

No início do século XX, a atividade econômica principal era a cultura de subsistência e a pecuária. Em 1901, com a criação da Companhia Estrada de Ferro Vitória Minas, o engenheiro Pedro Nolasco foi contratado para projetar uma estrada margeando o Rio Doce, que fosse do Porto até Diamantina. Sete anos mais tarde, um estudo informa o alto teor de ferro nas jazidas de minério de Itabira. O interesse internacional dos ingleses altera o projeto original da ferrovia, para facilitar o escoamento da produção para o Porto de Vitória, que seria levado em direção à Europa.

Com o avanço da Estrada de Ferro Vitória a Minas, o estabelecimento da população nas circunvizinhanças de suas estações deu origem a inúmeros núcleos populacionais. Além do transporte de passageiros e cargas, viajantes

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estabelecidos em várias regiões, tinham nas estações uma possibilidade de escoamento rápido de seus produtos para outros centros comerciais. Assim se deu o início da efetiva ocupação da região de Ipatinga, através dos trilhos da estrada de ferro, fixando comerciantes e toda a sorte de aventureiros ao redor da estação, atraídos pelas oportunidades que os trilhos traziam.

A primeira estação foi a de Pedra Mole, inaugurada em 22 de agosto de 1922. Inaugurada a Estação, o primeiro a fixar pouso foi, segundo Waldemar de Almeida Barbosa, (cit.) José Fabrício Gomes, desbravador de matas, que se apossou de uma área de terrenos e matas virgens, cuja área abrangia o local onde hoje é Ipatinga, com a intenção de explorar madeira. Pouco tempo depois, a posse foi passada para José Cândido de Meira, tendo este aumentado a atividade de extração de madeira. Posteriormente, Alberto Giovannini formou no local uma fazenda de gado, tendo construído boa casa e, nos terrenos férteis, o cultivo de lavoura, atraindo colonos para este trabalho. Em 1930, o trajeto da estrada de ferro foi alterado. A Estação de Ipatinga (atual Estação Memória) foi construída para substituir a de Pedra Mole, que desabou em virtude da instabilidade do terreno. Ao redor da Estação Ipatinga, surge o povoado.

O engenheiro Pedro Nolasco, um dos responsáveis pela construção da ferrovia, ao inaugurar a estação intermediária nas proximidades do rio Doce, deu a ela um nome artificial, unindo os topônimos Ipa, de Ipanema, ribeirão vizinho e Tinga, as duas últimas sílabas do município vizinho, Caratinga. (BARBOSA: 1995:154) Por serem ambas as palavras de origem indígena pode até ser viável especular um significado para o topônimo como sendo “lagoa clara” ou “lagoa de águas claras”, mas é fato que o nome possui natureza artificial, dada em virtude da estação.

Em 1934, a Belgo-Mineira adquiriu as terras da fazenda de Giovannini, objetivando a exploração do carvão vegetal, para alimentação de seus fornos, dando impulso maior à pequena povoação. (BARBOSA 1995; DIÁRIO DO AÇO: 1999)

Em Ipatinga, assim como em grande parte das cidades mineiras do início do século XX, os pioneiros chegaram com a ferrovia. Posteriormente outros vieram para a exploração de carvão vegetal, alimento dos alto-fornos siderúrgicos da Belgo-Mineira e Acesita, em meados da década de 20 à década de 50. Junto com os carvoeiros, chegavam os tropeiros que se misturavam aos fazendeiros e sitiantes.

Com o crescimento da povoação, foi necessária a criação do Distrito de Ipatinga, pertencendo ao Município de Coronel Fabriciano, através da Lei Estadual 1.039 de 12 de dezembro de 1953. O referido Distrito deixava de pertencer ao município de Antônio Dias.

Ipatinga teve dois picos de crescimento. O primeiro, com a chegada da estrada de ferro, atraindo grande horda de imigrantes. A segunda fase está intimamente ligada à chegada da Belgo-Mineira, da Companhia de Aços Especiais Itabira (Acesita), nas décadas de 30 e 40 e, em fins da década de 50,

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com a chegada da Usina Intendente Câmara - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas), grandes siderúrgicas com seus produtos e mercados. A região experimenta vertiginoso crescimento que se estende pelas décadas posteriores.

A história de Ipatinga está intimamente ligada à história da siderurgia e mais ainda à história da Usiminas. A Usina Intendente Câmara teve sua escritura pública lavrada em 24 de abril de 1956, após uma delegação japonesa ter visitado o Distrito de lpatinga e escolher a região como sede de sua instalação. Alguns motivos que contribuíram para essa escolha: topografia apropriada, pequena distância entre as fontes de matéria prima e os centros consumidores facilidades dos recursos hídricos, abundância de energia elétrica, malha ferroviária local e proximidade com outros centros siderúrgicos.

Com as notícias de que se instalaria na região uma grande usina siderúrgica, foi grande a chegada de aventureiros, antes mesmo de sua instalação. Isso aumentou a necessidade de um planejamento para a cidade. Os empregados da empresa foram instalados em acampamentos improvisados, distribuídos por toda a extensão do distrito. Os aventureiros amontoam seus barracos nas vias públicas e praças. Segundo relatos orais, os operários que não conseguiam se estabelecer na usina iam se aglomerando na rua que recebeu o nome de “Rua do Buraco”.

Em junho de 1958, meses antes do lançamento da pedra fundamental da Usina, foi apresentado o Plano da Cidade Ipatinga, elaborado pelo arquiteto Raphael Hardy e aprovado pelo arquiteto Lúcio Costa ,financiado pela Usiminas.

A USIMINAS então delimitou suas fronteiras e iniciou o zoneamento urbano, obedecendo a hierarquia de seus funcionários nos bairros construídos na cidade. O planejamento urbano refletiu a hierarquia existente na empresa, sendo que a ocupação do espaço obedecia a divisão de cargos: bairros para operários, bairros para técnicos, bairros para engenheiros, bairros para diretores da empresa.

O lançamento da pedra fundamental da construção da Usina foi dia 16 de agosto de 1958, com a presença do Presidente da República, Juscelino Kubstichek de Oliveira.

O pequeno povoado inicia uma explosão demográfica; as antigas fazendas do início do século começam a se desintegrar, loteamentos de todos os níveis são lançados, toda uma cidade sem infra-estrutura adota movimentos migratórios de várias regiões, e em especial, provoca a desruralização do Vale do Rio Doce e parte da Zona da Mata.

Em virtude disso, a empresa lança programas de benefício monetários e não monetários (habitação. assistência médica, escola, clubes de lazer e outros), que foram sendo adotados para atrair e fixar a mão de obra qualificada. A cidade é planejada e projetada, reproduzindo o ambiente de trabalho nas suas divisões hierárquicas. De um lado, uma cidade com toda infra-estrutura, e de

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outro, uma cidade sem planejamento, a dos carvoeiros, dos comerciantes, dos ambulantes, dos fazendeiros, e dos peões que construíram a empresa siderúrgica.

A Usina Intendente Câmara é inaugurada em 26 de Outubro de 1962, com a presença do então Presidente da República, João Goulart.

No dia 7 de outubro de 1963, ocorre em Ipatinga um sangrento episódio, que iria marcar a história de Ipatinga e também da Usiminas. Operários reclamavam de constantes maus tratos dos vigilantes da empresa. A Polícia Militar e os operários entraram em choque, proporcionando o chamado “Massacre de Ipatinga”, que apresentou como saldo mortos e feridos. O padre Avelino, da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, intermediou as negociações, entre trabalhadores e empresa. Depois do "Massacre" foi organizada a Associação dos Metalúrgicos de Ipatinga, o embrião do Sindicato dos trabalhadores atual.

Com o crescimento rápido, tornou-se fundamental que Ipatinga tivesse autonomia administrativa, tomando ares de cidade. A pequena vila dependia diretamente dos interesses da sede, que era Coronel Fabriciano, e os moradores acusavam políticos fabricianenses de descaso administrativo para com o distrito. Resolveram então, em 1960, criar a Associação Amigos de Ipatinga, um grupo de pioneiros que seriam responsáveis pelo encaminhamento do processo de emancipação de lpatinga, garantidos pelas divisas que a Usiminas gerava. A Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou, em redação final, o projeto de revisão administrativa, que criou 237 novos municípios, entre eles estava Ipatinga (Lei estadual n° 2764, de 30 de dezembro de 1962), tendo sido vetada pelo Governado Magalhães Pinto a instalação dos municípios de Ipatinga e Timóteo, que enviou uma carta às comissões Pró-Emancipação de Ipatinga e Timóteo, informando o veto à sua emancipação e os seus motivos: afirmava que pretendia manter a unidade política, administrativa, econômica e financeira desse pólo siderúrgico.

Somente em 29 de Abril de 1964 é que ocorre a emancipação do Município de Ipatinga. A partir daí, o distrito de Barra Alegre, então pertencente a cidade de Antônio Dias, passa a somar suas terras ao novo município de Ipatinga. Ainda em 1964, é indicado um intendente para organizar o processo eleitoral de 1965. As primeiras eleições para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores seriam realizadas, para serem empossados, em dezembro do mesmo ano, iniciando assim a vida política da cidade.

Prefeitos, Vice-prefeitos e períodos de mandatos:

1964 a 1965 - Délio Baeta (intendente)

1965 a 1966 - Fernando Santos Coura, vice: João Lamego

1966 a 1967 - Gedeão de Freitas

1967 a 1969 - Jamil Selim de Salles, vice: José Júlio da Costa

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1969 a 1971 - Almir Ribeiro Tavares (interventor)

1971 a 1973 - Darcy de Souza Lima, vice: Rubens Martins Guerra

1973 a 1977 - Jamil Selim de Salles, vice: José Francisco de Oliveira

1977 a 1983 - João Lamego Neto, vice: João Pedro Pacheco

1983 a 1989 - Jamil Selim de Salles, vice: Lourival Passos

1989 a 1992 - Francisco Carlos Chico Ferramenta Delfino, vice: João Magno

1993 a 1996 - João Magno de Moura, vice: Djalma Rodrigues da Silva

1997 a 2004 - Francisco Carlos Chico Ferramenta Delfino, vice: Vinícius Varela.

2005 a 2008 - Sebastião de Barros Quintão, vice: Marisa Gravina

2009 até os dias atuais – Robson Gomes

Em 03 de Dezembro de 1965, é instalada a Câmara Municipal de Ipatinga, em cerimônia realizada no Cine-Ipanema, onde Gedeão de Freitas foi eleito o primeiro Presidente da Câmara de Vereadores, tendo como vice, Elias Correia de Oliveira.

A Comarca de Ipatinga foi criada em 08 de Dezembro de 1975 e instalada em 02 de Fevereiro de 1977.

A partir dos anos 70, há uma inversão hegemônica de crescimento demográfico e econômico na região do Rio Doce. O aglomerado Urbano do Vale do Aço, que se transformou em Região Metropolitana, concentra todos as aspirações externas e as tensões internas ocasionadas pejo crescimento populacional. Nos últimos anos, Ipatinga se transforma numa referência econômica regional, sendo destaque no setor industrial com mais de 500 indústrias instaladas. O comércio local é bastante diversificado.

Projetos de infra-estrutura urbana são priorizados para atender a todos os bairros periféricos, planos educacionais, de saúde, meio-ambiente e esportes se tornam referência a nível estadual e nacional; grupos culturais organizados implantam atividades modernas e avançadas, abrangendo diversas áreas da cultura.

DADOS EM ORDEM CRONOLÓGICA

1901 - Constituição da Companhia Estrada de Ferro Vitória-Minas.

1903 - Início da construção da Estrada de Ferro Vitória-Minas.

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1918 - Demarcação da Estrada de Ferro Vitória-Minas

01.08.1922 - Inauguração da Estrada de Ferro Vitória-Minas.

1925 - Fundação do Grupo de Congado do Ipaneminha - Fundador: José Gonçalves de Almeida (O Congado do Ipaneminha foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através do Decreto n.º 3.579, de 03/09/1996).

1930 - Na região do atual Centro, José Fabrício apossa de um terreno de mata virgem, e inicia a exploração de carvão. O trajeto da estrada de ferro é mudado para o local onde hoje é a cidade – o ponto de embarque e desembarque de passageiros passa a ser a Estação Ipatinga (atual Estação Memória) - (A Estação Memória foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através do Decreto n.º 1.442, de 30/12/1981).

1932 - José Fabrício Gomes, José Cândido de Meira que extraiam madeira, vendem suas terras a Alberto Geovanini, que contrata Jair Gonçalves para administrador das terras.

1934 - A Companhia Belgo- Mineira tem necessidade de alimentar a produção de carvão vegetal para sustentar suas usinas em Monlevade e Sabará, compra o terreno do Sr. Alberto Giovanini.

1944 - A Companhia Belgo Mineira criou uma escola, tendo como professor o senhor José Raimundo.

25/05/1950 - Criação do Distrito de Barra Alegre.

1951 - É desativada a Estação Ipatinga (atual estação Memória).

1952 - Instalação da primeira linha de ônibus.

12/12/1953 - Criação do Distrito de Ipatinga, pertencendo ao Município de Coronel Fabriciano, através da Lei Estadual 1.039.

19/07/1954 - Fundação da Igreja São Vicente de Paula - Ipaneminha - (A Igreja do Ipaneminha foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através do Decreto n.º 3.580, de 03/09/1996).

25/04/1956 - Constituição legal da Usiminas.

16/08/1958 - Cravação solene do marco inicial da construção da Usina Intendente Câmara.

03/11/1958 - Assinatura do Contrato de Concessão para transporte coletivo entre o Prefeito de Coronel Fabriciano, Rufino da Silva Neto e o empresário Aníbal Damasceno Reis.

28/02/1959 - Fundação da Associação Esportiva e Recreativa Usipa.

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30/08/1959 - Fundação do Ipaminas Esporte Clube.

Out/1959 - Criação da Agência Postal de Intendente Câmara.

Out/1959 - Instalação da agência bancária pelo banco Lavoura de Minas Gerais S/A.

24/12/1959 - Inauguração da Igreja Nossa Senhora da Esperança, no Horto - (A Igreja foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através do Decreto n.º 1.443, de 30/12/1981).

1960 - Começam a surgir os inúmeros loteamentos na cidade. A explosão demográfica exigia da empresa a construção de seus bairros.

1960 - Criação da Associação "Amigos de Ipatinga" - um grupo de pioneiros que seriam responsáveis pelo encaminhamento do processo de emancipação de lpatinga.

18/06/1960 - Inauguração da Estação Ferroviária Intendente Câmara.

15/08/1960 - Instalação da Paróquia de Nossa Senhora da Esperança - Horto, tendo como pároco o Padre Avelino.

1961 - Inauguração do Grande Hotel Ipatinga - (O Grande Hotel foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através da Lei n.º 1.762, de 24/03/2000).

Set/1961 - Instalação da Agência do Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais em Ipatinga.

02/03/1962 - Fundação do Cariru Esporte Clube.

07/09/1962 - Inauguração do Colégio São Francisco Xavier.

26/10/1962 - Inauguração da Usina Intendente Câmara – USIMINAS.

30/12/1962 - A Assembléia Legislativa de MG aprovou em redação final o projeto de revisão administrativa, que criou 237 novos municípios, entre eles estava Ipatinga.

07/01/1963 - O Governador Magalhães Pinto enviou uma carta às comissões Pró-Emancipação de Ipatinga e Timóteo, informando o veto à emancipação e os seus motivos: afirmava que pretendia manter a unidade política, administrativa, econômica e financeira desse pólo siderúrgico.

Jul/1963 - 1ª Edição do Jornal "O Ipatinga" - (1º jornal original do lugarejo).

19/06/1963 - Fundação do Clube Náutico Alvorada.

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07/10/1963 - Massacre de Ipatinga – Conflito entre os operários da Usiminas e Polícia Militar, que reclamavam de más condições de vida e trabalho, tendo como saldo, vários mortos e feridos.

13/01/1964 - Fundação do Industrial Esporte Clube.

29/04/1964 - Emancipação Político-administrativa de Ipatinga.

29/06/1964 - Instalação do Município de Ipatinga.

10/07/1964 - Inauguração do Cine Ipanema, no Centro.

02/02/1965 - Fundação da Associação dos Técnicos Industriais de Ipatinga – ATII.

02/02/1965 - Primeiro Contrato de Concessão do Transporte Coletivo do Município de Ipatinga, firmado entre o intendente Délio Baeta e a Empresa Mariano Pires Pontes e Cia. Ltda, com prazo de 05 anos. São oficializadas as linhas Ipatinga/Vila Celeste; Ipatinga/Bom Jardim; Ipatinga/Bom Retiro; Horto/Cariru (com prolongamento até o Hospital Márcio Cunha e Usipa).

03/03/1965 - Fundação do Clube Morro do Pilar.

24/04/1965 - Assinatura do Convênio entre a Prefeitura Municipal de Ipatinga e a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG.

01/05/1965 - Inauguração do Hospital Márcio Cunha.

01/05/1965 - Fundação do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga – SINDIPA.

16/07/1965 - Ipatinga recebe a visita da imagem de Nossa Senhora Aparecida, que retornava a seu Santuário, em Aparecida do Norte.

17/07/1965 - Criação da Liga Esportiva de Ipatinga.

23/07/1965 - Inauguração da Agência da Caixa Econômica Federal, no bairro Horto.

03/10/1965 - Realização da primeira eleição para cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores.

03/12/1965 - Instalação da Câmara Municipal e Eleição da Primeira Mesa Diretora – Gedeão de Freitas foi o primeiro Presidente da Câmara.

04/12/1965 - Posse do primeiro prefeito eleito no Município - Fernando Coura.

29/01/1966 - Inauguração do trecho asfaltado Ipatinga-Monlevade, da MG-4, ligando a Usina Intendente Câmara à rede rodoviária do país.

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21/04/1966 - Criação da Associação Comercial, Industrial, Agropecuária e de Prestação de Serviços de Ipatinga – ACIAPI.

01/05/1966 - Abertura dos primeiros jogos Olímpicos de Ipatinga, promovido pela Usipa.

01/05/1966 - Assinatura do Convênio para solução do problema habitacional de Ipatinga, com a participação da Usiminas, BNH, COHAB, Caixa Econômica do Estado, Sindicato dos Trabalhadores Mecânicos, Metalúrgicos e da Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores de Material Elétrico de Ipatinga.

15/01/1969 - O prefeito Jamil Selim de Salles é destituído do poder e é nomeado o interventor Almir Ribeiro Tavares para administrar Ipatinga.

1970 - Foi realizado o FECAP - Festival da Canção de Ipatinga, no Cine Ipanema, revelando inúmeros compositores. Os bailes da cidade eram animados pelos conjuntos Pierre 5 (ativo ate os dias de hoje) e Boiler 5.

18/09/1970 - Inauguração do Cine-Horto, no Areal.

26/10/1970 - Fundação da Usiminas Mecânica – USIMEC.

11/11/1970 - Inauguração da sede campestre do Clube Caça e Pesca Alvorada.

04/12/1971 - Fundação da Academia Olguin, na Rua Ipê, 763, Horto (A Academia Olguin foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através da Lei n.º 1.764, de 24/03/2000).

22/05/1972 - Inauguração da Agência do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., no Horto.

20/01/1973 - Inauguração do Cemitério Parque Senhora da Paz.

1974 - Fundada a Associação do Teatro Amador de lpatinga, mais tarde Cleide Yácones.

02/07/1974 - Instalação da Associação dos Municípios do Vale do Aço – AMVA.

97/09/1974 - Fundação da Associação Atlética ACIARIA.

01/03/1975 - Instalação do 14º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais: A Unidade teve como seu primeiro quartel as instalações do antigo escritório Central da Usiminas e posterior sede do Contigente, ficando no quarteirão entre as ruas Varginha e Caxambu, Avenida João Valentim Pascoal e BR 458.

05/09/1975 - Fundação da 1ª Delegacia Regional de Segurança Pública (DRSP).

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01/11/1975 - Inauguração do Terminal Rodoviário de Ipatinga.

08/12/1975 - Criação da Comarca de Ipatinga.

22/12/1975 - Inauguração da Agência do Banco do Brasil no bairro Horto.

27/10/1976 - Assinatura do Contrato USIMINAS/ PRODEPO para implantação do Bairro Bela Vista.

02/12/1976 - Lançamento da pedra fundamental da ampliação e reforma do Hospital Márcio Cunha.

09/12/1976 - Inauguração da Agência do Banco Itaú S/A no bairro Horto.

29/01/1977 - Inauguração do Prédio da Prefeitura Municipal de Ipatinga.

01/05/1977 - Início da operação da COPASA em Ipatinga.

02/12/1977 - Instalação da Comarca de Ipatinga.

24/06/1978 - Inauguração da atual sede do 14º Batalhão de Polícia Militar - Rua Gaivotas, 662, Vila Celeste.

02/02/1979 - Enchente provoca várias mortes, deixando muitos desabrigados e causando prejuízos para a infra-estrutura urbana da cidade.

14/02/80 - Assinatura do Contrato com a Prefeitura Municipal de Ipatinga substituindo a Mariano Pires Pontes e Cia. Ltda. pela Viação Águia Branca.

06/09/80 - Fundação da Associação dos Metalúrgicos Aposentados e Pensionistas de Ipatinga.

18/10/80 - Instalação do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura em Ipatinga.

26/01/82 - Inauguração da primeira creche de Ipatinga: Creche Mãe Dolores.

10/02/82 - Criação da 72ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Ipatinga.

04/03/82 - Instalação da 72ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, em Ipatinga.

28/04/82 - Lançamento oficial da Rádio Vanguarda do Vale do Aço.

20/10/82 - Criação do Kart Clube Ipatinga.

12/11/82 - Inauguração do Estádio Epaminondas Mendes Brito ("Ipatingão")., que passou a se chamar João Lamego Neto (“Lamegão”) em abril de 2011.

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1983 - Nasce no Bom Jardim, o Grupo Cultural Roda Viva, responsável pelo Festival e oficinas culturais.

06/11/83 - Inauguração do Kartódromo Emerson Fitipaldi.

15/04/84 - Mobilização pelas "Diretas Já" reúne 50 mil pessoas em Ipatinga.

10/05/84 - Fundação do Ciclo Clube Ipatinga – Bicicrós.

20/05/84 - Inauguração da pista de Bicicrós "Pista Vovó Canuta" - no Parque Ipanema.

22/07/84 - Inauguração da Pista de Vaquejada Selim José de Salles - próximo ao Centro, no Parque Ipanema.

19/10/84 - Instalação da Defensoria Pública em Ipatinga , órgão ligado à Secretaria de Estado do Interior e Justiça, objetivando o atendimento jurídico às pessoas carentes.

26/03/88 - A nadadora ipatinguense Fernanda Ferraz, da Usipa, é ouro nos 200m costa, nos Jogos Pan-americanos da Colômbia. Conquista também uma medalha de prata e uma de bronze.

1989 - Implantação do Orçamento Participativo em Ipatinga.

03/03/90 - Inauguração do 1º Aterro Sanitário de Ipatinga.

26/04/90 - Rinaldo Campos Soares é indicado Presidente da Usiminas e vai conduzir o processo de privatização.

05/06/90 - A TV Cultura do Vale do Aço entrava no ar.

08/08/91 - Edilene Aparecida, judoca da Usipa, conquista medalha de bronze em Havana, Cuba, nos Jogos Pan-americanos.

24/10/91 - Privatização da Usiminas - os dois maiores compradores são a CVRD e a PREVI.

1991 - Fundação da Associação dos Apicultores do Vale do Aço.

17/12/93 - Faculdade de Direito de Ipatinga é inaugurada.

06/10/94 - Fundação do Teatro Zélia Olguin, na Avenida Itália- Cariru (O Teatro Zélia Olguin foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através da Lei n.º 1.765, de 24/03/2000).

30/03/95 - A judoca Edilene, da Usipa, conquista a medalha de prata nos Pan-americanos de Mar del Plata e garante sua vaga para Atlanta.

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27/04/1997 - Inauguração das obras do "Projeto Novo Centro" - Projeto de Reurbanização da área central da cidade.

21/05/98 - Fundação do Ipatinga Futebol Clube.

05/07/98 - Primeiro jogo do time do Ipatinga - Ipatinga venceu o Vila Ipanema de 3 X 1.

24/09/98 - Inauguração do Shopping do Vale do Aço.

24/09/98 - Inauguração do Centro Cultural Usiminas, integrado ao Shopping do Vale do Aço.

11/12/98 - Inauguração do prédio do Fórum da Comarca de Ipatinga.

30/12/1998 - Lei Complementar 51 – Institui a Região Metropolitana do Vale do Aço.

1998 - Implantação do Banco Popular.

1998 - Criação da Agência de Desenvolvimento de Ipatinga – ADI.

29/04/99 - Inauguração do Ginásio Ely Amâncio - no Centro Cultural e Esportivo Sete de Outubro.

12/06/99 - Inauguração do Complexo Turístico Estação Pouso de Água Limpa – (O Complexo Turístico foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Municipal, através da Lei n.º 1.727, de 04/11/1999).

29/06/99 - Atletas da Usipa conquistam medalhas no Pan-americano do Canadá: Lucimar Moura é prata e Flávia Delarolli é bronze.

15/03/03 - Inauguração do Distrito Industrial de Ipatinga.

25/06/04 - Inauguração do novo prédio da Câmara Municipal de Ipatinga.

03/12/04 - Criação da 12ª Região de Polícia Militar de Minas Gerais, com sede em Ipatinga - Resolução 3.785.

04/04/05 - Instalação da 12ª Região de Polícia Militar de Minas Gerais, na Rua Edgard Boy Rossi - antigo prédio da Câmara Municipal de Ipatinga.

17/04/05 - O time do Ipatinga conquista o título de Campeão Mineiro de Futebol.

08/03/06 - Inauguração do Tribunal Regional Federal- Seção Judiciária – Subseção de Ipatinga.

13/03/06 - Inauguração das novas instalações do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca.

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HINO DO MUNICÍPIO

Letra: Maria Weber de OliveiraMúsica: Ana Letro Staacks

Eu amo as manhãs douradas,As manhãs cheias de luz.As noites enluaradas,Sob as bênçãos de uma cruz.As Campinas verdejantesOs ventos a soluçar...Os rios soberbos, gigantes,Pelas várzeas a serpejar.

Salve cidade ditosa,Salve terra senhoril,Jóia rara, preciosa,No coração do Brasil!

Eu amo as largas estradas,Serpentes a rastejar;Os outeiros, as chapadas,Florestas a murmurar.A gente brava que guardaPensamento senhoril

Do índio, do bandeirantePara a glória do Brasil!

Amo o Colosso giganteDesperto no seio de MinasErguido em massa possanteNa grandiosa USIMINAS.Amo o teu nome Ipatinga,Transportado ao Oriente,Levando a nossa históriaAo País do Sol NascenteDo progresso subiremosEsta imensa espiral;Com orgulho ostentaremosUm nobre e puro ideal!Salve terra dadivosaVoltada aos céus divinais;Estrela rara, formosa,Fulgindo em Minas Gerais

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5 - BANDEIRA DO MUNICÍPIO

BRASÃO DO MUNICÍPIO

O Brasão do Município, foi instituído através da Lei 88, de 06 de setembro de 1967.

Compõe-se de:

 Uma coroa em forma de torre medieval, simbolizando a solidez e o poder. Uma estrela representando o único Distrito do Município. Uma panela ou cadinho de aço em forma de escudo, simbolizando a

siderurgia. Dois ramos representando os louros da vitória. Uma faixa com as palavras: Confiança, Trabalho e Progresso. Um globo terrestre com duas figuras humanas estilizadas, simbolizando a

união dos povos e da técnica.

Cores oficiais do Município:

 Azul Verde Vermelha

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REFERÊNCIAS:

PORTAL DO CIDADÃO -WWW.ipatinga.mg.gov.br/perf_vis.asp?cd=2 Fonte: Prefeitura Municipal de Ipatinga

VASCONCELOS, C. A. de. A questão indígena na província de Mato Grosso: conflito, trama e continuidade. Campo Grande: UFMS, 1999.

BARBOSA, Waldemar de Almeida  1995 Dicionário histórico geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte e Dicionário da Terra e da gente de Minas.

LIMA JÚNIOR, Augusto de, 1995. O autor. P. 7-9 in: Barbosa, Waldemar de Almeida. Dicionário histórico geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte, Itatiaia, 382 p. 2.ed. (1.ed. 1971. Belo Horizonte, Promoção da Família). (Reconquista do Brasil, 2.a Série, 181).

Câmara Municipal de Ipatinga.

ALDA & VIDEIRA, Antônio Augusto Passos. Ciência, Civilização e Império nos Trópicos. Rio de Janeiro: Acces, 2001,v. 1. p. 269.

OTTONI, Teófilo Benedito. Notícia Sobre os Selvagens do Mucuri em uma Carta Dirigida pelo Sr. Teófilo Benedito

Wikpédia, enciclopédia livre.

DIÁRIO DO AÇO. Usiminas: gerando tecnologia e vencendo desafios. Revista Ipatinga Ano 20. Ipatinga: Diário do Aço, 1984.

DIÀRIO DO AÇO. Vale do Aço 2000. Ipatinga: Diário do Aço, 1999.

MOARES, José Augusto de. Ipatinga 40 anos. A história de uma cidade que se confunde com a construção de uma empresa. Ipatinga, PMI, 1ª edição. Março, 2004.

MORAIS, José Augusto de. "Ipatinga Cidade Jardim".2009, 1ª edição.

Rogério Medeiros SECULODIÁRIO.COMhttp://www.seculodiario.com.br/arquivo/2007/reportagens/rogerio/62.asp - Capitão Marlère, um oficial francês que lutou contra o Império em defesa dos botocudos

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