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em Programas de Saúde "Melhores Práticas"

Guia para a Documentação e Partilha das

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Guia para a Documentação e Partilha das “Melhores Práticas” em Programas de Saúde

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDEEscritório Regional Africano

Brazzaville • 2008

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Registo no Catálogo de Publicações da Biblioteca AFRO

Guia para a Documentação e Partilha das “Melhores Práticas” em Programas de Saúde

1. Guia de Prática Clínica2. Programa de Assistência Gerenciada3. Gerenciamento de Informação4. Acesso aos Serviços de Saúde5. Plano de Sistemas de Saúde6. África

ISBN: 978 929 034 0065 (Classificação NLM W 84 HA1)

© Escritório Regional Africano da OMS, 2008

As publicações da Organização Mundial da Saúde gozam da protecção dos direitos de autor nos termos do disposto no Protocolo 2 da Convenção Universal sobre o Direito de Autor.

Reservados todos os direitos. As publicações da Organização Mundial da Saúde podem ser obtidas na Unidade de Serviços de Publicação e Linguagem, Escritório Regional Africano, Caixa Postal 06, Brazzaville, República do Congo (Tel: +47 241 39100; Fax: +47 241 39507; E-mail: [email protected]). Os pedidos de autorização para reproduzir ou traduzir publicações da OMS, quer seja para venda ou para distribuição não-comercial, devem ser enviados para o mesmo endereço.

As designações utilizadas e a apresentação dos dados nesta publicação não implicam, da parte da Organização Mundial da Saúde, qualquer tomada de posição quanto ao estatuto jurídico dos países, territórios, cidades ou zonas, ou das suas autoridades, nem quanto à demarcação das suas fronteiras ou limites. As linhas pontilhadas nos mapas representam fronteiras aproximadas, sobre as quais é possível que ainda não exista total acordo.

A menção de determinadas empresas e de certos produtos comerciais não implica que essas empresas e produtos sejam aprovados ou recomendados pela Organização Mundial da Saúde, preferencialmente a outros, de natureza semelhante, que não sejam mencionados. Salvo erro ou omissão, as marcas registadas são indicadas por uma letra maiúscula inicial.

A Organização Mundial da Saúde tomou as devidas precauções para verificar a informação contida nesta publicação. Todavia, o material publicado é distribuído sem qualquer tipo de garantia, nem explícita nem implícita. A responsabilidade pela interpretação e uso do referido material cabe exclusivamente ao leitor. Em caso algum, poderá a Organização Mundial da Saúde ser considerada responsável por prejuízos que decorram da sua utilização.

Impresso na Índia

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Parágrafos1. INTRODUÇÃO 1–5

2. O QUE SE ENTENDE POR “MELHOR PRÁTICA”? 6–8

3. EXEMPLOS DE “MELHORES PRÁTICAS” 9–13

4. DE ONDE VÊM AS “MELHORES PRÁTICAS”? 14–15

5. PROCEDIMENTOS PARA A IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DAS “MELHORES PRÁTICAS” 16–23

5.1 Critérios de Selecção de “Melhores Práticas” 16–17

5.2 Documentar as “Melhores Práticas” 18–20

5.3 Apresentar uma Proposta de “Melhores Práticas” 21–23

6. DIVULGAÇÃO E PARTILHA DAS “MELHORES PRÁTICAS” 24–28

7. CONCLUSÃO 29

ANEXOSPágina

1. Formulário de Apresentação de “Melhor Prática” 7

2. Mandato do Grupo de Trabalho da OMS/AFRO sobre “Melhores Práticas” 8

ÍNDICE

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1Gestão dos Conhecimentos na Região Africana da OMS: Direcções Estratégicas; e Resolução AFR/RC56/16 e AFR/RC56/R8.

1. INTRODUÇÃO

1. Uma das cinco funções nucleares da OMS é “configurar a agenda da investigação e estimular a geração, divulgação e aplicação do conhecimento”. Esta função sublinha a importância do conhecimento na formulação de estratégias de saúde tanto ao nível nacional como mundial, e para o desempenho eficiente dos sistemas de saúde. Além disso, as populações necessitam de ter acesso a informação e conhecimentos fiáveis sobre os riscos de saúde e a forma como evitá-los. A OMS reconhece a importância dos métodos e instrumentos de gestão dos conhecimentos no desempenho das suas funções nucleares, como forma de melhorar a eficácia e a eficiência.

2. Na sua Quinquagésima sexta Sessão, em 2006, o Comité Regional Africano da OMS adoptou direcções estratégicas e uma resolução respectiva sobre a Gestão dos Conhecimentos (KM).1 As direcções estratégicas procuram “contribuir para a melhoria do desempenho e dos resultados dos sistemas de saúde através de uma eficaz KM em saúde”. A resolução reconhece que a KM consiste sobretudo em providenciar os conhecimentos adequados às pessoas certas (decisores políticos, médicos, gestores de sistemas de saúde e público em geral) e no formato adequado, de modo a reforçar os sistemas de saúde e melhorar os resultados nesta área.

3. Um dos objectivos específicos das direcções estratégicas é “a maximização do impacto do conhecimento explícito e tácito, incluindo a investigação em saúde e o conhecimento empírico, através da partilha e aplicação eficaz dos conhecimentos”, o que permitirá aos países beneficiarem tremendamente da troca mútua de experiências e soluções obtidas à custa de muito esforço.

4. No entanto, uma das barreiras mais significativa à partilha de conhecimentos e reaplicação de experiências é a cultura limitada de documentação e partilha de informação/conhecimento. Embora possam existir conhecimentos relevantes na mente das pessoas, estes não podem ser extraídos ou pode dar-se o caso de apenas existirem em formatos que dificultam a capacidades dos indivíduos em localizá-los ou adquiri-los. Tal facto evidencia a necessidade que os decisores, profissionais de saúde, comunidades e, saliente-se, o pessoal da OMS em conseguirem encontrar, utilizar e partilhar conhecimentos sobre experiências a respeito daquilo que funciona e sobre as lições aprendidas.

5. Face ao exposto, o Escritório Regional Africano da OMS irá divulgar uma série de experiências nos países em termos de planeamento e implementação e monitorização dos programas e serviços de saúde, que podem ser consideradas como “Melhores Práticas”. Este documento fornece orientações ao pessoal da OMS, ministros da saúde e organizações

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2http://www.bitpipe.com/tlist/Best-Practices.html.3Colecção Melhores Práticas da ONUSIDA.

da sociedade civil sobre o processo para a identificação e partilha de conhecimentos sobre estas experiências, que podem contribuir para acelerar e ampliar as acções no sector da saúde.

2. O QUE SE ENTENDE POR “MELHOR PRÁTICA”?

6. Uma “Melhor Prática” é geralmente definida como “uma técnica ou metodologia que, através da experiência e da investigação, possui uma fiabilidade comprovada para conduzir a um determinado resultado”2. O termo é frequentemente utilizado em áreas como a saúde, administração governamental, sistema de educação e a área de gestão de projectos, entre outras. No âmbito dos programas e serviços de saúde, a definição prática de “Melhores Práticas” consiste no “conhecimento sobre aquilo que funciona em situações e contextos específicos, sem a utilização desmesurada de recursos para atingir os resultados desejados, e que pode ser utilizado para desenvolver e implementar soluções adaptadas a problemas de saúde semelhantes noutras situações ou contextos”.

7. O uso da palavra “melhor” não deve ser considerado em sentido superlativo. Dito de outro modo, o termo “Melhor Prática” não tem a ver com “perfeição”, “padrão ouro” ou apenas com elementos que provaram contribuir no sentido de fazer as intervenções funcionar ou serem bem sucedidas.3 Os resultados podem ser parciais e relativos a apenas um ou mais componentes da prática em consideração. Com efeito, documentar e aplicar as lições aprendidas sobre o que não funciona e porquê é uma parte integrante das “Melhores Práticas”, para que o mesmo tipo de erros possa ser evitado noutros programas e projectos.

8. Existem diversas acções criativas e construtivas efectuadas pelas pessoas e organizações do sector da saúde para melhorar os resultados sanitários das populações. Tornar o conhecimento deste tipo de acções amplamente disponível pode evitar a repetição de erros e a perda de tempo valioso. Deste modo, a principal fundamentação para a documentação e partilha das “Melhores Práticas” é possibilitar às pessoas e organizações que actuam no sector da saúde “evitarem reinventar a roda”; “aprenderem por forma a melhorar o desempenho” e “evitarem os erros dos outros”. Documentar e partilhar oferece uma oportunidade para adquirir conhecimento sobre as lições aprendidas e continuar a aprender sobre a forma como melhorar e adaptar estratégias e actividades através de retroinformação, reflexão e análise, de modo a implementar intervenções em larga-escala, sustentáveis e mais eficazes. O compromisso em utilizar as “Melhores Práticas” é um compromisso para fazer uso do corpo de conhecimento ao nosso dispor para garantir o êxito das intervenções.

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3. EXEMPLOS DE “MELHORES PRÁTICAS”

9. As “Melhores Práticas” podem estar relacionadas com a implementação de um programa, projecto, política, legislação, actividade, manual, etc. Exemplos práticos de áreas onde as “Melhores Práticas” podem ser documentadas e partilhadas são apresentadas nos parágrafos 10-12, em baixo.

10. Estratégias tais como a Atenção Integrada às Doenças da Infância(AIDI) e a Terapia por Observação Directa de Curta Duração (DOTS) encontram-se implementadas há anos em vários países da região. Em alguns países, estas estratégias conduziram a melhorias na saúde, incluindo melhorias nas taxas de sobrevivência infantil e de cura da TB. Estas diversas lições aprendidas devem ser documentadas e partilhadas.

11. Dada a sua posição central na vida das pessoas, a comunicação social dispõe de um potencial ímpar para informar e educar o público em geral a respeito de questões de saúde. Há exemplos de campanhas imaginativas e plenas de êxito realizadas pela comunicação social para vacinação, VIH/SIDA, paludismo e outros programas. Entre outros aspectos, a comunicação social está habituada a estimular e liderar discussões abertas sobre questões de saúde, a encorajar os líderes a tomarem medidas e a manter os decisores políticos e os prestadores de serviços em alerta permanente. Estas experiências devem ser catalogadas e partilhadas.

12. Têm surgido organizações de base comunitária para a prestação de serviços essenciais de prevenção, cuidados e tratamento relativos ao VIH, em resposta às necessidades desesperadas dos que se encontram afectados pela epidemia e como forma de colmatar lacunas do sector público na prestação destes serviços. À medida que os medicamentos anti-retrovirais se tornaram mais comportáveis, as organizações de base comunitária têm lutado a favor - e possibilitado - um maior acesso aos tratamentos, incluindo ao tratamento anti-retroviral.

13. Em todas as experiências acima mencionadas, entre outras, o importante é documentar e partilhar o conhecimento sobre quais os elementos das mesmas que funcionam ou não, a forma como funcionam e a razão pela qual funcionam ou não.

4. DE ONDE VÊM AS “MELHORES PRÁTICAS”?

14. As “Melhores Práticas” podem surgir de uma multiplicidade de fontes, incluindo: o pessoal da OMS, ministros da saúde, organizações da sociedade civil, grupos comunitários e indivíduos.

15. As apresentações de qualquer uma das fontes supramencionadas devem ser enviadas em formato electrónico juntamente com os documentos comprovativos detalhados.

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Algumas práticas poderão ser objecto de uma avaliação formal. No entanto, tal não será necessário na maioria dos casos, uma vez que a avaliação formal é muita vezes um processo lento, complicado, dispendioso e demorado, que por vezes custa mais do que o próprio processo sob avaliação. No entanto, a documentação dos resultados e das lições aprendidas é crucial.

5. PROCEDIMENTOS PARA A IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DAS “MELHORES PRÁTICAS”

5.1 Critérios de Selecção de “Melhores Práticas”

16. Identificar as “Melhores Práticas” envolve capacidade crítica. Esta capacidade crítica exige uma análise prévia utilizando o seguinte conjunto de critérios: eficácia, eficiência, relevância, solidez ética, sustentabilidade, possibilidade de duplicação, envolvimento de parcerias, envolvimento comunitário e compromisso político.

Eficácia: É um critério fundamental implícito na definição. As práticas devem funcionar e atingir resultados que sejam mensuráveis.

Eficiência: As práticas propostas devem produzir resultados num nível razoável de tempo e recursos.

Relevância: As práticas propostas devem abordar os problemas prioritários de saúde na Região Africana da OMS.

Solidez ética: As práticas devem respeitar as normas éticas em vigor para os problemas que dizem respeito às populações humanas.

Sustentabilidade: As práticas propostas devem ser implementáveis durante um longo período de tempo sem qualquer injecção maciça de recursos adicionais.

Possibilidade As práticas propostas, da forma como foram executadas, devemde duplicação: ser repetíveis noutros locais da Região.

Envolvimento de As práticas propostas devem envolver uma colaboraçãoparcerias: satisfatória entre as diversas partes interessadas.

Envolvimento As práticas propostas devem envolver a participação dascomunitário: comunidades afectadas.

Compromisso As práticas propostas devem ter o apoio das autoridadesPolítico nacionais ou locais pertinentes.

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17. Por definição, as “Melhores Práticas” devem pelo menos cumprir os critérios de “eficácia”, “eficiência” e “relevância” para além de um ou mais dos restantes critérios. As “Melhores Práticas” não necessitam de cumprir todos os critérios mencionados, isto porque podem dizer respeito a qualquer coisa que funciona, no seu todo ou em parte, de modo a produzir resultados sem o uso desmesurado de recursos e que pode ser útil para fornecer lições aprendidas.

5.2 Documentar as “Melhores Práticas”

18. De modo a garantir a legibilidade e uma apresentação clara daquilo que faz com que uma dada prática seja inovadora, interessante, informativa efectivamente numa “Melhor Prática”, dever-se-á utilizar o seguinte formato:

(a) Título da “Melhor Prática” Deverá ser conciso e reflectir a prática a ser documentada. (b) Introdução Deverá apresentar o contexto e a justificação para a prática e incidir as seguintes

questões:- qual é o problema a ser abordado?- qual é a população afectada?- qual o impacto que o problema está a ter na população?- quais foram os objectivos alcançados?

(c) Implementação da Prática- quais são as principais actividades executadas?- quando e onde foram essas actividades executadas?- quais foram os principais implementadores e colaboradores?- quais são as implicações a nível de recursos?

(d) Resultados da Prática – Outputs e Resultados- quais foram os resultados concretos obtidos em termos de outputs e

resultados?- foi realizada uma avaliação da prática? Se sim, quais foram os resultados?

(e) Lições Aprendidas- o que funcionou plenamente – o que facilitou isto?- o que não funcionou – qual foi a razão?

(f) Conclusão- de que forma os resultados beneficiaram a população;- por que razão a intevenção pode ser considerada como uma “Melhor

Prática”;

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- recomendações para quem pretende adoptar a “Melhor Prática” documentada ou de que forma a mesma pode ajudar os indivíduos que lidam com o mesmo tipo de problema(s).

(g) Leitura Adicional - fornecer uma lista de referências (máximo de seis) que proporcionem

informação adicional sobre a “Melhor Prática”, para aqueles que possam estar interessados na forma como os resultados beneficiaram as populações.

19. Esta exposição escrita não deverá ultrapassar as 1500 palavras e deverá ser preparada em formato Microsoft Word, a espaço duplo e tamanho de letra 12 (aproximadamente cinco páginas).

20. O contributo pode ser apresentado em qualquer uma das três línguas oficiais da Região Africana da OMS – Inglês, Francês e Português.

5.3 Apresentar uma Proposta de “Melhor Prática”

21. Uma proposta de “Melhor Prática” e respectiva página de rosto (Anexo 1) deve ser submetida por correio electrónico para um endereço específico da AFRO: [email protected]. Deverão ser enviadas cópias para o respectivo Representante da OMS (para os homólogos nacionais do pessoal da Representação da OMS no país) ou para o Director de Divisão (para o pessoal do Escritório Regional da OMS e da Equipa de Apoio Interpaíses).

22. A página de rosto servirá como um resumo e incentivará o proponente da “Melhor Prática” a articular de forma clara aquilo que caracteriza a mesma como sendo efectivamente uma “Melhor Prática”.

23. Serão criados mecanismos internos no Escritório Regional Africano da OMS para coordenar o trabalho da AFRO relacionado com as “Melhores Práticas”, para avaliar as propostas apresentadas e notificar os contribuidores (Anexo 2).

6. DIVULGAÇÃO E PARTILHA DAS “MELHORES PRÁTICAS”

24. Serão utilizados três métodos principais de divulgação. O primeiro método consistirá na edição de uma publicação intitulada “Série Melhores Práticas da OMS/AFRO”. Cada número incluirá “Melhores Práticas” que irão promover a aprendizagem e a partilha de experiências. Cada prática será precedida de uma breve introdução ao tópico e irá conter uma parte designada por “Leitura Adicional”, que ajudará os leitores a encontrar bibliografias para que possam obter mais informação sobre o assunto.

25. Espera-se que a série possa inspirar os Estados-Membros a replicar o bom trabalho dos gestores e dos trabalhadores de saúde da linha da frente da Região Africana e a intensificar as suas intervenções no sector da saúde. Além disso, a série irá demonstrar aos decisores políticos e aos doadores que o valioso contributo destes profissionais é proveitoso para a

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integração destas práticas nos planos nacionais e distritais de saúde, e que ajuda a mobilizar recursos em apoio dos programas.

26. O segundo método irá envolver o uso do sítio da OMS/AFRO na Internet. Será criada uma página no sítio para promover e partilhar a “Série Melhores Práticas da OMS/AFRO). Esta página incluirá uma base de dados com os resumos de todas as “Melhores Práticas” publicadas. Os textos integrais estarão acessíveis na página da Internet. Serão estabelecidas ligações com todos os tópicos de saúde no sítio da OMS/AFRO. Serão enviadas notificações por correio electrónico a todo o pessoal da categoria Profissional da OMS/AFRO sempre que uma nova Série “Melhores Práticas” for publicada no sítio da AFRO na Internet.

27. O terceiro método irá envolver a distribuição de CD-ROM contendo “Melhores Práticas” durante as reuniões do Comité Regional da OMS e nas conferências, seminários e reuniões interpaíses. Serão enviados conjuntos de CD-ROM directamente para as Representações da OMS para distribuição pelas Equipas Distritais de Gestão da Saúde que não disponham de acesso à Internet.

28. Serão utilizados métodos adicionais de divulgação conforme se considere ser mais adequado.

7. CONCLUSÃO

29. A documentação e divulgação de “Melhores Práticas” oferece oportunidades concretas para a aquisição de conhecimento sobre o que realmente funciona e para se continuar a aprender sobre as formas de melhorar e adaptar estratégias e actividades através de retroinformação, reflexão e análise, de modo a que se possam implementar intervenções de larga escala, sustentáveis e mais eficazes. Incentiva-se o pessoal da OMS/AFRO, o pessoal das organizações parceiras e os ministros da saúde e demais intervenientes dos Estados-Membros da Região Africana da OMS a tirar partido destas oportunidades e a participar em pleno nos esforços para partilhar as “Melhores Práticas” no sector da saúde.

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ANEXO 1: FORMULÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE “MELHOR PRÁTICA”

Preencha este formulário indicando as respostas nos espaços adequados.

Originador do pedido:

Nome:

Título:

Endereço:

Endereço electrónico:

Telefone:

Nomes e endereços dos contribuidores:

Ponto focal no Escritório Regional (se existir):

Nome: Unidade: Tel:

Título da Melhor Prática

Resumo da Melhor Prática (máximo de 5 linhas)

O que a torna numa Melhor Prática? (máximo de 3 linhas)

Local Data

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ANEXO 2: MANDATO DO GRUPO DE TRAbALHO DA OMS/AFRO SObRE “MELHORES PRÁTICAS”

• Identificar políticas, áreas temáticas e programas-chave a serem abrangidos pela Série “Melhores Práticas”.

• Sugerir e rever metodologias para a apreciação e avaliação das Melhores Práticas.

• Propor membros a integrarem os Grupos de Selecção ad hoc para analisar as Melhores Práticas propostas.

• Analisar e incluir os contributos das Divisões, Representações da OMS e de outros parceiros, para constarem da Série Melhores Práticas da AFRO.

• Determinar e ampliar a divulgação a nível mundial, regional e nacional.

• Promover a Série “Melhores Práticas” da OMS/AFRO.

• Elaborar relatórios anuais sobre a Série “Melhores Práticas” da AFRO.

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