greve dos professores

8
Justiça determina que professores do Ensino Médio re- tomem atividades. Conforme liminar, servidores devem voltar às escolas na segunda-feira Decisão fala ainda em retorno de 30% dos demais servidores da educação. A Justiça concedeu uma liminar, neste sábado (28), e determinou os professores do terceiro ano do Ensino Médio retomem as atividades na segunda-feira (2). A decisão foi imposta pelo juiz de plantão do estado, Victor Martin Bapschke. No despacho, o juiz justifica que "há risco evidente e irreparável a ausência do conteúdo para os fins do concurso vestibular, provas do Exame Nacio- nal do Ensino Médio (Enem) e recomposição do calendário escolar". Caso a ordem seja descum- prida, haverá multa diária de R$ R$ 10 mil. (Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que a greve foi considerada como ilegal e abusiva pela Justiça. O erro foi corrigido às 20h37). A decisão estipula também que 30% dos servidores administrativos da educação voltem aos trabalhos para garantiu que o conteúdo dos terceiro ano seja repassado adequadamente aos alunos. No fim da tarde de sexta-feira (27), o governo do estado protocolou um pedido de liminar para que a greve dos professores da rede pública do Paraná seja decretada ilegal. Conforme a Justiça, essa questão só poderá ser julgada depois de quarta-feira (4), quando a categoria vai se reunir em assembleia. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão, diz que os professores ainda não foram notificados oficialmente, mas garante que a catego- ria recorrerá da decisão. "É muito ruim que o governador, em vez de fazer um esforço para assumir o compromisso que ele mesmo firmou com a categoria, mais uma vez se comporte como imperador. O Paraná, como se vê, já não é mais uma democracia", afirma Leão.

Upload: raphael-lino-elpidio

Post on 08-Apr-2016

248 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Greve dos Professores

Justiça determina que professores do Ensino Médio re-tomem atividades.Conforme liminar, servidores devem voltar às escolas na segunda-feira Decisão fala ainda em retorno de 30% dos demais servidores da educação.

A Justiça concedeu uma liminar, neste sábado (28), e determinou os professores do terceiro ano do Ensino Médio retomem as atividades na segunda-feira (2). A decisão foi imposta pelo juiz de plantão do estado, Victor Martin Bapschke. No despacho, o juiz justifica que "há risco evidente e irreparável a ausência do conteúdo para os fins do concurso vestibular, provas do Exame Nacio-nal do Ensino Médio (Enem) e recomposição do calendário escolar". Caso a ordem seja descum-prida, haverá multa diária de R$ R$ 10 mil.(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que a greve foi considerada como ilegal e abusiva pela Justiça. O erro foi corrigido às 20h37).

A decisão estipula também que 30% dos servidores administrativos da educação voltem aos trabalhos para garantiu que o conteúdo dos terceiro ano seja repassado adequadamente aos alunos.No fim da tarde de sexta-feira (27), o governo do estado protocolou um pedido de liminar para que a greve dos professores da rede pública do Paraná seja decretada ilegal. Conforme a Justiça, essa questão só poderá ser julgada depois de quarta-feira (4), quando a categoria vai se reunir em assembleia.O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão, diz que os professores ainda não foram notificados oficialmente, mas garante que a catego-ria recorrerá da decisão."É muito ruim que o governador, em vez de fazer um esforço para assumir o compromisso que ele mesmo firmou com a categoria, mais uma vez se comporte como imperador. O Paraná, como se vê, já não é mais uma democracia", afirma Leão.

Page 2: Greve dos Professores

Governo do Paraná pede na Justiça o fim da greve dos professores.

O governo do estado protocolou no fim da tarde desta sexta-feira (27) um pedido de liminar para que a greve dos professores da rede pública do Paraná seja decretada ilegal. A intenção do Execu-tivo é que a liminar seja concedida ainda durante o fim de semana e, assim, forçar o início das aulas para a segunda-feira (2), encerrando a greve que já dura 19 dias.Em função do horário em que foi protocolada, a liminar só deve ser despachada no Tribunal de Justiça no sábado (28), de acordo com o próprio governo.O comando de greve, no entanto, se reuniu nesta quinta-feira (26) e agendou a assembleia estadual da categoria, que pode definir o fim da greve, apenas para a próxima quarta-feira (4).A medida contraria a expectativa do governo do estado, que afirma ter atendido todas as reivindi-cações dos professores, de forma que não há motivo para que a greve prossiga."O Governo do Estado entende que foi atingindo o resultado pretendido com as reuniões realizadas em conjunto com os representantes da APP-Sindicato, garantindo-se os direitos dos professores e funcionários de escolas, bem como a qualidade do ensino dedicado aos alunos da rede pública do Estado do Paraná. O Governo do Estado está preparado para que o início das aulas aconteça no dia 02/03/2015, próxima segunda-feira, e pretende convocar a todos para a retomada de suas atividades", diz nota publicada pela administração estadual.Em nota, a APP-Sindicato declarou que os professores não retornarão às escolas na segunda. "Não voltaremos sem que haja a efetivação dos encaminhamentos das negociações, garantindo a norma-lização das condições de trabalho nas escolas", diz um trecho da nota.GreveA greve dos professores foi deflagrada em 9 de fevereiro depois que o governo, por exemplo, atrasou o terço de férias da categoria. O movimento se acirrou depois que chegou à Assembleia um pacote de medidas de ajuste fiscal. Quase um milhão de alunos da rede estadual estão sem aulas.Desde o início da greve, vários servidores estão acampados no Centro Cívico, onde fica a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e o Palácio Iguaçu. Eles chegaram a invadir o Legislativo quando deputados tentaram aprovar em apenas um dia um pacote de medidas de austeridade que poderia mexer com benefí-cios dos servidores. Os projetos foram retirados pelo governo para revisão.

Page 3: Greve dos Professores

Justiça determina que professores do Ensino Médio retomem atividades

A greve dos professores foi deflagrada depois que o governo atrasou o terço de férias da categoria. O movimento se acirrou depois que chegou à Assembleia um pacote de medidas de ajuste fiscal.GreveA greve dos professores foi deflagrada em 9 de fevereiro depois que o governo, por exemplo, atrasou o terço de férias da categoria. O movimento se acirrou depois que chegou à Assembleia um pacote de medidas de ajuste fiscal. Quase um milhão de alunos da rede estadual estão sem aulas.Desde o início da greve, vários servidores

estão acampados no Centro Cívico, onde fica a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e o Palácio Iguaçu. Eles chegaram a invadir o Legislativo quando deputados tentaram aprovar em apenas um dia um pacote de medidas de austeridade que poderia mexer com benefícios dos servidores. Os projetos foram retirados pelo governo para revisão.Os grevistas conseguiram o pagamento da rescisão contratual dos professores temporários, a garan-tia do pagamento do terço de férias dos professores da educação básica e das instituições de ensino superior do Estado até 31 de março. O governo também informou que vai convocar mil professo-res e pedagogos aprovados em concurso, entre outras medidas.Discussão sobre carreira docenteO principal impasse entre o governo e os grevistas é a questão das progressões e promoções, segun-do o presidente do APP-Sindicato, Hermes Leão: “O governo deve progressão e promoção de funcionários e professores. Eles só falaram que vão implementá-las em maio e junho, mas não apresentaram como pagar o atrasado. Isso foi muito mal recebido, e muitas pessoas não têm con-fiança se o que o que governo diz será efetivado”.O governo diz que vai abrir debate sobre pagamento de atrasados. “Não existem mais razões admi-nistrativas, operacionais e financeiras que impeçam o início do ano letivo. O governo fez todo o possível para resolver a situação do magistério. Agora temos que voltar para as salas de aula para que os alunos não sejam prejudicados ainda mais”, afirmou o secretário da Casa Civil, Eduardo Sciarra.Beto Richa enfrenta criseO governo Beto Richa (PSDB) enfrenta uma crise política desde o início do ano quando foram anunciadas medidas de austeridade no orçamento, além de ter aumentado impostos e cortado o pagamento de férias e de rescisões contratuais de professores.A divulgação de corte no repasse de orçamento das sete universidades estaduais levou os reitores a anunciarem que cortariam bolsas e poderiam fechar as portas de algumas das instituições por falta de dinheiro para a manutenção.

Page 4: Greve dos Professores

manutenção.A Universidade Estadual do Paraná (Unespar), por exemplo, teve apenas 57,6% do orçamento de manutenção estimado para 2014 liberado pelo governo, que deixou de repassar R$ 1,9 milhão do total liberado. A instituição acumula dívidas de aluguel, luz, bolsas e pagamentos a terceiros no valor de R$ 2,5 milhões.Mesmo com ilegalidade, professores prometem greve por tempo indeterminadoOs 32 mil professores da rede pública de ensino estão obrigados a retomar as atividades e começar, enfim, o ano letivo no Distrito Federal. Após declarar greve na última segunda-feira — data prevista para o início das aulas —, o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) perdeu ação na Justiça, que decretou, ontem, a ilegalidade do movimento. Caso a determinação do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) seja descumprida, o GDF fica autorizado a cortar o ponto dos profissionais. Além disso, a entidade sindical terá de pagar multa diária de R$ 50 mi por cada escola parada. Mesmo diante da determinação do TJDFT, diretores do Sinpro afirmam que a tendência é de acirra-mento na relação com o Palácio do Buriti e eles não descartam insistir na paralisação (leia Cinco perguntas para).

Leia mais notícias em Cidades.Sob o argumento de que não houve um aviso prévio de 72 horas a respeito do movimento, como prevê a Lei Geral da Greve, a Procuradoria-Geral do DF ajuizou a ação na última segun-da-feira e obteve resposta positiva em menos de 24h. Por meio de nota, a entidade informou que, até a noite de ontem, ainda não havia sido notificada oficialmente e que, tão logo isso ocorresse, recorreria da decisão. Isso porque, na visão dos sindicalistas, o movimento não é de greve e, portanto, não está caracterizado na legislação que trata do tema. “A decisão não foi pela deflagração de greve e, sim, pela suspensão das atividades até a próxima assembleia geral”. O encontro da categoria está marcado para amanhã.A dívida com os docentes é estimada em R$ 183 milhões, entre 13º salário para os nascidos em dezembro (a totalidade é paga no mês de aniversário do servidor), abono de férias e rescisão contratual de 6 mil temporários. A categoria exige o pagamento à vista do débito. Rodrigo Rollemberg (PSB), por sua vez, assumiu o Executivo local anunciando um deficit nas contas públicas de R$ 3,5 bilhões e alegou não ter recursos para quitar os atrasos de uma só vez.

Page 5: Greve dos Professores

GreveA greve dos professores foi deflagrada em 9 de fevereiro depois que o governo, por exemplo, atrasou o terço de férias da categoria. O movimento se acirrou depois que chegou à Assembleia um pacote de medidas de ajuste fiscal. Quase um milhão de alunos da rede estadual estão sem aulas.Desde o início da greve, vários servidores estão acampados no Centro Cívico, onde fica a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e o Palácio Iguaçu. Eles chegaram a invadir o Legislativo quando deputados tentaram aprovar em apenas um dia um pacote de medidas de austeridade que poderia mexer com benefí-cios dos servidores. Os projetos foram retirados pelo governo para revisão.

Governo do Paraná entra na Justiça contra greve dos professores.

O governo do Paraná entrou na Justiça pedindo que a greve dos professores da rede estadual seja considerada ilegal. A paralisação já dura 20 dias.A intenção do governo é conseguir uma liminar ainda durante o fim de semana que garanta o início das aulas na segunda-feira.Na última semana, o estado e a APP Sindicato (que representa os professores) fizeram a última das três rodadas de negociação para discutir a pauta de reivindicações, que o governo avalia ter sido inteiramente atendida.A última reunião aconteceu na quarta-feira da semana passada, mas uma assembleia da categoria para votar as propostas e definir ou não pelo término da paralisação ficou marcada só para a próxima quarta. Com isso a APP avalia que uma volta às salas de aula não aconteceria antes do dia 09 de março, com um mês de atraso no ano letivo.

Com ou sem greve, escolas não vão abrir.

Colégios do estado anunciaram que não têm condições de receber alunos na segunda-feira. Maior problema é falta de professoresCom ou sem greve dos professores, a ser decidida amanhã em assembleia geral, milhares de alunos da rede estadual de ensino não poderão voltar às aulas na segunda-feira, conforme prevê o calendário letivo. Muitas escolas da rede estadual do Paraná não vão abrir os portões. O motivo é a falta de condições para receber os alunos. Desde a última semana, os colégios estadu-ais se veem às voltas com o corte de funcionários e as incertezas quanto ao quadro docente.Somam-se a esse esvaziamento das escolas o calote no terço de férias dos professores e nas rescisões trabalistas dos professores temporários contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS), a falta de merendeiras e o atraso do fundo rotativo (verba destinada à manutenção das instalações e a compra de materiais necessários para a rotina escolar).Ontem, cinco colégios da região Norte o têm como receber os alunos em sala. Na terça-feira, o Colégio Manoel Ribas, na Vila das Torres, já havia comunicado que não teria condições de fun-cionar na data programada para a volta às aulas.

Page 6: Greve dos Professores

Todas essas escolas foram afetadas drasticamente pela determinação da Secretaria de Estado da Educação (Seed) de cortar 30% dos servidores PSS. Além disso, as escolas ainda não conseguiram fechar o quadro docente para este ano letivo e sofrem com atraso no repasse do fundo rotativo. Não são raros casos em que os diretores tiraram dinheiro do bolso para cobrir as despesas de reformas."Mesmo se a greve não for deflagrada, o [Colégio] Cecília Meireles não vai abrir na segunda-feira, por pura falta de condições", diz o diretor da escola, João Alberto de Souza. "Eu não tenho dinhei-ro nem para comprar uma vassoura para a escola. De dez funcionários de serviços gerais, ficou uma. A situação é mais do que drástica", acrescenta.Para a APP-Sindicato, que representa a categoria, a inviabilidade de iniciar o ano letivo atinge todas as escolas do estado. Em Maringá, a diretoria da entidade manteve contato com as 33 escolas que compõem a rede. Nenhuma delas deve receber alunos na segunda-feira. "Além da falta de estrutura e de funcionários, há um sentimento de revolta e de descontentamento", diz o diretor da APP-Sindicato, Luiz Carlos dos Santos.

Temporários.Como o número de docentes efetivos é insuficiente, o governo vem recorrendo aos professores temporários, contratados via PSS, para o ano letivo conforme a demanda. A APP-Sindicato estima que, em 2015, sejam necessários pelo menos 15 mil temporários para completar o quadro. Nesta semana, o governo anunciou a contratação de 10 mil. Por enquanto, nenhum chegou às escolas consultadas pela Gazeta do Povo."Nós deveríamos estar em 'semana pedagógica' [em que a direção define o cronograma do ano letivo], mas faltam professores para mais da metade da nossa grade. Não houve planejamento. Ninguém fez nada", lamenta o diretor de um colégio do bairro BoaVista.

No Tatuquara, colégio perdeu 68% do pessoal.O Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato atende 2,3 mil estudantes do Tatuquara, em Curiti-ba. Por causa da falta de vagas, a unidade já funciona sem parar durante 16 horas por dia, das 7 às 23 horas. Agora, também vítima do corte de pessoal, não tem condições de reiniciar as aulas na segunda-feira. E não é por motivação política. Dos 90 professores que o colégio dispunha, resta-ram 32 – a maioria era contratada pelo Processo Seletivo Simplificado

Page 7: Greve dos Professores

(PSS). "Simplesmente não temos professores para entrar em sala de aula", lamenta o diretor do colégio, Getúlio Della Torres Júnior.

As perdas da escola se estenderam ainda ao setor administrativo, com cinco baixas, e aos serviços gerais, no qual houve três dispensas. Como é muito grande, o Moradias Monteiro Lobato contava com quatro diretores auxiliares. Um deles foi desligado. Ao todo, o quadro de pessoal foi reduzido de 140 para 45 profissionais. "Quem deveria reagir assim é o secretário estadual de Educação", disse o diretor do colégio ao ouvir a reação de espanto da reportagem. Nessas condições, mesmo com toda a boa vontade fica difícil abrir as portas para o início do ano letivo.Não bastasse o quadro minguado de funcionários, Júnior ainda tem mais do que se queixar. Há cinco meses o governo do estado não deposita o dinheiro do fundo rotati-vo, usado para fazer frente às necessidades de pequenos serviços no dia-a-dia do colé-gio. O débito já chega a R$ 18 mil. Sem o dinheiro, todos têm de pôr a mão na massa. "A nossa sorte é que temos uma equipe muito unida", diz Júnior. Agora, com a equipe reduzida é que são elas. Como vai ser ele não sabe. "Vamos ver o que vai dar pra fazer."O governo federal também contribui com sua cota de descaso para agravar a crise em colégios como o Moradias Monteiro Lobato. Ali, pelo menos 40% dos livros didáticos deste ano letivo ainda não chegaram. Algumas disciplinas estão mais desfalcadas do que outras, mas praticamente todas estão com algum déficit. A disciplina de inglês, por exemplo, conta com apenas 30% do material.

Page 8: Greve dos Professores

Sim à greve.Os profissionais da educação se revoltaram com o "pacotaço" do governador Beto Richa (PSDB), que visa alterar a aposentadoria, as licenças e o vale-transporte da categoria. Nota da APP-Sindica-to diz que a proposta do governo "aprofundou de vez a crise e o caos que já era generalizada nas escolas (sic)". O sindicato acredita que a greve será referendada por unanimidade na assembleia de amanhã em Guarapuava.

Professores fazem panfletagem em colégio.

APP-Sindicato continua com a greve e mobilização da categoria em todo o Estado...

Professores da rede estadual de ensino realizam na manhã desta segunda-feira (02) panfletagem próximo ao Colégio Estadual Wilson Jofre, na região central de Cascavel.A greve dos servidores da educação continua, mesmo após liminar que determinou o retorno das aulas para os alunos do 3º ano do Ensino Médio e também a garantia de 30% dos funcionários da área administrativa.A APP-Sindicato alega que precisa ser notificada da decisão judicial. Mesmo após essa notificação, há prazo de 48 horas para o cumprimento da liminar.se queixar. Há cinco meses o governo do estado não deposita o dinheiro do fundo rotativo, usado para fazer frente às necessidades de pequenos serviços no dia-a-dia do colégio. O débito já chega a R$ 18 mil. Sem o dinheiro, todos têm de pôr a mão na massa."Nós deveríamos estar em 'semana pedagógica' [em que a direção define o cronograma do ano letivo], mas faltam professores para mais da metade da nossa grade. Não houve planejamento. Ninguém fez nada", lamenta o diretor de um colégio do bairro BoaVista.