guião de implementação do novo programa de português leitura

44
Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Upload: internet

Post on 22-Apr-2015

115 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Guião de Implementação do Novo Programa de Português

Leitura

Page 2: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

1. Os GIP em contexto de formação

• Desenvolvimento dos pressupostos teóricos e metodológicos do programa

• Pistas para discussão em formação• Exemplos de actividades, organizadas em:

- projectos- sequências- actividades

• Bibliografia comentada

Page 3: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

1.1. Pressupostos teóricos e metodológicos

• Como trabalhar o enquadramento teórico e metodológico em contexto de formação?

“As minhas práticas são determinadas pela teoria?”

Categorias como personagem, espaço, acção são categorias teóricas, não são naturais do texto literário.

Page 4: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Hipótese 1

Implica levantar uma questão e obrigar à consulta do Guião em busca de respostas.

Page 5: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Hipótese 2

Page 6: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Hipótese 3

Page 7: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Hipóteses 2 e 3

Page 8: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Os tópicos de discussãoTD1. Conhecer o que caracteriza um bom leitor (p. 15)

TD2. Diversificar a escolha de textos para a leitura (p. 18)

TD3. Saber o que se pretende com a leitura literária (p. 22)

TD4. Verificar a progressão no desenvolvimento da competência de leitura literária (p. 24)

TD5. Definir um plano anual de leituras da turma (p. 37)

Page 9: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

2. As actividades

1. Projecto – 3.º Ciclo

Page 10: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Projecto: integração de competências

- Tempo;- Trabalho de grupo:AutonomiaOrientação

Page 11: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Múltiplos desempenhos trabalhados em simultâneo – mas apenas aqueles que são objecto de trabalho

Page 12: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Variação histórica e social:

Organização e tratamento de dados

Apresentação à turma:

Apresentam também os instrumentos utilizados e a forma como os trataram; dão exemplos.

Page 13: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Conhecer o contexto histórico

Encenação e interpretação: comparar o papel do encenador com o do leitor.

Page 14: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Representação e liberdade de interpretação

Discutir a sua interpretação com as dos outros.

Page 15: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Leitura em múltiplos suportes

Escrita como processo

Page 16: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Um mesmo texto, diferentes trabalhos

Entrevista, blogue.

Page 17: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Produto final: finalidade específica; uso concreto

Page 18: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

2. Sequências: 2.º Ciclo

Page 19: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura
Page 20: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Mobilização de conhecimentos prévios:-Conhecimento do mundo;- Conhecimentos acerca da estrutura que condicionam a leitura

Page 21: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura
Page 22: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura
Page 23: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Reacção pessoal ao lido

Ler sempre o texto integral

Mapeamento: no papel; mental

Page 24: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Linha do tempo: localização dos eventos

Page 25: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Unidades de sentido: adequação à competência leitora dos alunos

Page 26: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Esclarecimento do vocabulário: exercícios mais conduzidos ou mais autónomos; troca de conhecimentos entre pares

Page 27: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Pesquisa, experimentação, verificação – autonomia.

Page 28: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

A informação explícita é usada para procurar esclarecer a implícita. Não é o objectivo do questionário.

Page 29: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

As nossas representação, as dos outros e os preconceitos. Pedir inferências com que suporte?

Page 30: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Posicionar-se perante o que lê e justificá-lo.

Page 31: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

O texto, nós e o mundo – a reflexão.

Page 32: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura
Page 33: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Sequência 3.º Ciclo(p. 87)

3.5. D. Teresa tenta, por várias vezes, conversar com o hóspede para tentar resolver o problema.

- Lê novamente as conversas entre os dois (páginas 362 e 363). Observa as seguintes falas de D. Teresa:

“Mas é que me prejudica, senhor Macedo... Os outros hóspedes...”“Mas é que eu não quero daqui a algum tempo; quero já.”“Mas é que eu estou sem freguesia... E tudo por causa do senhor!”- A expressão “mas é que...” é característica da linguagem oral. Em que situações se

utiliza? Para perceberes, observa os exemplos que te são dados a seguir:

Page 34: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Observa as frases:

“Estou doente, mas vou para a rua.” Tendo em conta o que se diz antes de mas, espera-se que vás para a rua?

“Estou de férias, mas vou trabalhar.” Tendo em conta o que se diz antes de mas, espera-se que vás trabalhar?

“Eles sairam cedo, mas perderam o autocarro.” Tendo em conta o que se diz antes de mas, espera-se que percam o autocarro?

“Mas” é usado para articular duas frases em que há um contraste.Observemos agora “é que”:O João é que ficou com o livro.

Esta frase é uma resposta a qual das seguintes perguntas?Quem é que ficou com o livro? B. O Pedro ficou com o livro. • Conclui-se, então que "é que" é usado para estabelecer um contraste com algo que já

foi afirmado.• "Mas" e "é que" podem ter funções semelhantes. Usados em conjunto, o contraste é

mais enfatizado.

CEL: é convocado para resolver uma estrutura difícil para os alunos e que contribui para chegar à interpretação.

Page 35: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

- Identifica, para cada uma das frases, o argumento a que se opõem estas expressões (o que vem antes de “mas é que...”).

- Observa a última fala de D. Teresa nesta conversa: “Nada, realmente. Em todo o caso, o senhor Macedo deve compreender...”. Em todo o caso possui a mesma força argumentativa que mas é que? O que é que isso significa em termos de argumentação? É D. Teresa quem está a convencer ou a ser convencida? Identifica a frase que melhor prova a tua conclusão (Ninguém lhe resistia.)

CEL e interpretação do texto

Page 36: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

3. Actividades isoladas – 3.º Ciclo

Page 37: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Actividade dirigida a um problema específico

Page 38: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Multiplicidade de fontes; relevância e redundância da informação.

Page 39: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Instrumentos organizadores

Page 40: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Fiabilidade da informação consultada;Texto próprio.

Actividade específica relacionada com uma competência: pode ser sempre integrada.

Page 41: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Exemplo de erros a evitar:Saltos no percurso de compreensão e de interpretação:

Regresso à montanhaRegresso- nem triste nem alegre: receoso... E o marulhar das ondas é o mesmo...A mesma, a cor do Mar... A maresiatem sobre mim o mesmo sortilégio...E o mato cheira como dantes... Falacomigo como dantes, reza, escuta...E o perfil da Montanha, como dantes,adoça-se no escuro...E a um canto da Noite, recolhido,mudo de tão feliz, o Adolescente...

GAMA, Sebastião da – Pelo Sonho é que Vamos, Ática Ed.

Page 42: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

LER COM A CABEÇA E CORAÇÃO

1. Ao lermos este poema, assistimos a um reencontro entre o sujeito poético e a montanha. Qual o estado de espírito do sujeito poético?

2. O enunciador do poema está muito atento à paisagem que o rodeia. Que elementos constituem essa paisagem?

2.1. Várias são as sensações experimentadas pelo adolescente: visuais, olfactivas e auditivas. Retira do texto passagens que exemplifiquem as sensações referidas.

3. Como caracterizas a relação entre o sujeito poético e a natureza no momento do regresso?

3.1. O tempo presente é perspectivado considerando o passado vivido também naquele espaço. Há diferenças entre a “montanha” do passado e a do presente? Justifica com elementos do texto.

3.2. E o presente do sujeito poético é diferente do passado? Em que aspectos?

Page 43: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

• A que ano lectivo se destinará?

• Quais os objectivos desta actividade?

• Que operações cognitivas são pedidas ao aluno para conseguir concretizar estas tarefas?

• Estas perguntas permitem a interpretação?

• O que falta?

• O que significa Ler com a cabeça e com o coração? É adequado?

Page 44: Guião de Implementação do Novo Programa de Português Leitura

Questões para reflectir:

• O que queremos quando queremos que os alunos leiam?

• O que temos de fazer para que o consigam?

• O que estamos a fazer é o suficiente?