hipertensão foi a doença que mais matou mandaguarienses ......cia pra nossa cidade. É uma pena...

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2 a 8 fevereiro de 2019 | Ano VII | N° 288 www.portalagora.com Mandaguari Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Cerca de 25% dos óbitos registrados no ano passado foram causados por problemas circulatórios, aponta levantamento da Secretaria de Saúde – pág. 9 “Agro 4.0” Agricultura digital foi tema de Dia de Campo em Mandaguari pág. 8 Volta às aulas Alunos da rede municipal de ensino iniciam ano letivo nesta semana pág. 6 Cresceu 115% Frota de Mandaguari ultrapassa 24 mil veículos, aponta levantamento pág. 5 Incentivo à economia Jandaia do Sul discute implantação de novo Parque Industrial pág. 11 Hipertensão foi a doença que mais matou mandaguarienses em 2018

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Page 1: Hipertensão foi a doença que mais matou mandaguarienses ......cia pra nossa cidade. É uma pena ele ter partido tão jovem, um ser humano que lutava sempre pelo bem estar de Mandaguari

2 a 8 fevereiro de 2019 | Ano VII | N°288

www.portalagora.com

Mandaguari

Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita Distribuição Gratuita

Cerca de 25% dos óbitos registrados no ano passado foram causados por problemas circulatórios, aponta levantamento da Secretaria de Saúde – pág. 9

“Agro 4.0”Agricultura digital foi tema de Dia de Campo em Mandaguari

pág. 8Volta às aulas

Alunos da rede municipal de ensino iniciam ano letivo

nesta semanapág. 6

Cresceu 115%

Frota de Mandaguari ultrapassa 24 mil veículos,

aponta levantamento pág. 5

Incentivo à economia

Jandaia do Sul discute implantação de novo

Parque Industrial pág. 11

Hipertensão foi a doença que mais matou mandaguarienses em 2018

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Espaço Aberto Memória em Imagem

Mandaguari

Tem alguma foto do passadointeressante que quer compartilharEnvie para [email protected]

?

OpInIãOJúlio César Raspinha

A equipe:Júlio César RaspinhaDiretor e Jornalista ResponsávelRosana OliveiraDepto. Financeiro

Rogério CurielDiagramação e Arte

Amanda BebianoRedaçãoRoberto JuniorRedaçãoLeandro Soares Fotografia

Sede:Avenida Amazonas, 1472 - Centro CEP: 86975-000 Mandaguari/PRAtendimento geral:(44) 3133-4000E-MAIL: [email protected]ão:Grafinorte - ApucaranaTiragem:2.500 exemplares

Este jornal é um produto

Farmácias de

plantãoMandaguari - (2/2 a 8/2)

Jandaia do Sul - (1/2 a 7/2)

Patrulha

- Drogaria Bom Preço, na Avenida Amazonas, em frente à praça Independência. Fone: (44) 3233-0259

- Farmácia Drogamais (Saúde), na Avenida Amazonas, ao lado da Auto Elétrica Saturno. Fone: (44) 3233-0022

2 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288editorial

A foto histórica desta semana data de 1954. A imagem retrata a inauguração da Estação Ferroviária de MandaguariCrédito da imagem: Marco Fusco, do grupo Mandaguari Antiga no Facebook

- Farmácia Nossa Farmácia, na Rua Ciro Albino de Souza, 362, no Conjunto Arnaldo Buzato. Fone: (43) 3432-8008

- Farmácia Santo Antônio, na Avenida Getúlio Vargas, 630. Fone: (43) 3432-1324

Opinião do Leitor

Que o PT vive um processo de “achincalhamento”, todos sa-bemos. Colou no partido o sinô-nimo de corrupção, o mesmo que duas décadas atrás era o contrá-rio, refúgio da moral e da ética, até emergirem mensalão, petro-lão, e outros escândalos.

Dias atrás o professor Levi Martins, de Mandaguari, histo-riador e também empresário, es-teve em Curitiba e visitou locais ligados ao partido, além de publi-car fotos em frente à sede da Polí-cia Federal, onde cumpre pena o

ex-presidente Lula.Bastou a publicação e a guer-

ra nas redes sociais começou. Até uma rápida passagem que dei no início da semana, eram quase 400 comentários, muitos elogiosos à sua atitude, e inúmeros reprimin-do seu ato.

Por aqui, Jair Bolsonaro (PSL) teve mais de 70% dos votos na úl-tima eleição, boa parte, ou grande maioria, de rejeição ao Partido dos Trabalhadores. Assim se deu também em todo o Brasil, onde seu discurso de “fora PT” pegou.

Curioso, no exemplo local, é que o PT venceu a eleição de 2012 no município, mesmo nun-ca, até então, tendo elegido um único vereador. Porém, quatro anos após, o atual prefeito foi aconselhado a se desligar da si-gla para aumentar suas chances de reeleição, e assim o fez.

Dizer que o PT acabou soa precipitado, principalmente no Brasil, com sua dinâmica políti-ca, tanto que Fernando Haddad fez 46% dos votos nacionais no segundo turno, o que não é pou-

ca coisa. Vai depender muito dos destinos que a direita, recém-em-possada, dará à nossa economia.

Mas uma coisa é certa. O partido, precisa se reinventar, ter a humildade de reconhecer erros, voltar às origens, se oxi-genar. É o mais corrupto? Não. Mas era o de melhor imagem, e isso gerou uma grande decepção em muita gente. O PT precisa renascer, caso contrário, a pan-cadaria nas redes sociais, quan-do um dos seus se manifesta, vai somente aumentar.

O título do texto remete a um certa redundância, o texto das férias deveria ser produzido com nuances leves, carregado de otimismo, de bom presságios, e de leveza. Entretanto, além do ca-lor colossal que vem fazendo nas últimas semanas, há também um sombra triste e nada reconfortan-te que nos afeta, porque não há como ser indiferente a uma tra-gédia como a ocorrida no último fim de semana. Por mais que ha-jam discórdias ou polêmicas em torno de opiniões diferentes, não acredito que não tenha um brasi-leiro que sinta uma certa dor no coração ao pensar na tragédia da Mina do Feijão. A propósito, an-dei matutando qual seria a histó-ria da origem do nome da fatídica mina. Me fez lembrar nos pés de feijão que ajudara a plantar e a co-lher lá na roça quando menina. A curiosidade era tamanha que era imperioso a lida com a plantação, mesmo que por alguns minutos.

E hoje pela manhã ao ler o relato de um bombeiro me deu uma crise de choro, imaginan-

Os artigos publicados com assinatura não expressam necessariamente a opinião do jornal. O intuito, com as

publicações, é estimular o debate e a reflexão sobre te-mas diversos, históricos e da contemporaneidade.

Para colaborar, basta enviar e-mail para: [email protected].

Vera Pradomais lúcida, mais

feliz, mais vivida, mais velha... mais madura

Procuram-se almas humanasdo o trabalho árduo e valente de uma classe tão corajosa nesses tempos de tanta discórdia. E pen-so, que as almas humanas pare-cem substituídas por corpos rai-vosos e cheios de rancor, por que o que vale é lacre da resposta, da provocação, da discórdia, da hu-milhação. Como pontuou a atleta Joana Maranhão numa resposta a um internauta, após a moça ter pedido sugestões de lojas para a compra do enxoval do bebê que ela espera. E a resposta veio num tom odioso: “na casa do c*****”. Provavelmente um corpo cheio de amargura, de rancor, de raiva. Tratar o outro com afeto e edu-cação é primeira lição que vem de casa. Tenho refletido sobre es-sas discussões anódinas, e decidi uma coisa. Não discuto mais por divergências religiosa, políticas ou de qualquer outra origem.

Decidi que esse ano vou en-contrar tempo para a prática do Yoga, nem que seja uma vez por semana. Se bem que, como diz uma grande amiga, não consigo ver as cores que teria que enxer-

gar nos momentos de reflexão. Acredito que me dará mais senso para fugir de vez de tudo aqui-lo que não valha a pena. Volto a refletir sobre o sentido da vida, sobre quem realmente somos, me vem à mente Vidas Secas, de o quanto fez sentido na minha vida essa obra recheada de sinestesia e personagens marcantes pela resiliência, pela trajetória difícil, pelas limitações, e pondero que quando as indesejadas das gentes chegar, ela não se importará com nenhuma resposta lacradora, ou se o perfume é o ou não impor-tado, se roupa tem essa ou outra etiqueta.

É preciso que sejamos mais almas humanas. É preciso que tenhamos mais amor e reciproci-dade para com o próximo, seja ele quem for. É preciso mais aceita-ção, mais paciência, mais respei-to, mais afetos. O mundo anda carente de almas humanas, almas que tenham a consciência da nossa vulnerabilidade, da nossa limitação, da nossa insignificân-cia, da nossa fragilidade. Não há

ninguém que possa fazer algo por nós, a não ser nós mesmos. Dias atrás, ao postar uma mensagem de condolências, li algo do tipo: cuide de nós aí de cima. Penso que o mínimo que podemos de-sejar a quem parte, é que a alma dela descanse em paz. Que tenha um caminho de luz, afinal, nin-guém permanece por aqui, todos partiremos, e essa partida dever ser em paz, com energias positi-vas pelo que a pessoa foi aqui na Terra.

Quando falo almas humanas penso no personagem Fabiano, do livro já citado. Apesar de to-das as dificuldades, trazia consigo uma calma, uma aceitação, que a princípio parece comodismo, mas ao conhecer o personagem, percebemos qual o sentido de ser quem ele é. Graciliano nos diz: ei, deixa de ser besta, você não é me-lhor que ninguém, apenas mais um nesse mundo. Trata de fazer a sua parte, deixa de ser besta mais uma vez, deixa o orgulho e arrogância de lado. Cuide do que realmente importa.

“Meu esposo Ildefonso Peres apoia-va muito o sistema de instalação de câmeras na cidade de Mandaguari. Conversava muito comigo a respeito deste assunto, e a tamanha importân-cia pra nossa cidade. É uma pena ele ter partido tão jovem, um ser humano que lutava sempre pelo bem estar de Mandaguari sem ter qualquer interesse em receber nada em troca! Parabéns a toda equipe de policiais e voluntários. Deus abençoe sempre!” – Maria Isabel Peres, sobre a reportagem “Conseg quer instalar câmeras em pontos es-tratégicos de Mandaguari”, publica-da na 287ª edição do Jornal Agora.

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32 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 curtas

Júlio César RaspinhaEmail: [email protected] agora?

Dia de campo Na abertura da programação realizada pela Cocari em seu Centro Tecnológico esta semana, foi respeitado um minuto de silêncio pelas vítimas de Brumadinho, em rompimento de uma barragem da Vale.

Aulas As escolas voltam às atividades esta semana. Tanto na rede pública quanto privada, os alunos retomam sua ro-tina nesse início de fevereiro. Ano passado as aulas re-começaram na semana do Carnaval. Em 2019, o feriado será no início de março.

AbsolviçãoA Agora Comunicação foi absolvida essa semana em ação movida por Otávio Santos, conhecido como Otá-vio Cowboy. Seu objetivo era receber indenização por um homicídio noticiado em 2017 onde, o autor da me-dida alegava que a empresa havia colocado uma foto im-própria na divulgação do fato.

DecisãoEm sua decisão, o poder judiciário entendeu que não houve desrespeito à lei pela empresa, e condenou o autor a pagar R$ 1 mil de custas da ação, além de honorários advocatícios. Em sete anos de atividade, é a quarta ação respondida pela empresa, que foi absolvida em todas.

CuritibaBoa parte da Câmara Municipal e o prefeito Romualdo Batista (PDT) estiveram em Curitiba durante a semana. Eles foram acompanhar a posse da nova Assembleia Le-gislativa, na sexta-feira (1º).

DitãoQuem também viajou a Curitiba foi o prefeito de Jan-daia do Sul, Ditão Pupio. O objetivo era viabilizar re-cursos em pastas como Agricultura e Desenvolvimento Urbano.

ConcursoA Prefeitura Municipal não fixa uma data, mas deve abrir concurso público para preenchimento de vagas. O edital, acredita-se, será publicado no mês de abril.

CancelamentoUm grupo de empreendedores locais protocolou, se-mana passada, pedido para cancelamento de obras que seriam realizadas na Vila Vitória. O objetivo era lançar loteamentos na região. A arrastada discussão do Plano Diretor os demoveu da ideia.

EuforiaDiversos talentos locais saíram às ruas durante a sema-na para comemorar aprovação em vestibulares. É que a UEM (Universidade Estadual de Maringá) divulgou a relação dos aprovados.

LiquidaA Associação Comercial realiza a Mandaguari Liquida a partir da quinta-feira, dia 7. De acordo com os orga-nizadores, 42 lojas vão participar da promoção, que se estende até o domingo, dia 10.

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4 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288cotidiano

A Polícia Civil de Mandaguari con-cluiu o inquérito relacionado ao homicí-dio de Honório Watanabe, morto em 18 de janeiro no Jardim Novo Horizonte. O caso foi dado por encerrado após a pri-são de Daniel Victor Vieira de Oliveira, 20 anos, ocorrida na última segunda-feira (28/1).

Ao Jornal Agora, o delegado titu-lar da 55ª Delegacia de Polícia Civil de Mandaguari, Zoroastro Nery do Prado Filho, confirmou que o inquérito indicia três pessoas pela morte de Watanabe – a hipótese inicial era de que cinco pessoas tiveram envolvimento na ação, o que foi descartado enquanto a investigação ocor-ria. “As sobrinhas dele, Andressa e Hel-len, são as mandantes do crime, enquanto as investigações, que foram rápidas e le-varam apenas 11 dias para serem concluí-das, apontaram Daniel como executor, ou seja, o autor dos disparos”.

O acusado de ter atirado contra Wa-tanabe negou ter envolvimento no caso. “Não sei disso, não”, afirmou em exclusi-va ao Jornal Agora ao ser apresentado na DP local. O rapaz ainda disse que não co-nhecia Andressa ou Hellen e nem mesmo a vítima, além de declarar que não fazia ideia de como as investigações chegaram até ele.

Polícia Civil conclui inquérito da morte de Honório Watanabe

Daniel Victor Vieira de Oliveira, 20 anos, nega que tenha sido autor dos disparos

Recapturado mais um fugitivo da DP de Mandaguari

As Polícias Militares de Mandaguari e Marialva capturaram, na última quin-ta-feira (31/1), mais um foragido da car-ceragem anexa à 55ª Delegacia de Polícia Civil, em Mandaguari.

Após receberem informações de que uma residência localizada no Parque das Palmeiras, em Marialva, estaria sendo ponto de tráfico de drogas, as equipes de deslocaram até o imóvel.

Ao notarem a presença policial, pes-soas que estavam na residência saíram correndo. Uma delas chegou a abando-nar três pedras de crack durante a fuga.

Durante buscas pelo imóvel, os po-liciais localizaram mais de 50 pedras de crack embaladas e prontas para comer-cialização e uma porção de maconha.

Ainda durante as buscas pela resi-dência, os policiais localizaram Ismael Alvarenga dos Santos, 35 anos, tentando se esconder. Santos é um dos quatro de-tentos que fugiram da carceragem da DP de Mandaguari no dia 24 de janeiro. Ele responde pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e homicídio.

ForagidosSantos é o segundo fugitivo a ser re-

capturado. No mesmo dia da fuga, poli-ciais de Cambira deram voz de prisão a Bruno de Oliveira Alves, que foi localiza-do após arrombar um quiosque de lanche.

Outros dois detentos seguem foragi-dos: Anderson Pavato de Ávila e Bruno Zana de Oliveira. Polícias Civil e Militar continuam as buscas pelos presos.

Ismael Alvarenga dos Santos, 35 anos, foi localizado em Marialva

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52 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 cotidiano

Levantamento feito pelo Departa-mento de Comunicação da Prefeitura de Mandaguari aponta que atualmente há 24.256 veículos devidamente registrados no município. O relatório foi feito com base em dados divulgados pelo Detran-PR.

Segundo o levantamento, em 2007, quando os índices começaram a ser di-vulgados, Mandaguari contava com 11.161 veículos. Em 11 anos, a frota teve crescimento de mais de 115%, o que sig-nifica 13.195 veículos a mais transitando diariamente pelas vias mandaguarienses. Do montante de veículos registrados no município até dezembro do ano passa-do, 13.134 são carros de passeio, 4.075 motocicletas, 2.868 caminhonetes e 900

Frota de Mandaguari é de quase 25 mil veículos

caminhões. Os demais são tratores, re-boques e outras categorias.

A frota de Mandaguari cresce em rumo acelerado, e apenas entre janeiro e dezembro do ano passado foram regis-trados pouco mais de mil veículos na ci-dade. A estimativa da prefeitura é de que a frota chegue a 34 mil veículos em dez anos. O número equivale à população atual da cidade, segundo dados do Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE). Levando em conta os dados atuais, Mandaguari possui um veículo para cada 1,4 habitante.

Município planeja alterações no sistema viário

Junto ao levantamento divulgado,

o Departamento de Comunicação da Prefeitura de Mandaguari aponta para a importância do Plano de Mobilidade Ur-bana, que está sendo feito pelo municí-pio em parceria com a Fundação da Uni-versidade Federal do Paraná (Funpar). "Como o número de veículos mais que dobrou em 11 anos e levando-se em conta que poucas foram as mudanças planejadas no sistema viário, o Plano de Mobilidade Urbana se torna de suma im-portância para buscar soluções para os problemas do trânsito como um todo na cidade".

O plano é uma exigência do Mi-nistério das Cidades e, neste estudo, é necessário apontar soluções para a mo-bilidade urbana da cidade, integrando

todos os diferentes modais existentes. Os princípios estabelecidos na Política Na-cional de Mobilidade Urbana envolvem a necessidade de oferecer acessibilida-de universal (qualquer cidadão poderá usufruir dos meios de transporte), o de-senvolvimento sustentável das cidades, a eficiência e a efetividade na prestação dos serviços de transporte público, a ges-tão democrática e o controle social da política, a segurança no deslocamento das pessoas e a equidade no uso das vias.

Dentro desses princípios, os municí-pios deverão integrar o Plano de Mobi-lidade Urbana com a política de desen-volvimento urbano local, que envolve habitação, saneamento básico, planeja-mento e gestão do uso do solo.

A secretaria paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida procurou o Jornal Ago-ra na última semana para emitir um alerta de que golpistas estavam se aproveitando de uma tragédia para enganar moradores.

Igreja emite alerta sobre golpe que pede doações para Brumadinho

De acordo com a paróquia, os supos-tos criminosos estavam visitando casas em Mandaguari e Jandaia do Sul pedin-do doações para as vítimas do desastre de Brumadinho (MG) em nome da institui-

ção religiosa. “Não estamos fazendo campanha e

nenhuma pessoa está autorizada a pedir doações e muito menos dinheiro em nome da paróquia com essa finalidade”, diz co-

municado emitido pela igreja. A recomen-dação é que ao ser abordado por pessoas que disserem estar agindo pela paróquia, moradores não entreguem dinheiro ou qualquer outro tipo de donativo

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6 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288educação

Amanda BebianoJornal Agora

Rogério Curiel

Mais de três mil alunos se preparam para a volta às aulas em Mandaguari

Parte da rede municipal de ensino retoma atividades nesta quarta-feira (6)

A partir desta quarta-feira (6), te-remos o início de mais um ano letivo em Mandaguari. Até o momento, quase 3.500 alunos da rede municipal de en-sino já estão matriculados nas dezesseis instituições de ensino. Mas estes núme-ros podem mudar. Isso porque muitos pais resolveram deixar para a última hora e ainda não fizeram a matrícula de seus filhos. Situação preocupante, pois além de correr o risco de não encontrar vagas, há punições previstas em lei para os casos de evasão escolar.

Vale ressaltar que crianças que com-pletam quatro anos até o dia 31 de março devem estar matriculadas. Isso por que a Lei nº 12.796, de 2013 determina que a educação básica e obrigatória inicia a partir dessa idade. Também há sanções previstas para os pais cujos filhos não es-tevam frequentando a escola.

MudançasO Jornal Agora entrevistou a se-

cretária de Educação de Mandaguari, Adenise Batista. Ela afirmou que, neste

ano, o calendário será diferente em duas escolas. "Nós iniciamos uma reforma na João Batista Frujuelli, que infelizmente não ficou pronta a tempo do retorno das aulas. Por isso os alunos que lá estudam, voltarão apenas no dia 13”, explica.

Ainda de acordo com a secretária, está marcada para este mês a inaugura-ção do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Rose Meleiro, também conhecida como CMEI Jardim das Tor-res. “Faremos a inauguração no dia 15 de fevereiro e as aulas começam no dia 18. Por isso, estamos solicitando para que os pais que colocaram o nome de seus fi-lhos na lista de espera de lá, venham até a Secretaria de Educação, visto que nós não estamos tendo dificuldade para en-trar em contato com eles”, disse.

Semana PedagógicaComo acontece em todos os anos, a

semana que antecede a volta às aulas é de capacitação para os profissionais da edu-cação. Nos dias 4 e 5 eles passarão pela semana pedagógica, quando serão mi-nistradas palestras motivacionais, além de oficinas pedagógicas e sobre relações interpessoais.

Ainda de acordo com a secretária, a ideia é de que no primeiro dia os treina-mentos com os funcionários sejam feitos na escola em que atuam, e o segundo no Centro de Convenções Dr. Décio da Silva Bacelar. “Isso por que nós queremos refor-çar esse pensamento de rede. Somos uma rede municipal de educação, estamos to-dos juntos. Queremos deixar claro que não há diferença de uma escola para outra, não há em Mandaguari uma escola municipal melhor do que a outra”, afirmou.

UniformesJá sobre a entrega dos uniformes, a

secretária esclarece que os kits estão sen-do confeccionados e que a previsão de entrega dos uniformes é para o próximo mês. “Estamos trabalhando em um cro-nograma para entregar as peças em mar-ço. Tivemos um problema com a licita-ção para confecção das camisetas, por causa do valor. Mas abrimos uma nova e esse problema será resolvido. No pró-ximo mês nossos alunos receberão peças novas”, esclarece.

TransporteA secretária ressalta ainda que neste

ano os alunos das redes municipal terão,

Secretaria de educação afirma que não há uma escola municipal melhor do que a

outra e que todos da educação estão juntos

obrigatoriamente, que fazer uso das car-teirinhas de transporte escolar. É neces-sário que os pais compareçam no setor de transporte da Secretaria e retirem o documento. “A medida, além de atender uma resolução do Governo do Estado, garantirá mais segurança e comodidade aos alunos que serão transportados”, fi-naliza.

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72 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 saúde

Mais de 13 mil mandaguarienses ainda não se vacinaram contra a febre amarelaImunização está disponível nas UBS do município

Roberto JuniorJornal Agora

O Paraná entrou em alerta no dia 26 de janeiro, quando a Secretaria de Estado da Saúde confirmou um o primeiro caso de febre amarela neste ano. Quem con-traiu o vírus foi um jovem de 21 anos, que nunca havia sido vacinado contra a doen-ça e encontra-se internado no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá.

O quadro de saúde do jovem é está-vel, e na última semana, o governo do Pa-raná anunciou o fechamento das Unida-des de Conservação Estaduais do Litoral por tempo indeterminado. Isso porque foi confirmada a circulação do vírus da febre amarela na zona rural de Antonina, no Litoral.

O Centro de Operações em Emer-gências em Saúde também preparou um documento com o chamado fluxo de ma-nejo clínico, para orientar os profissionais de saúde na identificação e tratamento da febre amarela, uma vez que o último caso da doença ocorreu em 2015, em que a doença foi contraída fora do Estado.

Por conta do caso confirmado de fe-bre amarela, a procura pela imunização

aumentou no Estado durante a semana. A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que tem estoque estratégico de 300 mil doses da vacina contra a doença, o que se-ria suficiente manter a população segura.

Em Mandaguari também houve au-mento na procura pela vacina, porém cerca de 13 mil moradores ainda não se imunizaram contra a febre amarela. O número representa aproximadamente 40% da população local e foi levantado pela reportagem do Jornal Agora junto a Letícia Sudário Leão, coordenadora do setor de imunobiológicos da Secretaria Municipal de Saúde. “Nós temos doses da vacina disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde, e quem ainda não se imunizou pode procurar a rede munici-pal para fazê-lo”, explica.

De acordo com Letícia, a faixa etária recomendada para vacinação é de 9 me-ses a 59 anos. A população de maior ris-co à exposição ao vírus é a que reside em áreas rurais, de matas, ou que costume frequentar áreas silvestres, tanto por tra-balho quanto esporadicamente por turis-mo. Só deve tomar a vacina quem nunca foi vacinado, já que a imunização é feita com apenas uma dose em qualquer época da vida.

O que é a febre amarela?É uma doença infecciosa causada por vírus, que se manifesta por febre, dor no corpo, amarelão,

fraqueza e com alto risco de morte em suas formas graves.

Quais as áreas de risco para a transmissão?Áreas onde já há casos confirmados da doença, mortes de macacos por febre amarela e detec-

ção do vetor (mosquito). Ainda assim, as áreas consideradas de maior risco são os locais de matas, florestas, rios, cachoeiras, parques e o meio rural.

Qual é o transmissor (vetor) da febre amarela?Na forma silvestre, o vetor (mosquito) é o Haemagogus e o Sabethes. Eles são encontrados em

áreas silvestres e de mata. Já na febre amarela urbana (último registro em 1942), a doença é transmi-tida pelo Aedes aegypti e Albopictus. Daí a grande importância de controle desse vetor, pois além da dengue, zika e chikungunya, também pode transmitir a febre amarela.

Como ocorre a transmissão da doença ao homem?Ao picar um macaco ou uma pessoa doente por febre amarela o mosquito adquire o vírus e

depois de alguns dias, quando picar outros macacos ou humanos, transmitirá a doença.

Qual o papel dos macacos na transmissão da febre amarela?Os macacos não transmitem a febre amarela. Adoecem e morrem da mesma forma que os

humanos. Por isso, a morte de macacos é um sinalizador da presença do vírus na região.

Quais os sintomas?Os sintomas iniciais incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor nas costas, dor no corpo,

náuseas, vômitos e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após os sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% dos casos apresenta um breve período de melhora e, então, desenvolvem uma nova fase mais grave da doença. Nesses casos, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointes-tinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. De 20 a 50% das pessoas que desenvolvem a forma grave da doença morrem.

Qual é o tratamento?Não há tratamento específico para a doença. O médico deve tratar os sintomas, como febre,

dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos, e oferecer suporte. Assim como na dengue, anti-inflamatórios e salicilatos (AAS) devem ser evitados, pois o uso

pode favorecer sangramentos. O paciente deve ser acompanhado de perto e o médico deve estar alerta para qualquer sinal de piora do quadro clínico.

Perguntas e respostas sobre a febre amarela

Page 8: Hipertensão foi a doença que mais matou mandaguarienses ......cia pra nossa cidade. É uma pena ele ter partido tão jovem, um ser humano que lutava sempre pelo bem estar de Mandaguari

8 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288agro

Agricultura no mundo digitalDia de Campo abordou realidades e tendências

que podem mudar o trabalho no campo

Produzir cada vez mais gastando cada vez menos sempre foi um dos desafios da agricultura. E essa realidade pode estar cada vez mais próxima com a agricultura digital, que surgiu da união entre agricul-tura de precisão, internet das coisas e co-nectividade.

O tema foi principal assunto debatido no 16º Dia de Campo de Culturas de Verão e Pecuária, realizado no Centro Tecnológi-co da Cocari (CTC) em Mandaguari nos dias 30 e 31 de janeiro. “Estamos atual-mente na quarta onda, que é a revolução tecnológica”, avalia Vilmar Sebold, presi-dente da Cocari.

“O termo mais utilizado na agricul-tura atualmente é disrupção, que na prá-tica significa parar de fazer as coisas como eram anteriormente e começar tudo de novo, de outra forma. Hoje a produção precisa ser mais moderna, mais técnica. Para exemplificar, temos um drone que faz rastreamento exato do que é necessário na lavoura, e temos outro drone de pulveriza-ção. Ou seja, o produtor manda um dro-ne fazer o georreferenciamento onde há o

problema, e outro drone aplica o produto”, complementa.

“Hoje é possível ter métricas para me-dir a eficiência da produção o tempo todo. É um novo jeito de plantar, e a tecnologia vem somando ao agricultor, buscando a maior produtividade com menor custo”, conclui Sebold.

Tecnologia na prática O objetivo da Cocari é alertar aos

cooperados sobre a necessidade de acom-panhar as tendências e otimizar resul-tados das atividades agrícolas para se manterem na atividade. Nesse sentido, cooperativa e empresas parceiras de-monstram, nos campos experimentais, as tecnologias disponíveis no mercado, que foram aplicadas às parcelas de cultivares de soja, híbridos de milho, cultivares de capim e opções para manejo de pragas, doenças e plantas daninhas, mostrando na prática a viabilidade e os resultados alcançados nas lavouras.

Nova realidadeEm visita aos pavilhões agropecuário

e de agricultura digital, e também em pa-lestras com especialistas, os cooperados

tiveram oportunidade de conhecer as fer-ramentas que estão ao seu alcance para solucionar problemas, transformando a realidade da agricultura.

Gestão facilitada Nessa edição do dia de campo, pro-

dutores tiveram acesso a sementes, toda linha de insumos e defensivos agrícolas e ao que há de mais moderno em maquiná-rios e implementos agrícolas que, aliados aos aplicativos, agricultura de precisão, softwares e toda a tecnologia, facilitam a gestão das propriedades. O evento é uma grande oportunidade para que empresas parceiras e institutos de pesquisas de-monstrem o que é possível fazer com as tecnologias disponíveis.

Agricultura Dr. João Batista Gonçalves Dias da

Silva, engenheiro agrônomo responsá-vel pelo CTC, falou sobre as novidades dessa edição. “Os produtores conferi-ram tecnologias em inoculantes para a cultura da soja, controle de plantas daninhas, fungicidas protetores para o manejo da ferrugem asiática e também sobre plantabilidade da soja”, disse. “Em uma parcela foi demonstrado o plan-tio intercalar da Brachiaria ruziziensis na cultura do milho, como opção a ser utilizada na safrinha, garantindo maior cobertura do solo na sequência, no plantio de soja, o que melhora a qua-lidade do plantio direto”, completou o engenheiro agrônomo.

Vilmar Sebold, presidente da Cocari, acredita que

atualmente tem sido cada vez mais difícil produzir

com eficiência sem auxílio da tecnologia

Redação do Jornal Agoracom C7 Comunicação

Rogério Curiel

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92 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 saúde

Vilãs silenciosasDoenças cardíacas foram responsáveis por

25% das mortes em Mandaguari no ano passado

Amanda BebianoJornal Agora

Reprodução

No último ano, Mandaguari regis-trou 232 óbitos. O mais surpreendente, entretanto, é que 25% desses óbitos foram em decorrência de doenças no aparelho circulatório. Ou seja, uma em cada qua-tro falecimentos resultaram de doenças como hipertensão e Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo.

Vale ressaltar que a hipertensão atinge, no Brasil, cerca de 30 milhões de pessoas, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Um dos principais problemas que a cercam é a ausência de sintomas em boa parte dos casos, motivo pelo qual é chamada doença silenciosa. Na maioria das vezes o paciente só sen-te algum sintoma quando é tarde demais para reverter o quadro.

O sistema circulatório é responsável pelo transporte de hormônios, oxigênio e nutrientes e é composto pelo coração, veias, artérias e vasos sanguíneos. Como sabemos, o sedentarismo e a má alimen-tação são os principais motivos de proble-mas no coração.

A segunda doença que mais matou mandaguarienses em 2018 foi o câncer. Foram 51 pessoas. Também chamado de

tumor maligno, é a doença em que as cé-lulas anormais se dividem incontrolavel-mente e destroem o tecido do corpo.

Vitimando 33 pessoas em Mandagua-ri, as doenças respiratórias foram a ter-ceira principal causa de óbitos no último ano. Composto pelos pulmões, o sistema respiratório é responsável pelas trocas de gases que nossas correntes sanguíneas fazem com o ambiente. As doenças mais comuns desta categoria são: Doença pul-monar obstrutiva crônica, bronquite crô-nica, enfisema pulmonar, infecções respi-ratórias e asma.

Em quarto lugar ficaram as chamadas causas externas, que são mortes por cau-sas naturais, homicídios, acidentes, entre outros. Foram 25 pessoas que perderam a vida de maneiras que não decorrem de doenças. Vale lembrar que, em 2018, Mandaguari registrou sete homicídios.

E a quinta maior causa de falecimen-tos em Mandaguari no último ano, foram as doenças endócrinas. Em decorrência de distúrbios hormonais e metabólicas, 21 pessoas perderam a vida. O sistema endócrino é formado pelas glândulas que produzem hormônios que, por sua vez, regulam as várias funções do corpo. As doenças endócrinas mais comuns são diabetes, alterações no colesterol e trigli-cerídeos, obesidade, doenças na tireoide, entre outras.

Apesar de surpreendentes, os números de óbitos em Mandaguari seguem uma tendência regional, entretanto em ordens diferentes.

Em 2018, a pneumonia foi a doença que mais matou pessoas em Maringá. Foram cerca de 76 pessoas. Em seguida, aparecem infarto, diabetes e hipertensão. Confira o gráfico a seguir:

Tendência Regional

Causa do óbito Número de mortospneumonia

InfartoDiabetes

HipertensãoDoenças pulmonares

7650323029

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10 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288artigo

O menino fedorentoFaz uns cinco anos, eu em-

barcava no ônibus metropolita-no. A fila de embarque se esten-dia pelo ponto improvisado na Praça Raposo Tavares, à frente da antiga rodoviária demolida, em Maringá. Tem um menino que fica zanzando ali pela praça (até hoje está lá). Anda descalço. Pés encardidos e cascudos. Vi-ciado em crack. Deve ficar mui-tos dias sem tomar banho. Exala um mau cheiro insuportável.

Ele, que mora em Sarandi, entrou no mesmo metropolita-no em que embarquei, que faz a linha Maringá/Mandaguari. Criou uma confusão no ônibus. Sentou-se lá atrás. Ninguém queria ficar perto por causa do mau cheiro. Dois passageiros o xingavam e pediam ao moto-rista que o fizesse descer. Mas o motorista não os atendeu, e ele seguiu.

Os dois continuaram a es-bravejar. Fedorento. Imbecil. Podre. Cheiroso. De tanto ouvir xingamentos, o menino parecia indiferente e não esboçava qual-quer reação. Fazia de conta que não ouvia. Sentou-se e começou

a contar umas moedinhas, que ga-nhara ali na praça.

A reação ao menino fedorento me fez pensar no nosso mau chei-ro. O mau cheiro dele era perceptí-vel. E o nosso? Diariamente, deparo com gente limpinha, cheirosa, que fede muito. Não sou religioso, mas aprecio um dito cristão: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente pa-recem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia".

A cena revela que vivemos num mundo de ilusão. De “faz de conta”, onde está tudo bem. Não existem mazelas, dores e sofrimentos. O pro-blema do outro não me diz respeito. Os fones de ouvidos ajudam. Várias pessoas naquele ônibus os usavam e tapavam o nariz. Assim, nos ausen-tamos. Apenas meu corpo físico está presente. Nada que acontece ali me interessa. Meu mundo é outro. Dis-tante.

Falei do cristianismo, mas o bu-dismo também nos dá um exemplo. Sidarta Gautama, o Buda, era um príncipe, que vivia preso em um cas-telo à custa dos pais. Não conhecera

o mundo exterior. Inquieto, um dia pulou o muro da fortaleza e a pri-meira coisa que viu foi um andari-lho estendido no chão. Um homem maltrapilho e doente. Aquilo lhe deu um choque de consciência, trans-formando-o. Daí em diante, ele vi-rou Buda e seguiu um caminho de redenção.

Nós, ao contrário do príncipe Si-darta, estamos imersos na vida, mas nem sempre a enxergamos. Um sau-doso sábio amigo dizia que às vezes a gente vê, mas não enxerga. Segun-do ele, há uma diferença entre ver e enxergar. Afirmava que ver é apenas estar presente; enxergar, não. Requer sentimento, contato, o porquê de es-tar ali. Na sua singela reflexão há um fundo de verdade em se tratando dos fones de ouvido. Uma multidão pre-sente, mas ausente, que vê, mas não enxerga.

O menino fétido mostra o quanto somos impotentes. O fato de ele estar na rua é uma questão complexa. Mas não diz respeito apenas aos políti-cos. É um problema também nosso. Resolvê-lo, talvez, não consigamos. Mas ao menos precisamos enxer-gá-lo. Assim, constataremos que há vida além dos fones de ouvido.

O mau cheiro do menino é notável. Ele precisava de ajuda. De imediato, nada que um bom banho não dê jeito. Mas o nos-so “mau cheiro” pode ser muito pior porque está incrustado na alma. Não é qualquer sabão que tira. O ônibus chegou a Sarandi. O fedorento desceu. Nós, límpi-dos passageiros, respiramos ali-viados. Estamos livres daquele mau cheiro. Felizes, continua-mos em nosso mundo de “faz de conta”.

Que em 2019 possamos re-fletir na difícil tarefa de enxer-gar os “meninos fedorentos”, ali, ao nosso lado.

Airton Donizete é jornalista em Ma-ringá e mestre em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina

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112 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 região

Redação do Jornal Agoracom Assessoria de imprenssa

Reprodução

Redação do Jornal Agoracom Assessoria de imprenssa

Reprodução

Redação do Jornal Agoracom RpC/Maringá

Reprodução

Jandaia do Sul liderou a geração de empregos na região Vale do Ivaí em 2018. Foram exatas 400 vagas criadas no ano passado, com a construção civil sendo um dos principais destaques.

Comparada aos 26 municípios do Vale do Ivaí, mais Arapongas, Jandaia do Sul lidera o grupo. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e De-sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, que divulgou os dados de de-zembro.

O prefeito Benedito José Pupio destaca a indústria como ‘motor’ na geração de empregos. “Temos várias empresas grandes na cidade, que têm investido bastante para aumentar a produção no município. Isso acaba gerando empregos e movimentando a economia”.

Ele ressalta ainda que a prefeitura tem atuado no sentido de incentivar o crescimento econômico de Jandaia do Sul. “Estamos retomando a cessão de terras através de comodato para empresas que querem se instalar na cidade. Além disso, temos programas

Jandaia do Sul foi o município que mais gerou empregos no Vale do Ivaí em 2018

de incentivo em setores estratégicos, como avicultura e parcerias na realiza-ção gratuita de cursos de capacitação. Estamos também buscando também constantes parcerias com o setor de construção civil, que emprega muitas famílias na cidade”, finalizou o prefeito.

O prefeito Ditão Pupio se reuniu com vereadores na última semana para apresentar o projeto de um novo Par-que Industrial para Jandaia do Sul.

O projeto, que deve ser encami-nhado à Câmara Municipal em breve para apreciação, visa incentivar novas empresas a se instalarem na cidade para gerar mais empregos.

Participaram do encontro no ga-binete os vereadores Cláudio Gobetti, Erasmo Sermidi, Lauro Junior, Milton

Jandaia discute novo Parque Industrial

Câmera instalada para flagrar lixo jogado em quintal registra idosa sendo agredida

Uma câmera instalada por uma idosa de 72 anos, para flagrar o lixo que era jogado no quintal dela por vizinhos, registrou o mo-mento em que ela foi agredida, na tarde de terça-feira (29/1), em Jandaia do Sul.

Segundo a polícia, a suspeita é que o motivo da agressão seja justamente o fato de a mulher ter instalado a câmera. Na imagem, dá para ver quando a confusão começa, na rua. Ainda de acordo com a polícia, a idosa foi agredida por um casal de vizinhos e pelos dois filhos.

A mulher foi socorrida e levada para a unidade de pronto socorro, e já recebeu alta. Até o fechamento desta reportagem, às 17h

Lopes, Rodrigo Alberton, Sonia Maciel e Vitor Fabrício.

de sexta-feira (1º), não havia informações divulgadas sobre os suspeitos de terem agre-dido a idosa.

Vídeo que mostra agressão repercutiu em redes sociais na última semana

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12 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288colunista

Click especial com Jhenifer Ferreira, Eitor Coutinho, Matheus Pinheiro e Nicole Gaudino

Josi Almeida e Adilson Pazim no giro da semana

Foto em família de João Antônio Souza, Gesiane Souza e Ana Vitória Souza

Destaque para João Luiz Campos e Valdineia Fantucci

Kátia Cunha de Souza e Cleito Leobino Lopes comemoraram aniversário de casamento em dezembro. A celebração foi

acompanhada pela pequena Ana Laura, filha do casalBeleza e simpatia na foto com Leticia Berbel, Rosangela Favaro,

Vania Mantini e Juliana Romano

Marcos Vinicius Vignoto e Mariana Vignoto também no giro Thairine Barbosa, que comemorou idade nova no dia 31 de janeiro, e Marco Henrique

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132 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 colunista

Dia do Quadrinho Nacional

Há 150 anos era publicada aquela que é considerada a primeira história em quadrinhos brasileira

No dia 30 de janeiro de 1869, Ângelo Agostini, um italiano na-turalizado brasileiro começa a publicar no Jornal Vida Flumi-nense do Rio de Janeiro a série: As aventuras de Nhô-Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte, em forma de páginas du-plas. A cada semana a história mostrava Nhô-Quim viajando de Minas Gerais para a corte do Rio de Janeiro.

Ângelo Agostini nasceu em 8 de abril de 1843 em Vercelli, região de Piemonte, na Itália, mas há relatos de que poderia ter nascido na Cidade de Fermo, em 12 de novembro de 1840. Com a morte do pai, Antônio Agostini, e as constantes viagens da mãe, a cantora lírica Raquel, Ângelo foi morar com sua avó na França, onde estudou Belas Artes. Che-gou ao Rio de Janeiro em 1859, onde sua mãe se apresentava num dos teatros da corte.

Em 1984, a Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas de São Paulo realizou uma pes-quisa na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e verificou que o Brasil era pioneiro na publicação

dessa linguagem. Depois da des-coberta, a AQC-SP levou toda a documentação das pesquisas aos órgãos responsáveis para conse-guir que esse dia, 30 de janeiro, entrasse no calendário oficial do Brasil como o Dia do Quadrinho Nacional.

E a partir de 1985 a data é oficializada como o Dia do Quadrinho Nacional e marca a produção nacional de histórias em quadrinhos, seus autores e obras. Anualmente, como par-te das celebrações desta data, a AQC-SP organiza o Prêmio Ângelo Agostini, que tem o pro-pósito de prestigiar os talento-sos profissionais brasileiros que atuam na produção de histórias em quadrinhos.

Desde então, nosso país tem uma longa relação com os quadrinhos, a produção nacio-nal passou por altos e baixos em seus mais diversos gêneros. Hoje, vive um momento de ex-plosão criativa, com mais e mais obras sendo publicadas tanto por editoras quanto de maneira independente e atraindo um pú-blico diversificado.

O capítulo I de As Aventuras de Nhô Quim, publicado em A Vida Fluminense, em 30 de janeiro de 1869

Capa da Revista Ilustrada nº 518 na

qual Ângelo Agostini é retratado pelo

artista Pereira Neto

Todas as quartas-feiras os advogados Je-ferson Cazon e Jéssica Mochi participam do programa Show da Manhã, com Júlio César Raspinha. Na atração, eles tiram todas as dúvidas dos nossos ouvintes so-bre direito previdenciário.

Registro da nossa ouvinte Jennifer Tais Oliveira, que acompanhou nossa pro-gramação e ganhou um super combo do Mineirinhu’s Burger Hamburgueria. O sorteio foi realizado no programa Agora Universitário, comandado por Rick Be-nedetti.

1.Maiara e Maraísa – Traí Sim2.Felipe Araújo e Ferrugem - Atrasadinha3.Marília Mendonça – Bebi Liguei4.Simone e Simaria e Ludmilla – Quali-dade de Vida5.Márcia Fellipe e Jerry Smith – Quem me Dera

Acompanhe o “Show da Ma-nhã”, da Agora FM (91,3), das

6h às 9h, de segunda a sábado. Fique bem informado e concorra a muitos prêmios. Pela internet, ouça pelo Portal Agora.com ou ainda pelo aplicativo da rádio – disponível para Android e IOS.

As mais tocadas

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14 2 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288crônica

Relógio que atrasa não adianta. Tio Zózimo tinha que tomar uma decisão até o anoi-tecer. De noitinha não é bom se arriscar.

Cuidar do cavalo alazão do Araripe. Enquanto este ia pra São Paulo buscar uma peça de casimira para seu terno de casa-mento. Podia ficar por lá, mes-mo.

Tinha momento que aceita-va. Depois se irritava. Onde já se viu? A família fazia pressão. Os amigos, também. Isso que é de entornar o caldo de cana dos miolos quentes.

Será que ninguém mais se lembrava? Tio Zózimo e Dorali-ce. Nas matines. Na sala de aula. Nas noites do Aggena Som. Sempre juntos.

Foi muito tempo depois que Araripe chegou. Atropelando com seu cavalão. Se instalou no coração de Dora. Cavalo apru-mado. Argolas douradas no pei-toral. Sela inglesa. Esmalte nos cascos. Logo eu que gostava de histórias de raptos de donzelas em castelos.

Araripe nem desmontava do alazão. Chegava cedo no sá-bado. Na casa dela. Ficava mes-mo montado. À Janela. E ela debruçada no parapeito. Isto lá e jeito de tratar uma moça-na-morada?

Tio Zózimo foi se retiran-do do campo de batalha como um soldado raso. Amargurado. Fingindo que não via a derrota. Disfarçar uma lágrima é uma arte bizantina.

Instalado o namoro de Ara-ripe mais Dora, Tio Zózimo cor-tava caminho, disfarçava o olhar. Mudasse de calcada se quisesse paz. Com os trabalhos na Kombi amarela, se esquecia e remediava dos amores passados. Pra frente é que se anda.

Estava até tranquilo da vida. Recuperado. Conformado. Se

Tio Zózimo O cavalo do namorado da vizinha

esforçava para conhecer todas as Vendas da Rua Piquiri. Ti-nha até conseguido conquistar do proprietário da Farinheira a confiança para entregar fubá mi-moso, canjica, biju de mandio-ca pra cidade toda. O trabalho sem parar não deixa ninguém demonstrar as tristezas que traz nos olhos e no coração.

E a vida estava indo assim, neste galope. Andando nos ei-xos. Quando tiveram a ideia. A sugestão. A falta de tato. Não é mesmo uma brincadeira pedir pra Tio Zózimo cuidar do cavalo enquanto o noivo de Dora viaja?

A cabeça de Tio Zózimo. Uma roda gigante. A cada pa-rada da Kombi, mudava de opi-nião. Na Casa Dias, cuidava. Na Casa Cruzeiro, não aceitava. O pessoal até percebia a situação. Voltava logo pro batente.

Quando decidiu que não ia cuidar do cavalo de Araripe, ficou com medo dos olhos de Dora. Não vou aguentar aquele olhar. E se ela pedir? Debochan-do? Como me seguro? Como mantenho a calma?

Estava neste vai-não-vai, neste chove-não-molha, quan-do chegou a notícia. Altami-ro trazia. O cavalo de Araripe adoecera, de repente. Alívio. Tomara que seja grave.

Não precisava se preocupar mais, não. Araripe ia deixar o animal no veterinário. Aliviado. Tio Zózimo abraçou Altamiro. Até pagou um guaraná com pão com mortadela na padaria do Ralf. Mas, esta vida tem cada segredo, hein?

A guitarra do RamboTio Zózimo parou a Kombi

no meio da quadra. De um lado, a matriz em construção. De ou-tro, a prefeitura. De madeira.

Nunca havia olhado a Ave-nida, assim. Confuso. Os bancos de peroba do Hotel Bandeirante

aguardando as famílias dos pio-neiros. A placa da Farmácia Pa-raná. O luminoso do Banco da Província. Pareciam exigir dele uma atitude. Por que não tinha contado que dera carona ao es-tranho?

Estava vindo da Caixa São Pedro. Viu de longe. Antes da curva do Massambani. Um ca-minhante. Parecia cansado. Sal-tos dos sapatos gastos. Barra das calças arrastando no asfalto. Po-dia ter passado direto.

O homem aceitou meio tí-mido a carona. Mas, já na altu-ra do Dourados, no à vontade, começou a falar. Tio Zózimo receoso. Dava carona, demo-rava pra ganhar confiança. Só quando o distinto deu dicas de que conhecia a cidade, ficou mais calmo. Às vezes, a gente se descuida.

O sujeito falou dos filmes que assistia no Cine Ipiranga. Tio Zózimo ficou com um pé atrás. Falou das Lojas Riachue-lo. Das Casas Buri. Foi ganhan-do confiança. Ele demonstrava que sabia. Que era da cidade. Mesmo assim, é melhor não fiar.

Mas quando o passageiro começou a citar pessoas, venceu a desconfiança de Tio Zózimo. Falou do Macarrão. Sobre os jogadores do MEC. Dos funcio-nários do Bamerindus. Do Seo Luizinho sem braço. Do Ho-mem do Lobo. Do vereador que fazia discursos engraçados.

Aí Tio Zózimo ficou no à vontade, mesmo. Confiou ple-namente no infeliz. Tudo que o carona perguntava, respondia. Dava informações. Como é que podia ter desconfiado? A gente não é adivinho.

Que alegria quando o caro-na perguntou sobre a Venda do Sapatão. Sobre as explosões na pedreira. Sobre os torneios de futebol no campo do Ubirajara. Puxa! Ele sabia de tudo mesmo.

E quando ele perguntou se Tio Zózimo sabia o nome ver-dadeiro do Pirulito. O Pirulito? Todo mundo conhece. Por ape-lido. Mas, e o nome dele quem sabe? Acho que ninguém sabe.

Foi aí, o erro. O homem ga-nhou confiança. Total. Garrou fazer perguntas sobe o Rambi-nho. Como é que estava? Onde morava? Se trabalhava. Horário em que estudava.

Inocente, Tio Zózimo pas-sou todas as informações pe-didas. O Rambinho tinha sido simplesmente o guitarrista da banda que acompanhou o can-tor Jerry Adriane quando este fez um show em Mandaguari. E por ter tocado tão bem, ganhara do cantor o tal instrumento. A guitarra. Famosa.

A maior relíquia da me-mória musical da cidade. Todo mundo que entendia de música tinha que ver o tal instrumento. Guardado. Protegido em caixa de madeira, em cima do guar-da-roupa, no quarto de Rambi-nho. Pois é, até da guitarra e do tal show o carona sabia. Como eu podia ter desconfiado?

Na venda do Gaé, o carona agradeceu, desceu e desapare-ceu. Tio Zózimo, mergulhado no trabalho, esqueceu-se dele. Bom poder ajudar alguém.

Dois dias depois a bomba. A famosa guitarra do Rambi-nho sumira. Roubada. Furtada. Notícia de jornal. De rádio. Nas escolas. Nos bares. Indignação geral.

As investigações aceleradas. O Capitão Muniz perguntando daqui. Inquirindo dali. Avan-çava. Tio Zózimo, demorou pra cair a ficha. Se lembrou do caro-neiro misterioso. Seria cúmpli-ce? Estaria com preconceitos? O que fazer? Contava ou não? Era por isso que estava parado em frente à prefeitura e a igreja. Precisava decidir urgente.

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152 a 8 de fevereiro de 2019 Ano VII | N°288 social

Nesta semana, a coluna traz fotos e mensagens enviadas por leitores do Jornal Agora. Confira:

“Eu prometo ser pra sempre o seu porto seguro, eu prometo dar-te eternamente o meu amor!”

Giovana Campana

“Foram muitas batalhas com muitas vitórias. Perder os cabelos foi apenas um dos desafios, meus filhos foram

essenciais para a minha recuperação. ” Gisley Saris Hernandes

“Ser mãe é descobrir um amor especial dife-rente de todos os outros

que já conhecíamos anteriormente. ”

Anaelisia Da Rocha

“Gabriel, o aniversário é seu, mas nós que ganhamos o presente por ter você

na nossa vida! Você é especial!! Te amamos muito!!” Marcia Rodrigues

“E eu vi no teu sorriso meus sonhos de uma vida inteira!!”

Lucas Knupp

“Ter as pessoas que vc ama do seu lado, já basta para se considerar vitorioso”

Maicon e Luana

“Parabéns pelo seu aniversário, filho. Você é o amor da minha vida. Te amo muito!”

Eliane Magini

"Enrico Braga de Paula comemora seu 1 aninho neste

dia 02/02, para alegria de toda família!"

Rick Benedetti

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