hidrografia

33
HIDROGRAFIA

Upload: eliena-leal

Post on 12-Apr-2017

81 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Hidrografia

HIDROGRAFIA

Page 2: Hidrografia

• Sem água não existe vida.

Page 3: Hidrografia

• Ciclo Da água

• É o caminho que as águas percorrem pelos seus diferentes estados físicos: sólido,líquido e gasoso. A energia fornecida pelo sol é essencial para o ciclo.

• EVAPORAÇÃO OU VAPORIZAÇÃO: processo pelo qual a água transita do estado líquido para gasoso, passando, como um gás, a ser invisível aos olhos humanos.

• CONDENSAÇÃO: a água em estado gasoso volta ao estado líquido.

• O processo da passagem da água do seu estado sólido para o líquido é FUSÃO e ao contrário disso é SOLIDIFICAÇÃO.

Page 4: Hidrografia

• A água ainda pode passar do sólido(gelo) para gasoso e vice-versa, sem transitar pelo estado líquido, fenômeno denominado de SUBLIMAÇÃO.

• As águas das chuvas tem três destinos:1. Infiltra no solo- para alimentar o nível

hidrostático ou lençol freático e os aquíferos subterráneos profundos.

2. Escoa sobre a superfície-é captada pelos corpos d’água.

3. Evapora- logo ao tocar o solo, em alguns casos a evaporação pode ocorrer antes mesmo da água atingir o solo.

Page 5: Hidrografia

Ciclo da água

Page 6: Hidrografia

Oceanos e Mares

• Ocupam 71% da superfície da Terra.• Desempenha um papel importantíssimo

na regulação da vida de nosso planeta.• Possibilitam a renovação do oxigênio

da atmosfera, através da fotossíntese das algas e plânctons e consequentemente a regulação climática mundial.

SAIBA MAIS: Tempo médio que uma gotaa permanece no

ciclo contínuo da água antes de evaporar:1. NUVEM: 9 dias2. RIO: 2 horas3. OCEANO: milhares de anos

Page 7: Hidrografia

RECURSOS MINERAIS

DOS OCEANOS

• Concentração de CLORETO DE SÓDIO(NaCl), sal de cozinha na água dos oceanos é superior em comparação a água dos rios.

• Se explica a concentração de salinidade nos oceanos pela seguinte vertente:

1. O sais da superfície rochosa é levado pelos rios para o oceano;

2. As atividades vulcânicas submersas através da sua erupção adcionou este elemento químico em alta concentração.

• O índice de salinidade dos oceanos são variáveis e dependem de alguns fatores:

• como a proximidade com a desembocadura de grandes rios e com as regiões polares e de geleiras – nestas situações obtem taxas menores

Page 8: Hidrografia

• Enquanto nas regiões com intensa evaporação, como no caso de MARES FECHADOS, ocorre o aumento da SALINIDADE.

• ONDAS• Movimentação das águas oceânicas impulsionadas pelos ventos e esporadicamente

porvmovimentos na crosta terrestre – caso em que geram os TSUNAMIS.• As ondas tem CRISTAS E CAVAS . Seus movimentos são circulares, quando as águas

se encontram em profundidade, e tornam-se elípticos ao chegarem próximas à costa.

• MARULHO: Quando a intensidade do vento é Pequena, as águas passam a ser agitadas de maneiramenos intensa, o que forma uma leve oscilação, comCristas arredondadas com intervalos maiores entre elas

Page 9: Hidrografia

Marés • A força gravitacional do Sol e da Lua atuam na formação das marés.

• As órbitas celestes são elípticas, existe um momento na trajetória em que eles estarão mais próximos da Terra: Periélio no caso do Sol e o Perigeu no caso da Lua.

• Revolução ou translação lunar – movimentação natural da Lua ao redor da Terra, num ciclo de 29 dias e meio ou seja um mês lunar ou período sinódico da Lua.

• A Lua reflete parte da luz que recebe do Sol E neste trajeto, a cada 7 dias aproximadamente se apresenta em fases diferentes.

• Quando alinhada ao Sol encontra-se na fase de conjunção ou novilúnio – Lua Nova.

• Sete dias depois estará na primeira quadratura, ou Quarto crescente

Page 10: Hidrografia

• Outros sete dias, e a Lua estará na fase de OPOSIÇÃO OU PLENILÚVIO, Lua Cheia• A próxima fase é denominada de QUARTO MINGUANTE, quando a Lua se encontra

na segunda quadratura. Após essas quatro fases,o ciclo se repete a partir da Lua Nova.

• Durante as fases de CHEIA E NOVA , ocorrem as marés de águas vivas, assim denominadas pelos aumentos dos níveis de águas.

• Já durante as QUADRATURAS, ocorrem as marés de águas mortas,ou SIZÍGIA, com os níveis mais baixos.

• As marés são muito importantes em áreas portuárias, pois a movimentação dos navios depende desses movimentos.

• Para as pessoas que não necessitam das marés para realizar suas atividades profissionais , elas passam despercebidas. As marés são fundamentais,para as pessoas que atuam em navios de transporte e de carga ou passageiros, para os pescadores, e até para turismo.

Page 11: Hidrografia

Correntes marinhas

• São movimentos significativos das massas oceânicas de longos curso.

• Apesar da semelhança com um rio, não se pode dizer que o sejam, pois existem muitas diferenças como consequência e causa dacmovimentação das águas.

• CAUSA- estão associadas a uma combinação de diversos fatores como a rotação da Terra, diferenças de pressão atmosférica que geram os ventos,temperatura e salinidade das águas oceânicas.

• As correntes podem ser quentes e frias. As quentes tem origem nas proximidades com o Equador e tendem ser muito rápidas e profundas. As frias originam nas proximidades das regiões polares, são lentas e superficiais e se deslocam em direção ao Equador.

• A velocidade pode chegar a 2m/s.• Influência no clima dos lugares por onde passam.

Page 12: Hidrografia

Corrente marítima fria equente

Page 13: Hidrografia

• Consequências de algumas correntes:• Corrente fria de Humboldt ou do Peru – o ar atmosférico é mais seco que o restante

do oceano, assim quando o ar úmido for empurrado sobre esta área será absorvido pelo ar seco, a repercussão pode ser sentido pela formação do deserto do Atacama.

• Corrente do Labrador – transportam águas frias e contribuem para as baixas temperaturas na costa leste da América do Norte.

• Corrente do Golfo – desloca águas quentes em direção da Europa, que impedem o congelamento das águas dos portos durante o inverno.

• Corrente kuroShivo – produz invernos muitos rigorosos, sobretudo nas ilhas ao Norte do arquipélago Japonês.

• As correntes marinhas têm uma forte influência sobre as atividades econômicas relacionadas a pesca como o Peru e o Japão.

• As correntes marinhas se encarregam de transportar os resíduos sólidos de longas distâncias. Ex sacolas plásticas, garrafas, frascos de shampoo ...

Page 14: Hidrografia

• Corrente Termohalina – mecanismo de controle do clima existentes na Terra, essa corrente faz circular a água das regiões frias da Terra em direção a região equatorial e das regiões quentes para as regiões frias. Essa corrente é responsável pelo fenômeno de MONÇÕES no Sul e Sudeste asiático.

• OS MARES• São as águas mais rasas dos oceanos, aquelas que normalmente banham as

massas continentais.Os mares são classificados:1. Abertos- têm ampla ligação com os oceanos. Ex mar do Caribe.2. Fechados ou isolados – encontram-se completamente separados dos oceanos,

mantêm um certo nível de água enquanto são abastecidos por rios. Ex: o Mar da Galiléia, Mar Morto abastecidos pelo Jordão.

3. Mediterrâneo,Interior ou Continental- ligam-se por meio de um canal ou estreito. EX: MAR MEDITERRÂNEO –comunica-se com o Atlântico pelo estreito de Gibraltar, com o Mar negro pelo estreito de Dardanelos e com o Mar Vermelho pela ligação artificial do Canal de Suez.

Page 15: Hidrografia

O RELEVO SUBMARINO

Page 16: Hidrografia

Assim como na crosta continental, a oceânica também apresenta diversas formas de relevo.  O relevo submarino se divide em quatro partes:• Plataforma continental – que vai até uma

profundidade de 200 metros;• Talude continental – é a área de transição entre a

plataforma continental e a região pelágica, se caracterizando por um acentuado declive;

•  Região pelágica – é o assoalho submarino, onde se encontram as formas de relevo. Sua profundidade é de até 5.000 metros;

•  Região abissal – são áreas com mais de 5.000 metros de profundidade. É a região mais desconhecida dos oceanos devido a sua total escuridão, frio e pressão.

Page 17: Hidrografia

• Além do petróleo e do gás natural, já foram encontrados outros minerais como ouro, diamantes, calcário e diversos outros minerais metálicos.

• A preocupação é explorar sem agredir, havendo uma aposta na tecnologia para resolver este problema.

• Outra questão em estudo é sobre a soberania territorial das regiões marinhas. Até a década de 1970, cada país estabelecia seus limites territoriais.

• O governo militar brasileiro estabeleceu a zona de 200 milhas marítimas ou 370,4 km de extensão.

• Em 1973 a ONU passou a mediar este tema a partir da CONVENÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DO MAR, em 1982 foi assinada, e entrou em vigor em 16.11.1994, o estabelecimento do limite de 12 milhas náuticas ou 22 km como mar territorial para cada país.

Page 18: Hidrografia

• No Brasil, a convenção aprovada pelo Congresso Nacional em 1987 e promulgada por decreto em 1995, agregou as seguintes alterações: criou a noção de ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE) – que corresponde a 188 milhas adjacentes ao Mar territorial.

• Cada país mesmo que não tenha jurisdição absoluta sobre esta área, pode explorar de maneira exclusiva.

• A convenção reconhece o direito de navegação marítima e área concedida a todos os países sobre as ZEEs, a redução da extensão do Mar Territorial, de 200 par 12 milhas marítimas e a adoção do conceito de navegação ou passagem inocente.

• A Convenção determinou que os Estados que não utilizassem todos os recursos naturais deverão torná-los acessíveis a outros países por meio de acordos.

Page 19: Hidrografia

• Na atualidade três bilhões de pessoas vivem numa faixa de até 200 km de um oceano, isto representa 50% do total de seres humanos este número deverá dobrar até 2025.

• Poluição1. O lixo produzido nas regiões costeiras ou em

locais distantes é transportado pelas águas das chuvas e dos rios.

2. A indústria química produz uma diversidade muito grande de produtos, como fertilizantes e agrotóxicos, produtos de higiene pessoal, limpeza doméstica e industrial , cujos resíduos produzidos pelos descartes são fatalmente transportados para os OCEANOS, e assim provocando a contaminação.

Page 20: Hidrografia

Giros nos Oceanos

Page 21: Hidrografia

Branqueamento de Corais • Este fenômeno tem sido relacionado ao aquecimento global.

• Quando os pólipos, responsáveis pela construção dos recifes de coral, morrem pela destruição das algas unicelulares que vivem em seu interior, resta apenas o esqueleto do coral, que rapidamente fica branco.

Page 22: Hidrografia

Impacto ambiental causado pelo petróleo• Acidentes durante operações de exploração e transportes de óleo vêm

provocando graves impactos no ambiente marinho.• um exemplo disso foi o ocorrido no Golfo do México com uma plataforma

operada pela BP( BRITISH PETROLEUM) em 20 de abril de 2010 . O maior vazamento da história dos EUA.

• 5.000.000 de litros de óleo cru jogados no Mar durante 87 dias.• 11 trabalhadores mortos.• Um número incontável de animais e aves contaminados e mortos.• Danos financeiros para os pescadores, o turismo, rede de hotéis e

imobiliárias, onde viram os turistas fugirem das praias da Flórida sujas pelo óleo.

Page 23: Hidrografia

Pesca predatória

• A pesca indiscriminada e predatória, para abastecer o mercado, é responsável pela ameaça e extinção de grande variedade de espécies aquáticas.

• A pesca em águas rasas deve ser regulamentada e controlada por leis ambientais.

• Nos países pobres as leis são mais flexíveis ou não existe meios eficientes de controle, com total desrespeito ao período de procriação das espécies e ás quantidades extraídas .

• A FAO uma agência da ONU especializada em alimentação estima que a produção pesqueira marinha anual sela de 90 milhões de toneladas.

• A exploração radical tem colocado 75% das populações de peixes ameaçados .

Page 24: Hidrografia

Problemas dos mares

fechados

• Outro grave problema vem ocorrendo nos mares, especificamente naqueles de tipo fechado, que não tem contato com os oceanos.

• Esses mares são abastecidos por rios, e o uso indiscriminado da água doce dos rios ou de alguns mares, vem fazendo com que alguns deles estejam ameaçados de total extinção.

• Exemplo o Mar de Aral – localizado entre o cazaquistão e o uzbequistão.

• Durante a década de 1960, a União soviética decidiu produzir algodão irrigado com as águas dos rios Amu Daria e Syr Daria que abastecem o Mar do Aral.

• A redução da vazão e a manutenção dos níveis de evaporação produziram a redução do volume de água, bem como o aumento da salinidade e extinção da fauna e da flora.

Page 25: Hidrografia

RiosSão responsáveis por muitas transformações geomorfológicas que ocorrem na superfície terrestre.

Utilizado para retirada de alimentos, uso da água pelos humanos e animais, para atividades agrícolas e industriais.

• Ao longo de grandes rios que se desenvolveram as primeiras civilizações da História:

• A egípcia no Rio Nilo;• a mesopotâmica nos Rios Tigres e Eufrates;• a chinesa nos rios Yang-Tsé-Kiang e Huang-ho;• a hindu nos rios Indo e Ganges.

Page 26: Hidrografia

Regime de abastecimento e tipos de rios

Regime – forma pela qual um rio é abastecido.

Relaciona-se com a origem das águas e o localização

do rio

• Pode-se afirmar que os rios estão diretamente relacionado com o ciclo da água.

• Neste ciclo, o regime poderá ser:1. Pluvial – proveniente das águas das chuvas.2. Nival – do derretimento das neves.3. Mistos – a associação no nival e o pluvial.No Brasil os rios possuem regimes pluviais, com exceção do Rio Amazonas que tem seu regime misto, onde além das chuvas aumenta seu nível com o derretimento do gela da Cordilheira dos Andes.A água que infiltra no solo abastece o nível hidrostático ou lençol freático.Os rios podem ser:Perenes- que não secam mesmo durante os períodos de estiagem.Temporários- que desaparecem depois de um período de seca.

Page 27: Hidrografia

Nascentes e tipos de foz

Todos os rios têm mais de uma nascente.

Todos os rios desaguam em outros rios, em lagos, mares ou oceanos

Onde o rio desagua é chamado de FOZ

• A FOZ poderá ser na forma de:• Delta – quando este se bifurca em vários braços, comum

aos rios de planície, como o Rio Nilo, que ao se aproximar no Mar mediterrâneo abre um leque ao lançar suas águas.

• Estuário- quando atinge seu objetivo final por meio de um único canal. A foz estuário é comum a rios de planalto que apresentam grande vazão , como a foz do IGUAÇU, quando lança suas águas no Rio Paraná.

• Mista – possui característica de delta e de estuário. Ex: Rio Amazonas

Page 28: Hidrografia

Curso e direção dos rios

Curso é o caminho percorrido por um rio entre a nascente e sua foz.

• O curso é dividido em três partes: Alto, médio e baixo.

• O alto curso – é aquele que se encontra próximo ás cabeceiras ou nascente.

• O baixo curso – localizado próximo á foz.• O médio curso - e a área intermediária.• As margens de um rio são determinadas ao se

ficar de costas para as nascentes e servem para identificar na paisagem a localização precisa de determinados elementos, como os afluentes do rio principal, ou mesmo cidades que ocupam suas margens.

• Ex: o Rio Iguaçu é um dos afluentes da margem esquerda do Rio Paraná.

Page 29: Hidrografia

Cânions • Todos os rios têm um leito que vai sendo escavado pela ação das águas.

• O aprofundamento do leito dependerá da velocidade das águas e também da resistência do material rochoso.

• Os cânions que se destacam são:1. Grand cânyon – do Rio Colorado nos EUA.2. Cânion do Itaimbezinho – no Rio Grande do

sul.3. Guartelá – no Paraná.

Grand Cânyon - EUA

Page 30: Hidrografia

Bacias Hidrográficas

• São áreas drenadas por um rios e todos os seus afluentes. Região dinâmica onde ocorrem diversos processos naturais (evaporação, precipitação, desgaste, transporte e deposição de sedimentos) e aqueles desencadeados pela ação antrópica (desmatamentos que geram o assoreamento dos corpos d’água ,e crescimento urbano) que produz poluição de origem doméstica.

• Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos sendo possível recorrer a motores como apoio ao escoamento

• As bacias hidrográficas são delimitadas pelos divisores de águas.

• As bacias hidrográficas classificam –se em:a) Endorreica b) Exorreicac) Arreicad) Criptorreica

Page 31: Hidrografia

• Tipos de drenagem:• O curso do rio define seu tipo de drenagem:• Endorreica: O rio corre para dentro do continente.• Exorréica: O rio corre para fora do continente, em direção ao mar ou Oceano.• Arréica: O rio não possui uma direção certa, simplesmente desaparece por

evaporação ou por infiltração. (Existem rios que desaparecem no meio do deserto)

• Criptorréica: Caracterizada por rios subterrâneos, como em áreas calcárias (grutas).

Page 32: Hidrografia
Page 33: Hidrografia