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Regimento Interno da Câmara Municipal de Cavalcante, GO, pág. 1/38 Rua 04, Quadra 52, Lote 565, Setor Cavalcantinho, Cavalcante, GO, 73790-000, (62) 3494-1012, CNPJ: 00.156.333/0001-04, www.cavalcante.go.leg.br / [email protected] ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Regimento Interno Índice TÍTULO I – Da Câmara Municipal – pág. 4 Capítulo I – Das Funções da Câmara – Art. 1 a 6, pág. 4 Capítulo II – Da Sede da Câmara – Art. 7 a 9, pág. 4 a 5 Capítulo III – Da Instalação da Câmara – Art. 10 a 18, pág. 5 a 6 TÍTULO II – Dos Órgãos da Câmara Municipal – pág. 6 Capitulo I – Da Mesa da Câmara – pág. 6 Seção I – Da Formação da Mesa e de suas Modificações – Art. 19 a 24, pág. 6 Seção II – Da Competência da Mesa – Art. 25 a 29, pág. 7 Seção III – Das Atribuições Específicas dos Membros da Mesa – Art. 30 a 37, Capítulo II – Do Plenário – Art. 38 a 39, pág. 10 Capítulo III – Das Comissões, pág. 11 Seção I – Da Finalidade das Comissões e de suas Modalidades, Art. 40 a 55, p Seção II – Dos Pareceres – Art. 56, pág. 13 Seção III – Das Comissões Temporárias – Art. 57, pág. 14 Subseção I – Disposições Preliminares – Art. 57, pág. 14 Subseção II – Das Comissões de Assuntos Relevantes – Art. 58, pág. 14 Subseção III – Das Comissões Parlamentares de Inquérito – Art. 59 a 76, pá Subseção IV – Das Comissões de Representação – Art. 77, pág. 17 Subseção V – Das Comissões Processantes – Art. 78, pág. 17 TÍTULO III – Das Sessões Legislativas – pág. 17 Capítulo I – Das Sessões Legislativas Ordinárias e Extraordinárias – Art. 79, pág TÍTULO IV – Das Sessões da Câmara – pág. 18 Capítulo I – Das Sessões em Geral – Art. 80 a 87, pág. 18 a 19 Seção I – Das Atas das Sessões – Art. 88, pág. 19

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Cavalcante, GO, pág. 1/38 Rua 04, Quadra 52, Lote 565, Setor Cavalcantinho, Cavalcante, GO, 73790-000, (62) 3494-1012,

CNPJ: 00.156.333/0001-04, www.cavalcante.go.leg.br / [email protected]

ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo

Regimento Interno Índice TÍTULO I – Da Câmara Municipal – pág. 4

Capítulo I – Das Funções da Câmara – Art. 1 a 6, pág. 4 Capítulo II – Da Sede da Câmara – Art. 7 a 9, pág. 4 a 5 Capítulo III – Da Instalação da Câmara – Art. 10 a 18, pág. 5 a 6

TÍTULO II – Dos Órgãos da Câmara Municipal – pág. 6

Capitulo I – Da Mesa da Câmara – pág. 6

Seção I – Da Formação da Mesa e de suas Modificações – Art. 19 a 24, pág. 6 Seção II – Da Competência da Mesa – Art. 25 a 29, pág. 7 Seção III – Das Atribuições Específicas dos Membros da Mesa – Art. 30 a 37, pág. 7 a 10

Capítulo II – Do Plenário – Art. 38 a 39, pág. 10 Capítulo III – Das Comissões, pág. 11

Seção I – Da Finalidade das Comissões e de suas Modalidades, Art. 40 a 55, pág. 11 a 13 Seção II – Dos Pareceres – Art. 56, pág. 13 Seção III – Das Comissões Temporárias – Art. 57, pág. 14

Subseção I – Disposições Preliminares – Art. 57, pág. 14 Subseção II – Das Comissões de Assuntos Relevantes – Art. 58, pág. 14 Subseção III – Das Comissões Parlamentares de Inquérito – Art. 59 a 76, pág. 15 a 16 Subseção IV – Das Comissões de Representação – Art. 77, pág. 17 Subseção V – Das Comissões Processantes – Art. 78, pág. 17

TÍTULO III – Das Sessões Legislativas – pág. 17

Capítulo I – Das Sessões Legislativas Ordinárias e Extraordinárias – Art. 79, pág. 17

TÍTULO IV – Das Sessões da Câmara – pág. 18

Capítulo I – Das Sessões em Geral – Art. 80 a 87, pág. 18 a 19

Seção I – Das Atas das Sessões – Art. 88, pág. 19

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Cavalcante, GO, pág. 2/38 Rua 04, Quadra 52, Lote 565, Setor Cavalcantinho, Cavalcante, GO, 73790-000, (62) 3494-1012,

CNPJ: 00.156.333/0001-04, www.cavalcante.go.leg.br / [email protected]

ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Capítulo II – Das Sessões Ordinárias – Art. 89 a 98, pág. 19 a 21

Seção I – Das Sessões Extraordinárias na Sessão Legislativa Ordinária – Art. 99 a 101, pág. 21 Seção II – Das Sessões Solenes – Art. 102, pág. 22

TÍTULO V – Das Proposições – pág. 22

Capítulo I – Das Disposições Preliminares – Art. 103, pág. 22

Seção I – Da Apresentação das Proposições – Art. 104, pág. 22 Seção II – Do Recebimento das Proposições – Art. 105 a 106, pág. 23 Seção III – Da Retirada das Proposições – Art. 107, pág. 23 Seção IV – Do Arquivamento e Desarquivamento – Art. 108 e 109, pág. 23 a 24 Seção V – Do Regime de Tramitação das Proposições – Art. 110 a 114, pág. 24

Capítulo II – Dos Projetos, pág. 25

Seção I – Das Disposições Preliminares – Art. 115, pág. 25 Seção II – Dos Projetos de Leis – Art. 116 a 121, pág. 25 a 26 Seção III – Dos Projetos de Decreto Legislativo – Art. 122, pág. 26 Seção IV – Dos Projetos de Resolução – Art. 123, pág. 26

Subseção Única – Dos Recursos – Art. 124, pág. 27

Capítulo III – Dos Substitutos, Emendas e Subemendas – Art. 125 a 129, pág. 27 a 28 Capítulo IV – Dos Requerimentos – Art. 130 a 135, pág. 28 a 29 Capítulo V – Das Indicações – Art. 136, pág. 29 Capítulo VI – Das Moções – Art.137, pág. 29

TÍTULO VI – Do Processo Legislativo – pág. 29

Capítulo I – Da Audiência das Comissões Permanentes – Art. 138 a 141, pág. 29 a 30 Capitulo II – dos Debates e das Deliberações, pág. 30

Seção I – Das Prejudicabilidades – Art. 142, pág. 30 Seção II – Do Destaque – Art. 143, pág. 30 Seção III – Da Preferência – Art. 144, pág. 31 Seção IV – Do Pedido de Vista – Art.145, pág. 31 Seção V – Do Adiamento – Art. 146, pág. 31 Seção VI – Das Discussões – Art. 147 a 149, pág. 31 a 32

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Subseção I – Dos Apartes – Art. 150, pág. 32 Subseção II – Dos Prazos para Discussões – Art. 151, pág. 32 Subseção III – Do Encerramento e da Reabertura da Discussão – Art. 152 a 153, pág. 32 a 33

Capítulo III – Da Sanção – Art. 154, pág. 33 Capítulo IV – Do Veto – Art.155, pág. 33 Capítulo V – Da Promulgação e da Publicação – Art. 156 a 158, pág. 33 a 34

Seção I – Das Codificações – Art. 159 a 162, pág. 34 Seção II – Do Orçamento – Art. 163 a 165, pág. 34 a 35

TÍTULO VII – Dos Procedimentos de Controle – pág. 35

Capítulo Único – Do Procedimento do Julgamento – Art. 166 a 167, pág. 35

TÍTULO VIII – da Secretaria Administrativa – pág. 36

Capítulo I – Da Gestão dos Serviços Internos da Câmara – Art.168 a 173, pág. 36 Capítulo II – Dos Livros Destinados aos Serviços Administrativos – Art. 174, pág. 36 Capítulo III – Do Regimento Interno, pág. 37

Seção I – Dos Precedentes – Art. 175 a 178, pág. 37 Seção II – Da Questão de Ordem – Art. 179, pág. 37

TÍTULO IX – Das Disposições Gerais, Finais e Transitórias – pág. 38

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Resolução nº 01/2004 de 01 de março de 2004

“Dispõe sobre o Regimento Interno da Câmara Municipal de Cavalcante Estado de Goiás”

A Câmara Municipal de Cavalcante, Estado de Goiás, em obediência ao disposto no art. 29° da Lei Orgânica do Município, aprova, e eu promulgo a seguinte resolução.

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I Da Câmara Municipal

CAPÍTULO I

Das Funções da Câmara

Art.1º A Câmara Municipal é o órgão Legislativo do Município e tem funções legislativas, de fiscalização financeira e de controle externo do Executivo, de julgamento político-administrativas, desempenhando ainda as atribuições que lhe são próprias, atinentes à gestão dos assuntos de sua economia interna. Art.2º As funções legislativas da Câmara Municipal consistem na elaboração de emendas à Lei Orgânica, leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos, requerimentos, indicações, moções, resoluções e quaisquer outras matérias de competência do Município. Art.3º As funções de fiscalização financeira consistem no exercício do controle da Administração local, principalmente quanto à execução orçamentária e julgamento das contas apresentadas pelo Prefeito, integradas estas àquelas da própria Câmara, sempre mediante o auxilio externo do Tribunal de Contas dos Municípios. Art.4º As funções do controle externo da Câmara Municipal implicam na vigilância dos negócios do Executivo em geral, sob os prismas da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e da ética político-administrativa, com a tomada das medidas senatorias que se fizerem necessárias. Art.5º As funções julgadoras ocorrem nas hipóteses em que é necessário julgar os Vereadores e Prefeito, quando tais agentes políticos cometem infrações político-administrativas previstas em lei. Art.6º A gestão dos assuntos de economia interna da Câmara Municipal realiza-se através da disciplina regimental de suas atividades e da estruturação e administração de seus serviços auxiliares.

CAPÍTULO II

Da Sede da Câmara Art.7º A Câmara Municipal tem sua sede na Rua 13, quadra 52, lote 565 – Setor Cavalcantinho, nesta cidade.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo

Art.8º No recinto do Plenário não poderão ser afixados quaisquer símbolos, quadro, faixas, cartazes ou fotografias que impliquem propaganda político-partidária, ideológica ou de promoção pessoal.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica à colocação de brasão ou bandeira do País, do Estado ou do Município, na forma da legislação aplicável, bem como de obra artística ou de interesse público.

Art.9º Somente por deliberação da Presidência da Câmara, ou a quem ela delegar, do Plenário ou quando o interesse público o exigir, poderá o recinto de reuniões da Câmara ser utilizado para fins estranhos à sua finalidade.

CAPÍTULO III Da Instalação da Câmara

Art.10. A legislatura instalar-se-á, em sessão solene, ás nove horas do dia primeiro de janeiro do ano subsequente ao das eleições municipais, presidida pelo Vereador mais votado dentre os presentes, devendo este convidar dois vereadores de partidos diferentes para assumir os lugares de 1º e 2º secretários, independentemente de convocação. Art.11. Os vereadores, munidos dos respectivos expedidos pela justiça eleitoral e de declaração de bens, tomarão posse na sessão de instalação, perante o Presidente e após haverem todos manifestados compromisso, que será lido pelo Presidente, nos seguintes termos: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição Federal, Estadual e particularmente, a Lei Orgânica do Município, promover o bem coletivo e exercer com patriotismo, honestidade o espírito público o mandato que me foi conferido”.

§1º O compromisso se completa com a assinatura no livro de termo de posse, seguindo-se a reunião para o fim especifico de eleição da Mesa Diretora, observando-se o disposto neste regimento.

§2º Se a eleição da Mesa não puder efetivar-se, por qualquer motivo, na sessão de instalação será automaticamente prorrogada para os dias subsequentes no mesmo horário da instalação da legislatura, até que seja realizada.

Art.12. Prestado o compromisso, pelo Presidente serão chamados nominalmente os vereadores, que declararão: “assim o prometo”. Art.13. O vereador que não tomar posse na sessão prevista no art. 11° deverá fazê-lo, prestando compromisso individualmente no prazo de quinze dias do início do funcionamento normal da Câmara, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo aceito pela maioria absoluta da Câmara, conforme o § 7º do art. 25 da Lei Orgânica do Município.

§1º O Vereador que se encontrar em situação incompatível com o exercício do mandato não poderá empossar-se sem prévia comprovação da desincompatibilização, que se dará impreterivelmente, no prazo que se refere o caput deste artigo.

§2º Considerar-se-á renunciado o mandato do vereador ou suplente que não atender ao disposto neste artigo, com consequente declaração de perda do mandato. Art.14. No ato da posse, os vereadores apresentarão declaração de bens, repetida quando do termino do mandato, sendo ambas transcritas em livro próprio, resumidas em ata e divulgadas para conhecimento público. Art.15. Cumprindo o disposto no art.14, o Presidente facultará a palavra aos vereadores por dez minutos indicados pelas respectivas bancadas e a quaisquer autoridades presentes que desejarem manifestar-se.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.16. Imediatamente após a posse, os vereadores reunir-se-ão sob a presidência do vereador

mais votado dentre os presentes e havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que serão automaticamente empossados. Art.17. Finda a eleição do artigo anterior, o presidente eleito assumirá a presidência, empossará os demais membros da Mesa e comunicará aos vereadores o início no dia 15 de fevereiro da primeira sessão legislativa ordinária, nos termos do art.19 da Lei Orgânica. Art.18. A votação dos membros da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cavalcante será através de voto secreto.

TÍTULO II

Dos Órgãos da Câmara Municipal

CAPÍTULO I Da Mesa da Câmara

Seção I

Da Formação da Mesa e de Suas Modificações Art.19. A Mesa da Câmara compõe-se dos cargos de presidente, vice-presidente, 1º e 2º secretários, os quais se substituirão nessa ordem, com mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, conforme dispõe o § 1º do art. 25 da Lei Orgânica do Município de Cavalcante-GO.

§1º A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á durante as sessões ordinárias do último ano legislativo do mandato da mesa, empossando-se os eleitos em 01 de janeiro do exercício seguinte.

§2º A eleição dos membros da Mesa far-se-á por maioria absoluta, através de votação secreta.

§3º O Presidente da Câmara deixará a palavra franca aos Vereadores para que os membros apresentem suas chapas para concorrerem, sendo que votarão em cada cargo separadamente.

Art.20. O Suplente de Vereadores convocado, somente poderá ser eleito para o cargo da Mesa quando não seja possível preenchê-lo de outro modo. Art.21. No caso de vaga na Mesa, a Câmara elegerá o substituto no prazo de quinze dias. Art.22. Considerar-se-á vago qualquer cargo da Mesa quando:

I – extinguir-se mandato político do respectivo ocupante; II – licenciar-se do mandato de vereador por prazo superior a cento e vinte dias; III – houver renúncia do cargo da Mesa pelo seu titular; IV – for o vereador destituído da Mesa por decisão do Plenário.

Art.23. A renúncia pelo Vereador ao cargo que ocupa na Mesa será feita mediante justificação escrita apresentada no plenário. Art.24. A destituição de membro efetivo da Mesa somente poderá ocorrer quando comprovadamente tenha se prevalecido do cargo para fins ilícitos ou de atos incompatíveis com o cargo de Vereador, dependendo de deliberação do plenário pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, acolhendo a representação de qualquer Vereador ou Comissão da Câmara.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Seção II

Da Competência da Mesa

Art.25. A Mesa é o órgão diretor de todos os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara. Art.26. Compete privativamente à Mesa da Câmara:

I – propor ao plenário Projeto de Resolução que criem, transformem e extinguem cargos, empregos ou funções da Câmara Municipal, bem como as leis que fixem ou alterem as correspondentes remunerações;

II – propor as leis que fixem ou atualizem os subsídios do prefeito, vice-prefeito, presidente da Câmara, vereadores e secretários municipais, conforme estabelecido no art.33 da Lei Orgânica do Município;

III – propor as resoluções e os decretos legislativos concessivos de licenças e afastamentos ao prefeito e aos vereadores;

IV – declarar a perda de mandato de vereadores, de ofício ou por provocação de qualquer membro da Câmara, nos casos previstos na Lei Orgânica Municipal e demais legislação vigente, assegurando ampla defesa;

V – representar, em nome da Câmara, junto aos poderes da União, do Estado e do Distrito Federal;

VI – organizar cronograma de desembolso das dotações da Câmara; VII – deliberar sobre convocação de sessões extraordinárias na Câmara. VIII – receber ou recusar as proposições apresentadas sem observância das

disposições regimentais; IX – assinar, por todos os seus membros, as resoluções e dos decretos legislativos; X – autografar os projetos de leis aprovados, para a sua remessa ao Executivo; XI – deliberar sobre a realização de sessões solenes fora da sede da Câmara

Municipal.

Art.27. A Mesa decidirá sempre por maioria de seus membros. Art.28. Quando, antes de iniciar-se determinada sessão ordinária, extraordinária ou solene, verificar-se ausência dos membros efetivos da Mesa, assumirá a presidência o vereador mais idoso que convocará qualquer um dos demais para secretariar os trabalhos. Art.29. A Mesa reunir-se-á independentemente do plenário, para apreciação prévia de assuntos que serão objeto de deliberação da edilidade que, por sua especial relevância, demandem intenso acompanhamento e fiscalização do Legislativo.

Seção III

Das Atribuições Especificas dos Membros da Mesa Art.30. O presidente da Câmara é a mais alta autoridade da Mesa, dirigindo-se ao plenário, em conformidade com as atribuições que lhe confere este regimento interno. Art.31. Compete ao presidente da Câmara:

I – representar a Câmara Municipal, inclusive prestando informações em mandato de segurança contra ato da mesa ou do plenário, sobre assuntos pertinentes a câmara, no curso de feitos judiciais;

II – dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara;

III – interpretar e fazer cumprir este regimento interno;

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo IV – promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como as leis que

receberem sanção tácita e as cujo veto tenha sido rejeitado pelo plenário e não tenham sido promulgadas pelo prefeito municipal;

V – fazer publicar os atos da mesa, bem como as resoluções, os decretos legislativos e as leis por ele promulgadas;

VI – publicar no placar da Câmara Municipal até o dia vinte de cada mês, o balanço relativo aos recursos recebidos e ás despesas realizado no mês anterior;

VII – designar comissões especiais e permanentes nos termos deste regimento interno, observadas tanto quando possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Casa;

IX – prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para defesa de direitos e esclarecimentos de situações;

X – realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade assim que necessário;

XI – administrar os serviços da Câmara Municipal, fazendo os atos pertinentes a essa área de gestão;

XII – representar a Câmara junto ao Prefeito Municipal, ás autoridades federais, estaduais e distritais e perante as entidades privadas em geral;

XIII – credenciar agentes de imprensa, rádio, televisão e jornal para acompanhamento dos trabalhos legislativos;

XIV – fazer expedir convites pra sessões solenes da Câmara Municipal às pessoas que, por qualquer título, mereçam a honraria;

XV – conceder audiência ao público, a seu critério em dias e horas prefixados; XVI – requisitar força, quando necessária à preservação da regularidade de

funcionamento da Câmara; XVII – empossar os vereadores retardatários e suplentes e declarar empossados o

prefeito e o vice-prefeito, após a investidura dos mesmos nos respectivos cargos perante o plenário, após prestar o compromisso a que se refere o art. 11 deste regimento, inclusive com apresentação do diploma expedido pela justiça eleitoral e declaração de bens, exceto o vice-prefeito que fará quando assumir a chefia do poder executivo;

XVIII – declarar extintos os mandatos do prefeito, do vice-prefeito e de vereador, nos casos previstos em lei ou em decorrência de decisão judicial, em face de deliberação do plenário, e expedir decreto legislativo de perda de mandato;

XIX – convocar suplente de vereador, de acordo dom o art. 34 da Lei Orgânica; XX – declarar destituído membro da Mesa ou de comissões permanentes nos casos

previstos neste regimento; XXI – convocar verbalmente os membros da Mesa para as reuniões previstas no art.

29 deste regimento; XXII – dirigir as atividades legislativas da Câmara em geral, em conformidade com

as normas legais e deste regimento, praticando todos os atos que, explicita ou implicitamente, não caibam ao plenário, à Mesa em conjunto, às comissões ou a qualquer integrante de tais órgãos individualmente considerados, e em especial exercendo as seguintes atribuições:

a) convocar sessões extraordinárias da Câmara e comunicar aos vereadores as convocações oriundas do prefeito ou a requerimento da maioria dos membros da Casa e ainda quando necessário autoconvocação, inclusive no recesso;

b) superintender a organização da pauta dos trabalhos legislativos; c) abrir, presidir e encerrar as sessões da Câmara e suspendê-las, quando

necessário; d) determinar a leitura, pelo 1º secretário ou pessoal administrativo, das atas,

pareceres, requerimentos e outras peças escritas sobre as quais deva deliberar o plenário, na conformidade do expediente de cada sessão;

e) manter a ordem no recinto da Câmara, concedendo a palavra aos vereadores, cassando-a, disciplinando os apartes e advertindo todos os que incidirem em excesso;

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Cavalcante, GO, pág. 9/38 Rua 04, Quadra 52, Lote 565, Setor Cavalcantinho, Cavalcante, GO, 73790-000, (62) 3494-1012,

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo f) resolver as questões de ordem;

g) interpretar este regimento interno, para aplicação ás questões emergentes sem prejuízo de competências do plenário para deliberar a respeito se o requerer qualquer vereador;

h) anunciar a matéria a ser votada e proclamar o resultado da votação; i) proceder à verificação de quórum, de oficio ou a requerimento de vereador; j) encaminhar os processos e os expedientes às comissões permanentes, para

parecer, controlando-lhes o prazo, e, esgotando este sem pronunciamento, nomeando relator especial;

XXIII – praticar os atos essenciais de intercomunicação com o executivo, notadamente:

a) receber as mensagens de propostas legislativas , fazendo-as protocolizar; b) encaminhar ao prefeito, por oficio, os projetos de leis aprovados e comunicar-lhe

os projetos de sua iniciativa rejeitados, bem como os vetos rejeitados ou mantidos; c) solicitar ao prefeito as informações pretendidas pelo plenário e convocá-lo a

comparecer ou fazer que compareçam à Câmara os seus auxiliares para explicações, quando haja convocação da Edilidade na forma do art.30 da Lei Orgânica;

d) solicitar mensagem com propositura de autorização legislativa para suplementação dos recursos da Câmara, quando necessário.

XXIV – ordenar as despesas da Câmara Municipal e assinar cheques nominativos ou ordem de pagamento juntamente com o 1º secretário ou servidor designado;

XXV – determinar licitação para contratação administrativa de competência da Câmara, quando exigível;

XXVI – administrar o pessoal da Câmara fazendo lavar e assinando os atos de nomeação, promoção, reclassificação, exoneração, aposentadoria, concessão de farias e de licença, atribuindo aos servidores do legislativo, vantagens legalmente autorizadas, determinando a apuração das responsabilidades administrativa civil e criminal de servidores faltosos e aplicando-lhes penalidades, julgando os recursos hierárquicos de servidores da Câmara, praticando quaisquer outros atos atinentes a essa área de sua gestão;

XXVII – mandar expedir certidões requeridas para a defesa de direito e esclarecimentos de situações de interesse pessoal;

XXVIII – exercer atos de poder de polícia em quaisquer matérias relacionadas com as atividades da Câmara Municipal dentro ou fora do recinto da mesma;

XXIX – fazer publicar, ao final de cada quadrimestre, Relatório de Gestão Fiscal, conforme o art.54 da Lei Complementar nº101, de 04 de maio de 2000.

Art.32. O presidente da Câmara, quando estiver substituindo o prefeito, nos casos previstos em lei ficará impedido de exercer qualquer atribuição ou praticar qualquer ato que tenha implicação com a função legislativa. Art.33. O presidente da Câmara poderá oferecer proposições ao plenário, mas deverá afastar-se da mesa quando estiverem as mesmas em discussão ou votação. Art.34. O presidente da Câmara, somente poderá votar nas hipóteses em que é exigível o quórum de votação de 2/3 (dois terços) e ainda nos casos de desempate, de eleição e de destituição de membros da mesa e em outros previstos em lei.

Parágrafo Único. Os vereadores ficam impedidos de votar nos processos em que forem interessados como denunciantes ou denunciado.

Art.35. Compete ao vice-presidente da Câmara:

I – substitui o Presidente da Câmara e suas faltas, ausências, impedimentos ou licenças;

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo II – promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as resoluções e os decretos

legislativos sempre que o presidente, ainda que se ache em exercício, deixar de fazê-lo no prazo estabelecido;

III – promulgar e fazer publicar, obrigatoriamente, as leis quando o prefeito municipal e o presidente da Câmara, sucessivamente, tenham deixado de fazê-lo, sob pena de perda de mandato de membro da mesa.

Art.36. Compete ao 1º secretário:

I – organizar o expediente e a ordem do dia; II – fazer a chamada dos vereadores ao abrir-se à sessão e nas ocasiões

determinadas pelo presidente, anotando os comparecimentos e as ausências; III – ler a ata, as proposições e demais papéis que devam ser de conhecimento da

Casa; IV – redigir as atas, resumindo os trabalhos da sessão, podendo, no entanto, designar

servidor para esse fim; V – assinar atas juntamente com o presidente e o segundo secretário; VI – gerir a correspondência da Casa, providenciando a expedição de ofícios em

geral e de comunicados individuais aos vereadores; VII – assinar, com o presidente e o 2º secretário, os atos da mesa e os autógrafos

destinados à sanção.

Art.37. Compete ao 2º secretário: I – assinar, juntamente com o presidente e o 1º secretário, os atos da mesa, as atas

das sessões e os autógrafos destinados à sanção; II – substituir o 1º secretário nas suas ausências, licença e impedimentos; III – auxiliar o 1º secretário no desempenho de suas atribuições, quando da

realização das sessões plenárias.

CAPÍTULO II Do Plenário

Art.38. O plenário é o órgão deliberativo da Câmara, constituindo-se do conjunto de vereadores em exercício, forma e quórum legal para deliberar.

§1º O local é o recinto de sua sede e só por motivo de força maior o plenário se reunirá, por decisão própria, em local diverso.

§2º A forma legal para deliberar é a sessão. §3º Quórum é o número legal para realização das sessões e para as deliberações. §4º Integra o plenário o suplente de vereador regularmente convocado, enquanto

dure a convocação. §5º Não integra o plenário o presidente da Câmara, quando se achar em substituição

ao prefeito.

Art.39. São atribuições do plenário, entre ouras, as seguintes: I – elaborar as leis municipais sobre matérias de competência do município; II – discutir e votar o orçamento anual, o plano plurianual e as diretrizes

orçamentárias; III – apreciar os vetos, rejeitando-os ou mantendo-os; IV – autorizar, sob a forma da lei, observada as restrições constantes da legislação

vigente, os seguintes atos e negócios administrativos: a) abertura de créditos adicionais; b) operações de créditos; c) aquisição onerosa de bens imóveis; d) alienação e operação real de bens imóveis municipais;

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo e) concessão e permissão de serviço público;

f) concessão de direito real de uso de bens municipais; g) participação em consórcios intermunicipais; h) alteração da denominação de próprios, vias e logradouros públicos. V – expedir decretos legislativos quanto a assuntos de sua competência privativa,

notadamente nos casos de: a) perda do mandato; b) aprovação de licença ao prefeito nos casos previstos em lei; c) consentimento para o prefeito se ausentar do município por prazo superior a

quinze dias; d) atribuição de título de cidadania a pessoas que, reconhecidamente, tenham

prestado relevantes serviços à comunidade; VI – expedir resoluções sobre assuntos de sua economia interna, mormente quanto

aos seguintes: a) alteração deste regimento interno; b) destituição de membros da mesa; c) concessão de comissões especiais. VII – processar e julgar o vereador pela prática de infração político-administrativa; VIII – solicitar informações ao prefeito sobre assuntos de administração quando delas

careça; IX – convocar o prefeito e seus auxiliares diretos para explicações perante o plenário

sobre matérias sujeitas à fiscalização da Câmara, sempre que assim o exigir o interesse público, de acordo com a Lei Orgânica;

X – eleger a Mesa e as comissões permanentes e destituir os seus membros na forma e nos casos previstos neste regimento;

XI – propor a realização de consulta popular na forma da Lei Orgânica Municipal.

CAPÍTULO III Das comissões

Seção I

Da Finalidade das Comissões e de suas Modalidades Art.40. As Comissões são órgãos técnicos compostos de três Vereadores com a finalidade de examinar matéria em tramitação na Câmara e emitir parecer sobre a mesma, ou de proceder a estudos sobre assuntos de natureza essencial ou, ainda, de investigar fatos determinados de interesse da administração. Art.41. As Comissões da Câmara são permanentes e especiais.

§1º Permanentes as que subsistem através da legislatura. §2º Especiais, as que são constituídas com finalidades especificas, sendo extintas

após alcançarem o fim a que se destinam.

Art.42. Na constituição das Comissões Permanentes, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares que participam da Câmara, sendo que os membros serão nomeados pelo Presidente da Câmara, por indicação dos líderes de bancada, para um período de um ano.

§1º Não havendo acordo, proceder-se-á a escolha através de eleição por voto nominal, votando em cada cargo, sendo eleito por maioria absoluta.

§2º Poderão participar dos trabalhos das comissões, técnicos de reconhecida competência, com o objetivo de esclarecer qualquer assunto submetido à apreciação de seus membros.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §3º Os suplentes no exercício temporário da vereança e o presidente da Câmara não

poderão fazer parte das comissões permanentes. §4º O vice-presidente da Mesa, no exercício da presidência, nos casos de

impedimento e licença do Presidente, nos termos deste regimento, será substituído nas comissões permanentes que pertencer, enquanto substitui o presidente da Mesa.

§5º O preenchimento das vagas nas comissões, nos casos de impedimento, destituição ou renúncia, será apenas para completar o exercício.

Art.43. As Comissões Permanentes são constituídas de três membros, sendo presidente, secretário e membro, para o mandato de um ano, na primeira sessão ordinária correspondente ao período. Art.44. As comissões permanentes em número de quatro, incumbe estudar as proposições e os assuntos distribuídos ao seu exame, manifestando sobre eles sua opinião para orientação do plenário.

Parágrafo Único. As comissões permanentes são as seguintes: I – Constituição, Justiça e Redação; II – Finanças, Orçamento e Fiscalização; III – Transporte e Obra, Serviços Públicos; IV – Saúde e Educação; V – Meio Ambiente.

Art.45. Compete à comissão de constituição, justiça e redação manifestar-se, primeiramente, sobre todos os processos legislativos que tramitam na câmara, quanto ao aspecto legal, constitucional, jurídico, gramatical e lógico, ressalvados os casos expressamente previstos neste regimento, como a proposta orçamentária, plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios.

§1º Os projetos que contrariarem a legislação em vigor, considerados inconstitucional pela maioria de seus membros, serão arquivados.

§2º O autor do projeto arquivado, na forma do parágrafo anterior, será notificado pelo presidente da Comissão de Constituição, Justiça e redação, quando discordando da decisão, dela poderá recorrer ao plenário em requerimento que deverá, para desarquivar o projeto, contar com o voto favorável da maioria dos vereadores.

Art.46. Compete à comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização manifestar-se sobre as matérias de caráter financeiro e tributário, especialmente sobre:

I – plano plurianual; II – lei de diretrizes orçamentárias; III – lei orçamentária anual e abertura de créditos orçamentários; IV – prestação de contas do prefeito e da mesa da Câmara; V – fixação do subsídio do prefeito, vice-prefeito, presidente da câmara, vereadores,

secretários municipais e que alterem os vencimentos dos servidores municipais; VI – matéria tributária, abertura de créditos, empréstimos públicos e as que direta ou

indiretamente alterem a despesa e a receita do município ou o patrimônio público municipal; VII – balancetes e balanços gerais do município; VIII – assuntos relativos à ordem econômica municipal, dentre outros.

Art.47. Compete à comissão de Transporte e Obras Públicas emitir parecer sobre:

I – projetos referentes à realização de obras e serviços prestados pelo município, autarquias, concessionárias de serviços públicos municipais;

II – projetos relacionados com as vias de transportes e comunicações, bem como, sobre a concessão para a exploração de serviços públicos por terceiros;

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo III – plano Diretor de Desenvolvimento do Município, inclusive projetos de edificações

e posturas, dentre outros.

Art.48. Compete à Comissão de Saúde e Educação, manifestarem-se sobre todos os assuntos atinentes à educação, artes, cultura, patrimônio histórico, esporte, higiene, saúde pública, turismo, saúde e assistência social, dentre outros. Art.49. Compete à Comissão de Meio Ambiente, manifestar-se sobre todos os assuntos atinentes aos meio ambientes, conservação de solo e das áreas verdes, preservação das nascentes e mananciais, dentre outros. Art.50. É obrigatório o parecer das comissões permanentes nos assuntos de sua competência. Art.51. As comissões permanentes somente poderão deliberar com a presença da maioria de seus membros. Art.52. As comissões permanentes logo que constituídas, reunir-se-ão para eleger os respectivos presidentes e secretários. Art.53. Compete aos presidentes das comissões permanentes:

I – convocar reuniões da comissão, com antecedência mínima de vinte e quatro horas, avisando obrigatoriamente, todos os integrantes da comissão, prazo este dispensado se contar no ato da convocação, com a presença de todos os membros;

II – presidir as reuniões e zelar pela ordem dos trabalhos; III – receber a matéria destinada à comissão e designar-lhe relator; IV – zelar pela observância dos prazos concedidos à comissão; V – representar à comissão nas relações com a Mesa e o Plenário; VI – conceder vistas de proposições aos membros da comissão somente para as em

regime e tramitação ordinária e pelo prazo máximo de dois dias; VII – solicitar mediante ofício, substituto à presidência da Câmara para os membros

da comissão; VIII – para cada reunião das comissões será lavrada ata em livro próprio; IX – as comissões permanentes não poderão reunir-se durante a Ordem do Dia das

sessões da Câmara.

Art.54. O presidente da comissão permanente não poderá funcionar como relator e terá direito a voto, em caso de empate.

§1º Dos atos do presidente da comissão permanente cabe, a qualquer membro, recurso ao plenário, obedecendo ao previsto neste regimento.

§2º Duas ou mais comissões permanentes poderão reunir- através de solicitação de qualquer vereador por requerimento verbal para ser encaminhado ás comissões reunida ao presidente e este levará à deliberação do plenário, cabendo neste caso a presidência ao Presidente da Câmara que nomeará relator.

Art.55. Os presidentes das comissões permanentes poderão reunir-se mensalmente sob a presidência do presidente da Câmara para examinar assuntos de interesse comum das comissões e apresentar providências sobre o melhor e mais rápido andamento das proposições.

Seção II

Dos Pareceres Art.56. Parecer é o pronunciamento da Comissão sobre qualquer matéria submetida ao seu estudo, de caráter técnico e informativo, sujeito à deliberação do plenário, exceto quando o

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo mesmo foi aprovado na respectiva comissão ou no caso de apreciação de balancetes e balanços

gerais. §1º Os pareceres serão escritos e versará sobre a matéria principal e no caso de

receber emendas o mesmo irá a plenário. §2º Os membros das comissões emitirão seu juízo sobre a manifestação do relator

mediante voto. §3º O relatório somente será transformado em parecer se aprovado pela maioria dos

membros da comissão. §4º A simples aposição da assinatura implicará na concordância total do signatário

com a manifestação do relator. §5º E facultado o voto separado, divergente ou não das conclusões do relator, desde

que acolhido pela maioria da comissão, passar a constituir seu parecer. §6º O voto em separado, divergente ou não das conclusões do relator, desde que

acolhido pela maioria da comissão, passará a constituir seu parecer. §7º Serão discutidos e votados os pareceres das comissões processantes,

comissões permanentes quando pela rejeição e de projeto de decreto legislativo que dispõe sobre apreciação das contas do executivo e legislativo.

Seção III

Das Comissões Temporárias

Subseção I Disposições Preliminares

Art.57. As comissões temporárias poderão ser:

I – comissões de Assuntos Relevantes; II – comissões Parlamentares de Inquérito; III – comissões de Representação; IV – comissões Processantes.

Subseção II

Das Comissões de Assuntos Relevantes Art.58. Comissões de Assuntos Relevantes são aquelas que se destinam à elaboração e apreciação de estudos de problemas municipais e à tomada de posição da Câmara em assuntos de reconhecida relevância.

§1º As comissões de Assuntos Relevantes serão constituídas mediante apresentação de projeto de resolução, aprovado por maioria simples dos vereadores.

§2º O projeto de resolução que propõe a constituição da Comissão de Assuntos Relevantes deverá indicar, necessariamente:

a) finalidade, devidamente fundamentada; b) número de membros não superior a cinco; c) prazo de funcionamento. § 3º Ao presidente da Câmara caberá indicar os vereadores que comporão a

Comissão de Assuntos Relevantes, assegurando-se, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Casa, conforme dispõe o parágrafo 3º do artigo 26 da Lei Orgânica do Município.

§4º O primeiro ou o único signatário do projeto de resolução que a propôs obrigatoriamente fará parte da Comissão de Assuntos Relevantes, na qualidade de seu presidente.

§5º Concluído esses trabalhos, a comissão elaborará parecer sobre a matéria, o qual será protocolado na Secretaria da Câmara, para sua leitura em plenário, na primeira sessão ordinária subsequente.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §6º Do parecer será extraído cópia ao vereador que a solicitar, pela Secretaria da

Câmara. §7º Se a Comissão de Assuntos Relevantes deixar de concluir seus trabalhos dentro

do prazo estabelecido ficará automaticamente extinta, salvo se o plenário houver aprovado, em tempo hábil, prorrogação de seu prazo de funcionamento através de projeto de resolução.

§8º Não caberá constituição de Comissão de Assuntos Relevantes para tratar de assuntos de competência de qualquer das Comissões Permanentes.

Subseção III

Das Comissões Parlamentares de Inquérito Art.59. As comissões Parlamentares de Inquéritos destinam-se a examinar irregularidade ou fato determinado que se inclua na competência do Municipal.

§1º A comissão especial de Inquérito será constituída através de requerimento subscrito por no mínimo, 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.

§2º O requerimento de constituição deverá conter: a) a especificação do fato ou fatos a serem apurados; b) o número de membros que integrarão a comissão, não podendo ser inferior a três; c) o prazo de funcionamento.

Art.60. Aprovado o requerimento pela maioria absoluta dos vereadores, o presidente da Câmara nomeará de imediato os membros da comissão parlamentar de inquérito, dentre os vereadores desimpedidos, assegurando a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participem da Casa, conforme dispõe o § 3º do art. 26° da Lei Orgânica.

Parágrafo Único. Consideram-se impedidos os vereadores que estiverem envolvidos no fato a ser apurado e aqueles que tiverem interesse pessoal na apuração.

Art.61. Composta a comissão parlamentar de inquérito, seus membros elegerão, desde logo, o presidente e o relator. Art.62. Caberá ao presidente da comissão designar local, horário e data das reuniões e requisitar funcionário, se for o caso, para secretariar os trabalhos da comissão, podendo ser realizado em qualquer local. Art.63. As reuniões da comissão parlamentar de inquérito somente serão realizadas com a presença da maioria de seus membros. Art.64. Todos os atos e diligências da comissão serão transcritos e atuados em processo próprio, em folhas numeradas, datadas e rubricadas pelo presidente, contendo também a assinatura dos depoentes, quando se tratar de depoimentos tomados de autoridades ou de testemunhas. Art.65. Os membros da comissão parlamentar de inquérito, no interesse da investigação, poderão, em conjunto ou isoladamente:

a) proceder à vistoria e levantamento nas repartições públicas municipais, entidades descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;

b) requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e prestação dos esclarecimentos necessários;

c) transportar-se aos lugares onde se fizer mister a sua presença, ali realizando os atos que lhe competirem;

d) será de quinze dias, prorrogáveis por igual período, desde que o solicitado e devidamente justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos de administração direta e indireta prestem as informações e encaminhem os documentos requisitados pelas comissões parlamentares de inquérito.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.66. No exercício de suas atribuições poderão, ainda, as comissões parlamentares de

inquérito, através de seu presidente: a) determinar as diligências que reputarem necessárias; b) requerer a convocação do Secretário Municipal ou equivalente; c) tomar o depoimento de quaisquer autoridades, intimarem testemunhas e inquiri-

las sob compromisso; d) proceder a verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos da

administração direta e indireta. Art.67. O não atendimento às determinações contidas nos artigos anteriores, no prazo estipulado, faculta ao presidente da comissão solicitar, na conformidade da legislação federal, a intervenção do Poder Judiciário. Art.68. As testemunhas serão intimadas e deporão sob as penas de falso testemunho prescrito no art.342 do Código Penal Brasileiro e, em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitada ao Juiz Criminal da localidade onde reside ou se encontra, na forma do art.218 do Código de Processo Penal. Art.69. Se não concluir seus trabalhos no prazo que lhe tiver sido estipulado, a comissão ficará extinta, salvo se, antes do termino do prazo, seu presidente requerer prorrogação por menor ou igual prazo e o requerimento for aprovado pelo plenário, em sessão ordinária ou extraordinária.

Parágrafo Único. Este requerimento considerar-se-á aprovado se obtiver o voto favorável de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara.

Art.70. A comissão concluirá seus trabalhos por relatório final, que deverá conter:

I – a exposição dos fatos submetidos à apuração; II – a exposição e análise das provas colhidas; III – a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos; IV – a conclusão sobre a autoria dos fatos apurados como existentes; V – a sugestão das medidas a serem tomadas, com sua fundamentação legal e a

indicação das autoridades ou pessoas que tiverem competência para a adoção das providências reclamadas.

Art.71. Considera-se relatório final o elaborado pelo relator eleito, desde que aprovado pela maioria dos membros da comissão. Se aquele tiver sido rejeitado, considera-se relatório final o elaborado por um dos membros com voto vencedor, designado pelo presidente da comissão. Art.72. O relatório será assinado primeiramente por quem o redigiu e, em seguida, pelos demais membros da comissão.

Parágrafo Único. Poderá o membro da Comissão, exarar voto em separado.

Art.73. Elaborado e assinado o relatório final, será protocolado na Secretaria da Câmara, para ser lido em plenário, na fase do expediente da primeira sessão ordinária subsequente. Art.74. A Secretaria da Câmara deverá fornecer cópia do relatório final da comissão parlamentar de inquérito ao vereador que a solicitar, mediante requerimento. Art.75. O relatório final dependerá de apreciação do plenário para seus consectários jurídicos legais, devendo o presidente da Câmara dar-lhe encaminhamento de acordo com as recomendações nele propostas. Art.76. Além do disposto nesta subseção, obedecer-se-á a Lei Orgânica Municipal, Legislação Estadual e Federal vigente, especialmente as Leis Federais l.579/52 e 8.429/92.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Subseção IV

Das Comissões de Representação Art.77. As comissões de representação têm por finalidade representar a Câmara em atos externos de caráter social ou político, inclusive participação em congressos.

§1º As comissões de representação serão constituídas e designadas de imediato pelo presidente da Câmara, conforme indicação de lideranças de bancadas, independentemente de deliberação do plenário, assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional partidária, conforme § 3º do artigo 26 da Lei Orgânica do Município, assim constituída:

a) mediante projeto de resolução, aprovado pela maioria simples e submetido à discussão e votação únicas na Ordem do Dia da sessão seguinte à de sua apreciação, se acarretar despesas;

b) mediante simples requerimento, submetido à discussão e votação únicas na fase do expediente da mesma sessão de sua apresentação, quando não acarretar despesas.

§2º No caso da alínea “a” do parágrafo anterior, será obrigatoriamente ouvida a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização no prazo de três dias contados da apresentação do projeto respectivo.

§3º Qualquer que seja a forma de constituição da Comissão de Representação, o ato constitutivo deverá conter:

a) finalidade; b) o número de membros não superior a três; c) o prazo de duração. §4º Os membros da comissão requererão licença a Câmara, quando necessária. §5º A Comissão de Representação será sempre presidida pelo único ou primeiro

signatário da resolução respectiva. §6º Os membros da Comissão de Representação deverão apresentar relatório ao

plenário das atividades desenvolvidas durante a representação, bem como prestação de contas das despesas efetuadas, no prazo de dez dias após o seu termino.

Subseção V

Das Comissões Processantes Art.78. As comissões processantes serão constituídas com as seguintes finalidades:

I – apurar infrações político- administrativas do prefeito e dos vereadores, no desempenho de suas funções e nos termos fixados em lei que disciplina a matéria, especialmente do Decreto Lei nº 210/67;

II – destituição dos membros da Mesa da Câmara, nos termos previstos neste regimento.

TITULO III Das Sessões Legislativas

CAPITULO I

Das Sessões Legislativas Ordinárias e Extraordinárias Art.79. A legislatura compreenderá quatro sessões legislativas, com início no dia 15 de fevereiro e término em 15 de dezembro de cada ano, ressalvadas a de inauguração da legislatura, que ser inicia em 1º de janeiro.

§1º Serão considerados como de recesso legislativo os períodos de 16 de dezembro a 14 de fevereiro e de 01 a 31 de julho, de cada ano.

§2º Sessão legislativa ordinária é a correspondente ao período normal de funcionamento da Câmara durante um ano.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §3º Sessão legislativa extraordinária é a correspondente ao funcionamento da

Câmara no período do recesso.

TITULO IV Das Sessões da Câmara

CAPITULO I

Das Sessões em Geral Art.80º As sessões da Câmara serão ordinárias, extraordinárias ou solenes asseguradas o acesso do público em geral.

§1º Qualquer cidadão poderá assistir às sessões da Câmara, na parte do recinto reservada ao público, desde que:

I – apresente-se convenientemente trajado; II – não porte arma; III – conserve-se em silêncio durante os trabalhos; IV – não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passa em plenário; V – atenda as determinações do presidente. §2º O presidente determinará a retirada do assistente que se conduza de forma a

perturbar os trabalhos e evacuará o recinto sempre que houver necessidade, convocando força policial se julgar necessário.

Art.81. As sessões ordinárias serão realizadas nos cinco primeiros dias úteis da primeira semana útil do mês, com duração de quatro horas, com início às 19: 30 (dezenove e trinta) horas.

§1º A prorrogação das sessões ordinárias poderá ser determinada pelo plenário, por proposta do presidente ou a requerimento verbal de vereador, pelo tempo estritamente necessário para a conclusão de votação de matéria a ser discutida.

§2º O tempo de prorrogação será previamente estipulado no requerimento e somente será apreciado se apresentado até dez minutos antes do encerramento da Ordem do Dia.

§3º Antes de escoar-se a prorrogação autorizada, o plenário poderá prorrogá-la à sua vez, obedecido, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.

§4º Havendo dois ou mais pedidos simultâneos de prorrogação, será votado o que visar menor prazo, prejudicados os demais.

Art.82. As sessões extraordinária realizar-se-ão em qualquer dia da semana e a qualquer hora, inclusive domingos e feriados ou após as sessões ordinárias , desde que não realize duas ordinárias ou extraordinárias no mesmo dia.

§1º Somente se realizarão sessões extraordinárias quando se tratar de matérias altamente relevantes e urgentes, e sua convocação dar-se-á na forma deste regimento interno e da Lei Orgânica.

Art.83. As sessões solenes realizar-se-ão a qualquer dia e hora, para fins especifico, não havendo prefixação de sua duração.

Parágrafo Único. As sessões solenes poderão realizar-se em qualquer local seguro e acessível, a critério do presidente.

Art.84. As sessões ordinárias e extraordinárias da Câmara Municipal serão realizadas no recinto destinado ao seu funcionamento, salvo motivo de força maior devidamente reconhecido pela Mesa Diretora. Art.85º. Nos períodos de recesso legislativo, a Câmara poderá reunir-se em sessão legislativa extraordinária quando regularmente convocada pelo prefeito, pelo presidente da Câmara ou a

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo requerimento da maioria dos vereadores, em caso de urgência ou de interesse público relevante,

devendo nela ser tratada somente a matéria que tiver motivado a convocação com três dias de antecedência, conforme dispõe o § 4º do art. 18 da Lei Orgânica. Art.86. A Câmara somente se reunirá quando tenha comparecido à sessão pelo menos 1/3 (um terço) dos vereadores que a compõem.

Parágrafo Único. O disposto neste artigo não se aplica às sessões solenes, que se realizarão com qualquer número de vereadores.

Art.87. Durante as sessões, somente os vereadores e servidores poderão permanecer no plenário.

§1º A convite da presidência, ou por sugestão de qualquer vereador, poderão se localizar nessa parte, para assistir à sessão, as autoridades públicas federais, estaduais, distritais e municipais presentes ou personalidades que estejam sendo homenageadas.

§2º Os visitantes recebidos em plenário em dias de sessão poderão usar da palavra para agradecer à saudação que lhe seja feita pelo Legislativo.

Seção I

Das Atas das Sessões Art.88. De cada sessão da Câmara lavrar-se-á ata dos trabalhos contendo resumidamente os assuntos tratados, a fim de ser submetida ao Plenário.

§1º A transcrição de declaração de voto, feita resumidamente por escrito, deve ser requerida ao presidente.

§2º A ata da sessão anterior será lida, discutida e votada, na fase do expediente da sessão subsequente.

§3º A ata da última sessão de cada legislatura será redigida e submetida à aprovação na própria sessão com qualquer número de vereadores, antes do seu encerramento.

§4º A ata poderá ser impugnada, quando for totalmente inválida, por não descrever os fatos e situações realmente ocorridos durante a sessão, mediante requerimento de invalidação.

§5º Poderá ser requerida à retificação da ata, quando nela houver omissão ou equívocos parciais.

§6º Cada vereador poderá falar uma vez e por cinco minutos sobre a ata, para pedir a sua retificação ou a impugnar.

§7º Feita à impugnação ou solicitada à retificação da ata, o plenário deliberará a respeito. Aceita a impugnação, será lavrada nova ata, aprovada a retificação, a mesma será incluída na ata da sessão em que ocorrer o equívoco posterior os termos “em tempo”.

§8º Votada e aprovada à ata, será assinada pelo presidente e pelos secretários.

CAPÍTULO II Das Sessões Ordinárias

Art.89. As sessões ordinárias compõem-se de duas partes: Expediente e a Ordem do Dia. Art.90. A hora do início dos trabalhos será feita a chamada nominal dos vereadores pelo 1º secretário ou servidor designado, o presidente, havendo número legal, ou seja, o comparecimento de 1/3 (um terço) dos vereadores declarará aberta a sessão.

Parágrafo Único. Não havendo número legal, o presidente aguardará durante quinze minutos, logo após lavra-se ata sintética, com registro dos nomes dos vereadores presentes, declarando, em seguida, prejudicada a realização da sessão.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.91. Havendo número legal, a sessão se iniciará com o expediente, não podendo haver

qualquer deliberação sem a presença da maioria absoluta dos vereadores, destinando-se à discussão da ata da sessão anterior e à leitura dos documentos de quaisquer origens.

§1º Nas sessões em que esteja incluído na Ordem do Dia o debate da proposta Orçamentária Anual, da Lei de Diretrizes Orçamentária, e o Plano Plurianual, o expediente será de trinta minutos.

§2º No expediente será objeto de deliberação pareceres sobre matérias não constantes da Ordem do Dia, requerimento, projeto de decreto legislativo, projeto de resolução, moção, relatórios de comissões especiais e outros, além da ata da sessão anterior.

§3º Quando não houver número legal para deliberação no expediente, as matérias a que se refere o § 2º, automaticamente, ficarão transferidas para e expediente da sessão seguinte, persistindo a falta da maioria absoluta dos vereadores na fase da Ordem do Dia o presidente declarará encerrada a sessão, após a palavra livre aos senhores vereadores.

Art.92. Após a abertura da sessão, o presidente determinará o 1º secretário ou servidor designado que faça a leitura da ata da sessão anterior e da matéria de expediente, obedecendo a seguinte ordem:

I – expedientes oriundos do Chefe do Poder Executivo; II – expedientes apresentados pelos vereadores; III – outros expedientes; IV – qualquer vereador poderá solicitar através de requerimento verbal a dispensa de

leitura de matéria.

Art.93. Na leitura das matérias, obedecer-se-á a seguinte ordem: I – projeto de leis; II – projetos de decretos legislativos; III – projetos de resoluções; IV – requerimentos; V – indicações; VI – pareceres de comissões; VII – recursos; VIII – moções; IX – vetos; X – outras matérias. Parágrafo Único. Dos documentos apresentados no expediente, serão oferecidos

cópias aos vereadores quando solicitadas pelos mesmos à Secretária Administrativa da Câmara.

Art.94. As sessões ordinárias serão realizadas nos cinco primeiros dias úteis da primeira semana útil do mês às 19:30 horas.

Parágrafo Único. Recaindo a data de alguma sessão ordinária no sábado, domingo ou feriado, sua realização ficará automaticamente transferida para o primeiro dia útil subsequente, ressalvada a sessão de inauguração da legislatura.

Art.95.Terminada a leitura das matérias mencionadas no art. 91° o presidente colocará em discussão, obedecendo à seguinte preferência:

I – discussão e votação de pareceres de comissões e discussão daqueles que não se refiram a proposições sujeitas à apreciação na Ordem do Dia;

II – discussão e votação de requerimentos; III – após o expediente e a Ordem do Dia o presidente deixará a palavra livre ao

vereador que queira fazer uso que terá o prazo de cinco minutos, podendo ser aparteado desde que autorizado.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.96. Ordem do Dia é a fase da sessão onde serão discutidas e deliberadas as matérias

previamente organizadas em pauta, com doze horas de antecedência, e obedecerá a seguinte disposição:

I – matérias em regime de urgência especial; II – vetos; III – matérias em Redação Final; IV – matérias em discussão e votação únicas; V – matérias em 2ª discussão e votação; VI – matérias em 1ª discussão e votação. §1º Obedecida essa classificação, as matérias figurarão, ainda, segundo a ordem

cronológica de antiguidade. §2º A disposição das matérias na Ordem do Dia só poderá ser interrompida ou

alterada por requerimento escrito ou verbal de urgência especial, de preferência ou adiamento, apresentado em qualquer fase dos trabalhos e aprovado pelo plenário.

Art.97. Nenhuma proposição poderá ser colocada em discussão sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia, com antecedência de até doze horas do início da sessão, ressalvadas os casos de tramitação em regime de urgência especial, de requerimento verbal, aprovado pelo plenário e os de convocação de reuniões extraordinárias da Câmara.

Parágrafo Único. A Ordem do Dia somente será iniciada se estiver a maioria absoluta dos vereadores, não havendo número legal, a sessão será encerrada.

Art.98. Não havendo mais matéria sujeita a deliberação do plenário, o presidente deixará o espaço aberto ao vereador que queira fazer uso da palavra, conforme disposto o inciso III do art.95.

Seção I Das Sessões Extraordinárias na Sessão Legislativa Ordinária

Art.99. As sessões extraordinárias, no período normal de funcionamento da Câmara, serão convocadas pelo Presidente da Câmara, em sessão ou fora dela.

§1º Quando feita, fora de sessão, a convocação será levada ao conhecimento dos vereadores pelo presidente da Câmara, através de comunicação pessoal e escrita ou publicado no placar da Câmara Municipal, com antecedência mínima de três dias.

§2º As sessões extraordinárias poderão realizar-se em qualquer dia e hora, inclusive nos sábados, domingos e feriados.

Art.100. A sessão extraordinária não haverá parte do Expediente, sendo todo o seu tempo destinado à Ordem do Dia, após leitura e deliberação da ata da sessão anterior.

Parágrafo Único. Aberta à sessão extraordinária, com a presença de 1/3 (um terço) dos membros da Câmara e não contando, após a tolerância de quinze minutos, com a maioria absoluta para discussão e votação das proposições, o presidente encerrará os trabalhos, determinando a lavratura da respectiva ata que independerá de aprovação.

Art.101. Só poderão ser discutidas e votadas nas sessões extraordinárias, às proposições que tenham sido objeto da convocação ou outras sugeridas por qualquer vereador através de requerimento verbal ou escrito com anuência do plenário.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Seção II

Das Sessões Solenes

Art.102. As sessões solenes serão convocadas pelo presidente ou por deliberação da Câmara, mediante, neste último caso, requerimento aprovado pela maioria simples, em plenário ou por escrito, indicando sua finalidade.

§1º Nas sessões solenes não haverá Expediente nem Ordem do Dia formal, dispensada a leitura da ata e a verificação de presença, nem tampouco tempo predeterminado para o encerramento.

§2º Será elaborado, previamente o programa a ser obedecido na sessão solene, podendo, inclusive, usarem da palavra autoridades, homenageados e representantes de classes e de associações, sempre a critério da presidência da Câmara.

§3º O ocorrido na sessão solene será registrado em ata, que independerá da deliberação.

§4º Independe de convocação a sessão solene de posse de instalação da legislatura, sendo que a de instalação será realizada às nove horas do dia primeiro de janeiro do ano subsequente ao das eleições municipais e as solenes poderão realizar-se em qualquer dia, hora e local.

TITULO V Das Proposições

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares Art.103. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação do plenário.

§1º As proposições poderão constituir-se em: a) projeto de leis; b) projeto de decreto legislativo; c) projeto de resolução; d) substitutivos; e) emendas e subemendas; f) vetos; g) pareceres; h) requerimentos; i) indicações; j) moções; k) recursos; l) outros.

Seção I

Da Apresentação das Proposições Art.104. As proposições de iniciativas de vereador serão apresentadas pelo seu autor à Mesa da Câmara, em sessão, e, excepcionalmente, em casos urgentes, na Secretaria Administrativa.

Parágrafo Único. As proposições apresentadas pelo prefeito e por iniciativa popular serão protocoladas na Secretaria Administrativa.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Seção II

Do Recebimento das Proposições

Art.105. O Presidente ou a Mesa, conforme o caso, não aceitará proposições: I – que seja apresentada por vereador licenciado ou afastado; II – que tenha sido rejeitada na mesma sessão legislativa, salvo se tiver sido subscrita

pela maioria absoluta dos vereadores; III – que seja formalmente inadequada; IV – quando a emenda ou subemenda for apresentada fora do prazo, não observar

restrição constitucional ao poder de emendar ou não tiver relação com a matéria da proposição principal;

V – que aludindo a lei, decreto, regulamento ou qualquer outra norma legal, não venha acompanhada de seu texto;

VI – que, fazendo menção à cláusula de contratos ou convênios, não os transcreva por extenso;

VII – que seja antirregimental; VIII – que seja apresentada por vereador ausente a sessão, salvo requerimento de

licença por moléstia devidamente comprovada; IX – que, constando como mensagem aditiva do Chefe do Poder Executivo, em lugar

de adicionar algo ao projeto original, modifique a sua redação, suprima ou substitua, em parte ou no todo, algum artigo, parágrafo ou inciso;

X – que tenha similar em tramitação. Parágrafo Único. Da decisão do presidente caberá recurso, que deverá ser

apresentado pelo autor dentro de dez dias, e encaminhado pelo presidente à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, cujo parecer, em forma de projeto de resolução, será incluído na Ordem do Dia e apreciado em plenário.

Art.106. Considerar-se-á autor da proposição, para efeito regimental, o seu primeiro signatário, sendo de simples apoio as assinaturas que se seguirem a primeira.

Seção III Da Retirada das Proposições

Art.107. A retirada de proposição, em curso na Câmara, é permitida:

I – quando de autoria de um ou mais vereadores, mediante requerimento verbal ou escrito do único signatário ou do primeiro deles;

II – quando de autoria de comissão, por requerimento da maioria de seus membros; III – quando da autoria da Mesa, mediante o requerimento da maioria de seus

membros; IV – se a matéria ainda não recebeu parecer favorável de comissão, nem foi

submetida a deliberação do plenário, compete ao Presidente deferir o pedido e determinar o seu arquivamento;

VI – tendo a matéria recebido parecer favorável de Comissão ou tiver sido submetida ao plenário, a esse compete deliberar sobre o pedido;

VII – as assinaturas de apoio a uma proposição, quando constituírem “quorum” para apresentação, não poderão ser retiradas após o seu encaminhamento à Mesa ou seu protocolo na Secretaria Administrativa da Câmara.

Seção IV

Do Arquivamento e Desarquivamento Art.108. No início da cada legislatura, a Mesa da Câmara ordenará o arquivamento de todas as proposições apresentadas na legislatura anterior, ainda não submetida à apreciação do plenário,

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo exceto se o Chefe do Poder Executivo declarar, através de ofício, interesse em que o Legislativo

aprecie a matéria. Art.109. Cabe a qualquer Vereador, mediante requerimento verbal ou escrito dirigido ao Presidente, solicitar o desarquivamento de qualquer matéria e o reinicio da tramitação regimental, com exceção dos de autoria do Executivo que será privativo ao mesmo.

Seção V Do Regime de Tramitação das Proposições

Art.110. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:

I – urgência especial; II – urgência; III – ordinária.

Art.111. A urgência especial é a dispensa de exigências regimentais, salvo de número legal e de parecer, para que determinado projeto seja imediatamente considerado, a fim de evitar grave prejuízo ou perda de sua oportunidade. Art.112. Para a concessão deste regime de tramitação serão, obrigatoriamente, observadas as seguintes normas e condições:

I – a concessão de urgência especial dependerá de apresentação de requerimento escrito, ou no caso de Chefe do Poder Executivo, de ofício, que somente será submetido à apreciação do plenário se for apresentado com a necessária justificativa, e nos seguintes casos:

a) pela Mesa, em proposição de sua autoria; b) por 1/3 (um terço), no mínimo, dos vereadores. II – o requerimento de urgência especial poderá ser apresentado em qualquer fase

da sessão, mas somente será submetido ao plenário durante o tempo destinado à Ordem do Dia;

III – o requerimento de Urgência Especial não sofrerá discussão, mas sua votação poderá ser encaminhada pelos líderes das bancadas partidárias, no prazo improrrogável de cinco minutos;

IV – não poderá ser concedida Urgência Especial para qualquer projeto, com prejuízo de outra Urgência Especial já votada, salvo nos casos de segurança e calamidade pública;

V – o requerimento de urgência especial depende, para a sua aprovação, do quorum da maioria absoluta dos vereadores.

Art.113. Concedida a urgência especial para projeto que não conte com pareceres, o Presidente designará relator especial, devendo a sessão ser suspensa pelo prazo necessário para a elaboração do parecer escrito.

Parágrafo Único. A matéria submetida ao regime de urgência especial, devidamente instruída com os pareceres das Comissões ou o parecer o Relator Especial, entrará imediatamente em discussão e votação com preferência sobre todas as demais matérias da Ordem do Dia.

Art.114. O regime de Urgência implica na redução dos prazos regimentais e se aplica somente aos projetos de autoria do executivo submetidos ao prazo de dez dias para apreciação e se a Câmara não se manifestar durante esse período, será o projeto incluído na Ordem do Dia da sessão imediata, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, até que se ultime a votação.

§1º Os projetos submetidos ao regime de Urgência serão enviados as comissões permanentes pelo presidente dentro do prazo de vinte e quatro horas da entrada na Secretaria da Câmara, após leitura no Expediente da sessão.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §2º O presidente da Comissão Permanente terá o prazo de vinte e quatro horas para

designar relator, a contar da data do seu recebimento.

CAPITULO II Dos Projetos

Seção I

Disposições Preliminares

Art.115. A Câmara Municipal exerce a função legislativa por meio de: I – projeto de lei; II – projeto de decreto legislativo; III – projeto de resolução; IV – projeto de emenda à Lei Orgânica. Parágrafo Único. São requisitos dos projetos: a) ementa de seu conteúdo; b) enunciação exclusivamente da vontade legislativa; c) divisão em artigos numerados, claros e concisos; d) menção da revogação das disposições em contrário quando for o caso; e) assinatura do autor; f) justificação, com a exposição circunstanciada dos motivos de mérito que

fundamentam a adoção da medida proposta, se julgar necessário.

Seção II Dos Projetos de Leis

Art.116. Projeto de lei é a proposição que tem por finalidade regular toda matéria de competência da Câmara e sujeita a sanção do prefeito.

Parágrafo Único. A iniciativa dos projetos de leis será: I – do Vereador; II – da Mesa da Câmara; III – do Prefeito; IV – iniciativa popular subscrito por, no mínimo 5% (cinco por cento) do eleitorado do

município.

Art.117. É de competência privativa do prefeito a iniciativa dos projetos de lei que tratem de: I – criação, transformação ou extinção de cargos, funções ou empregos públicos na

administração direta ou autárquica ou aumento de sua remuneração; II – servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargo, estabilidade e

aposentadoria; III – criação, estruturação e atribuições das secretarias e órgãos da administração

pública; IV – matéria orçamentária e a que autoriza a abertura de crédito ou conceda auxílios,

prêmios ou subvenções;

Art.118. Não será admitido aumento da despesa prevista nos projetos de lei: I – de iniciativa privativa do prefeito municipal, ressalvado o disposto no art.166 § 3º

e § 4º da Constituição Federal; II – sobre a organização dos serviços administrativos da Câmara Municipal.

Art.119. É de competência exclusiva da Mesa da Câmara a iniciativa dos projetos de leis sobre:

I – autorização para abertura de créditos suplementares ou especiais, através do aproveitamento total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo II – organização dos serviços administrativos da Câmara, criação, transformação ou

extinção de seus cargos, empregos e funções e fixação da respectiva remuneração; III – fixar subsídio ao prefeito, vice-prefeito, presidente da Câmara, vereadores e

secretários municipais.

Art.120. O projeto de lei que receber parecer contrário de qualquer das comissões permanentes será apreciado pelo plenário, e quando for favorável ou aprovado pelo mesmo, será encaminhado pela secretaria da Câmara à outra comissão inerente ao caso.

Parágrafo Único. Quando o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação for pela rejeição e ainda o plenário referendar, será o mesmo considerado rejeitado.

Art.121. A matéria constante de projeto de lei; rejeitado ou vetado, somente poderá constituir objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa mediante proposta da maioria absoluta dos vereadores.

Seção III Dos Projetos de Decreto Legislativo

Art.122. Projeto de Decreto Legislativo é a proposição de competência privativa da Câmara, que excede os limites de sua economia interna, à sanção do Prefeito e cuja promulgação compete ao Presidente da Câmara.

§1º Constitui-se matéria de projeto de decreto legislativo: a) concessão de licença ao Prefeito; b) autorização ao Prefeito para ausentar-se do Município por mais de quinze dias

consecutivos; c) concessão de título de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que

reconhecidamente tenham prestado relevantes serviços ao município ou nele se destacado pela autuação exemplar na vida pública e particular, mediante proposta pelo voto da maioria absoluta;

d) apreciação das contas do Chefe do Poder Executivo e da Câmara Municipal; e) cassação do mandato do prefeito; f) demais atos que independem da sanção do prefeito.

Seção IV

Dos Projetos de Resolução Art.123. Projeto de Resolução é a proposição destinada a regular assuntos de economia interna da Câmara, de natureza político-administrativa, e versará sobre a sua Secretaria Administrativa, os vereadores e a Mesa, tais como:

a) destituição da Mesa ou de qualquer de seus membros; b) perda de mandato de vereador; c) elaboração e reforma do Regimento Interno; d) concessão de licença a vereador; e) constituição de Comissão Especial de Inquérito; f) organização dos sérvios administrativos, criação, transformação e extinção de

cargos, empregos ou funções da Câmara Municipal; g) julgamento de recursos; h) constituição de Comissão de Assuntos Relevantes e de Representação; i) demais atos de sua economia interna.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Subseção Única

Dos Recursos Art.124. Os recursos contra atos do Presidente, da Mesa ou de Presidente de Comissão serão interpostos dentro do prazo de cinco dias a contar da data da ocorrência, por simples petição dirigida à presidência.

§1º O recurso será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, para opinar e elaborar projeto de resolução.

§2º Apresentado o parecer em forma de Projeto de Resolução, acolhendo ou denegando o recurso, será o mesmo submetido a uma única discussão e votação na Ordem do Dia da primeira sessão ordinária a se realizar após a sua leitura, independentemente de ser anunciada.

§3º Aprovado o recurso, o recorrido deverá observar a decisão soberana do plenário e cumpri-la fielmente, sob pena de se sujeitar a processo de destituição.

§4º Rejeitado o recurso, a decisão recorrida será integralmente mantida.

CAPÍTULO III Dos Substitutivos, Emendas e Subemendas

Art.125. Substitutivo é o projeto de lei, de decreto legislativo ou de resolução, apresentado por um vereador ou comissão para substituir outro já em tramitação sobre o mesmo assunto.

§1º Não é permitido ao vereador ou comissão apresentar mais de um substitutivo ao mesmo projeto.

§2º Apresentado o substitutivo por comissão competente, será enviado às outras comissões que devem ser ouvidas a respeito e será discutido e votado, preferencialmente, antes do projeto original.

§3º Apresentado o substitutivo por vereador, será enviado às comissões competentes e será discutido e votado, preferencialmente, antes do projeto original, se rejeitado o substitutivo, o original tramitará normalmente, se aprovado ficará prejudicado.

Art.126. Emenda é a proposição apresentada como acessória de outra, podendo ser supressiva substitutiva, aditiva e modificativa.

I – supressiva é a que manda suprimir, em parte ou todo, o artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto;

II – substitutiva é a que ser colocada no lugar de artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto;

III – aditiva é a que deve ser acrescentada aos termos do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item do projeto;

IV – modificativa é a que se refere apenas à redação do artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item, sem alterar sua substância.

§1º A emenda apresentada à outra emenda denomina-se subemenda. §2º As emendas e subemendas recebidas serão discutidas e, se aprovadas, o projeto

após sua apreciação por todas as comissões competentes, será encaminhado à comissão de Constituição, Justiça e Redação, para ser novamente redigido, na forma do aprovado, com redação final.

Art.127. Os substitutivos, emendas e subemendas serão recebidos até a primeira discussão nos casos de projeto que dependam de duas discussões, sendo que nos casos de projetos de discussão e votação únicas, antes de iniciá-la. Art.128. Não serão aceitos substitutivos, emendas ou subemendas que não tenham relação direta ou imediata com a matéria da proposição.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §1º O autor do projeto ao qual o presidente tiver recebido substitutivo, emenda ou

subemenda estranha ao seu objeto, terá o direito de recorrer ao plenário da decisão do presidente.

§2º Idêntico direito de recurso contra ato presidente que não receber o substitutivo, emenda ou subemenda, caberá ao seu autor.

Art.129. Constitui projeto novo, mas equiparado à emenda aditiva para fins de tramitação regimental a mensagem aditiva do Chefe do Poder Executivo, que somente pode acrescentar algo ao projeto original e não modificar a sua redação ou suprimir ou substitui no todo ou em parte, algum dispositivo.

Parágrafo Único. A mensagem aditiva somente era recebida até a primeira discussão, conforme dispõe o caput do art. 125°.

CAPÍTULO IV

Dos Requerimentos Art.130. Requerimento é todo pedido verbal ou escrito formulado sobre qualquer assunto que implique decisão ou resposta. Art.131. Serão decididos pelo presidente da Câmara e formulados verbalmente, os requerimentos que solicitarem:

I – a palavra ou a desistência dela; II – leitura de qualquer matéria para conhecimento do plenário; III – interrupção do discurso do orador para; a) leitura de requerimento de urgência especial; b) para comunicação importante à Câmara; c) para recepção de visitantes; d) para votação de requerimento de prorrogação da sessão; e) para atender ao pedido de palavra pela ordem, para propor questão de ordem

regimental; IV – informação sobre os trabalhos ou a pauta da ordem do Dia; V – transcrição em ata de declaração de voto formulado por escrito; VI – Inserção de documento em ata.

Art.132. Serão decididos pelo presidente da Câmara e escritos, os requerimentos que solicitem:

I – desarquivamento de projetos; II – requisição de documentos ou processos relacionados com alguma proposição; III – juntada ou desentranhamento de documentos; IV – informações em caráter oficial, sobre os atos da Mesa da Presidência, ou da

Câmara; V – requerimento de reconstituição de processos.

Art.133. Serão decididos pelo Plenário e formulados verbalmente os requerimentos que solicitem:

I – retificação da ata; II – invalidação da ata, quando impugnada; III – dispensa de leitura de determinada matéria, ou de todas as constantes da Ordem

do Dia, ou da redação final; IV – adiantamento da discussão ou votação de qualquer proposição; V – preferência na discussão ou na votação de uma proposição sobre outra; VI – reabertura de discussão; VII – destaque de matéria para votação.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.134. Serão decididos pelo plenário e escritos, os requerimentos que solicitem:

I – vista de processos, relativos a qualquer proposição, desde que essa esteja sujeita ao regime de tramitação ordinária;

II – prorrogação de prazo para a Comissão Especial de Inquérito concluir seus trabalhos, nos termos do art. 60° deste Regimento;

III – retirada de proposição já incluída na Ordem do Dia, formulada pelo seu autor; IV – urgência especial; VI – informação do prefeito sobre assuntos determinados, relativos à administração

municipal; VII – convocação de autoridades, conforme o art.30 da Lei Orgânica do Município; VIII – licença de vereador; IX – a iniciativa da Câmara, para a abertura de inquérito policial ou de instauração de

ação penal contra o Prefeito e intervenção no processo-crime respectivo.

Art.135. O requerimento verbal de adiamento da discussão ou votação e o escrito de pedido de vista de processos devem ser formulados por prazo determinado, devendo coincidir o seu termino com a data da sessão ordinária subsequente.

CAPÍTULO V

Das Indicações Art.136. Indicação é o ato escrito em que o Vereador sugere medida de interesse público às autoridades competentes, ouvindo-se o plenário.

CAPÍTULO VI Das Moções

Art.137. Moções são proposições da Câmara a favor ou contra determinado assunto, ou de pesar por falecimento.

§ 1º As moções podem ser: I – protesto; II – repúdio; III – apoio; IV – congratulação ou louvor. § 2º As moções serão lidas, discutidas e votadas na fase do expediente da mesma

sessão de sua apresentação.

TÍTULO VI Do Processo Legislativo

CAPÍTULO I

Da Audiência das Comissões Permanentes

Art.138. Apresentado e recebido um projeto, será lido pelo secretário ou servidor designado, no expediente da sessão. Art.139. Ao presidente da Câmara compete dentro do prazo máximo e improrrogável de três dias após as proposições serem lidas em plenário, encaminhá-las às comissões permanentes que, por sua natureza, devam opinar sobre o assunto.

§1º Recebido qualquer processo, o presidente da Comissão terá o prazo improrrogável de cinco dias para designar relator, podendo reservá-lo à sua própria consideração.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §2º O relator designado terá o prazo de vinte dias para apresentação do parecer.

§3º Findo o prazo, sem que o parecer seja apresentado, o presidente da comissão avocará o processo e emitirá o parecer.

§4º A comissão terá o prazo total de trinta dias para emitir parecer, a contar do recebimento da matéria.

§5º Esgotado os prazos concedidos às comissões, o presidente da Câmara designará relator especial, para exarar parecer no prazo improrrogável de cinco dias.

§6º Findo o prazo previsto no parágrafo anterior, a matéria será incluída na Ordem do Dia, para liberação, com ou sem parecer.

§7º O prazo a que se referem os parágrafos anteriores será duplicado em se tratando de Proposta Orçamentária, Diretrizes Orçamentárias, Plano Plurianual, do processo de prestação de contas do Município e triplicado quando se tratar de projeto de codificação. Art.140. Quando qualquer proposição for distribuída a mais de uma comissão cada qual dará seu parecer, separadamente, sendo a Comissão de Constituições e Justiça e Redação ouvida sempre em primeiro lugar, exceto no caso de requerimentos verbais para serem apreciadas peias comissões reunidas que não passarão pelas comissões em separado.

§1º Concluído a Comissão de Constituição Justiça e Redação pela ilegalidade ou inconstitucionalidade de um projeto, deve o parecer ir a plenário para ser discutido e votado, procedendo-se.

a) ao prosseguimento da tramitação do processo, se rejeitado o parecer; b) a proclamação da rejeição do projeto e ao arquivamento do processo, se aprovado

o parecer. §2º Respeitando o disposto no parágrafo anterior, o processo sobre o qual deva

pronunciar-se mais de uma comissão será encaminhado diretamente de uma para outra pela Secretaria Administrativa, feitos os registros nos protocolos competentes.

Art.141. Por entendimento entre os presidentes das comissões permanentes ou a requerimento verbal de vereador, as mesmas poderão apreciar matéria em conjunto, sendo que o presidente da Câmara nomeará relator.

CAPÍTULO II Dos Debates e das Deliberações

Seção I

Das Prejucabilidades Art. 142. Na apreciação pelo plenário considera-se prejudicadas e assim serão declaradas pelo presidente que determinará seu arquivamento:

I – discussão ou votação de qualquer projeto idêntico a outro que já tenha sido aprovado;

II – emenda ou subemenda de matéria idêntica à de outra já aprovada ou rejeitada; III – requerimento com a mesma finalidade aprovado ou rejeitado nos últimos seis

meses; salvo se consubstanciar reiteração de pedido não atendido ou resultante de modificação da situação de fato anterior.

Seção II

Do Destaque

Art.143. Destaque é o ato de separar do texto um dispositivo ou uma emenda a ela apresentada, para possibilitar a sua apreciação isolada pelo plenário.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Parágrafo Único. O destaque dever ser requerido por vereador, e aprovado pelo

plenário e implicará a preferência na discussão e na votação da emenda ou do dispositivo destacado sobre os demais textos do original.

Seção III

De Preferência

Art.144. Preferência é a primazia na discussão ou na votação de uma proposição sobre a outra, mediante requerimento verbal aprovado pelo plenário.

Parágrafo Único. Terão preferência para discussão e votação, independentemente de requerimento, as emendas, os substitutivos, o requerimento de licença de vereador, o decreto legislativo concessivo de licença ao prefeito e o requerimento de adiamento da discussão e votação de proposição que marque o menor prazo.

Seção IV

Do Pedido de Vista

Art.145. O vereador poderá requerer vista de processo relativo a qualquer proposição, desde que essa esteja sujeita a tramitação ordinária.

Parágrafo Único. O requerimento de vista deve ser escrito e deliberado pelo plenário, não podendo o seu prazo exceder o período de tempo correspondente ao intervalo entre uma sessão ordinária e outra, ou seja, entre um mês e outro.

Seção V

Do Adiamento Art.146. O requerimento de adiamento da discussão ou da discussão da votação de qualquer matéria estará sujeito à deliberação do plenário e somente poderá ser proposto no início da Ordem do Dia ou durante a discussão da proposição a que se refere.

§1º A apresentação do requerimento não pode interromper o orador que estiver com a palavra e o adiamento deve ser proposto por tempo determinado, contado em sessões.

§2º Apresentado dois ou mais requerimentos de adiamento, será votado, de preferência, o que marcar menor prazo.

§3º Somente será admissível o requerimento de adiamento da discussão ou da votação de projetos, quando estes estiverem sujeitos ao regime de tramitação ordinária.

Seção VI

Das Discussões Art.147. Discussão é o debate pelo plenário de proposição, antes de passar à deliberação sobre a mesma.

§1º Serão votados em dois turnos de discussão e votação, com intervalo de quarenta e oito horas:

a) projeto de resolução relativo à criação de cargos da Secretaria da Câmara; b) projeto de lei orçamentária, plano plurianual e lei de diretrizes orçamentárias; c) os projetos de codificação; d) projeto de lei complementar; e) projeto de lei que instituam programas, conselhos, planos, consórcios,

convênios, concessão, permissão, uso, regulamentos e sub-prefeitura. §2º Terão discussão e votação únicas às demais proposições. §3º Em nenhuma hipótese a segunda discussão ocorrerá na mesma sessão que

tenha ocorrido a primeira discussão.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.148. Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo os vereadores

atender as seguintes determinações regimentais; I – não usar da palavra sem a solicitar, e sem receber consentimento do presidente

ou de Vereador no caso de aparte; II – referir-se ou dirigir-se a outro vereador com respeito e consideração.

Art.149. Quando mais de um vereador solicitar a palavra, simultaneamente, o presidente concedê-la-á, obedecendo à seguinte ordem de preferência:

I – ao autor do substitutivo ou do projeto; II – ao relator de qualquer comissão; III – ao autor de emenda ou subemenda. Parágrafo Único. Cumpre ao presidente conceder a palavra, alternadamente,

quando não prevalecer à ordem determinada neste artigo.

Subseção I Dos Apartes

Art.150. Aparte é a interrupção do orador para indagação ou esclarecimento relativo à matéria em debate.

§1º O vereador só poderá apartear o orador, se lhe solicitar em termos corteses e obtiver permissão.

§2º Não é permitido apartear o presidente nem o orador que fala pela ordem. §3º Quando o orador negar o direito de apartear, não lhe será permitido dirigir-se,

diretamente, ao vereador que solicitou o aparte.

Subseção II Dos Prazos para Discussões

Art.151. Os prazos estabelecidos para uso da palavra são:

I – cinco minutos para discutir retificação ou impugnação de ata, sem aparte; II – quinze minutos para discussão de veto, sem apartes; III – quinze minutos para discussão de projetos, com apartes; IV – quinze minutos para discutir pareceres das comissões permanentes, com

apartes; V – dez minutos para discutir as demais proposições, com apartes; VI – se o vereador não usar todo tempo de uma só vez, poderá usar novamente, ou

seja, os prazos acima citados, não são cumulativos. Parágrafo Único. Nos pareceres das comissões processantes exarados nos

processos de destituição, o relator e o membro da Mesa denunciado terão o prazo de trinta minutos cada um, nos processos de cassação do prefeito e vereadores o denunciado terá o prazo de duas horas para defesa.

Subseção III

Do Encerramento e da Reabertura da Discussão Art.152. O encerramento da discussão acontecerá:

I – por inexistência de solicitação da palavra; II – pelo decurso de prazo regimental; III – a requerimento de qualquer vereador, mediante deliberação do plenário. §1º Só poderá ser requerido o encerramento da discussão, quando sobre a matéria

tenham falado, pelo menos, dois vereadores. §2º Se o requerimento de encerramento da discussão for rejeitado, só poderá ser

formulado novamente, depois de terem falado, no mínimo, mais três vereadores.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.153. O requerimento de reabertura da discussão dos projetos arquivados deverá ser

aprovado por maioria absoluta dos vereadores. Parágrafo Único. Independe de requerimento e reabertura de discussão, quando

após a aprovação de proposições e de redação final e até a expedição do autógrafo, verificar-se inexatidão do texto, a Mesa procederá à respectiva correção, da qual dará conhecimento ao plenário, não havendo impugnação, considerar-se-á aceita a correção, e em caso contrário será reaberta a discussão para a decisão final do plenário.

CAPÍTULO III

Da Sanção Art.154. Aprovado o projeto de lei pela Câmara, será extraído o autógrafo de lei e enviado ao prefeito no prazo de dez dias úteis, para sanção ou veto.

§1º Os autógrafos de leis, antes de serem remetidos ao prefeito, serão registrados em livro próprio e arquivados na Secretaria da Câmara, levando a assinatura dos membros da mesa.

§2º O membro da Mesa não poderá, sob pena de sujeição a processo de destituição, recusar-se a assinar o autógrafo.

§3º Decorrido o prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento do respectivo autógrafo, sem a sanção do prefeito, considerar-se-á sancionado o projeto, sendo obrigatória a sua promulgação pelo presidente da Câmara, dentro de quarenta e oito horas.

CAPÍTULO IV

Do Veto

Art.155. Se o prefeito tiver exercido o direito de veto, parcial ou total, entro do prazo de quinze dias úteis, contados do recebimento do respectivo autógrafo, por julgar o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público, o presidente da Câmara deverá ser comunicado dentro de quarenta e oito horas as razões do veto.

§1º Recebido o veto, o presidente da Câmara encaminhará o mesmo a comissão de Constituição, Justiça e Redação, que poderá solicitar audiência de outras comissões.

§2º As comissões têm o prazo conjunto e improrrogável de dez dias para a manifestação.

§3º Se a comissão de Justiça não se pronunciar no prazo indicado, a presidência da Câmara incluirá a proposição na pauta da Ordem do Dia da sessão imediata, independentemente de parecer.

§4º A apreciação do veto pelo plenário da Câmara será, dentro de trinta dias a contar do seu recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos vereadores, em escrutínio nominal.

§5º Rejeitado o veto, será informado ao chefe do Poder Executivo para a promulgação no prazo de quarenta e oito horas.

§6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na Ordem do Dia da sessão imediata, tendo preferência sobre as demais matérias.

§7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo prefeito, nos casos do § 5º, o presidente da Câmara a promulgará e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao vice-presidente da Câmara fazê-lo.

§8º O prazo previsto no § 4º não corre nos períodos de recesso da Câmara.

CAPÍTULO V Da Promulgação e da Publicação

Art.156. Os decretos legislativos e as resoluções, desde que aprovados os respectivos projetos, serão promulgados e publicados pelo presidente da Câmara.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo Art.157. Também será promulgada e publicada pelo presidente da Câmara a lei que tenham sido

sancionadas tacitamente, ou cujo veto, total ou parcialmente, tenha sido rejeitado pela Câmara e não promulgado pelo prefeito municipal. Art.158. Para a promulgação e a publicação de lei com sanção tácita ou por rejeição de veto total, utilizar-se-á a numeração subsequente àquela existente na Prefeitura Municipal, quando se tratar de veto parcial, a lei terá o mesmo número do texto anterior a que pertence.

Seção I Das Codificações

Art.159. Código é a reunião de disposições legais sobre a mesma matéria, de modo orgânico e sistemático, visando estabelecer os princípios gerais do sistema adotado e prover completamente a matéria tratada. Art.160. Os projetos de códigos, depois de apresentados ao plenário serão publicados, remetendo-se cópia a Secretaria Administrativa, onde permanecerá à disposição dos vereadores, sendo, após, encaminhados à Comissão de Justiça e Redação.

§1º Durante o prazo de trinta dias, poderão os vereadores encaminhar à Comissão emendas a respeito.

§2º A Comissão terá mais trinta dias, para exarar parecer ao projeto e às emendas apresentadas.

§3º Decorrido o prazo, ou antes, desse decurso, se a comissão antecipar o seu parecer, entrará o processo para a pauta da Ordem do Dia.

Art.161. Na primeira discussão, o projeto será discutido e votado por capitulo, salvo requerimento de destaque, aprovado pelo plenário. Art.162. Não se aplicará o regime deste Capitulo aos projetos que cuidem de alterações parciais de códigos.

Seção II Do Orçamento

Art.163. Recebida do prefeito à proposta orçamentária, dentro do prazo a que se refere o art. 123° da Lei Orgânica, o presidente mandará publicá-la e distribuir cópia da mesma aos vereadores, enviando à Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização na primeira reunião ordinária subsequente.

§1º O não cumprimento do disposto no “caput” deste artigo implicará a elaboração pela Câmara, independentemente do envio da proposta, da competente Lei de Meios, tomando por base a Lei Orçamentária em vigor.

§2º Recebido o projeto, o presidente da Câmara, depois de comunicar o fato ao plenário e determinar, imediatamente, a sua publicação, remeterá cópia à Secretaria Administrativa, onde permanecerá á disposição dos vereadores.

§3º Em seguida a publicação, o projeto irá à Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, que receberá as emendas apresentadas pelos vereadores, no prazo de dez dias.

§4º A Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização terá mais quinze dias de prazo para emitir o parecer sobre o projeto de lei orçamentária e a sua decisão sobre as emendas.

§5º A comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização deixará de receber emendas de que decorram os aumentos de despesa globais, ou de cada órgão, fundo, projeto ou programa, ou que visem modificar-lhe o montante, a natureza ou o objeto.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §6º Será final o pronunciamento da Comissão de Finanças, Orçamento e

Fiscalização sobre as emendas, salvo se 1/3 (um terço) dos vereadores requerer do presidente a votação em plenário, sem discussão de emenda aprovada ou rejeitada na comissão.

§7º Se houver emendas, o projeto será incluído na Ordem do Dia da sessão seguinte, como tem único, independentemente de parecer, inclusive de relator especial.

§8º Se a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização não observar os prazos a ela estipulados neste artigo, o projeto será incluído na Ordem do Dia da sessão seguinte, como tem único, independentemente de parecer, inclusive de relator especial.

§9º O prefeito poderá enviar mensagem a Câmara, para propor modificação do projeto de lei orçamentária, enquanto não iniciada a votação da parte que deseja alterar.

Art.164. As sessões nas quais se discute o orçamento terão a Ordem do Dia preferencialmente reservada à matéria, não podendo ser discutidas outras proposições.

§1º Tanto em primeiro quanto em segundo turno de discussão e votação, o presidente da Câmara, de oficio, poderá prorrogar as sessões até o final da tramitação da matéria.

§2º A Câmara funcionará, se necessário, em sessões extraordinárias, de modo que a discussão e votação do orçamento estejam concluídas até o encerramento da sessão legislativa.

§3º Terão preferência na discussão, o relator da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização e os autores das emendas.

Art.165. Aplica-se ao projeto de lei orçamentária, no que não contrariar as regras desta Seção.

TÍTULO VII

Dos Procedimentos de Controle

CAPÍTULO ÚNICO Do Procedimento do Julgamento

Art.166. Recebidos os balancetes do Tribunal de Contas dos Municípios, o presidente da Câmara emitirá edital de publicação que será afixado nos lugares de maior movimento da cidade, informando à população que os mesmos estão na Câmara Municipal à disposição durante sessenta dias para exame e apreciação, a qual poderá questionar-lhe a legitimidade nos termos da lei.

§1º Após o prazo citado no “caput” deste artigo, a Secretaria Administrativa da Câmara elaborará projeto de Decreto Legislativo, para apreciação do plenário.

§2º Após a elaboração, os processos serão enviados à Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara que nomearão um relator especial, que terá prazo improrrogável de dez dias, para emitir parecer.

§3º Exarados os pareceres pela Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização ou pelo relator especial nos prazos estabelecidos, ou sem eles, o presidente incluirá os pareceres do Tribunal de Contas dos Municípios na Ordem do Dia da sessão imediata, para discussão e votação únicas. Art.167. A Câmara dentro do prazo máximo de noventa dias depois de vencido o prazo a que se refere o art.166, julgará as contas do prefeito e da Mesa da Câmara, observados os seguintes preceitos:

§1º Somente por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas dos Municípios.

§2º Rejeitadas as contas, serão imediatamente remetidas ao Ministério Público, para as providências que julgar necessárias.

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo §3º Rejeitadas ou aprovadas às contas do Prefeito e da Mesa de Câmara, serão

encaminhadas as decisões ao Tribunal de Contas dos Municípios para conhecimento.

TÍTULO VIII

Da Secretaria Administrativa

CAPÍTULO I Da Gestão dos Serviços Internos da Câmara

Art.168. Os serviços administrativos da Câmara incumbem à Secretaria Administrativa e regerá por ato regulamentar próprio baixado pelo Presidente da Câmara.

Parágrafo Único. Todos os serviços da Secretaria Administrativa serão dirigidos pela Presidência da Câmara como auxilio dos servidores. Art.169. Todos os serviços da Câmara que integram a Secretaria Administrativa serão criados, modificados ou extintos através de Resolução.

§1º A criação, modificação ou extinção dos cargos da Secretaria Administrativa serão criados, modificados ou extintos através de resolução.

§2º A fixação dos vencimentos dos servidores será fixada ou alterada através de lei especifica, conforme dispõe o inciso X do art. 37° da Constituição Federal.

§3º A nomeação ou exoneração dos servidores da Câmara Municipal compete ao Presidente, sendo que os que ocupam cargo comissionado serão de livre nomeação e exoneração e os de procedimentos específicos, conforme dispõe o inciso II do art. 37 da Constituição Federal.

Art.170. A correspondência oficial do poder legislativo e os processos serão organizados e elaborados pela Secretaria Administrativa, sob a responsabilidade da Presidência. Art.171. Quando, por extravio ou retenção indevida, não for possível o andamento de qualquer proposição, a Secretaria providenciará a reconstituição do processo respectivo, por determinação do presidente, que deliberará de ofício ou a requerimento de qualquer vereador. Art.172. A Secretaria Administrativa, mediante autorização expressa do presidente, fornecerá a qualquer pessoa, para defesa de direitos, ou esclarecimento de situações, no prazo de 15 (quinze) dias, certidões de atos, contratos e decisões, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição, bem como preparar os expedientes de atendimento às requisições judiciais, independentemente de despacho no prazo de 05 (cinco) dias, se outro prazo não for marcado pelo Juiz. Art.173. Poderá os vereadores interpelar a Presidência, mediante requerimento, sobre os serviços da Secretaria Administrativa ou sobre a situação do respectivo pessoal, ou, ainda, apresentar sugestões sobre os mesmos, através de indicação fundamentada.

CAPÍTULO II

Dos Livros Destinados aos Serviços Administrativos Art.174. A Secretaria Administrativa terá os livros e fichas necessárias nos seus serviços e, especialmente, sobre:

I – atas das sessões; II – atas das reuniões das comissões permanentes; III – registro de leis, decretos legislativos e resoluções; IV – termo de posse do prefeito, dos vereadores e da mesa diretora da Câmara;

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ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo V – precedentes regimentais;

VI – declaração de bens; VII – protocolo, registro e processos arquivados; VIII – termo de compromisso e posse dos servidores; IX – contabilidade e finanças; X – presença dos vereadores. §1º Os livros serão abertos, rubricados e assinados pelo presidente da Câmara, ou

por servidor designado. §2º Os livros pertencentes às comissões permanentes serão abertos, rubricados ou

assinados pelo Presidente respectivo. §3º Os livros adotados nos serviços da Secretaria Administrativa poderão ser

substituídos por fichas ou outro sistema, preferencialmente informatizado.

CAPITULO III Do Regimento Interno

Seção I

Dos Precedentes Art.175. Ao fim de cada sessão legislativa a Secretaria da Câmara, sob a orientação da Comissão de Justiça e Redação, elaboração e publicará os procedentes regimentais e alterações aprovadas pelo plenário, com eliminação dos dispositivos revogados. Art.176. Este regimento interno somente poderá ser alterado, reformado ou substituído pelo voto da maioria dos vereadores, mediante proposta:

I – de 1/3 (um terço), no mínimo, dos vereadores; II – da Mesa; III – de uma das comissões da Câmara.

Art.177. Os casos não previstos neste Regimento serão submetidos ao plenário e as soluções constituirão precedentes regimentais, mediante requerimento aprovado pela maioria absoluta dos vereadores.

Parágrafo Único. As interpretações deste Regimento serão feitas pelo presidente da Câmara, cabendo recurso ao plenário.

Art.178. Os precedentes regimentais serão anotados em livro próprio, para orientação na solução de casos análogos, podendo ser adotado, auxiliarmente, sistema informatizado.

Seção II Da Questão de Ordem

Art.179. Questão de ordem é toda dúvida levantada em plenário quanto à interpretação e à aplicação do regimento.

§1º O vereador deverá pedir a palavra “questão de ordem” e formular a questão com clareza, indicando as disposições regimentais que pretende que sejam elucidadas ou aplicadas.

§2º Cabe ao presidente da Câmara resolver soberanamente a questão de ordem, não sendo licito a qualquer vereador se opor à decisão, sem prejuízo de recurso ao plenário.

§3º Quanto à apresentação de recurso da decisão do presidente, será este encaminhado à comissão de Justiça e Redação, cujo parecer, em forma de projeto de resolução, será submetido ao plenário.

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Regimento Interno da Câmara Municipal de Cavalcante, GO, pág. 38/38 Rua 04, Quadra 52, Lote 565, Setor Cavalcantinho, Cavalcante, GO, 73790-000, (62) 3494-1012,

CNPJ: 00.156.333/0001-04, www.cavalcante.go.leg.br / [email protected]

ESTADO DE GOIÁS Câmara Municipal de Cavalcante Poder Legislativo TÍTULO IX

Disposições Gerais, Finais e Transitórias

Art.180. Os prazos previstos neste Regimento não correrão durante o período de recesso da Câmara.

§1º Excetuam-se do disposto neste artigo os prazos relativos às medidas objetos de convocação extraordinárias da Câmara e os prazos estabelecidos às comissões processantes.

§2º Quanto não mencionado expressamente dias os úteis, o prazo será contado em dias corridos.

§3º Na contagem dos prazos regimentais, observar-se-á no que for aplicável, a legislação processual civil.

§4º As sessões ordinárias, extraordinárias, solenes e ainda, as reuniões das comissões serão todas gravadas em fita cassete, cd ou DVD.

Art.181. Todas as proposições apresentadas em obediência às disposições regimentais interiores, terão sua tramitação normal, obedecendo este regimento. Art.182. Os casos omissos neste regimento serão resolvidos pelo presidente, cabendo recurso ao plenário. Art.183. Este regimento entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Gabinete da presidência da Câmara Municipal de Cavalcante, Estado de Goiás, ao

primeiro dia do mês de março de dois mil e quatro.

Wesley Ferreira da Silva Presidente

Samuel Paulino da Silva Francisco Pires Neto 1º Secretario 2º Secretário Benigno Luiz Sol André José da Silva 1º Vice-presidente 2º Vice-presidente