guia rápido de direito previdenciário

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Com o intuito de ampliar o acesso à informação do trabalhador segurado acerca de seus direitos e deveres previdenciários, os integrantes do núcleo iniciaram aprofundado estudo da temática na bibliografia jurídica, para, posteriormente, traduzi-la em uma linguagem de fácil acesso e compreensão. * É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte.

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Page 1: Guia rápido de direito previdenciário
Page 2: Guia rápido de direito previdenciário

Autores:

Núcleo de extensão em Direito Previdenciário:

Amanda Mationi PradoCamila Fenalti Salla

Caroline Costa dos SantosCharles Moraes Sonnestrahl Filho

Eduarda Gabe MoraisEduardo Missau RuviaroHenrique Missau Ruviaro

Julia Piazer ScalconLizandra Bastos Fillipin

Lucas Rafael Correa de GrandiMariana Fenalti SallaNatália da Silva Kist

Paola Wouters MonteiroRochelli Stanislaski Bazana

Vinícius Soldera Rocha

Orientador:Professor Dr. Jerônimo Siqueira Tybusch

Co-orientadora:Prof. Dr.ª Andrea Nárriman Cezne

© 2015- UFSM

É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte.Tiragem: 2.000 exemplares

Impressão: Imprensa Universitária Av. Roraima, 100 - Fone: (0xx55) 3220-82-49

Contato para obtenção de exemplares : Charles (0xx55) 81152242 / Natália (0xx55) 81160681

Santa Maria. RS, 2015.

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho teve início quando alguns estudantes do curso de Direito da Universidade Federal de Santa Maria, ao entrarem em contato com a prática jurídica na área previdenciária, constataram que muitos dos indeferimentos administrativos de pedidos de benefícios previdenciários tinham como origem o descumprimento por parte do segurado das exigências. O não atendimento dessas obrigações era, em realidade, implicação direta do desconhecimento de informações básicas acerca da Previdência Social. Sentindo-se instigados a agir para alterar esse cenário de falta de informação, os alunos do Curso de Direito, autores deste guia, reuniram-se e sob apoio e orientação do Prof. Dr. Jerônimo Siqueira Tybusch fundaram o Núcleo de Extensão em Direito Previdenciário da Universidade Federal de Santa Maria. Com o intuito de ampliar o acesso à informação do trabalhador segurado acerca de seus direitos e deveres previdenciários, os integrantes do núcleo iniciaram aprofundado estudo da temática na bibliografia jurídica, para, posteriormente, traduzi-la em uma linguagem de fácil acesso e compreensão.Esse minucioso trabalho resultou na presente obra, a qual conta com 16 capítulos. A suprarreferida ampliação do conhecimento acerca da matéria previdenciária visa evitar que a informação chegue tardiamente ao segurado, impedindo ou tornando morosa a concessão do benefício que for requerido.

SEGURADO, CONHEÇA SUAS OBRIGAÇÕES E EXIJA SEUS DIREITOS!

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Em caso de Dúvidas

SUMÁRIO

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SEGURADOS

Quem são eles? a) Contribuinte individual b) Empregado c) Empregado doméstico d) Micro Empresário Individual (MEI) e) Segurado especial f) Segurado facultativo (mediante prévia inscrição) g) Trabalhador avulso

Qual é a idade mínima e máxima para ingressar no RGPS? A idade mínima para se tornar um segurado do RGPS é de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, em que a idade mínima é de 14 anos, não existindo idade máxima para filiação.

Como ocorre a inscrição? A partir da primeira contribuição, o segurado recebe um Número de Identificação do Trabalhador (NIT), sendo que todas as contribuições realizadas, bem como o local onde é exercido o trabalho, constarão no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

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QUALIDADE DE SEGURADO

O que é? É um atributo adquirido pela pessoa que contribui para o regime previdenciário, permitindo que goze dos benefícios ou serviços de natureza previdenciária.

Como se adquire a qualidade de segurado? a) Segurado Obrigatório: o simples exercício de trabalho remunerado com anotação na carteira de trabalho (CTPS); b) Segurado Facultativo: ocorre com o ato de inscrição (cadastro) no INSS, tornando-se efetivo com o recolhimento das contribuições previdenciárias por meio das chamadas “Guias de Previdência Social” (GPS).

Como se mantém a qualidade de segurado? a) Segurado obrigatório: enquanto permanecer exercendo trabalho remunerado. b) Segurado facultativo: enquanto recolher as contribuições previdenciárias.

O que é período de graça? É um prazo durante o qual o segurado, mesmo estando desempregado e não mais contribuindo para o INSS, contará com a cobertura dos benefícios previdenciários, caso ocorra alguma das causas que os oportunizam. Para maiores informações, consulte o art. 15 da Lei 8.213/91.

Observação: A perda da qualidade de segurado não será considerada para concessão de aposentadoria especial, da aposentadoria por tempo de contribuição e da aposentadoria por idade, caso o segurado tenha cumprido os requisitos para obter o benefício.O Contribuinte Individual é o responsável por sua própria contribuição, mas há situações onde o recolhimento é presumido: quando o Contribuinte trabalha por determinado período para empresa, devendo esta contribuir para o Contribuinte Individual durante o período de trabalho, segundo § 4.º do art. 26 e a alínea a do inc. I do art. 216, ambos do Regulamento da Previdência Social, Decreto n.º 3.048, de 06 de maio de 1999.

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DEPENDENTES

Quem são eles? Há 3 classes, previstas no art. 16 da Lei 8.213/91:

a) Classe I: o marido ou a esposa; o companheiro(a); e o filho(a) não emancipado(a), de qualquer condição, menor de 21 anos1 ou inválido;

b) Classe II: os pais;

c) Classe III: o irmão, não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido.

1 Embora o Novo Código Civil tenha alterado a maioridade civil para 18 anos, não alterou a maioridade para fins de dependência previdenciária.

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Os(as) enteados(as) são tambémdependentes do segurado?Os enteados e tutelados são igualados aos filhos e são considerados dependentes, desde que o segurado faça previamente a inscrição daqueles (enteados e tutelados) como dependentes.

Observações: Há a necessidade de se comprovar a dependência econômica e o elo familiar na classe II e na classe III. Já na classe I a dependência econômica é presumida.No caso dos dependentes na modalidade de companheiro(a), estes necessitam comprovar a união estável com segurado(a). Vale dizer, ainda, que o direito também existe para os casais homoafetivos, sendo os meios de prova para comprovação da união os mesmos da união estável heterossexual.

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CARÊNCIA

O que é? É o número mínimo de contribuições que o segurado deve pagar à Previdência para ter direito aos benefícios. Cabe dizer que cada benefício possui um período de carência diferente, podendo tais períodos coincidirem ou, ainda, serem dispensados em situações excepcionais.

As contribuições precisam ser contínuas? Não, mas é preciso que sejam feitas sem a perda da qualidade de segurado.

E se já houve a perda da qualidade de segurado? Se o segurado já tiver feito contribuições suficientes para ter direito ao benefício, mas ficar um período de tempo sem contribuir de modo a perder a qualidade de segurado, será preciso contribuir novamente apenas 1/3 das contribuições necessárias para cumprir o período de carência do benefício desejado.

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Qual o número de contribuições necessárias para cumprir o período de carência dos benefícios? Dependerá de qual benefício se trata. Ao longo desse guia, será especificado qual o número de contribuições para cumprir a carência de cada benefício. Todavia, vale dizer, em situações especiais (em casos de qualquer acidente, por exemplo), pode ser dispensado tal requisito, sendo exigido somente a comprovação da qualidade de segurado.

Quem paga? Para o segurado empregado, a contribuição é obrigação do empregador. Para o segurado facultativo, a obrigação é do próprio segurado por meio de pagamento das GPS.

Por exemplo: Maria contribuiu à Previdência pelo período de 12 meses na qualidade de empregada. Contudo, parou de trabalhar, assim permanecendo pelo período de 12 meses, deixando de contribuir nos meses seguintes, vindo a perder a qualidade de segurada. Atualmente, voltou a trabalhar. Quando completar 4 meses de contribuições, poderá ela requisitar o benefício de auxílio doença caso necessário. Isso porque o período de carência no caso é de 12 meses. Entretanto como Maria já possuía um período de 12 contribuições mensais anteriormente, no momento em que cumprir a regra do 1/3 das contribuições do período normal de carência (aqui 4 meses), terá direito, via de regra, ao benefício.

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AUXÍLIO DOENÇA

A quem se destina? Ao segurado que, por qualquer razão, adoecer ou sofrer qualquer acidente que o incapacite temporariamente para o trabalho e que fique por, pelo menos, mais de 15 dias impedido de trabalhar.

Quais são os requisitos? Qualidade de segurado, carência de 12 contribuições e efetiva existência de incapacidade laborativa, temporária ou permanente. É Importante dizer que nos casos de acidente ou doenças graves, por se tratar de evento inesperado, o auxílio doença será devido independentemente do cumprimento do período de carência.

* Lembre-se que se for constatado que o segurado é insuscetível de recuperação para a atividade habitual, sendo sua incapacidade multiprofissional, deverá ser submetido a processo de reabilitação profissional, para que possa exercer outra atividade. Nesse caso, o benefício só será cessado quando o segurado for considerado plenamente habilitado para o desempenho da nova atividade.

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Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://agencia.inss.gov.br/e-aps/servico/621>.

Valor: O valor do benefício corresponderá a 91% do salário de benefício, salvo no caso em que se contribuir sobre 1 (um) salário mínimo, hipótese em que o pagamento será integral.

Observação: O auxílio doença será devido ao segurado empregado somente a partir do 16º dia do afastamento da atividade e, no caso dos demais segurados, a contar da data do início da incapacidade, enquanto essa perdurar. Se solicitado após o 30º dia do afastamento, o benefício será devido a contar da data do requerimento.

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014:O segurado empregado poderá receber o benefício após o 31º do afastamento do emprego ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de quarenta e cinco dias. Aos demais segurados o benefício será concedido a partir do início da incapacidade ou da data de entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias.

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014:As “doenças” previstas no art. 151 da Lei n.º 8.213 foram revogadas. A partir da nova legislação, as doenças estarão previstas na Portaria Interministerial MPAS/MS n.º 2.998.

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014:O auxílio doença será devido a partir do 31º dia do afastamento, bem como, se solicitado após o 45º dia do afastamento, a contar da data do requerimento.

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014: O auxílio doença não poderá exceder a média dos últimos doze salários-de-contribuição ou, se não alcançado o número de doze, a média dos salários-de-contribuição existentes.

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AUXÍLIO ACIDENTE

A quem se destina? Ao segurado que sofreu acidente de qualquer natureza e, por conta disso, tenha ficado com sequelas que reduziram sua capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.

Quais são os requisitos? Não é exigido tempo mínimo de contribuição (carência). Contudo, é necessário que o trabalhador tenha qualidade de segurado e que o perito ateste, com base nos exames médicos, que o segurado não possui a mesma aptidão ou capacidade para trabalhar na sua atividade antes desenvolvida, exercendo-a com maior esforço ou, ainda, não mais podendo exercê-la.

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Qual é a documentação necessária? Não há documentação específica a ser apresentada na Previdência para que o direito seja reconhecido. Todavia, faz-se indispensável, para que o auxílio doença seja convertido em auxílio acidente, que o laudo médico do perito do INSS ateste a redução da capacidade laboral.

Data do Início do Benefício: A partir do dia seguinte em que o auxílio-doença é cessado.

Valor: Corresponde a 50% do salário que deu origem ao auxílio-doença, corrigido até o mês anterior ao do início do auxílio-acidente.

Observações: O pagamento do auxílio acidente tem fim quando o trabalhador se aposenta. Possuirão direito a perceber o benefício: o empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial. Por outro lado, não possuem direito ao benefício: o empregado doméstico, o contribuinte individual e o facultativo. Esse benefício tem caráter de indenização e por isso pode ser cumulado com outros benefícios, salvo o auxílio-doença (desde que decorrente da mesma lesão) e aposentadoria. De acordo com o § 1.º do art. 18 da Lei n.º 8.213/91, o Segurado Especial tem direito a receber Auxílio Acidente. É necessário demonstrar que, se o acidente ocorreu antes d 24 de outubro de 2013, exercia atividade rural em regime de economia familiar ou pesca artesanal, além de provar que realizou contribuições na condição de facultativo. Se a data do acidente for posterior à data, o benefício será devido independente de contribuição na situação de facultativo, apenas sendo necessária a comprovação da atividade rural.

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SALÁRIO MATERNIDADE

A quem se destina? Às seguradas (rurais e urbanas) que se tornam mães, oferecendo um amparo econômico a estas, permitindo que se dediquem, no período de 120 (cento e vinte) dias, à maternidade. Será devido também ao segurado(a) que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança pelo mesmo período. Compete dizer que, se a segurada falecer, o benefício será pago na integralidade ou pelo tempo restante ao seu cônjuge ou companheiro sobrevivente desde que também seja segurado do RGPS, respeitados os prazos para solicitação do benefício (art. 71-B da Lei 8.213/91).

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Quais são os requisitos? Para que o salário maternidade seja concedido às trabalhadoras empregadas, empregadas domésticas, bem como trabalhadoras avulsas não é exigido tempo mínimo de contribuição (a concessão do benefício depende da comprovação da condição de segurada especial durante o período de carência e que seja devidamente comprovada filiação nessa condição na data do afastamento para fins de recebimento do salário maternidade ou ainda na data do parto), conforme inc. VI do art. 26 da Lei n.º 8.213. Diferentemente das contribuintes individuais e facultativas, caso em que serão exigidos 10 meses de recolhimento previdenciário.Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/434>

Data do Início do Benefício: Via de regra, inicia-se entre 28 dias antes do parto e a data de ocorrência deste, nada impedindo que a segurada gestante afaste-se do labor somente após o parto.

Valor: O valor do benefício corresponderá, para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa, numa renda mensal igual a sua remuneração integral; para a segurada empregada doméstica, o valor correspondente ao seu último salário de contribuição; para a segurada especial, 1/12 do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual; para as seguradas que se qualificam como contribuinte individual e segurada facultativa a média entre os doze últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses, ressalvando-se o menor valor o de um salário mínimo.

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Observação: Para receber o benefício, a segurada deve ficar afastada do trabalho ou da atividade desempenhada, sob pena de suspensão do pagamento do benefício.Há situações em que o benefício pode ser aumentado em duas semanas (§ 3.º do art. 23 do Decreto n.º 3.048) por complicações pós-parto, ou, alternativamente, fica suspenso, ocasião em que a mulher recebe auxílio doença ao invés do salário maternidade.O salário-maternidade será pago diretamente pelo INSS ou pela empresa contratante, devidamente legalizada, conforme inc. III do art. 303 da Instrução Normativa MPS/INSS nº 45/2010.

ANOTAÇÕES

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SALÁRIO FAMÍLIA

O que é? Garantia constitucional dos trabalhadoresurbanos e rurais. É pago em razão daexistência de filhos do trabalhador de baixarenda até que completem 14 anos ou que sejam inválidos (comprovado mediante perícia no INSS).

A quem se destina?Ao segurado empregado, exceto ao doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, de acordo com o correspondente número de filhos ou equiparados.

O aposentado pode ser beneficiário?O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou mais, se do sexo masculino, ou 60 (sessenta) anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

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É preciso carência?Não, não é preciso, ou seja, independe de carência.

Quais são os documentos necessários?Para requerer o benefício, o segurado deve preencher o formulário de requerimento e o termo de responsabilidade:

• Formulário disponível em: <http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form021.html>

• Termo de responsabilidade em: <http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form025.html>

Além, é claro, da certidão de nascimento do(s) filho(s). Para dependentes de até 6 anos de idade, deve ser apresentada a caderneta de vacinação ou equivalente; e, para dependentes de 7 a 14 anos, comprovação de frequência escolar.

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Observações: A apresentação da caderneta de vacinação será feita anualmente no mês de novembro, sendo o salário família suspenso no caso de o segurado não apresentar a documentação na data definida. A apresentação da frequência escolar será feita semestralmente nos meses de maio e novembro, aplicando-se a mesma penalidade acima referida no caso de não apresentação. Se o menor inválido não frequentar a escola por motivo de invalidez, deverá ser apresentado atestado médico que informe esse fato. O segurado desempregado que estiver recebendo auxílio doença não tem direito ao salário família.

2 Os valores apresentados são vigentes para o ano de 2015.

Data do Início do Benefício: A data de início do benefício será a data de apresentação da documentação acima referida.

Quem paga? Serão pagas pela empresa, mensalmente, junto com o salário.

Valor ²: R$ 37,18 para o segurado com remuneraçãomensal até R$ 725,02R$ 26,20 para o segurado com remuneração mensal entre R$ 725,02 e R$ 1.089,72.

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AUXÍLIO RECLUSÃO

O que é? Trata-se de um benefício previdenciário pago aos dependentes do segurado de baixa renda que estiver recluso em penitenciária em razão de sentença condenatória penal ou em regime semiaberto. No ano de 2015, considera-se como segurado de baixa renda, para auxílio reclusão, aquele cujo salário de contribuição for de até R$ 1.089,72. A quem se destina? Aos dependentes do segurado e não ao segurado preso, sendo pago nas mesmas condições da pensão por morte, sob o aspecto de se utilizar dos mesmos requisitos para se atribuir qualidade de “dependente”.

É preciso carência? Não, independe de carência.

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Quais são os documentos necessários? A documentação necessária para pedir o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/351>. Vale lembrar que pedido deverá ser acompanhado de certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória para o pagamento do benefício continuar ocorrendo, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.

Data de início do benefício :Quando solicitado até 30 dias do início do recolhimento à instituição prisional, será pago desde esta data; quando ultrapassar os 30 dias, será pago a partir do requerimento.

Valor: Corresponderá a 100% do valor a que tem direito se o segurado fosse aposentado por invalidez ou 100% do valor recebido como aposentadoria, respeitando-se o valor máximo de R$1.025,81 – teto para se considerar o segurado como de baixa-renda no ano de 2014).

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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

A quem se destina? Aos trabalhadores que, por doença ou acidente, sejam considerados permanentemente incapacitados de exercer todo tipo de atividade, sendo também insuscetíveis de reabilitação.

Quais são os requisitos? É preciso 12 contribuições, exceto doenças que independem de carência³.

Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico: <http://agencia.inss.gov.br/e-aps/servico/621>

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014:O valor mensal do auxílio-reclusão será igual a 50% do valor da aposentadoria por invalidez que o segurado teria direito na data da em que foi preso, acrescido de 10% do valor da mesma aposentadoria por número de dependentes, até o máximo de cinco, assegurado o valor de um salário mínimo no total.

3 Ver artigo 26 da Lei 8.213/91

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Data do Início do Benefício:O segurado acometido por doença ou acidente recebe auxílio-doença até que recupere a capacidade para o trabalho. Contudo, se realizada perícia médica de concessão ou revisão do benefício e o perito constatar a impossibilidade de recuperação do segurado para exercício de toda e qualquer atividade de trabalho, o segurado é aposentado por invalidez. Assim, o início do benefício pode ser desde o requerimento administrativo ou desde a conversão do auxílio doença em aposentadoria por invalidez.

Valor: Corresponde a 100% do salário de benefício, exceto para os trabalhadores inscritos até 28/11/1999, que corresponderá a 80% dos maiores salários de contribuição, corrigidos monetariamente desde julho de 1994.

Observações: O valor da aposentadoria poderá terá acréscimo de 25%, caso o trabalhador necessite de, assistência permanente de outra pessoa, situação esta que deverá ser reconhecida por meio de perícia médica. O acréscimo será devido a partir da data em que for constatada a necessidade da assistência permanente de outra pessoa para os afazeres diários do segurado aposentado por invalidez. O pedido poderá ser feito e reconhecido na via administrativa, se não for automático quando da concessão da aposentadoria por invalidez. Também poderá ser requerido, na situação em que o INSS não reconhecer o direito, na via judicial.

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APOSENTADORIA POR IDADE

A quem se destina? Ao trabalhador urbano que completar 65 anos de idade, para homens, e 60 anos de idade, para mulheres.

Quais são os requisitos? Além da idade, é necessário cumprir a carência de 180 contribuições para os trabalhadores filiados a partir de 25/06/1991. Os filiados ao RGPS em momento anterior a 25/06/1991 precisam comprovar um número proporcional de contribuições em conformidade com o especificado no art. 142 da Lei 8.213/91.

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Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/349>.

Data do Início do Benefício: O início do benefício se dará a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias após o desligamento, ou a partir da data da entrada do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após 90 dias do desligamento.

Valor: O valor será uma renda mensal de 70% da média contributiva, mais 1% sobre cada ano a mais de contribuição ao INSS, não podendo ultrapassar de contribuição ao INSS, não podendo ultrapassar 100% do salário benefício e nem ser inferior ao salário mínimo.O salário benefício dos trabalhadores inscritos até 28/11/1999 será a média dos 80% maiores salários de contribuição, corrigidos monetariamente, desde julho de 1994. Para os inscritos partir de 29 de novembro de 1999, o salário benefício será a média dos 80% maiores salários de contribuição de todo o período contributivo.

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APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

A quem se destina?Aos segurados que tenham contribuído para a Previdência Social durante um determinado período de tempo, não levando em consideração a idade do segurado.

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Quais são os requisitos?

Quanto às contribuições:

a) Regra geral:

Consiste em 30 anos de contribuição, para mulheres, e 35 anos de contribuição, para homens, com salário integral. Não mais existe a aposentadoria por tempo de serviço proporcional pela regra permanente em vigência. Importante referir que uma exceção a regra geral é o caso dos professores, pois estes, após 30 anos, se professor, e após 25 anos, se professora, de efetivo exercício em funções de magistério poderão aposentar-se por tempo de contribuição, com renda mensal correspondente a 100% do salário de benefício.

b) Regra de transição:

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Quanto ao período de carência: Necessita ser cumprido o período mínimo de 180 contribuições. Assim, não se pode, portanto, aposentar-se por tempo de contribuição quem não tiver o mínimo de 180 contribuições.

Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/344>

Valor: O salário-benefício corresponde à média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário.

A renda mensal é calculada com 100% sobre o salário-de-benefício para a segurada do sexo feminino aos 30 anos de contribuição e para o masculino aos 35 anos de contribuição, ou para professor aos 30 anos de contribuição e para professora aos 25 anos de contribuição e efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou médio.

Por exemplo: Ressalvado o caso de aposentadoria híbrida, uma mulher que deseja se aposentar com proventos integrais não logrará êxito se quiser averbar 20 anos de atividades rurais em regime de economia familiar e contar apenas com 10 anos de contribuições como segurada urbana. O resultado seria diferente, caso quisesse ela averbar os mesmos 20 anos, mas com 15 anos de contribuição como urbana.

Page 30: Guia rápido de direito previdenciário

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Observação: O início do benefício se dará a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias após o desligamento; ou a partir da data de entrega do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após 90 dias do desligamento.

ANOTAÇÕES

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APOSENTADORIA ESPECIAL

A quem se destina? É devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, que, ao longo da jornada de trabalho, esteja exposto a agentes nocivos de modo habitual e permanente, não ocasional nem intervalado.

Quais são os requisitos? a) Exposição efetiva e habitual, durante o trabalho, a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais por 25, 20 ou 15 anos, dependendo da atividade exercida. b) Cumprimento da carência, em regra 180 contribuições mensais, exceto para os filiados antes 25/07/1991 que têm de seguir a tabela progressiva.

Page 32: Guia rápido de direito previdenciário

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Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/269>.

É possível a conversão de tempo especial em comum? Sim, mas, desde 1995, é proibida a conversão de tempo comum em especial (o que não é pacífico em doutrina e jurisprudência). Com isso, deve-se observar que o tempo especial valerá mais do que o tempo comum. A conversão serve para a aposentadoria por tempo de contribuição ou para os casos em que o segurado tenha trabalhado em múltiplas atividades especiais que tem contagem diferenciada.

Valor: O valor será a média dos 80% maiores salários de contribuição desde a competência de julho/1994 até a data de entrada do requerimento, sem aplicação do fator previdenciário.

Observação: Os agentes nocivos e o período de exposição necessário para concessão de aposentadoria especial podem ser encontrados no Anexo IV do Decreto 3.048/99.

Page 33: Guia rápido de direito previdenciário

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ANOTAÇÕES

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APOSENTADORIA ESPECIAL PARA DEFICIENTES

A quem se destina? Ao segurado que tenha impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial e em diversos graus (grave, moderada, leve e normal), os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Page 35: Guia rápido de direito previdenciário

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Quais são os requisitos? Dependerão do grau de deficiência reconhecido pela perícia. O tempo de contribuição necessário será de:

A) 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se mulher, no caso de se tratar de deficiência considerada grave;

B) 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência considerada moderada;

C) 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se mulher, no caso de segurado com deficiência considerada leve;

D) Outra opção seria o deficiente se aposentar por idade. Nesse caso, é necessário que tenha completado 60 anos de idade, se homem, e 55 anos de idade, se mulher independentemente do grau de deficiência, desde que cumprido o tempo mínimo de contribuição de 15 anos e comprovada a existência de deficiência durante igual período

Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/850>

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Valor: A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deficiência será calculada aplicando-se sobre o salário de benefício os seguintes percentuais: de 100% no caso da aposentadoria por deficiência grave, moderada e leve; ou 70% mais 1% do salário de benefício por grupo de 12 contribuições mensais até o máximo de 30%, no caso de aposentadoria por idade. Aliás, deve-se dizer que neste tipo de aposentadoria incide o fator previdenciário, se resultar em renda mensal de valor mais elevado.

ANOTAÇÕES

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Observações: Regulamento do Poder Executivo que ainda não foi elaborado definirá quais são as deficiências consideradas graves, moderadas e leves. A avaliação da deficiência será feita por meio de perícia média no INSS. A existência de deficiência anterior à data da vigência da Lei Complementar 142/2013 que regulamentou a Aposentadoria por tempo de contribuição a pessoa portadora de deficiência deverá ser certificada, inclusive quanto ao seu grau, por ocasião da primeira avaliação, sendo obrigatória a fixação da data provável do início da deficiência, não se admitindo sua comprovação exclusivamente por prova testemunhal. Há a possibilidade de contagem recíproca do tempo de contribuição na condição de segurado com deficiência relativo à filiação ao RGPS, ao regime próprio de previdência do servidor público ou a regime de previdência militar, devendo os regimes compensar-se financeiramente. Se o segurado, após a filiação ao RGPS, tornar-se pessoa com deficiência, ou tiver seu grau de deficiência alterado, os parâmetros (grave, moderada e leve) serão proporcionalmente ajustados, considerando-se o número de anos em que o segurado exerceu atividade laboral sem deficiência e com deficiência, observado o grau de deficiência correspondente.

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BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA - Previsto pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS)

A quem se destina? Ao idoso com mais de 65 anos e ao deficiente que não possuir, nem sua família, condições de manter o mínimo possível para uma vida digna.

Quais são os requisitos? Família cuja renda mensal per capita seja igual ou inferior a 1/4 (um quarto) do salário-mínimo (atualmente = R$197,00)4.

É preciso ter carência? Não, pois o benefício pode ser pedido por qualquer pessoa que se encontre no estado de miserabilidade, conceito diferente de condição modesta de vida, não necessitando qualquer vínculo com o INSS.

4 Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), através dos Recursos Extraordinários 567985 e 580963, confirmou a inconstitucionalidade, como critério para a concessão de benefício a idosos ou deficientes, a renda familiar mensal per capita inferior a um quarto do salário mínimo.

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Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício de prestação continuada, em se tratando de pessoa idosa, pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/353>; e em se tratando de pessoa com deficiência, pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/268>

Valor: Um salário mínimo (atualmente R$788,00)

Observações: Este não poderá ser cumulado com nenhum outro tipo de benefício do INSS (auxílio-acidente, pensão, aposentadoria por invalidez), bem como benefício social (inclusive bolsa-família) por parte do beneficiário.Previsão legal do Amparo Social – LOAS nos arts. 20 e 21A da Lei 8.742/93.O benefício não dá direito ao 13º salário, porque tem caráter de verba assistencial e não verba salarial.

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PENSÃO POR MORTE

A quem se destina? Aos dependentes de beneficiário que era segurado do RGPS.

Quais são os requisitos? Falecimento do segurado, aposentado ou não, independente de carência, necessitando apenas a comprovação da qualidade de segurado no momento do óbito.

Qual é a documentação necessária? A documentação necessária para requisitar o benefício previdenciário pode ser encontrada no endereço eletrônico <http://www8.dataprev.gov.br/e-aps/servico/357>

Valor: Corresponde a 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento.

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Observação: Quando solicitada até 30 dias da morte do titular, será pago desde o dia do falecimento; quando ultrapassar os 30 dias, será pago a partir do requerimento; em caso de morte presumida, pago desde a decisão judicial.

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014:A pensão por morte possui um período de carência de 24 contribuições mensais, exceto se o segurado gozava de auxílio-doença/aposentadoria por invalidez ou se a morte decorreu de acidente do trabalho, doença profissional ou do trabalho.Não terá direito à pensão por morte o condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do seguradoPara que o cônjuge ou companheiro(a) tenha direito à pensão por morte, é necessário que, no momento do óbito, ele(a) estivesse casado(a) ou convivendo em união estável com o(a) segurado(a) há mais de 2 anos, exceto quando o óbito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou ao início da união estável, ou o cônjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade remunerada que lhe garanta subsistência, mediante exame médico-pericial a cargo do INSS, por doença ou acidente ocorrido após o casamento ou início da união estável e anterior ao óbito.

* Medida Provisória n.º 664, de 30 de dezembro de 2014:O valor mensal da pensão por morte corresponde a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, acrescido de 10% do valor da mesma aposentadoria por quantos dependentes o mesmo tiver, até o máximo de cinco.

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EM CASO DE DÚVIDAS...

NÚCLEO DE EXTENSÃO EM DIREITO PREVIDENCIÁRIO DA UFSM – NEDIPREV

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

GERÊNCIA EXECUTIVA EM SANTA MARIA/RS

ADVOCACIA GERAL DA UNIÃO – PROCURADORIA SECCIONAL DA UNIÃO EM SANTA MARIA/RS

Rua Marechal Floriano Peixoto, n.º 1184, prédio da Antiga Reitoria, Terceiro Andar, sala 302, CEP 97015-372, Santa Maria, RS, Brasil.

[email protected]

Rua Venâncio Aires, nº 2114 – Bairro Centro

[email protected]

(55) 3222 4521

Alameda Antofogasta, nº 96, Bloco A – Bairro Nossa Senhora das Dores

http://www.agu.gov.br/unidade/PSUSMA

(55) 3222-9216

http://www.mpas.gov.br/

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DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO EM SANTA MARIA/RS

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – SUBSEÇÃO SANTA MARIA

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM SANTA MARIA/RS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO EM SANTA MARIA/RS

Rua Serafim Valandro, nº 1236 - Bairro Centro

http://www.oabsma.org.br/

(55) 3026-0201 / (55) 9145-1465

Avenida Rio Branco, nº 639 – Bairro Centro

http://www.dpu.gov.br

(55) 3218-9600 / 3218 9602

Alameda Antofagasta, nº 67 – Bairro Nossa Senhora de Lourdes

http://www.mpf.mp.br

(55) 3220-9700

Alameda Buenos Aires, nº 322 – Bairro Nossa Senhora das Dores

[email protected]/ http://www.prt4.mpt.gov.br/procuradorias/ptm-santa-maria

(55) 3220-0600

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AGRADECIMENTOS

Este guia é o resultado de um longo processo de aprofundamento no estudo do direito previdenciário por parte dos acadêmicos participantes do Núcleo de Extensão em Direito Previdenciário (NEDIPREV) da UFSM. Concluída esta etapa do projeto de extensão denominado “O Acesso à Informação como Facilitador na Compreensão de Direitos e Deveres do Trabalhador Segurado pelo Regime Geral da Previdência Social”, o NEDIPREV gostaria de agradecer àqueles que, por meio de seu apoio, auxiliaram na efetivação deste trabalho, em especial: Ao orientador do projeto, Profº Drº Jerônimo Siqueira Tybusch, por ter aceitado o desafio de orientar este projeto, oportunizando, assim, sua concretização; À co-orientadora do projeto, Profª Drª Andrea Nárriman Cezne, por seu interesse no projeto, sua dedicação e disponibilidade para aperfeiçoar e revisar o presente trabalho. À Pro-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Santa Maria que, por intermédio do Fundo de Incentivo à Extensão (FIEX), forneceu o recurso financeiro necessário ao custeio das despesas do projeto; À artista plástica Ana Piazer Scalcon que, gentilmente, realizou os primeiros esboços dos desenhos deste guia; À Facos Agência, em especial aos bolsistas João Pedro Ritter Barbosa e Raphael Costa, coordenados pela Profª Drª Juliana Petermann, Carolina Schneider Bender e Darciele Menezes, que muito se dedicaram ao trabalho de arte, criando cada um dos personagens, e de elaboração da diagramação visual deste guia. Enfim, a todos que, de alguma forma, contribuíram para construção deste trabalho, o nosso muito obrigado!

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ANOTAÇÕES

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www.facebook.com/nediprevufsm

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Realização:

FIEX-2014