guia do investigador

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BEM VINDO A PORTUGAL GUIA DOS INVESTIGADORES 2006

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Page 1: Guia do investigador

BEM VINDO APORTUGAL

GUIA DOSINVESTIGADORES

2006

Page 2: Guia do investigador

Portugal

Viver em Portugal

Condições de Entrada e de Residência

Segurança Social

Sistema de Saúde

Finanças

Reconhecimento de Diplomas

Turismo

Transportes

Alojamento

Bancos

Telefones

Ciência e Tecnologia em Portugal

Sistema de Ensino Superior

Portal da Mobilidade dos Investigadores

Centros de Mobilidade dos Investigadores

Outros contactos

ÍNDICE

0102030405060708091011121314151617

0406081012141617182122232430323437

PAG

Guia dosInvestigadores

INTRODUÇÃOEste guia foi preparado para apoiar os investigadores queplaneiam vir trabalhar ou estudar para Portugal. O principalobjectivo é tornar a experiência de mobilidade o maisatractiva possível.O guia providencia sugestões e orientações sobre questõespráticas e administrativas.

Este guia foi compilado pelo Gabinete de RelaçõesInternacionais da Ciência e do Ensino Superior (GRICES),em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia(FCT), no âmbito do Projecto Astrolabium, que éco-financiado pela União Europeia (6º Programa Quadro).

Refere-se ainda que o Portal Português da Mobilidade dosInvestigadores (www.eracareers.pt) fornece informaçãoactualizada sobre estes tópicos.

Page 3: Guia do investigador

Situado no extremo sudoeste daEuropa, Portugal é constituído peloterritório continental e por duas RegiõesAutónomas, os arquipélagos da Madeirae dos Açores. O território continentalestá dividido em 18 distritos, sendo aárea total de Portugal de 92 152Km2,correspondendo a uma população decerca de10 milhões de habitantes. ARepública Portuguesa faz fronteira comEspanha, a Norte e a Este, e possuiuma costa marítima a Oeste e a Sul,banhada pelo Oceano Atlântico. Acapital do país é Lisboa, e a língua oficialé o Português.

Portugal foi fundado em 1143, sendoum dos países mais antigos da Europa.Até 5 de Outubro 1910, data em quefoi implantada a República, as dinastiasportuguesas construíram uma históriade descobertas e conquistas em África,na Índia e no Brasil. Em 1926, o regimeparlamentar foi substituído por umaditadura militar dando origem, em 1933,ao Estado Novo. Apenas a 25 de Abrilde 1974, o regime democrático foirestaurado e, como consequência, foiconcedida a independência às antigascolónias portuguesas: Angola, CaboVerde, Guiné-Bissau, Moçambique eSão Tomé e Príncipe. A RepúblicaPortuguesa aderiu à ComunidadeEconómica Europeia em1986.

Sistema Político: RepúblicaParlamentar com um Presidente, eleitopor 5 anos, através de um sufrágiouniversal directo. O Governo é formadopor um Conselho de Ministros presididopelo Primeiro Ministro.Principais partidos políticos: Blocode Esquerda, Partido ComunistaPortuguês, Partido Popular, PartidoSocialista, Partido Social Democrata.Moeda: Desde Janeiro de 2002, o Eurosubstitui o Escudo como moedanacional.Religião: Apesar de Portugal ser umpaís laico, a maioria dos Portuguesesé Católica Romana e muitos feriadostêm um carácter religioso.Clima: No Verão, Portugal Continentalé influenciado por massas de ar ligadasao anticiclone tropical dos Açores, oque se traduz num clima seco estável,enquanto que, no Inverno, é influenciadopor massas de ar dos sistemas frontaisdas áreas baixas de latitude média quese traduzem num clima instável echuvoso. As temperaturas médias nacosta e arquipélagos são, no Inverno,de 12ºC e, no Verão, de 21ºC. Nointerior e nas regiões montanhosas, amédia é, no Inverno, de 5ºC e, no Verão,de 25ºC.Fuso horário: Portugal continental eo arquipélago da Madeira têm a mesmahora GMT (uma hora mais cedo que aContinental European Time – CET). NosAçores é uma hora mais cedo, do queem Portugal Continental e na Madeira.A hora legal muda duas vezes ao ano(em Março e em Outubro).

0405

PORTUGAL01

Page 4: Guia do investigador

TRABALHAR(Por conta de outrem)A semana de trabalho normal é de 40horas, apesar de poder existir algumaflexibilidade. Em geral, os trabalhadoresdispõem de uma hora para almoçar,têm direito a 22 dias úteis de férias, ea subsídios de Natal e de férias,equivalentes ao valor do saláriorecebido.

ASPECTOS CULTURAIS DEVIVER EM PORTUGAL:Os homens portuguesescumprimentam-se habitualmente comum aperto de mão. Por seu lado asmulheres dão, em geral, dois beijos nacara. Homens e mulherescumprimentam-se com dois beijos oucom um aperto de mão, dependendodo grau de familiaridade. Normalmente,os portugueses são pessoas abertas eestão sempre dispostos a ajudar osestrangeiros.

Em relação ao desporto, a maioria dosportugueses são adeptos do futebol.Os três principais clubes são: o FutebolClube do Porto, o Sporting Clube dePortugal e o Sport Lisboa e Benfica.Além disso, as principais cidadesportuguesas têm, também, um clubelocal que apoiam.

Por todo o país existem diversasactividades culturais e vários festivaisde música. Poderá encontrarinformação na Câmara Municipal local(todas têm um sítio web) ou no Portaldo Ministério da Cultura.www.min-cultura.pt/Agenda/Agenda.jsp

ESCOLASSe vier com crianças para Portugalpoderá consultar o portal doMinistério da Educação, que contemlistas de estabelecimentos escolaresem todo o País, abrangendo desdeo ensino pré-escolar até aosecundário.www.dgidc.min-edu.pt

1 de JaneiroDia de Ano Novo

(Março Abril)Sexta-feira Santa

25 de AbrilDia da Liberdade

1 de MaioDia do Trabalhador

(Maio/Junho)Corpo de Deus

10 de JunhoDia de Portugal

15 de AgostoAssunção de Nossa Senhora

5 de OutubroImplantação da Republica

1 de NovembroDia de Todos os Santos

1 de DezembroRestauração da Independência

8 de DezembroImaculada Conceição

25 de DezembroDia de Natal

FERIADOS NACIONAIS:

0607

VIVER EMPORTUGAL

02

Page 5: Guia do investigador

Portugal é parte na Convenção deSchengen, aplicando-se, assim, apolítica comum sobre a circulação debens e pessoas. Os vistos de curtaduração obedecem aos requisitosSchengen.

Os Nacionais da UE/ EEE e Suíçanão necessitam de vistos para entrarem Portugal, sendo que o únicorequisito consiste na apresentação doPassaporte ou do Bilhete de Identidadeválido. Caso a estadia dure entre trêsmeses e um ano, será necessário obteruma autorização de residênciatemporária. No caso da estadia sersuperior a um ano é exigido um títulode residência.

NACIONAIS DEPAÍSES TERCEIROS

VISTO DE CURTA DURAÇÃO:Os cidadãos de países que assinaramum acordo com Portugal nãonecessitam de vistos, caso venhampara Portugal como turistas e desdeque a estadia seja inferior a 90 dias. Ovisto será necessário, caso prolonguema estadia ou venham com o objectivode trabalhar.Os cidadãos dos restantes paísesnecessitam de visto para entrar emPortugal.

VISTO DE TRABALHO:No caso dos Investigadores, o vistoexigido é do Tipo II – InvestigaçãoCientifica/actividade técnica altamentequalificada. O visto é válido por um ano,podendo ser renovado por mais dois,tendo uma duração máxima de trêsanos. Este visto só é válido em territórioportuguês.

VISTO DE ESTUDANTE:O visto de estudante é válido por umano e apenas em território nacional.

Para obter estes vistos terá de se dirigira uma Embaixada ou ConsuladoPortuguês no seu país de residência.

Embaixadas Portuguesas no mundo:www.min-nestrangeiros.pt

Consulados Portugueses no mundo:www.secomunidades.pt

As Autorizações de Residência, assimcomo o prolongamento da estadia emPortugal (com ou sem visto), poderãoser obtidos junto do Serviço deEstrangeiros e Fronteiras, do Ministérioda Administração Interna.www.sef.pt

0809

CONDIÇÕES DEENTRADA

E RESIDÊNCIA

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Page 6: Guia do investigador

1011

O regime de segurança social varia emfunção do estatuto sócio-profissional:trabalhador por conta de outremou trabalhador independente (incluíbolseiros de investigação científica).Os trabalhadores só podem receber asprestações sociais se estiverem inscritosno centro regional de Segurança Social,da área onde trabalham.

Uma vez inscritos, os trabalhadoresrecebem um cartão de beneficiário daSegurança Social.

No caso dos trabalhadores porconta de outrem, o empregadorassume a responsabilidade decomunicar a contraração dessestrabalhadores à instituição de SegurançaSocial. O trabalhador tem, igualmente,que declarar o início da sua actividadeàquela instituição.

PROTECÇÃO GARANTIDA:Doença: subsídio e prestaçõescompensatórias.Maternidade (assim como paternidadee adopção): subsídio de maternidade,subsídio de paternidade, subsídio poradopção, assistência na doença a

SEGURANÇA SOCIAL04

descendentes menores ou deficientes,assistência a deficientes profundos edoentes crónicos, subsídio por riscosespecíficos, licença parental ou subsídioespecial por falta dos Avós.Protecção no desemprego: subsídiode desemprego e subsídio social dedesemprego e subsídio de desempregoparcial.Encargos familiares: abono de famíliapara crianças e jovens e subsídio defuneral.Protecção na invalidez: pensão,complemento por dependência ecomplemento de pensão por cônjugea cargo.Protecção na velhice: pensão,complemento por dependência ecomplemento de pensão por cônjugea cargo.Morte: pensão de sobrevivência,complemento por dependência,subsídio por morte e reembolso dedespesas de funeral.

No caso de trabalhadoresindependentes a inscrição éobrigatória quando os rendimentosanuais líquidos são superiores a 6 vezeso salário mínimo nacional (actualmente,385 euros) e facultativo quando orendimento anual líquido é igual ouinferior a esse montante. Para os

trabalhadores que exerçam pelaprimeira vez actividade por contaprópria, o enquadramento não éobrigatório nos primeiros 12 meses deactividade.

PROTECÇÃO GARANTIDA:Maternidade, paternidade e adopçãoInvalidezVelhiceMorteDoenças profissionaisEncargos familiares

Regime de Seguro SocialVoluntário é o que se aplica, em geral,a bolseiros de investigação científica.

PROTECÇÃO GARANTIDA:Invalidez (72 meses de contribuições)Velhice (144 meses de contribuições)Morte ( pensão de sobrevivência - 72meses de contribuições e subsídio demorte - 36 meses de contribuições)DoençaMaternidade, Paternidade e adopçãoDoenças ProfissionaisEncargos familiares

www.seg-social.pt

Page 7: Guia do investigador

A Constituição da República Portuguesaestabelece que todos os cidadãos têmdireito à prestação de cuidados globaisde saúde. O sistema público de saúdeestá a cargo do Serviço Nacional deSaúde (SNS), que depende doMinistério da Saúde.

Os beneficiários do Serviço Nacionalde Saúde são: cidadãos Portugueses,cidadãos de Estados Membros da UE(em conformidade com osRegulamentos da CE), cidadãosestrangeiros residentes em Portugal emcondições de reciprocidade, apátridasresidentes em Portugal e requerentesde asilo.

Os cidadãos estrangeiros residindolegalmente em Portugal têm acesso,em igualdade de circunstâncias, aoscuidados de saúde e assistênciamedicamentosa. Os cidadãosestrangeiros possuidores de autorizaçãode permanência ou de residência, oude um visto de trabalho, devem obterum cartão de utente e terão um médicode família designado. Caso nãodescontem para a Segurança Social,terão de suportar os respectivostratamentos.

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SISTEMA DESAÚDE

05Os residentes de um Estado Membroda União Europeia têm acesso aoscuidados de saúde em igualdade decircunstâncias (“Cartão Europeu deSaúde”), assim como os residentes depaíses terceiros que tenham assinadoum acordo bilateral com Portugal.

O Cartão de Utente do SNS é umdocumento que prova a identidade dotitular perante as instituições e serviçosintegrados no SNS. A sua emissão égratuita e deve ser apresentado paraprestação de cuidados de saúde; paraa requisição e acesso a consultasmédicas e a meios auxiliares dediagnóstico e terapêutica e para aprescrição e aquisição demedicamentos. O cartão pode serobtido no Centro de Saúde da área deresidência ou junto de uma Loja doCidadão.www.lojadocidadao.pt

Para mais informação consulte o portal:www.dgs.pt.

Page 8: Guia do investigador

O sistema tributário português inclui umconjunto de impostos nacionais e locaissobre o rendimento, para além de outrosimpostos cobrados em certas situaçõesou mediante certas acções.

O imposto sobre o rendimento éaplicável a: Pessoas Singulares (IRS) ePessoas Colectivas (IRC).

Em regra geral, um cidadão nãoresidente, desde que aufira rendimentosem Portugal e nele permaneça por umperíodo superior a 183 dias, seguidosou interpolados, ou tendo permanecidomenos tempo, disponha, até 31 deDezembro desse ano, de habitação emcondições que façam supor a intençãode manter e ocupar como residênciahabitual, é considerado residente paraefeitos de tributação (IRS).

Se um nacional de um país terceiroestabelece residência em Portugal, osrendimentos auferidos, qualquer queseja a sua proveniência, podem ficarsujeitos a tributação. A dupla tributaçãosurge quando o rendimento auferidonum país por um residente noutro paísé tributado em ambos os países. Demodo a evitar esta situação, Portugalassinou Convenções com outros países,nomeadamente com todos os membrosda UE.

PAÍSUm investigador proveniente de outroEstado terá de obter um Número deIdentificação Fiscal (NIF), indispensávelpara se relacionar com a AdministraçãoTributária, pessoalmente ou através dequalquer pessoa singular ou colectivajunto de qualquer Serviço de Finançasou Loja do Cidadão. Para obter o cartãode contribuinte deverá apresentar umpassaporte válido no Serviço deFinanças local.

Os investigadores deverão, assim,entregar todos os anos a declaraçãoanual de rendimentos (“modelo 3”), eos respectivos anexos, entre o dia 1 de Fevereiro e o dia 15 de Março do anoque seguinte à recepção dosrendimentos, onde indicará os valoresrecebidos e as deduções e abatimentosefectuados, em igualdade decircunstâncias com os nacionais destepaís.

O Imposto sobre o Valor Acrescentado(IVA) é aplicado à transmissão de bens,prestação de serviços e importação debens. A taxa varia entre 5% e 21%.

1415

FINANÇAS06

PARA MAIS INFORMAÇÕESCONSULTAR:www.min-financas.ptwww.dgci.min-financas.pt

AlemanhaÁustriaBélgicaBrasilBulgáriaCabo VerdeCanadáChinaCoreiaCubaDinamarcaEspanhaEUAFinlândiaFrançaGréciaHolandaHungriaÍndiaItáliaIrlanda

IslândiaLetóniaLituâniaLuxemburgoMacauMaltaMarrocosMéxicoMoçambiqueNoruegaPolóniaReino UnidoRepública ChecaRoméniaRússiaSingapuraSuéciaSuíçaTunísiaUcrâniaVenezuela

Page 9: Guia do investigador

O Centro NARIC (National AcademicRecognition Information Centres) poderáajudar nesta situação(www.naricportugal.pt).

Em Portugal, a matéria respeitante àequivalência/reconhecimento dehabilitações estrangeiras de nívelsuperior às correspondenteshabilitações portuguesas estáregulamentada pelo Decreto-Lei nº283/83, de 21 de Junho e pela Portarianº 1071/83, de 29 de Dezembro.

Nos termos do decreto-lei acimareferido, os pedidos deequivalência/reconhecimento sãoanalisados, caso a caso, pelasinstituições de ensino superior queministram cursos congéneres, nãohavendo lugar a equivalênciasautomáticas.

RECONHECIMENTODE DIPLOMAS

07SITES DE TURISMOEM PORTUGAL

www.portugalinsite.ptwww.guiadeportugal.ptwww.portugal-info.netwww.portugal-live.netwww.portugal.orgwww.portugalvirtual.net

POUSADAS DE PORTUGALAs Pousadas, actualmente hotéis deelevada qualidade, foram no passadocastelos, mosteiros e conventos.

Existem quatro categorias de Pousadas:Pousadas Históricas, PousadasHistóricas Design, Pousadas Naturezae Pousadas Charme.www.pousadas.pt

TURISMO DE HABITAÇÃOSolares de Portugal - contemplamTurismo de Habitação, Agro-Turismo eTurismo Rural em Casas Antigas,Quintas e Herdades e Casas Rústicas,certificando a qualidade da oferta:www.turihab.pt

A concessão da equivalência /reconhecimento não dispensa o titularda mesma de, para efeitos profissionais,cumprir todas as outras condiçõesexigidas para o exercício da profissãoem causa.

Importa, ainda, referir que esta matériaé da competência exclusiva de cadaEstado Membro, não existindonormativo comunitário que obrigue àconcessão automática de grausacadémicos.

Note-se que, com a implementação doProcesso de Bolonha os sistemas deensino superior estão a sofreralterações.

TURISMO08

1617

Page 10: Guia do investigador

OS TRANSPORTESURBANOS ESTÃODISPONÍVEIS EM TODAS ASCIDADES.

AUTOCARROS DENTRO DASCIDADES:Os autocarros são acessíveis enormalmente funcionam eficaz epontualmente.Aveiro: www.moveaveiro.ptBraga: www.tub.ptCoimbra: www.smtuc.ptÉvora: www.evora.netFaro: www.eva-bus.netFunchal: www.horariosdofunchal.ptLisboa: www.carris.ptPorto: www.stcp.ptVila Real: www.corgobus.pt

METROPOLITANO:Lisbon: www.metrolisboa.ptPorto: www.metro.doporto.pt

TÁXIS:Nas principais cidades do País paraapanhar um táxi na rua basta fazer osinal habitual de chamamento com amão, existindo, também, em algunslocais, paragens de táxis e apossibilidade de recorrer aos serviçosde Rádio-Taxi. Os táxis portuguesessão geralmente, de cor creme ou verdee preto.

COMBOIOS:Portugal dispõe de 3600 km de linhasférreas. O serviço entre as principaiscidades do país é de qualidade,existindo comboios expresso com barese restaurantes. Os comboios urbanos,

TRANSPORTES09

1819

nomeadamente nas áreas de Lisboa ePorto, são rápidos e eficientes. Ascrianças até aos 4 anos não pagambilhete e, até aos 11, pagam apenasmetade do preço.www.cp.pt

AUTOCARROS INTERCIDADES:www.rede-expressos.pt

VIAJAR DE AVIÃO:Várias companhias aéreas operam emPortugal. A companhia aérea nacionalé a TAP www.tap.pt

Listagem dos AeroportosNacionais:Portugal Continental:www.ana-aeroportos.ptLisboaPortoFaroBragançaVila Real

Açores:www.ana-aeroportos.ptS. Miguel - Ponta DelgadaSanta Maria – Vila do PortoFaial - HortaFlores – Santa Cruz das FloresPico- MadalenaGraciosa – Santa Cruz da GraciosaCorvo – CorvoS. Jorge - VelasTerceira - Lajes

Madeira:www.anam.ptFunchalPorto Santo

Page 11: Guia do investigador

CONDUZIR EMPORTUGAL

Tal como no resto da Europacontinental, em Portugal conduz-sepelo lado direito. Salvo indicação emcontrário, os veículos provenientes dadireita têm prioridade. Nas rotundas,os veículos que nelas circulam têmprioridade. O uso do cinto de segurançaé sempre obrigatório, tanto para ospassageiros dos bancos da frente,como para os dos bancos de trás. Osperíodos de mais tráfico (horas de ponta)são, normalmente, entre as 8h30-10h00e das 18h00 às 20h00.

O limite de velocidade dentro daslocalidades é de 50Km/h, fora daslocalidades é de 90Km/h e nas auto-estradas de 120Km/h.

A Direcção-Geral de Viação (DGV),o rgan i smo do M in i s té r i o daAdministração Interna, é responsávelpela administração do sistema detrânsito e segurança rodoviária, bemcomo pelo estudo e implementaçãooperacional de medidas e respectivaacção fiscalizadora.

Se a sua residência habitual não for emPortugal, poderá conduzir no País noscasos em que a sua licença decondução for:

• emitida por Estados-Membros doEspaço Económico Europeu, Suíça eBrasil;• emitida por um Estado que o EstadoPortuguês reconheça medianteconvenção ou tratado internacional; ou,• emitida por Estados que reconhecemidêntica validade aos títulos decondução portugueses.

Se tiver residência fixa em Portugal efor detentor de uma carta de conduçãode um Estado Membro da UE ou doEEE deve, no prazo máximo de 30 dias,comunicar a sua morada portuguesaao Serviço de Viação da área da suaresidência, que emitirá uma declaraçãocomprovativa para apresentar junto dasentidades fiscalizadoras.Se necessitar de trocar a sua carta decondução nacional, poderá obter ainformação necessária junto do serviçode Viação da sua área de residência.

Informações adicionais estão disponíveisno seguinte portal: www.dgv.pt

ALOJAMENTO10

2021

As casas e os apartamentos paraarrendar podem ser encontradosem anúncios de jornais ou atravésde agências imobiliárias. Oscontratos de arrendamento têm,geralmente, uma duração mínimade 6 meses. É comum a solicitaçãodo pagamento antecipado de 2meses de renda, sendo esses oprimeiro e o último mês da renda.Nas cidades, as rendas são muitomais onerosas.

A maioria das casas e apartamentosnão estão mobilados, mas dispõem,geralmente, de armários e doequipamento de cozinha. A menosque seja uma construção recente,é raro encontrar casas comaquecimento em Portugal. Nasprincipais cidades também épossível encontrar quartosmobilados para alugar. Normalmenteas despesas de água, gás, telefonee electricidade não estão incluídasno preço da renda de casas eapartamentos.

Page 12: Guia do investigador

O sistema bancário português está bemestruturado. Na maioria das lojas, oscartões de crédito e de débito sãoaceites, assim como dinheiro e cheques.Existem várias agências de diferentesbancos distribuídos pelas cidades. Éfácil encontrar multibancos (ATM) e amaioria aceita todos os cartões decrédito. Nos ATM em Portugal, épossível pagar a maioria das contas(água, electricidade, telefone, etc..) e,ainda, comprar bilhetes para comboiosou espectáculos. Nalguns ATM do seubanco poderá, ainda, requisitar chequese fazer depósitos. A utilização da Internetpara gerir a sua conta também se estáa generalizar.Para abrir uma conta num banconecessita do Passaporte ou do Bilhetede Identidade válido, assim como doCartão de Contribuinte (emitido peloserviço de Finanças local).

PRINCIPAIS BANCOS EMPORTUGAL:

Caixa Geral de Depositos:www.cgd.ptMillennium BCP:www.millenniumbcp.ptBanco Espírito Santo:www.bes.ptBanco Português de Investimentos:www.bpi.ptBanco Santander Totta:www.totta.pt

BANCOS11 TELEFONES FIXOS:

O mercado de telefones em Portugal estáliberalizado, mantendo-se como o principalfornecedor a Portugal Telecom. É possívelescolher, de entre um grande número depreços e de serviços, aquele que melhorse adapta às suas necessidades. NaPortugal Telecom também se pode solicitaro acesso à TV Cabo e a ligação à Internet.

De referir, ainda, a Clix (www.clix.pt) e aOni (www.oni.pt); companhias queoferecem pacotes (Internet ADSL e telefonefixo) a preços acessíveis, isentando, emgeral, do aluguer da linha.

ALGUNS SERVIÇOSTELEFÓNICOS DISPONÍVEIS:112 - Serviço Nacional de Emergência12151 - Hora1583 - Telegramas nacionais1582 - Telegramas internacionais12118 - Informações ( www.118.pt )12153 - Notícias12150 - Tempowww.portugaltelecom.pt

PÁGINAS AMARELAS:www.pai.pt

TELEMÓVEIS:É possível escolher entre três redes deoperadores de serviços móveis: TMN,Optimus e Vodafone. Em qualquer dostrês pode optar entre cartões recarregáveisou assinatura. Se desejar adquirir o telefonepor um preço mais reduzido, este estarábloqueado ao cartão de uma das redes,não funcionando com cartões das outras.

TELEFONES12

2223

www.tmn.ptwww.vodafone.ptwww.optimus.pt

Page 13: Guia do investigador

O panorama da investigação científicaem Portugal sofreu, nos últimos quinzeanos, uma transformação fundamental.Em especial, a criação em 1995, pelaprimeira vez em Portugal, do Ministériopara a Ciência e a Tecnologia, adefinição do governo de uma visãoestratégica e a decisão de conferirprioridade elevada à I&D contribuírampara o reforço e desenvolvimento doSistema de Ciência e Tecnologia . Em1996 foi introduzido um processo deavaliação sistemático (de três em trêsanos) baseado em painéis internacionaise independentes e numa cooperaçãoe participação internacional mais activa,factos que contribuíram para aumentaro conhecimento internacional da ciênciaproduzida em Portugal e,consequentemente, a reputaçãointernacional da nossa comunidadecientífica.

Ao mesmo tempo Portugal beneficioude fundos estruturais consideráveis paraa Ciência e a Tecnologia sob a formade sucessivos Quadros Comunitáriosde Apoio. Os resultados destasalterações podem ser monitorizadospela observação da evolução no tempode alguns números chave.

O quadro seguinte apresenta os valoresde alguns indicadores que ilustram as

alterações verificadas no SistemaCientífico e Tecnológico Nacional.

A evolução caracteriza-se por umcrescimento significativo dos recursoshumanos e financeiros afectos àinvestigação científica (o decréscimoobservado em 2003 ficou a dever-se aalterações nas políticas públicas, masesta tendência foi completamenteinvertida pelo governo actual que voltoua dar à Ciência, Tecnologia e Inovaçãouma alta prioridade).

Na realidade, a criação de um enormesector de instituições privadas sem finslucrativos, a capacidade de crescimentoe formação de novos investigadores, aabertura a programas de investigaçãoe à participação em redes académicaseuropeias e internacionais foideterminada pelas condições efinalidades dos centros de investigaçãoligados ao ensino superior e reforçadacom o aparecimento de LaboratóriosAssociados (instituições de referênciaque foram notadas como unidadesexcelentes pelos painéis de avaliaçãointernacional).

A dimensão do SCTN (medida pelovolume do pessoal total em I&D) maisdo que duplicou (de 10883 ETI em 1988para 25529 ETI em 2003), nestes quinze

2425

CIÊNCIA ETECNOLOGIA EM

PORTUGAL

13

EVOLUÇÃO DE ALGUNS INDICADORES DO SCTN

Pessoal total I&D(ETI)*

Nº totalInvestigadores(ETI)*

RatioInv./Pess. (%) Ratio I&D/PIB (%)ANO

19881990199219951997199920012003

10 88312 04313 44815 46518 03520 80622 97025 529

6 5617 7369 45111 59913 64215 75117 72420 242

0,410,510,610,570,620,760,850,79

6064707576767779

Fonte: EUROSTAT *ETI: equivalente a tempo integral

Page 14: Guia do investigador

anos. O número de doutorados maisdo que triplicou, entre estas datas,assim como a produção científicareferenciada internacionalmente (400publicações por habitante e por anorepresentando 0,56 % do total mundialde publicações, em 2003). O númerode investigadores em permilagem dapopulação activa é 3,5 em 2003 (OCES,2005).

O rápido desenvolvimento científico etecnológico do país é, a partir de agora,uma prioridade nacional e os objectivossão definidos com vista a recuperar adistância que nos separa dos paísesdesenvolvidos. Este é o compromissodo governo actual em relação à ciência.Traduz-se num conjunto de valorespara os indicadores habitualmenteutilizados na medição dodesenvolvimento científico e tecnológicodos países.

DESTACAM-SE OS SEGUINTESOBJECTIVOS:• Atingir 5,5 investigadores (ETI) por milactivos (em 2003 esse valor era de 3,5em Portugal e 5,5 na UE25)• Passar de 1000 para 1500doutoramentos por ano, aumentandotambém a percentagem dedoutoramentos em ciências eengenharias• Aumentar em 50% a produçãocientífica referenciadainternacionalmente, passando de 400para 600 publicações científicas pormilhão de habitantes• Triplicar o número de patentesregistadas no Gabinete Europeu dePatentes e no Gabinete de Patentesnos Estados Unidos (eram,respectivamente, 4,1 e 1,3 por milhãode habitantes)

Para atingir estas metas é necessáriolançar diversos programas e tambémpromover a mobilização de todos,especialmente dos próprios cientistase das suas instituições.

As orientações propostas apontam parauma participação alargada nestemovimento que é também derenovação e expansão da base socialdo desenvolvimento científico etecnológico em Portugal, através doenvolvimento directo, não apenas dasprofissões de base científica etecnológica e de organizações públicase privadas, mas também dosestudantes e das suas famílias e dapopulação em geral. A apropriaçãocrescente de cultura científica etecnológica é assim, necessariamente,um dos suportes centrais destasorientações.

SÃO CINCO AS ORIENTAÇÕESPROPOSTAS:• Apostar no Conhecimento e nacompetência científica e tecnológica,medidos ao mais alto nível internacional• Apostar nos recursos Humanos e naCultura Científica e Tecnológica• Apostar nas Instituições de I&D,públicas e privadas, no seu reforço,responsabilidade, organização internae infra-estrutura em rede• Apostar na internacionalização, naexigência e na avaliação• Apostar na valorização económica daInvestigação

Para a concretização destasorientações, é lançado um vastoconjunto de medidas que envolverá umaumento nas dotações do Orçamentode Estado para o Ministério da Ciência,

Tecnologia e Ensino Superior, para2007, de 250 Meuros face a 2006.Este reforço do orçamento de Ciênciae Tecnologia, deve ser alargado aosorçamentos de 2008 e 2009, até seatingirem as metas fixadas.

No quadro deste Compromisso com aCiência desenvolver-se-á um processode completa e profunda revisão da redede instituições científicas, com vista agarantir a fiabilidade e a qualidade dosistema científico e tecnológiconacional, segundo padrõesinternacionais, numa fase que se querde crescimento acelerado.

Serão definidas, especialmente nasáreas tecnológicas e de engenharia, asmetas a atingir adequadas à missãodas instituições no que respeita àcaptação de investimentos externos,aos níveis mínimos apropriados departicipação empresarial nas actividadesda instituição ou em projectosconjuntos, e ainda a intensidade dereferência da prestação de serviços oude difusão científica e tecnológica. Emáreas de aplicação, a maioria doscontratos de investigação deveráassumir a forma de projectos deinvestigação em consórcio comempresas.

Por último, será reforçada a estruturada Fundação para a Ciência e aTecnologia (FCT), como instituição dereferência e garante do sistema deavaliação e financiamento capaz deatrair competências de avaliação egestão de ciência e tecnologia de nívelinternacional, enquanto fundação doEstado.

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Page 15: Guia do investigador

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SÍTIOS DA INTERNET CUJACONSULTA COMPLETA ESTEPANORAMA DA C&T EMPORTUGAL:

Ministério da Ciência, Técnologia e doEnsino Superiorwww.mctes.pt

Fundação para a Ciência ea Tecnologia – FCTwww.fct.mctes.pt

Observatório da Ciência e do EnsinoSuperiorwww.oces.mctes.pt

Conselho dos Laboratórios Associadoswww.labs-associados.org

• Conselho de Reitores dasUniversidades Portuguesas – CRUPwww.crup.pt

• Conselho Coordenador dos InstitutosSuperiores Politécnicos – CCISPwww.ccisp.pt

• Associação Portuguesa do EnsinoSuperior Privado – ADESPwww.apesp.pt

• Associação dos Institutos SuperioresPolitécnicos Portugueses (ADISPOR)www.adispor.pt

• Agência de Inovação, S.A. – AdIwww.adi.pt

• Pavilhão do Conhecimento- Ciência Vivawww.pavconhecimento.pt

MULHERES NA CIÊNCIADe acordo com os resultadospublicados em “Women and ScienceStatistics and Indicators – She Figures2006”, da Comissão Europeia,resultantes de um inquérito realizadoem 2003, 56% dos Doutorados, emPortugal, eram mulheres, registandoum aumento, entre 1999 e 2003, de15%. O estudo indica, igualmente, queas mulheres representam 44% dostrabalhadores em investigação científica,aproximando-se da paridade. Olhandopara estes dados, e tendo emconsideração o crescimento dasmulheres na investigação científica,verifica-se que Portugal se encontranuma posição favorável no seio da UEe assiste-se, desde os anos 80, a umatendência para a estabilização donúmero de mulheres cientistas. Apesarde tudo, quando se analisa arepresentação de mulheres e dehomens nas diferentes áreas científicas,encontram-se algumas assimetrias, emparticular nas áreas das engenharias etecnologias, e ainda ao nível daprogressão na carreira científica.

FINANCIAMENTOO principal agente financiador, emPortugal, é o Estado. O orçamentoatribuído à Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior é distribuído em função dasprioridades estratégicas e metasestabelecidas por cada Governo.

A Fundação para a Ciência e Tecnologia(www.fct.mctes.pt) tem por missãopromover o desenvolvimento científicoe tecnológico em Portugal,nomeadamente através de diversostipos de financiamento destinados ainstituições, equipas de investigação eindivíduos. A concessão definanciamentos, tem por base aavaliação de mérito, feita através deconcursos públicos. Adicionalmente,existem acordos de Cooperação ououtros que viabilizam diferentes formasde apoio (p.ex: acordos comuniversidades e instituições públicas eprivadas).

A Agência de Inovação – AdI(www.adi.pt) tem como objectivopromover a inovação e odesenvolvimento tecnológico facilitandoe aprofundando as relações entre ainvestigação e as empresas. A AdIdispõe igualmente de vários programase mecanismos de financiamento.

Refere-se, ainda, que existemFundações Privadas que financiam aInvestigação e o Desenvolvimento. É ocaso da Fundação Calouste Gulbenkian(www.gulbenkian.pt).

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Apesar de existirem em Portugal, desdeo século XII, duas grandes escolasreligiosas, em Coimbra e Alcobaça, foi oRei D.Dinis que fundou, em 1290, aprimeira Universidade portuguesa.

O desenvolvimento económico, social ecultural verificado deu origem àdemocratização do acesso àUniversidade. Mas foi só nos anos setentaque se assistiu a uma considerávelexpansão do sistema de ensino superiorportuguês. De destacar a reforma de1973, que criou estabelecimentos deensino superior fora dos centros de ensinotradicionais, o que contribuiu para adescentralização do ensino superior epara o desenvolvimento local.

Portugal contava, então, com 42estabelecimentos de ensino superiorpúblicos e 37 privados. No final da décadade setenta, o ensino superior de curtaduração foi transformado em ensinosuperior politécnico, passando osestabelecimentos politécnicos a coexistircom as Universidades.

O crescimento do número de instituiçõesde ensino superior público e privadoprosseguiu entre meados dos anosoitenta e princípios da década de noventa,ultrapassando os 50%. No início denoventa, Portugal dispunha de 152estabelecimentos de ensino superiorpublico e 81 do ensino privado.

ENSINO SUPERIOR PÚBLICOO Ensino Superior Público organiza-senum sistema binário, constituído peloensino universitário e o ensinopolitécnico.

A rede pública universitária é constituídapor:• 15 Universidades, com 110 unidades deensino (Faculdades ou Departamentos);• 1 Universidade não integrada;• 4 instituições universitárias de ciênciapolicial e militar.

A rede Pública de Ensino SuperiorPolitécnico é constituída por 15 InstitutosPolitécnicos, integrando 78 unidades deensino (escolas de ensino superior ouinstitutos de ensino superior), três escolasde enfermagem não integradas, duasescolas de ensino superior não integradas,três escolas superiores politécnicas(militares e policiais), 10 escolas de ensinosuperior politécnico integradas emUniversidades e 3 pólos ou extensõespolitécnicas.

ENSINO SUPERIORPARTICULAR ECONCORDATÁRIOO Ensino Superior Particular e Cooperativoé constituído por 15 universidades e 34estabelecimentos universitários nãointegrados.

Por seu lado, o Ensino SuperiorConcordatário é composto por 8 pólos,integrando 18 unidades (faculdades,instituições ou escolas).

PROCESSO DE BOLONHAEstá em curso a a reorganização dosistema de ensino superior português emconformidade com o denominadoProcesso de Bolonha.

Este Processo, que prevê a harmonizaçãodo ensino superior europeu, foi adoptadopor 45 países e encontra-se em fase deimplementação em Portugal.

Nesta sequência, foi aprovado o Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, relativoao novo modelo de organização do ensinosuperior no que respeita aos ciclos deestudo desenvolvidos no âmbito doProcesso de Bolonha.

O Ensino Superior é organizado em trêsciclos de formação (conducentes,respectivamente, ao grau de licenciado,mestre e doutor), os quais são objectode acreditação prévia.

Cada ciclo é estruturado de acordo como sistema europeu de créditos curricularese visa a passagem de um sistema deensino baseado na transmissão deconhecimentos para um sistema baseadono desenvolvimento de competências ea promoção da mobilidade e dacompetitividade profissional.

GRAUS ACADÉMICOSCONFERIDOS:

ENSINO UNIVERSITÁRIO:

Licenciado - o ciclo de estudos conducenteao grau de Licenciado tem 180 a 240créditos e uma duração normalcompreendida entre seis e oito semestrescurriculares.Mestre - o ciclo de estudos conducente aograu de Mestre tem 90 a 120 créditos e umaduração normal compreendida entre três equatro semestres curriculares. O grau deMestre pode igualmente ser conferido apósum ciclo de estudos integrado, com 300 a360 créditos e uma duração normalcompreendida entre dez e doze semestrescurriculares.Doutor - o ciclo de estudos conducente aograu de Doutor integra:a elaboração de uma tese original eespecialmente elaborada para este fim,adequada à natureza do ramo deconhecimento ou da especialidade;a eventual realização de unidades curricularesdirigidas à formação para a investigação.

ENSINO POLITÉCNICO:

Licenciado - o ciclo de estudos conducenteao grau de Licenciado tem 180 créditos euma duração normal de seis semestrescurriculares.Mestre – o ciclo de estudos conducenteao grau de Mestre tem 90 a 120 créditos euma duração normal compreendida entretrês e quatro semestres curriculares.

Conforme estabelecido na ConferênciaMinisterial Europeia sobre o Acordo deBolonha, realizada em Bergen, em 2005, aadopção generalizada deste modelo deciclos de estudo deverá ser realizada entre2007 e 2010, constituindo um dos objectivosessenciais da política para o ensino superior.

Para mais informação:www.dges.mctes.pt

www.eurydice.org

SISTEMA DEENSINO SUPERIOR

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SECÇÕES PRINCIPAIS DOPORTAL:• Organizações: Destina-se aentidades envolvidas em investigaçãocientífica- universidades, empresas,indústrias, fundações, etc- privadas oupúblicas, que pretendam registar-separa terem acesso à publicação deoportunidades de emprego e de bolsas.Este serviço é gratuito.

As organizações registadas podemconsultar a base de dados dos curricula,da secção – Investigadores.

• Investigadores: Oferece apossibilidade aos investigadores deregistarem o seu Curriculum Vitae paraque o mesmo integre uma base dedados, à qual podem ter acesso asentidades registadas na secção anterior– Organizações. Este serviço é gratuito.Um mecanismo automático de alerta,através de email, avisa o Investigadorquando existem oportunidades deemprego que coincidem com o perfildefinido no Curriculum Vitae doinvestigador.

• Oportunidades de emprego oubolsas: Oferece a possibilidade deconsulta de uma base de dados comoportunidades de emprego e bolsasem diversas áreas científicas. Estasoportunidades podem ser concedidasao abrigo de entidades privadas oupúblicas, no âmbito ou não deprogramas de investigação edesenvolvimento nacionais einternacionais.

Esta base de dados está interligadacom a secção – Organizações, ondeas entidades que publicam

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oportunidades de emprego ou bolsasse registam.

• Centros de Mobilidade: Apresentaa Rede Nacional de Centros deMobilidade e seus respectivos dadosde contacto. Os Centros forneceminformação local e personalizada sobrequestões práticas que se prendem coma mobilidade de investigadores paraesses locais.A Rede Nacional de Centros deMobilidade funciona no âmbito da RedeEuropeia de Centros de Mobilidade –ERA-MORE.

• Informação útil: Proporciona oacesso a informação sobre questõespráticas e culturais relacionadas com amobilidade de investigadoresestrangeiros e suas famílias quandopretendem vir para o nosso país.Apresenta um conjunto de linksimportantes para instituiçõesrelacionadas com questões legais eadministrativas a ter em conta, aquandoda estada em Portugal: vistos eautorizações de residência, informaçãofiscal, cuidados de saúde, sistemaescolar, alojamento, transportes,actividades sócio-culturais, etc.

• Sítios úteis: Permite o acesso a umalista de links para sites importantes noâmbito da Mobilidade de Investigadores.

• I&D em Portugal: Apresenta opanorama de I&D em Portugal.

• Mulheres na Ciência: Apresenta aevolução da participação das mulheresportuguesas no Sistema Nacional deCiência e Tecnologia.

PORTAL DAMOBILIDADE

DOS INVESTIGADORES

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www.eracareers.pt

Este Portal faz parte do conjunto deportais nacionais europeus, cujosobjectivos são: estimular o interessedos jovens pela carreira de investigador,criar um ambiente favorável àmobilidade dos investigadores noEspaço Europeu de Investigação (ERA)e atrair investigadores de PaísesTerceiros.

O Portal Português da Mobilidade deInvestigadores está, essencialmente,vocacionado para investigadoresestrangeiros que pretendam vir paraPortugal. No entanto, também conteminformação útil para investigadoresnacionais que pretendam ir para oestrangeiro, disponibilizando links paraos respectivos Portais Nacionais eCentros de Mobilidade. O Portalnacional é co-financiado pela ComissãoEuropeia, sendo a construção e gestãoda responsabilidade da Fundação paraa Ciência e a Tecnologia - FCT.

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CENTROS NUCLEARES:

GRICESGabinete de Relações Internacionaisda Ciência e do Ensino SuperiorAv. 5 de Outubro, 85 – 5º1050-050 LisboaTel. 217828308Fax. 217971687e-mail: [email protected]

FCTFundação para a Ciência e TecnologiaAv. D. Carlos I, 126 – 2º1249-074 LisboaContacto: Sílvia SilvaTel: 213924444Fax: 21395 284e-mail: [email protected]

Centros de Mobilidade:Agência de Inovação S.A.Agência da InovaçãoCampus do INETI, Edifício 0Estrada do Paço do Lumiar1649-038 LisboaContacto: Jorge LizTel. 212432100Fax. 212432101e-mail: [email protected]

Instituto Gulbenkian de CiênciaApartado 142781-901 OeirasContacto: Greta MartinsTel: 214464643Fax: 214410852e-mail: [email protected]

Universidade dos AçoresApartado 14229501-801 Ponta DelgadaContacto: Carla MascaranhasTel: 296 650 513Fax: 296 650 005e-mail: [email protected]

Universidade do AlgarveCampus de PortimãoLargo Engº Sarrea Prado, 258501-859 PortimãoContacto: Pedro MartinsTel: 282 424 987Fax: 282 418 773e-mail: [email protected]

Universidade de AveiroCampus de Santiago3810-193 AveiroContacto: Cristina Ferreira SimõesTel. 234370211 Ext. 52053Fax: 234 370985e-mail: [email protected]

Universidade da Beira InteriorGabinete de Relações InternacionaiConvento de Santo António6200-001 CovilhãContacto: Pedro EstevesTel: 275 319 061Fax: 275 319 057e-mail: [email protected]

Universidade de CoimbraDivisão de Relações Internacionais,Imagem e ComunicaçãoRua Castro Matoso, nº 12B3000-104 CoimbraContacto: Cláudia Regina Sá FreitasTel: 239852600Fax: 239852601e-mail: [email protected]

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CENTROS DE MOBILIDADEDOS INVESTIGADORES

16Portugal dispõe de uma rede de 15Centros de Mobilidade, ligada àRede Europeia ERA-MORE,dispersos pelo País. Os Centrosdestinam-se a apoiar investigadoresna sua experiência de mobilidade,oferecendo informação e prestandoassistência personalizada, de formagratuita, em áreas tão diversas comoquestões administrativas e legais,aspectos culturais e outros,nomeadamente condições deentrada no país, vistos,reconhecimento de diplomas,oportunidades de emprego,questões financeiras, sistemas desaúde e escolar, transportes, cursosde línguas, turismo e alojamento.

BragaVilaReal

Porto

Aveiro

Coimbra

Covilhã

Lisboa

Évora

Faro

Funchal

PontaDelgada

Centros de Mobilidade

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Do Portal do Governo constaminformações relevantes sobre todos osMinistérios portugueses.www.portugal.gov.pt

Embaixadas e Consulados:Encontrar Embaixadas estrangeiras emPortugal:www.min-nestrangeiros.pt

Embaixadas Portuguesas nomundo:www.min-nestrangeiros.pt

Consulados Portugueses nomundo:www.secomunidades.pt

No Portal da Fundação para a Ciênciae Tecnologia (www.fct.mctes.pt) estãolistados os Laboratórios de Estado, osLaboratórios Associados e as Unidadesde I&D, assim como os respectivoscontactos.

Gabinete de Relações Internacionaispara a Ciência e Tecnologiawww.grices.mctes.pt

No sítio web da Conferência de Reitoresdas Universidades Portuguesasencontrará, entre outros, os contactosdas Universidades Públicas portuguesaswww.crup.pt

OUTROS CONTACTOS17

Universidade de ÉvoraLargo dos Colegiais, 27000-803 ÉvoraContacto: Ana Mafalda DouradoTel: 266740837Fax: 266740804e-mail: [email protected]

Universidade da MadeiraColégio dos JesuítasLargo do Colégio9000 FunchalContacto:Emília PimentaTel: 291209473Fax: 291209470e-mail: [email protected]

Universidade do MinhoGabinete de Apoio a ProjectosCampus de Gualtar4710-057 BragaContacto: Maria Luísa BrásTel: 253 604 005Fax: 253 676172e-mail: [email protected]

Universidade do PortoServiço de Relações InternacionaisReitoria da Universidade do PortoRua D. Manuel II4050-345 PortoContacto: Rita Sinde MonteirozTel: 226 073 575Fax: 226 064 694e-mail: [email protected]

Universidades Públicas de Lisboa

Universidade de LisboaAlameda da Universidade1649-004 LisboaContacto: Eugénia BalsasTel. 217939193Fax: 217933624e-mail: [email protected]

Universidade Nova de LisboaCampus de Campolide1099-085 LisboaContacot: Carmo SampaioTel: 213 715 641/46Fax: 213 715 645e-mail: [email protected]

Universidade Técnica de LisboaAlameda Santo Antóniodos Capuchos, 11169-047 LisboaContacto: Ricardo NobreTel: 218811911Fax: 218811992e-mail: [email protected]

Universidade de Trás-os-Montes e AltoDouroQuinta de PradosEdifício das Ciências Agrárias, Sala 1.71Apartado10135000-911 Vila RealContacto: Ana CarvalhinhaTel: 259 350 439Fax: 259 350 629e-mail: [email protected]

A Associação Portuguesa do EnsinoSuperior Privado fornece os contactosdas instituições de ensino superior nãoestatais.www.apesp.pt

ADISPOR é uma associação dosInstitutos Politécnicoswww.adispor.pt

Representação da Comissão Europeiaem Portugal:Largo Jean Monnet, 1 - 10º1069 - 068 LisboaTel.: (+351) 213 509 800Fax: (+351) 213 509 801E-mail: [email protected]/portugal

Centro de Informação Europeia JacquesDelorsCentro Cultural de BelémRua Bartolomeu Dias1400-026 LisboaPortugalTel. (+351) 21-365-2500Fax. (+351) 21-365-2513www.cijdelors.pt

CENTROS DE MOBILIDADE

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