história da educação 2º bimestre - semana 6

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Disciplina História da Educação Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2 Atividade de Portfólio da Semana 6 No primeiro quadro, vemos uma professora de "pequeninos", no que se chamava naquela época, na França e na Suíça de influência francesa, "la petite école", fazendo um passeio no campo com sua turma: Nesta sala de aula, seu autor desejou trabalhar de modo intenso as diferenças: há as alunas mais velhas que se sentam em torno da turma, lendo um texto que provavelmente será depois "cobrado" pelo professor. 1

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Education


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Page 1: História da educação   2º bimestre - semana 6

Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 No primeiro quadro, vemos uma professora de "pequeninos", no que se chamava naquela

época, na França e na Suíça de influência francesa, "la petite école", fazendo um passeio no campo com sua turma:

Nesta sala de aula, seu autor desejou trabalhar de modo intenso as diferenças: há as alunas mais velhas que se sentam em torno da turma, lendo um texto que provavelmente será depois "cobrado" pelo professor.

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Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 Década de 30

Década de 50

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Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 Década de 50

Década de 60

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Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 Década de 70

Década de 80

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Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 Década de 90

Ano 2000

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Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 O “novo” sempre foi um desafio. E o “diferente novo” sempre estará escondido. A

necessidade que temos em adaptações, em mudanças, nos forçou por diversos períodos da nossa vida a tentar reescrever a nossa história.

E isso não se fez de maneira rápida e nem tão pouco fácil na vida do docente brasileiro. Aquilo que para algum tempo era privilégio dos homens, passou a fazer parte do público feminino, e esta por sua vez assumindo muito bem este desafio.

Mas o que mudou tanto para abrir margem para debates? Primeiro podemos ressaltar que educação era para poucos, tanto para o educador quanto

para o educando. mas a medida que o tempo foi passando houve a necessidade da educação entrar em pauta. Pois no passado era exigido o domínio sobre aquilo o que tinha que ensinar, e sobre tudo ter uma vida “moralmente” adequada para os padrões da época, como também uma boa religiosidade.

Mas mesmo assim não havia uma padronização, e consequentemente profissionalização. Sem contar que docente era papel de “homem”, excluindo completamente a mulher desta categoria.

Porém com uma aclamação geral no planeta acerca da educação como prioridade, sua profissionalização foi conquistada. E os “novos docentes” veio a confrontar os “velhos docentes”, colocando em pauta outra discussão: O que era mais importante, professores que “sabiam” fazer algo ou professores que foram “treinados” para fazer algo?

Mais uma vez o “diferente novo” veio fazer repensar toda uma história. E na expansão da Revolução Industrial, novos empregos para ganhos maiores para os homens e em uma frase feliz de Karl Marx que alertava que no avanço do capitalismo a mão de obra feminina seria necessária, as mulheres começaram a ganhar o espaço como docente.

Embora no princípio seus ganhos eram minúsculos, foi uma porta para ascensão feminina em uma categoria que hoje é muito consolidada. Sua construção foi muito dificultosa, sempre enfrentando descriminações e machismo, porém o “novo” mais uma vez teve que ser reinventado.

Nos tempos atuais o grande desafio é unir a teoria com a prática. O conhecimento científico e os saberes da experiência. Alcançamos uma evolução mental que nos abre vários caminhos, novos horizontes. E sempre utilizaremos os acertos e erros na construção destes saberes.

O que não podemos ignorar é que a bagagem que nos é oferecida hoje foi construída com experiências passadas, e que nosso passado reflete direto no que somos na atualidade.

O desafio na docência é conseguir reunir as peças de um quebra cabeça invisível, na procura de algo que já existe. Em um novo que já foi.

Como Jonathan Swift escrevia em 1726 no Livro “As Viagens de Gulliver”: “...As escolas são de diversas espécies, consoante à diferença de sexo ou de sangue. Professores hábeis educam as crianças para um modo de vida conforme a sua ascendência, os seus próprios dotes de espírito e as suas tendências…” “...Nos colégios para o sexo feminino, as meninas nobres são educadas quase como rapazes, com uma diferença: é que são vestidas por criadas, mas sempre na presença de uma professora, até que cheguem aos cinco anos, idade em que principiam a vestir­se sem auxílio de ninguém…” “...Escolhem o professor que tenha o espírito mais bem formado do que espírito sublime, mais morigeração do que ciência…” “...Não podem suportar os professores que atordoam incessantemente os ouvidos dos discípulos com gramaticais combinações frívolas, discussões pueris, observações e que, para lhes ensinar a antiga língua, que pouca relação tem com a que se fala hoje, lhes enchem o espírito de regras e exceções e põem de lado o uso e o exercício para lhes atulhar o cérebro de princípios supérfluos e preceitos dificultosos; querem que o professor se familiarize dignamente com os seus alunos, porque não há nada mais contrário à boa educação do que o pedantismo e a fingida seriedade…”

Enfim, inúmeras coisas já escritas no passado, que com a evolução que temos hoje podem nos auxiliar a encontrar algo que está se escondendo de nós. O novo que deve ser reinventado.

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Disciplina História da Educação

Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção ­ Bimestre 2

Atividade de Portfólio da Semana 6 Referências Banco de Fotos. Disponível em : <https://sites.google.com/site/museuih/banco­de­fotos> acessado em 05 de Dezembro de 2014 Scielo. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101­73302004000100003&script=sci_arttext> acessado em 05 de Dezembro de 2014 Ebooks Brasil. Disponível em : <http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/gulliver.html> acessado em 05 de Dezembro de 2014 Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial> acessado em 05 de Dezembro de 2014 MARX, Karl; ENGELS. Friedrich. O Manifesto Comunista. Fevereiro, 1848.

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