grupo de compras de alimentos ecológicos

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ANAIS SEURS ISSN 1983-6554 PROCESSO DE IMPLA ALIMENTOS ECOLÓGIC – CAMPUS LARANJEIR Área Temática: Trabalho Tiago da Co Keidima Le Jéssica Tai Julian Pere Rubens Fey Palavras-chave: agroe coletivas, canais de com Resumo: O presente implantação de uma a denominado Grupos de Fronteira Sul (UFFS) - possibilitar o acesso e o pela comunidade acadêm canal direto de comerc ligados à Rede Ecovida contribuindo para os de Atualmente o grupo con grupos de agricultores. Contexto da ação Os atuais padrõe pela geração de uma s sociedades. Por um lado de um sexto da populaçã a oferta de alimentos nutricional, tem feito com não transmissíveis tend população em geral, seu Este modelo de or particular ao público d campesinato demonstra promotor, em essência, d diversificação dos siste 1 Mestre em Administração. Prof 2 Graduanda em Agronomia da U 3 Graduanda em Agronomia da U 4 Doutor em Meio Ambiente e D [email protected] 5 Doutor em Agronomia. Profess 4 32º Seminário de Extensão Univer De 10 a 12 de setembro de 2014 Realização: Pró-Reitoria de Extens Local: Universidade Federal do Par Curitiba – Paraná www.proec.ufpr.br/seurs ANTAÇÃO DE UM GRUPO DE COMPRA COS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA RAS DO SUL – PARANÁ o osta 1 (Coordenador da Ação de Extensão eite 2 is Gebauer 3 ez Cassarino 4 y 5 ecologia, circuitos de proximidade, gr mercialização. trabalho tem como objetivo apresent alternativa de comercialização de al e Compras Coletivas, criado na Unive - Campus Laranjeiras do Sul. A fina o aumento do consumo de produtos alim mica da UFFS a preços justos, bem com cialização de produtos oriundos de ag de Agroecologia, aproximando-os do con esafios de implantação do modelo agroe nta com cerca de 50 consumidores, e re es do sistema agroalimentar (SAA) glob situação de insegurança alimentar na g o, a dificuldade de acesso aos alimentos ão mundial viva em situação de fome (FA de cada vez mais industrializados e m que haja uma explosão nos casos d do nos aumentos dos níveis de sobrepe u principal retrato (Kac e Velásquez-Melén rganização e estruturação do SAA gera e da agricultura familiar e camponesa. am seu caráter social, econômico, cu da segurança e soberania alimentar e nu emas de produção, pela busca de fessor da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - tiago.co UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - keidima.agronom UFFS – Campus Laranjeiras do Sul - jeh_tais23@hotm Desenvolvimento Sustentável. Professor da UFFS – Cam sor da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul – rubens.fey rsitária da Região Sul são e Cultura da UFPR raná AS COLETIVAS DE A FRONTEIRA SUL o) rupos de compras tar o processo de limentos ecológicos ersidade Federal da alidade do grupo é mentícios ecológicos mo a criação de um gricultores familiares ntexto universitário e ecológico na região. ecebe produtos de 6 bal, tem se pautado grande maioria das s, faz com que cerca AO, 2009), por outro, de baixa qualidade de doenças crônicas eso e obesidade na ndez, 2003). efeitos negativos em . Estudos sobre o ultural e ambiental utricional, dado pela maiores níveis de [email protected]. [email protected] mail.com mpus Laranjeiras do Sul – [email protected]

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Artigo apresentado no 32o SEURS

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  • ANAIS SEURS ISSN 1983-6554

    PROCESSO DE IMPLANTAALIMENTOS ECOLGICOS CAMPUS LARANJEIRAS DO SUL

    rea Temtica: Trabalho

    Tiago da CostaKeidima LeiteJssica Tais Gebauer Julian Perez CassarinoRubens Fey

    Palavras-chave: agroecologiacoletivas, canais de comercializao

    Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentarimplantao de uma alternativa denominado Grupos de Compras Coletivas, criado nFronteira Sul (UFFS) -possibilitar o acesso e opela comunidade acadmicacanal direto de comercializao de produtos oriundos de agriculigados Rede Ecovida de Agroecologiacontribuindo para os desafios de implantao do modelo agroecolgico na regioAtualmente o grupo conta com cerca de 50 consgrupos de agricultores.

    Contexto da ao Os atuais padres do sistema agroalimentar

    pela gerao de uma situao de insegurana alimentar na grande maioria das sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca de um sexto da populao mundial viva em situao de fomea oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade nutricional, tem feito com que haja uma exploso nos casos de doenas crnicas no transmissveis tendo nos aumentos dos nveis de sobrepeso e obesidade na populao em geral, seu principal retrato (Kac e Velsquez

    Este modelo de organizao e estruturao do SAA gera efeitos negativos em particular ao pblico da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o campesinato demonstram seu carter social, ecpromotor, em essncia, da segurana e soberania alimentar e nutricional, dado pela diversificao dos sistemas de produo, pela busca de maiores nveis de

    1 Mestre em Administrao. Professor

    2 Graduanda em Agronomia da UFFS

    3 Graduanda em Agronomia da UFFS

    4 Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento

    [email protected] 5 Doutor em Agronomia. Professor da UFFS

    6554

    32 Seminrio de Extenso Universitria da Regio Sul

    De 10 a 12 de setembro de 2014

    Realizao: Pr-Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

    Local: Universidade Federal do Paran

    Curitiba Paran

    www.proec.ufpr.br/seurs

    PROCESSO DE IMPLANTAO DE UM GRUPO DE COMPRAS COLALIMENTOS ECOLGICOS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL

    LARANJEIRAS DO SUL PARAN Trabalho

    Tiago da Costa1 (Coordenador da Ao de Extenso)Keidima Leite2 Jssica Tais Gebauer 3 Julian Perez Cassarino4 Rubens Fey5

    agroecologia, circuitos de proximidade, grupos de comprasoletivas, canais de comercializao.

    O presente trabalho tem como objetivo apresentarimplantao de uma alternativa de comercializao de alimentos ecolgicosdenominado Grupos de Compras Coletivas, criado na Universidade Federal da

    - Campus Laranjeiras do Sul. A finalidade do grupo o aumento do consumo de produtos alimentcios

    pela comunidade acadmica da UFFS a preos justos, bem como a criao de um canal direto de comercializao de produtos oriundos de agricu

    Rede Ecovida de Agroecologia, aproximando-os do contexto universitrio e contribuindo para os desafios de implantao do modelo agroecolgico na regioAtualmente o grupo conta com cerca de 50 consumidores, e recebe produtos de

    Os atuais padres do sistema agroalimentar (SAA) global, tem se pautado pela gerao de uma situao de insegurana alimentar na grande maioria das sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca de um sexto da populao mundial viva em situao de fome (FAO, 2009)a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade nutricional, tem feito com que haja uma exploso nos casos de doenas crnicas

    tendo nos aumentos dos nveis de sobrepeso e obesidade na ral, seu principal retrato (Kac e Velsquez-Melndez, 2003).

    Este modelo de organizao e estruturao do SAA gera efeitos negativos em particular ao pblico da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o campesinato demonstram seu carter social, econmico, cultural e ambiental promotor, em essncia, da segurana e soberania alimentar e nutricional, dado pela diversificao dos sistemas de produo, pela busca de maiores nveis de

    . Professor da UFFS Campus Laranjeiras do Sul - [email protected]. Graduanda em Agronomia da UFFS Campus Laranjeiras do Sul - [email protected] em Agronomia da UFFS Campus Laranjeiras do Sul - [email protected]

    Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel. Professor da UFFS Campus

    Professor da UFFS Campus Laranjeiras do Sul [email protected]

    tenso Universitria da Regio Sul

    Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

    Universidade Federal do Paran

    GRUPO DE COMPRAS COLETIVAS DE RAL DA FRONTEIRA SUL

    xtenso)

    , grupos de compras

    O presente trabalho tem como objetivo apresentar o processo de de comercializao de alimentos ecolgicos

    a Universidade Federal da . A finalidade do grupo

    alimentcios ecolgicos , bem como a criao de um

    canal direto de comercializao de produtos oriundos de agricultores familiares os do contexto universitrio e

    contribuindo para os desafios de implantao do modelo agroecolgico na regio. umidores, e recebe produtos de 6

    global, tem se pautado pela gerao de uma situao de insegurana alimentar na grande maioria das sociedades. Por um lado, a dificuldade de acesso aos alimentos, faz com que cerca

    (FAO, 2009), por outro, a oferta de alimentos de cada vez mais industrializados e de baixa qualidade nutricional, tem feito com que haja uma exploso nos casos de doenas crnicas

    tendo nos aumentos dos nveis de sobrepeso e obesidade na Melndez, 2003).

    Este modelo de organizao e estruturao do SAA gera efeitos negativos em particular ao pblico da agricultura familiar e camponesa. Estudos sobre o

    onmico, cultural e ambiental promotor, em essncia, da segurana e soberania alimentar e nutricional, dado pela diversificao dos sistemas de produo, pela busca de maiores nveis de

    [email protected]. [email protected] [email protected]

    Campus Laranjeiras do Sul

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  • ANAIS SEURS ISSN 1983-6554

    autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de pconsumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependncia do mercado, aspectos que se estruturam atravs da permanente orientao por garantir a reproduo social de seus estabelecimentos, bem como pela buscanveis de autonomia (Wanderley, 2009)

    Nesse sentido, os atuais padres do SAA global aprisionam os agricultores em um modelo produtivo tcnica e economicamente dependente, desestruturando seus sistemas de produo tradicionais e incorporando sua produo s grandes cadeias agroindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condio social, econmica e ambiental de garantir sua autonomia e seusocial (Perez-Cassarino, 2012).

    Esta realidade tem gerado que se propem a construir processos de produo e consumo alternativos, ambientalmente sustentveis e social e economicamente equitativos.Brasil, uma das organizaes mais atuantes neste debate Agroecologia, que agrega maorganizaes de assessoria, micro e pequenas agroindstrias e comercializadoras e organizaes de consumidoresatravs da formao de Ncleos Regionais,localidade. Entre seus princpios e objetivos, a Rede Ecovida se prope construo de formas alternativas de comercializaoacesso aos produtos ecolgicos, bem como o estmulo ao mercado local.

    A Rede Ecovida constituiinternacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de organizao e produo, mas, fundamentalmente, de comercializao e certificao dos produtos, tendo criadoparticipativa. O debate em torno das formas de comercializao est nas origens de seu processo de formao, bem como na construo de seus princpios e objetivos. Em grande parte, a demanda concreta em torno produtos ecolgicos por exigncias legais ou de mercado metodologia e proposta poltica diferenciadas que a Rede props, originaconstruo de formas alternativas de comercializao dos produtospor meio das feiras ecolgicas (Rede Ecovida, 2007).

    J quando da sua constituio como rede, a Ecovida estabelecia entre seus princpios, como elemento estrutural da proposta agroecolgica, trabalhar na construo do comrcio justo e solidsolidria, agricultores e consumidores (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assumeento, o entendimento de que a Rede se pauta pelo incentivo agroecologia por seus mritos prprios (sustentabilidade, protagonexistncia de um mercado diferenciado (Rede Ecovida, 2004, p. 16).

    A traduo concreta dessa construo se d no estabelecimento do que alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercializao' (Meirelles, 2004Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de circuitos de proximidade (Perez-Cassarino, 2012), focados em estratgias variadas de aproximao espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores.

    neste contexto que o Grupo de EsAgroecologia (GEECA)

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    32 Seminrio de Extenso Universitria da Regio Sul

    De 10 a 12 de setembro de 2014

    Realizao: Pr-Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

    Local: Universidade Federal do Paran

    Curitiba Paran

    www.proec.ufpr.br/seurs

    autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de pconsumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependncia do mercado, aspectos que se estruturam atravs da permanente orientao por garantir a reproduo social de seus estabelecimentos, bem como pela busca

    (Wanderley, 2009) Nesse sentido, os atuais padres do SAA global aprisionam os agricultores

    em um modelo produtivo tcnica e economicamente dependente, desestruturando seus sistemas de produo tradicionais e incorporando sua produo s grandes

    groindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condio social, econmica e ambiental de garantir sua autonomia e seus processos de reproduo

    Cassarino, 2012). Esta realidade tem gerado diversas reaes por parte de movimentos socia

    que se propem a construir processos de produo e consumo alternativos, ambientalmente sustentveis e social e economicamente equitativos.

    uma das organizaes mais atuantes neste debate a Rede Ecovida de agrega mais de 3000 famlias de agricultores ecologistas, junto a

    organizaes de assessoria, micro e pequenas agroindstrias e comercializadoras e organizaes de consumidores nos trs Estados do Sul. Sua organizao se d atravs da formao de Ncleos Regionais, que agregam os atores de cada

    . Entre seus princpios e objetivos, a Rede Ecovida se prope alternativas de comercializao que priorizem a ampliao do

    acesso aos produtos ecolgicos, bem como o estmulo ao mercado local.A Rede Ecovida constitui-se como importante referncia em nvel nacional e

    internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de organizao e produo, mas, fundamentalmente, de comercializao e certificao dos produtos, tendo criado em seu interior a metodologia de certificao participativa. O debate em torno das formas de comercializao est nas origens de seu processo de formao, bem como na construo de seus princpios e objetivos. Em grande parte, a demanda concreta em torno da necessidade de certificao dos

    por exigncias legais ou de mercado metodologia e proposta poltica diferenciadas que a Rede props, originaconstruo de formas alternativas de comercializao dos produtospor meio das feiras ecolgicas (Rede Ecovida, 2007).

    J quando da sua constituio como rede, a Ecovida estabelecia entre seus princpios, como elemento estrutural da proposta agroecolgica, trabalhar na construo do comrcio justo e solidrio, tendo como objetivo aproximar, de forma solidria, agricultores e consumidores (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assumeento, o entendimento de que a Rede se pauta pelo incentivo agroecologia por seus mritos prprios (sustentabilidade, protagonismo do agricultor etc.) e no pela existncia de um mercado diferenciado (Rede Ecovida, 2004, p. 16).

    A traduo concreta dessa construo se d no estabelecimento do que alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercializao' (Meirelles, 2004Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de circuitos de

    Cassarino, 2012), focados em estratgias variadas de aproximao espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores.

    neste contexto que o Grupo de Estudos e Extenso em Comercializao e da UFFS est envolvido desde janeiro de 2013 em um

    tenso Universitria da Regio Sul

    Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

    Universidade Federal do Paran

    autoconsumo, pelo fortalecimento dos circuitos locais e regionais de produo e consumo e pela busca constante de uma cada vez menor dependncia do mercado, aspectos que se estruturam atravs da permanente orientao por garantir a reproduo social de seus estabelecimentos, bem como pela busca de maiores

    Nesse sentido, os atuais padres do SAA global aprisionam os agricultores em um modelo produtivo tcnica e economicamente dependente, desestruturando seus sistemas de produo tradicionais e incorporando sua produo s grandes

    groindustriais globais, comprometendo cada vez mais sua condio social, processos de reproduo

    por parte de movimentos sociais que se propem a construir processos de produo e consumo alternativos, ambientalmente sustentveis e social e economicamente equitativos. No Sul do

    a Rede Ecovida de is de 3000 famlias de agricultores ecologistas, junto a

    organizaes de assessoria, micro e pequenas agroindstrias e comercializadoras e . Sua organizao se d

    que agregam os atores de cada . Entre seus princpios e objetivos, a Rede Ecovida se prope

    que priorizem a ampliao do acesso aos produtos ecolgicos, bem como o estmulo ao mercado local.

    se como importante referncia em nvel nacional e internacional no que tange ao estabelecimento de formas diferenciadas de organizao e produo, mas, fundamentalmente, de comercializao e certificao

    em seu interior a metodologia de certificao participativa. O debate em torno das formas de comercializao est nas origens de seu processo de formao, bem como na construo de seus princpios e objetivos.

    da necessidade de certificao dos que consolidou a

    metodologia e proposta poltica diferenciadas que a Rede props, origina-se na construo de formas alternativas de comercializao dos produtos, notadamente

    J quando da sua constituio como rede, a Ecovida estabelecia entre seus princpios, como elemento estrutural da proposta agroecolgica, trabalhar na

    rio, tendo como objetivo aproximar, de forma solidria, agricultores e consumidores (Rede Ecovida, 2000, p. 4), assume-se, ento, o entendimento de que a Rede se pauta pelo incentivo agroecologia por

    ismo do agricultor etc.) e no pela existncia de um mercado diferenciado (Rede Ecovida, 2004, p. 16).

    A traduo concreta dessa construo se d no estabelecimento do que alguns autores definem como 'circuitos curtos de comercializao' (Meirelles, 2004; Soler e Calle, 2010), ou mais recentemente denominados de circuitos de

    Cassarino, 2012), focados em estratgias variadas de aproximao espacial, social e cultural entre agricultores e consumidores.

    tudos e Extenso em Comercializao e est envolvido desde janeiro de 2013 em um

  • ANAIS SEURS ISSN 1983-6554

    projeto de extenso denominado Estruturao e articulao de aes de comercializao alternativa de alimentos ecolgicos nos ncleos regionais Luta Camponesa e Monge Joo Maria da Rede Ecovida de Agroecologia.

    O projeto em questo visa articular e qualificar as aes de junto a grupos de agricultores familiaos municpios da mesorregio centromapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construdos regio, desenhando estratgias e aes parameio da formao em aspectos de produtos, visando a ampliao e abertura de novas iniciativas de comercializao, com foco no mercado institucional (PAA/PNAE),de grupos de consumidores organizados

    Com base no desenvolvimento destas alternativentre estas iniciativas da mesorregio e visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercializao de alimentos ecolgicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos mercados, o escoamento da demanda da regio e o fortalecimento dapoltica entre os grupos e destes com os demais dexpanso e fortalecimento da agroecologia na regio.

    Detalhamento das atividadesO presente trabalho apresenta o processo de implantao de uma das

    alternativas de comercializao direta de produtos ecolgicos conhecida como grupos de consumidores organizadosColetivas da UFFS. O Grupo de Compras Coletivas da UFFS comeou a ser planejado em junho de 2013, a partir de reunies e Agroecologia (GEECA)grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base para reflexes nos meses seguintes de como se daria sua implantao.somente em maro de 2014 que se intenda experincia, que teve o seu lanamento oficial no dia 05 de Junho de 2014. A metodologia que fundamentou o processo de implantaoseguintes etapas: 1. Criao de um grupo gestor; 2com os potenciais participantes do grupo da3. Discusses e articulao com grupos de agricultores da Rede Ecovidainteressados; 4. Discusso de funcionamento do grupointeressados e cadastramentogestor; 6. Definio da sistemtica de pedidosestratgias de divulgao;entregas; 9. Reunies de avaliao e Desenvolvimento de planejammodelo de referncia para criao de outros grupos de compras.

    Anlise e discusso A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gesto

    do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores

    6554

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    De 10 a 12 de setembro de 2014

    Realizao: Pr-Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

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    denominado Estruturao e articulao de aes de comercializao alternativa de alimentos ecolgicos nos ncleos regionais Luta Camponesa e Monge Joo Maria da Rede Ecovida de Agroecologia.

    O projeto em questo visa articular e qualificar as aes de grupos de agricultores familiares ecologistas da Rede Ecovida, abrangendo

    os municpios da mesorregio centro-sul paranaense. Sua ao est focada no mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construdos

    , desenhando estratgias e aes para qualificar a sua implementaomeio da formao em aspectos de organizao, logstica, marketing e qualidade de

    visando a ampliao e abertura de novas iniciativas de comercializao, institucional (PAA/PNAE), feiras ecolgicas e

    de grupos de consumidores organizados (compras coletivas e cestas de produtos)Com base no desenvolvimento destas alternativas, planeja

    entre estas iniciativas da mesorregio e com outras regies da Rede Ecovida, visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercializao de alimentos ecolgicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos mercados, o escoamento da demanda da regio e o fortalecimento dapoltica entre os grupos e destes com os demais da Rede Ecovida, culminando na

    nso e fortalecimento da agroecologia na regio.

    Detalhamento das atividades O presente trabalho apresenta o processo de implantao de uma das

    comercializao direta de produtos ecolgicos conhecida como grupos de consumidores organizados, aqui denominada de Grupos de Compras

    O Grupo de Compras Coletivas da UFFS comeou a ser planejado em junho de 2013, a partir de reunies do Grupo de Estudos e Extenso em Comercializao

    (GEECA) da UFFS. Na oportunidade, trs acadmicos voluntrios no grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base para reflexes nos meses seguintes de como se daria sua implantao.somente em maro de 2014 que se intensificaram as discusses pelo incio de fatoda experincia, que teve o seu lanamento oficial no dia 05 de Junho de 2014.

    A metodologia que fundamentou o processo de implantao1. Criao de um grupo gestor; 2. Levantamento

    potenciais participantes do grupo da UFFS (professores, tcnicos e alunos). Discusses e articulao com grupos de agricultores da Rede Ecovida

    iscusso de funcionamento do grupo adastramento; 5. Elaborao de planejamento operacional

    da sistemtica de pedidos e entregasestratgias de divulgao; 8. Lanamento do grupo de compras e incio das

    . Reunies de avaliao e feedback com consumidores e produtores; Desenvolvimento de planejamento estratgico para o grupo; 11modelo de referncia para criao de outros grupos de compras.

    A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gesto do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores

    tenso Universitria da Regio Sul

    Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

    Universidade Federal do Paran

    denominado Estruturao e articulao de aes de comercializao alternativa de alimentos ecolgicos nos ncleos regionais Luta Camponesa e Monge Joo Maria da Rede Ecovida de Agroecologia.

    O projeto em questo visa articular e qualificar as aes de comercializao da Rede Ecovida, abrangendo

    sul paranaense. Sua ao est focada no mapeamento dos mecanismos alternativos de mercado construdos nos grupos da

    qualificar a sua implementao por , marketing e qualidade de

    visando a ampliao e abertura de novas iniciativas de comercializao, feiras ecolgicas e na organizao

    (compras coletivas e cestas de produtos). as, planeja-se a articulao

    com outras regies da Rede Ecovida, visando o estabelecimento de circuitos locais e regionais de comercializao de alimentos ecolgicos, com a finalidade de ampliar a oferta de produtos nos mercados, o escoamento da demanda da regio e o fortalecimento da articulao

    a Rede Ecovida, culminando na

    O presente trabalho apresenta o processo de implantao de uma das comercializao direta de produtos ecolgicos conhecida como

    Grupos de Compras

    O Grupo de Compras Coletivas da UFFS comeou a ser planejado em junho do Grupo de Estudos e Extenso em Comercializao

    da UFFS. Na oportunidade, trs acadmicos voluntrios no grupo criaram a primeira proposta de funcionamento da iniciativa que serviu de base para reflexes nos meses seguintes de como se daria sua implantao. Mas foi

    m as discusses pelo incio de fato da experincia, que teve o seu lanamento oficial no dia 05 de Junho de 2014.

    A metodologia que fundamentou o processo de implantao seguiu as evantamento das preferncias

    UFFS (professores, tcnicos e alunos); . Discusses e articulao com grupos de agricultores da Rede Ecovida

    com consumidores ejamento operacional do grupo e entregas; 7. Definio das

    Lanamento do grupo de compras e incio das com consumidores e produtores; 10.

    nto estratgico para o grupo; 11. Elaborao de

    A primeira etapa foi a de encontrar um grupo interessado em cuidar da gesto do grupo de compras da UFFS. Tal grupo foi formado pelos 3 professores

  • ANAIS SEURS ISSN 1983-6554

    orientadores do projeto de extenso j citado e um grupo de acadmicosque envolveu 10 bolsistas e Na segunda etapaconsumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto,elaborado um questionrio que abordava interesse; forma de pedido; frequncia, data, horrio, local de entregas; valor mdio de compras; formas de pagamento; taxas de manuteno do grupo; tipo de embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgao da listagem de produtos. O questionrio tambm po(ocupao, sexo e vinculao com outro grupo de compras). O levantamento foi realizado com uma amostra professores/tcnicos e uma amostra complementar com 198 discentes/professores e tcnicos de um universo populadeste levantamento, foi agendada a representantes do grupo de compras reunio foi assessorada pelo Centro de CEAGRO, assessoria tcnica (ATER) junto aos(municpio de Rio Bonito do Iguau), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todoligados a Via Campesina. fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do SulAlimentos Agroecolgicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com estes grupos estabelecerealizao de pedidos e entregas Na quarta etapa, foi agendada uma reunio com os consumidores que responderam o questionrio e manifestaram interesse em participareunio foram convidados apenas grupo gestor definiu que aproximadamente 30 pessoas daria, e s depois ampliar o grupo. Nesta reunio os consumidores decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e fizeram o cadastro para constituio do grupo. A quinta etapa envolveu o planejamento operacionelencando as equipes, atividades e aes que envolveriam a atuao dos membros envolvidos. Nesta etapa foram elencadas as atividades funcionamento do grupodesempenhadas e agrupandoassim divididas: 1. Pedidos e Logstica; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. Comunicao e Divulgao; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por um coordenador, colaboradores e superviso de um dos professores orientadores. Posteriormente foi definida tambm uma coordenao geral do grupo gestor por um dos coordenadores de equipe que acadmico. Paraplanejamento operacional,definir as aes e responsabilidades de momento de articulao entre as equipes sob superviso dos orientadores. Na sexta etapa foi definida a sistemtica inicial de modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo

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    De 10 a 12 de setembro de 2014

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    Local: Universidade Federal do Paran

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    orientadores do projeto de extenso j citado e um grupo de acadmicosque envolveu 10 bolsistas e 5 voluntrios.

    etapa foi realizado um levantamento de preferncias dos consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto,

    stionrio que abordava os seguintes aspectos: produtos de ido; frequncia, data, horrio, local de entregas; valor mdio

    de compras; formas de pagamento; taxas de manuteno do grupo; tipo de embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgao da listagem de produtos. O questionrio tambm possua perguntas de perfil (ocupao, sexo e vinculao com outro grupo de compras).

    O levantamento foi realizado com uma amostra uma amostra complementar com 198 discentes/professores e

    tcnicos de um universo populacional de 1000 pessoas. Com base nos resultados deste levantamento, foi agendada a terceira etapa, que envolveu a reunio entre representantes do grupo de compras e os grupos de agricultores da regio. Esta reunio foi assessorada pelo Centro de CEAGRO, que tem um trabalho de assessoria tcnica (ATER) junto aos agricultores do assentamento Ireno Alves (municpio de Rio Bonito do Iguau), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todoligados a Via Campesina. Concomitantemente foram estabelecidos contatos com fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do SulAlimentos Agroecolgicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com

    rupos estabeleceram qual seria o processo logstico mais adequado para pedidos e entregas e a forma de pagamento dos produtos.

    Na quarta etapa, foi agendada uma reunio com os consumidores que responderam o questionrio e manifestaram interesse em participareunio foram convidados apenas um grupo de servidores da instituio, pois o grupo gestor definiu que uma estratgia inicial seria convidar um grupo menor aproximadamente 30 pessoas para servir de aprendizado de como a sistemtica se daria, e s depois ampliar o grupo. Nesta reunio os consumidores decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e fizeram o cadastro para constituio do grupo.

    A quinta etapa envolveu o planejamento operacional do grupo gestor, elencando as equipes, atividades e aes que envolveriam a atuao dos membros

    esta etapa foram elencadas as atividades que envolveriagrupo, elencando as principais funes e aes

    desempenhadas e agrupando-as em equipes de trabalho. Foram criadas 4 equipes assim divididas: 1. Pedidos e Logstica; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. Comunicao e Divulgao; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por

    ordenador, colaboradores e superviso de um dos professores orientadores. Posteriormente foi definida tambm uma coordenao geral do grupo gestor por um dos coordenadores de equipe que acadmico. Para aperfeioar os aspectos doplanejamento operacional, foram agendadas reunies de trabalho semanais para definir as aes e responsabilidades de cada membro da equipe, emomento de articulao entre as equipes sob superviso dos orientadores.

    Na sexta etapa foi definida a sistemtica inicial de pedidos e entregas, com a modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo

    tenso Universitria da Regio Sul

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    orientadores do projeto de extenso j citado e um grupo de acadmicos do GEECA foi realizado um levantamento de preferncias dos

    consumidores acerca de aspectos de funcionamento do grupo. Para tanto, foi aspectos: produtos de

    ido; frequncia, data, horrio, local de entregas; valor mdio de compras; formas de pagamento; taxas de manuteno do grupo; tipo de embalagem de acondicionamento dos produtos; e melhor forma de divulgao da

    ssua perguntas de perfil

    O levantamento foi realizado com uma amostra inicial com 37 uma amostra complementar com 198 discentes/professores e

    . Com base nos resultados etapa, que envolveu a reunio entre

    e os grupos de agricultores da regio. Esta que tem um trabalho de

    agricultores do assentamento Ireno Alves (municpio de Rio Bonito do Iguau), Coperjunho (assentamento 8 de Julho em Laranjeiras do Sul) e acampamento Recanto da Natureza (Laranjeiras do Sul), todos

    Concomitantemente foram estabelecidos contatos com fornecedores do Vale do Ribeira (Cooperafloresta), Bocaiuva do Sul-PR (Marfil Alimentos Agroecolgicos) e Guarapuava (CERCOPA). Os contatos realizados com

    ram qual seria o processo logstico mais adequado para e a forma de pagamento dos produtos.

    Na quarta etapa, foi agendada uma reunio com os consumidores que responderam o questionrio e manifestaram interesse em participar do grupo. Nesta

    servidores da instituio, pois o uma estratgia inicial seria convidar um grupo menor de

    para servir de aprendizado de como a sistemtica se daria, e s depois ampliar o grupo. Nesta reunio os consumidores analisaram e decidiram os aspectos operacionais e financeiros que envolveriam a iniciativa e

    al do grupo gestor, elencando as equipes, atividades e aes que envolveriam a atuao dos membros

    que envolveriam o aes que deveriam ser

    as em equipes de trabalho. Foram criadas 4 equipes assim divididas: 1. Pedidos e Logstica; 2. Recebimento de produtos e entregas; 3. Comunicao e Divulgao; 4. Financeiro. Cada uma das equipes foi formada por

    ordenador, colaboradores e superviso de um dos professores orientadores. Posteriormente foi definida tambm uma coordenao geral do grupo gestor por um

    aperfeioar os aspectos do de trabalho semanais para

    equipe, e garantir um momento de articulao entre as equipes sob superviso dos orientadores.

    pedidos e entregas, com a modelagem do processo operacional que envolve o grupo de produtores, o grupo

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    gestor e o grupo de consumidores. informao, com os contatos, listagens e formulrios que apoiam as atividades operacionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de eque todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrnica e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preos de cada item. Tambm foi aberta uma conta bancria para transferncia dos valores dos produtos, taxa de adeso e mensalidade. Na stima etapa, foram elencadas as estratgias de divulgao que seriam utilizadas para promoo do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiaisuma apresentao dos aspectos principais de funcionamento do grupo para consumidores; um folder explicativo da proposta do grupo de consumidor com um passoapresentao dos produtores e rececatlogo com os produtos ofertados e suas caractersticas; um divulgao e promoo do grupo. Na oitava etapa, foi definido a data de lanamento do grupo de compras, com a implantao da sistemticitens adquiridos e da taxa de adeso e despesas operacionais do grupo. Nesta ocasio foram tambm convidados repreato de lanamento, e uma apresentao artstica do A nona etapa foi iniciada logo aps a primeira entrega, sendo um momento de avaliao e feedback importante para adequaes e readequaes resultantes das aes planejadas executadas ou no executadas na entrega anterior. Este momento feito sempre nos primeiros dias aps as entregas e nos dias que antecedem o lanamento de uma nova entrega. A dcima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantao inicial da experincia com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um planejamento estratgico que envolva todos os grupos envolvidos numa anlise situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de objetivos, metas, estratgias, aes e indicadores de desempenho para avaliao permanente do grupo. A dcima primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que o apoio para estruturao de alternativas de comercializao de produtos ecolgicos na regio. Para tanto, est sendo desenvolvido um modelo de referncia genrico para constituio de outros gre lugares, de modo a contribuir para a multiplicao da iniciativa, criar sinergia entre os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de gerao de renda para os agricultores ecolgicos que fmodelo prope a sistemtica bsica para implantao de um grupo de compras coletivas, incluindo as alternativas de gesto estratgica e operacional do grupo e a avaliao de viabilidade econmico

    Consideraes finais O processo de implementao do Grupo de Compras Coletivas da UFFS

    descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexo e aprendizado para todos os seus envolvidos. o maior consumo de alimentos orgnicos

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    De 10 a 12 de setembro de 2014

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    gestor e o grupo de consumidores. Neste momento foi definido o fluxo de informao, com os contatos, listagens e formulrios que apoiam as atividades

    racionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de eque todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrnica e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preos de

    foi aberta uma conta bancria para transferncia dos valores dos produtos, taxa de adeso e mensalidade.

    Na stima etapa, foram elencadas as estratgias de divulgao que seriam adas para promoo do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais

    uma apresentao dos aspectos principais de funcionamento do grupo para m folder explicativo da proposta do grupo de compras;com um passo-a-passo de funcionamento;

    apresentao dos produtores e receitas para o uso dos alimentos adquiridos; um catlogo com os produtos ofertados e suas caractersticas; um divulgao e promoo do grupo.

    Na oitava etapa, foi definido a data de lanamento do grupo de compras, com a implantao da sistemtica de pedidos, recebimento, entrega e pagamento dos itens adquiridos e da taxa de adeso e despesas operacionais do grupo. Nesta ocasio foram tambm convidados representantes dos grupos envolvidos para um ato de lanamento, e uma apresentao artstica do coral da UFFS

    A nona etapa foi iniciada logo aps a primeira entrega, sendo um momento de avaliao e feedback importante para adequaes e readequaes resultantes das aes planejadas executadas ou no executadas na entrega anterior. Este momento

    imeiros dias aps as entregas e nos dias que antecedem o lanamento de uma nova entrega.

    A dcima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantao inicial da experincia com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um

    tgico que envolva todos os grupos envolvidos numa anlise situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de objetivos, metas, estratgias, aes e indicadores de desempenho para avaliao

    primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que o apoio para estruturao de alternativas de comercializao de produtos ecolgicos na regio. Para tanto, est sendo desenvolvido um modelo de referncia genrico para constituio de outros grupos de consumidores organizados em diferentes contextos e lugares, de modo a contribuir para a multiplicao da iniciativa, criar sinergia entre os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de gerao de renda para os agricultores ecolgicos que fornecem seus produtos para tais consumidores. modelo prope a sistemtica bsica para implantao de um grupo de compras coletivas, incluindo as alternativas de gesto estratgica e operacional do grupo e a avaliao de viabilidade econmico-financeira da iniciativa.

    O processo de implementao do Grupo de Compras Coletivas da UFFS descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexo e aprendizado para todos os seus envolvidos. Com a criao deste grupo de compras coletivo maior consumo de alimentos orgnicos por parte dos consumidores

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    Neste momento foi definido o fluxo de informao, com os contatos, listagens e formulrios que apoiam as atividades

    racionais de funcionamento do grupo. Foi desenvolvido um grupo de e-mails em que todos os consumidores foram adicionados, e uma planilha de pedidos eletrnica e on line com os nomes dos consumidores, produtos, disponibilidade e preos de

    foi aberta uma conta bancria para transferncia dos valores

    Na stima etapa, foram elencadas as estratgias de divulgao que seriam adas para promoo do grupo. Foram desenvolvidos os seguintes materiais:

    uma apresentao dos aspectos principais de funcionamento do grupo para compras; um guia do um folder com a

    itas para o uso dos alimentos adquiridos; um catlogo com os produtos ofertados e suas caractersticas; um website para

    Na oitava etapa, foi definido a data de lanamento do grupo de compras, com a de pedidos, recebimento, entrega e pagamento dos

    itens adquiridos e da taxa de adeso e despesas operacionais do grupo. Nesta sentantes dos grupos envolvidos para um

    coral da UFFS. A nona etapa foi iniciada logo aps a primeira entrega, sendo um momento de

    avaliao e feedback importante para adequaes e readequaes resultantes das aes planejadas executadas ou no executadas na entrega anterior. Este momento

    imeiros dias aps as entregas e nos dias que antecedem o

    A dcima etapa nasce da necessidade de com base na etapa de implantao inicial da experincia com um grupo de consumidores inicial, desenvolver um

    tgico que envolva todos os grupos envolvidos numa anlise situacional interna e externa da iniciativa, e no desenvolvimento de uma proposta de objetivos, metas, estratgias, aes e indicadores de desempenho para avaliao

    primeira etapa faz parte do objetivo inicial do projeto que o apoio para estruturao de alternativas de comercializao de produtos ecolgicos na regio. Para tanto, est sendo desenvolvido um modelo de referncia genrico para

    de consumidores organizados em diferentes contextos e lugares, de modo a contribuir para a multiplicao da iniciativa, criar sinergia entre os diversos grupos estruturados e ampliar o objetivo de gerao de renda para os

    ornecem seus produtos para tais consumidores. Tal modelo prope a sistemtica bsica para implantao de um grupo de compras coletivas, incluindo as alternativas de gesto estratgica e operacional do grupo e a

    O processo de implementao do Grupo de Compras Coletivas da UFFS descrito neste trabalho tem proporcionado elementos de reflexo e aprendizado para

    grupo de compras coletivas busca-se por parte dos consumidores da

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    universidade, facilitando o seu acesso a alimentos com combinado com a gerao de renda para os agricultoresfornecem os produtos. A aproximao e interao entre consumidores e agricultores tambm um dos principais efeitos esperados pela experincia.

    Dentre os desafios da iniciativa esto aspectos como o aperfeioamento dos processos de gesto do grupo gestor, o maior envolvimento discusses, decises e operacionalizao do grupo, a implementao de tecnologias de informao e comunicao que aprimorem as trocas e a interao envolvidos, a ampliao e desenvolvimento da base de consumidores, agricultoreprodutos do grupo, e o estmulo para criao de outros grupodinamizando a atividade de comercializao de produtos ecolgicos na regio

    Referncias: DAROLT, Moacir Roberto. ecolgicos: reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo Andr;

    ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: prticas, mercados e polticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairs, 2013.

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    Realizao: Pr-Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

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    Curitiba Paran

    www.proec.ufpr.br/seurs

    , facilitando o seu acesso a alimentos com combinado com a gerao de renda para os agricultores familiar

    A aproximao e interao entre consumidores e agricultores tambm um dos principais efeitos esperados pela experincia.

    Dentre os desafios da iniciativa esto aspectos como o aperfeioamento dos processos de gesto do grupo gestor, o maior envolvimento dos consumidores nas discusses, decises e operacionalizao do grupo, a implementao de tecnologias

    nicao que aprimorem as trocas e a interao iao e desenvolvimento da base de consumidores, agricultore

    do grupo, e o estmulo para criao de outros grupos de compras coletivasa atividade de comercializao de produtos ecolgicos na regio

    DAROLT, Moacir Roberto. Circuitos curtos de comercializao de alimentos reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo Andr;

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    O Mundo Rural como um Espao de Vidaa propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da

    tenso Universitria da Regio Sul

    Reitoria de Extenso e Cultura da UFPR

    Universidade Federal do Paran

    , facilitando o seu acesso a alimentos com preos acessveis, familiares da regio que

    A aproximao e interao entre consumidores e agricultores

    Dentre os desafios da iniciativa esto aspectos como o aperfeioamento dos dos consumidores nas

    discusses, decises e operacionalizao do grupo, a implementao de tecnologias nicao que aprimorem as trocas e a interao entre os

    iao e desenvolvimento da base de consumidores, agricultores e s de compras coletivas,

    a atividade de comercializao de produtos ecolgicos na regio.

    Circuitos curtos de comercializao de alimentos reconectando produtores e consumidores. In: NIERDELE, Paulo Andr;

    ALMEIDA, Luciano; VEZZANI, Fabiane Machado (orgs). Agroecologia: prticas, mercados e polticas para uma nova agricultura. Curitiba: Kairs, 2013.

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    Certificao participativa de produtos Caderno de Formao. Florianpolis: Rede Ecovida de Agroecologia,

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    PH Cuadernos. Vol. 26. Sevilla: Consejera de Cultura/Junta de

    O Mundo Rural como um Espao de Vida: reflexes sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da