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GRUPO DAS ESPADELADEIRAS DE REBORDÕES SOUTO

BODAS DE PRATA – 10 e 11 DE JANEIRO DE 2009

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GRUPO DAS ESPADELADEIRAS

DE REBORDÕES SOUTO

¯

1984 2009



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Apresentação

O Grupo das Espadeladeiras de Rebordões Souto, é

uma Associação de carácter Cultural e Recreativa com

predominância para o folclore, dedicando-se

essencialmente à recolha, manutenção e divulgação de

tradições e costumes que dizem respeito ao ciclo da vida do

linho.

O Grupo è constituído por cerca de 60 elementos, na sua

grande maioria jovens que procuram na actividade da

associação uma forma valida e construtiva de ocupação e

valorização dos tempos li vres e lazer.

Teve a sua primeira actuação em público no dia 08 de

Janeiro do ano de 1984, e foi legalmente constituído por

escritura notarial em 29 de Abri l do ano 1985.



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ORGÃOS SOCIAIS

PARA O QUADRIENIO 2008 A 2011

DIRECÇÃO

Presidente: Paulo José Fernandes Silva

Secretária: Daniela Filipa Pinto de Sousa

Tesoureiro: António Manuel Pires Dantas

Vogal: Manuel Guimarães Pais

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente: Domingos de Oliveira Vieira

Secretário: José Alexandre Lago Pinto

Secretário: Marta de Jesus Pereira Pinto

COMISSÃO REVISORA DE CONTAS

Presidente: Manuel de Jesus da Silva Antunes

Vogal: Fernando António Pinto Fernandes

Vogal: Hugo Barros Amorim



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Parabéns…25 anos ! Foi com grande satisfação e alegria que tomei conhecimento das comemorações dos 25 anos de do Grupo das Espadeladeiras de Rebordões Souto. Reconheço que o trabalho e actividade ininterrupta, desenvolvida nestes 25 anos contribuíram decisivamente para o desenvolvimento cultural e social das gentes de Rebordões Souto. Os seus feitos são já uma herança por todos respeitada e tornam-se também uma obrigação e um estímulo para continuar no futuro. Sinto-me orgulhoso por, juntamente com os Srs. João Leitão Pais, Domingos de Oliveira Vieira e o saudoso Manuel José Almeida Vieira, ter contribuído para existência deste grupo, e ter feito parte da sua primeira Direcção. Sinto pena que, durante estes 25 anos não tenha prestado ao Grupo o apoio que este merecia, mas sei que aqueles que me substituíram nas responsabilidades directivas, deram o seu melhor ao ponto deste grupo se orgulhar de, em período algum, ter estado inactivo. Não posso esquecer, e quero publicamente agradecer, para além dos já referidos Srs. João Pais, Domingos Vieira e Manuel Almeida Vieira, aos Srs. António Fernando Puga Amorim; José Gonçalves da Costa Sousa; Fernando Agostinho Conceição Alves e Manuel Correia Fernandes, por tudo que fizeram em prol do Grupo. Uma palavra de gratidão para o Sr. Manuel Guimarães Pais, pelo “Bichinho” que durante 25 anos o prende ao Rancho, sempre com dedicação boa disposição. Obrigado aos benfeitores e patrocinadores.



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Parabéns a toda esta gente que m uitas vezes para além do escasso tempo disponível em prol do grupo, prejudica o tempo destinado à sua vida profissional e familiar a favor da comunidade, de uma forma empreendedora e apaixonada com o intuito de preservar as tradições desta terra. Nesta data festiva é no mínimo aceitável dar os parabéns e agradecer, antes de mais à actual Direcção pela nobre iniciativa de organizar as comemorações dos 25 anos de existência do Grupo das Espadeladeiras de rebordões Souto . Obrigado a todos os actuais e antigos componentes, pelo seu trabalho, pelo seu esforço, pelos seus dotes, e acima de tudo pela sua alegria transmitida e partilhada com os outros. Obrigado aos dançadores e dançadeiras, às cantadeiras e aos cantadores, aos tocadores, ensaiadores e apresentador. Obrigado a esta juventude, arautos da alegria, que com o entusiasmo e o seu sorriso patentes nas danças que executam, tem sido verdadeiros embaixadores das raízes, das tradições e do bom-nome desta terra. Obrigado a todos aqueles que desde a fundação do grupo, alguns já falecidos, humilde e generosamente trabalharam ou continuam a trabalhar em prol do desenvolvimento e solidificação do mesmo, baseada no incentivo à partilha da alegria e am izade. Obrigado a todos aqueles que fizeram parte dos anteriores órgãos directivos. Temos consciência das dificuldades enfrentadas, e da incompreensão quase sempre verificada pelas normas impostas e decisões tomadas. Obrigado aqueles de quem me esqueci de agradecer.



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Na comemoração dos 25 anos, faço votos para que o trabalho desenvolvido pelo grupo não se esgote nas danças e cantares – nobre forma de preservar e promover o património e tradições locais – mas antes consiga outros meios que no quotidiano se transform em numa verdadeira escola para uma juventude cada vez mais insatisfeita e carente. Se assim for, conseguirá avivar as consciências para a necessidade e a importância da preservação das Associações Culturais e em especial dos Grupos Folclóricos.

Bem hajam! Manuel de Jesus Silva Antunes



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Rebordões — Souto

Rebordões-Souto, pacata e serena aldeia situada a seis quilómetros de Ponte de Lima – sede do Concelho, confronta a Norte com a

Freguesia de Fornelos junto á estrada Nacional 201 que liga Ponte de Lima a Braga, a sul com a Freguesia da Fojo – Lobal e Cabaços, a Nascente com Queijada e Anais e a Poente com Rebordões-Stª Maria. Tem cerca de 490 fogos distribuídos por uma área de 725 ha, e uma população de cerca de 1.300 habi tantes.

Foi antigamente denominada São Salvador do Souto, e era sede do velho concelho de Souto de Rebordões que incluía também a vizinha freguesia agora denominada Rebordões Santa Maria.

Pensa-se que a toponímia de Souto, possa advir dos inúmeros castanheiros que existiam, e continuam a existir nesta localidade.

Rebordões-Souto é uma aldeia predominantemente agrícola, onde abunda o milho, o vinho e a castanha.

Em tempos idos, também o cultivo e amanho do linho eram lides que faziam parte das canseiras dos nossos antepassados. Foi no reviver deste passado que se desenvolveu o embrião do Grupo das Espadeladei ras.



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Historial

O Grupo das Espadeladeiras de Rebordões-

Souto, Surgiu nos finais do ano de 1983 durante de

um curso de educação de

adultos, em que duas animadores culturais tiveram

a iniciativa de convidar pessoas

mais idosas e conhecedoras,

para uma demonstração á

restante população e em

especial aos jovens, das danças

tradicionais.



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“Povo do Lima”



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A iniciativa motivou as pessoas da freguesia, dos mais novos aos mais idosos organizaram-se e passaram a ensaiar frequentemente com finalidade de construir um grupo folclórico.

Passados dois meses, no dia 08 de Janeiro de 1984, o grupo fez a sua primeira actuação em público, actuando, em “casa”, na festa do Menino.

Primeira fotografia do Grupo - 8 Janeiro 1984

Os aplausos sentidos nesta actuação encorajaram e incentivaram a solidificação do grupo.

A aderência ao grupo foi grande.

Os mais idosos deram dicas sobre os trajes antigos, cantigas e danças, que ainda recordavam dos seu s antepassados.

As senhoras ocuparam-se na confecção dos seus próprios trajes.



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Foi então criada uma direcção provisória no sentido de organizar e estruturar esta associação.

Primeira Direcção do

Grupo das

Espadeladeiras de Rebordões Souto:

- João Leitão Pais

- Manuel de Jesus da Silva Antunes

- Domingos de Oliveira Vieira

- Manuel José Almeida Vieira



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Como fruto de todo o trabalho desenvolvido, o grupo fez a sua primeira actuação fora da casa, mais exactamente em Ponte de Lima— Sede do Concelho, em Junho desse mesmo ano – 1984.

O grupo espontaneamente existia, tornara-se realidade e era necessário prosseguir.

Não foi difícil encontrar o nome: - “GRUPO DAS ESPADELADEIRAS DE REBORDÕES – SOUTO”.

Fruto dos tempos passados, onde a produção do linho foi ocupação principal dos seus habitantes. O linho era semeado e, depois de colhido da terra, sofrida várias transformações passando pelas espadeladas que, geralmente eram feitas pela noite dentro acompanhadas de danças e cantares.

Criado este nome, que se coaduna com a tradição que se propôs reviver, foi também criado um símbolo e uma bandeira – sinais aos quais o grupo se manterá fiel pelos anos fora.

Logótipo da autoria de Manuel Jesus Antunes



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Porque era necessário solidificar este grupo, promotor de cultural e tradição; centro de ocupação e dinamizador da juventude, para além de querer avivar memórias e saudades aos mais idosos, tornou-se necessário oficializar e legalizar o grupo, o que viria a acontecer em 29 de Abri l de 1985.

Desde a sua criação, o Grupo das Espadeladeiras de Rebordões - Souto, esteve sempre acti vo. Tem já inúmeras actuações por todo o país, participando em Festas, Convívios e Festivais Folclóricos, divulgando as danças e cantares do Minho.

No Estrangeiro:

• Em Julho de 1989 esteve na vila Francesa de Nancy a representar Portugal.

• De 25 de Maio a 01 de Junho do ano de 1998, esteve em

Versailhes. •



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Legalização do Grupo

A Associação foi legalmente constituída, e criados os estatutos da mesma, por escritura pública de 29 de Abril do ano de 1985, lavrada na folha 73 no verso do livro de notas para escrituras diversas n.º 187– X do Cartório Notarial de Ponte de Lima, e publicado no Diário da República—II Série, n.º 265 de 18 de Novembro do mesmo an o. São seus sócios fundadores os senhores:

• Manuel José de Almeida Viera

• João Leitão Pais

• Domingos de Oliveira Vieira

• Manuel de Jesus da Silva Antunes

• Júlio Afonso Pires

• José Vieira da Silva

• Artur da Costa Correia do Lago

• João António Pinto

• Carlos Fernando Puga de Barros

• Maria Carminda de Barros Correia do Lago

• Domingos Lima da Silva

• Maria Augusta da Silva Antunes

• Maria Lúcia de Sá Pais

• Carlos Manuel Barros Vieira



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Trajes do grupo Noivos: -O homem de facto preto constituído por calça, casaco e colete, camisa branca, gravata e sapatos pretos.

-A noiva de vestido preto com brilho ou mendrilhos, ou saia preta cumprida, beluza branca, cochiné ou lenço, ou casaca preta de brilho, apertada, calçando chinelos com meias brancas.

Traje do trabalho: -O homem de camisa de linho

grosso, calças de liteira ou cotim, socos, chancas ou botas, chapéu de palha no verão ou gorro no inverso, no verão só camisa e colete e casaco e colete, no Inverno também o colete e casaco.

-A mulher de saia de linho grosso, liteira ou de cotim, blusa de chita, lenço e xaile, avental, socos ou descalça.

Traje domingueiro:

-O homem de fato com calças, colete e casaco preto, camisa de linho fino, riscado ou de popelina, chapéu e sapatos pretos.

-A mulher de camisa de linho fino e colete, saia preta cumprida e saias brancas com bordados, blusa branca de linho ou de chita com flores, lenço e xaile, chinelos ou socos, brincos, fio de contas, trancelim, cordão todo em ouro. De Inverno usam saiote vermelho riscado e avental.



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Danças do Grupo:

- Cana Verde das Palmas

- Chula Velha

- Ramalhinho

- Videirinha

- Regadinho

- Chula Nova

- Vira de Souto

- Vira Novo

- Ritinha

- Vira de Oito - Rosinha

- Vira Trespassado

- Cana Verde Entrada

- Rolão

- Desgarrada

- Mariquinhas



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Festivais



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Objectivos

É objectivo primordial deste grupo preservar a Cultura e os Costumes dos nossos antepassados, quantas vezes alicerçadas em lágrimas e suor.

Por isso, este grupo aparece como um laço de união entre o passado e o presente, transportando e demonstrando para os mais novos uma pequena imagem do dia-a-dia dos nossos avós, e dos avós dos n ossos avós.

Este Grupo cultural com predominância pelo folclore, é um feliz exemplo de ocupação dos tempos livres dos mais novos, e ao mesmo tempo sinal de vitalidade e alegria da nossa comunidade. Mas o nosso dinamismo não acaba aqu i.

Nós queremos continuar com dedicação e empenho, para atingir melhores níveis de qualidade. Queremos uma maior abrangência e envolvimento de pessoas, dignificado cada vez mais a nossa Terra e o nosso Folclore.

Sabemos que o folclore é uma das formas mais antigas de comunicação e convivência entre comunidades, criando laços de amizade intransponíveis, que toca todas as sensibilidades, ficando muitas vezes como o último reduto que faz avivar e sentir saudades da terra onde nascemos.

Sentimo-nos orgulhosos do nosso trabalho.

Queremos ser estímulo e exemplo para outros.



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Agradecimentos

O Grupo das Espadeladeiras de Rebordões Souto, reconhece o empenho e

dedicação de todos, vivos e falecidos, que integram ou integraram este

grupo e o mantêm vivo, coeso e activo ao longo dos últimos 25 anos.

Por certo que todos se esforçam, ou esforçaram, por dar o seu melhor em

prol desta Associação.

Reconhecemos também que não seria possível manter a vitalidade e

dinamismo deste Grupo, se não fosse o apoio dos patrocinadores e sócios,

da Câmara Municipal, e muito particularmente da Junta de Freguesia.

A todos os que colaboram e nos tem ajudado, agradecemos.

Mas a todos pedimos mais apoio e mais empenho para que o Grupo seja

cada vez mais um elo, um laço, e também fermento de amizade entre

comunidades.

Rebordões Souto, 10 de Janeiro de 2009

O Presidente da Direcção,

Paulo Silva



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BEM HAJAM O Folclore é, hoje e cada vez mais, um dos mais persistentes meios que mantém vivas as tradições e costumes dos nossos antepassados e das nossas aldeias. O Grupo das Espadeladeiras faz parte desse conjunto e por isso é digno do nosso apreço. Apreço a todos aqueles que voluntariamente trabalham em prol do Grupo das Espadeladeiras de Rebordões Souto, e muito em especial à sua Direcção recentemente eleita que, dentro das limitações e dos parcos recursos que dispõe, esforça-se para manter presente o passado, e simultaneamente levar esse passado e o bom nome da freguesia a todo o país e além fronteiras. Bem hajam todos os elementos do Grupo das Espadeladeiras pelo empenho nesse objectivo de não deixar perder as tradições e costumes dos nossos antepassados, dos quais nos orgulhamos, e manter viva a magia deste associativismo sadio onde é valorizado o convívio, a partilha, a união e a amizade com os outros. À Direcção do Grupo das Espadeladeiras de Rebordões Souto, o nosso apoio, a nossa admiração e o nosso agradecimento, com votos de um grande êxito na COMEMORAÇÃO DOS 25 ANOS. O Presidente da Junta de Freguesia Domingos Vieira O Presidente da Assembleia de Freguesia Manuel Antunes



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Linho Linho linho, linho linho! Linho fiado e torcido. Com ele passo as frias noites Encostadinha ao meu marido... Na história do linho, Não há semente sem baganha... A primeira teia no mundo Foi feita por uma aranha! O cortiço e a espadela A espadeladeira do Minho! Muito prazer sentèla A espadelar o linho... Todo o linho é amor Pelo quèu conheço e sei! Linho na cama da raínha Que o amor sente-o o rei... Belos trabalhos em linho Se fazem nos conventos! As freiras trabalham e rezam, Assim passam os seus tormentos... Pano de linho fino Que fiei, teci e guardei Prò enxoval da mais nova C`á mais velha também dei...



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O rancho das espadeladeiras

Numa canção mais bela

Põe o linho como seda

O cortiço e a espadela!...

Espadeladeiras dàgora

Como dantes não havia!

Quem quiser ver espadelar,

Vem à nossa freguesia

As nossas moças em grupo

DÈrmelo, Cerdeira e Casais

Muito linho elas têm

A corar nos seus quintais!...

Nossas camisas de linho

Fiadas por umas velhotas

Em noites grandes à lareira

Para o fuso em maçarocas!...

Todo o amanho do linho

É um hino dàlegria!

Começou e não acabou

Nesta nossa freguesia!...

O primeiro linho semeado,

Seria na nossa freguesia

Por um documento achado.

Viva a nossa bizarria!...

Quadras feitas por um conterrâneo, Sr. Vieira Antunes, na ocasião com 90 anos de idade.

Estas quadras foram oferecidas ao Grupo e são cantadas nas suas actuações.

grupo das espadeladeiras de rebordÕes...

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