PREFEITURA MUNICIPAL DE IPATINGAESTADO DE MINAS GERAIS

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃODEPARTAMENTO PEDAGÓGICO/SEÇÃO DE ENSINO FORMAL

Centro de Formação Pedagógico – CENFOP

I FORMAÇÃO CONTINUADA DE PORTUGUÊSGESTAR II – GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

Profª: Luciana Viviane Maciel NonatoEscola Municipal Levindo Mariano

MAIO 2011

LIÇÕES DE CASA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

DICIONÁRIO DE JOVENS

Objetivos: - Ampliar o vocabulário; - Fazer uma reflexão sobre linguagem.

Conteúdos: - Leitura do texto do AAA1 “A Gíria”; - Conversa com os alunos sobre algumas palavras bem típicas dos jovens; - Ver a importância do contexto; - Pesquisa individual feita pelos alunos.

Tempo estimado: 4 aulas

Material necessário: computador, folhas brancas e coloridas, grampeador, revistas e livros.

Desenvolvimento

1ª etapa: Foi trabalhado o texto gíria do AAA1 para que eles pudessem identificar as gírias existentes no mesmo.

2ª etapa: Exposição e seleção das gírias conhecidas pelos alunos, fazendo um paralelo: texto / conhecimentos prévios dos alunos.

3ª etapa: Na sala de informática, os alunos iniciaram a criação do dicionário, digitando as gírias que anteriormente haviam selecionado e em seguida confeccionaram a capa.

4ª etapa: A escola imprimiu e xerocou copias para todos os alunos do projeto e cada um montou o seu dicionário.

Produção final:

Com o dicionário pronto em mãos, os alunos verificaram a ortografia e viram também a importância do contexto para se compreender as gírias.

Avaliação:

Foi feita a verificação através de um debate mostrando que as gírias não são erradas, desde que, saibamos onde e como usá-las.

Um relato sobre a importância da atividade para a aprendizagem matemática de seus alunos.

Viu se necessário a aplicação deste projeto sobre gírias através da observação do

vocabulário utilizado pelos alunos.

E foi importante que os alunos constataram que as gírias não são erradas, mas elas

têm hora e local para serem utilizadas e que para serem compreendidas o interlocutor tem

que fazer parte do meio comum dos falantes das gírias.

Um relato dos fatos ocorridos em sala de aula e outros observados na produção de seus alunos.

Criação de um dicionário de gírias

Está atividade foi executada com alunos do 7º, 8º e 9º anos da Escola

Municipal Levindo Mariano. Eles interagiram muito bem entre si na seleção das gírias que

iriam compor o dicionário. Notaram também que algumas gírias faladas eles não sabiam

como se escrevia.

Observaram também que o meio onde utilizam as gírias é restrito e que não

é em qualquer lugar que podem utilizar este vocabulário.

Após a relação feita, partiram para a digitação e organização das gírias em

ordem alfabética. Foi constatado que alguns alunos tiveram dificuldade em colocar as

palavras na ordem correta.

Depois de digitarem montaram uma capa e elegeram a melhor para

padronizar o dicionário.

A coordenação motora para os recortes necessários para a montagem do

dicionário estava deficiente em alguns alunos, que não conseguiram fazer um corte bonito

do papel.

Ao concluir o trabalho, todos ficaram orgulhosos de suas produções e

puderam aprender a organizar palavras em ordem alfabética, observar a ortografia das

palavras e ver como é importante um trabalho em grupo para um bom resultado.

Ae – SaudaçãoAnimal – Pessoa agressivaBacalhau – Mulher feiaBandeco – MarmitexBasiado – cigarro ou maconhaBateu as botas - morreuBetBroca – comidaBuzu - ônibus

Caiu a ficha – entendeuCão chupando manga – pessoa feiaCascudo – Tapas/socosCospe no chão e sai nadando – quando leva um foraDar linha na pipa – sair foraDar um gabiru – enrolarDar um migué – aproveitador / espertoDeixar de onda – parar de falar

Eggs voadores – tomar ovadaEstribado – pessoa ricaFarra – BagunçaFazer hora – enrolarGaiato – pessoa que leva vantagem Galho – problemaGazear – matar aulaGoipada – cuspe

Lesado - lerdoLigado – atentoLombrado – drogadoMaior 7/1 – mentirosoMaior Zé Ruela – boboMalocar - roubarMangar – tirar sarroMarmota – coisa esquisita

Mente poluída – Pessoa que só pensa bobeiraMina – GarotaNada a ver – coisa sem lógicaNaipe – olha a pose ou indumentáriaNerd – InteligenteNoiado – drogadoPagar mico – Passar vergonhaPiriguete - mulher oferecida

Pode crê - afirmaçãoPrego – idiotaPuxar o bonde – sair foraRolé – dar uma voltaSovaco – AxilasTipassim – veja comoTo bolado - nervosoTomar tirada – levar uma má resposta

SEQUÊNCIA DIDÁTICAA importância da pontuação e da ortografia correta para a linguagem oral ser compreendida.Objetivos:Trabalhar a linguagem oral verificando a importância da entonação para a compreensão do interlocutor e também os sinais de pontuação corretos.

Conteúdos:Leitura e interpretação do texto “Parceria” do livro TP2 páginas 46 e 47.

Tempo estimado:Duas aulas.

Material necessário:Livro TP2, texto “Parceria”, pedaços de papel, caneta.

Desenvolvimento:1ªetapa: Foi trabalhado o texto “Parceria” e pedido aos alunos que observassem a maneira que o texto se apresentava, no caso em forma de bilhetes, as personagens, o ambiente que se passa a história e os sinais de pontuação.

2ª etapa: Dramatização do texto, feito por duas alunas.3ª etapa: Foram distribuídos pequenos pedaços de papel com o nome de um colega de classe e cada um deveria escrever uma pequena mensagem para esse colega e não assinar.

4ª etapa: Em seguida os bilhetes foram recolhidos pela professora e lidos em voz alta corrigindo os erros ortográficos e fazendo as devidas pontuações.

Avaliação: Os alunos, enquanto ouviam a leitura de seus bilhetes, verificaram como é importante uma pontuação e uma ortografia correta, pois caso não haja essa inteiração o entendimento passa a não existir e também para se fazer compreender é de grande importância a entonação durante a leitura.

Um relato sobre a importância da atividade para a aprendizagem dos alunos.

Viu se necessário a aplicação deste projeto sobre a linguagem oral e sua

importância, através da observação das dificuldades que os alunos têm para usarem a

pontuação e entonação corretas na leitura de textos.

E foi importante que os alunos constataram que a entonação que se utiliza para

diferenciar os sinais de pontuação é importantíssima e que sem os mesmos seria

impossível a identificação dos sinais de pontuação pelo ouvinte.

Relato dos fatos ocorridos em sala de aula e outros observados na produção dos alunos

Pontuação e entonação

Está atividade foi executada com alunos do 7º, 8º e 9º anos da Escola Municipal

Levindo Mariano. Eles interagiram muito bem entre si na elaboração dos bilhetes.

Adoraram escrever recados para os amigos.

Foi pedido que escrevessem um elogio ao colega de classe e algo que

admirassem nesse colega e não era necessário assinar o bilhete.

Com a leitura dos recadinhos eles puderam perceber a importância da pontuação e

da entonação para se fazerem compreender pelos ouvintes.

Ao concluir o trabalho todos ficaram felizes com os elogios que ganharam nos

bilhetinhos e compreenderam que a pontuação não é um mero enfeite do texto, mas algo

que desempenha um importante papel no texto e que para o ouvinte reconhecê-lo e de

suma importância a entonação utilizada para cada pontuação.

Bilhetes dos alunos.

Montagem do dicionário

Alunos montando o “Dicionário de Jovens”

Alunos do 7º ano da E. M. Levindo Mariano

Guilherme Siqueira, aluno da 8ª série da E. M. Levindo Mariano que confeccionou a capa e contra capa do dicionário.

Finalização do dicionário.

Alunos confeccionando os bilhetes.

Os bilhetes dos alunos.