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  • Eltrica capaz de no s projetar e im-plantar equipamentos eletrnicos relativa-mente simples, mas tambm habilitado aelaborar mquinas eletrnicas de altasofisticao, desenvolvendo novas tecno-logias, estimulando a sua atuao crtica ecriativa na identificao e na resoluo deproblemas, considerando seus aspectospolticos, econmicos, sociais, ambientaise culturais, com viso tica e humanstica,em atendimento s demandas dasociedade. O engenheiro eletrnico/eletricista oprofissional capaz de analisar e resolver,em mbito interdisciplinar, os problemassuscitados em reas tais como: Sistemasde Energia e Sistemas Eltricos Indus-triais; Sistemas de Controle; Sistemas deComunicao e Informtica Industrial.Com os conhecimentos adquiridos nocurso, o profissional estar apto a enfren-tar os problemas que constantementesurgem em um mercado em progressivaexpanso. O mercado de trabalho para o profissio-nal formado em Eletrnica amplo, comvrias possibilidades de atuao, mas asreas com melhores perspectivas so asindstrias ou os centros de pesquisasque produzem ou utilizem materiais, dis-positivos, instrumentos, equipamentos,programas e sistemas dedicados auto-mao de processos industriais. Podeatuar tambm nas empresas de teleco-municaes, de gerao e de distri-buio de energia, em indstrias demateriais, dispositivos e instrumentoseltricos, eletrnicos e de informtica, emempresas de consultoria eassessoramento, empresas de software,instituies financeiras, servios pblicose instituies de ensino e pesquisa.

    Os cursos na UEA

    Oferecido pela Escola Superior de Tecno-logia, o curso de Tecnologia em Eletr-

    nica forma profissionais para aplicarmtodos tecnolgicos na otimizao deprocessos industriais atravs da automa-o. Este curso tem por proposta a for-mao de profissionais com alto nvel dequalificao e com competncias e habi-lidades para atender, especialmente, snecessidades de recursos humanos dasempresas instaladas no Plo Industrialde Manaus e, tambm, para criar novasempresas de produo de bens eservios em automao.J o curso de Engenharia Eltrica, tam-bm oferecido pela Escola Superior deTecnologia, forma profissionais aptos resoluo de problemas em uma variadagama de circunstncias, com metodolo-gias e tcnicas relevantes. Ao longo detodo o curso, so incentivadas habilida-des de comunicao por meio de exerc-cios, trabalhos e projetos em grupo,trabalhos de pesquisa e desenvolvimen-to, da confeco apresentao derelatrios. Trabalhos prticos e uso de materiais(ferramentas) de apresentao tambmso aplicados durante o curso, de modoque vrios nveis de conhecimento sodesenvolvidos, tais como: conhecimentoconceitual em reas relacionadas, conhe-cimento detalhado em reas especficas,metodologias e ferramentas para resolu-o de problemas. Dessa forma, o cursovisa graduar profissionais aptos a atenders crescentes e variveis demandas im-postas pelas alteraes tecnolgicas,sociais e econmicas.Os dois cursos oferecidos pela UEA con-tam com Laboratrios de AutomaoIndustrial, Eletrnica Geral, EletrotcnicaGeral, Manuteno Eltrica, MquinasEltricas, Monitores de Vdeo e Televiso,de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D),de Projetos Especiais e de Informtica.

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    ndice

    QUMICAQumica orgnica Cadeias carbnicas

    ................................................... Pg. 03(aula 145)

    LITERATURAParnasianismo .......................... Pg. 05(aula 146)

    HISTRIA A Segunda Guerra Mundial (19391945)

    ................................................... Pg. 07(aula 147)

    FSICATermologia ................................ Pg. 09(aula 148)

    GEOGRAFIAAspectos da economia amazonense

    ................................................... Pg. 11(aula 149)

    BIOLOGIAPlatelmintos ............................. Pg. 13(aula 150)

    Referncias bibliogrficas ...... Pg. 15

    Guia de Profiss!es

    Vrios segmentos de formao aca-dmica podem habilitar o profis-sional para atuar na rea de Ele-

    trnica, como a Engenharia Eltrica, aGraduao Tecnolgica em Eletrnica eainda cursos tcnicos.O curso de Tecnologia em Eletrnicaforma profissionais com slida formaotecnolgica, responsveis por implantar,operar e realizar manutenes em m-quinas e aparelhos eletrnicos, basea-dos no uso de tecnologias atualizadas.Ser um profissional graduado nessa rea uma garantia de emprego, pois o setortem muitas vertentes e abrange desdecircuitos eletrnicos, sistemas digitais,computadores e equipamentos, que emi-tem e captam sinais via rdio e de televi-so, at redes e sistemas de telecomu-nicaes que podem utilizar satlite,fibras pticas ou microondas. J o profissional formado em Engenharia

    Eletr"nica

  • Qumica orgnica Cadeiascarbnicas1. INTRODUO / HISTRICOA Qumica Orgnica um ramo da Qumica queestuda os compostos extrados dos organismosvivos. Essa diviso foi proposta em 1777 peloqumico alemo Torbern Olof Bergman.

    Torbern Olof BergmanEm 1807, foi formulada a Teoria da Fora Vital porJns Jacob Berzelius. Ela baseava-se na idia deque os compostos orgnicos precisavam de umafora maior (a vida) para serem sintetizados.

    Jns Jacob BerzeliusEm 1828, Friedrich Whler , discpulo de Berze-lius, a partir do cianato de amnio, produziu auria, comeando, assim, a queda da teoria dafora vital. Essa obteno ficou conhecida comosntese de Whler. Aps isso, Pierre EugeneMarcellin Berthelot realizou toda uma srie deexperincias a partir de 1854 e, em 1862, sinte-tizou o acetileno. Em 1866, Berthelot obteve, poraquecimento, a polimerizao do acetileno embenzeno e, assim, derrubada a Teoria da ForaVital.Percebe-se que a definio de Bergman para aQumica Orgnica no era adequada, ento oqumico alemo Friedrich August Kekul propsa nova definio aceita atualmente: QumicaOrgnica o ramo da Qumica que estuda oscompostos do carbono. Essa afirmao estcorreta, contudo nem todo composto quecontm carbono orgnico, mas todos oscompostos orgnicos contm carbono.

    Friedrich WhlerEssa parte da Qumica, alm de estudar a estru-

    tura, propriedades, composio, reaes e sntesede compostos orgnicos que, por definio, con-tenham carbono, pode tambm conter outroselementos como o oxignio e o hidrognio. Muitosdeles contm nitrognio, halognios e, maisraramente, fsforo e enxofre.2.CARACTERSTICASDentro da Qumica Orgnica existem as funesorgnicas (compostos rganicos de caracters-ticas qumicas e fsicas semelhantes). Existemvrias funes, sendo algumas delas: Hidrocarbonetos (Alcanos, Alcenos, Alcinos,

    Alcadienos, Cicloalcanos, Cicloalcenos) Haletos lcoois Enis Fenis teres steres Aldedos Cetonas cidos Carboxlicos Aminas AmidasAs razes para que haja muitos compostos org-nicos so: A capacidade do carbono de formar ligaes

    covalentes com ele mesmo. So solventes doscompostos orgnicos: o ter e o lcool, porexemplo.

    O raio atmico relativamente pequeno do car-bono em relao aos outros elementos dafamlia 4A (GRUPO 14).

    3. CARACTERSTICAS DO CARBONO Ligaes mltiplas. O carter da ligao anftero (no importa se

    metal ou no-metal). Forma cadeias carbnicas (aminocidos,

    protenas, cidos nuclicos, diesel etc). 4. CLASSIFICAO DAS CADEIAS CARBNI-CASAs cadeias carbnicas so formadas pela ligaoqumica entre tomos de carbono. As cadeias carbnicas podem ser: Abertas ou Acclicas ou Alifticas Fechadas ou Cclicas ou Alicclicas Mistas apresentam carbonos livres em

    extremidades e tambm possuem anel. 5. CADEIAS ABERTAS, ACCLICAS OU ALIF-TICASAquelas em que os tomos de carbono ligam-seentre si, formando as cadeias com extremos livres.Subdividem-se:Quanto natureza Homogneas: quando s tm carbonos ligados

    entre si, no havendo heterotomo na cadeia. Obs.: Heterotomo ser qualquer tomo dife-rente de carbono e hidrognio que esteja loca-lizado entre tomos de carbono.

    Heterogneas: cadeias que tm, pelo menos,um tomo diferente de carbono e hidrognio,localizado entre tomos de carbono (pelomenos um heterotomo) .

    Quanto Disposio Normais: os carbonos da cadeia so primrios

    ou secundrios. Ramificadas: possui carbono tercirio ou qua-

    ternrio na cadeia. Quanto Saturao Saturadas: Cadeias com ligaes simples

    entre carbonos ou sem tal ligao, como oCH4.

    01. (Cesgranrio 98) A PREDNISONA um gli-cocorticide sinttico de potente ao anti-reumtica, antinflamatria e antialrgica,cujo uso, como de qualquer outro derivadoda cortisona, requer uma srie de precau-es em funo dos efeitos colaterais quepode causar. Os pacientes submetidos aesse tratamento devem ser periodicamentemonitorados, e a relao entre o benefcio ereaes adversas deve ser um fatorpreponderante na sua indicao.

    Com base na frmula estrutural apresen-tada anteriormente, qual o nmero de to-mos de carbono tercirio que ocorrem emcada molcula da prednisona?a) 3 b) 4 c) 5d) 6 e) 7

    02. (Fei 94) O cido acetil saliclico de frmula:

    um analgsico de diversos nomescomerciais (AAS, Aspirina, Buferin eoutros), apresentando cadeia carbnica:a) acclica, heterognea, saturada, ramificadab) mista, heterognea, insaturada, aromticac) mista, homognea, saturada, alicclicad) aberta, heterognea, saturada, aromticae) mista, homognea, insaturada, aromtica

    03. (Mackenzie 96) Do trinito tolueno (T.N.T.),cuja frmula estrutural mostrada nafigura a seguir. INCORRETO dizer que:

    a) em relao ao metil, o grupo nitro est emposio orto e para.

    b) a cadeia carbnica aromtica, mononu-clear e ramificada.

    c) o nmero de hidrognios, em uma mol-cula, igual a cinco.

    d) todos os carbonos so hbridos sp3.e) um poderoso explosivo.

    04. (UFMG 95) Com relao ao benzeno, aafirmativa FALSA :a) ele insolvel em gua.b) ele um hidrocarboneto aromtico.c) ele sofre reao de combusto.d) suas molculas so insaturadas.e) suas molculas tm carbonos tetradricos.

    Aula 145

    QumicaProfessor Pedro CAMPELO

    3

  • 4

    01. (Puccamp) As seguintes frmulas repre-sentam os principais componentes dedetergentes:

    Ao comparar as estruturas das duassubstncias, observa-se diferena quanto:a) disposio dos carbonos na cadeia carbnica.b) ao nmero dos elementos qumicos compo-

    nentes.c) ao nmero de ligaes insaturadas.d) funo qumica a que pertencem.e) ao nmero de tomos de carbono.

    02. (Puccamp) Na Copa do Mundo, uma dassubstncias responsveis pela eliminaode Maradona foi a efedrina

    Qual a frmula molecular dessa substncia?a) C10H12NO b) C10H20NO c) C10H15NO d) C10H10NO e) C9H10NO

    03. (Puccamp) A fenolftalena, industrialmenteempregada na fabricao de laxantes, e oamido, indicado para certos distrbios intes-tinais, tm frmulas:

    As frmulas estruturais indicam que os doiscompostosa) so formados pelos mesmos elementos

    qumicos.b) tm cadeias cclicas aromticas.c) pertencem mesma funo orgnica.d) no apresentam carbono primrio.e) so ismeros entre si.

    04. (Puccamp) Preocupaes com a melhoriada qualidade de vida levaram a propor asubstituio do uso do PVC pelo tereftalatode polietileno ou PET, menos poluente nacombusto. Esse polmero est relacionadocom os compostos:

    correto afirmar que I e II tm, respectiva-mente, cadeia carbnicaa) alicclica e acclica. b) saturada e insaturada.c) heterocclica e aberta. d) aromtica e insaturada.e) acclica e homognea.

    Insaturadas: Cadeias com ligaes duplas,triplas ou ambas, entre carbonos.

    Exemplo de cadeia carbnica homognea,insaturada e normal: CH3CH= C =CHCH2CH2CH2CH2CH3,que pode ser escrita assim:CH3CH = C = CH(CH2)4CH3Exemplo de cadeia carbnica homognea,saturada e ramificada: CH3 CH2 CH CH3|CH36. CADEIAS FECHADAS OU CCLICASSo aquelas em que os tomos de carbono seligam formando um anel (ou um crculo fechado).Diviso: Alicclicas: Podem ter qualquer nmero de

    tomos de carbono na cadeia e no constitu-em um anel benznico.

    Aromticas: Possuem uma cadeia carbnicaespecial chamada de anel benznico ou ncleobenznico; anel aromtico ou ncleo aromtico,formada por seis tomos de carbono e seistomos de hidrognio em uma disposioespecial de ligaes simples e duplas que sealternam. O principal composto se chamabenzeno.

    Frmula molecular: C6H6Frmula estrutural:

    6.1. AlicclicasAs alicclicas subdividem-se em: Quanto natureza: Homocclicas: As cadeias carbnicas cclicas

    possuem somente tomos de carbono. Heterocclicas: cadeias carbnicas possuem,

    pelo menos, um heterotomo (qualquer tomodiferente de carbono e hidrognio que estejalocalizado entre tomos de carbono).

    Quanto saturao: Saturadas: As cadeias carbnicas possuem

    ligaes simples. Insaturadas: As cadeias carbnicas possuem

    ligaes duplas, triplas ou ambas. Exemplo:

    6.2. AromticasAs aromticas subdividem-se em: Mononucleares: Cadeias carbnicas que

    possuem apenas um anel benznico. Polinucleares: Cadeias carbnicas que pos-

    suem mais de um anel benznico.Podem sub-dividir-se em: Ncleos isolados: Os anis aromticos, na

    cadeia carbnica, esto separados distin-tamente.

    Ncleos condensados: Possuem outrascadeias carbnicas germinadas ou conden-

    sadas ao anel aromtico. Exemplos:Ncleos isolados:

    Ncleos condensados:

    7. CADEIAS CARBNICAS MISTASQuando apresentam diferentes tipos de cadeiascarbnicas. ExemplosCadeias Carbnicas Mistas:

    Exerccios01. (Cesgranrio 90) Considere os compos-tos I, II, III, IV e V, representados abaixopelas frmulas respectivas.

    I) CH3CH2CH3II) CH3CH2COOH III) CH3CCH IV)CH3CH3V) CH2CHCH3Assinale a opo que indica SOMENTEcompostos que possuem ligao :a) I e V b) I, II e V c) I, IV e Vd) II, III e V e) III e IV

    02. (Mackenzie) A borracha natural umlquido branco e leitoso, extrado daseringueira, conhecido como ltex. Omonmero que origina a borrachanatural o metil1, 3butadieno H2C ==CCH ==CH2| CH3, do qual correto afirmar que:a) um hidrocarboneto de cadeia saturada

    e ramificada.b) um hidrocarboneto aromtico.c) tem frmula molecular C4H5.d) apresenta dois carbonos tercirios, um

    carbono secundrio e dois carbonosprimrios.

    e) um hidrocarboneto insaturado defrmula molecular C5H8.

    03. (PUC-Rio) A frmula molecular de umhidrocarboneto com cadeia carbnica| C CC=CC=CC CC| | | | :

    a) C9H8 b) C9H7 c) C9H10d) C9H12 e) C9H

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    TextoVELHO TEMA

    Vicente de CarvalhoS a leve esperana, em toda a vida,Disfara a pena de viver, mais nada;Nem mais a existncia, resumida,Que uma grande esperana malograda.O eterno sonho da alma desterrada,Sonho que a traz ansiosa e embevecida, uma hora feliz, sempre adiadaE que no chega nunca em toda a vida.Essa felicidade que supomos,rvore milagrosa que sonhamosToda arreada de dourados pomos,Existe, sim: mas ns no a alcanamosPorque est sempre apenas onde a pomosE nunca a pomos onde ns estamos.

    Perscrutando o texto01. Infere-se do texto que a felicidade exis-te, mas ns no a alcanamos porque:

    a) ela apenas uma grande esperana;b) sonhamos embevecidos e adiamos a ho-

    ra feliz;c) sempre a colocamos fora de nosso al-

    cance;d) nunca a pomos na rvore milagrosa que

    sonhamos;e) a vida termina e no conseguimos loca-

    liz-la.02. Sobre o poema em questo, so feitasas seguintes afirmaes:

    I Ocorre uma direse no verso 3, exata-mente na palavra existncia.

    II Alguns exemplos de rimas ricas se en-contram nos seguintes pares de versos:1/3, 2/4 e 6/8.

    III H, no poema, regularidade mtrica.IV Todas as rimas do poema so soantes.V H, em todo o poema, apenas um exem-

    plo de rima toante.Esto corretas:a) Todas as afirmaes.b) Todas as afirmaes, exceto a I.c) Apenas as afirmaes II, III e IV.d) Apenas as afirmaes II, IV e V.e) Apenas as afirmaes I, II, III e IV.

    03. Sobre a primeira estrofe do soneto, abaixotranscrita, julgue as afirmaes. S a leve esperana, em toda a vida,Disfara a pena de viver, mais nada;Nem mais a existncia, resumida,Que uma grande esperana malograda.a. ( ) A vrgula aps esperana pode ser

    retirada sem prejuzo gramatical.b. ( ) O artigo antes do substantivo vida

    pode ser retirado sem prejuzo se-mntico.

    c. ( ) As vrgulas que isolam resumida al-teram o valor sinttico da palavra.

    d. ( ) Pode-se trocar malograda por frus-

    trada sem prejuzo semntico. e. ( ) O monosslabo s (verso 1) tem va-

    lor de adjetivo.04. Sobre a primeira estrofe do soneto,abaixa transcrita, escolha a afirmaoincorreta.

    S a leve esperana, em toda a vida,Disfara a pena de viver, mais nada;Nem mais a existncia, resumida,Que uma grande esperana malograda.a) O substantivo esperana (verso 1) tem

    funo de ncleo do sujeito.b) O substantivo existncia (verso 3) tem

    funo de ncleo do sujeito.c) O substantivo esperana (verso 4) tem

    funo de ncleo do predicativo do su-jeito.

    d) Os adjetivos leve, grande e malogra-da so adjuntos adnominais.

    e) O vocbulo resumida tem funo deadjunto adnominal.

    05. Sobre a segunda estrofe do soneto,abaixo transcrita, incorreto afirmar:O eterno sonho da alma desterrada,Sonho que a traz ansiosa e embevecida, uma hora feliz, sempre adiadaE que no chega nunca em toda a vida.a) H, na estrofe, exemplo de pleonasmo.b) O sujeito de traz o substantivo sonho.c) H, na estrofe, exemplo de predicado

    verbo-nominal.d) H, na estrofe, exemplo de pronome pes-

    soal oblquo tono com funo de objetodireto.

    e) Os ques empregados na estrofe tm omesmo valor morfolgico e a mesma fun-o sinttica.

    06. Sobre o primeiro terceto do soneto,abaixo transcrito, julgue as afirmativasseguintes.Essa felicidade que supomos,rvore milagrosa que sonhamosToda arreada de dourados pomos,a. ( ) O que do verso 1 tem funo de

    objeto direto.b. ( ) O que do verso 2 tem funo de

    objeto direto.c. ( ) H erro grfico em arreada.d. ( ) Pode-se trocar arreada por enfei-

    tada sem prejuzo semntico.e. ( ) A troca de essa (verso 1) por esta

    no implica mudana semntica.07. Sobre o segundo terceto do soneto,julgue as afirmativas seguintes.

    a. ( ) No verso 1, o pronome tono podeocupar outra posio em relao aoverbo, sem prejuzo gramatical.

    b. ( ) Nos versos 2 e 3, pode-se trocar on-de por aonde sem prejuzo grama-tical.

    c. ( ) H, na estrofe, exemplo de verbo deligao.

    d. ( ) Os verbos alcanar e pr foramempregados como transitivos dire-tos.

    e. ( ) H, na estrofe, exemplo de sujeitodesinencial.

    CONCORDNCIA ESPECIALSER = VERBO DE LIGAO

    O verbo ser, de ligao, concorda com o pre-dicativo do sujeito nos seguintes casos:1. Sujeito = coisa Quando o sujeito do verbo

    ser representado por coisa ou por umpronome que represente coisa (tudo, o, isto,isso, aquilo), a concordncia deve ser feitacom o predicativo. a) Tudo isso mentiras de pessoas invejo-sas.

    (errado)b) Tudo isso so mentiras de pessoas invejosas.

    (certo)c) Vida de professor no flores. (errado)d) Vida de professor no so flores. (certo)e) Aquilo no seria sombras das rvores?

    (errado).f) Aquilo no seriam sombras das rvores?

    (certo)g) Nem tudo na vida de uma modelo flores?

    (errado)h) Nem tudo na vida de uma modelo so flores?

    (certo)2. Sujeito = pessoa Se o sujeito do verbo

    ser for pessoa, a concordncia tem de serfeita com o sujeito.a) Ricardo eram as esperanas do nosso time.

    (errado)b) Ricardo era as esperanas do nosso time.

    (certo)c) Isabel eram as alegrias daquela casa. (errado)d) Isabel era as alegrias daquela casa. (certo)e) Este menino as alegrias do av. (certo)

    3 Sujeito = quantidade, preo, medida Quando o sujeito do verbo ser exprimequantidade, preo, medida, e o predicativo uma das palavras muito, pouco,suficiente, impe-se o singular.a) Dez mil reais so muito neste caso. (errado)b) Dez mil reais muito neste caso. (certo)c) Dez quilos de farinha so pouco. (errado)d) Dez quilos de farinha pouco. (certo)e) Todos os recursos do mundo sero pouco

    para refazer tanta destruio. (errado)f) Todos os recursos do mundo ser pouco para

    refazer tanta destruio. (certo)

    Aula 146

    PortugusProfessor Joo BATISTA Gomes

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    Concordncia verbal III1. MUITO, POUCO, SUFICIENTE...

    Nas locues muito, pouco, suficien-te, demais, mais que (ou do que), me-nos que (ou do que), cujo sujeito exprimequantidade, preo, medida, o verbo ser ficano singular. Veja construes certas e erradas.a) Dez anos de priso eram muito para o ru

    que j passara dos sessenta. (errado)b) Dez anos de priso era muito para o ru

    que j passara dos sessenta. (certo)c) Como se trata de despesas em prol da

    educao, cem mil reais so pouco. (er-rado)

    d) Como se trata de despesas em prol daeducao, cem mil reais pouco. (certo)

    e) Traga dez quilos de carne bovina: somais do que suficientes. (errado)

    f) Dois metros muito; compre apenas ummetro e meio. (certo)

    2. DESGRAAS ACONTECE OUACONTECEM?A construo correta desgraas aconte-cem. O verbo acontecer pessoal: con-corda normalmente com o sujeito da oraoque, quase sempre, vem posposto.Veja construes certas e erradas.a) Quando menos se espera, desgraas

    acontece. (errado)b) Quando menos se espera, desgraas

    acontecem. (certo)c) No se desespere: imprevistos acontece.

    (errado)d) No se desespere: imprevistos aconte-

    cem. (certo)3. ACABOU OU ACABARAM ASFRIAS?

    A construo correta acabaram as frias.O verbo acabar pessoal: concorda nor-malmente com o sujeito da orao que, qua-se sempre, vem posposto.

    4. BASTARBastar significa ser bastante, suficiente.Veja as concordncias possveis.1. Bastar sem preposio verbo intran-

    sitivo: vem sem complemento e concordanormalmente com o sujeito que, quase sem-pre, est posposto.Exemplos:a) Bastam dois homens para fazer todo o

    trabalho.b) Bastam duas palavras minhas para que

    ela se cale.2. Bastar com preposio a verbo

    transitivo indireto: vem acompanhado deobjeto indireto e concorda normalmentecom o sujeito que, quase sempre, est pos-posto.Exemplos:a) No bastam a voc os prejuzos que

    causou famlia?b) A mim, bastam coisas bem simples.

    3. Bastar com preposio de Com aidia de suficincia, fica sempre no sin-gular.Veja constues certas e erradas:

    a) A classe mdia j sofreu muito. Bastamde sacrifcios! (errado)

    b) A classe mdia j sofreu muito. Bastade sacrifcios! (certo)

    5. IRO verbo ir, indicando tempo, impessoal(sem sujeito): fica sempre na terceira pes-soa do singular.a) Vo para mais de trs anos que ela me

    traiu. (errado)b) Vai para mais de trs anos que ela me

    traiu. (certo)6. CHEGAR

    O verbo chegar acompanhado de preposiode (com idia de suficincia), fica sempreno singular.a) Chegam de mentiras! No acredito mais

    em voc. (errado)b) Chega de mentiras! No acredito mais em

    voc. (certo)c) Chega de humilhaes! No fico mais

    aqui. (certo)7. PASSAR

    O verbo passar acompanhado de preposiode (exprimindo tempo), fica sempre no sin-gular.a) J passam de nove meses, e a criana

    no nasce. (errado)b) J passa de nove meses, e a criana no

    nasce. (certo)8. MANDAR, OUVIR, SENTIR, VER

    Quando os verbos em questo esto segui-dos de infinitivo, o sujeito da orao redu-zida (subordinada substantiva objetiva direta)pode estar representado por um pronomeoblquo tono (o, a, os, os, me, te, se, nos,vos). Nesse caso, o infinitivo no pode fle-xionar-se.a) Depois de algum tempo, deixei-as sarem.

    (errado)b) Depois de algum tempo, deixei-as sair.

    (certo)c) Sem razo aparente, deixaram os presos

    sarem. (errado)d) Sem razo aparente, deixaram os presos

    sair. (certo)Exerccios

    1. Assinale a opo com erro de concor-dncia verbal.a) Chega de brincadeiras. Temos ainda

    que conseguir muitos peixes.b) Meio a contragosto, deixamos os dois

    viajarem.c) Criamos coragem e mandamo-los sair

    de nossa casa.d) Ela desapareceu j passa de dez dias.e) Tudo isso aconteceu vai para mais de

    dez anos.2. Assinale a opo sem erro deconcordncia verbal.

    a) Quando ela voltou para casa, jpassavam das dez horas.

    b) Chegam de sacrifcios. Ningum maisvai ser castigado!

    c) Vo para uns dois anos que no tirofrias.

    d) Mais de um jornal de esportespublicou a triste nota.

    e) A maioria dos atletas compareceu aoestdio.

    01. (Desafio da TV) Assinale o perodo semerro de concordncia::a) Os filhos so tais qual o pai.b) gua tnica boa para ressaca.c) Paula andava, ultimamente, meia

    preocupada.d) Minas Gerais progrediram muito nos ltimos

    anos.e) Poderiam haver distrbios naquele comcio.

    02. (Desafio do Rdio) Assinale o perodosem erro de concordncia::a) Custamos a perceber as verdadeiras inten-

    es dos polticos.b) Estimo em v-lo com sade.c) Somente Lus e eu namoramos com a Leila.d) Ela nem se d ao trabalho de responder s

    perguntas.e) Entrar na poltica implica comungar com os

    interesses do povo.03. Assinale a alternativa que preenche corre-

    tamente as lacunas da frase abaixo:No ............... condies de permanecer ali pormais tempo. As rvores .....................................e ameaavam cair. A tempestade era......................... a) haviam pareciam estremecer

    eminente.b) haviam parecia estremecerem iminente.c) havia parecia estremecerem iminente.d) havia parecia estremecerem

    eminente.e) havia pareciam estremecer

    eminente.04. (UFAM) Dadas as frases abaixo:

    I Aquela cantora dala da maioria dos ama-zonenses.

    II Ontem, havia menas torcedoras no estdio.III Tu j ests quites com a tesouraria do clube?IV Maria foi comprar duzentos gramas de

    queijo.Em relao norma culta da Lngua Portugue-sa, podemos afirmar que:a) esto corretas a I e a III;b) somente a IV est correta;c) esto corretas a I e a II;d) apenas a III est correta;e) todas esto corretas.

  • 7

    A Segunda Guerra Mundial (19391945)Antecedentes A Segunda Guerra Mundial podeser entendida como resultante da necessidade quealgumas potncias capitalistas sentiram de rede-finir a ordem mundial e redividir os mercados. Anecessidade de uma nova partilha tida como umreflexo dos acordos firmados pelos aliados noTratado de Versalhes. Para a Alemanha, a Itlia e oJapo, era necessrio rever essa situao. Asrelaes internacionais, durante a dcada de 1930,ficavam cada vez mais tensas, premeditando ogrande conflito que estaria por vir.CAUSAS 1. O inconformismo da Alemanha, diante do Tra-

    tado de Versalhes, que provocou ressenti-mentos e dio.

    2. O imperialismo econmico.3. O novo militarismo e o novo armamentismo.4. A crise econmica de 1929.POLTICA DE ALIANASEixo Alemanha (Adolf Hitler), Itlia (BenitoMussolini) e Japo (Imperador Hiroyto).Trplice Aliana ou Aliados Inglaterra (Churchill),Frana (Charles de Gaulle) e Unio Sovitica(Joseph Stalin).INCIO DA GUERRANo dia 1. de setembro de 1939, a Alemanhainvadiu e ocupou a cidade polonesa de Dantzig(hoje Gdansk). A investida alem foi fulminante(guerra relmpago Blitzkrieg). Essa invasoprovocou a entrada da Frana e da Inglaterra noconflito. Varsvia resistiu heroicamente, mascapitulou. Os alemes chegaram Dinamarca e aolitoral da Noruega. A Unio Sovitica invadia o lesteda Polnia e incorporava as chamadas regiesblticas (Litunia, Letnia e Estnia).PACTO DE NO-AGRESSOJoseph Stalin, a fim de garantir maior seguranapara o territrio sovitico, assinou com os alemesum acordo de no-agresso, ganhando, assim,tempo para se organizar militarmente. Esse acordogarantiria uma diviso da Polnia.RESISTNCIA INGLESAWinston Churchill concentrava seu programa navitria a todo custo. Londres foi bombardeada.A Inglaterra resistia. A Real Fora Area (RAF)teve papel destacado nos contra-ataques. Aresistncia britnica obrigou a Alemanha, sob o

    comando de Adolf Hitler, a suspender aOperao Leo do Mar.ENTRADA DOS ESTADOS UNIDOSOs norte-americanos, mais uma vez, tinhamenormes investimentos com a Inglaterra e com aFrana, seus amigos aliados de guerra. Paragarantir o recebimento, teriam que entrar direta-mente no conflito. Os norte-americanos tinhampretenso hegemnica na regio do Pacfico,tambm disputada pelos japoneses. No dia 7 dedezembro de 1941, de surpresa, os japoneses,interessados no domnio asitico, atacaram aesquadra americana ancorada em Pearl Harbour,no Hava, desencadeando a Guerra do Pacifico.Em 1945, no ms de agosto, os norte-americanoslanaram bombas atmicas sobre as cidadesjaponesas de Hiroshima e Nagazaki. No dia 15 deagosto, o Japo rendeu-se.INCIO DA DECADNCIA ALEMOs alemes, quebrando o acordo de no-agresso, invadiram a Unio Sovitica, mas foramderrotados na batalha de Stalingrado. O exrcitoalemo foi cercado por foras soviticas. No inciode 1943, os alemes renderam-se e reconhecerama superioridade sovitica. Alm disso, o generalinverno, mais uma vez, na histria sovitica,fragilizou o inimigo. Foi a primeira derrota daAlemanha na Europa.PARTICIPAO DO BRASILNo dia 22 de agosto de 1942, em virtude doafundamento de navios mercantes brasileiros porsubmarinos alemes e italianos, o Brasil declarouguerra aos pases agressores. Em 1944, para aItlia, foram enviados 25.334 homens, componen-tes da Fora Expedicionria Brasileira (FEB), sob ocomando do general Mascarenhas de Morais.Destacaram-se os brasileiros nas batalhas deMonte Castelo, de Montese e de Fornovo.O DIA DNo dia 6 de junho de 1944, as foras aliadas,comandadas pela Inglaterra e pelos EstadosUnidos, tendo frente o general norte-americanoEisenhower, desembarcaram na regio daNormandia, no norte da Frana. Em 25 de agostodaquele ano, as tropas aliadas entraram emParis, libertando a Frana do jugo alemo. O fimda Alemanha e o trmino da guerra eram umaquesto de tempo.FIM DA GUERRACom o desembarque dos aliados no Norte dafrica, na Itlia, na Normandia, e com a derrota dosalemes na Rssia e a rendio da Itlia, aAlemanha capitulou. O armistcio foi firmado no dia7 de maio de 1945. Assim, termina a guerra naEuropa, pois, no Pacfico, o Japo continuavaresistindo. Nos dias 6 e 9 de agosto, os EstadosUnidos lanaram duas bombas atmicas (sobreHiroshima e Nagasaki, respectivamente). Depoisdesse episdio, o Japo assinou sua rendio.

    Aula 147

    01. ( PUCCAMP ) O ataque base naval de PearlHarbor tornou-se um dos acontecimentosdecisivos para o desfecho da SegundaGuerra Mundial. Esse ataque:a) representou a primeira grande derrota dos

    aliados, uma vez que os japoneses passaram autilizar armas atmicas contra cidades asi-ticas, porque estas defendiam os aliados.

    b) criou condies favorveis para os aliados naluta contra as foras nazifascistas, pois foi umfato histrico decisivo para a entrada dosEstados Unidos da Amrica na Guerra.

    c) contribuiu para o aumento do poderio estrat-gico e militar dos alemes, haja vista o aniqui-lamento quase total das foras americanas ede seus aliados no Leste Europeu.

    d) marcou a derrota final dos pases que faziamparte da Trplice Entente, tornando-se o sm-bolo da restaurao da democracia e doliberalismo em toda a Europa.

    e) foi importante para o fortalecimento donazifascismo, em razo da vitria esmagadoradas foras alems sobre o exrcito sovitico ede outros pases do Leste Europeu.

    02. (UFRJ) O pacto Germano-sovitico satiriza-do pelos traos de Belmonte representouum elemento-chave para a ecloso da 2.Guerra Mundial em 1939. E, apesar do textoda charge, podemos afirmar que uma dasintenes do acordo seria de:a) garantir para a Unio Sovitica a posse da

    Ucrnia e da Bielorssia, perdidas com a sadada Rssia da 1. Guerra Mundial no incio de1918.

    b) permitir Alemanha que, no caso de ocorrn-cia de guerra, no fosse necessrio o combateem duas frentes, evitando o conflito imediato aleste (Unio Sovitica).

    c) estabelecer, com a invaso da Polnia, ocorri-da logo aps a assinatura do Pacto, que estativesse seu territrio dividido por Rssia, us-tria e Alemanha repetindo o ocorrido em 1815,ao final das Guerras Napolenicas.

    d) evitar que a Unio Sovitica e a Alemanha, asduas superpotncias de ento, se destrussemmutuamente, fortalecendo os projetos dosgovernos democrticos da Frana e da Itlia nocontinente europeu.

    e) desestabilizar a poltica de alianas na Europa,levando os governos francs e ingls a decla-rar guerra Alemanha, a qual acabaria rea-gindo com o apoio italiano e sovitico (EixoBerlim/Roma/ Moscou).

    HistriaProfessor DILTON Lima

  • 8

    CONSEQUNCIAS DA GUERRA:1. Diviso do mundo em dois blocos: socialista e

    capitalista.2. Diviso da Alemanha.3. Decadncia dos regimes totalitrios.4. Processo de descolonizao das colnias

    afro-asiticas.5. Grande nmero de mortos.6. Emprego de armas atmicas.7. Criao da Organizao das Naes Unidas

    (ONU).TRATADOS DE PAZAcordo de Yalta Assinado em fevereiro de1945, na cidade sovitica de Yalta. Os EstadosUnidos reconheciam a soberania sovitica naEuropa Oriental (Leste europeu).Acordo de Potsdam Ocorreu logo aps otrmino da Guerra (agosto de 1945). O encontroaconteceu em Berlim. Os lderes aliadosdecidiram que a Alemanha e a cidade de Berlimseriam divididas em quatro zonas sob a admi-nistrao francesa, britnica, norte-americana esovitica. A Alemanha deveria pagar uma enormeindenizao aos aliados e devolver o porto deDantzig Polnia.GUERRA FRIATerminada a Segunda Guerra Mundial, dois gran-des pases disputariam o controle do mundo. Essadisputa, que envolvia questes ideolgicas,polticas, econmicas, financeiras e militares, cha-mar-se-ia Guerra Fria, uma vez que, diferentementedos demais confrontos, os dois grandes pasesenvolvidos (Estados Unidos e Unio Sovitica) nose enfrentaram com aparatos blicos.

    Exerccios

    01. (UFLA) Essa foto apresenta o desem-barque de tropas na praia da Norman-dia (Frana), em 6 de junho de 1944 oDia D.Sobre esse combate da 2. GuerraMundial, assinale a alternativaCORRETA.a) Os pases do Eixo realizaram essa inves-

    tida no sul da Frana, objetivando a des-truio das tropas aliadas.

    b) O desembarque da Normandia configu-rou-se como o incio do fim da chamadaBatalha do Pacfico.

    c) O ataque das foras aliadas tinha comoobjetivo desestruturar as tropas alemsno norte da Frana.

    d) A ocupao da poro setentrional fran-cesa pelo exrcito do Eixo visava des-truio das tropas alems.

    02. ( PUCMG) Em 22/06/1941, os alemesabriram nova frente de batalha. Por de-terminao do Fher, numa ao militarque ficou conhecida por OperaoBarbarossa, o exrcito alemo temcomo meta:

    a) atacar a Unio das Repblicas SocialistasSoviticas, vista por Hitler como o ltimobaluarte sua poltica expansionista.

    b) submeter a Polnia, ponto estratgicopara a passagem do exrcito nazista emdireo ao leste europeu.

    c) anexar a ustria, atendendo aos apelosnacionalistas da populao de maioriaalem estabelecida nesse territrio.

    d) controlar a regio dos Sudetos, palco deexacerbadas manifestaes, na luta peladefesa da unidade alem.

    03. ( PUCPR) Antes do incio da SegundaGuerra Mundial (1939), algumas potn-cias realizaram conquistas, na luta pelaobteno de espao vital.Sobre o tema, assinale a opo correta:I. A Alemanha invadiu a Frana e ane-

    xou as regies da Alscia e Lorena.II. A Frana conquistou o Sudo.III. A Itlia invadiu e conquistou a Eti-

    pia.IV. A Inglaterra invadiu e estabeleceu um

    protetorado sobre o Camares.V. O Japo invadiu e conquistou as

    Filipinas.Esto corretas:a) II, III e V b) I, IV e V c) III, IV e Vd) I e III e) apenas III

    04. (UFSM) Do ponto de vista dos EstadosUnidos, as bombas lanadas emHiroshima e Nagasaki visavam:a) a abreviar a guerra com o Japo e a pro-

    var aos pases europeus a sua supe-rioridade econmica.

    b) a concretizar o entendimento diplomticocom o Japo e a Alemanha, com vistas consolidao da paz.

    c) a encerrar a guerra com menos custos devidas humanas para os dois lados doconflito.

    d) a testar nova tecnologia militar e a inau-gurar o exerccio do poder sem utilizaode tcnicas de terror.

    e) a sinalizar para a URSS o seu poderioblico e a terminar a guerra sem maiorcusto de tropas e armas americanas.

    05. (MACKENZIE ) A batalha que aconte-ceu em Stalingrado, durante a II GuerraMundial, marcou:a) a consolidao das posies alems na

    Rssia, decorrente da expanso fulmi-nante das potncias do Eixo (Itlia-Ale-manha-Japo).

    b) a neutralizao do exrcito de Stlin, obri-gando-o a assinar o Pacto Germano-Sovi-tico de no-agresso e neutralidade.

    c) a inverso da situao militar da II Guerra,dando incio ao recuo nazista na EuropaOriental e decadncia do Terceiro Reich.

    d) a vitria da Blitzkrieg guerra relmpagoque consistia em ataques macios, como uso de carros blindados, avies enavios.

    e) o desembarque aliado nas praias daNormandia o Dia D, que conteve aofensiva alem, destruindo pela primeiravez o mito da invencibilidade daWehrmacht.

    01. ( CESGRANRIO ) Com o final da 2. GuerraMundial, os pases vitoriosos procuraramcriar vrios mecanismos internacionais quebuscassem o desenvolvimento do planetade forma mais harmnica. dessa poca acriao do seguinte organismo:a) ONU para a constituio de um exrcito

    internacional para pr fim s guerras.b) OTAN para a desmilitarizao dos pases

    ocidentais e a diminuio das zonas deconflito.

    c) GATT para a implantao de uma tarifanica sobre os produtos e os serviosinternacionais.

    d) UNESCO para a melhoria da qualidadealimentar das populaes miserveis doTerceiro Mundo.

    e) FMI para ajudar financeiramente aos pases-membros, quando em dificuldades.

    02. (UFPE ) Em torno de fatos relacionados Segunda Guerra Mundial, estabelea acorrespondncia:1. BLITZKRIEG2. KAMIKAZE3. A GRANDE ALIANA4. AS NAES DO EIXO5. NAGAZAKI( ) Guerra relmpago( ) Cidade arrasada pela bomba atmica( ) Piloto suicida utilizado pela aviaojaponesa( ) Inglaterra, Unio Sovitica e EstadosUnidos( ) Japo, Itlia e AlemanhaA seqncia correta :a) 2, 3, 5, 4 e 1; b) 1, 2, 5, 4 e 3;c) 1, 5, 2, 4 e 3; d)1, 5, 2, 3 e 4;e) 4, 5, 2, 3 e 1.

    03. (UEL) Sobre o perodo denominado "Guer-ra Fria", da segunda metade do sculo XXat a Queda do Muro de Berlim, em 1989, correto afirmar que:a) Destacou-se como perodo de tenso entre

    duas potncias, os EUA e a China democr-tica, na disputa pelo controle da economiamundial.

    b) Desencadeou a descolonizao de pases nafrica, sia e Amrica, at ento domnio dosimprios europeus.

    c) Caracterizou-se pela bipolaridade nas rela-es internacionais, com a hegemonia desistemas antagnicos - o capitalista dos EUAe o comunista da URSS.

    d) Deu-se sob o signo do terrorismo das armasnucleares, monoplio da URSS contra os pa-ses do Leste europeu, com vistas expansoe conquista da Europa ocidental.

    e) Foi marcado pelo papel da Unio Europiaem oposio poltica externa dos EUA noOriente Mdio, sob a gide do terrorismointernacional.

  • 9

    TermologiaTEMPERATURA E CALOR O nvel de energia interna de um corpo dependeda velocidade com que suas partculas semovimentam.O estado de aquecimento de um corpo influi noestado de agitao de suas partculas, tornando-o mais acentuado medida que o corpo vai fi-cando mais quente.

    Quente FrioTemperatura uma grandeza fsica que mede o estado deagitao das partculas de um corpo, caracteri-zando o seu estado trmico.TermmetrosAparelhos que permitem medir a temperatura deum corpo.A temperatura de um corpo indica se esse corpovai ganhar ou perder energia interna ao entrar emcontato com outro corpo.Se dois corpos, um quente e outro frio, foremcolocados em contato, uma parcela da energiainterna do corpo quente passar para o corpo friosob a forma de calor.Um termmetro colocado sobre o corpo quentemostra que sua temperatura diminui, enquantoque outro termmetro colocado sobre o corpofrio mostra que sua temperatura aumenta. Equilbrio TrmicoAps um certo tempo, as temperaturas dos doiscorpos igualam-se. Nesse momento, o fluxo decalor interrompido e diz-se que os corpos seencontram em equilbrio trmico. importante diferenciar calor de temperatura,pois so grandezas fsicas diferentes: tempe-ratura a medida do nvel de energia interna deum corpo; calor a passagem de energia de umcorpo para outro, devido diferena de tem-peratura entre eles. Calor a energia trmica em trnsito, entre doiscorpos ou sistemas, decorrente apenas da existn-cia de uma diferena de temperatura entre eles. Escalas TermomtricasUma escala termomtrica corresponde a umconjunto de valores numricos, em que cada umdesses valores est associado a uma temperatura. Pontos fixosPara a graduao das escalas, foram escolhidos,para pontos fixos, dois fenmenos que se repro-duzem sempre nas mesmas condies: a fusodo gelo e a ebulio da gua, ambos sob pressonormal. 1. ponto fixo: corresponde temperatura de

    fuso do gelo; chamado ponto do gelo.2. ponto fixo: corresponde temperatura de

    ebulio da gua; chamado ponto do vapor.

    Em nosso curso, utilizaremos as seguintes es-calas:

    1. Escalas Celsius: o intervalo de 0C a 100C dividido em 100 partes iguais, e cada uma dasdivises corresponde a 1C.

    2. Escala Fahrenheit: o intervalo de 32F a212F dividido em 180 partes iguais, e cadauma das divises corresponde a 1F.

    3. Escala Kelvin: o intervalo de 273K a 373K dividido em 100 partes iguais, e cada uma dasdivises corresponde a 1K. A escala Kelvin chamada escala absoluta de temperatura.Kelvin props atribuir o zero absoluto menor temperatura admitida na natureza.

    Relaes termomtricas entre escalas

    Variao de Temperatura Consideremos que atemperatura de um sistema varia de um valorinicial t1 para um valor final t2 num dado intervalode tempo. A variao de temperatura t dadapela diferena entre o valor final, t2, e o valorinicial, t1. t = t2 t1Logicamente, a variao de temperatura serpositiva (t > 0) quando a temperatura aumentar(t2 > t1); negativa (t < 0) quando a temperaturafinal for menor que a inicial (t2 < t1).Vamos correlacionar as variaes de temperaturaexpressas na escala Celsius (tC), Fahrenheit(tF) e Kelvin (tK). Ento:

    Simplificando:

    AplicaoUma variao de 6C corresponde a que varia-es nas escalas Kelvin e Fahrenheit?Soluo:a)

    b)

    Aula 148

    FsicaProfessor Carlos Jennings

    01. Numa rua de Manaus, um fio de cobre preso entre dois postes distantes 150m.Durante o dia, a temperatura chega a 35C e,durante a noite, cai para 25C. Sabendo-seque o coeficiente de dilatao linear do cobre de 17 . 106 C1, a variao de comprimentodo fio, em centmetros, seria de: a) 1 b) 1,5 c) 1,70d) 2 e) 2,55

    02. (UFSC) Um termmetro de gs de volumeconstante indica uma presso de: a) 60 cmHg na mistura gua-gelo em equilbrio

    trmico.b) 82cmHg no vapor da gua em ebulio (sob

    presso normal).c) 104 cmHg em leo aquecido.Qual a temperatura do leo em ebuliona escala Celsius?a) 22C b) 44C c) 164Cd) 186C e) 200C

    03. (UFSMRS) Uma escala termomtrica X atribui20X para o ponto de gelo e 80X para o pontodo vapor de gua. Quando um termmetrograduado na escala centgrada marcar 50C,o termmetro graduado na escala X marcar:a) 30X b) 40X c) 50Xd) 60X e) 70X

    04. (UFJF) Um recipiente de cobre tem 1000cm3de capacidade a 0C. Sua capacidade, a100,0C, mede (Cu = 1,700 . 105 C1): a) 1017cm3 b) 1005cm3c) 1003cm3 d) 1002cm3e) 1001cm3

    05. (USCSP) Um estudante elaborou um ter-mmetro e atribuiu 20X para o ponto defuso do gelo e 340X para o ponto deebulio da gua. A equao termomtricaque relaciona essa escala com a escalaFahrenheit : a) t = 0,6 . X + 44b) t = 0,6 . X + 20c) t = 0,5 . X + 22d) t = 0,6 . X + 42e) t = 0,5 . X + 42

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    DILATAO TRMICA DOS SLIDOSA experincia mostra que os slidos, ao sofreremum aquecimento, dilatam-se e, ao seremresfriados, contraem-se.A dilatao ou a contrao ocorrem em trsdimenses: comprimento, largura e espessura.A essa variao nas dimenses de um slidocausada pelo aquecimento ou pelo resfriamento,denominamos dilatao trmica.Dilatao Linear aquela em que predomina a variao em umanica dimenso, ou seja, o comprimento.Para estudarmos a dilatao linear,consideremos uma barra de comprimento inicialLi, temperatura inicial ti.Aumentando a temperatura da barra para tf, seucomprimento passa a Lf.Em que L = Lf Li a variao de comprimento,isto , a dilatao linear da barra, na variao detemperatura t = tf ti.

    Experimentalmente, verificou-se que:a) L diretamente proporcional ao

    comprimento inicial Li.b) L diretamente proporcional variao detemperatura t.

    c) L depende do material que constitui a barra.A partir dessas relaes, podemos escrever.L = Li t ou Lf = Li (1 + t)Em que uma constante caracterstica domaterial que constitui a barra, denominadacoeficiente de dilatao linear. A unidade de 1/C = C1.

    AplicaoO comprimento de um fio de alumnio de 40ma 20C. Sabendo-se que o fio aquecido at60C e que o coeficiente de dilatao trmicalinear do alumnio de 24.106 C1, determine:a) A dilatao do fio.b) O comprimento final do fio.Soluo:a) Dados: Li = 40m; ti = 20C; tf = 60C; = 24.106 C1A dilatao linear do fio dada por:L = L1 t L = 40 . 24 . 106 . (60 20) L = 0,0384m b) Lf = Li + L Lf = 40 + 0,0384 Lf = 40,0384mDILATAO SUPERFICIALDilatao superficial aquela em quepredomina a variao em duas dimenses, ouseja, a variao da rea.Consideremos uma placa de rea inicial S, temperatura inicial ti. Aumentado a temperaturada placa para tf, sua rea passa para Sf.

    A experincia mostra que S proporcional a Sie t. Logo: S = Sit.Em que o coeficiente de dilatao superficial

    do material que constitui a placa ( = 2).Da mesma forma que para a dilatao linear,podemos escrever: Sf = Si [1+ (tf ti)]

    AplicaoUma placa retangular de alumnio tem 10cm delargura e 40cm de comprimento, temperaturade 20C. Essa placa colocada num ambientecuja temperatura de 50C. Sabendo queal = 46.106 C1, calcule:a) A dilatao superficial da placa.b) A rea da placa nesse ambiente.Soluo:a) Clculo da rea inicial:

    Si = 10 . 40 = 400cm2Calculo da dilatao superficial:S = Sit S = 400.46.106.(50 20) S = 0,522cm2

    b) Sf = Si + S Sf = 400 + 0,552 Sf = 400,552cm2

    Dilatao VolumtricaDilatao volumtrica aquela em que seconsidera a variao das trs dimenses de umcorpo: comprimento, largura e altura.Seja um cubo com volume Vi temperatura t, e ovolume Vf temperatura tf, com tf > ti.A dilatao volumtrica pode ser obtida pelaexpresso: V = Vit

    O volume final Vf, pode ser obtido pela expresso:Vf = Vi [1 + (tf t0)], onde = coeficiente dedilatao volumtrica.O coeficiente de dilatao volumtrica de umasubstncia igual ao triplo do coeficiente dedilatao linear, isto : = 3.

    AplicaoUm paraleleppedo, a 10C, possui dimensesiguais a 10cm x 20cm x 30cm, sendo constitudode um material cujo coeficiente de dilataotrmica linear 8,0 . 106 C1. Determine: a) O acrscimo de volume quando sua tempe-

    ratura aumenta para 110 C.Soluo:Dados ti = 10Ctf = 110C = 3 = 3.8,0 . 106 C1=24 . 106 C1O volume inicial do paraleleppedo dado por:Vi = 10 . 20 . 30 = 6 000 cm3O acrscimo de volume dado por:V = Vit V = Vi(tf ti) V = 6000.24.106(110 10) V = 14,4cm3b)Qual o volume do paraleleppedo quando a

    temperatura diminui at 10C?Soluo:Vf = Vi [1 + (tf t0)] Vf = 6 000 [1 + 24.106(20)]Vf =5 997,12cm3Portanto houve uma contrao de 2,88cm3 novolume do paraleleppedo.

    01. Numa estao meteorolgica, foi registra-da uma temperatura mxima de 25C. Qual a indicao da mxima na escalaFahrenheit?

    02. Numa escala termomtrica X, marca-se10X, no ponto de fuso do gelo, e 140X,no ponto de ebulio da gua. Qual o valorcorrespondente a 30C na escala X?

    03. Em uma escala termomtrica X, a tempe-ratura da gua em ebulio presso nor-mal 60X, e a temperatura de fuso dogelo presso normal 20X. Sabendo-seque uma liga metlica se funde a 500C, suatemperatura de fuso, na escala X, :a) 200X b) 380X c) 400Xd) 625X

    04. Um fio de prata de 120cm a 0C foi aqueci-do de 0C a 100C. Dado (prata) =19.106C-1, calcule:a) a variao do comprimento;b) o comprimento a 100C.

    05. O dimetro de um furo numa chapa deferro ( = 12.106 C-1), na temperaturaambiente de 20C, 5 cm. Calcule o di-metro do furo quando a temperatura dachapa for:a) 70Cb) 30C

    06. Em um tringulo ABC, os lados AB e ACso de fio de ferro ( =12.106 C1), e abase BC de fio de cobre ( = 17.10-6C1). A 15C, AB = AC = 40cm e BC =39,8cm. A que temperatura o tringulotorna-se equiltero?

    07. Um corpo de alumnio (c = 0.22cal/gC) de300g sofre um aumento de temperaturaigual a 80C. Qual foi a quantidade de calorabsorvida?

    08. A temperatura de um corpo de 200g sofreaumento de 50C quando recebe 800cal.Calcule o calor especfico do corpo.

    09. Calcule a capacidade trmica de um corpocuja temperatura sofre variao de 20Cquando ele recebe 120 cal.

    10. Qual a variao da temperatura de umcorpo de capacidade trmica 8,4J/Cquando ele recebe 600cal?

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    Aspectos da economia amazonense

    A situao atual das atividades extrativasEntende-se por atividades extrativas o conjuntoformado pelo extrativismo vegetal, animal e mine-ral. So as mais antigas atividades humanas, queretiram os produtos da natureza sem nunca rep-los, j que elas no reproduzem ou multiplicam asriquezas naturais. Foram elas que garantiram avida das primitivas comunidades amaznicas edos seus descendentes, que, durante muitosanos, tiveram uma economia baseada na extraode seus alimentos e de outros artigos diretamenteda floresta e dos rios.Todavia, devido forma rudimentar de produo,essas atividades tm-se tornado incompatveis demanda e preservao da natureza, da esta-rem sendo substitudas por avanados processosde industrializao, como ocorre normalmentenuma economia de mercado, capazes de garantiruma elevada produtividade compatvel snecessidades de consumo, algo que o extrati-vismo tradicional, com sua nfima produo, noconsegue cumprir.Assim, o extrativismo vegetal vem cedendo lugarao plantio de espcies regionais ou que se adap-tem ao clima, ou, ainda, agrossilvicultura, queest relacionada s exigncias internacionais dequalidade ecolgica.A pescaA pesca uma das atividades econmicas maisidentificadas com as caractersticas geogrficasda regio, pois o ambiente natural do Amazonasapresenta uma malha hidrogrfica com 45 mil kmde rios e mais de 2,5 mil espcies de peixes.Sendo um dos poucos Estados com bom poten-cial de crescimento na sua produo, a pesca subexplorada, considerando que o peixe umrecurso que gera alimento, renda e atrai turistaspara pesca esportiva.No h dvidas quanto sua importncia para apopulao. Os peixes so a principal fonte deprotenas, destacando o Amazonas como o maiorprodutor de pescado de gua doce do Brasil e omaior consumo per capita: 500g/dia no interior e70~80k/ano na capital. A atividade envolve umgrande nmero de pessoas (45mil empregos),organizadas em 42 colnias de pescadores, comperspectiva de mais 10 a partir de 2003(Fepesca/Aipam).O aumento no consumo de pescado vem deter-minando uma maior captura que, graas indus-trializao, teve seus insumos adquiridos, assimcomo motores, equipamentos de conservao(refrigerador e isopor, por exemplo), redes denylon etc. O desenvolvimento das atividades agrriasAs recentes mudanas na agriculturaAt o incio da dcada de 1990, quando se falavaem desenvolver uma agricultura comercial no Esta-do do Amazonas, logo se reportava idiaequivocada da falta de vocao agrcola, reforadapelo conhecimento da existncia de solos im-prprios para as tradicionais monoculturas (caf,soja, cana-de-acar, feijo, arroz, milho, algo-do...) implantadas em regies tropicais e tambmda ocorrncia de fenmenos tpicos como alaterizao e a lixiviao, que causam a eroso.Esse pensamento surgiu mais das experinciasmalsucedidas na Amaznia e da falta de conhe-cimentos e de assistncia tcnica do que propria-mente das condies naturais da floresta, deten-tora de uma capacidade reguladora de seuestoque de nutrientes, configurando um tipo

    peculiar de fertilidade, contrariando o que seconvencionou chamar solo frtil, para os velo-zes interesses comerciais.Apesar de nunca ter sido o forte da economia doEstado, houve pocas em que a produo decertos produtos agrcolas regionais (mandioca,batata, laranja, banana, cacau, etc.) abasteciasatisfatoriamente a populao. Porm, a partir dofim da dcada de 60, com a economia voltando-semais para a indstria da ZFM, a situao mudou. Amaior parte da produo foi sendo levada notradicional sistema de roa em pequenas proprie-dades, tornando-se uma agricultura de subsis-tncia, com resultados insuficientes para garantir oabastecimento local, o sustento e a melhoria devida to desejada pelos produtores do interior.Chegou-se a ponto de at importar produtos facil-mente adaptados regio, como, por exemplo, ocheiro-verde (50%), a laranja e a banana, de outrosEstados, a preos elevados, que chegavam viaarea, enquanto muitos agricultores do interiorestavam impossibilitados de escoar e de ampliarsuas produes de hortifrutigranjeiros, por falta deapoio tcnico-financeiro e logstico. Esses fatoresesto na lista dos que contriburam para a migraocampo-cidade.As barreiras impostas pelo mito da falta de voca-o agrcola , a questo tcnico-financeira elogstica e a prpria necessidade de abasteci-mento do crescente mercado consumidor, a partirdo aumento da populao, superior produorural, constituram-se, entre outros, os grandesdesafios para um Estado que se tornou muitodependente de outras regies no setor agrcola.Atualmente, o Governo Estadual, seguindo ospreceitos do desenvolvimento sustentvel, de-senvolve o programa Zona Franca Verde, cujafinalidade a gerao de emprego e renda paramelhorar a qualidade de vida da populao dointerior, aliada conservao do meio ambiente,com proteo ao patrimnio natural, por meio desistemas de produo florestal, pesqueira eagropecuria.Essas iniciativas tm sido vitais para a superaodos entraves que ainda dificultam a consolidaodo setor primrio na economia, assim como, porexemplo:a) Falta de conhecimentos e tecnologias aospequenos produtores.b)Construo e manuteno de uma malha viriacapaz de garantir o escoamento da produo.c) Falta de financiamentos ou de juros elevadosnos emprstimos agrcolas.d)No obedincia ao Estatuto da Terra, quedefine direitos e deveres no campo.e) Falta de apoio poltico, voltado para as lutas dohomem do interior.f) Lutas pela posse, envolvendo indgenas,posseiros, jagunos, pees etc.As riquezas regionais como produtospotenciaisAs iniciativas governamentais tm contado com oapoio incondicional das instituies de pesquisana busca de solues para superar os maioresdesafios do setor primrio. Alm de apresentar olevantamento de certos recursos originais deplantas tropicais, indicando a sua utilidademedicinal e as principais formulaes, o estudoda FGV/ISAE, encomendado pelo Governo doEstado e a Suframa, classificou as potencialida-des regionais da seguinte forma:I. Produtos Potenciais de Abastecimento Locale Regional: Inclui o grupo de atividades que serestringe ao abastecimento local em funo dapopulao do Estado, que demanda esses tiposde produtos. Porm um mercado delimitadopela demanda local, ou seja, suporta uma pressoempresarial limitada e cresce de acordo comfatores como renda e populao, entre outros. Nocaso do abastecimento regional, ele depende dacompetitividade interestadual, ou seja, de fatorescomo produtividade, transporte, custo deproduo e outros, que tornam o produto atraentepara comercializao em outros estados daAmaznia.

    Aula 149

    01. (FMSC-SP) A atividade extrativa no Brasilnormalmente coincide com:a) reas de povoamento recente, presena

    constante de indstrias madeireiras e boainfra-estrutura de transporte.

    b) reas de povoamento antigo, presena de in-dstrias madeireiras e deficiente infra-estrutura de transporte.

    c) reas de fraca densidade demogrfica, defi-ciente infra-estrutura de escoamento daproduo e populaes de baixo poderaquisitivo.

    d) reas densamente povoadas, grande utili-zao de mo-de-obra feminina e popu-laes de baixo poder aquisitivo.

    e) rea de clima quente e mido, solos frteis eagricultura de subsistncia.

    02. (Cesgranrio) Contribuiu para dificultar oextrativismo vegetal na Amaznia:a) A tendncia do caboclo para a atividade

    agrcola.b) A utilizao do elemento negro na agricultura

    intensiva regional.c) A concorrncia oferecida pela Floresta

    Tropical Atlntica.d) A disperso relativa das espcies.e) A grande organizao da atividade pesqueira

    da bacia fluvial amaznica.03. Quanto reserva extrativista, pode-seafirmar que:

    a) a tendncia atual para o incremento daminerao.

    b) a recente proposta de implementao doturismo ecolgico.

    c) Foi formulada em 1985, pelo ConselhoNacional Indigenista.

    d) moderna, por buscar tecnologia de pontapara os recursos renovveis.

    e) Todas esto corretas.04. A extrao de aa pode ser um exemploque representa:

    a) O extrativismo vegetal como simples coleta.b) A empresa extrativa vegetal.c) A agrossivicultura.d) A atividade de apoio a outras atividades.e) Nenhuma das anteriores.

    05. Das opes abaixo, uma no concorreriapara resolver os problemas atuais dapesca.Identifique-a:a) Criao de uma cooperativa de pescadores.b) Acelerao no ritmo de captura para au-

    mentar a produo.c) Criao de um terminal pesqueiro.d) Aplicao rigorosa das leis que regulamen-

    tam a pesca.e) Industrializao do pescado.

    Geografia Professor Paulo BRITO

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    II. Produtos Potenciais de Mercado Amplo:Grupo de produtos colocados de forma hierr-quica, caracterizado por possuir um perfil demercado e que corresponde a culturas ou a ativi-dades que j possuem tradio de produo naregio e/ou aquelas que, por enquanto, no exis-tem, mas que tm potencial e despontam comorelevantes no mercado local, regional e interna-cional, proporcionando indicativos de investi-mentos.

    Plo Graneleiro de Gros e SojaEmbora com uma produo de soja ainda redu-zida no contexto nacional (3.300 t IDAM/2001),o Estado dispe de um enorme potencial paracultivo e produo, especialmente nas regies decampos naturais e de cerrados, localizados aosul do Estado, que tm despertado o interessetanto de agricultores tecnificados quanto doGoverno, como uma nova fronteira agrcola.Nesse contexto, a Hidrovia do Madeira e o Ter-minal Graneleiro de Itacoatiara destacam-secomo alternativas importantes no escoamento degros. Em 2001, foram exportadas 1.127 miltoneladas de soja mato-grossense para osmercados europeu (72%) e asitico (28%). Aeconomia de frete, usando hidrovia e porto, daordem de US$ 17,5 p/t, ou seja, 10,6% sobre aantiga rota. A implantao de uma usina paraesmagamento de soja em Itacoatiara, em 2002,com capacidade para esmagar, aproximadamen-te, 600 mil t/ano, deve dar um grande avanoeconmico possibilitando a exportao de fareloe leo de soja.Frente a essa nova realidade, o comportamentoda cultura da soja, em termos de crescimento derea e de produtividade, tem-se concentrado naregio sul do Estado, destacando-se Humait,que, hoje, responde por 76,92% da rea plantadae uma evoluo na produtividade para 2,1 t/ha, eItacoatiara, com 300 ha de rea plantada. A pro-duo de farelo de soja, leo degomado e leorefinado, estimada em 2002, foi, respectivamente,360 mil/t; 90 mil/t e 50 mil/t.Plo de GuaranO guaran um produto que apresenta mltiplase comprovadas propriedades, inclusive medici-nais. Normalmente, comercializado sob a formade refrigerantes, xarope, p e basto. A parti-cipao relativa do produto, nos mercadosinterno e externo, tem sido crescente, principal-mente nas formas de refrigerante e em p.Embora o Amazonas possua a maior rea plan-tada, cerca de 9.445 hectares (IDAM, 2001), apre-senta, ainda, baixa produtividade (113kg/ha desemente torrada) em relao aos demais estadosbrasileiros cultivadores do guaran (400kg/ ha desemente torrada).O Municpio de Maus possui, aproximadamente,6.233 hectares (IDAM, 2001) de guaran, sendo amaior rea plantada no Brasil. Entretanto, nessemunicpio, a cultura apresenta baixa produtivida-de de semente torrada, da ordem de 113 kg/ha,devido, principalmente, ao fato de que os psso fracos (possuem mais de 30 anos de idade),alm de serem severamente atacados porpragas.

    As atividades de criaoA pecuriaNo h dvida de que essa atividade cresceu nosltimos anos, e h uma tendncia de que continuecrescendo, especialmente pela melhoria naqualidade dos rebanhos e pela adoo de novastcnicas de reproduo e criao. Gradativamen-te, deixa de ser uma pecuria extensiva, para setomar, cada vez mais, intensiva, abastecendo omercado consumidor de carne, leite e derivados.O setor ganhou, nos ltimos anos, diversas em-presas de produo de laticnios (iogurte, queijo,manteiga, doces, requeijo etc.) e frigorficos.As criaes de bovinos e bubalinos (bfalos)tiveram um crescimento acima de 100% noAmazonas, nos ltimos cinco anos. Os respecti-vos rebanhos saram de 888.662 cabeas, em1997, para 1.302.527, no ano de 2002. Um au-mento de 147%.Comparado ao rebanho bovino brasileiro, quechega a pouco mais de 154 milhes de cabeas,esse nmero irrisrio.O rebanho bovino est distribudo, principal-mente, pelos municpios de Autazes, Parintins,Careiro, Itacoatiara, Manacapuru e Rio Preto daEva.Expanso e modernizao ComercialO comrcio do Amazonas foi fortemente impulsi-onado pelo modelo ZFM. Cerca de 37,2% daReceita Tributria, que foi de R$ l ,7 bilho em2001, originaram-se da atividade comercial, cujasempresas (~37 mil, Sefaz/2001) passaram porum amplo processo de expanso e de moderniza-o. Graas a isso, o Estado recuperou suasfinanas e vem mantendo sua mquina adminis-trativa atualizada (funcionalismo pblico, investi-mentos socioeconmicos e infra-estruturais).So mais de 35 anos de tradio de comrcioimportador da ZFM, especializado em artigoseletro-eletrnicos, perfumaria, vesturio, porce-lana, informtica etc. para o mercado de consu-mo regional e nacional, como tambm importa-o de bens de capital ou intermedirios desti-nados s indstrias do PIM que, paralelamente,tambm realizaram vendas no comrcio local.O comrcio externo (importao-exportao)favoreceu enormemente a economia regional eat nacional, em virtude do modelo ou polticafiscal, que isenta produtos importados e fabri-cados na ZFM do pagamento de certos impos-tos. At poucos anos atrs, era o nico do Brasila receber mercadorias importadas de diversospontos do planeta, bem como pessoas dediversas regies brasileiras e do mundo, quedeixavam boas somas no Estado, o que fez deManaus um grande plo de atrao, comdezenas de lojas instaladas em seu centro eshoppings que se espalham por toda a cidade.De 1994 a 1997, as importaes apresentaramcrescimento, aumentando o dficit na balanacomercial. Entretanto, de 1998 para c, elas vmcaindo gradativamente, diminuindo esse dficit.As exportaes no param de crescer; em 1994,elas somaram U$ 133,95 milhes e, em 2001,chegaram a U$ 851,22 milhes.O turismo: Caractersticas e novas modalidadesNas ltimas trs dcadas, o turismo tornou-seuma atividade expressiva no Estado, acompa-nhando, lado a lado, os outros setores. Em 1971,no quarto ano da implantao da ZFM, o Ama-zonas recebeu cerca de 100.000 visitantes. Osnmeros foram crescendo e, em 1986, s deturistas brasileiros foram em tomo de 190.000,realizando compras no valor total de US$150milhes em produtos estrangeiros e US$ 35,4milhes em produtos nacionais do D.I. deManaus.

    01. Assinale a alternativa incorreta:a) O extrativismo vegetal da madeira realizado

    no somente por madeireiros individuais,mas tambm, sobretudo, por empresasnacionais e multinacionais organizadas paratal fim.

    b) As multinacionais que realizam a extrao damadeira atuam no mundo inteiro, em reas deflorestas equatoriais e tropicais, onde realizamtambm grandes projetos de reflorestamento,para que as espcies sejam preservadas.

    c) Na Amaznia, atuam dezenas de multina-cionais no ramo madeireiro, que muito tmcontribudo para a devastao da FlorestaAmaznica.

    d) A explorao de madeira na Amazniadestina-se ao abastecimento dos mercadosinterno e externo.

    e) O mogno e a cerejeira so madeiras muitoprocuradas na Amaznia, correndo o risco deextino.

    02. A Amaznia uma das regies que con-centram o maior nmero de conflitos commortes no campo brasileiro. Tais conflitosintensificaram-se a partir dos anos de 1970,devido:a) revolta dos indgenas contra os posseiros

    que se apoderam ilicitamente de suas terraspor meio de ttulos falsos.

    b) luta pela posse da terra nas reas de maiorconcentrao dos projetos agropecuriosincentivados pela Sudam.

    c) luta pelos posseiros no Bico do Papagaio,para organizao da Liga Camponesa contraas injustias sociais no campo.

    d) tentativa governamental de assentarexcedentes populacionais nordestinos narea.

    e) ao perigo representado pelo grande con-tingente de nordestinos que vieram, espe-cialmente, para trabalhar nos seringais.

    03. Os municpios de Itacoatiara, Parintins,Iranduba e Presidente Figueiredo tm,como principal base econmica, respecti-vamente:a) Piscucultura, turismo, reserva de nibio,

    avicultura.b) Plo madeireiro, pecuria, hortifrutigranjeiro,

    jazidas de cassiterita.c) Plo de construo naval, guaran, dend,

    juta.d) Garimpos, fruticultura, indstria argilfera,

    cereais.e) Juta, banana, castanha, pescado.

    04. O principal produto agrcola do Amazonas:a) mandioca;b) juta;c) milho;d) guaran;e) arroz.

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    PlatelmintosOs platelmintos so vermes de corpo achatado dor-soventralmente, podendo ter vida livre ou ser para-sitas. Aqueles que tm vida livre habitam solosmidos ou ambientes aquticos marinhos ou degua doce.As tnias parasitam animais, inclusive o ser hu-mano, provocando a tenase.Os esquistossomos provocam a esquistossomo-se. A fascola heptica parasita carneiros.Classificao:Classe turbelria-PlanriaClasse trematoda-Schistosoma mansoni,Fascola hepticaClasse cestoda-Taenia spClasse turbelriaOs Platyhelminthes de vida livre, membros daclasse Turbellaria, so provavelmente os maisprimitivos dentre todos os animais bilaterais. Seupequeno tamanho, baixo nvel de cefalizao,condio acelomada e a ausncia de um nusso, provavelmente, caractersticas primitivas.Alm do mais, existem algumas espcies comclulas epitlio-musculares e um sistema nervosona forma de uma rede nervosa. Os turbelrios sopredadores e saprfagos. A digesto ,inicialmente, extracelular e, posteriormente, intra-celular. As espcies pequenas possuem umintestino simples com formato de saco com umafaringe simples ou bulbosa. As espcies grandestm um intestino ramificado e uma faringe plica-da, usualmente tubular. A reproduo pode serfeita de forma assexuada, por bipartio longitu-dinal, ou sexuada, por fecundao cruzada.Todas as espcies de planria so hermafroditas.

    PlanriaClasse cestodaClasse com ausncia de tubo digestrio.TenaseA tenase pode ser causada pela Taenia soliumou Taenia saginata.Uma pessoa contaminada, ao defecar, elimina,no ambiente, com as fezes, ovos de tnia. Essesovos podem ser ingeridos por porcos ou porgado e chegar ao intestino. Os ovos rompem-see liberam a oncosfera, que perfura o intestino,atinge a corrente sangnea e aloja-se nos ms-culos, evoluindo para um cisto, o cisticerco. Otecido muscular onde est o cisticerco formauma reao inflamatria granular, conhecidapopularmente como canjiquinha.Se uma pessoa ingerir essa carne crua ou mal-passada, ser contaminada. O cisticerco, aochegar ao duodeno, inverte-se, libera o esclex efixa-se no intestino delgado. Em dois meses, atnia comea a eliminar progltides grvidas.

    Ciclo da Taenia saginata Ciclo da Taenia soliumCisticercoseA cisticercose ocorre quando o ser humanoingere ovos de T. Solium, diretamente de gua oude hortalias contaminadas. Pode tambm seradquirida por reinfestao, isto , quando o serhumano ingere ovos eliminados pela tnia pre-sente em seu intestino.Os ovos rompem-se e evoluem para cisticercos.Quando o cisticerco se aloja no crebro, podecausar dores de cabea, convulses e at a mor-te. Nesse caso, a doena chama-se neurocisti-cercose.Ambas as tnias causam tenase. A cisticercose mais comumente provocada pela T. Solium.HospedeirosHospedeiros so organismos nos quais os para-sitas se desenvolvem.Eles so hospedeiros intermedirios (HI), quandoo parasita neles se desenvolve at a forma de larvae ocorre reproduo assexuada, ou hospedeirosdefinitivos (HD), quando a larva neles encontraambiente favorvel para desenvolver-se at a faseadulta, ocorrendo reproduo sexuada.Na tenase, porco e boi so hospedeiros interme-dirios, e o ser humano o hospedeiro definitivo.Na cisticercose, o ser humano assume o lugar dehospedeiro intermedirio.Para prevenir tenase e cisticercose, fundamen-tal educao sanitria, orientando as pessoaspara que eliminem fezes em locais prprios, be-bam gua tratada, lavem bem as hortalias antesde com-las, no se alimentem de carnes cruasou malpassadas e lavem as mos antes dasrefeies.O tratamento feito com remdios denominadosvermfugos.CLASSE TREMATODAEsquistossomose ou barriga dguaA esquistossomose ou barriga dgua causadapelo Schistosoma mansoni.Uma pessoa contaminada, ao defecar, eliminaovos de esquistossomo. Esses ovos so carre-gados para lagoas de guas calmas ou paradas.Nessas guas, transformam-se em larvas ciliadas,os miracdios, que permanecem na gua at pene-trarem em caramujos dos gneros Biomphalariaou Australorbis.No caramujo, os miracdios fazem reproduoassexuada, formando larvas ciliadas, as cerc-rias. Quando o caramujo morre, as cercrias soliberadas na gua.Lagoas de coceira e asciteAs lagoas que contm cercrias so conhecidascomo lagoas de coceira, pois, ao penetrar napele, as larvas causam reao alrgica comintensa coceira.Na esquistossomose, h aumento do fgado e dobao, obstruindo, parcialmente, a passagem dosangue. Essa obstruo aumenta a presso nointerior das veias e faz o sangue procurar umtrajeto alternativo. O resultado um grande au-mento das veias superficiais e o extravasamentode plasma para dentro do abdome. Da o nomeascite ou barriga dgua.

    01. Crianas que freqentavam um tanque deareia do condomnio onde residiam,apresentaram, praticamente ao mesmotempo, uma parasitose conhecida popu-larmente como bicho geogrfico oularva migrans, cujo agente etiolgico oAncylostoma braziliense.Quais os animais a seguir relacionadospoderiam ter sido responsveis pelacontaminao da areia?a) Ratos e pssaros.b) Ratos e pombos.c) Morcegos e pombos.d) Cachorros e gatos.e) Papagaios e pombos.

    02. (FGV) A falta de instalaes sanitriasadequadas est diretamente relacionadacom as seguintes doenas endmicas:a) doena de Chagas, malria, amarelob) esquistossomose, doena de Chagas,

    malriac) bcio endmico, amarelo, tenased) esquistossomose, doena de Chagas, ma-

    lriae) esquistossomose, tenase, amarelo

    03. O Ancylostoma um parasita intestinalque provoca o "amarelo", doena que sepode adquirir:a) por picada de um hemptero (barbeiro).b) comendo carne de porco mal cozida.c) comendo carne bovina contaminada.d) por picada de pernilongo.e) andando descalo.

    04. Os platelmintos parasitas Schistosomamansoni (esquistossomo) e Taeniasollium (tnia) apresentama) a espcie humana como hospedeiro inter-

    medirio.b) um invertebrado como hospedeiro interme-

    dirio.c) dois tipos de hospedeiro, um intermedirio

    e um definitivo.d) dois tipos de hospedeiro, ambos vertebra-

    dos.e) um nico tipo de hospedeiro, que pode ser

    um vertebrado ou um invertebrado.05 A neurocisticercose, uma doena cerebral

    fcil de ser erradicada, mas praticamenteincurvel em sua fase crnica, est cres-cendo no Brasil.O parasita que provoca a neurocisticerco-se infesta o organismo atravs da:a) penetrao ativa da cercria na pele

    exposta aos focosb) ingesto de ovos vivos de tnia encontra-

    dos em verdurasc) infeco de microfilrias provenientes da

    picada do mosquitod) invaso de larvas rabditides presentes em

    alimentos contaminados

    Aula 150

    BiologiaProfessor JONAS Zaranza

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    Esquema do ciclo de vida do Schistosoma mansoniSe algum ingerir essa gua contaminada oubanhar-se nela, as cercrias iro penetrar pelapele e se alojar em veias prximas ao fgado,onde iro originar adultos.Aps a cpula, a fmea coloca os ovos na paredeexterna do intestino grosso. Os ovos perfuram ointestino, atingem seu interior e so eliminadoscom as fezes.Na esquistossomose, o caramujo o hospedeirointermedirio, e o ser humano o hospedeirodefinitivo.NEMATELMINTOSOs nematdeos tm corpo cilndrico, alongado,com extremidades afiladas e simetria bilateral.Alguns so microscpicos, e outros tm mais deum metro de comprimento. O corpo revestidopor epiderme e, externamente a ela, por umacutcula resistente.So triblsticos, protostmios e pseudoceloma-dos: a mesoderme reveste parcialmente a cavi-dade do corpo. Nessa cavidade, esto os rgose o lquido pseudocelmico.CLASSE NEMATODAAscaridaseA ascaridase causada pelo scaris (Ascarislumbricoides), nematdeo conhecido popular-mente como lombriga. Instala-se no intestinodelgado e reproduz-se. A fmea coloca at 200mil ovos por dia, e estes so eliminados nas fezesdo hospedeiro.

    No ambiente, esses ovos contaminam as frutas,as verduras, as legumes e a gua. Ao seremingeridos, chegam ao intestino delgado, abrem-se e liberam larvas que migram pela mucosaintestinal at os vasos sangneos. Na correntesangnea, chegam ao fgado, ao corao e,depois, aos pulmes. Nos pulmes, provocamuma reao alrgica, com tosse e com dificuldaderespiratria. Perfuram os alvolos, chegam aosbronquolos, aos brnquios e laringe. Dalaringe, passam faringe, so deglutidas e voltamao intestino onde evoluem at a fase adulta.Vermes adultos podem ser eliminados nas fezesou durante acessos de tosse ou vmitos.A ascaridase causa fraqueza, dores de cabea,clicas abdominais intensas e diarria. Podem

    ocorrer complicaes como perfurao intestinalpelo verme e o chamado bolo de scaris, em quedezenas de vermes impedem a passagem dasfezes.A preveno a medida mais eficaz: eliminarfezes em locais adequados, lavar bem os alimen-tos, beber gua tratada ou fervida e lavar asmos antes das refeies. O tratamento feitocom vermfugos.AncilostomaseMais conhecida como amarelo ou opilao, aancilostomase causada pelo Ancylostomaduodenale ou Necator americanus.O animal fixa-se e desenvolve-se no intestinodelgado do ser humano e alimenta-se de hem-cias. O hospedeiro fica fraco e com cor amarela-da, da o nome da doena.Os ovos fertilizados so eliminados com as fezese, no ambiente, liberam larvas. As larvas entramatravs da pele, chegam ao sangue e vo aospulmes, faringe e, finalmente, ao intestino.

    Esquema do ciclo de vida do Ancylostoma duodealeA preveno feita ao eliminar fezes em locaisadequados e usar calados. O tratamento feitocom vermfugos.OxiuraseO Enterobius vermicularis parasita o intestinogrosso, causando oxiurose ou enterobiose, infla-mao com intenso prurido na regio do nus.Ovos de oxiros, presentes em gua e emhortalias contaminadas, quando ingeridos peloser humano, eclodem no intestino delgado,liberando larvas. Estas migram para o intestinogrosso e tornam-se adultas. As fmeasfecundadas dirigem-se para a regio anal, ondecolocam ovos, que so eliminados com as fezes.A preveno feita ao eliminar fezes em locaisadequados e manter limpas e aparadas asunhas. O tratamento feito com vermfugos.ElefantaseA elefantase ou filariose uma doena causadapela Wuchereria bancroti, que vive no interior domosquito Culex pipiens.O ser humano picado pelo mosquito desenvolvea doena. O verme adulto, em forma de linha, pa-rasita os vasos linfticos, obstruindo-os. Comisso, h intenso inchao, e o membro ou rgoparasitado torna-se enorme, da o nome elefan-tase.Medidas de preveno: combate ao mosquito euso de telas e mosquiteiros em regies onde adoena comum. No existe tratamento eficaz.

    01. O Schistosoma mansoni o agenteetiolgico da esquistossomose, doenaparasitria que atinge, principalmente, ohomem. De seu ciclo evolutivo, participamcaramujos do gnero Biomphalaria. Indi-que a que filos pertencem, respectiva-mente, a espcie em questo, seu hospe-deiro definitivo e seu hospedeiro interme-dirio:a) Trematoda, Mammalia e Gastropoda.b) Platyhelminthes, Primata e Mollusca.c) Planorbidae, Chordata e Gastropoda.d) Platyhelminthes, Chordata e Mollusca.e) Trematoda, Mammalia e Mollusca.

    02. Qual a caracterstica comum aos organis-mos: plasmdio, tripanossomo e solitria?a) So hematfagos.b) So endoparasitas.c) So decompositores.d) Vivem no intestino humano.e) So unicelulares.

    03. Boca e sistema digestivo ausentes, cabe-a com quatro ventosas musculares e umcrculo de ganchos, cutcula permevel gua e aos nutrientes e que protege contraos sucos digestivos do hospedeiro,sistema reprodutor completo e ovos comalta tolerncia a variaes de pH.O texto descreve adaptaes dasa) lombrigas ao endoparasitismo.b) tnias ao endoparasitismo.c) lombrigas ao ectoparasitismo.d) tnias ao ectoparasitismo.e) tnias ao comensalismo.

    04. Uma criana foi internada em um hospitalcom convulses e problemas neurolgi-cos. Aps vrios exames, foi diagnosticadacisticercose cerebral. A me da crianainiciou, ento, um processo contra o aou-gue do qual comprava carne todos os dias,alegando que este lhe forneceu carnecontaminada com o verme causador dacisticercose. A acusao contra o aouguea) no tem fundamento, pois a cisticercose

    transmitida pela ingesto de ovos de tniaeliminados nas fezes dos hospedeiros.

    b) no tem fundamento, pois a cisticercose no transmitida pelo consumo de carne, mas,sim, pela picada de mosquitos vetores.

    c) no tem fundamento, pois a cisticercose contrada quando a criana nada em lagoasonde vivem caramujos hospedeiros do verme.

    d) tem fundamento, pois a cisticercose trans-mitida pelo consumo de carne contaminadapor larvas encistadas, os cisticercos.

    e) tem fundamento, pois a cisticercose trans-mitida pelo consumo dos ovos da tnia, oscisticercos, que ficam alojados na carne doanimal hospedeiro.

  • 15

    DESAFIO MATEMTICO (p. 3)01. E; 02. D; 03. D; 04. D; 05. A; 06. A;07. C; 08. D; 09. C; 10. A; DESAFIO FSICO (p. 5)

    01. D02. BDESAFIO FSICO (p. 6)

    01. I. C, II.E, III.E e IV.C.02. a) Quando as correntes nos condutorestiverem mesmo sentido, a fora deatrao.b)Quando as correntes nos condutorestiverem sentidos opostos, a fora de repulsoEXERCCIO (p. 6)

    01. B02. CDESAFIO LITERRIO (p. 7)01. E;02. A;03. E;04. C;DESAFIO HISTRICO (p. 9)01. C;02. A;03. E;04. E; DESAFIO HISTRICO (p. 10)01. D;02. B;03. B;04. C; EXERCCIOS (p. 10)01. B;02. E;DESAFIO BIOLGICO (p. 11)01. B;02. A;03. D;04. B; 05. E; DESAFIO BIOLGICO (p. 12)01. D;02. C;03. C;04. C; 05. A; EXERCCIOS (p. 12)01. B;02. C;03. B;04. B;05. E;DESAFIO MATEMTICO (p. 13)01. D;02. B;03. C;04. A; 05. D; 06. D;07. B; 08. C; DESAFIO MATEMTICO (p. 14)01. D;02. B;03. D;04. D; 05. A; 06. A;07. C; 08. D;

    Gabarito donmero anterior

    Aprovar n. 24

    Os SertesEuclides da Cunha

    1. O serto um s Euclides da Cunha revelouao Brasil o que ningum at ento conhecia:que o serto um s, uma ptria independente.Canudos uma sntese perfeita, em escalareduzida, dos aspectos predominantes dossertes do norte. Os sertes de Sergipe,Alagoas, Pernambuco, da Paraba, do Cear edo Piau. Mostrou, com isso, que a Guerra deCanudos no foi apenas um acontecimentolocal, mas um grito de revolta de todo o sertobrasileiro.

    2. Estrutura da obra O escritor estruturou a obraOs Sertes em trs partes: A Terra, OHomem e A Luta. Ele s fala do conflitodepois de levantar dados geogrficos e culturaisda regio de Canudos e do Brasil. Ainda que ocaptulo sobre a luta seja o mais lido econhecido, a grande contribuio do escritor foijustamente a descrio detalhada que ele fez,em captulos diferentes, da terra e do homem.

    3. A Terra O captulo A Terra um dos maissingulares da prosa brasileira. De forma literria,examina a constituio geogrfica do continenteamericano e da regio de Canudos. Soestudados o solo, a flora, a fauna e o clima.Euclides da Cunha mostrou que todos osreveses sertanejos esto ligados terra, desdea opresso semifeudal do latifndio at aignorncia e o isolamento a que esta parte doBrasil sempre esteve condenada. E evidenciouque nada supera a principal calamidade doserto: a seca. Antes de se transformar noretirante estropiado que abandona a regio, osertanejo encara de frente a fatalidade e reage,numa luta indescritvel. Nessa hora, ele no mais o indolente ou o impulsivo violento, mas oheri que tem nos sertes, para todo o sempreperdidas, tragdias espantosas. A princpio, elereza. O seu primeiro amparo de f religiosa.Para ele, a seca uma maldio. Euclides daCunha apontou a coivara ndia prtica deplantio por queimadas, que os sertanejosadotam como uma das causas daqueledeserto. Ali, a dor do homem vem do sofrimentomilenar da terra. O escritor deixou registradoque as grandes secas do nordeste obedecem aum ciclo de 9 a 12 anos, desde o sculo XVIII,numa ordem cabalstica. E at hoje essefenmeno amplia o misticismo do matuto. Osertanejo sente-se um abandonado numa terrabarbaramente estril e maravilhosamenteexuberante. O escritor verificou estarrecido atransformao daquele deserto medonho nospoucos dias de chuva, quando as matas secobrem de verde, o mandacaru floresce... Eassistiu transformao de esprito que essamudana natural provoca na alma do sertanejo.O homem fechado e taciturno, seco como suaterra, transfigura-se em risos e comemoraes.O serto entra em festa.

    Calendrio2008

    Aulas 173 a 198

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