grupo 2 - trabalho cleiva

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  • 7/21/2019 Grupo 2 - Trabalho Cleiva

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    Universidade Federal de Mato Grosso

    Campus de Rondonpolis

    Instituto de Cincias Humanas e Sociais

    Departamento de Cincias Contbeis

    DEMONSTRAES CONTBEIS DAS EMPRESAS SEGURADORAS

    RondonpolisMT

    Outubro / 2014

  • 7/21/2019 Grupo 2 - Trabalho Cleiva

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    DISCENTE:

    Waldir Gabriel

    Regiane Simes

    Douglas Montalvo

    Iago Duarte

    Isis Passari

    Docente:

    Cleiva

    DISCIPLINA:

    Noes Bsica de Aturia

    CURSO:

    Cincias Contbeis

    3 Ano - Matutino

    DEMONSTRAES CONTBEIS DAS EMPRESAS SEGURADORAS

    RondonpolisMT

    Outubro / 2014

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    SUMRIO

    DEMONSTRAES CONTBEIS DAS EMPRESAS SEGURADORAS ............................... 5

    Balano patrimonial das companhias seguradoras ........................................................................ 6

    Estrutura do balano das companhias seguradoras ................................................................... 7ATIVO .................................................................................................................................. 7

    ATIVO CIRCULANTE ........................................................................................................ 7

    Disponvel ..................................................................................................................... 7

    Aplicaes ..................................................................................................................... 7

    Crditos operacionais .................................................................................................... 7

    Contas a receber ............................................................................................................ 8

    ATIVO NO CIRCULANTE .............................................................................................. 8

    ATIVO PERMANENTE ....................................................................................................... 9

    Investimentos ................................................................................................................ 9

    Imobilizado ................................................................................................................... 9

    Diferido ....................................................................................................................... 10

    PASSIVO ............................................................................................................................ 10

    Provises Tcnicas ...................................................................................................... 11

    Provises Matemticas ................................................................................................ 12

    O PASSIVO CIRCULANTE .............................................................................................. 12

    Sinistros a Liquidar ..................................................................................................... 13

    Dbitos Operacionais .................................................................................................. 13

    Contas a Pagar ............................................................................................................. 13

    PASSIVO NO CIRCULANTE ........................................................................................ 13

    Exigvel em Longo Prazo ............................................................................................ 13

    Resultados de exerccios futuros ................................................................................. 14

    PATRIMNIO LQUIDO .................................................................................................. 14 O capital social ............................................................................................................ 14

    Reservas de capital ...................................................................................................... 15

    Reservas de lucro ........................................................................................................ 15

    Lucros ou prejuzos acumulados ................................................................................. 15

    DEMONSTRAO DE ORIGEM E APLICAO DE RECURSOS ............................. 15

    DEMONSTRAO DE FLUXO DE CAIXA ................................................................... 16

    IAtividades Operacionais ........................................................................................ 16

    IIAtividades de Investimento .................................................................................. 16

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    IIIAtividades de Financiamento .............................................................................. 16

    OUTRAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS DE SEGURADORAS ......................... 17

    DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO ............................................... 17

    Prmios ganhos ........................................................................................................... 18

    Prmios emitidos ......................................................................................................... 18

    DEMONSTRAO DE LUCROS E PREJUZOS ACUMULADOS .............................. 18

    DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LIQUIDO ......................... 18

    REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ................................................................................ 20

    ANEXOS ............................................................................................................................. 21

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    DEMONSTRAES CONTBEIS DAS EMPRESAS SEGURADORAS

    Por determinao legal, as companhias de seguros so constitudas sob a forma

    de sociedades annimas. De acordo com costa (2005), o IASB, rgo responsvel pela

    emisso das normas internacionais de contabilidade, lanou apenas uma norma, a IFRS4 contratos de seguros, que pode ser considerada especfica para as operaes de

    seguros. A IFRS 4 trata de contratos de seguros, sua definio e seus ativos intangveis

    associados, sendo que todas as disposies se aplicam tambm aos contratos de

    resseguros. A norma estabelece ainda bases contbeis dentro das quais as operadoras

    podem modificar suas prticas, seguindo, para tanto, o princpio de que as mudanas a

    serem realizadas devem fazer com que as demonstraes contbeis continuem sendo

    relevantes e confiveis. Alm disso, as divulgaes requeridas para contratos de segurosdevem ser detalhadas, incluindo prazos, valores e incertezas dos fluxos de caixa

    derivados destes contratos

    Segundo a SUSEP (2007), as sociedades seguradoras operam em diferentes

    ramos, divididos da seguinte forma: seguro rural, que permite ao produtor se proteger de

    eventuais perdas ocasionados, por exemplo, por efeitos climticos; seguro incndio;

    seguro garantia, que tem a finalidade de garantir o cumprimento, por parte do tomador,

    das obrigaes contradas junto ao segurado; seguro de pessoas, como seguro de vida,

    seguro viagem, dentre outros; seguro de transportes; seguro de crdito interno, que

    objetiva indenizar o segurado nas operaes de crdito realizadas dentro do territrio

    nacional, por perdas com devedor insolvente; e o seguro de automveis.

    As duas principais normas que regem a contabilidade das seguradoras

    brasileiras so, segundo SUSEP (2007):

    Resoluo CNSp n 086 de 19 de agosto de 2002dispes sobre as normas

    contbeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resseguradoras, de

    capitalizao e entidades abertas de previdncia complementar, e d outras

    providncias.

    Circular n 334 de 2 de janeiro de 2007dispe sobre alteraes das normas

    contbeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras, resseguradoras, sociedades

    de capitalizao e entidades abertas de previdncia complementar, institudas pelaresoluo CNSP no 86, de 3 de setembro de 2002.

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    Essas normas tambm so aplicadas s sociedades seguradoras especializadas

    em sade, reguladas pela ANS (Agncia Nacional De Sade) e pelo CONSU (Conselho

    De Sade Suplementar). Os anexos dessas normas contm o modelo de contabilizao

    das operaes, e os modelos dos planos de contas das demonstraes financeiras

    exigidas, assim como suas codificaes.

    A legislao brasileira de seguros exige a apresentao de demonstraes

    contbeis semestrais. So exigidas a publicao das seguintes demonstraes:

    demonstrao do resultado do exerccio (DRE), demonstrao dos lucros e prejuzos

    acumulados (DLPA), que pode ser includa na demonstrao das mutaes do

    patrimnio liquido (DMPL), e a demonstrao da origem e aplicao de recursos

    (DOAR), alm do balano patrimonial, Notas Explicativas e o correspondente parecerdos auditores independentes devero ser publicados at o dia 31 de agosto e 28 de

    fevereiro de cada ano, observado o que dispe a Lei das Sociedades por Ao e em

    conformidade com os modelos padronizados por este Plano de Contas.

    As Sociedades devero elaborar e remeter SUSEP os itens abaixo:

    * Mensalmente, as informaes contbeis, requeridas no Formulrio de InformaesPeridicas (FIP) nos termos das normas vigentes.

    * Trimestralmente o Questionrio contido no Formulrio de Informaes Peridicas(FIP), acompanhado do relatrio dos seus auditores independentes.

    * Semestralmente, at 15 de setembro e 15 de maro, exemplar das publicaes, datas-base 30 de junho e 31 de dezembro respectivamente, das Demonstraes Contbeis noDirio Oficial e em jornal de grande circulao, conforme estabelecido pela Lei dasSociedades por aes.

    Balano patrimonial das companhias seguradoras

    O balano patrimonial das empresas seguradoras configurado por classes,

    grupos, subgrupos, contas e subcontas e possui o objetivo especifico de demonstrar a

    situao patrimonial da companhia naquele momento.

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    Estrutura do balano das companhias seguradoras

    ATIVO

    As contas massas patrimoniais do ativo esto classificadas em ordemdecrescente de grau de liquidez.

    ATIVO CIRCULANTE

    Disponvel

    Caixa:inclui dinheiro e cheques ainda no depositados que apresentam liquidezimediata.

    Bancos:em que figuram as contas de livre movimentao nos bancos em que aempresa operam.

    Aplicaes

    Depsitos bancrios a prazo:compreende os depsitos vinculados ou sujeitos adeterminadas condies e que, portanto so disponveis.

    Ttulos mobilirios: representa investimentos temporrios e aplicao de

    excessos de disponibilidades.

    Ttulos da divida publica nacional:registra as aplicaes em ttulos da dividapublica externa federal, bnus do tesouro nacional, ttulos da divida publicainterna federal, estadual ou municipal.

    Crditos operacionais

    Instituto de resseguros Do Brasil(IRB): conta que registra os crditos junto ao

    IRB, contendo subcontas em que so registrados aos valores referentes aprmios relativos a retrocesso, indexados ou no os valores das comissessobre prmios de ressegurados emitidos e cedidos ao IRB etc.

    Seguradoras:conta em que se registram crditos relativos a consseguros aceitose recuperao de sinistros junto a seguradoras.

    Outros: em que se registram diversos crditos operacionais que no possuemdesignao especifica.

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    Contas a receber

    Prmios emitidos a receber conta em que registra o premio brutoemitido considerando-se que o premio bruto o premio total emitido

    Ttulos e crditos a receber conta que se registra juros, dividendos,

    aluguis, notas promissrias, e outros crditos a receber; possui subcontas relativas a

    operaes de cosseguros, recuperao de sinistros e outros crditos a receber de

    congneres.

    Proviso para devedores duvidososconta em que se registram as despesas

    estimadas com contas a receber de provveis inadimplentes.

    Despesas de comercializao diferidas nesta conta e em suas subcontas

    registram-se os valores das despesas retidas de comercializao, por ramo, diferidas

    para amortizao proporcional ao reconhecimento da receita de prmio ganho, ou

    seja, em funo do decorrer da vigncia do risco.

    Despesas antecipadas conta em que se registram despesas de

    almoxarifado e outras despesas operacionais, patrimoniais ou administrativas

    antecipadas,; so aplicaes de recursos em despesas do exerccio seguinte. Umexemplo dessas despesas o pagamento de comisses de agenciamento referentes a

    comercializao de coberturas que seriam dadas em exerccios posteriores.

    ATIVO NO CIRCULANTE

    Esse grupo abriga as contas de realizao mais longa, pois ocorrero aps o

    exerccio corrente. Os itens que compem esse grupo so: realizvel a longo prazo,

    aplicaes, crditos das operaes com seguros e resseguros, ttulos e crditos a receber,

    despesas de comercializao deferidas e despesas de resseguros, ttulos e crditos a

    receber, despesas de resseguros e retrocesses diferidas.

    Realizvel a longo prazo: nesse grupo classificam-se contas cuja realizao

    ocorrer, normalmente, com um prazo superior a um ano, e as contas a receber de

    operaes com coligadas controladas. So exemplos de contas desse grupo: depsitos

    especiais no IRB, depsitos para incentivos fiscais, depsitos judiciais e fiscais,

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    depsitos para operaes de seguros, deposito de garantia de operaes com o exterior,

    e muitos outros.

    Aplicaes: ttulos de renda fixa, quotas de fundos de investimentos, outras

    aplicaes.

    Crditos das operaes com seguros e resseguros: operaes com

    resseguradoras.

    Ttulos e crditos a receber: crditos tributrios e previdencirios, depsitos

    judiciais e fiscais.

    Despesas de comercializao diferidas: seguros e resseguros.

    Despesas de resseguro e retrocesses diferidas.

    ATIVO PERMANENTE

    Investimentos

    Classificam-se a contas que representam participaes

    permanentes em outras empresas, normalmente controladas ou coligadas, no pas e

    no exterior, e aplicaes de incentivos fiscais em aes ou quotas de fundos, e outras

    aplicaes permanentes. So exemplos de contas que figuram nesse grupo: aes de

    empresas subsidirias integrais, gio, desgio, reavaliao de ativos de coligadas,

    participaes acionrias de investimentos no exterior.

    Imobilizado

    As contas classificveis nesse subgrupo so as representativas de

    bens durveis destinadas manuteno das atividades da companhia. Tais bens podem

    ser tangveis, sendo, assim, classificadas nesse grupo as inverses que as seguradoras

    so obrigadas a fazer e que so garantidoras de sua prpria atividade. So exemplos de

    contas que fazem parte desse grupo: edificaes inverses imobilirias, edificaes

    bens de uso, imobilizaes em curso, telefones, ae, mveis, mquinas e utenslios,

    bibliotecas.

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    Diferido

    Figuram nesse subgrupo as aplicaes de recurso em despesas que contribuiro paraformao do resultado de mais de um exerccio. So exemplos de contas que figuram

    nesse grupo: despesas de implantao, organizao e instalao.

    PASSIVO

    O Passivo apresenta as obrigaes da companhia em ordem descrente daexigibilidade, subdividindo-se de acordo com o prazo de exigibilidade em PassivoCirculante e Exigvel em Longo Prazo.

    As Obrigaes que constituam passivos incorridos conhecidos e calculveisdevero ser registradas atravs de provises.

    Para garantia de todas as suas obrigaes, as Sociedades Seguradorasconstituiro reservas tcnicas, fundos especiais e provises, de acordo com os critriosfixados pelo CNSP, alm das reservas e fundos determinados em leis especiais.

    De acordo com o Plano de Contas, o Balanos das Sociedades Segurados eResseguradoras deve constituir as Provises Tcnicas de acordo com as exignciaslegais.

    A Resoluo CNSP n 171, de 17 de dezembro de 2007:

    Art. 1- Instituir regras e procedimentos para a constituio dasprovises tcnicas das sociedades resseguradoras locais.

    Pargrafo nico. Poder ser admitida, mediante prvia autorizao daSUSEP, a constituio de outras provises tcnicas relacionadas a um

    produto, plano ou carteira, alm das especificadas nas normas de quetrata esta Resoluo, desde que previstas em nota tcnica atuarialelaborada por aturio responsvel tcnico.

    Segundo o artigo 3 da Resoluo CNSP n 171, 17 de dezembro de 2007,

    obrigatrio a constituio das seguintes provises para as Sociedades Resseguradoraslocais:

    Art. 3 Para garantia de suas operaes, as sociedades resseguradoraslocais autorizadas a operar devem constituir, mensalmente, as seguintes

    provises tcnicas, quando necessrias:

    I - Proviso de Prmios No Ganhos (PPNG);II Proviso de Prmios No Ganhos para Riscos Vigentes, mas NoEmitidos (PPNG-RVNE);

    III - Proviso de Riscos em Curso (PRC);IV - Proviso de Sinistros Ocorridos e No Avisados (IBNR);

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    V - Proviso de Sinistros a Liquidar (PSL);VIProviso de Sinistros Ocorridos mas No Suficientemente Avisados(IBNER);VII - Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder (PMBaC);VIII - Proviso Matemtica de Benefcios Concedidos (PMBC);IXProviso de Oscilao de Riscos (POR);X - Proviso de Excedentes Tcnicos (PET); eXIProviso de Excedentes Financeiros (PEF).

    Provises Tcnicas

    Proviso de Prmios No Ganhos: Constituio de uma proviso de prmiosno ganhos que representa a parcela do prmio correspondente ao perodo do risco

    ainda no decorrido. Nos ramos com pagamento mensal, o prmio e ganho no perodode vigncia do endosso/fatura.

    De acordo com a Resoluo CNSP n171, de 17 de dezembro de 2007, em seu CaptuloII, artigo 4:

    Art. 4 - A Proviso de Prmios No Ganhos (PPNG) deve serconstituda para a cobertura dos sinistros a ocorrer, ao longo dos prazos adecorrer, referentes aos riscos vigentes e registrados na data base de

    clculo.

    Art. 5 - A Proviso de Prmios No Ganhos para Riscos Vigentes MasNo Emitidos (PPNG-RVNE) deve ser constituda para a cobertura dossinistros a ocorrer, ao longo dos prazos a decorrer, referentes aos riscosvigentes, porm no registrados na data base de clculo.

    Art. 6 - A Proviso de Riscos em Curso (PRC) deve ser constituda sefor constatada insuficincia da Proviso de Prmios No Ganhos (PPNG)

    para a cobertura dos sinistros a ocorrer, considerando o valor esperado aolongo de todo o prazo a decorrer, referentes aos riscos vigentes na data

    base de clculo.Proviso de Riscos Decorridos: A instituio da Proviso de Riscos Decorridos temcomo principal objetivo registrar para os seguros com pagamento de prmios mensal,uma reserva com a funo exclusiva para cobertura de sinistros ocorridos e ainda noavisados.

    A Resoluo CNSP n171, de 17 de dezembro de 2007, em seu Captulo III, artigo 7, 8e 9, referindo-se s provises de sinistros, assim se expressa quando fala das

    responsabilidades das resseguradoras:

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    Art. 7 - A Proviso de Sinistros Ocorridos e No Avisados (IBNR) deveser constituda para a cobertura dos sinistros ocorridos e ainda noavisados at a data base de clculo, de acordo com a responsabilidade dasociedade resseguradora.

    Art. 8 - A Proviso de Sinistros a Liquidar (PSL) deve ser constitudapara a cobertura dos valores a pagar por sinistros avisados at a data basede clculo, de acordo com a responsabilidade da sociedaderesseguradora.

    Art. 9 - A Proviso de Sinistros Ocorridos mas No SuficientesAvisados (IBNER) deve ser constituda, por meio de estimativa atuarial,

    para a cobertura do desenvolvimento dos sinistros avisados e ainda nopagos, cujos os valores podero ser alterados ao longo do processo at asua liquidao final, na data base de clculo, de acordo com aresponsabilidade da sociedade reseguradora.

    Provises Matemticas

    A Resoluo CNSP n 171, de 17 de dezembro de 2007, em seu Captulo IV,artigo 10, 11 e 12, referindo-se s provises matemticas, assim se expressa quandofala das responsabilidades das resseguradoras:

    Art. 10 - A Proviso Matemtica de Benefcios a Conceder (PMBaC)deve abranger o valor atual dos compromissos assumidos pela sociedaderesseguradora, nos contratos em que forem aplicveis, com vistas garantia dos benefcios ressegurados, cuja a percepo no tenha sidoiniciada.

    Art. 11 - A Proviso Matemtica de Benefcios Concedidos (PMBC)deve abranger ao valor atual dos compromissos assumidos pela sociedaderesseguradora, nos contratos em que forem aplicveis, com vistas

    garantia dos benefcios ressegurados, cuja a percepo j tenha sidoiniciada.

    O PASSIVO CIRCULANTE

    Representa as obrigaes da companhia vencveis at o final do exerccioseguinte.

    Nas empresas industriais figuram nesse grupo as obrigaes contradas pela

    companhia resultante de compras a prazo da matria-prima utilizada no processoprodutivo, as obrigaes com fornecedores de qualquer natureza vencveis no curto

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    prazo, bem como salrios, obrigaes sociais e tributrias e todas as dvidas de curtoprazo.

    Relativamente s seguradoras, o Passivo Circulante apresenta as seguintescontas:

    Contas a Pagar: Obrigaes a Pagar, Impostos e Encargos Sociais a recolher;Encargos Trabalhistas; Impostos e Contribuies;

    Dbitos de Operaes com Seguros e Resseguros: Prmios a Restituir;Operaes com Seguradoras; Operaes com Resseguradoras; Corretores deSeguros e Resseguros; Receitas de Comercializao Diferidas; Outros DbitosOperacionais;

    Depsitos de Terceiros; Provises TcnicasSeguros e Resseguros; Ramos Elementares e Vida em Grupo; Proviso de Prmios no Ganhos;

    Proviso de Insuficincia de Prmios; Proviso de Sinistros Ocorridos, mas noAvisados; Outras Provises;

    Sinistros a Liquidar

    - a se registram valores correspondentes a Proviso de Sinistros a Liquidar porramo, constituda de conformidade com legislao pertinente.

    Dbitos Operacionais

    - a sero registrados, por ramo, os valores referentes s comisses deretrocesso do IRB, valores de prmios de resseguro emitidos e cedidos ao IRB,adiantamento de sinistros e resseguros obtidos do IRB, as operaes da companhia comIRB, em moedas estrangeiras, conforme demonstrativo de conta-correntes fornecidomensalmente pelo IRB, e os valores de outros dbitos a pagar ao IRB

    Contas a Pagar

    So registrados a os valores correspondentes a comisses de corretagem a pagar

    por ramo, provisionadas a partir da emisso da aplice; os valores dos prmios relativose cosseguros cedidos; proviso para Imposto de Renda; impostos e contribuies arecolher e outras contas a pagar.

    PASSIVO NO CIRCULANTE

    Exigvel em Longo Prazo

    nesse grupo que so registradas as obrigaes da companhia de prazo superiorao seu ciclo operacional ou que s tero vencimento depois do trmino do exercciosocial seguinte.

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    Exemplos de contas que fazem parte desse grupo: Emprstimos Garantidos;Emprstimos sob Cauo de Ttulos; Carteira de Planos de Previdncia Privada; FGTS(Empregados Optantes); Outras Exigibilidade a Longo Prazo, tais como: Contas aPagar; Tributos diferidos; Dbitos de Operaes com Seguros e Resseguros.

    Resultados de exerccios futuros

    So contabilizadas a as receitas j realizadas financeiramente, diminudas dos

    custos e despesas a elas correspondentes, que ainda no transitaram pelo resultado em

    razo do princpio da competncia.

    Exemplos de contas que figuram nesse grupo: receitas operacionais de

    exerccios futuros; prmios e comisses de seguros plurianuais; resultado nas operaes

    de aceitao do exterior.

    PATRIMNIO LQUIDO

    No patrimnio lquido se encontram as contas correspondentes a valores

    representativos dos investimentos dos proprietrios ou acionistas e os resultados que

    foram apurados pela companhia. a diferena entre o ativo (bens e direitos) e o passivo

    (exigibilidade).

    So classificadas nesse grupo contas tais como: capital social; aumento

    de capital; reservas de capital; ajuste com ttulos e valores mobilirios; lucros

    acumulados.

    O capital social

    Representa os investimentos dos proprietrios da companhia e os lucros

    gerados pela sociedade, que, por deliberao destes, se incorporam ao capital.

    O capital social pode estar totalmente integralizado, ou apresentar uma

    conta devedora de capital a integralizar; o lquido entre as contas de capital subscrito e

    capital a integralizar corresponde ao capital realizado, que representa a quantia que j

    foi integralizada at aquele momento.

    A integralizao do capital pode ser em dinheiro ou bens.

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    O capital social das empresas organizadas em forma de sociedades

    annimas, como o caso das seguradoras, dividido em aes que podem ser

    ordinrias ou preferenciais, de acordo com os direitos que se conferem a seus titulares.

    O capital mnimo da sociedade seguradora autorizada a operar em todo o

    pas no poder ser inferior a R$ 15.000.000,00.

    As parcelas fixas do capital mnimo exigido para a sociedade seguradora

    obter autorizao de funcionamento de R$ 1.200.000,00 para seguros de ramos

    elementares.

    Reservas de capital

    Corresponde a valores entregues pelos proprietrios do capital ou mesmo

    por terceiros, com outras finalidades que no a de participao no capital, e que no

    transitaram pela conta do resultado do exerccio por no corresponderem definio de

    receita.

    Reservas de lucro

    Representam valores destacados do lucro no distribudo. So previstas

    nesse grupo de reservas, a reserva legal, obrigatria por lei, as reservas estatutrias,

    reservas de contingncia, reservas de lucros a realizar, reserva de lucros para expanso e

    reserva especial para dividendo obrigatrio no distribudo.

    Lucros ou prejuzos acumulados

    So valores representativos de lucros retidos ainda sem finalidades especificas

    ou para absoro futura de prejuzos. Seu saldo credor representa o prejuzo que ainda

    no foi absorvido pelas reservas existentes, e que ser compensado com futuros lucros a

    serem auferidos.

    DEMONSTRAO DE ORIGEM E APLICAO DE RECURSOS

    Essa demonstrao informa como as operaes da companhia esto sendofinanciadas e como os recursos financeiros esto sendo utilizados.

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    explicada a variao do Capital Circulante Lquido ocorrida de um ano paraoutro, possibilitando o entendimento de como e por que a posio financeira mudou.

    As origens de recursos apresentam os recursos que financiaram as operaes dacompanhia provenientes das operaes, dos acionistas e de terceiros.

    Nas aplicaes de recursos so relacionados os diversos investimentos.

    A variao do Capital Circulante Lquido obtida pela diferena entre o AtivoCirculante e o Passivo Circulante do incio e do fim do exerccio.

    Essa demonstrao tem sido substituda pela Demonstrao de Fluxo de Caixa.

    DEMONSTRAO DE FLUXO DE CAIXA

    A Demonstrao de Fluxo de Caixa passou a ser um relatrio obrigatrio paratodas as sociedades de capital aberto ou com patrimnio lquido superior a R$2.000.000,00.

    Essa demonstrao indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa noperodo e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro, uma demonstrao dinmica etambm est contida no Balano Patrimonial. Indica como foram as sadas e entradas de

    dinheiro no caixa durante o perodo e o resultado desse fluxo.

    O relatrio de fluxo de caixa deve ser segmentado em trs grandes reas:

    IAtividades Operacionais

    Receitas e gastos decorrentes da industrializao, comercializao ou prestaode servios da empresa.

    IIAtividades de Investimento

    So os gastos efetuados no Realizvel em Longo Prazo, em Investimentos, noImobilizado ou no Intangvel, bem como as entradas por venda dos ativos registradosnos referidos subgrupos de contas.

    III Atividades de Financiamento

    So os recursos obtidos do Passivo No Circulante e do Patrimnio Lquido,

    como emprstimos e financiamentos de curto prazo.

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    OUTRAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS DE SEGURADORAS

    Alm do balano patrimonial, a Lei das sociedades por aes exige a

    apresentao das demonstraes de resultado do exerccio, da demonstrao do dos

    lucros ou prejuzos acumulados, que pode ser includa na demonstrao de origem e

    aplicao de recursos e notas explicativas as demonstraes financeiras.

    As demonstraes financeiras devem ser publicadas, respectivamente at o dia

    31 de agosto e o dia 28 de fevereiro de cada ano, conforme a circular Susep n 379 de

    19 de dezembro de 2008. Porm, deve ser observado o que dispe a Lei das sociedades

    por Aes e abrangem: Relatrio da Administrao, Balano patrimonial,

    Demonstrao dos fluxos de caixa, Demonstrao das mutaes do patrimnio liquido,Notas explicativas e Parecer de Auditores Independentes.

    DEMONSTRAO DO RESULTADO DO EXERCCIO

    a demonstrao que corresponde ao resumo das operaes realizadas pela

    seguradora no exerccio social. Tem por objetivo indicar os principais dados que

    contriburam para a formao do resultado da empresa naquele exerccio social.

    A lei prev a aplicabilidade do principio de realizao da receita obedecendo

    ao perodo de competncia. O plano contbil das seguradoras obriga a adoo do regime

    de competncia, o que significa que as receitas, os custos e as despesas so

    contabilizados no perodo de ocorrncia do fato gerador e, no, quando realizados

    financeiramente (recebidos ou pagos).

    Inicia-se com a conta de prmios emitidos lquido, da qual so deduzidos ou

    adicionados todos os valores que contriburam para a formao do resultado final, que

    deve esta de acordo com o modelo proposto pela circular Susep numero 379 de 19 de

    dezembro de 2008.

    As principais contas que integram a Demonstrao do Resultado das

    seguradoras so:

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    Prmios ganhos

    Prmios emitidos

    Nelas so registrados os valores dos prmios emitidos brutos pela sociedadeseguradora, incluindo parcelas de prmios de Cosseguros Cedidos, Cosseguro Aceito ou

    Retrocesso.

    Dessa conta so deduzidos os valores das contas prmios cancelados, prmios

    restitudos, prmios de resseguros cedidos, prmios de cosseguros cedidos, para que se

    chegue ao total de Prmios retidos, do qual subtrado o valor da conta de variao da

    proviso de prmios. S assim chega-se ao valor total dos prmios ganhos.

    A seguir so subtradas as despesas de sinistro e de comercializao para que

    se chegue ao resultado bruto. A esse resultado so somados ou subtrados, conforme

    sejam os valores que correspondam a receitas ou despesas, valores das contas de

    atualizao monetria carteira de aes, o ajuste a valor de mercado de carteira de

    aes, a variao monetria dos seguros indexados, as despesa administrativas e

    financeiras, lucros atribudos, o resultado da equivalncia patrimonial, deposito no IRB

    e outras despesas operacionais, chegando-se assim ao Resultado operacional. A esseresultado so somados ou subtrados valores de receitas e despesas que conceitualmente

    no fazem parte do objeto social da empresa, como: outras receitas operacionais,

    chegando-se ao Lucro antes do imposto de renda. Desse resultado, o qual servir como

    base de calculo do imposto de renda e eventuais participaes de no acionistas, sero

    subtrados esses valores, obedecendo-se assim o lucro liquido do exerccio.

    DEMONSTRAO DE LUCROS E PREJUZOS ACUMULADOS

    Refere-se demonstrao que pode ser includa na Demonstrao das

    mutaes do patrimnio.

    DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LIQUIDO

    Nele so apresentados informaes dos dados do balano patrimonial e da

    demonstrao do resultado do exerccio, umas das suas principais utilidades ,

    demonstrar a formao e utilizao das reservas e calcular os dividendos obrigatrios.

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    Inicialmente ele apresenta os saldos das contas do exerccio anterior, deles so somados

    e subtrados os movimentos das contas durante o exerccio, obtendo-se um total que

    deve coincidir com o saldo dessas contas no patrimnio liquido do balano.

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    REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

    FIGUEIREDO, Sandra. Contabilidade de Seguros. 2 Ed.. Editora Atlas, 2012.

    www.susep.gov.br/

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    ANEXOS

    Segue em anexo o relatrio anual Bradesco seguros.