hebrom news n°20 - março de 2012

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P ouco se sabe sobre o pro- feta Habacuque. Seu nome significa “abraço”. Alguns dados informam que, além de pro- feta, ele era um talentoso poeta. Seu livro é composto de uma série de oráculos e de uma oração com- parados aos Salmos. É possível que Habacuque tenha sido um levita. Ele desen- volveu seu ministério ocupado na responsabilidade de exaltar ao Senhor. É supostamente conhe- cido o seu período proféco en- tre os anos 620 a 612 a.C. Ele fala de um tempo de muita luta, mas que, independentemente disto, o seu ser vinha dar lugar à alegria de conhecer a Yahweh. O sintoma de um tempo mis- to entre lutas e frieza espiritual, tais quais vivenciamos na atuali- dade, em que crentes nominais assumem o papel religioso, con- tentando-se com tão pouco. O que diria Habacuque hoje? O Habacuque do ano 620 a.C. já paru, mas o Deus de Ha- bacuque permanece de pé, bon- doso e misericordioso. Mas onde estão os que se dispõe a fazer ou- vir a voz deste Deus nas pequenas e nas grandes cidades? Meu irmão, os que querem que você se cale estão aí, massa- crando, espancando, calando a voz dos profetas atuais. E, às vezes, confusos entre diversos saberes, omimos o que Deus tem para a igreja. Obra avivada é aquela que não promove homens, nem denomi- nações, nem concílios, nem con- Palavra do Pastor FAMINTOS POR UM AVIVAMENTO Pastor José Alves Sobrinho Ano 3 - Nº 20 Março de 2012 Informavo da Igreja Assembleia de Deus Ministério Hebrom Fundada em 10 de maio de 1998 - Pastor Presidente: José Alves Sobrinho venções, nem conselhos. Obra de Deus não é espetáculo gospel. Obra avivada é, acima de tudo, a expansão do reino celesal num trono onde Jesus Cristo está as- sentado. O que passar disto pode ser uma porção de coisas, menos avivamento. Uma geração faminta como esta vai se apegando a qualquer coisa que lhes deem. Para os fa- mintos, não o pão, mas da palavra de Deus, um avivamento do céu. Aviva, oh Senhor, a sua obra! Texto em Habacuque 3:2

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Informativo do mês de março de 2012 Igreja Assembleia de Deus Ministério Hebrom

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Pouco se sabe sobre o pro-feta Habacuque. Seu nome significa “abraço”. Alguns

dados informam que, além de pro-feta, ele era um talentoso poeta. Seu livro é composto de uma série de oráculos e de uma oração com-parados aos Salmos.

É possível que Habacuque tenha sido um levita. Ele desen-volveu seu ministério ocupado na responsabilidade de exaltar ao Senhor. É supostamente conhe-cido o seu período profético en-tre os anos 620 a 612 a.C. Ele fala de um tempo de muita luta, mas que, independentemente disto, o seu ser vinha dar lugar à alegria de conhecer a Yahweh.

O sintoma de um tempo mis-to entre lutas e frieza espiritual, tais quais vivenciamos na atuali-dade, em que crentes nominais assumem o papel religioso, con-tentando-se com tão pouco. O que diria Habacuque hoje?

O Habacuque do ano 620 a.C. já partiu, mas o Deus de Ha-bacuque permanece de pé, bon-

doso e misericordioso. Mas onde estão os que se dispõe a fazer ou-vir a voz deste Deus nas pequenas e nas grandes cidades?

Meu irmão, os que querem que você se cale estão aí, massa-crando, espancando, calando a voz dos profetas atuais. E, às vezes, confusos entre diversos saberes, omitimos o que Deus tem para a igreja.

Obra avivada é aquela que não promove homens, nem denomi-nações, nem concílios, nem con-

Palavra do Pastor

Famintos por um avivamentoPastor José Alves Sobrinho

Ano 3 - Nº 20Março de 2012

Informativo da Igreja Assembleia de Deus Ministério HebromFundada em 10 de maio de 1998 - Pastor Presidente: José Alves Sobrinho

venções, nem conselhos. Obra de Deus não é espetáculo gospel. Obra avivada é, acima de tudo, a expansão do reino celestial num trono onde Jesus Cristo está as-sentado. O que passar disto pode ser uma porção de coisas, menos avivamento.

Uma geração faminta como esta vai se apegando a qualquer coisa que lhes deem. Para os fa-mintos, não o pão, mas da palavra de Deus, um avivamento do céu. Aviva, oh Senhor, a sua obra!

Texto em Habacuque 3:2

“Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribu-lações” é um versículo

do Evangelho de Tiago, que diz, ainda, que devemos ser cumpri-dores da Palavra de Deus, e não somente ouvintes. Na Hebrom, muitos membros têm se levantado para ir até os irmãos que passam por um momento de tribulação. Outros, sozinhos ou em grupos, dedicam um tempo de suas vidas para levar o evangelho a pessoas que ainda não foram alcançadas pela salvação.

Eles realizam um trabalho si-lencioso e até desconhecido por muitos dentro da igreja, mas que tem resultados eficazes na busca por almas; chegam a locais onde nem todos teriam coragem de ir, como hospitais e até presídios.

Há cinco anos, após receber uma profecia de que precisava fazer um trabalho evangelístico dentro de hospitais, a professora de música Marly Cezario começou a fazer visitas a pessoas interna-

das no Hospital Evangélico de Ca-choeiro. Ela vai ao hospital uma vez por semana e tem autorização para ficar por uma hora conver-sando com os pacientes. “Canto, oro, prego a palavra, faço apelo e anoto pedidos de oração”, conta.

Ela lembra que já teve com-panheiras que faziam o trabalho junto com ela, mas no momento é uma missão que realiza sozinha. “É difícil, pois com pouco tempo tenho que ser muito objetiva nas palavras, mas faço com muito amor e vejo que os doentes gos-tam do meu trabalho”, revelou.

Há cerca de 14 anos, toda se-gunda-feira é dia de “Culto Volan-te” para um grupo de pelo menos dez mulheres da Hebrom. Dirigindo a kombi da igreja, a irmã Dilma – esposa do nosso pastor José Alves – leva as “guerreiras” aonde quer que elas sejam chamadas. O mo-tivo do nome do grupo nem ela mesma sabe responder, mas observando-a se esforçar para controlar o volante duro da kombi já se pode ter uma ideia.

O grupo realiza cultos nos lares e visitas a mulheres que deram à luz recentemente, o chamado

Em pauta

visitanDo aLmas Como os membros da

Hebrom têm evangelizado e alcançado vidas onde

poucos conseguem chegar

Lideradas pela irmã Dilma, algumas das mulheres que participam do “Culto volante” - mara, valdenes, edília, tenilda, silesi e iracy - que fazem visitas toda segunda-feira.

marly Cezario faz visitas em hospital.

“Culto do bebê”. Levam a palavra e louvores ao Senhor para dentro dos lares; ouvem as pessoas, con-versam sobre suas necessidades e, assim, trazem conforto por meio do Evangelho.

Segundo a irmã Dilma, a equi-pe atual está junto há quatro anos e já foram a muitos lugares e pas-saram por situações inusitadas. “Já fomos a Castelo, Guarapari, Marataízes, até para Vitória. Uma vez, em Atílio Vivacqua, tivemos que subir uma ladeira muito ín-greme e a kombi não agüentou. Tive que descer de ré e todas subi-mos o morro a pé”, contou.

À frente do grupo de visitas “Salva – Vidas”, o auxiliar finan-ceiro Elton Vieira Grillo conta que nem sempre são bem recebidos nas casas visitadas. “Nosso grupo faz muitas visitas a novos conver-tidos e já aconteceram situações em que a família da pessoa não se agradou de ter um culto no lar. Quando acontece, procuramos não extrapolar o tempo, mas fala-mos de Deus e entregamos o que Ele colocar no nosso coração.”

Segundo Elton, o “Salva-Vidas” começou com apenas quatro pes

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elton Grillo é líder do grupo “salva-vidas” há dois anos.

shirley e Zuquinha são do grupo “sol e Luz”, que começou há 13 anos.

o casal Joaquim e rosângela (ao centro) e membros do grupo de visitas do ministério Família (Wilson, Carlos augusto, ilvene, Cristiane, mikaela e sônia).

soas e as visitas tinham foco nos jovens. “Hoje, nosso grupo tem 18 membros e não fazemos mais dis-tinção de idade, pois percebemos que por meio da evangelização de um jovem, alcançávamos toda a família, e vice-versa. Levamos a Hebrom para a casa da pessoa.”

O pastor José Alves afirma que a igreja apóia este tipo de iniciati-va. “Estamos criando o Disk-Visitas. Será um meio de organizarmos estes grupos para facilitar o tra-balho”, contou. Funciona assim:

Uma experiência pessoal levou o diácono Joaquim Carvalho e sua esposa Rosângela Sarandi a iniciarem um grupo semanal de visitas. Joa-quim conta que uma vez ficou doente e nenhuma pessoa da igreja que freqüentava na época foi visitá-lo. “Por ter sentido falta de uma visita, Deus colocou em nosso coração a vontade de levar um conforto ao lar de pessoas que estivessem precisando”, explicou.

Junto com integrantes do Ministério Família – cerca de oito pessoas – eles fazem este trabalho voltado, principalmente, para os membros da Hebrom. “Este ministério é muito gratificante, renova nossas forças. É melhor servir do que ser servido”, justificou.

O evangelista Paulo Roberto da Silva se baseou em sua experi-ência pessoal para fazer um difícil trabalho: o de visitas a presídios. Depois de passar anos preso por tráfico de drogas e ser salvo pela palavra de Deus, ele vai aos que ainda não conhecem o amor de Jesus, provando que é possível a transformação de vidas.

“Comecei a evangelizar quan-do ainda estava preso, pois me converti no presídio. Desde então, já se passaram 15 anos que reali-

ex-presidiário agora evangeliza em presídio de Cachoeiro

os pioneiros

“Faço visitas desde o dia em que precisei e não fui visitado”

quem quiser ser visitado pode li-gar para a secretaria da Hebrom e seu pedido será encaminhado ao grupo que mais se adeque ao per-fil, para que a visita seja agendada.

O grupo “Sol e Luz” está en-tre os primeiros grupos de visitas da Hebrom. Segundo Shirley Ma-catrozo, as visitas começaram há cerca de 13 anos, com o grupo de sete pessoas que permanece até hoje com a mesma formação. Se-gundo ela, é um aprendizado re-alizar este ministério. “Sentimos verdadeiramente a presença de Deus na vida das pessoas, por isso nossa fé fica também fortalecida.”

Membro do grupo, o pres-bítero Elimar Ferreira, mais con-hecido como Zuquinha, conta o trabalho é feito com muito amor. “Por isso nós abençoamos mas também somos abençoados.”

zo este ministério com muita alegria, seja em presídios ou cadeias.”Atualmente, Paulo faz as visitas sozinho, com autorização da Secre-

taria de Segurança Pública do Espírito Santo. No Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro (CDP), onde realiza o trabalho, já observou mudanças em vários detentos. “Há pouco tempo eu chegava lá e via os presos jogando dominó. Hoje, me dá um prazer muito grande, pois chego e eles estão reunidos com a Bíblia nas mãos, fazendo estudos.”

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“E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam.” (Lucas 8:13)

expediente

Jornalista responsável - Jullyane Rocha(MTB 2074/ES)Diagramação - Thiago Munizimpressão: Poligraf Gráfica e Editoratiragem: 500 exemplares

Igreja Evangélica Assembleia de DeusMinistério HebromRua Mathias de Souza, 26, Santo Antônio, Cachoeiro de Itapemirim - ES, cep: 29300-640

Contatos:Tel: (28) [email protected]

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Espaço aberto

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