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SISTEMA DE ANALISE DE ORQAMENTOS DE USINAS HIDRELETRICAS ( SANORCH) EngQ Mario Marcio Alvarenga ELETROBRAS RESUMO 0 presente trabalho descreve o Sistema de Analise de Orcamentos de Usinas Hidreletricas (SANORCH), desenvolvido com o objetivo de tornar as analises de orgamentos constantes de estudos e projetos de usinas hidreletricas mais abrangentes , flexiveis , rapidos e economicos. Destaca - se que este Sistema utiliza, principalmente , custos unitarios praticados em usinas hidreletricas , dispondo de qualquer programa que gere a composicao de custos unitarios. Ressalta - se que a Engenharia em nenhum momento a substituIda , a despeito de toda flexibilidade que caracteriza o Sistema , dentre outran virtudes. 1. INTRODUcAO Dentre as varias atribuigoes que possui a Divisao de Usinas Hidreletricas, do Departamento de Engenharia da Geragao, da Diretoria de Planejamento e Engenharia da ELETROBRAS, ressalta-se o apoio que a dado ao DNAEE, mais especificamente a Divisao de Concessao de Aguas e de Energia (DCAE), nas analises de Es- tudos de Viabilidade e de Projetos Basicos de usinas hidreletricas, envolvendo as mais diferentes empresas do Setor Eletrico (canto publicas, como privadas). Ao longo do tempo, tornou-se necessario o desenvolvimento de um sistema de analise de orgamento de usinas hidreletricas, a fim de que aquelas analises fossem mais abrangentes, flexiveis, rapidas e econbmicas. Para tal, a CCP - Ciarlini Consultoria e Projetos Ltda, foi contratada para desenvolvimento do sistema. 2. DESCRICcAO DO SISTEMA 0 SANORCH foi desenvolvido partindo - se da premissa basica da utilizagao de dados historicos de orgamentos e pregos unitarios praticados em usinas hidreletricas ( UHE), isto e , nao compondo estes ultimos. Sendo assim, optou - se pela abordagem comparativa , como fator nor3teador da concepgao do mesmo. Todo o processo da analise envolve as seguintes etapas, que devem ser realizadas pelo mesmo engenheiro interessado: - selegao das UHE que comporao o conjunto; levantamento no banco de dados e selegao daqueles que interessam; analise de consistencia; atualizagao monetaria dos dados a fim de que estes sejam todos referidos a uma mesma data; elaboragao de tabelas comparativas; interpretagao dos resultados. Todo o processo de analise nao a estatico e tampouco definitivo. Certamente, ha necessidade de iteragoes ate que o processo convirja. Ressalta-se que um conjunto mal selecionado, normalmente, e a principal origem de insucesso. Entretanto, como o sistema a computadorizado, essa empreitada se torna bastante amena. Como o SANORCH a muito flexivel, podem-se utilizar diversos orgamentos referencia, tais como: aqueles baseados numa determinada metodologia; aqueles da mesma UHE, desenvolvidos a nivel de: inventario; viabilidade; ou pregos unitarios como - XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 521 -

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SISTEMA DE ANALISE DE ORQAMENTOS DE USINASHIDRELETRICAS (SANORCH)

EngQ Mario Marcio AlvarengaELETROBRAS

RESUMO

0 presente trabalho descreve o Sistema de Analise de Orcamentos de UsinasHidreletricas (SANORCH), desenvolvido com o objetivo de tornar as analises deorgamentos constantes de estudos e projetos de usinas hidreletricas maisabrangentes , flexiveis , rapidos e economicos.Destaca -se que este Sistema utiliza, principalmente , custos unitarios praticadosem usinas hidreletricas , dispondo de qualquer programa que gere a composicaode custos unitarios.Ressalta -se que a Engenharia em nenhum momento a substituIda , a despeito detoda flexibilidade que caracteriza o Sistema , dentre outran virtudes.

1. INTRODUcAO

Dentre as varias atribuigoes que possui a Divisao de Usinas Hidreletricas, do Departamento de Engenhariada Geragao, da Diretoria de Planejamento e Engenharia da ELETROBRAS, ressalta-se o apoio que a dado aoDNAEE, mais especificamente a Divisao de Concessao de Aguas e de Energia (DCAE), nas analises de Es-tudos de Viabilidade e de Projetos Basicos de usinas hidreletricas, envolvendo as mais diferentes empresasdo Setor Eletrico (canto publicas, como privadas).

Ao longo do tempo, tornou-se necessario o desenvolvimento de um sistema de analise de orgamento deusinas hidreletricas, a fim de que aquelas analises fossem mais abrangentes, flexiveis, rapidas e econbmicas.Para tal, a CCP - Ciarlini Consultoria e Projetos Ltda, foi contratada para desenvolvimento do sistema.

2. DESCRICcAO DO SISTEMA

0 SANORCH foi desenvolvido partindo -se da premissa basica da utilizagao de dados historicos deorgamentos e pregos unitarios praticados em usinas hidreletricas (UHE), isto e , nao compondo estes ultimos.Sendo assim, optou - se pela abordagem comparativa , como fator nor3teador da concepgao do mesmo.

Todo o processo da analise envolve as seguintes etapas, que devem ser realizadas pelo mesmo engenheirointeressado:

- selegao das UHE que comporao o conjunto;levantamento no banco de dados e selegao daqueles que interessam;

analise de consistencia;

atualizagao monetaria dos dados a fim de que estes sejam todos referidos a uma mesma data;

elaboragao de tabelas comparativas;

interpretagao dos resultados.Todo o processo de analise nao a estatico e tampouco definitivo. Certamente, ha necessidade de iteragoesate que o processo convirja.Ressalta-se que um conjunto mal selecionado, normalmente, e a principal origem de insucesso.

Entretanto, como o sistema a computadorizado, essa empreitada se torna bastante amena.

Como o SANORCH a muito flexivel, podem-se utilizar diversos orgamentosreferencia, tais como:

aqueles baseados numa determinada metodologia;

aqueles da mesma UHE, desenvolvidos a nivel de:

inventario;

viabilidade;

ou pregos unitarios como

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projeto besico;

projeto executivo e de revisoes.

Para a elaboragao de orgamentos•calcado na combinagao de estruturas assemelhadas a diversas usinas oumesmo aquele gerado a partir de dados muito preliminares, o sistema dispoe dos seguintes programas:

- PRODECAH: pode gerar um orgamento completo, com quantidades e custos, calcando-se ou emdados basicos muito preliminares ou em ate aqueles oriundos de um projeto executivo, porexemplo;

- IMPLANTA: gera um novo orgamento, a partir do orgamento original, podendo-se modificar tantoos custos unitarios, quanto as quantidades de qualquer item do mesmo;

- SISCOMP: gera um orgamento substituindo os custos unitarios de itens selecionados pelos valoresmedios de um conjunto de orgamentos adotado como referencia.

Considerando-se que a economia brasileira a historicamente inflacionaria, torna-se importante a atualizagaodos dados monetarios. Para tal, o sistema dispoe de rotina para esta atualizagao por diferentes criterios. Maisuma vez, o sistema tambem a muito flexivel. Atualmente, os Indices implantados sao:

- IGP - Coluna 2 (FGV);

- Especificos de Obras Hidreletricas (FGV);

- Inflagao americana.

0 sisterna a composto pelos seguintes subconjuntos de programas:- Entrada de Dados

- IMPLANTA - para implantar os dados desejados;

- INDICES - gerencia o arquivo de Indices de atualizagao, possibilitando verificar, modificar eexpandir;

- CRITERIOS- para a definigao dos criterios de atualizagao dos dados monetarios;

- TELADAT - para a entrada de dados no PRODECAH.- Estimativa de Custos

- PRODECAH - Para geragao de orgamento completo como je citado anteriormente.- Comparagao de Orgamentos

- SISCOMP - para comparagao de diversos orgamentos e a geragao de orgamentos alternativos.- Auxiliares

- IMPORTA - converte arquivos de orgamentos em formato texto para o formato utilizado no Sistema;EXPORTA - converte arquivos de orgamentos do formato utilizado no Sistema para o formato texto.

Ressalta-se que a itemizagao dos orgamentos gerados pelo SANORCH obedece aquela preconizada noOrgamento Padrao ELETROBRAS [1 ].

Em suma, a espinha dorsal do SANORCH 6 representada pelos seguintes programas:

1) IMPLANTA

Este programa a semelhante a um editor de texto e serve para criar ou modificar o banco dedados referente aos orgamentos.

Para implantagao de um determinado orgamento, deve-se digitar as quantidades e os custosunitarios. 0 custo total deve ser digitado apenas, para as contas globais a fim de que a subrotinaverifique os erros de digitacao, comparando os calculos com os digitados.

2) PRODECAH

Conforme j6 mencionado anteriormente, este programa utiliza o TELEDAT para gravagAo dosdados de entrada em arquivos.

Estes dados sao divididos em dois grupos:

- dados obrigatbrios;

- dados opcionais.

Quando apenas sao utilizados os dados obrigatorios, o orgamento gerado deve ser encarado como uma es-timativa preliminar. A metodologia orgamentaria utilizada nesta alternativa 6 aquela preconizada, principal-mente, pelo Manual de Inventario da ELETROBRAS [2].

Para o caso da utilizagao de dados opcionais, o programa permite as mais variadas simulagoes, que ficamao sabor da criatividade do engenheiro envolvido com o problema.

3) SISCOMPServe para comparagao de orgamentos.

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It muito rapido e flexfvel na geragao das tabelas desejadas. Seleciona os hens do orgamento, oconjunto de usinas desejado , o criterio de atualizagao , a data de referancia e a moeda desejada(brasileira ou dolar americano). Pode -se optar por tabelas comparativas expressas em valoresabsolutos ou relativos.0 programs gera "orgamentos m6dios ", utilizando-se , por exemplo, as quantidades de umorgamento base e alguns ou todos os custos unitarios mldios de um conjunto de orgamentos deUHE selecionado . Os eventuais sao calculados mantendo -se as mesmas percentagens doorgamento base.

Atom dos hens que compoem o Orgamento Padrao da ELETROBRAS , o programa dispoe, para analise, deoutros que resumem o orgamento , tais como : totals de escavagao, concreto , obras civis , equipamentos,dentre varios.

0 SANORCH permite gerar tras tipos de relatbrios de salda:- "Listagem de Orgamentos"

Apresenta o orgamento (total ou parcial) de uma determinada usina, atualizada ou nao pelocritario desejado para a data em referdncia.

Para cada item do Orgamento Padrao fomece -se a participagao no custo direto total, a quantidade , o custounitario e o custo total.

- 'Tabela"

Este tipo de saida fornece , para cada item selecionado , os valores da participagao no custo diretototal , da quantidade , do custo unitario ou do custo total correspondente a todos os orgamentosdo conjunto selecionado.

Fornece , tambem , para cada item, os valores medios e os respectivos desvios padrao.- "Analise"

Neste tipo de salda , o orgamento em aprego a comparado com a media dos orgamentos do con-junto de UHE selecionado.

Outros relatbrios referentes a quantidades , custos unitarios ou custo total podem ser gerados.A analise pode se restringir a hens que atendam a certos criterios , tais como:

limites mfnimo e maximo do seu valor;

desvio percentual mfnimo em relagao a media;

participagao minima no custo direto total.Em anexo , apresentam -se alguns exemplos Ilustrativos . Destaca -se que o SANORCH 6 um sistema conver-sacional, de facil utilizagao, e estfi implantado em microcomputador compativel com o IBM PC/XT, na Divisaode Usinas Hidreletricas da ELETROBRAS.

It Importante ressaltar novamente que o SANORCH utiliza, principalmente , custos unharios praticados emusinas hidrelatricas . Isto e , o sistema nao dispoe de qualquer programa que gere a composigao de custosunharios.

Por oportuno , informa-se que a Diretoria Executive da ELETROBRAS resolveu criar o "Grupo de Trabalho deEstudos das Concorrancias de Empreendimentos do Setor Elatrico", contando com a participagao deconcessionarias , empreheiras, consultoras e outras empresas envolvidas com UHE , objetivando oaperfeigoamento dos procedimentos e Instrumentos necessarios ao Processo Licitatbrio . Dentro deste Grupodestaca-se o subprojeto intitulado "Sistema de Pregos e Custos ", cujo objetivo a proporcionar as empresasdo Setor Elatrico meios para orgarem seus empreendimentos segundo crharios uniformes e baseados emparametros de custos.

Este Sistema 6 composto dos seguintes sete mbdulos:- crherios;

- projeto bfisico;

- planejamento geral do empreendimento;

- planejamento a nfvel dos contratos;- banco de dados de pregos e custos;

- orgamentagao e- planejamento e controle financeiros.

3. CONCLUSAO

Pode-se depreender do exposto que o SANORCH a um sistema rapido e flexfvel de orgamentagao de usinashidrelatricas , com as devidas ressalvas ressaltadas, e constitui uma forte ferramenta de trabaiho . A despeito

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disto, a Engenharia em nenhum momento 6 substitufda.

4. REFERENCIAS

[1] ELETROBRAS ( 1976) - "Descrigi3es e InstrugOes para Aplicagao das Contas do OrgamentoPadrao /ELETROBRAS de Usinas Hidrelatricas".

[2] ELETROBRAS (1984) - "Manual de Inventario Hidreletrico de Bacias Hidrograficas".

5. AGRADECIMENTOS

0 autor agradece ao Enge Paulo Lima, Chefe do Departamento da Engenharia da Geragao da ELETROBRAS,a autorizagao para divulgagao deste Sistema e o Incentivo para elaboragao deste trabalho. Outrossim,agradece tambam a Sra . Marylene de Oliveira Teixeira pela confecgao do mesmo.

ANALISE DA UHE B

Moeda : Unit.: NCz$ Total:NCz$ X 1000

Data de Ref.: 6/1989 Crftl rio : COLUNA 2Usta de ParAmetros

Arquivo: USINAB Modo: Custo UnftArio Participagao: Acima de 0.00Valores : Acima de 0,00 ou abab(o de 0.00 Desvio : Acima de 0 . 00 ou abao(o de 0.00

Conjunto da Media : USINAA USINAC

1) .11.13.00.12.10 Escavagao Comum m3

2) .11.13.00 . 12.11 EscavagAo em Rocha a ceu aberto m3

3) .11.13.00.14.13 Cimento t

4) .11.13.00.14.14 Concreto sem Cimento m3

5) .11.13.00.14.15 Armadura t

6) .12.16.22 . 19 Ensecadeiras de Rocha e Terra m3

7) .12.16.23.12.10 Escavacao Comum m3

8) .12.16.23 . 12.11 Escavagk em Rocha a ceu aberto m3

9) .12.16.23 . 12.12 Escavaceo Subterranea em Rocha m3

10).12.16.23.14.13 Cimento t

Participagio Valor Desvio Media D. Padrao

0.25 11.41 5.99 10 .76 0.38

0.71 35.73 48. 13 24.12 16.66

0.37 181.05 3.08 175.64 2.88

2.10 289.93 24.29 233.26 35.00

0.75 1386.02 -5.51 1466.87 290.94

0.43 15.26 -54.72 33.71 22.92

0.88 11.41 -11.86 12.94 0.00

1.69 51.23 86.33 27.49 0.00

1.89 97.84 70.31 57.45 0.00

0.07 181.05 4.94 172.52 0.00

ANAUSE DA UHE B

Moeda: Unit.: NCz$ Total:NCz$ X 1000Data de Ref.: 6/1989 CrftOrio : COLUNA 2

Lista de Parfimetros

Arquivo: USINAB Modo: Custo UnftBrio Participacio: Acima de 0.00

Valores : Acima de 0.00 ou abaixo de 0.00 Desvio : Acima de 0. 00 ou abaixo de 0.00

Conjunto de Media : USINAA USINAC

21).12.17.27.14.13

22) .12.17.27.14.14

23).12.17.27.14.15

24).12.18 . 28.12.10

25).12.18 .28.12.11

26).12.18 .28.14.13

27).12.18.28.14.14

28).12.18.28.14.15

29) .12 .19.30.12.10

30) .12.19 .30.12.11

ParticipaqAo Valor Desvio Media D. Padrao

Cimento t 0.16 181 .05 1.57 178.25 0.00

Concreto sem Cimento m3 1.27 259. 18 3.91 249.43 0.00

Armadura t 0.07 1386.03 -15. 12 1632 .95 0.00

Escavarao Comum m3 1.27 11.41 14.05 10.00 0.19

Escavacao em Rocha a ceu aberto m3 3.51 35.73 32.11 27.05 14.76

Cimento t 0 .58 181.05 2.65 176.37 3.03

Concreto sem Cimento m3 3.22 248 .75 10.68 224.74 43.15

Armadura t 0.85 1386 .02 -12.10 1576.90 88.57

Escavareo Comum m3 0.04 11.41 14.75 9.94 0.24

Escavacao em Rocha a ceu aberto m3 0 .23 35.73 33.94 26 .68 15.68

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ARQUIVO: usinab.dad

I - Dados Bgsicos

1. IDENTIFICACAO

Nome do Projeto .......................................................................................... usinab

Altemativa ..................................................................................................... PRODECAH

Bacia ............................................................................................................

Sub-Bacia .....................................................................................................

Rio .................................................................................................................

RegiaoEstado

(S, SE, NE , CO, N-ME, N-MD) SUDESTE(sigla)

2. DADOS INDIVIDUALS

Populagao a ser Relocada ........................................................................... 0.00

Latitude (graus.min) 13,55Longitude (graus.min) 48.02Potencia Instalada Final (MW) 390.00Numero de Unidades Inicial ........................................................................ 3.00Numero de Unidades Final .......................................................................... 3.00Tipo de Turbina (K=1;F=2,P= 3,B=4) 2.00N.A. de Montante - Min. Normal (m) 693.60N.A. de Montante - Max. Normal (m) 696.00N.A. de Jusante - Max. Normal (m) 625.49N.A. de Jusante - Max. Excepcional (m) 629.97Areas Inun. - NQ N.A.Min. Nor. (km2) 46.32Areas Inun. - N2 N .A.Maximo (km2) 50.62Vertedouro (Vazao de Proj.) (m3/s) 9.492.00Desvio (Vazao de Proj.) (m3/s) 2.900.00Layout (1-no leito, 2-na ombr, 3-subter) 2.00Tipo de Barragem (T=1; E=2, EC=3, C=4) 1.00

3. BARRAGEM

Cota Comprimento

620.00 0.00

640.00 395.00

660.00 675.00

680.00 810.00

700.00 960.00

II - Dados Opcionais

5. RESERVATORIORelocacao de Estradas de Rodagem (km)Relocarao de Estradas de Ferro (km)Relocarao de Pontes (m)

Area de Limpeza (ha)

6. CASA DE FORQALargura da Casa de Forca (m)

Distancia entre Eixos de Unidades Ger. (m)

Cota do Terreno (m)

Espessura da Camada de Solo (m)

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CARACTER(STICAS F(SICAS DO PROJETO: USINAB

DADOS DE ENTRADANome do Projeto ..........................................................................................USINABAlternativa ..................................................................................................... PRODECAH

Tipo de Arranjo .............................................................................................

Navel d'agua maximo de montante .............................................................. (m) 696.00

Navel d'agua m inimo de montante ............................................................... (m) 693.60Navel d'agua maximo normal de jusante .....................................................(m) 625.49

Potencia Instalada Inicial .............................................................................(Mw) 390.00

Potencia Instalada Final ...............................................................................(Mw) 390.00

Vazao de projeto do Vertedouro ................................................................ (m3/s) 9.492.00

Vazao de projeto do Desvio do Rio ............................................................. (m3/s) 2.900.00

Cota do Terreno no local da Casa de Forca ............................................... (m) 648.99

Cota do Terreno no local do Vertedouro .................................................... (m) 696.00

Cota do Terreno no local da Tomada ......................................................... (m) 696.00

DADOS DA TURBINA:Tipo ............................................................................................................... 2.00

Potencia de uma turbina .............................................................................. (MW) 134.02

Queda LIquida de Projeto ............................................................................ (m) 67.62

Velocidade Sincrona .................................................................................... (rpm) 128.57Engolimento Maximo ................................................................................... (m3/s) 228.91

Diametro do Rotor (D3) ................................................................................ (rn) 4.96

DADOS DO GERADOR:Potencia Aparente ........................................................................................ (MVA) 146.94Numero de Polos .......................................................................................... 56.00

DIMENSOES DA CASA DE FORcA:Cota do Distribuidor da Turbina .................................................................. (m) 623,49

Cota Media das Fundacoes:nos blocos das unidades geradoras ....................................................... (rn) 609.74

na area de montagem .............................................................................. (m) 628.49

Distancia entre Eixos das Unidades ............................................................ (m) 17.01

Largura da Escavagdo ................................................................................. (m) 33.94

Altura da Escavacao:nos blocos das unidades ......................................................................... (m) 36.25

na area de montagem .............................................................................. (m) 17.50

Comprimento da Area de Montagem .......................................................... (m) 34.02Comprimento Total da Casa de Forca ........................................................ (m) 85.06Volume de Concreto .................................................................................... (m) 50.295.75

Comportas do Tubo de Succao:Comprimento dos Stop-logs .................................................................... (m) 7.51Altura dos Stop-logs ................................................................................. (m) 5.45Numero de Jogos de Stop-logs .............................................................. 2.00Numero de Stop-logs por Jogo ............................................................... 2.00Numero Total de Stop-logs ...................................................................... . 4.00Carga Hidr. sobre Stop-logs ....................................................................(m) 15.10Peso de um Stop-log ................................................................................ (kg) 16.137.17

Peso total dos Stop- logs .......................................................................... (kg) 64.548.69

Peso Total das Pecas Fixas ..................................................................... (kg) 24.430.34Cota da soleira das comportas ................................................................ (m) 612.14

Capacidade do Guindaste ....................................................................... (t) 18.83Peso do Guindaste ................................................................................... (t) 21.67

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Ponte Rolante:Numero de Pontes ................................................................................... 1.00

Peso Maximo de Icamento ...................................................................... (t) 386.68

Capacidade de Cada Ponte .................................................................... (t) 386.68Vao ............................................................................................................ (m) 17.34Peso Total ................................................................................................. ( t) 259.82

DESVIO DO RIO

PERDA DE CARGA

Perda de Carga na Entrada ......................................................................... (m) .51

Perda de Carga na Saida ............................................................................. (m) 5.10

Perda de Carga Continua ............................................................................ (m) 10.96

Perda de Carga Total ................................................................................... (m) 16.57

TUNEIS, GALERIAS OU ADUFAS

Numero de Tuneis ........................................................................................ 2.00Comprimento de cada Tunel ....................................................................... (m) 304.00

Diametro de cada Tunel ............................................................................... (m) 13.59

CANAL DE DESVIO

ENSECADEIRAS

Cota da Crista da Ensecadeira de Montante .............................................. (m) 647.28Volume de Ensecadeira em Rocha a Montante ......................................... (m) 395.804.60

Volume de Ensecadeira em Terra a Montante ........................................... (m) 247.443.20

Volume Total da Ensecadeira de Montante ................................................ (m3) 643.247.80

Cota da Crista da Ensecadeira de Jusante ................................................. (m3) 630.71

Volume de Ensecadeira em Rocha a Jusante ............................................ (m3) 55.347.64

Volume de Ensecadeira em Terra a Jusante .............................................. (m3) 32.836.50Volume Total da Ensecadeira de Jusante ................................................... (m3) 88.184.14

ESGOTAMENTO

Largura da Area Ensecada .......................................................................... (m) 354.22Comprimento da Area Ensecada ................................................................ (m) 480.00Area Ensecada ............................................................................................. 2 ) 170.024.00

VOLUME DE ESCAVAcAO

Volume de Escavacao Comum ................................................................... (m3) 26 . 585.18Volume de Escavacao em Rocha a Chu Aberto ......................................... ( m3) 401.361.50Volume de Escavacao Subterranea ............................................................ (m3) 90 . 248.49

VOLUME DE CONCRETO

Volume de Concreto do Tunel ..................................................................... (m3) 2.088.49Volume de Concreto dos Emboques .......................................................... (m3) 10.034.04Volume de Concreto Total ........................................................................... (m3) 12.122.52

EQUIPAMENTO DE FECHAMENTO

Carga Hidraulica no Meio da Comporta ..................................................... (m) 54.35348.30

38.38Peso Total das Comportas .......................................................................... (t)Peso das Pecas Fixas .................................................................................. (t)

VERTEDOURO

DIMENSOES DAS COMPORTAS E ESTRUTURAS

Numero de comportas ................................................................................. 3.00Altura da comporta ...................................................................................... (m) 21.00Largura da comporta ................................................................................... (m) 17.84

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 527 -

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Comprimento total da estrutura do vertedouro .......................................... (m) 71.92

Altura da estrutura ate a soleira ...................................................................(m) 12.45

Largura da base da estrutura ....................................................................... (m) 53.40Comprimento do pilar ..................................................................................(m) 50.50

Espessura do pilar ........................................................................................ (m) 4.60

Comprimento da calha ................................................................................. (m) 180.12

Comprimento do canal de aproximag o ..................................................... (m) 133.80

VOLUMES DE CONCRETO

Volume de concreto da estr. do vertedouro ............................................... (m3) 25.793.77Volume de concreto da ponte ..................................................................... (m3) 431.50Volume de concreto dos pilares .................................................................. (m3) 19.513.20

Volume de concreto da caiha ...................................................................... (m) 11.229.06Volume total de concreto ............................................................................. (m3) 56.967.53

VOLUMES DE ESCAVACAO EM ROCHA

Volume de escavacao da estrutura ............................................................. (m3) 129.325.10Volume de escavagdo da calha ................................................................... (m3) 186.272.80Volume de escavacao do canal de aproximacao ....................................... (m3) 186.481.40Volume total de escavacao em rocha .........................................................(m) 502.079.30

TOMADA D'AGUA

Velocidade da Agua na comporta ............................................................... (m/s) 4.39

Velocidade da a gua nas grades .................................................................. (m/s) 1.10Numero de unidades .................................................................................... 3.00Numero de comportas por unidade ............................................................ 1.00

Largura da comporta ................................................................................... (m) 6.59Altura da comporta ....................................................................................... (m) 7.91

Altura das grades ......................................................................................... (m) 16.56Largura das grades ...................................................................................... (m) 12.59Comprimento da estrutura da tomada ........................................................ (m) 50.18Altura da estrutura da tomada ..................................................................... (m) 27.96Largura da base da estrutura ....................................................................... (m) 22.36Cota da soleira .............................................................................................. (m) 677.04

Cota da fundacao ............................................................. ............................(m) 671.04

ADUCAO E RESTITUICAO

Comprimento do Canal de Aducao .............................................................(m) 111.82Comprimento do Conduto Forcado ............................................................ (m) 104.57Diametro do Conduto Forcado .................................................................... (m) 7.35Comprimento do Canal de Fuga ................................................................. (m) 141.02

RESUMO DAS OBRAS CIVIS

Ensecadeiras de rocha e terra ..................................................................... (m3) 731.431.90

Aterro compactado ...................................................................................... (m3) 5.916.456.00

Enrocamento ................................................................................................ (m) 1.649.244.00

Escavacao comum ....................................................................................... (m) 1.942.932.00

Escavarao em rocha a ceu aberto .............................................................. (m) 1.630.995.00

Escavag5o Subterranea ............................................................................... (m) 90.248.49

Concreto ....................................................................................................... (m) 137.220.50

Cimento ......................................................................................................... (t) 34.049.67

Armadura ...................................................................................................... (t) 7.565.97

USINAB

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS -- 528 -

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Moeda : Unit.: NCz$

Data de Ref .: 6/1989

Orcamento de

133) .12.18 .28 Vertedouros de Superficie

134) .12.18 .28.12 Escavacao

135) .12.18.28.12.10 Escavagao Comum

136) .12.18.28.12.11

137) .12.18.28.13

138) .12.18.28.14

139) .12.18 .28.14.13

140) .12.18.28.14.14

141) .12.18.28.14.15

142) .12.18.28.23

143) .12.18.28.23.16

.13 TURBINAS E GERADORES

144) .12.18.28.23.16.10 Custo FOB (L= m)145) .12.18 .28.23.16.11

146) .12.18 .28.23.16.12

147) .12.18.2h.23.17

148) .12.18.28.23.17.10

149) .12.18 .28.23.17.11

150) .12.18 .28.23.17.12

151) .12.18.28.23.20

152) .12.18 .28.23.20.10

.13.13.00.23.28

.13.13.00.23.28.10

.13.13.00.23.28.11

.13.13.00.23.28.12

.13.13.00.23.28.13

.13.13.00.23.16

.13.13.00.23.16.10

.13.13.00 . 23.16.11

.13.13.00 . 23.16.12

.13.13.00 . 23.16.13

.13.13.00.23.20

.13.13.00 . 23.20.10

.13.13.00.23.20.11

.13.13.00.23.20.12

.13.13,00.23,20.13

un

9Igl

gl

USINAB

Moeda : Unit.: NCz$ Total: NCz$ X 1000

Data de Ref .: 6/1989 Critdrio : COLUNA2

Oramento de PRODECAH

309)

310)

311)

312)

313)

314)

315)

316)

317)

318)

319)

320)

321)

322)

323)

324)

325)

326)

327)

328)

.13.13.00.23.29

m3

3

ParticipacAo Quantidade Unitario Total10.36 46175.95

2.66 11835.00

0.09 57932 7.11 412.12

2.56 502079 22.75 11422.88

0.63 2806.50

4.50 56968 352.37 20073.47

0.64 12974 220 .44 2859.97

2.54 56968 198.40 11302.26

1.33 2682 2204 . 42 5911.24

2.57 11460.99

1.84 8210.68

Escavacao em Rocha a cau aberto m

Limpeza e Tratamento de Fundarao gl

ConcretoCimento t

Concreto sem Cimento m3

Armadura t

Equipamento

Comportas e Guinchos

Transporte e Seguro (H= M)

Montagem e Teste

Stoplogs

Custo FOB (H=

Transporte e Seguro (La=

Montagem e Teste (H=

Guindaste

Total: NCz$ X 1000

CritOrio : COLUNA2

PRODECAH

m)

m)

m)

un 1.45 783 8225.65 6444.71gI 0.13 783 751.52 588.81

g l 0.26 783 1502.46 1177.17

0.58 2579.96

g l 0.41 384 4729.53 1816.79

gl 0.06 384 737.54 283.32

gI 0.11 384 1249.17 479.86

Custo FOB (L= m) un

Turbinas

Custo FOB (P= KW) un

Transporte a Seguro (N= rp m) gl

Montagem a Teste (H1=

Outros Custos

Comportas do Tubo de Succao

Gusto FOB (T=

Transporte e Seguro (Ha= m)

Montagem e Teste (L= M)

Outros Custos (H= m)

Guind. Operac. Comport. Tubo Suc.

Gusto FOB (L= m)

Transporte a Seguro (H= M)

Montagem e Teste

Outros Custos

GeradoresGusto FOB

Transporte e SeguroMontagem e Teste

.13.13.00 .23.29.10

.13.13.00.23.29.11

,13.13.00.23.29.12

glgl

0.15 670.34

0.12 50 11022.12 551.33

Participarao

28.86

12.21

10.89

0.36

0.96

0.14

0.10

0.01

0.02

13.82

un 11.99

gl 0.40

gl 1.43

Quantidade Unitirio Total128601.46

54412.35

1948 24903.62 48522.92

1948 818.23 1594.27

1948 2204.42 4295.16

610.92

89 4878 .61 434.09

89 738 . 13 65.68

89 1249.17 111.15

290.46

22 11022 .12 238.90

22 762.71 16.53

22 1616.58 35.04

61596.68

2174 24582.68 53432.33

2174 816.95 1775.70

2174 2939.23 6388.65

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 529 -

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