hipotermia: causas, riscos, prevenção e custos

Hipotermia: Hipotermia:

Causas, riscos, prevençãoCausas, riscos, prevenção

e custose custos

Hipotermia: Hipotermia:

Causas, riscos, prevençãoCausas, riscos, prevenção

e custose custos

Ricardo Caio Gracco De BernardisRicardo Caio Gracco De BernardisAnestesiologista, Membro da SBA - TSA, Anestesiologista, Membro da SBA - TSA,

Mestrado e Doutorado pela Santa Casa de Misericórdia de São PauloMestrado e Doutorado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

Ricardo Caio Gracco De BernardisRicardo Caio Gracco De BernardisAnestesiologista, Membro da SBA - TSA, Anestesiologista, Membro da SBA - TSA,

Mestrado e Doutorado pela Santa Casa de Misericórdia de São PauloMestrado e Doutorado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

http://br.wrs.yahoo.com/_ylt=A0WTf2vNCEhKjXgAw9n.6Qt./SIG=12en7p5ma/EXP=1246321229/**http:/www.tennesseeperfusion.com/1955%20hypothermia.jpg

Hipotermia: Causas, riscos e custosHipotermia: Causas, riscos e custosHipotermia: Causas, riscos e custosHipotermia: Causas, riscos e custos

IntroduçãoIntroduçãoIntroduçãoIntrodução

4242CC

3838CC3636CC3434CC

3232CC

3030CC

4040CCNormotermiaNormotermia (36,0 a 37,5 (36,0 a 37,5C)C)NormotermiaNormotermia (36,0 a 37,5 (36,0 a 37,5C)C)

Hipotermia leveHipotermia leve (34,0 a 35,9 (34,0 a 35,9C)C)Hipotermia leveHipotermia leve (34,0 a 35,9 (34,0 a 35,9C)C)

Hipotermia moderadaHipotermia moderada (30,0 a 33,9 (30,0 a 33,9C)C)Hipotermia moderadaHipotermia moderada (30,0 a 33,9 (30,0 a 33,9C)C)

Hipotermia graveHipotermia grave (< 30,0 (< 30,0C)C)Hipotermia graveHipotermia grave (< 30,0 (< 30,0C)C)

Biazzotto CB, Rev Bras Anestesiol, 2006Biazzotto CB, Rev Bras Anestesiol, 2006Biazzotto CB, Rev Bras Anestesiol, 2006Biazzotto CB, Rev Bras Anestesiol, 2006

Temperatura corporal central (37,0C 0,2 a 0,4C) Temperatura corporal central (37,0C 0,2 a 0,4C)

Controle do Centro TermorreguladorControle do Centro TermorreguladorControle do Centro TermorreguladorControle do Centro Termorregulador

Hipotálamo

Faixa interlimiar36,5 37,5C


Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999


HipotálamoHipotálamoOutras partes do cérebroOutras partes do cérebro


PelePelePelePele

Medula espinhalMedula espinhalMedula espinhalMedula espinhal

Tecidos centrais profundosTecidos centrais profundos(abdomen e tórax)(abdomen e tórax)

Tecidos centrais profundosTecidos centrais profundos(abdomen e tórax)(abdomen e tórax)

Hipotálamo







PelePelePelePele


Tecidos centrais profundosTecidos centrais profundos(abdômen e tórax)(abdômen e tórax)


Hipotálamo


VasoconstriçãoVasoconstrição

Termogênese s/ TremorTermogênese s/ Tremor

ComportamentalComportamental

TremorTremor


Termogênese s/ TremorTermogênese s/ Tremor


TremorTremor

Resposta ao frioResposta ao frio






PelePelePelePele




Hipotálamo


Vasodilatação Vasodilatação


SudoreseSudorese

Vasodilatação Vasodilatação


SudoreseSudorese


Termogênese s/ Termogênese s/

TremorTremor


TremorTremor


Termogênese s/ Termogênese s/

TremorTremor


TremorTremor

Resposta ao calorResposta ao calor

Resposta ao frioResposta ao frio



Via aferenteVia aferente Receptores sensíveis ao frio são diferenciados dos sensíveis Receptores sensíveis ao frio são diferenciados dos sensíveis

ao calor.ao calor.

Frio: fibras A Frio: fibras A ..

Calor: fibras C desmielinizadas.Calor: fibras C desmielinizadas.

Centro TermorreguladorCentro TermorreguladorCentro TermorreguladorCentro Termorregulador


Daniel I. Sessler, Anesthesiology 2001Daniel I. Sessler, Anesthesiology 2001

Via aferenteVia aferente Receptores sensíveis ao frio são diferenciados dos sensíveis Receptores sensíveis ao frio são diferenciados dos sensíveis

ao calor.ao calor.

Frio: fibras A Frio: fibras A ..

Calor: fibras C desmielinizadas.Calor: fibras C desmielinizadas.

Resposta eferenteResposta eferente

Vasoconstrição: estímulo simpático (noradrenalina). Vasoconstrição: estímulo simpático (noradrenalina).

Termogênese não dependente do tremor: estímulo simpático Termogênese não dependente do tremor: estímulo simpático

(noradrenalina).(noradrenalina).

Tremor: porção dorsomedial do hipotálamo posterior – Tremor: porção dorsomedial do hipotálamo posterior –

centro motor primário. centro motor primário.

Vasodilatação: bradicinina e óxido nítrico.Vasodilatação: bradicinina e óxido nítrico.

Sudorese: inervação simpática colinérgica pós-ganglionar.Sudorese: inervação simpática colinérgica pós-ganglionar.

Centro TermorreguladorCentro TermorreguladorCentro TermorreguladorCentro Termorregulador



Compartimento central:Compartimento central:

TóraxTórax

AbdomenAbdomen

Sistema nervoso centralSistema nervoso central


TóraxTórax

AbdomenAbdomen



Temperatura corporalTemperatura corporal


TóraxTórax

AbdomenAbdomen


Compartimento periféricoCompartimento periférico (2 a 4(2 a 4C)C)::

Membros inferiores e superioresMembros inferiores e superiores


TóraxTórax

AbdomenAbdomen


Compartimento periféricoCompartimento periférico (2 a 4(2 a 4C)C)::

Membros inferiores e superioresMembros inferiores e superiores


Temperatura corporalTemperatura corporal

Causas de HipotermiaCausas de HipotermiaCausas de HipotermiaCausas de Hipotermia


Efeito anestésicoEfeito anestésico

Exposição corporalExposição corporal

Temperatura da sala Temperatura da sala

operatóriaoperatória


Exposição corporalExposição corporal

Temperatura da sala Temperatura da sala

operatóriaoperatória



Bissonnette B, Anesthesiology, 1993Bissonnette B, Anesthesiology, 1993Bissonnette B, Anesthesiology, 1993Bissonnette B, Anesthesiology, 1993


Inibição do centro termorreguladorInibição do centro termorregulador

Redistribuição interna de calorRedistribuição interna de calor

Diminuição do metabolismo e Diminuição do metabolismo e

produção de calorprodução de calor


Inibição do centro termorreguladorInibição do centro termorregulador

Redistribuição interna de calorRedistribuição interna de calor

Diminuição do metabolismo e Diminuição do metabolismo e

produção de calorprodução de calor




AcordadoAcordado

AnestesiaAnestesia

Inibição do Centro TermorreguladorInibição do Centro TermorreguladorInibição do Centro TermorreguladorInibição do Centro Termorregulador

3333 3535

3333 4141CC3535 39393737

3737 3939 4141CC

SudoreseSudorese

Vasodilatação AtivaVasodilatação Ativa

TremorTremor

TSTTST


SudoreseSudorese

Vasodilatação AtivaVasodilatação Ativa

TremorTremor

TSTTST




Perda de Calor CorporalPerda de Calor CorporalPerda de Calor CorporalPerda de Calor Corporal


1 – condução (5%) 2 – evaporação (15%)3 – convecção (20%)4 – irradiação (60%)

1 – condução (5%) 2 – evaporação (15%)3 – convecção (20%)4 – irradiação (60%)

Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999

Redistribuição de calorRedistribuição de calorRedistribuição de calorRedistribuição de calor


Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999Vanni SMD, Rev Bras Anestesiol, 1999

Hipotermia: Causas, riscos e custosHipotermia: Causas, riscos e custos

Horas

Produção

Temp. central

Redistribuição

Temp. média corporal

Perdas

Mu

da

nç

as

de

te

mp

. (C

)

Ca

lóri

ca

s (

kc

al/

h)

Matsukawa, T, American Society of Anesthesiologists, 1995Matsukawa, T, American Society of Anesthesiologists, 1995

Matsukawa, T, American Society of Anesthesiologists, 1995Matsukawa, T, American Society of Anesthesiologists, 1995


Temp.

MMSS

(C)

Temp.

MMII

(C)

http://gateway.tx.ovid.com/gw2/ovidweb.cgi?View+Image=00000542-199503000-00008%7CFF3&S=NACFFPAPOFDDNOFKMCILNCOKCAPPAA00&WebLinkReturn=Full+Text=L%7CS.slinks.10.00000542-199503000-00009

Temperatura central e hipotermia intra-operatóriaTemperatura central e hipotermia intra-operatóriaTemperatura central e hipotermia intra-operatóriaTemperatura central e hipotermia intra-operatória


0 1 2 3 4

34

32

5 6

36

7Pós-indução anestésica (h)

Tem

p.

centr

al

Indução

Fase 1 - Redistribuição

Fase 2 – Ambiente X metabolismo

Fase 3 – Platô térmico

Kurz A, Anesthesiology 2008Kurz A, Anesthesiology 2008

RISCOS DA HIPOTERMIARISCOS DA HIPOTERMIA

Kurz, A., J.BPA.,2008

PREVENÇÃO DA PREVENÇÃO DA HIPOTERMIAHIPOTERMIA

RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006RESOLUÇÃO CFM N° 1.802/2006(Publicado no D.O.U. de 01 novembro 2006, Seção I, pg. 102)(Publicado no D.O.U. de 01 novembro 2006, Seção I, pg. 102)

(Retificação publicada no D.O.U. de 20 de dezembro de 2006, Seção I, pg. 160)(Retificação publicada no D.O.U. de 20 de dezembro de 2006, Seção I, pg. 160) Dispõe sobre a prática do ato anestésico.Dispõe sobre a prática do ato anestésico. Revoga a Resolução CFM n. 1363/1993Revoga a Resolução CFM n. 1363/1993

ANEXO IIANEXO IIEquipamentos básicos para a administração da anestesia e suporte Equipamentos básicos para a administração da anestesia e suporte

cardiorrespiratório:cardiorrespiratório:

1. Em cada sala onde se administra anestesia: secção de fluxo contínuo de 1. Em cada sala onde se administra anestesia: secção de fluxo contínuo de

gases, sistema respiratório e ventilatório completo e sistema de aspiração.gases, sistema respiratório e ventilatório completo e sistema de aspiração.

2. Na unidade onde se administra anestesia: desfibrilador, marcapasso 2. Na unidade onde se administra anestesia: desfibrilador, marcapasso

transcutâneo (incluindo gerador e cabo).transcutâneo (incluindo gerador e cabo).

3. Recomenda-se a monitoração da temperatura e sistemas para 3. Recomenda-se a monitoração da temperatura e sistemas para

aquecimento de pacientes em anestesia pediátrica e geriátrica, bem como aquecimento de pacientes em anestesia pediátrica e geriátrica, bem como

em procedimentos com duração superior a duas horas, nas demais em procedimentos com duração superior a duas horas, nas demais

situações.situações.

4. Recomenda-se a adoção de sistemas automáticos de infusão para 4. Recomenda-se a adoção de sistemas automáticos de infusão para

administração contínua de fármacos vasoativos e anestesia intravenosa administração contínua de fármacos vasoativos e anestesia intravenosa

contínua.contínua.

Torossian,A. ; J.BPA.,2008

Métodos de aquecimento intra-Métodos de aquecimento intra-operatóriooperatório

Métodos de aquecimento intra-Métodos de aquecimento intra-operatóriooperatório

Man

ta t

érm

ica

3 coberto

res

Colchão de água

1 cobertor

Ar aquecido e umidificado

Horas

T (C)

Daniel I. Sessler, NEJM 2007Daniel I. Sessler, NEJM 2007


4

2

02 4 6 8

Método de manutenção térmica intra-Método de manutenção térmica intra-operatóriaoperatória

Método de manutenção térmica intra-Método de manutenção térmica intra-operatóriaoperatória

Daniel I. Sessler, NEJM 2007Daniel I. Sessler, NEJM 2007

Solução a 38C

Solução a 33C

Solução a 21C

Solução a 4C

Solução cristalóide (litros)


0

-2

-42 4 6 8

T (C)

Kurz, A., J.BPA.,2008

http://www.cszmedical.com/products/convectivewarming/howdofilteredflo.htm

Prevenção da hipotermia peri-Prevenção da hipotermia peri-operatóriaoperatória

Aquecimento pré-operatórioAquecimento pré-operatório

Aquecimento intra-operatórioAquecimento intra-operatório

Aquecimento pós-operatórioAquecimento pós-operatório

Aquecimento pré-operatório Aquecimento pré-operatório Aquecimento pré-operatório Aquecimento pré-operatório

Sem pré-aquecimento: Sem pré-aquecimento: T = - 1,9 T = - 1,9 0,3 0,3 C C Com aquecimento pré-anestésico : Com aquecimento pré-anestésico : T = -1,1 T = -1,1 0,3 0,3 CC

T (C)

sem pré-aquecimento

com pré-aquecimento

Tempo (min)



Resultados Resultados Evolução da Evolução da temperatura periféricatemperatura periférica

Resultados Resultados Evolução da Evolução da temperatura periféricatemperatura periférica

Resultados Resultados Evolução da Evolução da temperatura centraltemperatura central

Resultados Resultados Evolução da Evolução da temperatura centraltemperatura central

CUSTOSCUSTOS

hipotermia: causas, riscos, prevenção e custos

Documents