história do cristianismo ii - um resumo histórico

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História do Cristianismo II Professor: Gustavo Messias Período: 27/09 a 01/11

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Uma Introdução a História do Cristianismo II, relembrando fatos importantes da história da igreja em vários períodos.

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Page 1: História do cristianismo ii - Um resumo histórico

História do Cristianismo II

Professor: Gustavo Messias

Período: 27/09 a 01/11

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Trabalho Individual

Tema: A História da sua denominação e Igreja local.

Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Referência Bibliográfica;

Prova Escrita e Individual

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Trabalho em Grupo (Seminários)

• SEMINÁRIO GRUPO I: OS PURITANOS E SUA TEOLOGIA

• SEMINÁRIO GRUPO II: OS PIETISTAS E SUA CONSMOVISÃO CRISTÃ

• SEMINÁRIO CRUPO III: OS ANABATISTAS NO BRASIL: PASSADO E PRESENTE;

• SEMINÁRIO GRUPO V: OS GRANDES AVIVALISTAS DO SÉC XVIII (JONH WESLEY, JONATHAN EDWARDS E CHARLES SPURGEON);

• PONTUAÇÃO: 6,0 PARA O TRABALHO ESCRITO, 4,0 PELA APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL

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RECAPITULANDO...

Forças que moldaram o mundo para a vinda de Cristo e contribuíram para o crescimento da Igreja:

1- O Poder de Roma2- A cultura grega

3- A religião judaica

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RECAPITULANDO...

Contribuição Romana:Unificação (governo e lei universal); Pax Romana; Construção de estradas.

Contribuição Grega:Cultura;Filosofia;Língua.

Contribuição Judaica:A Diáspora;As Escrituras;Esperança no Messias.

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Atividades Missionárias• Cristo havia estabelecido sua igreja na encruzilhada do mundo antigo. As rotas comerciais traziam mercadores e

embaixadores através da Palestina, onde eles entravam em contato com o evangelho. Dessa maneira, no livro de Atos vemos a conversão de oficiais de Roma (At 10.1-48), da Etiópia ( At 8.26-40), e de outras terras.

• Logo depois da morte de Estevão, a igreja deu início a uma atividade sistemática para levar o evangelho a outras nações. Pedro visitou as principais cidades da Palestina, pregando tanto a judeus como aos gentios. Outros foram para a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Ouvindo que o evangelho era bem recebido nessas regiões, a igreja de Jerusalém enviou a Barnabé para incentivar os novos cristãos em Antioquia (At 11.22-23). Barnabé, a seguir, foi para Tarso em busca do jovem convertido Saulo (Paulo) e o levou para a Antioquia, onde ensinaram na igreja durante um ano (At 11.26).

• Um profeta por nome Ágabo predisse que o Império Romano sofreria uma grande fome sob o governo do Imperador Cláudio. Herodes Agripa estava perseguindo a igreja em Jerusalém; Ele já havia executado a Tiago, irmão de João, e tinha lançado Pedro na prisão (At 12.1-4). Assim os cristãos de Antioquia coletaram dinheiro para enviar a seus amigos em Jerusalém, e despacharam Barnabé e Paulo com o socorro. Os dois voltaram de Jerusalém levando um jovem chamado João Marcos (At 12.25). Por esta ocasião, diversos evangelistas haviam surgido no seio da igreja de Antioquia, de modo que a congregação enviou Barnabé e Paulo numa viagem missionária à Ásia Menor (At 13-14). Esta foi a primeira de três grandes viagens missionárias que Paulo fez para levar o evangelho aos recantos longínquos do Império Romano.

• Os primeiros missionários cristãos concentraram seus ensinos na Pessoa e obra de Jesus Cristo. Declararam que ele era o servo impecável e Filho de Deus que havia dado sua vida para expiar os pecados de todas as pessoas que depositavam sua confiança nele (Rm 5.8-10). Ele era aquele a quem Deus ressuscitou dos mortos para derrotar o poder do pecado (Rm 4.24-25; 1Co 15.17).

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O CRESCIMENTO DA IGREJA NOS PRIMEIROS SÉCULOS

• Pentecostes do ano 30, a Igreja põe-se em marcha

• Número de cristãos aumenta para alguns milhares

A Igreja Cresce

• Inicialmente nas imediações da palestina

• Depois em outras províncias próximas

Discípulos em missão

• Universalistas vs. Particularistas• Perseguições dos Judeus

Problemas da Época

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Por que a Igreja cresceu?• Em primeiro lugar pelo poder do Evangelho - Há

pessoas que dizem que o cristianismo cresceu por causa do vazio de religiões, e não há nada mais longe da verdade, pois o que não faltava ao Império Romano eram religiões.

• O cristianismo também cresceu graças ao testemunho dos cristãos, alguém disse que eles eram um coração cheio de amor incendiando outro coração.

• Podemos citar também:

• A prioridade da oração -  A igreja orava e os resultados apareciam. 

•  A supremacia da Palavra - Todo registro de crescimento da igreja primitiva no livro de Atos está diretamente ligado à proclamação da Palavra de Deus.

“Quando a igreja se voltar para Deus por intermédio da oração fervorosa e se voltar para o mundo para proclamar com poder sua Palavra, então, essa igreja experimentará um crescimento extraordinário, pois Deus honra a oração e a Palavra, alavancas do crescimento de sua igreja”. Hernandes Dias Lopes

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Em vermelho nós temos as áreas atingidas pelo cristianismo no século I.A linha que aparece contornando as regiões nomeadas demarca a extensão do Império Romano.Em amarelo temos o crescimento do cristianismo no ano 185 d.C (século II).

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A Igreja fora do Império Romano.

• Também havia igrejas cristãs fora do Império Romano, na Ásia havia uma igreja fortíssima na Pérsia (atual Iraque), essa igreja passou a ser perseguida violentamente no século IV pelos próprios persas que por serem inimigos dos romanos agora perseguiam os cristãos, houve então a maior perseguição em massa da história da igreja, existem estimativas que 190 mil cristãos persas tenham sido mortos nesta perseguição. No Sudeste Africano havia o reino de Acso (atual Etiópia), e Núbia (atual Sudão) que eram reinos cristianizados, a igreja etíope tem por tradição a introdução do cristianismo pelos nove santos, que foram nove missionários da Síria que para lá levaram a fé cristã. Na Etiópia essa igreja persiste até hoje, e no Iraque também, já no Sudão essa igreja desapareceu na perseguição por parte dos judeus.

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“Eles perseveravam no ensino dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. E na alma de cada pessoa havia pleno temor, e muitos feitos extraordinários e sinais maravilhosos eram realizados pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam sua propriedades e bens, e dividiam o produto entre todos, segundo a necessidade de cada um. Diariamente, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração””(At 2.42-46 Versão do NT KJ) “... Estes cristãos primitivos eram uma pequena

minoria, frequentemente situada na periferia da vida pública, mas eles não consideravam a sua missão como um assunto privado. Era algo que tinha a ver com a transformação do mundo...” - John W. de Gruchy“Igreja cristã surgiu num ambiente de pluralismo religioso pagão em meio a ataques de movimentos sincretistas (gnósticos.) e heréticos (marcionismo e montanismo), que colocaram em risco a unidade da Igreja, e em meio a severas perseguições movidas pelo Império Romano (que dominava o mundo na época). E inegável que o crescimento da Igreja é obra da graça e da soberania de Deus!”

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Fases que dividem os 2000 anos de cristianismo...

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A Igreja perdendo sua identidade.

• A partir da oficialização do Cristianismo como religião oficial do Império Romano através de Constantino, a igreja cristã passou a receber um grande número de adesões.

• Milhares de pessoas que ainda eram pagãs penetraram na igreja a fim de obter vantagens especiais e favores advindos de tal filiação. Essas pessoas vinham para a Igreja não porque tinha plena consciência de seus pecados, mas por causa das benesses que recebiam. Dessa forma, permaneciam com seus hábitos e costumes, sem se importar em agradar a Deus.

• A atuação de tais pessoas e a influência do mundo pagão levaram a igreja a adotar doutrinas e práticas que se chocam brutalmente com os ensino bíblicos. Vejamos:

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1- No ano 375 foi instituído o culto aos santos;

2- Em 431, instituiu-se o culto a Maria, a partir do Concílio de Efeso;

3- Em 503 surgiu a doutrina do purgatório;

4- Em 783 foi adotada a adoração de imagens e relíquias;

5- Em 1090, inventou-se o rosário;

6- Em 1229, foi proibida a leitura da Bíblia.

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A EVOLUÇÃO DO CATOLICISMO ROMANO – Séc. V a XV

400 – Maria passa a ser considerada “mãe de Deus” e os católicos começam a interceder pelos mortos; 431 – Instituição do culto a Maria no concílio de Éfeso;451 – Surge a doutrina da virgindade perpétua de Maria;503 – É criada a doutrina do purgatório;554 – 25 de dezembro oficializado como o nascimento de Cristo;600 – Gregório, o Grande, torna-se o primeiro Papa. 787 – Instituição do culto às imagens e às relíquias no II Concílio de Nicéia;850 – Concílio de Paiva. Instituição do rosário e da coroa da virgem Maria e da doutrina da transubstanciação;

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880 – Início da canonização dos santos;1073 – Instituída a doutrina do celibato pelo Papa Hildebrando1094 – No Concílio de Clermont a Igreja Católica cria as indulgências ( venda de salvação );1100 – Institui-se o pagamento pelas missas e pelo culto aos santos;1184 – A “Santa Inquisição” é estabelecida no Concílio de Verona;1229 – A Igreja Católica proíbe aos leigos a leitura da Bíblia;1317 – João XII ordena a reza “ Ave Maria ”;1500 – Celebrada a primeira missa no Brasil;

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O período dos Bárbaros (400-800 A.D.)

• Os povos da Europa incluem os grupos como os Celtas (germanos), Eslavos (russos, polacos) e Saxões (Inglaterra).

• O Império Romano intencionou conquistar estes povos, e também introduzi-los ao Evangelho como parte da religião oficial do estado.

• Durante este período viu-se o estabelecimento de mosteiros e escolas religiosas para estudar e cultivar a vida espiritual. A partir destes centros de religião foram enviados muitos obreiros para compartilhar a mensagem do Evangelho entre os povos conquistados.

• Mas o Império Romano não durou e entrou em declino, e por último colapso, deste período. Europa foi uma terra de caudilhos feudais e pequenos vassalos (comunidades submissas).

• Neste contexto, a Igreja romana, transformando-se na Igreja Católica Romana, assumiu um papel cada vez mais política e economicamente poderosa.

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O Islã e as Cruzadas.

• DE 500 – 1.300

• Neste período o cristianismo foi firmemente implantado na Europa, mas sofreu grandes perdas ao Islã que a partir de 622 conquistou o Oriente Médio, todo o norte da África, e Espanha e quase chegou a Viena, Áustria. Nas várias Cruzadas os Católicos da Europa tentaram retomar a Terra Santa dos muçulmanos. Os Católicos tomaram Jerusalém em 1099, mas em 1188 a perderam. Começa a surgir mais comunidades no padrão da igreja do Novo Testamento, no norte da Itália e no sul da França.

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• A tradição cristã pintou um quadro trágico do destino dos cristãos perante o avanço islâmico, em termos das seguintes alternativas: a morte, ou a apostasia, eles tinham que opinar entre o abandono da fé ou serem martirizados.

• O fato mais surpreendente destas invasões consistiu nas poucas perdas de vidas em face do tão rápido desfacelamento da civilização cristã. Os cristãos do oriente que resistiram ao islã perderam os privilégios e os direitos sociais, passaram a pertencer a uma segunda classe social com uma carga tributária muito alta e não podiam igualar-se aos mulçumanos.

• Os árabes não desejavam exterminar ou converter a todos os cristãos, eles não eram agricultores e nem administradores, por isso precisavam manter parte dos cristãos para estas tarefas.

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Época dos Escandinavos e dos Sarracenos (800-1200)

• A característica deste período foi as lutas sangrentas para conquistar povos e impor suas crenças sobre os povos conquistados. Em parte por sua habilidade como navegantes dos mares em barcas de guerra, os povos Escandinavos viajaram longe para conquistar e sequestrar bens e escravos para vender entre os povos cristãos da Europa.

• Os Escandinavos fizeram alvo fácil dos mosteiros, muitas vezes em lugares isolados, como na Isla de Iona (Irlanda). Levando cativo os religiosos, o Evangelho foi espalhado, embora pela força, e até os mesmos “Vikings” ouviram de seus cativados, a mensagem do Evangelho.

• Estes mesmos Escandinavos, quando se converteram, foram os primeiros em tornar-se voluntários nas aventuras sangrentas das Cruzadas a partir de 1096 A.D.

• Foi justamente neste período que Francisco de Assis abriu o caminho para formar uma ordem religiosa baseado em simplicidade, imitação de Cristo, e pobreza.

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CURIOSIDADES

• 1015 D.C. – Os relatos indicam que toda a Rússia é convertida a fé cristã (Ortodoxo) As igrejas no Ocidente em geral aceitam o papa em Roma como o supremo líder da igreja (vicário de Cristo). As igrejas no Oriente não reconhecem a autoridade do papa. No Oriente cada região tem como líder um “patriarca” que governa em conjunto com os outros patriarcas. As missas nestas igrejas são em grego em vez de latim. São chamadas Igrejas Ortodoxas. Como na Europa Ocidental havia em vários lugares pequenos grupos que procuravam manterem-se fiéis aos ensinos dos apóstolos do primeiro século.

• 1200 – A Bíblia é traduzida em 22 línguas.

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A IGREJA MEDIEVAL E OS PRÉ REFORMADORES

• Idade Média foi um termo depreciativo criado por autores do Renascimento visando subestimar o longo período , tido como monótono e estagnado, situado entre a antiguidade clássica e o período em que viviam. A primeira e a segunda metade da Idade Média foram diferentes em vários aspectos. Esse período abrange da queda de Roma (476) até a queda de Constantinopla (1453) - atual Istambul.

O Renascimento - As mudanças ocorridas na Europa, como o desenvolvimento do comércio e das cidades  e a expansão marítima, foram acompanhadas por um intenso movimento cultural. Essas transformações faziam os europeus acreditarem  que viviam  em um novo tempo, muito diferente daquele que imperou durante toda a Idade Média. Por isso, os europeus dos séculos XIV ao XVI acreditavam estar presenciando o verdadeiro Renascimento.

• Assim, em grande parte da Europa, começaram a surgir escritores e artistas preocupados em expressar os valores daquela “nova” sociedade. Em grande parte, essas atividades culturais eram financiadas por ricos comerciantes e banqueiros.

• Entre os séculos XIV e XVI, a produção artística e literária foi tão intensa e variada que esse período recebeu a denominação de Renascimento ou Renascença. Esse movimento teve início na península Itálica, onde se localizavam cidades de intensas atividades culturais, como Florença e Veneza. A partir desses polos, o movimento se alastrou por toda a Europa.

Legenda: Na imagem, detalhes do quadro A última ceia, de Leonardo da Vinci. Na pintura renascentista começa a surgir a perspectiva. Até então, os artistas davam pouca importância à noção de profundidade. De certa forma, o surgimento da perspectiva representa as mudanças da forma de interpretar o mundo europeu renascentista.

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Nos primeiros séculos denominado de "Idade das Trevas, o antigo império romano ocidental foi substituído pelo império dos francos - O Sacro Império Romano - cujo monarca mais notável foi Carlos Magno. As Igrejas Ocidental e Oriental ainda mantiveram alguns laços de comunhão e entendimento. A atividade cultural era limitada aos mosteiros e houve menos dinamismo na área teológica. Foi nesse tempo que surgiu o Islamismo.Após o ano 1000, ocorreram várias reformas administrativas importantes na Igreja, um enorme fortalecimento do papado e grandes conflitos com o poder civil. Além do Sacro Império (agora Germânico) surgiram grandes reinos como França, Inglaterra e Espanha. Consumou-se definitivamente as rupturas entre a Igreja Ortodoxa e a Igreja Católica. A Teologia experimentou uma grande revitalização por meio da Escolástica.

• Espanha - Um pouco antes os reis Fernando e Isabel da Espanha tinha finalmente expulsado os mouros (mulçumanos) e unificado o país. Era um casal profundamente católico, criaram da Inquisição Espanhola para garantir que seu país permanecesse para sempre católico.

• França – Era um grande país independente nas mãos do rei Francisco I que apesar de ser católico romano estava sempre em guerra com o papa e o imperador.

• Inglaterra – Tinha passado pela Guerra dos Cem Anos, e logo depois houve uma revolução de 30 anos e somente depois disso é que foi feita uma reunificação através de Henrique VII, depois continuada pelo famoso Henrique VIII.

• Itália – Era uma bagunça formada por cinco regiões que brigavam o tempo inteiro entre si, a figura política mais importante da Itália era sem dúvida o papa que nessa época era Leão X, um dos seis da renascença, que só se preocupavam com luxo, riqueza e que nunca fizeram nada pela igreja.

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Surgimento do Nacionalismo

• Neste momento começa haver um profundo sentimento de nacionalismo entre os franceses, espanhóis, ingleses e alemães. O que abala os sistemas mais absolutistas e agregadores como o catolicismo e o império, pois as pessoas passam a dar mais importância para seus países, começando então engatinhar na direção de independência.

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Contexto Social

Crescimento das cidades que começam a concentrar cada vez mais pessoas, o surgimento dos bancos, uma explosão de universidades e o desenvolvimento da imprensa por Gutenberg. Também é a época dos grandes descobrimentos como o da América em 1492 e Brasil em 1500. A igreja nesta época havia se tornado uma máquina de fazer dinheiro, um cardeal em Roma havia dito o seguinte: “... Deus não deseja a morte dos pecadores, mas que eles paguem e vivam...”, o dinheiro arrecadado pela igreja era mandado para o papa em Roma e utilizado para manter as tropas do papa que eram soldados mercenários suíços, a famosa Guarda Suíça, e também para a construção da Grande Catedral de São Pedro. Neste tempo para a igreja as relíquias eram muito importantes, como as indulgências que a mando do papa eram vendidas, e um desses vendedores era Johan Tetzel, um monge dominicano que fazia uma feira com parque de diversões aonde vendia as cartas de perdão com o seguinte jingle: “... Quando a moeda no cofre tilintar, a alma do purgatório sairá...”.

O sistema de salvação no catolicismo romano era um sistema que não oferecia esperança alguma, um catecismo da época dizia: “... Há três coisas que eu sei que são verdadeiras e que deixam meu coração pesado, a primeira perturba meu espírito porque sei que vou morrer, a segunda incomoda meu coração ainda mais, pois não sei quando, e a terceira me incomoda acima de tudo, eu não sei para onde eu vou...”.

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• Foi nesse tempo, que houve a preparação para a Reforma em meados do século XV na Itália com a Renascença. A Renascença foi um movimento que tirou da tutela de Roma as economias, as artes, a ciência, a política e a religião. Nessa época o povo voltou-se para a leitura dos clássicos, inclusive, o Novo Testamento no original (grego) e descobriu quantas distorções haviam adentrado no cristianismo. Nessa época também, Johannes Guttenberg inventou a imprensa (1540), o que muito auxiliou na distribuição da Sagrada Escritura e outras obras escritas pelos reformadores.

• Para citar apenas uma dessas distorções, na área científica, quando  Copérnico declarou que o sistema era Heliocêntrico, a Igreja Católica refutou como heresia essa afirmação, ao passo que os reformadores, (especialmente João Calvino) ficou do lado de Copérnico e Galileu.

• Essas distorções na Área Teológica, chegaram ao seu apogeu quando o texto do rodapé era mais importante que o texto da Escritura. Foi nesse tempo que surgiram as cruzadas, as ordens monásticas, as universidades.

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Esse é o contexto histórico e conturbado em que viviam os pré-reformadores e alguns estudiosos de renome. Alguns pré-reformadores tais como:

• Os Albigenses,

• Os Valdenses,

• Jonh Wycliffe,

• Jonh Huss,

• Jerônimo Savonarola,

• Anselmo, Abelardo, Bernardo de Claraval (importante teólogo católico) e

• Tomás de Aquino (outro importante teólogo católico e um doutor nas ciências, bastante citado inclusive no Direito).

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