historia de castro alves

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A grande Historia de Castro Alves

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Antônio Frederico de

Castro Alves nasceu em

14 de março de 1847em

Curralinho, na Bahia.

Em 1862 foi para Recife

com o intuito de estudar

Direito.

Lá além de inicia seu

romance com a atriz

portuguesa Eugenia

Câmera, percebe

Em 1968 vai pra São Paulo acompanhadode Eugenia Câmera do amigo Rui Barbosa,com quem fundou uma sociedade abolicionista e matriculou-se no terceiro ano na faculdade de Direito do largo de São Francisco, onde declara pela primeira vez.O poema ‘’Navio Negreiro’’.

E ri-se a orquestra, irônica, estridente, e da ronda fantástica serpenteFaz doudas espiras...Se o velho arqueja... se no chão resvala Ouvem-se os gritos... o chicote estala,E voam mais e mais.

Presa no elo de uma só cadeia, a multidão faminta cambaleia,E chora e dança ali!(...)De raiva delira, outro enlouquece... Outro, de martírios embrutece,Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manda a manobra.E após, fitando o céu que se desdobraTão puro sobre o mar,Diz do fumo dentre os densos nevoeiros:‘’ VIBRAI RIJO O CHICOTE MARINHEIRO. ’’Fazei-os mais dançar!...

A obra ‘’navio negreiro’’ denunciava os maus tratos aos quais os negros eram submetidos.Além da poesia de caráter social, este grande escritor também escreveu versos líricos-amorosos , de acordo com o estilo de VITOR HUGO.Pode-se dizer que CASTRO ALVES foi um poeta de transição entre o Romantismo e o Parnasianismo.

Ainda neste ano é abandonado por Eugenia e, durante uma caçada, fere

acidentalmente o pé com uma arma de fogo.

Esse a acidente provocou a amputação de seu pé, e logo em seguida sal

tuberculose agrava-se e o poeta vai para Bahia.

Onde falece em 06 de Julho 1871.

A obra de Castro Alves, o poeta dos escravos, foi fortemente influenciada pela literatura político-social de Vitor Hugo.O poeta cultivou o egocentrismo, porém, diferentemente dos romantismos tradicionais, interessou-se também pelo mundo que o cercava e defendeu a republica, a liberdade e a igualdade de classes sócias. Castro Alves, segundo Jorge Amado, teve muito amores, porém, o maior de todos eles foi a LIBERDADE.

Se por um lado a temática social adotada por Castro Alves já o aproximavam do Realismo, por outro a sua linguagem, repleta de figuras de estilo (metáforas, comparações, personificações, invocações, hipérboles, típicas do condoreiríssimo) o enquadrada perfeitamente no movimento Romântico.

Além disso, o poeta não deixou de lado a poesia de caráter lírico-amoroso, cultivada por todos os escritores de sua época. Mas, diferentemente contemporâneos, raramente idealizada a figura feminina; ela nos apresenta uma mulher mais concreta, mas próxima de um ser ‘’carne e osso’’, mais sensual.

O jovem baiano simpático e gentil, apesar de possuir gosto sofisticado para roupas e de levar uma vida relativamente confortável, foi capaz de compreender a dificuldade dos negros escravizados.No período em que viveu, ainda existia a escravidão no Brasil.