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Grupo de Coordenação do PPCIRA do SESARAM
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• Compreender a elevada incidência de MRSA;
• Definir critérios para rastreio ativo MRSA;
• Isolar os doentes com suspeita/infeção por MRSA;
• Descolonizar os doentes com suspeita de MRSA;
• Outras recomendações;
• Considerações finais.
PRO.005 Versão Nº004 – Prevenção da Colonização/Infeção Cruzada por Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina (MRSA)
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46,8%
2013
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Staphylococcus aureus
46,8% Year N/N total (%)
2013 24/54 (44,4%)
2014 52/94 (55,3%)
44,4%
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0,15
0,16
0,15
0,144
0,146
0,148
0,15
0,152
0,154
0,156
0,158
0,16
0,162
2011 2012 2013
Densidade de Incidência INCS a MRSA/‰ dias internamento
Linear (Densidade de Incidência INCS a MRSA/‰ dias internamento)
Taxa de INCS a MRSA / ‰ dias de internamento em Portugal
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0,1 0,1 0,1
0,2
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
2011 2012 2013 2014
Densidade de incidência de MRSA
Densidade de incidência deMRSA
Taxa de INCS a MRSA / ‰ dias de internamento (HCF)
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64,2
64,7
62,2
61,0
62,4
60,1
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
2005 até 2007 A 2009 A 2010 A 2011 A 2012 A 2013
% de INCS a MRSA/total de INCS a S. aureus
Linear (% de INCS a MRSA/total de INCS a S. aureus)
% de ep. INCS a MRSA / total de ep. INCS a S. Aureus em Portugal
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64 67
75
82
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2011 2012 2013 2014
% de INCS a MRSA / total de INCS a S. aureus (HCF)
% de INCS a MRSA / total de INCSa S. aureus
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Todos os doentes que vão ser submetidos a cirurgias eletivas, devem:
a) Na cirurgia em regime de internamento, pelo menos, dois banhos prévios à intervenção cirúrgica, com gluconato de clorohexidina ≥ a 2%, um na véspera da cirurgia e outro no dia da cirurgia (com, pelo menos, duas horas de antecedência) (Categoria IB);
b) Na cirurgia do ambulatório, deve ser fornecido ao doente, na consulta prévia, esponja impregnada de gluconato de clorohexidina ≥ a 2% para a realização de higiene pré-operatória em casa.
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Todos os doentes internados, com mais de dois meses de idade corrigida, em Unidades de Cuidados Intensivos e em Unidades de hematologia (incluindo unidade de neutropenias) por um tempo previsível superior a 48 horas, devem ser submetidos a:
- higiene corporal (incluindo o couro cabeludo e excetuando a face) com gluconato de clorohexidina a 2% em toalhetes, pelo menos, nos primeiros 5 dias após admissão (Categoria IB).
Todos os doentes internados em unidades de cuidados intensivos e com tubo ou cânula endotraqueal devem ser submetidos a higiene oral, pelo menos três vezes por dia com gluconato de clorohexidina a 0,2%, durante o internamento (Categoria IA).
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Em todos os serviços, aos doentes com risco acrescido de colonização ou infeção por MRSA, nomeadamente (Categoria II): a) Todos os doentes transferidos de outros hospitais com internamento nessa unidade de saúde superior a 48 horas; e b) Todos os que verifiquem um ou mais destes critérios:
uso de antibióticos nos seis meses anteriores internamento nos seis meses anteriores hemodiálise internamento em unidades de cuidados continuados ou lar/residência de idosos presença de dispositivos invasivos presença de feridas crónicas colonização prévia por MRSA.
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MRSA
CRITÉRIOS PARA SINALIZAÇÂO DE POSSÍVEIS INFETADOS POR MRSA Readmissão de doente que teve um MRSA Transferência de unidade hospitalar onde o doente teve internamento >48h Internamento nos 6 meses anteriores Antibióticos nos 6 meses anteriores RRCCI ou lar/residência de idosos Hemodiálise Presença de dispositivo invasivo Ferida crónica
São sinalizados automaticamente como Precauções de Contacto.
Ao clicar na imagem, dá a informação seguinte
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a) Deve ser realizado na admissão, através de zaragatoa nasal (uma zaragatoa de ambas as narinas) e amostra de ferida cutânea (se existir); b) O doente deve permanecer em situação de isolamento de contacto até conhecimento do resultado da pesquisa; c) As amostras são enviadas ao Serviço de Patologia Clínica acompanhadas da respetiva requisição médica (em papel ou registadas informaticamente), devendo ser indicado em comentário “pesquisa de MRSA”. O processamento da amostra, método utilizado e rapidez do resultado dependem desta informação.
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Como efetuar a colheita da zaragatoa nasal?
• 1 frasco de zaragatoa nasal
• Tocar e rodar com a zaragatoa, previamente humedecida em soro fisiológico, em cada narina e voltar a colocá-la no meio de transporte,
• Identificar amostra e enviar ao Serviço de Patologia Clínica
• Indicar na requisição médica, seja em papel ou informatizada, a referencia “pesquisa de MRSA”.
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a) Manter o isolamento de contacto até negativação de três rastreios;
c) Mupirocina a 2% pomada nasal (três aplicações diárias em ambas as narinas) associada a banho antisséptico com toalhetes de clorohexidina a 2% (em todo o corpo excluindo a face), durante pelo menos 5 dias (Categoria II):
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Três rastreios de follow-up:
- O primeiro: 48 horas após terminar o tratamento
- Os restantes com intervalos semanais;
Se a primeira descolonização falhar, deve repetir-se o procedimento, nunca se efetuando mais do que dois cursos de descolonização.
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Regime de “isolamento/precauções de contacto” (Categoria IA) e em regime de coorte específico de doentes (Categoria IB);
Estas circunstâncias devem estar claramente assinaladas no processo clínico.
Todo o material usado na higiene ou nos procedimentos de diagnóstico ou tratamento deverá ser individualizado.
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• doente só deve sair da enfermaria para o estritamente necessário e não deve entrar em salas onde se encontrem outros doentes.
Deve ser programada de modo a reduzir os períodos de espera e deve ser assegurado, sem embargo da necessária consideração de outros critérios, que estes doentes sejam os últimos a serem deslocados e a realizar exames;
Antes da deslocação, a roupa do doente e da cama deve ser mudada, para reduzir o risco de contaminação e, se possível, os doentes com infeção respiratória devem usar máscara cirúrgica (Categoria II)
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O acompanhante e as visitas dos doentes colonizados ou infetados por MRSA e dos doentes com suspeita de colonização/infeção por MRSA devem usar medidas de proteção de contacto e a equipa assistencial (médico e/ou enfermeiro) deve-lhes fornecer educação para a saúde sobre medidas de contenção na fonte, ao acompanhante e visitas do doente, nomeadamente:
a) Higiene das mãos antes e depois de contactar com o doente; e
b) Evicção do contacto com outros doentes do serviço/unidade de internamento (Categoria IC).
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a) Precauções básicas de controlo de infeção, incluindo a higiene das mãos, de acordo com o Procedimento Nº 002 - Higienização das Mãos;
b) Adesão institucional à Campanha Nacional de Precauções Básicas de Controlo de Infeção;
c) Limpeza ambiental das superfícies da unidade do doente:
d) Boas práticas em procedimentos de impacte elevado (Categoria IA), tais como algaliação e outros procedimentos nas vias urinárias, colocação e manuseio de dispositivos intravasculares, procedimentos nas vias aéreas inferiores e, em particular, em doentes submetidos a ventilação mecânica invasiva e intervenções cirúrgicas (Orientações da OMS para a Cirurgia Segura 2009. "Cirurgia Segura Salva Vidas");
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Informação entre serviços, ou entre instituições no caso de saída/alta ou transferência, sempre que doentes colonizados ou infetados por MRSA ou suspeitos de colonização/infeção por MRSA são transferidos, incluindo notificação entre clínicos e ao GCPPCIRA; devendo, também, ser fornecida informação sobre se foi realizado ou não rastreio de colonização por MRSA e se foi ou não realizada descolonização e com que resultado;
A colonização por microrganismo multirresistente, nomeadamente por MRSA não constitui indicação para não dar alta hospitalar ao doente, antes de completar a descolonização.
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Lista de microrganismos
(Género e Espécie)
Precauções Adicionais de Controlo da Infeção
Módulo Infeção
Contacto
Gotículas
Aérea
Proteção
Estrito
Sinalética Precauções
MRSA
Multiresistente
Sinalética do microrganismo
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Medidas de Isolamento Transmissão por Contacto
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Medidas de Isolamento Transmissão por Gotículas
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Aérea
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Proteção
PRECAUÇÕES Localização do doente: - Quarto individual - Porto do quarto fechada
Equipamento de proteção individual: - Usar máscara cirúrgica ao entrar no quarto - Lavar as mãos à entrada e à saída do quarto
Educação do doente e da família: -Sensibilizar e supervisionar o uso das medidas de precauções/contenção - Usar máscara cirúrgica - Lavar as mãos
Transporte do doente para fora do serviço: - Limitar ao máximo o transporte. Se imprescindível colocar máscara cirúrgica ao doente
Filtragem da água - Discutido caso a caso de acordo com o grau e tipo de imunossupressão
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Estrito
Contatar de imediato o GCPPCIRA
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• O rastreio ativo dos MRSA e o isolamento precoce dos doentes permitirá a identificação dos doentes colonizados/infetados por MRSA;
• A irradicação dos portadores de MRSA com Mupirocina nasal irá contribuir para a diminuição da taxa de MRSA;
• A CPBCI é de extrema importância para a diminuição da transmissão do MRSA entre doentes, entre profissionais e doentes e ambiente;
• Importância da colaboração de todos os profissionais, utentes e visitantes/acompanhantes, para o sucesso da implementação do procedimento.
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MRSA
Precauções - Implementar Precauções Básicas e Precauções Adicionais de Controlo de Infeção indicadas, de acordo com a via de transmissão Descolonização - Mupirocina a 2% pomada nasal (3xdia em cada narina), durante 5 dias; - Banho com Gluconato de Clorohexidina a 2%, toalhetes durante 5 dias. Monitorização da descolonização - Zaragatoa às 48h, após o final da descolonização; - Rastreio semanal com zaragatoas.
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Precauções - Implementar Precauções Básicas e Precauções Adicionais de Controlo de Infeção indicadas, de acordo com a via de transmissão
Higiene - Corporal – Gluconato de Clorohexidina a 2% toalhetes, 1xdia, durante 5 dias (incluindo o couro cabeludo e excluindo a face) - Oral – Gluconato de Clorohexidina a 2%, 3xdia, durante o internamento Rastreio de Portadores/Infetados - Zaragatoa em ambas as narinas; - Zaragatoa de ferida crónica
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