história da vida privada no brasil- caras e modos dos migrantes e imigrantes

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CARAS E MODOS DOS MIGRANTES E IMIGRANTES

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Page 1: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

CARAS E MODOS DOS

MIGRANTES E IMIGRANTES

Page 2: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

D. João VI ainda como regente (1808)

Page 3: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Tarifas aumentadas em 150% para que pudessem

desembarcar no Brasil

• Incentivos para a vinda de europeus

Tarifas aumentadas

Recursos seriam utilizados

para bancar a vinda dos

imigrantes brancos e

católicos

Page 4: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

Março de 1845

Page 5: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

A eficácia da legislação se provou quando o número

de africanos desembarcando no Brasil, após atingir o

patamar de mais de 380 mil indivíduos na década

anterior, foi para pouco mais de 6 mil entre os anos

1851 e 1855

Page 6: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

Trabalhar

por conta

própria?

Teria que estar

de acordo com

os requisitos

impostos pelo

governo imperial.

Os imigrantes

seriam um

instrumento para o

“embranquecimento

” da nação.

Seriam

concedidas aos

consulados

brasileiros na

Europa lotes de

terras para venda.

Trabalhar

para outra

pessoa

(fazendeiro)

Qualquer raça ou

credo.

Substituição, nas

fazendas, de

escravos fugidos,

mortos e os que não

vinham mais para o

Brasil.

Governo brasileiro

pagaria o

translado e a

hospedagem dos

imigrantes

europeus.

Page 7: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

Na década de 1810, os primeiros chineses chegaram ao Rio de Janeiro

para introduzir a cultura do chá no Brasil. A ilustração do pintor alemão

Johann Moritz Rugendas (1802-1858) registrou a plantação chinesa de

chá na região do Jardim Botânico.

Page 8: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Chegada pioneira com D. João VI, em 1812

• Trabalhar na produção de chá

• Quais foram os resultados?

Page 9: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• “quando procurávamos escoimar a nossa civilização da barbárie africana, (vamos) colonizar o Império com o indolente asiático, escravo da rotina e da superstição”

• “O chim não sai do seu país, senão com o fito de adquirir algum dinheiro, formar um pequeno pecúlio, e sempre com a ideia fixa e com a condição expressa de regressar ao seu país no fim de três, quatro ou cinco anos (...) jamais o governo tivera a ideia de querer aumentar a população brasileira por semelhante meio”

Page 10: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

foto de 1900 de um trabalhador coolie, em Zhejiang, na China

Page 11: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

Africanos livres e escravos 183 mil

Portugueses 121 mil

Alemães 46 mil

Page 12: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Primeiros conflitos culturais atingem fazendeiros e

trabalhadores europeus, mais precisamente alemães.

• Quais eram os motivos dos protestos?

• O que faziam para protestar?

Page 13: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• 1850, novos hábitos alimentares são introduzidos no Brasil

- Guisado de carneiro, cerveja, pão, vinho, manteiga, ameixa, presunto.

• Com o aumento da demanda, tem-se o aumento nos valores dos produtos importados:

- manteiga: 27%

- Carnes 3x

• Crítica de um alemão pela falta de manteiga

Page 14: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Predominância na Colônia e no Império do feijão, farinha

de mandioca e de milho. No caso de províncias

marítimas, muito peixe;

• No interior, predominava a polenta e as broas de milho;

• Em várias cidades da corte, o pão se impõe;

• Responsáveis por essa mudança de hábitos alimentares:

Imigrantes portugueses;

Page 15: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Quando imigrantes morriam sem testamento, sua loja e

mercadorias ali consignadas podiam ser embargadas pelos

juízes de órfãos e ausentes;

• Se o comerciante estrangeiro falecido tivesse filhos, os juízes

de órfãos incorporavam os bens sob guarda dos pais à

herança do menor;

• Os estrangeiros recebiam instruções para não casar nem ter

filhos com brasileiras;

• Jornais criticavam a postura dos estrangeiros, afirmando que

queriam apenas namorar por divertimento com as brasileiras;

• Apenas quando os tratados internacionais sobre as heranças

do estrangeiro mudou, os estrangeiros passaram a agir

normalmente;

Page 16: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Após Sete de Setembro de 1822 os portugueses teriam

que escolher entre voltarem para Portugal ou

permanecer no Brasil, como brasileiro;

• Oficiais das tropas lusitanas retornam a Portugal;

• Grandes fazendeiros e proprietários de terras

permanecem no Brasil

• Aqueles que tinham comércio, negócio de importação e

de distribuição de importados, retornam a Portugal;

• Inicia-se uma época de lusofobia

Page 17: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• A concentração de imigrantes pobres nas cidades

confunde aqueles que contavam utilizar a imigração

branca para “civilizar” o país.

• Surgem protestos na imprensa contra a “escravidão

branca”

• “A que classes da sociedade pertenciam os primeiros

colonizadores portugueses no Brasil? De que categoria

de indivíduos descendemos?”

Page 18: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• A importância do livro entre os luteranos;

• Lesezirkeln em Blumenau

• Associações que tinham por objetivo manter os

costumes

• Edificação da igreja e escola

• A religião apresentava-se no campo da vida privada

Page 19: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• Nas bíblias e em livros de canto se anotavam as datas

dos eventos mais importantes dos membros da família

• A bíblia era o principal livro de leitura na escola

• As práticas religiosas alemãs levaram o protestantismo a

ser fator de preservação da cultura germânica

• Atrito entre católicos e protestantes

• “Só tem religião quem a pratica“

• Kulturvereine - associações agrícolas criadas para a

discussão de problemas relativas ao setor produtivo.

Page 20: História da vida privada no Brasil- Caras e modos dos migrantes e imigrantes

• A escrita era uma maneira de manter viva a unidade

cultural germânica

• O catolicismo lusitano desobriga os fieis de aprender a

ler

• O protestantismo exige a alfabetização

• Livros didáticos e cartilhas escolares.