grupo nelita - escola como cultura
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Discente: Ângela Marques; Luísa Teixeira ; Nelita Caetano
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A Escola como Cultura
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“(...) A palavra “cultura”1 não surgiu originalmente no seio da teoria administrativa; pelo contrário é um termo muito mais antigo(...)” (Fleury & Sampaio, 2002, p. 238).
1. Do Latim Cultura; Cultivar o solo; cuidar.
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“(...) A tradição e o clima fazem a cultura de uma empresa (...).”
“(…) as tarefas primordiais dum gestor não se devem situar ao nível da estrutura (…) deverá ser canalizada para os aspectos simbólicos (…).”
(Costa, 2003, p. 109).
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1. Cultura Organizacional : Investigações Iniciais
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Figura 1. Representação Gráfica das Três Teorias; Teoria X; Teoria Y e Teoria Z
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O empregado deveria desempenhar instintivamente o papel que lhe tinha sido atribuído de forma eficiente.
O processo de tomada de decisão é centralizado.
O trabalho é executado sem dignidade e sem incentivos, partindo do principio que o trabalhador só produz sobre ameaça.
A teoria Y, aposta no autocontrole e na autonomia dos seus empregados.
As decisões são descentralizadas.
Promove soluções criativas, e as pessoas são vistas como parceiros da organização.
2.Teorias analisadas por Chiavenato, 1999
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William Ouchi3 é o autor da Teoria Z, teoria esta que nasce do confronto entre a gestão das empresas Norte Americanas e Japonesas.
Procura-se descobrir quais os traços que poderiam sobreviver num ambiente cultural diferente.
Esta teoria baseia-se no pressuposto de “trabalhadores felizes”, com emprego de longa duração, confiança e a intimidade nas relações humanas.
3. William Ouchi, Americano nasceu em 1943.Professor e Autor de inúmeras Obras.
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2. Caracterização Global: Noção, Manifestações e Tipologias
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Edgar Schein4 elaborou um conceito de cultura, planeado para ser enérgico quando adquirido e transfigurado.
É constituído por Três etapas interligadas entre si e com base em valores culturais, que se pretende serem assimilados e visionados dentro da cultura empresarial.
4. Americano, nasceu em 1928. Professor e Investigador em Cultura Organizacional.
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Visível mas geralmente não decifrável
Maior grau de consciência
Tomado como adquirido Invisível Pré-consciente
Figura 2.Níveis de cultura e sua interacção, segundo Edgar Schein
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Artefactos Valores
É a causa que mais predomina na cultura.
São factores acessíveis de serem percebidos, mas difíceis de serem decifrados.
Exemplo: Rituais; Mitos e Crenças.
Valores Compartilhados. Surge a problemática
apontada por Schein, como os “valores aparentes” e os “valores em uso”, o ponto em comum é que ambos são difíceis de serem notados directamente.
Exemplo: Através de alguns questionários/entrevistas explicam-se os motivos de alguns procedimentos.
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Pressupostos
São apontados por Schein como inconscientes.
Evidenciam os pensamentos e feitos de um grupo.
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Filme. Edgar Schein.
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Cultura ou Culturas Possibilidade ou não de
gestão da cultura
“ Dois dos mais importantes desacordos (...) em primeiro lugar, a questão (...) da existência de uma cultura ou culturas nas organizações (...) dicotomia em redor da possibilidade ou não de gestão da cultura.” (Costa, 2003, p. 120).
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“Cultura da organização”
Deal e Kennedy assim como Peters e
Waterman são alguns dos defensores de cultura
no singular, a existência de uma cultura forte e
única que domine toda a estrutura
organizacional de forma coesa, centrada num
único pólo em que os seus membros pensam da
mesma forma , deparam-se com os mesmos
problemas e escolhem soluções idênticas.
Por outro lado, aparecem os autores que
defendem a existência de culturas,
subcultura e contraculturas, como é o caso
do autor Van Maanen e Barley. Neste caso
a estrutura da organização integra grupos
diferenciados o que leva a existência de
conflitos o que é bom porque pode
originar interesses distintos assim como
formas de interpretação e reacção
diferentes para a mesma situação.
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(Costa, 2003, p. 120).
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Figura 3. Questões sobre Gestão da Cultura
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Em relação à questão da cultura e de acordo com análise feita por Adelino Gomes5, que aqueles que acham que a cultura é gerivel, são os que defendem a cultura como sendo algo que é possível manipular. Do lado contrário encontram-se aqueles que afirmam que a cultura não se pode mudar ou manipular.
Segundo Gomes podemos reconhecer que nem toda a cultura é gerivel.
A tentativa de canalizar não é fácil, porque para uns, cultura significa um modelo de análise interpretativa da realidade organizacional, para outros, consiste num instrumento ao serviço da gestão das organizações.
5. Jornalista Português. Nasceu em Leiria a 1944.
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Deal e Kennedy argumentam que os grandes lideres são aqueles que se afastam dos padrões tradicionais de gestão e que conseguem perceber e gerir a cultura, construi-la, molda-la e altera-la.
Segundo Shein, liderança é a capacidade de fazer sair a cultura criada pelo líder, e que cria processos de mudança mais adaptativos à realidade, assumindo assim um papel fundamental na difusão e modificação da cultura.
Na perspectiva de Strategor, o líder é visto como o principal responsável, que possui um visão futurista devendo indicar o caminho a seguir,
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3. Cultura Organizacional e a Organização Escolar
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Nas organizações empresariais a liderança é geralmente vista como o processo de levar um grupo a agir de acordo com os objectivos do líder, enquanto que no meio escolar os propósitos do líder são partilhados.
Segundo John Gardner, o bom líder é aquele que arrasta seguidores que julgam que este consegue ir de encontro com todas as suas necessidades.
Dentro da escola, os líderes não só têm propósitos partilhados, mas também obrigações morais.
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A escola sendo uma organização cultural pode beneficiar dos estudos realizados sobre a organização cultural das empresas, embora os objectivos que levam a acção sejam diferentes.
Investigações e estudos em organização e administração escolar vieram contribuir para a introdução de novas formas de abordar a realidade social existente na escola.
Segundo Greenfield, as organizações, não têm uma realidade ontológica, mas sim ideias, crenças e artefactos culturais.
As escolas que desenvolvem uma cultura organizacional própria são aquelas que são consideradas as "melhores", porque deste modo conseguem construir a sua própria identidade e autonomia.
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Costa, Jorge A. (2003). Imagens Organizacionais da Escola. Edições ASA, (3ª Edição).
Bento, António V. (2008/2009). Administração e gestão escolar. Universidade da Madeira.
Fleury, Tereza L. e Sampaio, Jáder R. (2002). Uma Discussão Sobre Cultura Organizacional. Consultado a 16 de Abril 2010. Disponível em: http://www.google.com/books?hl=ptPT&lr=&id=Q8s5GGjL88C&oi=fnd&pg=PA283&dq=edgar+schein+artefatos&ots=mHuW2Hr6kn&sig=kxh1xjRF2zr09VW3fb0jxJlcg#v=onepage&q=edgar%20schein%20artefatos&f=true
Consultado a 17 de Abril 2010. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=1FrP4KkEJ8I
Carvalho, Renato G. Cultura global e contextos locais: a escola como instituição possuidora de cultura própria. Revista Iberoamericana de Educación (ISSN: 1681-5653)
Consultado a 17 de Abril 2010. Disponível em: http://www.rieoei.org/deloslectores/1434GilGomes.pdf