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1. INTRODUÇÃO O presente trabalho evidenciará dois temas muito discutidos pela sociedade nos tempos de hoje, o primeiro falaremos um pouco sobre Previdência Complementar, que a cada dia vem se distanciando do estado de sustentabilidade do Sistema Público de Previdência, fazendo com que o papel de pensar na renda complementar passe a ser gradualmente de responsabilidade do cidadão. No segundo tema teremos um maior esclarecimento sobre os Fundos de Pensões, o que são, para o que serve, quais os riscos ao participar desse tipo de plano com as entidades fechadas de previdência. Esse regime das entidades fechadas, ou Fundos de Pensão, não visa à distribuição de lucros, mas prevê contribuições de duas fontes, do trabalhador participante e de sua empresa empregadora.

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Trabalho sobre previdência complementar

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Page 1: Grupo 3 - Trabalho de Atuarias-2

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho evidenciará dois temas muito discutidos pela sociedade

nos tempos de hoje, o primeiro falaremos um pouco sobre Previdência

Complementar, que a cada dia vem se distanciando do estado de

sustentabilidade do Sistema Público de Previdência, fazendo com que o papel

de pensar na renda complementar passe a ser gradualmente de

responsabilidade do cidadão.

No segundo tema teremos um maior esclarecimento sobre os Fundos de

Pensões, o que são, para o que serve, quais os riscos ao participar desse tipo

de plano com as entidades fechadas de previdência.Esse regime das entidades

fechadas, ou Fundos de Pensão, não visa à distribuição de lucros, mas prevê

contribuições de duas fontes, do trabalhador participante e de sua empresa

empregadora.

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2. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

2.1 HISTÓRICO

No Brasil, o marco inicial da previdência privada ocorre em 16 de abril de 1904,

com a fundação da Caixa Montepio dos Funcionários do Banco do Brasil -

PREVI.

A dificuldade do estado em prever uma aposentadoria segura, que mantivesse

o nível e a qualidade de vida semelhante ao momento em que os trabalhadores

estavam na ativa, impulsionou o desenvolvimento de novos instrumentos de

proteção de natureza previdenciária.

Segundo o autor Afonso, com o intuito de oferecer uma complementação de

renda, na década de 60 surgiram entidades como os montepios e companhias

de seguro que, após alguns anos de contribuição do participante se

comprometiam a pagar-lhe uma renda vitalícia. Porem, como os pagamentos

eram fixos em termos nominais, a inflação acumulada corroia o valor real dos

benefícios, o que anulava sua finalidade. Destaca-se também a deficiência

técnica de alguns planos de benefícios, que acabava tornando-os

insustentáveis financeiramente, e a presença de uma serie de fraudes em

montepios, envolvendo aplicações em ativos de solvência duvidosa ou

empreendimentos inviáveis.

Sendo assim esse cenário contribui para incentivar a intervenção do governo

na regulamentação da previdência privada, culminando com a promulgação da

lei nº 6435, de 15 de julho de 1977, regulamentada pelo decreto nº 81240, de

20 de janeiro de 1978. De acordo com o art. 1º dessa lei as entidades de

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previdência privada “são as que têm por objeto instituir planos privados de

concessão de pecúlios ou de rendas, de benefícios complementares ou

assemelhados aos da previdência social, mediante contribuição de seus

participantes, dos respectivos empregados ou de ambos”.

A lei nº 6435/77 já previa a classificação das entidades de previdência privada

em fechada e aberta, sendo que a fechada esta voltada para planos acessíveis

exclusivamente aos empregados de determinada empresa ou grupos de

empresas, e a aberta não contempla tal restrição.

Assim nos últimos tempos, a previdência privada vem passando por mudanças

significativas. O processo de privatização transferiu para a iniciativa privada

alguns dos principais fundos de pensão do país, tais como Sistel (sistema

Telebrás), fundação CESP (concessionárias de energia do estado de São

Paulo), VALIA (vale do rio doce), TELOS (Embratel) etc.

Importantes alterações normativas também estão sendo introduzidas com a

Reforma da Previdência Complementar, cujo principal objetivo é incentivar o

desenvolvimento do sistema fechado, buscando segurança, atratividade e

expansão. Podendo ser destacado a introdução dos novos institutos: o

beneficio proporcional diferido, a portabilidade, o resgate, o auto patrocínio, as

entidades multi patrocinadas etc.

Observa-se o estabelecimento de requisitos mínimos para garantia do

equilíbrio atuarial dos planos e melhorias na gestão de recursos, como a

restrição na definição da tábua de mortalidade, da taxa de juros, a segregação

contábil por plano de benefícios, o cálculo do valor em risco (VaR), divergência

não planejada (tracking-error), bem como o incentivo à adoção de boas

práticas de governança corporativa, gestão de riscos e controles internos.

Atualmente, no mercado, já há a expectativa de que em futuro próximo os

sistemas de previdência complementar aberto e fechada venham a convergir

para um único órgão regulador.

Com a promulgação do Decreto nº 5.685/06, criou-se o COREMEC, que tem

caráter consultivo e é integrado pelos presidentes do Banco Central (BACEN) e

da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Secretário de Previdência

Complementar (SPC) do Ministério de Previdência Social (MPS) e pelo

Superintendente da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

A previdência complementar fechada representa um importante elemento da

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economia do país, conforme observado que em 75% dos planos de previdência

privada eram administradas por entidades fechadas e 25%, por entidades

abertas.

No que tange à economia, Rabelo explica que, para um país que não tem a

cultura de aplicar em renda variável, como é o caso do Brasil, os fundos de

pensão exercem papel significativo para o desenvolvimento do mercado de

capitais, visto que um percentual representativo de sua carteira é composto por

esse tipo de investimento.

Apesar da relevância do papel dos fundos de pensão no desenvolvimento da

economia de um país, não se pode esquecer que o seu objetivo primário é o

pagamento dos benefícios aos aposentados, assistidos e beneficiários.

2.2 Modalidade de Planos de Benefícios de Aposentadoria

Um plano de pensão pode ser definido, conforme Hendriksen e Van

Breda, “como sendo um esquema de remuneração de empregado após o

momento em que se aposentam”. Os planos previdenciários privados podem

ser classificados, segundo o regime adotado na concepção do benefício, em

duas grandes modalidades: Beneficio Definido (BD) ou Contribuição Definida

(CD). E a resolução CGPC nº 16/05 classificou os planos de benefício em três

modalidades: BD, CD e Contribuição Variável (CV).

Entende-se por plano de beneficio de caráter previdenciário na

modalidade de beneficio definido aqueles cujos benefícios programados têm

seu valor ou nível previamente estabelecidos, sendo o custeio determinado

atuarialmente.

Entende-se por plano de beneficio de caráter previdenciário na

modalidade de contribuição definida aquele cujos benefícios programados têm

seu valor permanente ajustado ao saldo de conta mantido em favor do

participante, inclusive na fase de percepção de benefícios, considerando o

resultado líquido de sua aplicação, os valores aportados e os benefícios pagos.

Entende-se por plano de beneficio de caráter previdenciário na

modalidade de contribuição variável aquele cujos benefícios programados

apresentem conjugação das características das modalidades de contribuições

definida e beneficio definido.

Page 5: Grupo 3 - Trabalho de Atuarias-2

No Brasil, a exemplo da regulamentação internacional e norte-

americana, foi aprovada em 13 de Dezembro de 2000 a Deliberação da

Comissão de Valores Imobiliários (CVM) nº 371. Tal deliberação assim define

os planos CD e BD:

“Planos de contribuição definida: São planos de benefícios

pós-emprego em que normalmente a Entidade patrocinadora

paga contribuições para outra Entidade (um fundo de

pensão), não tendo obrigação legal ou constituída de pagar

contribuições adicionais se o fundo não possuir ativos

suficientes para pagar todos os benefícios devidos. Planos

de benefícios definidos: São todos os demais planos para os

quais a Entidade patrocinadora assume o compromisso de

pagar contribuições adicionais, caso o fundo não possuir

ativos suficientes para pagar todos os benefícios devidos.”

O grande movimento que se observa nos últimos anos no Brasil é a

migração dos planos de beneficio definido para planos de contribuição definida.

Tal transformação ocorre em quase todas as entidade de previdência. O

objetivo central das empresas é reduzir fatores de risco dos planos e evitar a

cobertura de eventuais situações deficitárias.

Sendo assim um dos principais argumentos para migração dos planos

BD para CD reside no risco incorrido pela patrocinadora. Nos planos CD, a

empresa patrocinadora garante apenas sua parcela de contribuição, não

possuindo obrigação legal de efetuar contribuições adicionais se os recursos

do fundo não forem suficientes para pagamento das aposentadorias e pensões,

transferindo, portanto, o risco da rentabilidade do fundo aos participantes. Nos

planos BD, a empresa patrocinadora assumia, antes do advento da Lei

Complementar nº 109/01, o compromisso de cobrir eventuais insuficiências de

ativos do fundo, arcando com o risco. Esse era o cenário quando foi elaborada

a Deliberação CVM nº 371/00.

Além disso, destaca-se a mudança nas relações de trabalho entre os

empregados e o empregador com uma das razões que alavancaram o

processo de migração dos planos BD para CD. Atualmente, é difícil imaginar

Page 6: Grupo 3 - Trabalho de Atuarias-2

que os trabalhadores se aposentem nas empresas onde iniciaram suas

carreiras. Nesse sentido, os planos CD, dada a maior facilidade de se

individualizar a provisão matemática, tendem a se adequar melhor a nova

realidade do mercado de trabalho e à nova regulamentação que contempla os

conceitos de beneficio proporcional diferido e portabilidade.

Sobre a discussão dos planos do tipo CD e BD, cabe ainda destacar que

o custo do primeiro tende a ser mais elevado, quando estruturado com o

objetivo de se conceder o mesmo nível de renda. Isso decorre dá não-

consideração do mutualismo ou solidariedade que se destina a diluir risco

biométrico entre todos os participantes do fundo.

Sendo assim para se alcançar um mesmo patamar de beneficio, os

planos CD, dada a característica puramente financeira, ou seja, por não

contemplarem o risco biométrico como um fator redutor na acumulação de

capital, requerem maiores contribuições que os planos BD.

2.3 Gestões de Ativos

Diretrizes normativas para aplicação de recursos: visão geral

Em face das dificuldades enfrentadas pelo sistema de previdência social,

o governo tem sinalizado no sentido de incentivar a expansão da previdência

privada; inserem-se ai os fundos de pensão, conferindo maior segurança,

transparência, e flexibilidade. O sucesso dessa iniciativa depende em parte do

grau de confiabilidade que é atribuída à gestão dos planos de previdência

complementar, entretanto, a deficiência técnica e a falta de fiscalização

contribuíram para a insolvência de algumas instituições. Segundo Afonso em

(1996)“os planos de benefícios de algumas companhias eram insustentáveis

financeiramente ou apenas promessas enganosas”

É nesse sentido que o conselho monetário nacional (CMN), com a

prerrogativa que lhe foi conferida tanto pela lei n;6.435/77 como pela atual lei

complementar n;109/01 que substituiu, tem buscando promover maior

transparência, controle e segurança para o sistemas previdenciário

complementar, no mercado ,já se tem noticia de que secretaria de previdência

Page 7: Grupo 3 - Trabalho de Atuarias-2

complementa (SPC) está elaborando uma proposta de revisão dos limites

máximos de aplicações em determinados ativos para os casos de

desenquadramento passivo, sendo este entendido como decorrente de uma

grande valorização de determinada categoria de investimento, alterando a

composição dos ativos da entidade.

Essa determinação também estava prevista na resolução CMN

n:2.829/01 segundo Lorenzo filho reis (2002) “ o casamento de ativos e passivo

é utilizado em todo os países que possuem uma indústria de pensões

desenvolvida ,em especial EUA, Inglaterra, Holanda, e Canadá.” Parece fazer

parte do senso comum a necessidade de planejar os investimentos de maneira

a observar o prazo e o valor dos compromissos futuros.

Além disso, outro pontos relevante da resolução em vigor se refere aos

limites máximos de aplicação em cada um dos seguimentos, renda fixa, renda

variável, imóveis,empréstimo e financiamentos, sendo uniformizados os limites

para os planos do tipo (BC) beneficio definido (CD) contribuição definida, As

entidade fechadas de previdência complementar devem analisar o risco

sistêmico de créditos de mercado, e a segregação de funções do gestor e do

agentes custodiaste, bem como observar o potencial conflito de interesses e a

concentração operacional, com objetivos de manter equilibrados os aspectos

prudências e a gestão de custos.

A entidade deve observar que a ausência de liquides de um investimento

torna preponderante a avaliação dos respectivos riscos de crédito.

2.4 Política de Investimentos

Para estabelecer uma adequada política de gestão de ativos de qualquer

fundo de pensão, precisamos compreender as características e os detalhes

dos planos e seus propósitos, tendo por sua vez a estratégia de investimento

observando a maturidade do plano, essa variável está relacionada à

capacidade de absorção dos resultados desfavoráveis de modo frágil ao longo

do tempo, influenciando assim a exposição ao risco que o plano pode assumir.

Em planos BD (Beneficio Definido) podemos observar as seguintes situações:

Quando os ativos excederem o valor atual dos compromissos futuros,

diz – se que o plano é superavitário.

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Quando os ativos forem inferiores ao valor dos compromissos futuros,

considera – se deficitário.

Quando os ativos se equiparam as obrigações futuras.

Lembrando que os valores das contribuições são baseadas nas estimativas de

obrigações futuras, rentabilidades esperadas, assim o desempenho dos

investimentos é uma importante variável na determinação do custo do plano,

até de revisão de benefícios.

Nos planos CD (Contribuição Definida) a performance dos investimentos

está diretamente relacionada ao valor do beneficio.O documento no qual

devem estar expressas as diretrizes básicas dos investimentos, incluindo toda

a sua filosofia, objetivos, metas, estratégias, grau de riscos, restrições ou

limitações às aplicações, alocações de ativos dentre outras disposições.

Na EFPC (entidades fechadas de previdência complementar) é comum

encontrar figuras do comitê de investimento, responsável por deliberar sobre as

estratégias de investimentos. As estratégias de investimento determinam o

meio para alcançar os objetivos ou retornos esperados, podendo consistir em

uma forma ativa ou passiva de uma combinação entre ambos.

A estratégia ativa é aquela que busca auferir retornos acima do

mercado, enquanto a passiva busca acompanhar o retorno de determinado

índice de mercado ou composição de índices.

No processo de avaliação de desempenho dos gestores, normalmente é fixado

um índice como Benchmark, no qual a escolha deve levar em consideração os

objetivos, as metas do plano, a tendência do mercado, as restrições

preestabelecidas, risco associado, entre outros aspectos adotados para o

seguimento de renda fixa e variável.

Já o IMA – índice de mercado ANDIMA e seus sub índices como

Benchmark para suas carteiras de renda fixa, composto, pela carteira de títulos

públicos em poder do mercado, representando a oferta de um único emissor, o

próprio governo.

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3. CONTABILIDADE DE FUNDOS DE PENSÃO

3.1 Fundos de pensão:

São entidades fechadas de previdência, organizadas por empresas ou

grupos de empresas, com o objetivo de realizar investimentos para garantir

uma complementação da aposentadoria aos empregados que aderirem ao

plano. O dinheiro investido forma um patrimônio que é aplicado em imóveis,

ações e renda fixa, dentro de limites estabelecidos pelo Banco Central. Quando

o empregado se aposenta, passa a receber o benefício mensalmente. Se o

mesmo sair da empresa, tem direito de retirar a parte que contribuiu. O

participante de um fundo pode deduzir até 12% de sua renda tributável. Para a

empresa que contribui a vantagem é que ela pode descontar até 20% das

receitas operacionais. Nesse tipo de fundo, normalmente as taxas de

administração e carregamento são menores do que se optasse por um fundo

individual.

Outro ponto positivo é que a contribuição já é descontada mensalmente

do salário, o que facilita a vida do investidor. Tendo por sua vez a desvantagem

de um investimento de baixa liquidez, já que só é possível resgatar os recursos

do fundo com antecedência quando você sai da empresa ou é demitido por ela.

O maior risco é de que o fundo não consiga fazer o pagamento do benefício.  O

gestor ou responsável, mediante ampla concordância de todos os participantes

dos investimentos, é obrigado a enviar informações (ganhos, perdas) 

trimestralmente. Além disso, a lei reguladora de tais investimentos prescreve

que os fundos devem publicar anualmente balanços de seus desempenhos.

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Ao ingressar em um fundo de pensão a contribuição mensal será feita

por desconto na folha de pagamentos e vai depender da forma de como o

plano é feito. Se for por benefício definido, a contribuição pode variar para

atingir o valor que você quer receber. Se for um plano de contribuição definido,

a contribuição será sempre a mesma, a menos que você deseje alterá-la. As

empresas contribuem com uma parte igual à do funcionário ou a empresa

negocia apenas taxas melhores para os funcionários, sem contribuir para o

fundo.

Os fundos são fiscalizados pela Secretaria de Previdência

Complementar, órgão fiscalizador dos fundos de pensão, subordinado

ao Ministério da Previdência e Assistência Social. Como qualquer empresa, os

fundos podem quebrar serem adquiridos ou adquirirem outros fundos.

Os fundos de pensões podem ser fechados ou abertos, podendo estes

últimos permitir adesões individuais ou adesões coletivas.

Vejamos o exemplo da Estrutura do sistema:

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Considera-se que um fundo de pensões é fechado quando respeita apenas a

um associado ou quando, existindo vários associados, e quando houver entre

estes um vínculo de natureza empresarial, associativo, profissional ou social e

a inclusão de novos associados no fundo dependerem do seu acordo. 

Um fundo de pensões será considerado aberto quando não for exigida a

existência de qualquer vínculo entre os diferentes aderentes ao fundo e as

novas adesões dependerem apenas da aceitação por parte da entidade

gestora. As formas de adesão prevista no regulamento de gestão de um fundo

de pensões aberta, assim se podem distinguir:

Fundos de adesão coletiva: quando estiver prevista a adesão de pessoas

coletiva, enquanto associados que pretendam financiar um ou mais planos de

pensões para os seus colaboradores, nomeadamente no âmbito do 2º pilar da

previdência social.

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Fundos de adesão individual: quando estiver prevista a adesão de pessoas

individuais, no âmbito do 3º pilar da previdência social;fundos de adesão

coletiva e individual: quando estiverem previstos os dois tipos de adesão.

4. CONCLUSÃO

Podemos concluir que a Previdência Complementar é baseada na constituição

de reservas (poupanças) que garantem o beneficio contratado e operado pelas

entidades fechadas, tendo como objetivo de recompor o nível de renda, por

seguintes situações: Aposentadoria, Invalidez, Morte (através de pensão aos

dependentes); sua regulação cabe ao conselho de gestão de Previdência

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Complementar (CGPC), órgão colegiado vinculado ao ministério da Previdência

Social.

Já os Fundos de Pensão podem atuar como agentes do desenvolvimento

econômico, consistindo em garantir benefícios aos seus participantes, a

contribuição pode variar de acordo com o salário de cada participante, aonde o

mesmo deve ficar atento, pois há riscos e para que o participante não perca os

seus direitos ele deve se manter informado da situação, buscando informações

juntamente ao seu gestor ou responsável, pois eles tem obrigação de manter

os participantes informados.

5. Referências:

http://economia.uol.com.br/financas-pessoais/controle-suas-financas/fundos-de-pensao.htm

http://www.infoescola.com/economia/fundo-de-pensao/

www.susep.gov.br

Page 14: Grupo 3 - Trabalho de Atuarias-2

CHAN, Betty Lilian; SILVA, Fabiana Lopes da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Fundamentos da Previdência Complementar da Atuária à Contabilidade. 2ª Ed.. Editora Atlas, 2006.