grupo: allan, ana beatriz, ana cláudia, ana elisa, ana luiza, anamaria, bernardo, caio, camila...
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Hemorróidas, Fissuras e Abscessos anorretais
Grupo:Allan, Ana Beatriz, Ana Cláudia, Ana Elisa, Ana Luiza, Anamaria,
Bernardo, Caio, Camila Amorim, Camila Morena, Cynthia
Anatomia do Canal Anal É a porção mais distal do canal alimentar O canal anal se estende por uma distância
de aproximadamente 4 cm Função de regulação da defecação e
continência
Bordas do canal analCóccix posteriormente
Fossa isquiorretal e seus conteúdos, bilateralmente Corpo perineal e a vagina anteriormente
Uretra anteriormente
Implicações clínicas importantes Colite ulcerativa Cânceres proximais à linha denteada Cânceres distais Hidradenite supurativa Diferenciação tecidual
Musculatura do Canal Anal
A musculatura do Canal Anal e seu sistema esfincteriano, são duas camadas tubulares que se superpõem uma à outra
São elas, o componente externo (somático) e o componente interno (visceral)
Componente Interno O componete interno é a continuaçao da camada
circular lisa retal, formando o esfincter interno . O esfincter interno tem forma espessada e
arredondada e termina a 1,5cm abaixo da linha denteada.
É inervado pelo Sistema Nervoso Autonomo e por isso tem controle involuntario.
Componente Externo O componente externo é uma bainha contínua de
músculo estriado que constitui o assoalho pélvico, formado pelos músculos elevadores do ânus, puborretal e do esfíncter externo.
O esfinter externo é eliptico e envolve o canal anal juntamente com o esfincter interno, terminando no subcutaneo.
Ele é de controle voluntário e inervado pelos nervos pudendo interno e quarto nervo sacral .
A principal função do canal anal é a regulação da defecação e a manutenção da continência. A capacidade de controlar a defecação depende dos seguintes fatores: ◦Funções coordenadas das atividades sensoriais e
musculares do anus◦da complacência, do tônus e da evacuabilidade do
reto◦Das atividades musculares do assoalho pélvico◦Da consistência, do volume e do momento dos
movimentos fecais colônicos
Fisiologia
O principal mecanismo que proporciona continência é o diferencial de pressão entre o reto (6 cmH2O) e o canal anal (90 cmH2O)
O ângulo anorretal é produzido pela tração anterior do músculo puborretal, conforme ele circunda o reto no anel anorretal e contribui para a continência fecal.
A sensação anorretal permite a discriminação do carater do conteúdo entérico e a detecção da necessidade de eliminar aquele conteúdo por meio de receptores sensoriais localizados na parede muscular retal ou na musculatura do assoalho pélvico.
Para o conteúdo entérico atingir o canal anal para sua discriminação, o esfíncter interno precisa relaxar-se enquanto o reto se distende e se contrai.
O relaxamento transitório do esfíncter anal interno traz o conteúdo retal em contato com a mucosa sensorial do canal anal proximal, de modo que este possa ser reconhecido.
Histórico◦Sangramento *◦Dor *◦Corrimentos◦Medicações◦História Familiar◦Tendência Hemorrágica◦Exposição durante viagens◦Contatos sexuais
Avaliação diagnóstica
Exame Físico◦Exame em posição lateral esquerda◦Avaliar presença de: alterações cutâneas,
escoriações, cicatrizes.◦Inspeção em esforço
Identificação de prolapso hemorroidário ou retal◦Homem Avaliação da próstata◦Mulher Retocele◦Protossigmóidoscopia◦Outros: Clister opaco, sigmoidoscopia,
colonoscopia flexível, exame das fezes.
Hemorroidas "Ao contrário do que muitos
pensam, as hemorróidas são estruturas anatômicas normais, mas que podem trazer problemas como desconforto, irritação e sangramento anal quando alteradas. A doença hemorroidária está muito associada com a constipação intestinal, dentre outros fatores. Pode ser tratada com medidas conservadoras ou, quando mais graves, por cirurgia."
Introdução
Hemorroida é termo clínico dado às alterações anatômicas sintomáticas nas “almofadas”- massas definidas de submucosa espessa contendo vasos sanguíneos, músculo liso e tecido elástico e conjuntivo.
Introdução
As veias hemorroidárias não possuem válvulas para impedir o represamento de sangue.
Portanto, qualquer aumento da pressão nessas veias propicia o seu ingurgitamento.
Fatores desencadeantes
Sintomatologia
O sangramento é o sintoma mais comum;
Atenção quando a queixa principal for referida como dor;
Diagnóstico
História clínica detalhada;
Exame físico;
Exame proctológico:•Inspeção•Exame digital
Graduação Sintomas e Sinais Tratamento
1º GRAU • Sangramento • Modificações dietéticas
2º GRAU • Sangramento• Prolapso com redução
espontânea• Vazamento
• Modificações dietéticas• Coagulação• Ligaduras com elásticos
3º GRAU • Sangramento• Prolapso precisando de redução
digital• Vazamento
• Modificações dietéticas• Ligaduras com elásticos• Hemorroidectomia cirúrgica
4º GRAU • Prolapso não passível de redução
• Estrangulamento
• Modificações dietéticas• Hemorroidectomia cirúrgica• Hemorroidectomia de
urgência
Estratégias de tratamento
Higiene local Evitar esforços excessivos Melhores hábitos dietéticos
Medicação
Tratamento não cirúrgico
• Flebotônicos: diosmina, hidrosmina, rutosídeos, escina
• Anti-inflamatórios• Tópicos antihemorroidários• Dor-> analgésicos
OBJETIVO: Fixação da mucosa
EscleroterapiaCoagulação com infra-vermelhoSonda de calorEletrocoagulação bipolarLigadura com elástico
Procedimentos ambulatoriais
RECOMENDAÇÃO
COMPLICAÇÕES
CONTRA-INDICAÇÃO Imunodeficientes
Ligadura com elástico
• Sepse perineal• Morte (dor permanente,
incapacidade de urinar e febre).
• Evitar uso de antiplaquetários• Realizar profilaxia para endocardite
bacteriana em pctes de alto risco
Ligadura com elástico
INDICAÇÕES
COMPLICAÇÕES
Tratamento cirúrgico• Fracasso na resposta conservadora• Hemorróidas muito prolapsadas• Quando há complicações: estrangulamentos• Quando há doenças associadas: ulcerações, fissuras
ou fístulas;• Hemorróidas internas associadas com hemorróidas
externas sintomáticas ou grandes plicas anais.
• Impactação fecal• Infecção• Retenção urinária• Sangramento arterial
Hemorroidectomia
Fissura anal é uma úlcera linear da metade inferior do canal anal.
Em geral, localizada na comissura posterior na linha média. Lesões envolvem apenas os tecidos anais São melhor observadas inspecionando-se o sulco anal com
uma delicada separação da fenda glútea. Localização variada: -Mulheres: fissura na linha média
anterior - Homens e mulheres: maioria das fissuras são localizadas na linha média posterior
Fissuras AnaisApresentação Clínica
Doença dolorosa pelo fato de envolver epitélio escamoso, que é altamente sensível.
Defecação: causa estiramento da úlcera e ocasiona dor e sangramento
Fissura anal às 6 h (linha média posterior). A pele anal está sendo firmemente afastada a fim de expor a ferida, trazendo-a do interior do canal anal (paciente em posição de litotomia).
Histórico típico de dor e sangramento com a defecação, especialmente associada à constipação prévia
Confirmada pela inspeção após suavemente se afastar o ânus posterior.
Exame digital e proctoscópico: pode desencadear forte e interferir na observação da úlcera.
Exame endoscópico: deve ser realizado, mas pode ser retardado por 4 a 6 semanas para resolução da dor com tratamento médico e/ou cirúrgico.
Fissuras Anais Avaliações Diagnósticas
Causa exata desconhecida Muitos fatores parecem prováveis, como a passagem de
fezes grandes e duras, dieta inapropriada, cirurgia anal prévia, trabalho de parto, abuso de laxativos.
Pressões no canal anal maiores do que o normal e fluxo sanguíneo anal reduzido na linha média posterior.
Fissuras anais são o resultado de uma hipertonia do esfíncter anal e isquemia mucosa subsequente.
Fissuras AnaisPatogênese
A terapia de primeira linha para as fissuras agudas é o tratamento com banhos de assento quentes e fibras ou agentes de formação de volumes.
Hidrocortisona e lidocaína foram definidas como terapias tópicas locais para as fissuras agudas.
A melhora dos hábitos dietéticos e de evacuação intestinal é uma boa estratégia a longo prazo para a redução do risco de fissuras.
Tratamento Médico
Os pacientes com fissuras crônicas devem iniciar um tratamento agudo da fissura, mas tipicamente também iniciam outras terapias simultaneamente, incluindo nitroglicerina ou dinitrato de isossorbida, teoricamente produzindo uma “esfincterotomia química reversível”.
A cicatrização da fissura pode ser antecipada em cerca de 70% dos pacientes com fissura crônica em uso de nitroglicerina ou diltiazem.
Tratamento Médico
A injeção esfincteriana interna de toxina botulínica causa denervação transitória do músculo estriado, levando à paralisia muscular e ao relaxamento.
Acredita-se que, no tratamento da fissura anal crônica, esse relaxamento do esfíncter anal interno promova aumento do fluxo sanguíneo para a pele perianal prejudicada, permitindo a cicatrização da fissura.
Tratamento Médico
INDICAÇÕES:
Pacientes com fissuras crônicas Fracassos na terapia clínica – doença persistente
ou recorrente Desenvolveram complicações
Tratamento cirúrgico das fissuras anais
• Procedimento não mais preconizado
Estiramento anal Procedimento de Lord
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Procedimento mais realizado
Técnica fechada ou aberta
Esfincterectomia aberta:
Esfíncter interno visto diretamente
Extensão da secção prontamente quantificada
Resultados da literatura não corroboram maiores taxas de melhora
Maior frequência de complicações
Esfincterectomia interna lateral parcial
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Complicações precoces ou tardias:
Retenção urináriaSangramentoFormação de abscessosFístulasVazamentoIncontinência
Esfincterectomia interna lateral parcial
Abordagem cirúrgica alternativa
Pacientes com pressões anais baixas
Esfincterectomia prévia fracassou, apesar de redução pós-operatória na pressão anal
Acentuada estenose anal
Retalho de avanço anorretal
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Causa: Infecção inespecifíca de origem criptoglandular, ou menos comum, ato de deglutir sem mastigar, levando fragmentos de ossos ou espinhos de peixe até o canal anal. Estes não digeridos gerando escoriações e a perfurações, provocando abscesso e, tardiamente, à fístula.
Plano interesfincteriano: simples ou estender-se verticalmente para cima ou baixo, horizontamente ou circunferencialmente.
Patogênese: Mesma da Fistula Fase aguda: Abscesso Fase crônica: Fístula
Supuração Anorretal
Limitado ao sitio primário de origem, Assintomático ou com dor pulsátil forte, Dor persistente ao tto de fistula: suspeitar de abscesso não
reconhecido, Abscesso perianal: resulta de disseminaçao vertical para baixo
e resulta em edema doloroso confundido com hemorroida externa trombosada,
Abscesso intermuscular dentro da parede retal ou supra-elevador indica infecçao disseminada verticamente para cima, sendo de dificil diagnóstico.
Queixa: desconforto, manifestaçoes externas ausentes e enduraçao retal e edema pode ser esclarecido sob anestesia.
Apresentação clínica
Disseminação horizontal através do esfincter interno para dentro do canal anal, ou para dentro da fossa isquiorretal.
Pode ser grande, se neglicenciado ou tto apenas com ATB
Queixa: dor e febre antes de detectar massa eritematosa
Massa vermelha e flutuante Disseminar circunferiamente de um lado para ou
outro produzindo um abscesso em ferradura
Apresentação clínica
O objetivo do tratamento cirúrgico é a resolução da sepse, a eliminação da drenagem com resolução da fístula e a manutenção dos mecanismos de continência anal.
O tratamento é eminentemente cirúrgico, sob anestesia geral ou locorregional; A incisão deve ser ampla, com excisão do tecido
necrótico; A drenagem deve expor amplamente a cavidade do
abscesso e todas as lojas secundárias devem ser abertas de forma a tornar a cavidade do abscesso única.
Tratamento supuração anorretais
No momento da abordagem deve ser realizada uma proctoscopia e tentativa de identificação do orifício interno;
Caso se trate de uma fístula interesfincteriana ou transesfincteriana baixa, pode ser realizada uma fistulotomia;
Não está recomendado o uso de antibióticos, exceto em doentes imunossuprimidos, diabéticos, com celulites extensas, patologia valvular ou outra de risco aumentado para desenvolvimento de endocardite bacteriana e nos casos em que há uma evolução adversa;
Fístula anal
Fístula anal Maioria deriva de uma sepse
Origem nas glândulas do canal anal – linha denteada
Sepse anorretal pode ser complicada por fístula anal – 25% dos casos
Trajeto determinado pela anatomia local
Comumente para dentro dos planos faciais ou gordurosos
Espaço inter-esfincteriano, entre o esfíncter interno e externo, para dentro da fáscia isquiorretal
Passando diretamente para a pele perineal
Apresentação clínica das fístulasFístula em ferradura:
Trajeto passa de uma fossa para a contralateral, através do reto posterior
Disseminação circunferencial na fossa isquiorretal
Apresentação clínica das fístulasFístulas inter-esfincterianas:
São as mais comuns
Na maioria dos casos a infecção passa diretamente para baixo até a margem anal
Trajeto para cima na parede retal (trajeto mais superior), com ou sem abertura perineal
Raramente se origina na pelve a partir do cólon
Apresentação clínica das fístulas
Fístulas trans-esfincterianas :
Trajeto: Atravessa o esfíncter externo passa através da fossa isquiorretal pele perineal
Passando através do músculo em nível baixo: Não é complicada Facilmente tratada Se penetrar na porção superior do esfíncter:
Terapêutica mais difícil
Apresentação clínica das fístulasFístulas supra-esfincterianas: Raras Difícil tratamento
Trajeto pode:1- Seguir para cima - plano interesfincteriano direção lateral - topo do puborretal para baixo - fossa isquiorretal pele perineal
2- Trajetória acima do músculos importantes para a continência, secção incontinência
3- Fístula pode ter extensão adicional dentro da pelve em paralelo com o reto palpada área endurada através da parede retal
Apresentação clínica das fístulasFístula extra-esfincteriana: Rara
Trajeto : fora do aparelho esfincterianoDa pele do períneo para a parede retal acima do músculo elevador do ânus, que ela perfura
o Causas: Trauma externo ou interno Carcinoma Doença de Crohn
o Tratamento: Difícil Longo Colostomia
Classificação das fístulas anorretaisInter-esfincterianas
São as mais comuns. Trajeto confinado ao plano interesfincteriano.
Trans-esfincterianas
A fístula conecta o plano interesfincteriano com a fossa isquiorretal, perfurando o esfíncter externo.
Supra-esfincterianas
Similar às trans-esfincterianas, mas o trajeto forma uma alça sobre o esfíncter externo e perfura o elevador do ânus.
Extra-esfincterianas
O trajeto passa do reto para a pele perianal, completamente externa ao complexo esfincteriano.
Adaptado da classificação da Parks AG, Gordon PH, Hardeastle JD: A classification of fistula-in-ano.Br J Surg 63:1. 1976.
Classificação das fístulas anorretais
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Tratamento de fístula anal Palpação do canal anal sob anestesia do canal anal Drenagem de fístula interesfincteriana Acompanhamento da ferida cirurgica Alternativas à fistulotomia
◦ Cola de fibrina◦ Plugue de submucosa de suíno
TOWNSEND, Courtney M. (Et al). Sabiston, tratado de cirurgia. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 2 v. ISBN 978-85-352-2706-6
www.procto.net.br (imagens) 17/04/2012 às 01:15 www.home.ufam.edu.br (Imagens)17/04/2012 às 01:17 CAMPOS, Marcos Soares; LIMA, Marcílio José Rodrigues
and LACERDA-FILHO, Antônio. Retocele posterior em paciente do sexo masculino: qual o significado. Rev bras. colo-proctol. [online]. 2008, vol.28, n.4, pp. 449-453. ISSN 0101-9880.
Bibliografia