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As características econômicas dos animais domésticos são de natureza poligênica – grande número de pares de genes – impossível precisar quantos deles afetam a expressão de uma característica.
O fenótipo não é expressão somente constituição genética do indivíduo, mas também de interações desta com efeitos de ambiente
Atuação do genótipo – ambiente adequado
HERDABILIDADE
Atuação do ambiente – limitada pelo genótipo
Não faz sentido perguntar se uma dada característica é de origem hereditária ou ambiente.
Pode-se dizer é que a variabilidade é causada por diferenças genéticas entre os indivíduos.
Quanto maior o efeito do ambiente, menos exata será a estimativa do genótipo do animal.
Por outro lado, a variabilidade pode também ser consequência de diferenças no ambiente ao qual os indivíduos são submetidos.
Existem métodos estatísticos que permitem estimar quanto da variação é devida ao genótipo e quanto é devida ao meio ambiente.
VF = VA + VD + VI + 2COVGE + VIGE + VEG + VES
A proporção da variância genética em relação à variância fenotípica é chamada coeficiente de herdabilidade ou herdabilidade.
Entre os componentes da variância fenotípica o mais importante é a variância aditiva por referir-se aos efeitos aditivos dos genes.
Indica quanto da variação fenotípica que é de origem genética.
Componentes da variância genética Valores genotípicos (q2) (2pq) (p2) bb m Bb BB -a +a d BB = m + a (p2) Grau médio de dominância = gmd = d/a
Bb = m +d (2pq)
bb = m – a (q2) Média da pop. = g = m+a(p-q)+2pqd
Variância genética aditiva – variância devida aos efeitos
aditivos dos genes;
Variância genética dominante - variância devida aos
efeitos de dominância dos genes;
Variância genética epistática - variância devida aos
efeitos epistáticos dos genes;
2222 ˆˆˆˆIDAG
22222 ˆˆˆˆˆEIDAF
2G = 2
A + 2D + 2
I
2A
h2 = 2
F
2G
h2 = 2
F
Define-se herdabilidade no sentido amplo quando são levados em consideração todos os componentes de variância genética
2A + 2
D + 2I
h2 = 2
A + 2D + 2
I + 2
E
Sentido restrito – apenas a variância aditiva
2A
h2 = 2
A + 2D + 2
I + 2
E
h2 = 0,3 30% da variação observada no ca- ráter é de origem genética.
Herdabilidade varia de zero a um
h2 < 0,1 baixa ( ambientais mais importantes). 0,1 < h2 < 0,3 média ( genéticas e ambiente ). h2 > 0,3 alta ( genéticas são mais importantes).
Suínos - 100 kg de PV e espessura média de toucinho de 3,60 cm. h2 = 0,5
h2 = 0,5 1,80 genética + 1,80 ambiente
h2 = 0,5 50% das diferenças entre os animais é de origem genética e 50% de origem ambiental.
Métodos de estimação da herdabilidade
h2 alta correlação entre fenótipo e genótipo fenótipo indica seguramente o genótipo
De um modo geral, os métodos de estimação baseiam-se na semelhança fenotípica e genética utilizando-se análises de variância e de regressão
h2 baixa correlação entre fenótipo e genótipo fenótipo não reflete o genótipo
Entre os métodos de estimação destacam-se:
COVARIÂNCIA E CORRELAÇÃO ENTRE VARIÁVEIS
•Percebe-se que a variância é um caso particular de
covariância de uma variável com ela mesma;
•A covariância tem um papel fundamental na seleção,
pois interessa a associação entre pais e descendentes;
•A semelhança entre genitores e descendentes garante
o progresso na seleção e pode ser medida pela
covariância;
•A covariância varia de - ∞ a + ∞;
•Por isso o parâmetro mais usado é o coeficiente de
correlação (r), que varia de -1 a +1.
rXY = correlação da característica medida no pai (ou mãe) X e no filho(a) Y – expressa a medida de semelhança entre ambos
a) Semelhança entre pai (ou mãe) e filho(a) e filhos e média dos pais.
- correlação entre pai (ou mãe) e filho(a).
- regressão do valor do caráter no filho(a) em relação ao pai (ou mãe).
bXY = acréscimo médio no valor da característica na progênie a cada aumento unitário no pai (ou mãe).
22 .YX
XYXY
Covr
2
X
XYXY
Covb
Este método não pode ser usado no caso de características que se expressam em apenas um dos sexos ou que são medidas após a morte do indivíduo
Como o pai X passa apenas a metade de seus genes para os filhos, este método estima apenas a metade da variância aditiva
h2 = 2rXY ou h2 = 2bXY (mais usada h2 = 2bOP)
b) Semelhança entre irmãos
É o método mais utilizado
♂ a ♂ b 0,5 0,5
♀ V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7
F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 HS paternos
b.1) Famílias de meios irmãos paternos (maternos)
Os filhos tem 50% dos genes do pai em comum:
Covariância HS (COVHS) = 0,5.0,5 = 0,25 ou 1/4 2A
COVHS = 2HS = 1/4 2
A h2 = 42HS/ 2
F
Os meio irmãos são mais contemporâneos do que pais e filhos (são nascidos e criados na mesma época) – evita erros devido à diferenças de meio entre pais e filhos
Principal desvantagem da estimação por COVHS é que ela é multiplicada por e para obtenção da variância aditiva. Qualquer erro de estimativa estará quadruplicado
Meio irmãos maternos tem um componente de meio maior do que meios irmãos paternos (mamíferos) – efeito materno
A principal vantagem é que permite a estimação da h2 de caracteres que não se manifestam nos dois sexos
FV GL SQ QM (EQM)
Entre ♂ f - 1 SQ♂ QM♂ 2e + k2
♂
Dentro de ♂ f(n-1) SQe QMe 2e
Total fn - 1 SQT
Análise de variância: f fêmeas com n progênies cada uma
QME = 2e
QM♂ = 2e + k2
♂ 2♂ = (QM♂ - QMe)/k
h2 = 42♂/(2
♂ + 2e )
FV GL SQ QM (EQM)
Entre ♂ f - 1 SQ♂ QM♂ 2e + k2
♂
Dentro de ♂ (ni-1) SQe QMe 2e
Total ni-1 SQT
Análise de variância: f fêmeas com tamanho variável de progênies cada uma (n1, n2 , n3 ,..... nf).
][1
12
i
i
in
nn
fk][
1
12
N
nN
Ak
i
FV GL QM (EQM)
Entre ♂ 41 35,90 2e + 29,452
♂
Dentro de ♂ 1206 15,66 2e
Total 1248
Ex. 1 - Peso ao nascer na raça Caracu
2e = 15,66
35,90 = 2e + 29,452
♂ 35,90 = 15,66 + 29,452♂
h2 = 4x0,69/(0,69 + 15,66) = 2,76/16,35 =0,17
35,90 - 15,66 = 29,452♂
2♂ = 20,24/29,45 = 0,69
FV GL QM (EQM)
Entre ♂ 21 18132,16 2e + 14,1.2
♂
Dentro de ♂ 287 9888,22 2e
Total 308
Ex. 2 - Intervalo de partos na raça Guzerá
2e = 9888,22
18132,16 = 2e + 14,12
♂
h2 = 4x584,68/(584,68 + 9888,22) h2 = 0,22
18132,16 = 9888,22 + 14,12♂
2♂ = (18132,16 - 9888,22)/14,1 2♂ 584,88
b.2) Famílias de irmãos completos (Full Sibs)
Machos A B
Fêmeas 1 2
Progênies a b c d e f g h i j
CovFS = 2FS= ½ 2
A + ¼ 2D h2 = 2 2
FS / 2P
FS tem 50% dos genes idênticos por originarem dos mesmos pais e mães
FV GL SQ QM (EQM)
Entre ♂ f - 1 SQ♂ QM♂ 2e + k2
♂
Dentro de ♂ f(n-1) SQe QMe 2e
Total fn - 1 SQT
Análise de variância: f fêmeas com n progênies, cada fêmea com um reprodutor.
QME = 2e
QM♂ = 2e + k2
♂ 2♂ = (QM♂ - QMe)/k
h2 = 22♂/(2
♂ + 2e )
Machos 1 2 3 ........ ... m
Fêmeas 1 2 ... f 1 2 ... f 1 2 ... f 1 2 ... f 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Progênies 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : k k k k k k k k k k k k
b.3) Famílias de irmãos completos (Full Sibs) em esquema hierárquico
Na prática f e k são variáveis
FV GL SQ QM (EQM)
Entre ♂ m - 1 SQ♂ QM♂ 2e + k2
♀ kf2♂
Fêmeas/♂ m(f-1) SQ♀ QM♀ 2e + k2
♀
Dentro de ♀ mf(n-1) SQe QMe 2e
Total mfn-1 SQT
Análise de variância: m machos cruzados com f fêmeas, cada uma com k filhos.
2♂= 2
HS = ¼2ª h2 = 4 2
♂ / 2P
2♀ = 2
FS= ½ 2A + ¼ 2
D h2 = 2 2♀ / 2
P
Lembrar que a herdabilidade varia: a) com a quantidade de variabilidade genética; b) com espécie animal;
c) na mesma espécie em condições de criação diferentes;
d) de local para local e e) com o tempo (gerações)
Uma característica estudada onde as variações de meio forem muito grandes, a h2 será baixa.
A mesma característica estudada onde as variações de meio sejam estáveis, a h2 será alta (grupos contemporâneos)
Qual aparece nos sumários de reprodutores (as)?
Bovinos de corte
Características h2 Peso ao nascer 0,35 – 0,45
Peso à desmama 0,25 – 0,30
Ganho de peso médio diário 0,40 – 0,50
Peso ao abate (36 meses) 0,50 – 0,60
Conformação de carcaça 0,35 – 0,45
Maciez da carne 0,40 – 0,70
Peso adulto das vacas 0,50 – 0,70
Habilidade materna 0,20 – 0,40
Número de serviços/concepção 0,00 – 0,20
Intervalo de partos 0,00 – 0,15
Bovinos de leite
Características h2 Produção de leite 0,20 – 0,40
Produção de gordura e proteína 0,40 – 0,70
Eficiência alimentar 0,20 – 0,45
Intervalo de partos 0,00 – 0,01
Número de serviços/concepção 0,03 – 0,07
Longevidade 0,10 – 0,37
Resistência à mastite 0,03 – 0,35
Velocidade de ordenha 0,10 – 0,20
Tamanho à maturidade 0,35 – 0,50
Tipo 0,25 – 0,30
Ovinos
Características h2 Peso ao nascer 0,25 – 0,35
Peso à desmama 0,20 – 0,40
Peso de lã 0,38 – 0,40
Qualidade da lã 0,10 – 0,30
Pregas do pescoço 0,20 – 0,40
Pregas do corpo 0,30 – 0,60
Peso aos 112 dias (desmama) ± 0,53
Fertilidade ± 0,03
Número de crias nascidas ± 0,09
Número de crias desmamadas ± 0,01
Suínos
Características h2 Comprimento corporal 0,40 – 0,60
Número de tetas 0,20 – 0,40
Peso da leitegada a desmama 0,10 – 0,20
Crescimento do desmame ao abate 0,20 – 0,30
Rendimento de carne 0,25 – 0,35
Espessura de toucinho 0,40 - 0,60
Área de olho de lombo 0,40 – 0,60
Número de leitões nascidos vivos 0,05 – 0,15
Aves
Características h2 Idade à maturidade sexual 0,15 – 0,30
Tamanho do ovo 0,40 – 0,50
Forma do ovo 0,25 – 0,50
Cor da casca 0,30 – 0,90
Peso corporal 0,25 – 0,65
Profundidade corporal 0,20 – 0,50
Viabilidade 0,01 – 0,15
Fertilidade 0,00 – 0,15
Eclodibilidade 0,10 – 0,15
CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERES
Associação entre caracteres Covariância
•Medida da associação ou semelhança entre variáveis;
•Se for maior que zero associação positiva;
•Se for igual a zero ausência de associação;
•Se for menor que zero associação negativa.
•Percebe-se que a variância é um caso particular de
covariância de uma variável com ela mesma;
•A covariância tem um papel fundamental na seleção,
pois interessa a associação entre pais e descendentes;
•A semelhança entre genitores e descendentes garante
o progresso na seleção e pode ser medida pela
covariância;
•A covariância varia de - ∞ a + ∞;
•Por isso o parâmetro mais usado é o coeficiente de
correlação (r), que varia de -1 a +1.
•r expressa o efeito total dos genes em segregação. Alguns
podem aumentar ambos os caracteres, enquanto outros
aumentam um e reduzem outro;
•Exemplo: Genes que aumentam a taxa de crescimento
aumentam tanto a estatura como a massa, mas genes que
aumentam a gordura influenciam apenas a massa e não
são causa de correlação com a estatura.
Uso e importância no melhoramento
•Cuidado para evitar mudanças indesejáveis em um
caráter ao selecionar outro;
•Seleção indireta – quando a correlação for favorável e um
caráter possui herdabilidade muito baixa em comparação
ao outro e/ou tenha problemas de medição e identificação;
Componentes da covariância
•Da mesma maneira que temos variâncias fenotípica,
genética, genética aditiva, genética dominante e ambiental,
temos também as covariâncias fenotípica, genética,
genética aditiva, genética dominante e ambiental;
•Apenas a covariância genética envolve uma associação de
natureza herdável, podendo ser utilizada na orientação de
programas de melhoramento;
•O ambiente torna-se causa de correlações quando dois
caracteres são influenciados pelas mesmas diferenças de
condições ambientais;
Caráter 1
Caráter 2
rA
Genótipo do animal Efeito ambiente sobre o animal
Caráter 1
Caráter 2
Fenótipo 1
Fenótipo 2
rP
•Correlações ambientais negativas indicam que o ambiente
favorece um caráter e desfavorece outro;
•Correlações ambientais positivas indicam que os dois
caracteres são beneficiados ou prejudicados pelas mesmas
causas de variação ambiental;
•Da mesma maneira que os demais parâmetros, os valores
de covariância e correlação são específicos para uma
população e um determinado ambiente.
Causas genéticas da covariância e correlação
•Pleiotropia – Situação em que locos atuam em dois ou
mais caracteres ao mesmo tempo (correlação permanente);
•Ligação gênica – Situação em que os locos atuam em
caracteres diferentes, mas estão próximos no mesmo
cromossomo (correlação não permanente, podendo ser
quebrada).
Decomposição das correlações fenotípica e genética
•Necessidade de esquema experimental;
•Os pacotes estatísticos já fazem a decomposição.
Covariância (Produto Médio ) entre duas variáveis x e y
Método braçal
•Possível com a análise de variância de x, y e de uma
variável construída (x+y).
F. V. G. L. QMx QMy QM(x+y)
Touros t-1 QMTx QMTy QMT(x+y)
Resíduo t(r-1) QMRx QMRy QMR(x+y)
Total rt-1
COVxy = PMxy = (QMx+y – QMx - QMY)/2
Análise das variáveis x e y
F. V. G. L. PMxy E(PM)
Touros t-1 PMT
Resíduo t(r-1) PMR
Total tr-1
pe kCOVCOV
eCOV
PMRVOC e ˆ
rPMRPMTVOC T /)(ˆ
TA VOCVOC ˆ4ˆ
eTF VOCVOCVOC ˆˆˆ
yx
xy
FF
F
F
QMPQMP
PMPVOCr
yx
xy
xy
..
ˆ
22
yx
xy
ee
e
e
QMRQMR
PMRVOCr
xyxy
xy
xy
..
ˆ
22
Coeficiente de correlação fenotípica
Coeficiente de correlação ambiental
Coeficiente de correlação genética aditiva
22 .
ˆ
yx
xy
xy
AA
A
A
VOCr
Em termos de MGA a correlação que realmente interessa é a correlação genética ou aditiva.
Uma correlação genética entre dois caracteres de importância econômica indica que a ênfase da seleção poderá ser dada à apenas um deles.
Se a rA for nula, os caracteres deverão ser tratadas de maneira independente.
Se a correlação genética entre dois caracteres for negativa, a seleção para aumentar um deles diminuirá o outro.
Porque acontece uma correlação genética?
Decorrência do efeito pleitrópico e ligação gênica.
Pleiotropia: Situação em que um mesmo gene pode controlar dois caracteres.
Ligação gênica: genes para diferentes caracteres, localizados próximos no DNA são herdados juntos.
rG(X;Y) nula
Gan
ho
em Y
Ganho em X Ganho em X
A eficiência depende do grau de associação genética (rA) entre os caracteres.
Correlação genética positiva
baixa alta
Gan
ho
em Y
Gan
ho
em Y
Ganho em X Ganho em X
Correlação genética negativa
baixa alta
Gan
ho
em Y
Gan
ho
em Y
Ganho em X Ganho em X
Correlações genéticas em alguns caracteres econômicos de algumas espécies domésticas
Bovinos de corte
Peso ao nascer/peso à desmama 0,58
Peso ao nascer/ganho de peso 0,56
Peso à desmama/ganho de peso 0,58
Peso aos 12 meses/peso aos 18 meses 0,79
Peso aos 12 meses/peso aos 24 meses 0,59
Peso aos 18 meses/peso aos 24 meses 0,93
Perímetro escrotal/peso 0,68 a 0,72
Perímetro escrotal/IPP -0,23 a –0,77
Perímetro escrotal/IEP -0,04 a –0,10
Bovinos de leite
Produção de leite/Produção de gordura 0,70 a 0,80
Produção de leite/% de gordura -0,07 a –0,67
Produção de leite/% de sólidos -0,02 a –0,20
Produção de gordura/proteína total 0,40 a 0,70
Suínos
Ganho de peso/espessura de toucinho -0,25 a 0,13
Conversão alimentar/comprimento -0,10 a –0,20
Comprimento /espessura toucinho -0,60 a –0,70
Comprimento/área de olho de lombo -0,10 a –0,20
Aves
Número de ovos/eficiência alimentar -0,25 a –0,50
Número de ovos/peso corporal -0,20 a –0,60
Peso do ovo/peso da ave 0,20 a 0,50
Das correlações genéticas citadas, as que mais contribuíram para o MGA foram aquelas entre comprimento corporal e espessura de toucinho em suínos e as relacionadas com o perímetro escrotal em bovinos.
Em suínos, permitiu a rápida identificação dos reprodutores que poderiam transmitir uma menor deposição de gordura subcutânea avaliando apenas o comprimento corporal.
Em bovinos, permitiu identificar aqueles reprodutores que transmitiam maior fertilidade à suas filhas.
Evolução da CE de acordo com a idade
Medição da circunferência escrotal
Recomendação geral
Para 40 ventres usar touros com CE de 30cm
Para 60 ventres, touros com CE 32cm
Para 80 ventres, touros com CE 34cm
rG = -0,70:0,08 para CE-IPP -0,04:0,25 para CE-IEP
(MARTINS FILHO E LÔBO, 1992)
rG = -0,22 (PE x IPP), -0,04 (PE x DPP), 0,10 (PE x IP) e -0,04 (PE x DG).
(PEREIRA & ELER, 2005)
rG = 0,14 (PE x PL), -0,13 (PE x IPP) e 0,09 (PE x PS)
(MATAR, OLIVEIRA & QUEIROZ, 2004)