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Jornal do HEMOSC • Edições 13 e 14 • JAN/FEV/MAR/ABR/MAI/JUN 2015 HEMOSC inaugura agência transfusional em Ibirama HEMOSC presenteia colaboradores pág. 16 Avaliação da execução do contrato de gestão 2014 pág. 05 Campanha brigada de instrumentos de escrita pág. 22 pág. 09

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Jornal do HEMOSC • Edições 13 e 14 • JAN/FEV/MAR/ABR/MAI/JUN 2015

HEMOSC inaugura agência transfusional

em Ibirama

HEMOSC presenteia colaboradores

pág.

16Avaliação da execução do contrato de gestão 2014

pág.

05Campanha brigada de instrumentos de escrita

pág.

22

pág.

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Este ano iniciou um pouco tumultuado e, de modo semelhante ao que aconteceu no país, estamos passando por um ano de contenções financeiras. Enfrentamos algumas dificuldades, mas que serão, sem dúvida, vencidas pelo forte comprometimento que os colaboradores do HEMOSC sempre tiveram e têm com sua missão: atender com qualidade a comunidade catarinense.

Podemos citar como amostras disso: o início da Coleta Externa em ponto fixo em Itajaí no mês de fevereiro, sonho antigo da região e de muitos colaboradores do HEMOSC; a implantação da Agência Transfusional no Hospital Waldomiro Collautti em Ibirama, que iniciou suas atividades em maio de 2015; o término das obras do elevador de Joinville; algumas comemorações, como a entrega das bolsas para os colaboradores em janeiro e as homenagens ao Dia da Mulher em março.

Em janeiro também tivemos a visita no Hemocentro Coordenador do senhor secretário de Estado da Saúde, Sr. João Paulo Kleinübing, que veio acompanhado da superintendente dos hospitais públicos, Dr.ª Cristina Pires e do secretário adjunto da Saúde, Dr. Murilo Capella. Eles conheceram a unidade e viram suas dificuldades, seus pontos fortes e se comprometeram a auxiliar com medidas para agilizar a reforma do prédio.

Que tenhamos todos um excelente ano!

Boa leitura.

Dr.ª Denise Gerent Diretora-Geral do HEMOSC

Dia 2 de junho, o Diário Oficial do Estado publicou a nomeação da nova gerente técnica do HEMOSC: Patrícia Carsten, bioquímica e mestre em Saúde Pública.

Carsten, colaboradora há 20 anos da Instituição, irá substituir o hematologista Dr. Rodolfo João Ramos, que se dedicou oito anos na gestão da área técnica da Hemorrede.

“Aprimorar uma gestão que já é considerada de excelência é o grande desafio”, declara Patrícia. “Penso que valorizar os colaboradores é o melhor caminho”, completa.

A direção deseja sucesso à Patrícia e ao Rodolfo nos novos desafios que irão assumir.

HEMOSC nomeia nova gerente técnica

Editorial

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A crise da água

Dicas De biossegurança

Higienização das mãos é tema de palestraNo dia 13 de maio, o setor de biossegurança do Hemocentro Coordenador promoveu o curso “Higienização das mãos” para os seus colaboradores.

A enfermeira do CEPON, Milene Goulart Beck, foi quem ministrou a palestra.

O crescimento desordenado das cidades gera dois graves problemas: poluição e consumo. A poluição é determinada pelo lançamento e acúmulo de esgotos domésticos e despejos industriais nas águas. Uma vez poluída, a água não pode ser consumida, afetando a saúde humana e as outras formas de vida. É evidente que a poluição hídrica é intensificada com o aumento da pobreza. Sabemos que em regiões pobres, normalmente situadas na periferia das grandes cidades, os esgotos sanitários e o lixo doméstico sem qualquer tratamento são diretamente lançados nas águas.

Estudos feitos pela UNESCO mostram que, desde o começo do século, o consumo de água aumenta em uma proporção de duas vezes o crescimento populacional. A previsão é de que nos próximos 50 anos o consumo de água deverá superar a quantidade disponível para o uso.

O Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do HEMOSC também está preocupado com a situação e, como incentivo para redução do consumo de água, está compartilhando dicas fornecidas pela Companhia Catarinense de Água e Saneamento (Casan):

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Acidente de trabalhoVOCÊ SABE O QUE É ACIDENTE DE TRABALHO?É toda ocorrência não programada que o empregado está a serviço da empresa e acontece alguma lesão corporal, podendo afastá-lo ou não para tratamento, interrompendo ou interferindo no processo normal de sua atividade. Os acidentes mais comuns que acontecem no HEMOSC são com material perfurocortante, biológico e de trajeto.

Qual a vantagem para o trabalhador de ter um registro de acidente de trabalho?

É a de ter um registro que sua doença ou seu acidente pode ser decorrente do trabalho, com comprovação ou não da perícia médica.

A partir da comprovação do nexo causal do acidente ou da doença com o trabalho, o trabalhador tem direito ao benefício auxílio-doença acidentário, que é diferente do benefício auxílio-doença comum.

O primeiro (auxílio-doença acidentário) tem as seguintes vantagens em relação ao segundo (auxílio-doença):

- Estabilidade de um ano no emprego após a alta médica do INSS, ou seja, após o retorno ao trabalho (no caso de colaborador CLT).

Dicas De biossegurança

- Possibilidade de receber auxílio-acidente, espécie de auxílio indenizatório que o trabalhador tem direito quando o acidente de trabalho ou a doença ocupacional resultar em alguma sequela que implique redução de capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

- Depósito do FGTS mesmo durante o período de afastamento (no caso de colaborador CLT).

- Contagem do tempo de afastamento por auxílio-doença acidentário como tempo de aposentadoria.

A perícia médica é fundamental na determinação destas vantagens. Por isso, o trabalhador deve ficar atento a ela e munir-se dos documentos necessários para que a comprovação do nexo causal seja feita.

REGISTRE SEU ACIDENTE DE TRABALHO SEMPRE QUE ISSO OCORRER.

Caso tenha alguma dúvida, procure o seu responsável imediato ou o encarregado pela biossegurança do seu Hemocentro.

Doenças relacionadas ao trabalho é tema de palestraO médico do trabalho da Fundação de Apoio ao HEMOSC e CEPON (Fahece), Dr. Daniel Petkov, realizou uma palestra aos colaboradores do Hemocentro Coordenador sobre o tema “Doenças relacionadas ao trabalho”.

O evento aconteceu no dia 10 de junho e foi promovido pelo setor de biossegurança.

Confira ao lado um momento importante da palestra.

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Avaliação da execução do contrato de gestão 2014

De maneira geral, considerando as metas semestrais, entendemos que o alcance das metas quantitativas ou de produção do HEMOSC para o segundo semestre atendeu e superou as expectativas.

Na totalidade, o HEMOSC atingiu 98,83% das metas quantitativas anuais. Tendo em vista que o objetivo é permanecer entre 85% e 100% de alcance das metas, considerando o alcance geral das metas quantitativas satisfatórios para o ano de 2014.

3º e 4º trimestresAtenção ao usuário Refere-se ao % de participações nas pesquisas de satisfação e queixas da Hemorrede.

Considerando o terceiro e quarto trimestres do ano, o HEMOSC cumpriu a meta no tocante à realização de Pesquisa de Satisfação de Usuários, superando a meta de participação de doadores e de pacientes, que atualmente é de 2%. As queixas representam apenas 0,37% dos atendimentos e 4,19% dos participantes da pesquisa, nas quais podemos demonstrar a satisfação dos usuários com os serviços prestados pelo HEMOSC.

Visitas a conveniados No 2º semestre de 2014 foram realizadas 93 visitas a conveniados, alcançando 100% da meta do período.

Doação de 1ª vez A meta é alcançarmos, no mínimo, 25% de doadores de 1ª vez. No 3º trimestre, o resultado foi de 29% e no 4º trimestre foi de 27%, superando a meta de ambos os períodos.

Gestão

Metas quantitativas

Metas qualitativas

Anual 2014

Procedimento/descriçãoMetas

anual 20141º semestre 2º semestre Anual 2014

Quantidade Meta Resultado % Meta Resultado % Meta Resultado %

Triagem clínica de doador – candidatos à doação

164.000 78.720 68.777 87,37 85.280 74.272 87,09 164.000 143.049 87,23

Coleta de sangue total e por aférese 128.000 61.440 54.607 88,88 66.560 58.471 87,85 128.000 113.078 88,34

Produção de hemocomponentes e procedimentos especiais

161.000 77.280 75.009 97,06 83.720 76.678 91,59 161.000 151.687 94,22

Exames imunohematológicos 153.000 74.970 69.845 93,16 78.030 71.409 91,51 153.000 141.254 92,32

Exames sorológicos 418.579 205.104 213.867 104,27 213.475 250.306 117,25 418.579 464.173 110,89

Exames hematológicos 107.412 51.558 47.932 92,97 55.854 49.437 88,51 107.412 97.369 90,65

Ambulatório 41.021 19.690 20.332 103,26 21.331 23.997 112,50 41.021 44.329 108,06

Marcadores celulares 39.000 18.720 18.657 99,66 20.280 25.700 126,73 39.000 44.357 113,74

Produção AIH dos hospitais 69.000 33.810 32.054 94,81 35.190 35.003 99,47 69.000 67.057 97,18

Exames de imunogenética 43.360 20.506 16.227 79,13 22.854 26.345 115,28 43.360 42.572 98,18

Criobiologia 219 105 112 106,67 114 122 107,02 219 234 106,85

Total 1.324.591 641.903 617.419 96,19 682.688 691.740 101,33 1.324.591 1.309.159 98,83

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Metas dos hemocomponentes A meta é o alcance de 90% de resultados nos seguintes critérios:

QUADRO A

Hemoglobina em Concentrado de Hemácias (% de conformidade)3º trimestre 99

4º trimestre 100

QUADRO B

Contagem Plaquetas em Concentrado de Plaquetas (% de conformidade)3º trimestre 83,5

4º trimestre 85

QUADRO C

Contagem de Plaquetas em CP por Aférese (% de conformidade)3º trimestre 98

4º trimestre 99

QUADRO D

Volume do Plasma Fresco Congelado (% de conformidade)3º trimestre 97

4º trimestre 98,2

Com relação às metas A, C e D foram alcançadas e superadas.

Não foram alcançadas as metas de contagem de Plaquetas nos concentrados de Plaquetas Randômicas. Porém lembramos que a exigência da legislação foi cumprida: está fixa em 75% e não houve prejuízo aos pacientes.

Cada Hemocentro Regional que não alcançou a meta de 90% gerou o seu Relatório de Não Conformidade (RNC), avaliou criteriosamente seus processos de produção de concentrados de plaquetas e controle de qualidade. Diante do ocorrido, o HEMOSC Coordenador abriu um Relatório de Ação Corretiva (RAC) no Sistema de Gestão de Qualidade da Hemorrede, e as ações tomadas resultam melhoras nos períodos seguintes, os quais serão verificados na próxima edição.

Considerações finais

Estamos aguardando o relatório da C.A.F. do Contrato de Gestão acerca do resultados finais de 2014, no qual serão descritos em detalhes as metas cumpridas e os descontos de metas não cumpridas.

Mais detalhes sobre os resultados podem ser verificados na intranet, link direção.

Gestão

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As razões que comprovam a boa atuação de um SGQ de uma organização podem ser evidenciadas na sua estrutura metodológica, a qual preconiza alguns critérios fundamentais: planejamento, execução, verificação, análise dos resultados, levantamento de não conformidades e, em consequência destas, o encaminhamento de ações preventivas e corretivas, visando a melhoria contínua dos processos.

Em meio às diversidades, observamos inúmeras dificuldades ao implantá-lo, porém, acima de tudo, de mantê-lo, se forem considerados os fatores internos e externos, assim como as fragilidades por causas naturais e pelo envolvimento do capital humano.

Considerando este último, o bem mais valioso de uma organização e as possíveis mudanças de cultura inerentes ao processo, que é a constante promoção de treinamentos e capacitações, se faz necessária com o intuito de disseminar ainda mais o conhecimento das práticas de gestão e a utilização das ferramentas de qualidade.

Além do crescimento mútuo, torna-se fundamental promover a coparticipação e a busca de simpatizantes a fim de fortalecer o Sistema de Gestão no cotidiano da organização. Para tanto, surge a prática da educação continuada, que tem como objetivo a interação entre os colaboradores e o aperfeiçoamento da filosofia da qualidade e suas ferramentas para utilização nas atividades a serem desenvolvidas nos diversos setores em prol dos beneficiários, ou seja, pacientes, doadores, profissionais de saúde, hospitais, clínicas e a sociedade como um todo.

Segundo Freire (2000), é percebido o interesse das instituições em aderir à política de educação continuada com a intenção

Gestão de qualidade

A importância da educação continuada na manutenção de um Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ)

de qualificar seus profissionais. Esta finalidade encontra vários obstáculos, tanto no âmbito de construção como no de implementação dessa política, visto que, muitas vezes, ocorre uma resistência dos próprios profissionais da saúde. Trata-se de um processo lento, porém gradual, pois se necessita a priori da disponibilidade dos trabalhadores para o diálogo e para as necessidades das pessoas, já que a educação continuada, vista como uma transformação político-social, deve partir da compreensão da realidade dos profissionais enquanto construtores da história, seres de decisão, da ruptura, da opção e da ética.

No HEMOSC, a interação entre os processos é maximizada com o modelo organizacional utilizado, no qual para a finalização de um processo ou serviço sempre há o envolvimento e a dedicação dos colaboradores, destacando a responsabilidade de todos com a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.

A educação continuada deve surgir como um fator determinante para a mudança, permeando a ciência do ser, proporcionando a aquisição de habilidades, autoconfiança, crescimento profissional e incentivo. É a educação que leva o cuidar e o cuidar que leva à educação. O desenvolvimento das pessoas é um dos fatores que podem assegurar a qualidade do atendimento ao cliente e a sobrevivência da instituição neste cenário de mudanças e competitividade.

Um agradecimento especial a todos os colaboradores da Hemorrede, que de alguma forma contribuem com a melhoria contínua e para a construção de uma organização sólida e de referência em nível estadual e nacional.

SIST

EMA

DE GESTÃO DE QUALIDA

DE

- HEMOSC -

No decorrer do ano de 2014, a CPQ planejou, coordenou, participou e executou diversas atividades. As principais ou mais relevantes estão descritas a seguir:

Atividades da Coordenadoria de Planejamento e Qualidade (CPQ)

.: Auditoria externa para a acreditação AABB.

.: Auditoria interna ISO e não ISO.

.: Educação continuada para a qualidade de forma diferenciada (quiz).

.: Planilha de indicadores da área administrativa (revisão).

.: Padronização da área administrativa (não ISO), farmácia e ambulatório.

.: 11 oficinas de capacitação da força de trabalho das Agências Transfusionais.

.: Curso do Sistema de Gestão da Qualidade – Hemorrede (exceto Blumenau).

.: Assessoria aos setores para a resolução de RNC/RACPM e POPs.

.: Assessoria e visita dos apadrinhados dos Hemocentros de Paraíba e Rondônia.

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Jaraguá futsal realiza doação de sangueNa manhã do dia 17 de março, os jogadores do Jaraguá Futsal (Pericó/CSM/Real Vidros/Kaiapo’s) foram exemplo de solidariedade.

Os atletas jaraguaenses estiveram na Unidade de Coleta de Jaraguá do Sul para doar sangue.

A ação teve o objetivo de incentivar a doação e enfatizar a importância de ser um doador.

Jaraguá do Sul

Giro pela Hemorrede

Blumenau

Prefeito de Blumenau visita hemocentroO prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, vistou o Hemocentro no dia 17 de junho, com o intuito de conhecer a Instituição e parabenizá-la pelo excelente trabalho que realiza em prol da região.

Bernardes foi recebido pelo diretor do Hemocentro, Dr. Delson Morilo Langaro, e pelos responsáveis da divisão administrativa e técnica, Maristela Bruno Bosqui Dambros e Alexandre Geraldo.

Joaçaba

Novo estacionamentoO Hemocentro Regional de Joaçaba criou um estacionamento permanente para doadores e pacientes do ambulatório. São vagas exclusivas, que estão atendendo plenamente às antigas e frequentes solicitações do Serviço Solicitação e Reclamação (SSR).

Trata-se de mais uma melhoria que visa propiciar mais conforto aos nossos clientes.

Parabéns, Hemocentro Regional de Joaçaba, pela iniciativa.

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HEMOSC inaugura agência transfusional em IbiramaOcorreu no dia 28 de maio a inauguração da Agência Transfusional no Hospital Waldomiro Colautti, em Ibirama, com a presença do Sr. João Paulo Kleinübing, secretário estadual da Saúde; da Dr.ª Cristina Pires, superintendente estadual dos hospitais; do Dr. Rodolfo João Ramos, gerente técnico do HEMOSC; de Ferrari e Silvana, diretores do hospital e de Alexandre Geraldo, do setor de divisão técnica do Hemocentro Regional de Blumenau.

O início das atividades aconteceu no dia 25 de maio, quando foram realizados os primeiros testes pré-transfusionais pela nova equipe supervisionada pelo HEMOSC de Blumenau.

O local provisório será reformado, contudo a Unidade está disponível para atender aos municípios do Alto Vale do Itajaí, tais como: Taió, Ituporanga, Presidente Getúlio, Pouso Redondo e Ibirama, facilitando o acesso à terapia transfusional.

Hoje o HEMOSC está presente em todas as regiões do estado, sendo sete Hemocentros: Joinville, Blumenau, Joaçaba, Chapecó, Lages, Criciúma e Florianópolis, três Unidades de Coleta: Canoinhas, Jaraguá do Sul e Tubarão, e, com esta nova unidade, contará com nove Agências Transfusionais: cinco em Florianópolis e o restante distribuídnas cidades de Joinville, Lages, Chapecó e agora Ibirama.

“Este era um desejo antigo do HEMOSC, previsto no Plano Diretor Estadual de Sangue, para atender aos hospitais e às clínicas da região do Alto Vale do Itajaí, facilitando o acesso à terapia transfusional”, relatou a diretora-geral do HEMOSC, Dr.ª Denise Linhares Gerent.

Ibirama

Giro pela Hemorrede

Curso de odontologia desenvolve ações em parceria com o HEMOSC Joaçaba

O curso de Odontologia da UNOESC Joaçaba realizou no dia 20 de março a primeira atividade de 2015 em parceria com o HEMOSC Joaçaba. A ação foi o Trote Solidário, uma iniciativa do Centro Acadêmico e da coordenação do curso, com o objetivo de incentivar as pessoas, especialmente os ingressantes, a se tornarem doadores de sangue.

Um grupo de acadêmicos, entre calouros e veteranos, esteve no Hemocentro. Além de conhecerem o local, os estudantes receberam informações, esclareceram dúvidas e efetuaram suas doações.

O objetivo, junto aos veteranos, foi estimular e mostrar aos novos alunos a iniciativa de ser solidário, principalmente por estarem ingressando como profissionais da saúde.

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Chapecó

OutonoO Hemocentro Regional de Chapecó entrou nos meses de abril e maio no clima do outono e foi decorado com imagens que referenciam essa estação.

Itajaí

Iniciou a coleta externa em Itajaí Na segunda quinzena de fevereiro, o Hemocentro Regional de Blumenau deu início à realização de coletas externas em Itajaí.

As doações são feitas todas as segundas-feiras, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h, no ambulatório da Univali.

São distribuídas 30 senhas em cada período, matutino e vespertino, totalizando 60 senhas por semana. Logo na primeira semana de abertura foram coletadas 54 bolsas, seguidas de 114 nas duas segundas-feiras seguintes.

O HEMOSC parabeniza a equipe do Hemocentro Regional de Blumenau pela dedicação em fazer com que este projeto se tornasse realidade.

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Lages

Hemocentro de Lages comemora Páscoa

Rainha e princesas da festa do pinhão doam sangue

Giro pela Hemorrede

São João

Doadores que compareceram no Hemocentro Regional de Lages na semana antes da Páscoa ganharam chocolates. A Instituição também foi toda decorada, entrando no clima da Páscoa.

A rainha, Caroline Luduvichack, e as princesas, Fabiana Hubner e Ivaciane de Quadra, da Festa Nacional do Pinhão estiveram no Hemocentro de Lages no dia 6 de junho para doar sangue, que teve como objetivo incentivar a comunidade para a importância da doação.

A festividade junina não passou em branco no Hemocentro Regional de Chapecó. Essa data traz um clima de alegria e descontração, proporcionando também aconchego ao doador. O Hemocentro entregou trouxinhas feitas de tecido de chita contendo doces típicos, como: rapadura, paçoca e doce de abóbora. A decoração também estava com tecidos de chita, bandeirolas e mural temático na sala de espera do doador.

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Giro pela Hemorrede

Hemocentro de Lages faz homenagem aos doadores de sangueNo dia 10 de junho, aconteceu no Hemocentro Regional de Lages mais um ato solene de entrega do certificado “Amigo Doador”, conforme Lei nº 3696/2010, que institui no município de Lages o “Dia Municipal do Doador Voluntário de Sangue”, sugerido pela ex-vereadora Neusa Zangelini, que visa agraciar as pessoas praticantes deste ato de amor

e voluntariado, merecendo reconhecimento do Poder Público, por meio do HEMOSC.

De acordo com o responsável pela divisão técnica do Hemocentro, Antônio Jacob Backes, um dos principais objetivos desse dia é conscientizar a população sobre a importância de ser um doador e incentivar novos doadores. “Para receberem o certificado, os homens têm que ter realizado mais de 35 doações de sangue e as mulheres 25 doações ou mais, conforme critérios da lei”, revela Backes. “Os doadores podem receber os certificados apenas uma vez”, completa.

Este levantamento da escolha das pessoas que receberam esta homenagem foi estabelecido a partir do ano 2000, quando os cadastros passaram a ser informatizados. É o quinto ano que os doadores recebem o certificado.

Dia 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue, data que foi comemorada no sábado (dia 13), com horário de funcionamento do Hemocentro das 8h às 12h, e servido um lanche especial àquelas pessoas que realizaram sua doação.

NoticiaNdo

Imaginarium se faz presente no HEMOSCEntre os dias 5 e 6 de março, recebemos a empresa Imaginarium no HEMOSC de Florianópolis, representada por 22 funcionários.

Esta empresa vem participando do Projeto Empresa Solidária desde 2011 e tem contribuído desde então com os estoques de sangue, reforçando a ideia de que a doação de sangue é uma atitude de cidadania, solidariedade e responsabilidade social.

Agradecemos às lideranças desta empresa, assim como aos funcionários doadores, que têm nos possibilitado a sua participação no processo de doação de sangue e de medula óssea.

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9ª campanha de doação de sangue Gol: base FLN doando vida

NoticiaNdo

Hemocentros comemoram dia dos namorados e dia mundial do doador

Pela nona vez, a base de FLN realiza campanha participando como Empresa Solidária. Esta companha aconteceu no dia 25 de fevereiro e contou com a participação de sete voluntários.

Seus funcionários doaram sangue incentivados pelo convite, que foi iniciativa da própria empresa.

Na semana que antecedeu o Dia dos Namorados, 12 de junho, e o Dia Mundial do Doador, 14 de junho, doadores que estiveram nos Hemocentros foram presenteados com uma lembrança.

Blumenau

Chapecó

Criciúma

FlorianópolisJoinville

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Biblioteca e projeto leitura ganham novo espaço

Graduados da FASC promovem palestra sobre DST

Curso arquivamento na nuvem

A biblioteca do Hemocentro Coordenador está em um novo espaço: em frente à entrada da Maternidade Carmela Dutra, próximo ao ponto eletrônico.

Segundo o bibliotecário Luciano Soares Duarte, aos poucos a biblioteca está sendo organizada e adequada para ser um ambiente propício à pesquisa e leitura dos funcionários e visitantes.

O projeto “Leitura”, que antes ficava no hall de entrada dos pacientes, também mudou de lugar: agora está localizado dentro da biblioteca. “Nossa janela virou expositor, e os demais livros poderão ser consultados nas estantes”, revela Duarte. “Solicitamos que os livros já lidos sejam devolvidos na própria biblioteca. Novas doações serão bem-vindas”, completa.

A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Graduados do curso de Enfermagem da Faculdade Santa Catarina (FASC) ministraram palestra aos colaboradores do Hemocentro Coordenador.

O evento aconteceu na tarde do dia 8 de maio e teve como tema “Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)”.

Com o objetivo de conhecer e comparar os principais serviços de arquivamento na nuvem, incentivar o uso destes, propiciar a otimização do fluxo de compartilhamento de arquivo e construir coletivamente o documento, o Cemark Biblioteca realizou o curso “Arquivamento na Nuvem”.

O evento ocorreu nos meses de fevereiro e março no Hemocentro Coordenador e foi ministrado pelo bibliotecário Luciano Soares Duarte.

Duarte, que é colaborador da Instituição, explicou e mostrou aos participantes os conceitos de cloud computing, segurança de dados, cadastro, prática, entre outros assuntos.

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Secretário da saúde visita o HEMOSC

Semana da hemofilia 2015

NoticiaNdo

O novo secretário de Estado da Saúde, Sr. João Paulo Kleinübing, visitou no dia 16 de janeiro o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC). Ele foi recepcionado pela diretora-geral da Instituição, Dr.ª Denise Linhares Gerent, pelo gerente técnico, Dr. Rodolfo João Ramos, e também pela gerente administrativa em exercício, Mônica Meller Nunes.

Estiveram presentes o secretário adjunto, Dr. Murilo Capella, a superintendente estadual dos hospitais, Sr.ª Cristina Pires, o presidente da Fahece, Tertuliano Xavier de Brito, e o diretor operacional da Fahece, Dr. Lincoln Virmond de Abreu.

Durante a visita, o secretário teve a oportunidade de conhecer as dependências do HEMOSC, verificar como funciona o Sistema Estadual de Sangue e as inúmeras atividades pelas quais o HEMOSC é responsável, atendendo todo o estado.

Dr.ª Denise aproveitou para solicitar melhorias e relatou ao secretário a importância da reforma do prédio, necessária para propiciar novas condições de trabalho, atendimento mais adequado aos pacientes e implementação de novas tecnologias.

Dia 17 de abril é comemorado em diversos países o Dia Mundial da Hemofilia, e esta data foi escolhida para homenagear um portador de hemofilia chamado Frank Schnabel. Nascido em 17 de abril de 1926, fundou a Federação Mundial de Hemofilia (FBH) e teve sua história marcada pela luta em busca da melhoria da qualidade de vida aos portadores.

Em continuidade a esta luta, a Hemorrede de Santa Catarina realizou entre os dias 13 e 17 de abril diversas ações em comemoração a esta data. Em parceria com a Federação Brasileira de Hemofilia e Associação de Hemofílicos de Santa Catarina, a Hemorrede lançou o programa Fator Decisivo, que visa auxiliar todos os envolvidos no tratamento da hemofilia para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e familiares.

Para o lançamento do programa, a FBH forneceu materiais informativos e lúdicos para pacientes, familiares e profissionais de saúde, além de DVDs com videoaulas da Dr.ª Nívia Foschi sobre temas importantes para as pessoas com hemofilia e para aqueles que acompanham seu dia a dia e tratamento. Prestou ainda apoio financeiro para o custeio do coffee break dos eventos em todos os Hemocentros.

Além do lançamento do programa Fator Decisivo, que

aconteceu em cada Hemocentro com palestras realizadas por hematologistas locais, as comemorações também foram marcadas por aulas práticas de autoinfusão, palestra sobre benefícios previdenciários e uma bela tarde de diversão no cinema oferecida às pessoas que convivem com a hemofilia.

Foram mais de 200 participantes em toda a Hemorrede buscando informações sobre hemofilia. Esperamos, com mais este evento, ter contribuído para a conscientização da população sobre a importância dos cuidados na hemofilia e para a melhoria dos serviços prestados na rede de atenção básica e especializada de nosso estado às pessoas que convivem com ela.

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Coordenação do sangue visita o HEMOSCNo dia 25 de maio, a equipe de gestão da informação da Coordenação-Geral do Sangue e Hemoderivados (CGSH) e a empresa contratada para realizar o desenvolvimento do HEMOVIDA (Sistema de Gerenciamento de Sangue disponibilizado gratuitamente pelo Ministério da Saúde a todos os Hemocentros do Brasil) visitaram o HEMOSC de Florianópolis.

Segundo Mônica Meller, responsável pela assessoria de informática da Hemorrede, esta visita teve como objetivo conhecer melhor a rotina do setor de processamento do sangue para o desenvolvimento do módulo “Produção de Hemocomponentes” no HEMOVIDA.

O grupo teve a oportunidade de verificar a execução das atividades dentro do laboratório, bem como de conhecer o funcionamento do sistema Hemosis para as atividades relacionadas à produção de hemocomponentes. “O sistema Hemosis é considerado modelo para o HEMOVIDA”, declara Mônica.

A equipe aproveitou ainda a visita para esclarecer algumas dúvidas sobre a documentação resultante da etapa de “Levantamento de requisitos”, na qual Mônica teve participação.

HEMOSC implanta novo teste para detectar hepatite B em amostras de doadoresO Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) implantou a realização do teste de Amplificação de Ácido Nucleico (NAT) para detectar o genoma do vírus da hepatite B (HBV).

Embora sua realização ainda não seja exigência legal, todas as bolsas de sangue doadas na Hemorrede Estadual de Santa Catarina estão sendo testadas para a hepatite B utilizando a metodologia do teste de Detecção de Ácido Nucléico (NAT) em complemento aos testes sorológicos (metodologia de quimioluminescência) atualmente utilizados.

O HEMOSC foi definido pela Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados (CGSH) como piloto para a realização dos testes de biologia molecular para doenças infecciosas desde 2007. Os reagentes laboratoriais são produzidos no Brasil por intermédio da parceria entre o Ministério da Saúde e a

FIOCRUZ-Biomanguinhos.

“O HEMOSC sempre foi pioneiro na implantação de novas tecnologias para segurança transfusional”, declarou a diretora-geral do HEMOSC, Dr.ª Denise Gerent.

“O aumento da segurança transfusional decorre da redução do tempo da janela diagnóstica com a utilização do teste. No caso da HBV, a redução é de 45 para 9-12 dias”, informa a Dr.ª Andrea Petry, bioquímica-chefe do laboratório de sorologia do HEMOSC.

Além do HEMOSC, todos os Hemocentros de referência no Brasil realizam este teste laboratorial. O HEMOSC também realiza testes genéticos para HIV e hepatite C pelo Ministério da Saúde e os demais sorológicos exigidos pela legislação brasileira a cada doação.

NoticiaNdo

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NoticiaNdo

Doença falciforme: o que é?

HEMOSC recebe homenagem durante o 8º encontro do registro de doadores de medula óssea e bancos públicos de sangue de cordão umbilical

“A prevenção começa no teste do pezinho”, este é o slogan do dia que se comemora mundialmente a conscientização da doença falciforme, 19 de junho. Conhecida também como anemia falciforme, é uma doença hereditária, genética e caracterizada pela má-formação dos glóbulos vermelhos (as hemácias), que perdem a forma arredondada e elástica, assumindo um aspecto parecido com o de uma foice, dificultando, assim, a passagem do sangue pelo vasos de pequeno calibre e oxigenação dos tecidos.

O HEMOSC atende pacientes portadores da doença falciforme que são encaminhados pela UBS (Unidade Básica de Saúde), via Sistema de Regulação do Estado (SISREG). A consulta é realizada com um hematologista e diversos exames são realizados no próprio local, entre eles o hemograma e a eletroforese de hemoglobinas, necessários para confirmação diagnóstica.

No Hemocentro Coordenador, além do atendimento médico, são oferecidos suporte e acompanhamento com uma equipe multiprofissional composta por enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais.

Em junho, o Banco de Sangue de Cordão Umbilical do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (HEMOSC) foi homenageado durante o 8º Encontro do Registro de Doadores de Medula Óssea e Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical por contribuir no desenvolvimento dos transplantes de medula óssea no Brasil.

O evento aconteceu no Rio de Janeiro e foi realizado pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Contou com aproximadamente 250 profissionais da área de todo o país e teve como objetivo discutir melhorias e uniformização de procedimentos, além de promover um debate técnico entre profissionais envolvidos em diversas etapas do transplante

O diagnóstico também pode ser feito pelo teste do pezinho. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a incidência de crianças que nascem vivas e são diagnosticadas com anemia falciforme em Santa Catarina é de 1 a cada 13.500 nascimentos.

Os principais sintomas desta doença são: anemia, icterícia (olhos amarelos), atraso no crescimento e desenvolvimento infantil, dores ósseas e articulares, risco aumentado de infecções, problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais.

Existem várias formas para tratar a doença falciforme: prevenir as situações que levam à modificação da forma das hemácias; evitar desidratação, exposição excessiva ao frio e atividades físicas muito intensas; manter calendário vacinal em dia; tratar as crises de dor já instaladas com hidratação e analgésicos; utilizar medicamentos específicos de acordo com sintomas e indicação médica; transfusão de sangue (se for preciso); aconselhamento genético, que deve ser providenciado às pessoas com hemoglobinopatias congênitas e seus familiares.

de medula óssea não aparentado (entre pessoas de famílias diferentes) e de sangue de cordão umbilical.

“O Banco de Sangue de Cordão Umbilical Placentário (BSCUP) faz parte da Rede BrasilCord desde 2009 e disponibiliza para o registro cerca de 525 unidades de sangue de cordão”, revela a responsável pelo setor de criobiologia do HEMOSC, a bioquímica Janete Lourdes Cattani Baldissera. “O reconhecimento do nosso trabalho é o estímulo para continuar buscando o melhor para os nossos pacientes”, complementa Janete.

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HEMOSC presenteia colaboradoresNa segunda quinzena de janeiro, colaboradores de toda a Hemorrede foram presenteados com uma bolsa de viagem bordada com a mensagem “Certificação da AABB 2014” para registrar esta conquista tão almejada por todos: a Acreditação da Associação Americana de Bancos de Sangue (AABB).

Confira como foi a entrega na Hemorrede.

Florianópolis

Joaçaba

Criciúma

TubarãoJoinville

DRH

Conhecendo o HEMOSC

Entre o dia 22 a 26 de junho, o setor de divisão de recursos humanos do Hemocentro Coordenador realizou o XIV Seminário “Conhecendo o HEMOSC”.

O evento teve como objetivo oferecer uma visão sistêmica da Instituição aos novos colaboradores, procurando aprofundar o conhecimento das atividades realizadas pelos diversos segmentos do trabalho das áreas de hematologia e hemoterapia.

DRHDivisão de Recursos Humanos

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O sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é rico em células-tronco hematopoéticas (CTHs) e pode ser usado como fonte para a reconstituição hematopoética após a realização de quimioterapia em altas doses (RUBINSTEIN et al., 1998), tratamento esse popularmente conhecido como transplante de medula óssea (TMO).

Vários estudos têm demonstrado esse potencial (GLUCKMAN, 2009; QUEROL et al., 2010; BALLEN; GLUCKMAN; BROXMEYER, 2013). Essas células têm sido usadas tanto no tratamento de crianças quanto de adultos portadores principalmente de doenças hematológicas malignas ou benignas e que não possuem doadores na família com o sistema de antígenos leucocitários humano (HLA) compatível (GLUCKMAN et al., 1989; OKAMOTO; CAMPOS, 2004; RODRIGUES et al., 2010).

A utilização das CTHs provenientes do SCUP apresenta algumas vantagens em relação ao sangue periférico e à medula óssea (MO). A obtenção do sangue de cordão umbilical e placentário é indolor e segura, pois ele é coletado por punção da veia umbilical no momento do parto, após o nascimento do bebê e a secção do cordão umbilical. Já a coleta da medula óssea é realizada por punção aspirativa da crista ilíaca do doador em centro cirúrgico e, por isso, depende de internação hospitalar do doador. Para se obter CTHs do sangue periférico, o doador é submetido a um procedimento de leucoaférese após a mobilização prévia das CTHs com a utilização de agentes mobilizadores, como o fator estimulador de colônias de granulócitos (G-CSF) (CASTRO; GREGIANIN; BRUNETTO, 2001).

Outra vantagem do SCUP é que essas células podem ser utilizadas com certo grau de incompatibilidade HLA, sem maior risco para a doença do enxerto contra hospedeiro (DECH), desde que combinado com o número adequado de células nucleadas totais (TCN) na unidade, o que aumenta a possibilidade de se encontrar um doador compatível. Outros benefícios se referem à possibilidade menor de transmissão de doenças infecciosas virais como, por exemplo, o citomegalovirus (CMV), bem como a diminuição do tempo necessário para localizar o doador e disponibilização do produto para a realização do transplante, uma vez que as unidades de SCUP somente são liberadas e cadastradas para uso após a sua qualificação. Isso significa que o número de células, a triagem clínica e sorológica, a genotipagem HLA e os demais testes foram realizados previamente ao cadastro da unidade no registro, ou seja, quando esse é feito, as unidades já estão prontas para uso (PEDRASSA; HAMERSCHLAK, 2008; RODRIGUES et al., 2010).

Entretanto, existem algumas desvantagens da utilização do SCUP, como a impossibilidade de uma nova coleta e a baixa quantidade de células-tronco em algumas unidades, o que acarreta um prolongamento do tempo de enxertia do transplante em relação às células de outras fontes (MO e sangue periférico mobilizado). Algumas estratégias estão sendo estudadas para minimizar os efeitos negativos da utilização dessa fonte, como o emprego do duplo cordão e a expansão celular in vitro que, entre outras técnicas, visam diminuir o tempo de enxertia das CTHs (SILVA JÚNIOR; ODONGO; DULLEY, 2009).

O resultado dos transplantes com o SCUP depende principalmente da doença de base, da urgência do transplante que, por sua vez, depende do estado clínico do paciente, bem como da quantidade de células que será infundida e do grau de disparidade HLA. Atualmente, a dose mínima recomendada para a reconstituição hematopoética é de 3,0 x 107 células nucleadas (CN) ou 2,0 x 105 células CD34+ por kg de peso corporal do paciente para as unidades que apresentam até duas diferenças na compatibilidade do HLA. Em doenças malignas, recomenda-se utilizar uma dose de 3,5 x 105 ou maior, devido ao risco de falha no enxerto, principalmente se esta unidade apresentar duas ou mais incompatibilidades HLA (GLUCKMAN, 2009). Há autores, contudo, que recomendam a dose mínima de 2,5-3,0 x 107 CN por kg de peso corporal do paciente, independentemente da compatibilidade HLA (SCARADAVOU et al., 2013).

Estudos mostram que a combinação entre a quantidade de células nucleadas e a compatibilidade HLA tem se mostrado favorável à sobrevida pós-transplante (BARKER, 2011). A correlação entre o TCN e o número de células CD34+ também tem sido utilizada para selecionar a unidade quando há possibilidade de escolha entre, pelo menos, duas bolsas com características semelhantes quanto à celularidade e à disparidade HLA. Nesse caso, deve-se dar preferência para a unidade com maior número de células CD34+ (RODRIGUES et al., 2010).

Outro parâmetro importante na seleção de uma unidade para o transplante é o crescimento das unidades formadoras de colônia granulócito-macrófago (CFU-GM), por ser considerado o fator preditor mais potente de pré e pós-criopreservação para a enxertia do transplante alogênico não aparentado (PAGE et al., 2011).

Sabe-se que as células do SCUP podem ficar armazenadas por anos antes da sua utilização. Yamamoto (2011) e colaboradores concluíram em seus estudos que o SCUP pode ser utilizado para transplante após longo tempo de armazenamento, mas os BSCUP têm que se preparar armazenando segmentos acoplados à bolsa para fazer os testes de controle de qualidade do produto, como a quantificação do TCN, das CD34+ e CFU-GM, além da avaliação da viabilidade celular antes de liberar a bolsa para uso clínico (YAMAMOTO, 2011).

Células-tronco hematopoéticas de sangue de cordão umbilical e placentário

Autora: Janete Lourdes Cattani Baldissera – Bioquímica responsável pelo setor de criobiologia do HEMOSC.

Técnico-cienTífico

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REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC nº 56, de 16 de dezembro de 2010. Dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento dos laboratórios de processamento de células progenitoras hematopoiético (CPH) provenientes de medula óssea e sangue periférico e bancos de sangue de cordão umbilical e placentário. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 17 dez. 2010. Seção 1, p. 113.

BALLEN, K.; GLUCKMAN, E.; BROXMEYER, H. E. Umbilical cord blood transplantation: the first 25 years and beyond. Blood, p. 491-498, jul. 2013.

BARKER, J. N.; BYAM, C.; SCARADAVOU, A. How I treat: the selection and acquisition of unrelated cord blood grafts. Blood, v. 117, n. 8, p. 2332-2339, 2011.

CASTRO JR., C. G.; GREGIANIN, L. J.; BRUNETTO, A. L. Transplante de medula óssea e transplante de sangue de cordão umbilical em pediatria. J. Pediatr., v. 77, n. 5, 345-60, 2001.

CHEUNG, A. M. S. et al. Aldehyde dehydrogenase activity in leukemic blasts defines a subgroup of acute myeloid leukemia with adverse prognosis and superior NOD/SCID engrafting potential. Leukemia, v. 21, p. 1423-1430, 2007.

GLUCKMAN, E. History of cord blood transplantation. Bone Marrow Transplant., v. 44, p. 621-626, 2009.

GLUGKMAN, E. et al. Hematopoietic reconstitution in a patient with Fanconi´s anemia by means of umbilical-cord blood from an HLA-identical sibling. N. Engl. J. Med., v. 321, n. 17, p. 1174-1178, 1989.

JACKSON, B. et al. Update on the aldehyde dehydrogenase gene (ALDH) superfamily. Hum. Genomics, v. 5, n. 4, p. 283-303, maio, 2011

LEE, H. R. et al. Aldehyde dehydrogenase–bright cells correlated with the colony-forming unit–granulocyte-macrophage assay of thawed cord blood units. Transfusion, p. 1871-1875, jul. 2014.

LIOZNOV, M. V. et al. Aldehyde dehydrogenase activity as a marker for the quality of hematopoietic stem cell transplants. Marrow Transplant., v. 35, p. 909-914, 2005.

OKAMOTO, O. K.; CAMPOS, A. H. Perspectivas em terapia celular: células-tronco. Einstein,v. 2, n. 4, p. 355-358, 2004.

PAGE, K. M. et al. Total colony forming units are a strong, independent predictor of neutrophil and platelet engraftment after unrelated umbilical cord blood transplantation: a single-center analysis of 435 cord blood transplants. Bio. Blood Marrow Transplant., v. 17, n. 9, p. 1362-1374, set. 2011.

PEDRASSA, P.; HAMERSCHLAK, N. Transplante de células tronco de sangue de cordão umbilical. Prática Hospitalar, v. 55, p. 98-102, 2008.

QUEROL, S. et al. Quality rather than quantity: the cord blood bank dilemma. Bone Marrow Transplant., v. 45, p. 970-978, 2010.

RODRIGUES, C. et al. Transplante de sangue de cordão umbilical – SCUP. Rev. Bras. de Hematol. Hemoterap., v. 32. n. 1, p. 8-12, 2010.

RODRIGUEZ, L. et al. Predictive utility of the attached segment in the quality control of a cord blood graft. Biol. Blood Marrow Transplant., v.11, n. 4, p. 247-251, abr. 2005.

RUBINSTEIN, P. et al. Outcomes among 562 recipients of placental-blood transplants from unrelated donors. N. Engl. J. Med., v. 339, p. 1565-1577, 1998.

SCARADAVOU, A. et al. Double unit grafts successfully extend the application of umbilical cord blood transplantation in adults with acute leukemia. Blood, p. 752-758, jan. 2013.

SHOULARS, K. et al. Creation of a segment-based aldehyde dehydrogenase assay as a biomarker for umbilical cord blood potency. Biol. Blood Marrow Transplant, v. 16, n. 263, p. 255, 2010.

SILVA JÚNIOR, F. C.; ODONGO, F. C. A.; DULLEY, F. L. Células-tronco hematopoéticas: utilidades e perspectivas. Rev. Bras. de Hematol. Hemoterap., São José do Rio Preto, v. 31, n. 1, p. 53-58, 2009.

SOLVES, P. et al. Utility of bag segment and cryovial samples for quality control and confirmatory HLA typing in umbilical cord blood banking. Clin. Lab. Haematol., v. 26, p. 413-418, 2004.

SPELLMAN, S. et al. Guidelines for the development and validation of new potency assays for the evaluation de umbilical cord blood. Cytotherapy, v. 13, p. 848-855, 2011.

YAMAMOTO, S. et al. Quality of long-term cryopreserved umbilical cord blood units for hematopoietic cell transplantation. Int. J. Hematol., p. 99-105, jan. 2011.

Técnico-cienTífico

Controle de qualidade do SCUP

A maioria dos parâmetros de qualidade do SCUP, como TNC, CD34+, CFU-GM e a avaliação da viabilidade celular, é definida antes da criopreservação. Entretanto, a qualidade das células do SCUP pode ser afetada durante o processamento, armazenamento, transporte da unidade para o centro transplantador e no decorrer da reconstituição e do descongelamento da bolsa para o transplante (RODRIGUEZ, 2005).

Órgãos internacionais de acreditação, como a Fundação para Acreditação em Terapia Celular (Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy – FACT), o Programa de Acreditação de Terapia Celular da AABB (Advancing Transfusion and Cellular Therapies Worlwide) e a RDC 56 (ANVISA, 2010) exigem em seus padrões a avaliação do produto final após a criopreservação. De acordo com essa resolução, em seu artigo 119, quando uma unidade de SCUP é selecionada para o transplante o BSCUP, deve-se encaminhar ao centro transplantador um relatório com todos os dados da bolsa e providenciar a realização da tipificação do HLA em amostra contida em um segmento contíguo à bolsa de criopreservação por laboratório credenciado para esse fim. Em outro segmento, deve-se realizar nova contagem e determinação da viabilidade celular e avaliar a função da CPH por meio da quantificação do número de CFU-GM ou da realização de teste funcional equivalente.

Alguns centros têm utilizado os dados encontrados na avaliação do segmento como critério para a liberação ou não da unidade para uso clínico. Entretanto, as técnicas utilizadas nessa avaliação variam entre os diferentes centros. Idealmente, estas deveriam ser padronizadas, pois a falta dessa padronização gera dificuldade na seleção do melhor produto a ser utilizado no tratamento do paciente pelo centro transplantador (SOLVES, 2004).

Estudos têm mostrado que as unidades de SCUP sem crescimento de colônias não devem ser aceitas para o transplante porque o potencial de enxerto pode estar gravemente comprometido (QUEROL et al., 2010; BARKER; BYAM; SCARADAVOU, 2011). Por isso, atualmente, a quantificação da CFU-GM tem sido utilizada como método padrão para inferir a potência e a qualidade do produto. Porém, esse método é trabalhoso, de difícil padronização e nem sempre está disponível no momento da liberação da bolsa para o transplante, pois requer um período de 12 a 14 dias para a sua realização.

É conhecido que as CTHs verdadeiras contêm elevados níveis de enzima aldeído desidrogenase (ALDH). Essas enzimas estão envolvidas em importantes processos celulares, fisiológicos e fisiopatológicos, tais como os de sinalização celular e os de degradação de substâncias tóxicas (JACKSON et al., 2011). Além disso, é altamente expressa em CTH verdadeiras do sangue de cordão umbilical e placentário, da medula óssea ou do sangue periférico mobilizado (LIOZNOV et al., 2005; CHEUNG et al., 2007; LEE et al., 2014).

Acredita-se que, clinicamente, o número de células ALDHbr nos concentrados de CTHs se correlaciona diretamente com a velocidade de enxertia após transplante. Por isso, tem sido proposto que a quantificação dessas células pode servir como ensaio funcional, que avalia indiretamente a potência da unidade, ou seja, a possibilidade das CTHs presentes no produto a ser transplantado de enxertarem. Este é o mesmo objetivo para o qual a contagem das CFU-GM tem sido atualmente utilizada.

A vantagem da utilização do Aldefluor é o tempo de liberação da bolsa para o transplante. O teste é realizado por citometria de fluxo, e o resultado é conhecido em poucas horas após a sua realização (SHOULARS et al., 2010). Nesse sentido, no futuro, a quantificação das células que contenham essa enzima poderá ser utilizada como marcador de qualidade do produto e se tornar rotina nos laboratórios (SPELLMAN et al., 2011; LEE et al., 2014).

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Posse dos novos integrantes da CIPA Florianópolis

Posse dos novos integrantes da CIPA Criciúma

No dia 29 de maio, tomaram posse os novos integrantes da CIPA do Hemocentro Coordenador.

Confira abaixo quem são os cipeiros:

No dia 28 de maio, tomaram posse os novos integrantes da CIPA do Hemocentro Regional de Criciúma.

Confira abaixo quem são os cipeiros:

•Silvio Antonio Battistella – Presidente•Edilene Nogueira da Silva – Vice-presidente•Beatriz Steingreber de Barros – Suplente da vice-presidente•Manuela Mendes da Silva – Secretária•Mariléia Silva – Suplente da secretária

•Adelir Souza•Andréia Hoffmann•Cristiani Regina da Silva de Castro•Giseli Duarte Schmitz•Grazielle de Barros Shiguihara•Gustavo Lamarque•Jefferson Alessandro Silva•José Carlos Giotto Junior•Mailis de Mello Barbosa•Manoel Osni Padilha Ribeiro•Marcelo B. Trajano dos Santos•Maria Luiza Machado Espíndola•Roseli Lopes•Simonia Rodrigues de Amorim

•Marcos Fausto Fernandes – Presidente•Mariana Soratto da Silva – Suplente do Presidente•Marina Herath Brigo – Vice-presidente•Jocélia de Jesus – Suplente do vice-presidente•Rosani Ohlweiler Sandri – Representante da SES e secretária

da CIPA• Israel Rocha Vargas – Representante da CIPA na Unidade de

Coleta de Tubarão

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HEMOSC lança campanha brigada de instrumentos de escritaNo dia 27 de julho, o setor de comunicação e marketing, em parceria com o Programa de Gerenciamento de Resíduos do Hemocentro Coordenador (PGRSS), iniciou a campanha Brigada de Instrumentos de Escrita HEMOSC.

Este é um projeto da empresa Terracycle em que o HEMOSC está participando, que tem como objetivo descartar corretamente resíduos e arrecadar dinheiro para uma instituição que o participante irá ajudar. No caso do HEMOSC, será a Associação dos Hemofílicos do Estado de Santa Catarina (AHESC).

Serão coletados os seguintes materiais: lápis grafite, apagador, lápis de cor, borracha, apontador, lapiseira, caneta, canetinha, destaca-texto, marcador permanente e para quadro branco. Todos os Hemocentros Regionais terão caixas para coletar este material.

A campanha finaliza dia 4 de dezembro, e o resultado da arrecadação sairá em janeiro de 2016 nas páginas online do HEMOSC (Facebook e site) e no Jornal Corrente Sanguínea.

FAÇA SUA DOAÇÃO. AJUDAR A SALVAR O NOSSO PLANETA É COMO SALVAR VIDAS: BASTA FAZER UMA DOAÇÃO. COLABORE. CONTAMOS COM VOCÊ!

•Lápis grafite

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PGRSS

O jornal Corrente Sanguínea está esperando que você envie sua matéria para a próxima edição. Vamos fazer deste instrumento um elo entre todos os colaboradores da Hemorrede, divulgando, informando e construindo um HEMOSC cada vez melhor. [email protected]