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Características da hidrografia

brasileira Todos rios direta ou indiretamente são tributários do Oceano

Atlântico.

Predomínio de foz em estuário.

Domínio de rios de planalto.

Regime pluvial tropical austral

Rios de drenagem exorréica e perenes.

Os rios de baixo curso, ou de planície, são os mais favoráveis à navegação.

Destaque para três divisores de água: Cordilheira dos Andes,

planalto das Guianas e formações planálticas no Brasil

Bacias hidrográficas O Brasil apresenta grande

quantidade de rios, reunidos em

conjuntos conhecidos como

bacias hidrográficas.

As bacias são divididas em dois

tipos: as principais e as

secundárias.

Entre as principais bacias

destacamos: Amazônica,

Tocantins-Araguaia, São

Francisco e Platina.

Bacia amazônica Maior bacia hidrográfica do

mundo.

Drena algo em torno da metade

do território do Brasil.

Maior potencial

hidráulico/hidroelétrico.

Principal rio é o Amazonas.

Inúmeros problemas e desastres para a construção de

usinas hidroelétricas na área.Destaque: Balbina.

Bacia do Tocantins-Araguaia Maior bacia totalmente

brasileira.

Presença da maior usina

totalmente brasileira: Tucuruí,

no rio Tocantins.

Possibilidade de navegação

ampliada com algumas obras

de engenharia.

A usina de Tucuruí, foi construída com o objetivo de

fornecer energia para os grande projetos de exploração da

região norte. Sofre com o processo de apodrecimento da

floresta no fundo do lago (liberação de gás carbônico e

metano).

Bacia do São Francisco

Principal rio: São Francisco.

Bacia tipicamente de planalto.

Trata-se de uma bacia

totalmente brasileira.

Navegável de Pirapora até

Juazeiro.

Apresenta afluentes

intermitentes.

Principais hidrelétricas: Três Marias, Sobradinho e Paulo

Afonso.

Apelidos do São Francisco

Nilo brasileiro: comparação exagerada com o Nilo africano.

Os dois apresentam curso sul-norte, cabeceiras em áreas

úmidas e atravessam áreas de déficit hídrico.

Rio dos currais: em virtude do transporte e criação de gado

nas margens desde o período colonial.

Rio da Unidade Nacional: em função de unir a região Sudeste

e Nordeste.

A questão da transposição

Trata-se do bombeamento de água do rio em duas áreas de

captação. Com o objetivo de tornar perene alguns rios

temporários e aumentar a oferta de água em alguns

reservatórios para atender áreas críticas.

Grande discussão em relação ao real benefício da obra.

Existência de propostas alternativas (construção de cisternas

e poços profundos).

Eixo leste: este trecho colhe as

águas do Rio São Francisco em

Floresta (PE), beneficiando o sertão

e o agreste de Pernambuco e

Paraíba.

Eixo norte: irá captar as águas do

“Velho Chico” em Cabrobó (PE)

para levá-la ao sertão do Ceará,

Pernambuco, Paraíba e Rio Grande

do Norte.

Bacia Platina

Trata-se da Bacia mais

importante do ponto de vista

da atividade econômica.

Formada por três bacias

menores: Uruguai, Paraguai e

Paraná.

O rio Paraná apresenta 4200

km de extensão.

Bacia do Paraná Bacia tipicamente de planalto.

Maior bacia em potencial

hidroelétrico instalado.

Sem espaço para grandes

intervenções.

Questão da usina de Itaipu.

Grande potencial perdido em relação ao transporte

hidroviário, em função da construção de usinas sem

eclusas.

Bacia do Paraguai Tipicamente de planície.

Corta a área do pantanal.

Utilizada para a navegação:

destaque para o escoamento da

produção de grãos de parte do

Centro-Oeste.

Problema grave de

assoreamento.

Grande problema ambiental para o pantanal, ligado ao

projeto de aprofundamento da calha do rio Paraguai.

Bacia do Uruguai Apresenta como rio principal

o rio Uruguai.

Rio Uruguai formado da

junção do rio Pelotas e

Canoas.

Potencial limitado tanto para a

geração de energia como para

a navegação.

O rio Uruguai apresenta 1400

Km de extensão.

Principais formações lacustres As principais formações

lacustres são encontradas no

Rio Grande do Sul.

Destaque para a Lagoa dos

Patos, Lagoa Mirim e Lagoa

Mangueira.

Formações ligadas as

restingas.

Restingas são extensos cordões de sedimentos arenosos,

depositados paralelamente a linha da costa por ação das

correntes marinhas.

Aquíferos brasileiros Um aquífero é um reservatório

subterrâneo de água situado em regiões que apresentam solos e rochas permeáveis o suficiente para permitir a penetração, armazenamento e circulação interna da água advinda da superfície;

O estado de São Paulo é atualmente o maior usuário das reservas subterrâneas do país;

Afetados pela poluição humana, principalmente pelas atividades industriais e agrícolas.

O Guarani é o maior aquífero transfronteiriço do mundo, abrangendo o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai;

A estrutura geológica da região é formada por rochas sedimentares, muita areia e pouca argila;

Os maiores vilões desse processo são o agrotóxico utilizado na agricultura e o vinhoto.

Aquífero Guarani

Alter do Chão ou Sistema Aquífero Grande Amazônia Atualmente fornece água

apenas para cidades vizinhas, como Manaus e Santarém;

O aquífero da Amazônia é do tipo misto: uma parte superior do aquífero livre e uma parte inferior do aquífero confinada;

As rochas da região são do tipo sedimentar, compostas predominantemente por argilito e arenito;

A sustentabilidade do aquífero Alter do Chão perpassa pela conservação da floresta.