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GRATUITO N.º 53 Periodicidade: Mensal Director: Jaime Ramos Maio 2012 O COngressO naCiOnal dO Psd – AS POSIÇÕES DA MADEIRA AGORA LEGITIMADAS O Partido social democrata, defendemos, não pode ser um partido situacionista ou “partido de regime”, mas sim o partido impulsionador da mudança do sistema político-constitucional. Chegou a hora de pensarmos no nosso futuro, chegou a hora de pensarmos na nossa Liberdade. Todos juntos seremos poucos para lutar pelas nossas causas e para denunciar aqueles que diariamente preferem trair, calu- niar, mentir e mesmo enganar as Populações menos preparadas. Esses “inermes” da oposição, do DN, da RTP e RDP e dos correspondentes dos Órgãos de Comunicação Social colonistas, não olham a meios para atingir os seus fins. São todos uns “vendidos” que são pagos para dizerem mal da Madeira e dos Madeirenses. O dia chegará e os “traidores” e “vendidos” serão denunciados e julgados pelo Grande trabalhador que é o POVO. “a PalHaÇada”, por Jaime ramos, página 2 - por alberto João Jardim, páginas 2 e 3

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GRATUITO • N.º 53 • Periodicidade: Mensal • Director: Jaime Ramos Maio 2012

O COngressO naCiOnal dO Psd – AS POSIÇÕES DA MADEIRA

AGORA LEGITIMADASO Partido social democrata,defendemos, não pode ser um partido situacionista ou “partido de regime”, mas sim o partido impulsionadorda mudança do sistema político-constitucional.

Chegou a hora de pensarmos no nosso futuro, chegou a hora de pensarmos na nossa Liberdade.Todos juntos seremos poucos para lutar pelas nossas causas e para denunciar aqueles que diariamente preferem trair, calu-niar, mentir e mesmo enganar as Populações menos preparadas.Esses “inermes” da oposição, do DN, da RTP e RDP e dos correspondentes dos Órgãos de Comunicação Social colonistas, não olham a meios para atingir os seus fins.São todos uns “vendidos” que são pagos para dizerem mal da Madeira e dos Madeirenses.O dia chegará e os “traidores” e “vendidos” serão denunciados e julgados pelo Grande trabalhador que é o POVO.

“a PalHaÇada”, por Jaime ramos, página 2

- por alberto João Jardim, páginas 2 e 3

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ção e a manipulação da Informação.A moção da Madeira ao Congresso Na-cional do Partido Social Democrata de-monstra ainda ser a Regionalização a forma de melhor tratar a inevitabilidade da Globalização. Em coerência defende a regionalização administrativa do Con-tinente, em relação às experiências em curso, demonstrando que só há Regiona-lização com transferência de competên-cias e meios do Estado para as Regiões, e não pela retirada de competências e meios aos Municípios, no caso transferi-dos para entidades de recorte duvidoso e ainda impercetível, como se pretende em Portugal.Que vai fazer o Governo PSD-CDS, face à posição do PSD/Madeira ter sido apro-vada no Congresso?...Mas, ao apresentar o documento “Por Novos Tempos”, o PSD/Madeira tinha ainda o objectivo de divulgar a Verdade sobre a Região Autónoma, pelos motivos conhecidos bastante e sistematicamente deturpada na comunicação social do Re-tângulo, dessa parcela da faixa litoral oci-dental da Península Ibérica.Daí que tal matéria esteja exaustivamen-te explicada no capítulo IV da moção. Os participantes no Congresso Nacional do PSD, vindos de todos os cantos do País, conforme os alertei, agora ficaram com um documento em seu poder, que lhes permitirá, nas mais diversas localidades e se assim quiserem, repor a Verdade quan-do o tema for a Madeira.Aliás, a minha intervenção no Congresso também serviu para explicar as razões conhecidas de todas as campanhas contra a Região Autónoma.Mas a moção da Madeira, significante-mente aprovada pelo Congresso Nacio-nal do PSD, relembra o que os sociais-democratas sempre disseram sobre a inadequação ao País da Constituição de 1976, comprovada pela situação em que Portugal se encontra, sob administração estrangeira.A moção, que se espera não fique no pa-pel e pela aprovação no órgão máximo do Partido Social Democrata, apela ao não haver receio de confrontar a Repú-blica com uma revisão constitucional que retire a carga programática à Lei Funda-mental e devolva aos Portugueses a sobe-rania de periodicamente escolher o rumo político que deve ser trilhado. Apela ainda à liberdade de formação de Partidos polí-ticos. Propõe um só mandato para o Pre-sidente da República, de sete a dez anos.Propõe também a redução do número de Deputados na Assembleia da República e nas Assembleias Legislativas das Regiões Autónomas, bem como dos Membros das

Autarquias Locais e, Nestas, a sua passa-gem a um sistema parlamentar (governo de maiorias também nas Câmaras e Jun-tas de Freguesia).A moção apresentada pelos sociais-de-mocratas madeirenses viu o Congresso reconhecer a inutilidade de várias insti-tuições, entre as quais a “comissão nacio-nal de eleições”, a “entidade reguladora para a comunicação social” e o “tribunal constitucional”, tendo sido aprovado que as competências deste sejam entregues a Juízes Conselheiros de carreira, numa secção especializada do Supremo Tribunal de Justiça.Quanto ao estado da Justiça em Portugal, a moção aprovada defende a independên-cia dos Magistrados em alternativa à au-togestão e corporativização dos mesmos. Considera prioridades de uma reforma urgente na Justiça, a sua despolitização e o ser posto termo às demoras na resolu-ção das questões colocadas. Os sociais-democratas madeirenses consideram que é através destas prioridades que se faz a reforma necessária, sendo secundário e meramente administrativo-financeiro o problema da distribuição territorial dos Tribunais.A moção do PSD/Madeira, aprovada no Congresso Nacional do Partido, exige também uma verdadeira Revolução no

sistema educativo, que continua por fa-zer, apelando a uma maior exigência no Conhecimento, em termos de ser ultra-passada a segmentação vigente que con-traria o universalismo e a humanização da Cultura.Consta ainda do documento madeirense aprovado, a militarização da Polícia de Se-gurança Pública.Mas o Partido Social Democrata da Ma-deira defende que os trabalhos prepa-ratórios da revisão constitucional não decorram na praça pública, nem sejam tornados propriedade de um só Parti-do, apenas devendo ser apresentada na Assembleia da República quando encon-trada a maioria necessária de dois terços dos Deputados.Mas a moção – e também o Congresso, ao aprová-la – clarifica que, não se verifi-cando revisão constitucional, algo terá de acontecer em Portugal, pois o País não aguenta mais a presente Situação política.Os sociais-democratas madeirenses, no documento em referência, exprimem a sua convicção de que, decorrente desta crise mundial, é inevitável o advento de uma Sociedade Post-Capitalista que nada terá a ver com as actuais concepções fi-nanceiras e sociais, nem com os esforços que estão a ser impostos.A Sociedade Post-Capitalista conjugará as

Liberdades Cívicas com Solidariedade So-cial e com Intervenção do Estado na apli-cação e distribuição da riqueza produzida, onde a Terceira Idade, mais numerosa, terá um papel mais activo e determinante.Ultrapassará os vários modelos de capita-lismo liberal e dos socialismos.O Estado Social, que substituirá o Estado-Providência actual, afirmar-se-á funda-mentalmente nos domínios da Habitação, da Saúde, da Educação e da Segurança e Solidariedade. Implicará outra atitude de estar na vida, de não viver à custa do Es-tado, mas sendo garantida a “justa causa” para despedimento, património civiliza-cional de reconhecimento do Direito à propriedade, na medida em que a força de trabalho é a única propriedade que muitos Trabalhadores possuem.Ora, para que tudo seja exequível – e deveria sê-lo, na medida em que o Con-gresso Nacional aprovou esta moção – o documento dos sociais-democratas ma-deirenses defende que o Partido Social Democrata deve ser o Partido liderante, sobretudo nestas conjunturas de dificul-dades, até porque já não estando Portugal tão atrasado como nos anos setenta, há melhores condições para resistir.O Partido Social Democrata, defende-mos, não pode ser um partido situacio-nista ou “partido de regime”, mas sim o partido impulsionador da mudança do sistema político-constitucional.Mas há que chamar os Cidadãos a par-ticipar na vida do PSD, não se fechando Este em redomas, por medo dos actuais Militantes que novos lhes venham dispu-tar lugares.Explicar aos Cidadãos que a disciplina partidária não é redutora dos Direitos, Liberdades e Garantias dos Portugueses, nem é imposição de unanimidade, antes permite uma participação efectiva e livre no atingir dos grandes objectivos demo-cráticos comuns.Assim, ao apresentar ao Congresso Na-cional do Partido Social Democrata um documento com o seu pensamento de fundo, particularmente no momento que todos atravessamos, o PSD/Madeira quis definir o seu território, a sua autonomia de Pensamento.Num Partido democrático é impensável que uma moção aprovada não veja o seu conteúdo oportunamente desenvolvido.Estamos vigilantes, bem como, a partir de agora, as posições do PSD/Madeira estão legitimadas pelo principal Órgão nacional do Partido.

A oposição na Madeira em conjunto com os ingleses do DN continua a sua cru-zada contra a Madeira e contra o PSD/Madeira.Depois de o PS e todos os Partidos ditos de Esquerda, do CDS através do seu se-cretário de Estado dos Assuntos Fiscais e o próprio DN terem lançado um ataque vil e feroz contra a Zona Franca da Ma-deira, vêm agora desenvolvendo um con-junto de iniciativas cuja finalidade é salvar a Zona Franca da Madeira. Convém lembrar que foram as políticas negativas, as decisões do Governo de Sócrates e do atual Governo do CDS, com responsabilidade nos Assuntos Fis-cais, que levaram já à perda de milhares de empregos de jovens Madeirenses e Porto-santenses e de quase 150 milhões de euros anuais.É de todo lamentável a perda de postos de trabalho de quadros médios e supe-riores numa conjuntura tão difícil para os Jovens recém-licenciados.É de todo lamentável a perda das mais-valias da Zona Franca, pois estima-se que o valor das receitas não cobradas pela Região daria para liquidar de uma forma equilibrada a dívida da Região sem neces-sidades de recorrer ao aumento de Im-postos; IRS, o IRC ou o IVA.É de todo lamentável a austeridade im-posta pelo Governo de coligação de Lisboa: PSD/CDS que se reflete no au-mento de impostos ao povo madeirense e Porto-santense. Assim como é lamentável a crítica diária do DN e de todos os partidos da oposi-ção cuja maledicência resultou nas políti-cas austeras de Lisboa para com a Região.É de todo lamentável a postura da opo-sição num continuum de críticas aos in-vestimentos públicos do Governo e das autarquias realizadas nestes últimos anos.É óbvio que a crítica, destrutiva, tem um único objetivo, o de estar contra os be-nefícios que os Madeirenses e Porto-san-tenses alcançaram com as novas estradas, com os novos acessos às suas casas, com o usufruir de um conjunto de infraestru-turas básicas imprescindíveis à vida diária: água potável, energia elétrica, Escolas e Centros de Saúde nas suas Freguesias.Conclui-se que o que a oposição defen-de são políticas de subdesenvolvimento e de pobreza, pois persistem na política de “terra queimada”.Estamos perante pessoas sem escrúpu-los, sem princípios, que preferem preju-

dicar o Povo, a troco do proveito político.A nossa política sempre foi dar aos Ma-deirenses e Porto-santenses aquilo que Portugal através dos seus Governantes durante séculos lhes roubaram.Somos Portugueses, mas as mentes dos políticos Continentais e as dos responsá-veis dos Partidos da oposição na Madeira, são doentias. Além de serem pessoas sem prestígio, sem qualidades profissionais, sem caráter, sem personalidade, são pessoas comple-xadas.Têm receio do efeito do crescimento económico e social no Povo. A histó-ria reza que um Povo evoluído ao nível cultural, social e económico é um Povo Livre.E se hoje, embora com dívida face aos in-vestimentos efetuados, face aos roubos de Sócrates e do PS de 800 milhões de euros, face ao roubo de 10 mil milhões de euros durante 30 anos da Saúde e da Educação, temos um PIB superior ao Nacional. Estamos em condições de pensar e ana-lisar se se justifica continuar a ser Gover-nados por Portugueses incapazes.Chegou a hora de pensarmos no nosso futuro, chegou a hora de pensarmos na nossa Liberdade.Todos juntos seremos poucos para lu-tar pelas nossas causas e para denunciar aqueles que diariamente preferem trair, caluniar, mentir e mesmo enganar as Po-pulações menos preparadas.Esses “inermes” da oposição, do DN, da RTP e RDP e dos correspondentes dos Órgãos de Comunicação Social colonis-tas, não olham a meios para atingir os seus fins.São todos uns “vendidos” que são pagos para dizerem mal da Madeira e dos Ma-deirenses.O dia chegará e os “traidores” e “vendi-dos” serão denunciados e julgados pelo Grande trabalhador que é o POVO.

Editorial

“a PalHaÇada”

Jaime ramosdirector

Presidente da Comissão Política do PPd/Psd-Madeira

POr: alberto João Jardim

Tendo o PSD/Madeira feito o seu Congresso Regional em Abril de

2011, conforme já tratado na Comissão Política Regional, proporemos ao Conse-lho Regional – órgão soberano do PSD/Madeira entre Congressos – a realização do próximo Congresso Regional só de-pois das eleições autárquicas.O presente momento político é nada fá-cil e, por isso, é esta Comissão Política Regional, eleita pelas Bases, que, no clima da maior estabilidade e responsabilidade, terá de tomar importantes decisões so-bre as próximas eleições autárquicas de Outubro de 2013.Não podemos esquecer que uma lei, a nosso ver inconstitucional, mas estra-nhamente aceite pela Associação Nacio-nal de Municípios ante o situacionismo político vigente, obriga à saída de vários Autarcas, mesmo contra a vontade do Povo soberano. É assim o regime político português!...Perante uma situação com a qual o PSD/Madeira não concorda, ainda por cima num momento económico-financeira-mente difícil repercutido sobre a Região Autónoma, o período pré-eleitoral não é ocasião para deixar criar instabilidade no Partido, em nome de aventureirismos congressistas sem alternativas de subs-tância consistentes ou sequer concre-tizadas, só para resolver problemas de eventuais desempregos políticos. O que não impede que, conforme os Estatutos regionais do PSD/Madeira, trezentos Fi-liados possam requerer a convocação de um Congresso extraordinário e dentro das regras para tal estabelecidas.Voltando ao Congresso Nacional, neste, apesar dos pontos de vista diferentes que eu possa ter em relação à orientação na-cional do Partido, nomeadamente quanto à estratégia imposta a Portugal pela ad-ministração estrangeira na qual os socia-listas nos mergulharam, e mesmo à coli-gação com o CDS, no entanto a minha posição foi a de «um por todos e todos por um».Num momento de profundas dificuldades para todos, seria de mau caráter assumir posições divisionistas que complicassem ainda mais a vida do Partido Social De-mocrata, com tudo aquilo que há para enfrentar.Mas nem por isso o PSD/Madeira dei-xou de “marcar o seu território”, ex-pressando quais os seus pontos de vista, reafirmando a sua identidade autónoma através da moção “Por Novos Tempos”, aprovada pelo Congresso Nacional.Ao aprovar a moção da Madeira, o Con-gresso Nacional do Partido Social De-mocrata reconsagrou assim os Valores e Princípios da social-democracia portu-guesa, reafirmando a vida não se resumir apenas às Finanças e à Economia, mas es-tas não passarem de meros instrumentos para o primado da Pessoa Humana, cuja realização se faz pelo Trabalho.Ao aprovar a moção da Madeira, o Con-gresso Nacional do PSD mais uma vez concebeu o objectivo da Política como o do Desenvolvimento Integral da Pessoa Humana - desenvolvimento simultane-

amente social, económico e cultural de todos e de cada um dos Cidadãos – e assumiu a Social Democracia como al-ternativa clara aos colectivismos e estati-zações das várias espécies de socialismo, bem como ao liberalismo político e eco-nómico.Esperemos agora que o PSD, também no Governo da República, tanto quanto pos-sível democraticamente siga este percur-so sufragado pelo Congresso Nacional.Mas a moção do PSD/Madeira, conforta-velmente subscrita pelo Congresso Na-cional, procura também repor os Valores da Cultura e da Civilização portuguesa.O descalabro de Portugal não é apenas económico-financeiro, mas traduz-se também no que foi legislado ao âmbito do que se chama “os costumes”, nomea-damente no atentado ao primado da Vida Humana, no ataque às Famílias e na ins-titucionalização de aberrações contra a natureza. Que fará o Governo PSD/CDS, ante o Congresso Nacional tudo isto ter reconhecido?...Aliás, como o PSD/Madeira denunciou bem, com receptividade esmagadora no Congresso, tudo isso sucede em Portu-gal a par da estupidificação via comunica-ção social, onde vigora um “pensamento único” e um situacionismo acéfalo ante o sistema político-constitucional por-tuguês. Sucede a par da destruição das Pequenas e Médias Empresas e do poder de compra do Cidadão, aquelas espinhas-dorsal do regime democrático e este um exercício livre da vontade, do Direito de optar.Vivemos assim um situacionismo grave, marcado pelo domínio do capitalismo selvagem e pelo poder das “sociedades secretas” que põem em causa a trans-parência democrática e a soberania do Povo, o que explica, na sociedade portu-guesa, a força desproporcionada dos lóbis corporativos.Tudo isto reconhecido e votado pelo Congresso Nacional, como vai agora o PSD nacional mudar o que está estigmati-zado como errado?...Em toda a Europa se chegou a conjun-turas semelhantes, na medida em que os Estados caíram nas mãos do grande capi-tal especulador, este impondo-se sobre a autoridade democrática dos Estados e tendo o Povo que pagar. Inclusive o pro-jecto europeu está a se diluir perante o reaparecimento dos nacionalismos egoís-tas que, preferencialmente, até passaram a desenvolver uma política anti-Regiões e anti-Municípios, como se Aquelas e Estes fossem os culpados pela rendição dos Es-tados ao capitalismo especulador.Mas, na sua moção aprovada pelo Con-gresso Nacional, o PSD/Madeira vai mais longe. Denuncia e demonstra que a cri-se actual se deve à força do Relativismo, neste tempo abusivamente denominado “pós-moderno”. Denuncia que o Relati-vismo trouxe-nos aos absurdos da nega-ção da objectividade do Conhecimento e da negação do valor absoluto da Verdade, passando esta a ser concebida a partir dos interesses e das necessidades de cada um. O que serve para legitimar a deturpa-

O COngressO naCiOnal dO Psd – AS POSIÇÕES DA MADEIRA

AGORA LEGITIMADAS

Ficha Técnica

Madeira Livre

PeriodicidadeMensal

Director: Jaime Ramos

Editora: Carla SousaPropriedade

Partido Social Democrata – Madeira

Endereços/ContactosRua dos Netos 66, 9000-084 Funchal

Telef. 291 208 550 [email protected]

N.º Inscrição ERC – 125464

Depósito Legal n.º: 283049/08

Tiragem deste número:

25.000 exemplares

Impressão:

Empresa do DIÁRIO DO MINHO, Lda.

- por alberto João Jardim

O Partido Social Democrata fez o seu Con-gresso Nacional no passado mês de Março.

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aio 2012Obras de Beneficiaçãoda Farmácia do CaniçoO Presidente do Governo inaugurou no dia 30 de Abril, na Cidade do Caniço, as obras de be-neficiação da Farmácia do Caniço. Os melhora-mentos efectuados dizem respeito à renovação do espaço de atendimento aos utentes, à cria-ção de um sistema de armazenamento roboti-zado, com capacidade para 37 mil embalagens, e no fornecimento rápido e personalizado dos medicamentos, pois demora oito segundos a fornecer o medicamento solicitado. A Ilhafarma-Farmácia Lda. tem actualmente 21 colaborado-res e o investimento realizado ascendeu a 900 mil euros. Contou com o apoio do IDE, através do Programa Qualificar +.

O Presidente do Governo Regional da Madeira visitou, no dia 4 de Abril, as obras de recuperação, remodela-ção e requalificação do Campo Experimental do Farro-bo, localizado no sítio com o mesmo nome, no Porto Santo.Além de terem sido melhoradas as condições de traba-lho dos funcionários que aí desempenham as suas fun-ções, criaram-se novas funcionalidades de atendimento e apoio aos agricultores, nomeadamente com a cons-trução de um espaço multiusos com várias possibilida-des de utilização, como sejam as acções de formação, que se pretendem em maior numero, face à crescente procura pela actividade agrícola na ilha do Porto Santo.Foi também construído um espaço próprio para o ne-cessário tratamento aos produtos agrícolas depois de colhidos, nomeadamente limpeza e pesagem. Aumen-tou-se a área de cultivo e procedeu-se à construção de um espaço de carácter museológico onde se pretende manter em exposição permanente muitos dos utensí-lios e ferramentas utlizados pelos porto-santenses na actividade agrícola.Ao mesmo tempo foram cultivados pequenos espaços, com amostras de vários tipos de árvores de fruta, cas-tas, cereal e leguminosas que outrora fizeram parte do cultivo agrícola e da dieta porto-santense, como seja o trigo, a cevada, as lentilhas e os chícharos.Nas zonas ajardinadas, totalmente remodeladas, cons-truiu-se uma eira, local onde os porto-santenses proce-diam à debulha dos cereais.Com a criação destas novas valências, além da melho-ria das condições de trabalho e de atendimento aos agricultores, pretendeu-se criar um polo de atracção e conhecimento das suas raízes para as crianças e jovens porto-santenses.

O Presidente do Governo Regional da Madeira visitou, no dia 10 de Abril, a conclusão dos traba-lhos de recuperação de três caminhos pedonais, o primeiro dos quais o Caminho do Pináculo e Folha-dal, no Lombo do Mouro, no concelho da Ribeira Brava.

Trata-se de um percurso que se inicia no Lombo do Mouro, junto à Estrada

Regional 110 (entre a Encumeada e o Paul da Serra), pas-sando pela zona da Bica da Cana, Caramujo e Folhadal, no Concelho de São Vicente, e termina na Encumeada, desenrolando-se entre os mil e os 1.620 metros de alti-tude, numa extensão total de 14 quilómetros.Parte do percurso acompanha as Levadas da Serra e do Norte e atravessa uma área de vegetação natural, tanto de altitude como de floresta Laurissilva, área integrante da Rede Natura 2000.Depois, o Presidente do Governo Regional deslocou-se à Boca da Encumeada, no concelho de São Vicente, onde as-sinalou a abertura oficial do Caminho do Norte, percurso pedonal que liga a Boca da Encumeada e a Ribeira Grande.Esta vereda, que passa a estar entre os Percursos Recomen-dados que a Região dispõe, desenrola-se entre os mil e os 320 metros de altitude, numa extensão total de 3,2 quiló-metros.O traçado segue os vestígios do antigo caminho utili-zado, noutros tempos, pela população do Norte da Ilha

para a ligação entre aquela zona e a costa sul, nomea-damente o Funchal. Parte do percurso decorre pelo in-terior da floresta Laurissilva, classificada de Património Mundial Natural sob a égide da UNESCO e integrante na Rede Natura 2000.Depois, ainda no concelho de São Vicente, o Presidente do Governo Regional da Madeira assinalou também a conclu-são dos trabalhos de recuperação, melhoramento e imple-mentação de sinalética na Vereda do Chão dos Louros.Esta intervenção permitiu integrá-la na lista de percur-sos pedestres recomendados da Região Autónoma da Madeira, com a classificação PR 22 “Vereda do Chão dos Louros”.De referir que, no caso dos dois primeiros percursos, precisamente o Caminho do Pináculo e Folhadal e o Ca-minho do Norte, representaram um investimento públi-co na ordem dos 258.249 euros, enquanto no terceiro, todos os trabalhos de recuperação, melhoramento e implementação de sinalização foram desenvolvidos por administração direta, pelos operários da Direção Regio-nal de Florestas.

Presidente do governorecebe em audiência Corpo ConsularNo passado dia 10 de Abril, o Presidente do Governo Regional da Madeira recebeu, na Quinta Vigia, em audi-ência o Corpo Con-sular representado no Funchal.

Ballet «as estações russas na Madeira» no âmbito da Festa da FlorO Presidente do Governo Regional da Madeira esteve presente, no Centro de Congressos da Madeira, no dia 19 de Abril, no Concerto do Ballet Russo “As Estações Russas na Madeira”, que decorreu no Funchal no âmbito da Festa da Flor.

O Presidente do Governo Regional esteve presente, no passado dia 18 de Abril, no Salão Nobre do Governo Regional, no edifício junto à Avenida Zarco, no Funchal, na cerimónia pública de apresentação do livro do Pro-fessor Doutor Jorge Bacelar Gouveia. O livro tem como título “Autonomia Legislativa das Regiões Autónomas Portuguesas”.

O Presidente do Go-verno inaugurou, no dia 20 de Abril, o novo centro de Logística do Grupo Sousa, na Ma-deira, denominado – LOGISLINK TERMINAL de Logística Portuária.

Construído num espaço ao Caminho da Cancela, na Fre-

guesia do Caniço, Concelho de Santa Cruz, este novo Terminal de Logística Portuá-ria consiste num centro de operações logísticas para recepção, armazenamento e expedição de produtos “fast moving” de elevada rotação e também produ-tos de baixo consumo. A nova infraestrutura, que vem criar 17 postos de trabalho, vai contar com uma área destinada ao armazenamento a frio, uma solução que, tanto quanto possível, pretende a diminuição dos cus-tos energéticos.A iniciativa do Grupo Sousa contempla a construção de um pavilhão com 5.600m2, com 17 cais de carga

e descarga desnivelados, escritórios, estacionamentos para viaturas pesadas, comerciais e ligeiras. O investimento total foi cerca de 5.400 mil euros, com uma taxa de apoio de 40%, no âmbito do sistema de incentivos à qualificação empresarial da Região Au-tónoma da Madeira – QUALIFICAR + IIMontantes Aprovados: Investimento Total: €5.425.293,33. Investimento Elegível: €3.544.467,37. Incentivo Não Reembolsável: €427.768,17. Incen-tivo Reembolsável: €572.231,83. Incentivo Total: €1.000.000,00.

A primeira exploração, de José Ricardo Fernandes Sargo, desenvolve-se ao longo de aproximadamente

seis mil metros quadrados, dedicados à produção de ba-nana, mas também a figos, mangos e maracujás.Este empreendimento agrícola contemplou o plantio das árvores de fruto, reconstrução de muros de suporte, tanques de rega e armazém agrícola, bem como má-quinas e outros equipamentos, onde estão incluídos o monta-cargas, máquinas pulverizadoras e sistema de rega.Prevê-se que, com a intervenção realizada, esta explora-ção venha a produzir, anualmente, cerca de 13 tonela-das de banana, à volta de 3,5 toneladas de figo preto e, aproximadamente, 500 quilos de maracujás.Depois, o Presidente do Governo Regional da Madeira deslocou-se ao concelho da Calheta, onde visitou a exploração de Diana Maria Vieira, mais concretamente ao sítio da Ribeira Funda – Esperdega (na descida para o Jardim do Mar). Esta exploração, que se desenvolve ao longo de aproxima-damente 13.200 metros quadrados, prevê-se que atinga uma produção de 50,2 toneladas de banana, perto de seis toneladas de mango e cerca de 4,3 toneladas de maracujá.

Além do plantio das árvores de fruto, este empreen-dimento agrícola contemplou, ainda, a construção de armazém agrícola, acesso aos terrenos e levadas, mas também máquinas e equipamentos, quer para carga e transporte de produtos, quer para tratamento de plantas e sistemas de rega. O conjunto destas duas explorações representou um investimento global superior a 461 mil euros (a exploração na Ribeira Brava foi de 152 mil euros e a do Estreito da Calheta de 309 mil euros), o qual contou com apoios, a fundo perdido, do Governo Regional e da União Europeia, através do PRODERAM, que atingiram, no caso da exploração de José Ricardo Fernandes Sar-go, os 65% e de 55% no da exploração de Diana Maria Vieira Pereira.

apresentação do livro«autonomia legislativadas regiões autónomas Portuguesas»

explorações agrícolas na ribeira Brava e na Calheta

novo Centro de logística do grupo sousa

Caminho agrícolana Freguesia dos PrazeresO Presidente do Governo Regional da Madeira inaugu-rou, no dia 19 de Abril, na Freguesia dos Prazeres, Con-celho da Calheta, o caminho agrícola Impasse dos Furos e recuperação do Caminho da Achada – Prazeres.O novo acesso rodoviário, com uma extensão de 234 metros e quatro metros de largura de faixa de rodagem, vem beneficiar, directamente, um total de 23 agriculto-res e uma área estimada em mais de 3,5 hectares.O caminho agrícola Impasse dos Furos e Achada repre-sentou um investimento público superior a 175.690 eu-ros, o qual contou com apoios do Governo Regional e da União Europeia, através do PRODERAM.

Presidente do governorecebe novo Comandante da PsPNo dia 11 de Abril, o Presidente do Gover-no recebeu na Quinta Vigia, para apresenta-ção de cumprimentos, o novo Comandante da Polícia de Seguran-ça Pública na Madeira, Miguel José Ferreira Mendes.

Presidente do governo recebeembaixador da Bélgica em lisboaNo dia 19 de Abril, o Presidente do Gover-no Regional da Madei-ra recebeu, na Quinta Vigia, em audiência, o Embaixador da Bélgica em Lisboa.

Obras de recuperaçãoe requalificação do Campo experimental do Farrobo

«el Bombom sport Bar» em Água de PenaO Presidente do Governo Regional da Madeira inaugurou no dia 13 de Abril um novo espaço comercial na Fregue-sia de Água de Pena, no Concelho de Machico. O novo espaço destina-se à restauração e ao lazer, com o nome comercial de “El Bombom Sport Bar”. O empresário Alexandre Nunes, nascido na Venezuela, mas filho de pais madeirenses, decidiu investir na terra dos seus pais, com um conceito diferente de bar-restau-rante e lazer.O investimento ascendeu a cerca de 400 mil euros e vem criar 10 postos de trabalho.O “El Bambom Sport Bar” fica situado na Estrada Francisco Álvares de Nóbrega nº 51, no sítio da Queimada de Baixo, na Freguesia de Água de Pena, no Concelho de Machico.

Conclusão dos Trabalhos de Recuperação de Três Caminhos Pedonais

O Presidente do Go-verno Regional da Madeira inaugurou, no dia 23 de Abril, duas explorações agrícolas, a pri-meira das quais no concelho da Ribeira Brava, ao sítio da Murteira e a segun-da no Estreito da Calheta, concelho da Calheta.

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O Presidente do Governo Re-gional continua o seu périplo pela ilha, explicando à po-pulação, à saída das missas, o programa de ajustamento financeiro da Madeira.

Alberto João Jardim avisa que as nego-ciações com Lisboa foram muito difí-

ceis, em parte porque havia forças contra a evolução da Madeira, e denuncia os ataques por parte de Lisboa à Região, que visam «evitar que a Madeira continue a crescer mais do que o Continente». Um ataque que já vem de há algum tempo. O líder madei-rense lembra que, no 25 de Abril, a Madeira era a Região mais atrasada de Portugal e hoje, logo a seguir a Lisboa, é a Região do País que tem o maior PIB por cabeça, por-tanto, a Região que mais cresceu. Mas, como afirma, a história demonstra que quando um território se desenvolve mais do que o território que o governa, «há uma ten-dência para ninguém ficar a ser mandado, subordinado aos que estão mais atrasados», e «o receio de Lisboa foi que a Madeira se desenvolvesse muito e começaram-nos a atacar cirurgicamente nos três pontos vitais para a nossa economia»:a Zona Franca - «O Sócrates tentou fe-chá-la, não conseguiu, e continua o actual Governo a tomar medidas que prejudicam a Zona Franca»; estão a atacar o Turismo, com os elevados preços praticados pela TAP para a Madeira e «com estas nego-ciações, obrigaram-nos a não gastar mais em investimento», pois a Região está sujei-ta ao limite de 150 milhões de euros por ano para fazer investimentos, o que afecta a construção civil. Sem dúvida, garante o governante, «isto é um ataque para evitar que a Madeira continue a crescer mais do que o Continente, para segurar a Madeira». Isto «não é uma brincadeira entre partidos. Por trás disto estão forças ocultas», refe-rindo-se à maçonaria e sociedades secretas, que «estão a atacar cirurgicamente os três factores principais de desenvolvimento da Madeira, que são a Zona Franca, o turismo e a construção civil». Como afirma, isto acontece porque, no fundo, Lisboa sempre temeu que a Madeira se desenvolvesse mais do que eles.Por outro lado, Alberto João Jardim lem-brou o facto de a Madeira ter vindo a dizer

que o regime político português não pres-ta e prova disso é agora o País estar sob administração estrangeira. «Estar a atacar o sistema político é, no fundo, estar a pôr em causa todas aquelas jogatanas que há por detrás dos partidos políticos». No entan-to, afirma, a situação agora está melhor do que no tempo de governo de Sócrates, que «pura e simplesmente roubou-nos dinhei-ro». A negociação foi difícil, «mas a verdade é que emprestaram-nos o dinheiro que nós precisamos para pôr as finanças em or-dem» e conta «começar a receber dentro de poucas semanas esse dinheiro para se fazer os pagamentos».Alberto João Jardim lembra, ainda, as quatro oportunidades aproveitadas pela Região. A primeira foi já no início da Au-tonomia, altura em que a Região estava atrasada, tendo-se optado por fazer dívi-da pública para transformar a Madeira. O segundo momento foi a entrada na União

Europeia, em que a Região aproveitou to-dos os fundos disponíveis, mesmo tendo de fazer dívida. O terceiro foi quando o Governo de Sócrates cortou dinheiro à Madeira, a ver se nós parávamos, mas a opção da Madeira foi continuar o traba-lho e não parar. A quarta oportunidade é a actual, em que a Região também quis be-neficiar da ajuda financeira a Portugal para endireitar as suas finanças. De acordo com o líder regional, até 2015 é pretensão consolidar a situação financeira da Região, até porque nessa altura Alber-to João Jardim terá 72 anos. Aí, «acabou, fiz o que tinha a fazer, fiz o que pude fazer. Ninguém é perfeito, procurei actuar como sabia». Mas, «isto tem de ter continuidade, pelo que é preciso paz e estabilidade, para que no meu Partido se possa poder esco-lher de forma calma, séria, alguém que o povo aceite e que compreenda os proble-mas do povo». No entanto, avisa, «eles estão

convencidos que o PSD, o meu Partido, vai ceder, que os autonomistas vão ceder nes-ta complicação e nestes momentos difíceis, mas nós não vamos ceder e, se Deus quiser, no dia 22 de Julho, vamos fazer a Grande Festa da Autonomia no Chão da Lagoa e vamos calar aqueles que pensam que a Ma-deira agora vai ceder. Vamos fazer uma das maiores festas de sempre para mostrar que estamos cheios de força».Sobre a extinção de freguesias na Região, Alberto João Jardim afirma que «aqui na Madeira, a Constituição da República é cla-ra: quem tem o poder para criar ou extin-guir freguesias é a Assembleia Legislativa da Madeira, onde o meu Partido tem a maioria. Não temos intenção nenhuma de alterar freguesias e criar uma freguesia para depois vir a extingui-la é o mesmo que se matar um filho. Estejam lá descansados que, comi-go, não há esse problema».

A Comissão Política Regional do Parti-do Social Democrata da Madeira reuniu no passado dia 17 de Abril sob a presi-dência de Alberto João Jardim. No final do encontro, Manuel António Correia revelou que é urgente que o dinheiro previsto no empréstimo da República à Região Autónoma da Madeira, no âmbi-to do plano de ajustamento financeiro, no valor de mil milhões de euros, che-gue rapidamente à Região, às famílias e às empresas. De acordo com o porta-voz da Comissão Política Regional, «é urgente que este dinheiro chegue à Re-gião e é preciso que quem está a gerir este processo perceba e tudo faça para que rapidamente esse dinheiro chegue

à nossa economia, minorando os seus problemas e em particular a questão do desemprego, que nos preocupa».A Comissão Política Regional entende que a Madeira terá de ter, cada vez mais, uma posição firme na defesa da Autono-mia e dos interesses da Região perante a República. Uma posição expressa em três aspectos, como ressalvou Manuel António Correia, sendo um a celerida-de no envio do empréstimo da Repúbli-ca à Região. Depois, realça o porta-voz, a necessidade de defender, de forma intransigente, o Centro Internacional de Negócios da Madeira. «O PSD/Ma-deira tudo fará para que esta questão do Centro Internacional de Negócios

da Madeira seja vista em Portugal como questão crucial para a defesa da Madei-ra e dos cidadãos da Madeira e para a resolução dos problemas, em particular os financeiros, que hoje temos», afir-mou o social-democrata, acrescentan-do que o PSD/Madeira exige mesmo do Governo da República que esta questão seja cada vez mais premente.O terceiro aspecto refere-se à neces-sidade de a próxima revisão da Lei de Finanças Regionais prever as comparti-cipações do Estado em matéria de saú-de e de educação, pois cerca de 60% da despesa pública total da Região tem a ver com estes sectores. Como realçou Manuel António Correia, «a própria

Constituição prevê que é ao Estado que incumbe a responsabilidade por es-tes serviços».A Comissão Política Regional do Par-tido Social Democrata da Madeira ex-pressou ainda o seu apoio «à luta que os colegas açorianos estão a ter para conquistar o poder naquela Região».Manuel António Correia ressalvou ainda que neste encontro não foram abordadas questões de sucessão ou quaisquer aspectos relacionados com as autárquicas, pois, afirma, são ques-tões que serão apenas abordadas após o Chão da Lagoa, a 22 de Julho, festa para a qual «estão convidados todos os autonomistas».

COMUNICADO

Psd/Madeira contra políticaa república1. O Partido Social Democrata da Madeira repudia a atitude da Assembleia da República sobre os benefícios fiscais da Zona Fran-ca, por proposta do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, indicado pelo CDS.

2. Dependendo a Economia da Madeira de três vectores, o Turis-mo, a Zona Franca e a construção civil, o PSD/Madeira chama a atenção dos Portugueses para o seguinte:a) A Zona Franca, desde o Governo socialista, está sujeita a suces-sivos ataques criminosos, no sentido de a empurrar para a invia-bilização.b) O Turismo é prejudicado pela política da transportadora aérea nacional, com preços comparativamente mais caros quando da Madeira se trata.c) A construção civil encontra-se afectada pelas restrições impos-tas ao investimento público no arquipélago.

3. Torna-se evidente que se está perante um plano que tenta cer-cear as possibilidades de a Madeira se desenvolver mais do que o restante espaço nacional, como vinha sucedendo anos atrás, cer-tamente por temor com as lógicas consequências que daí resul-tariam.

Funchal, 18 de abril de 2012O Presidente da Comissão Política regional da Madeira do Partido social democrata

(alberto João Cardoso gonçalves Jardim)

COMUNICADO

informaçãodo governo regional da Madeira1. Um órgão de investigação criminal da República Portuguesa, denominado DCIAP, instaurou um inquérito ao que ele próprio inespecificamente denominou de «contas da Madeira».

2. Não está em causa tal Direito.

3. Mas o Governo Regional da Madeira protesta pela falta de dis-crição verificada e pelo alarme social estabelecido na operação montada no edifício da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, passível de análise política no momento que decorre, bem como questiona a utilização da Guarda Republicana para o efeito, dadas as suas limitadas competências no território autónomo, bem como a existência de outras instituições policiais com provas da-das neste domínio.

Funchal, 23 de abril de 2012O ajunto de imprensa

(Paulo Pereira)

1.Num negativismo quotidiano que o PSD/Ma-deira e os Orgãos da sua responsabilidade pura e simplesmente desprezam de há muito tempo para cá, quer os mercenários escribas ao serviço do «cambão» económico saudosista dos velhos tempos, quer os partidecos que sobrevivem à custa dessa teia montada, esganiçam-se todos e todos os dias, a falar sempre das mesmas coisas, mas sem qualquer alternativa séria à vista.2. Para além da «Marina do Lugar de Baixo», re-frão para todas as críticas mas que a seu tem-po os detractores compreenderão a solução, se inteligentemente capazes de tal, o outro refrão habitual é o heliporto do Porto Moniz.3. As referidas criaturas, como sempre, não en-tenderam. Não se trata de uma infraestrutura destinada a movimento aéreo constante. Trata-se de um factor de segurança absolutamente neces-sário para qualquer situação de emergência no Norte e suas águas marinhas, dada a orografia da ilha e a periodicidade de fenómenos graves na Natureza.4. É lamentável que sistematicamente se tenha de perder tempo a alertar a Opinião Pública ma-

deirense. Esta sob uma barragem permanente de desinformação e de mentira, sem paralelo em qualquer outro território democrático, mas que, no fundo, para além de satisfazer os interesses do «cambão» económico, conjuga-se com os objec-tivos exteriores à Região Autónoma de impedir o nosso desenvolvimento, temendo que este nos possa desinteressar dos laços com Lisboa.No que a trama criminosa da Zona Franca é ab-solutamente demonstrativa, para além dos custos imensos que são investidos na propaganda contra a Madeira.5. E se esta frontalidade de linguagem e de verda-de choca alguns espíritos que se julgam detento-res da verdade e da ética, bem como justicialistas por cima da ingenuidade de quem em tal acredi-tar, que fique registado que é por este caminho que se prosseguirá até ao atingir dos objectivos que melhor sirvam o Povo Madeirense.

O Presidente da Comissão Política regional da Madeira do Partido social democrata

alberto João Cardoso gonçalves Jardim

Na sequência das notícias publi-cadas nas edições do dia 24 de Abril de 2012, dos jornais nacio-nais, Público e DN, bem como em noticiários televisivos, com os títulos “Quadro do Governo da Madeira tentou fugir com docu-mentos” e “Governo de Jardim suspeito de corrupção, associa-ção criminosa e fraude fiscal”, o Governo Regional da Madeira solicita a publicação do seguinte esclarecimento:

1- Ao contrário do que refere a machete sensa-cionalista do DN, no mandado judicial do DCIAP não consta qualquer referência a crimes de cor-rupção, associação criminosa, fraude fiscal ou branqueamento de capitais, entre outros. Como tal, o Governo Regional não compreende, nem aceita, as acusações e insinuações do DN, e toma-rá as medidas que entender ser necessárias para que a verdade dos factos seja reposta.

2- Ao contrário do que afirma em parangonas o jornal Público, é absolutamente falso que qual-quer “quadro” do Governo Regional tenha tenta-do fugir com documentos.3- No âmbito da investigação levada a cabo pelo DCIAP, ontem, já depois de ter sido autorizada a livre circulação de pessoas pelas autoridades in-tervenientes, foi solicitado a um dos muitos enge-nheiros, dos quadros de pessoal da administração regional, que facultasse a sua mala particular. Após uma rápida análise ao seu conteúdo, a mala e os documentos foram-lhe integralmente devolvi-dos, tendo o referido engenheiro abandonado as instalações do Governo Regional, no Campo da Barca, com o intuito de retomar a sua atividade profissional que, naquele, como em outros dias, obrigava a diligências no exterior.4- Transformar este episódio numa tentativa de fuga, com contornos de perseguição e interceção policial, resultando em infundadas suspeitas sobre o bom-nome de pessoas e instituições, só pode merecer o tratamento adequado nas instâncias próprias.5- Por último, o Governo Regional da Madeira reitera total interesse em que a investigação de-corra de forma tranquila, garantindo toda a cola-boração dos serviços da administração regional.

Sob a Presidência de Alberto João Jardim, reu-niu no passado dia 13 de Abri, na Quinta Vigia, o Conselho de Governo. Das resoluções aprovadas destacamos: O Conselho de Governo decidiu aprovar uma reso-lução que propõe a extinção do IDRAM-IPRAM. Na sequência das restrições impostas pelo Plano de Ajus-tamento Económico e Financeiro da RAM, tendo em conta o contexto económico-financeiro da RAM e do País, torna-se necessário adoptar um novo quadro de

políticas em matéria desportiva que inclui a alteração das estruturas de gestão da política desportiva, passan-do as atribuições e competências relativas a esta matéria a serem desempenhadas pela Direcção Regional da Ju-ventude e do Desporto. Aprovar um Voto de Pesar pelo falecimento da Senhora Dª Maria da Paz Tomás Pereira de Gouveia. Técnica Espe-cialista Principal da Direção Regional de Planeamento e Recursos Educativos, iniciou funções no Núcleo Regional da Ação Social Escolar, no ano de 1976, integrado na en-

tão Junta Regional da Madeira. Posteriormente, em 1979, passou a fazer parte dos quadros da Secretaria Regional de Educação e Cultura e, até à data do seu falecimento, desempenhou com elevada dedicação, profissionalismo e competência as tarefas que lhe foram confiadas, tendo a sua colaboração ao longo destes anos sido imprescindí-vel para a implementação e concretização da política de Acção Social Escolar nesta Região Autónoma. À Família enlutada, o Governo apresenta as mais sentidas condo-lências.

resoluções do Conselho de governo

Presidente do Governo esclarece programa de ajustamento financeiro à população da Região

Comissão Política regional do Psd/Madeira

esclarecendo dúvidas, farisaísmos e ignorância

Em Nome da VerdadeComunicado do governo regional da Madeira - Publicado a 24.04.2012

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A actividade política do Grupo Parlamen-tar prosseguiu inten-sa ao longo deste último mês

A acção dos nossos deputados manteve-se firme na defesa de uma Autonomia

construtiva e evolutiva, na protecção dos melhores interesses da Madeira e do Porto Santo e na procura de soluções que ajudem a manter a nossa Região Autónoma na sen-da do progresso social, do desenvolvimento económico, do engrandecimento político e da sustentabilidade ambiental.

DebAte teMátiCoSobre o orDenAMentoProsseguindo a sua iniciativa consagrada aos “Debates Temáticos”, o Grupo Par-lamentar realizou, no passado dia 26 de Março, mais um debate cujo tema de fun-do foi o Ordenamento do Território nas suas mais variadas possibilidades e neces-sidades.Foram convidados para esta iniciati-va como oradores o Dr. Bruno Pereira, vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, e o Dr. Domingos Rodrigues do-cente da Universidade da Madeira e res-ponsável pela elaboração das Cartas de

Risco de algumas autarquias. O debate foi muito profícuo, graças à ex-periência manifestada pelos dois orado-res, que puderam assim partilhar com os deputados as suas estratégias numa área em permanente evolução, graças ao co-nhecimento acumulado, e por isso cheia de complexidades e vicissitudes.

DebAte teMátiCoOs “Debates Temáticos” do Grupo Parla-mentar tiveram mais uma edição no pas-sado dia 30 de Abril. O tema de fundo proposto foi centrado na questão do Desporto Regional e na nova estratégia de apoio do Governo Re-gional aos clubes e contou com a presen-ça do secretário regional da Educação e dos Recursos Humanos, Dr. Jaime Freitas.Presentes estiveram todos os deputados do Grupo Parlamentar que aproveitaram esta oportunidade para melhorarem os seus conhecimentos sobre as matérias em análise, para debaterem pontos de vista e para analisarem as diferentes pro-postas que o debate pode suscitar.

Porto SAntoAs visitas e iniciativas do Grupo Parla-mentar pretendem abarcar todos os con-celhos da Região Autónoma da Madeira. O Porto Santo, como segunda ilha mais importante do nosso Arquipélago, não é assim excepção nas nossas iniciativas.

Nestes moldes, o Grupo Parlamentar encetou uma visita de trabalho ao Porto Santo no passado dia 30 de Março. Esta visita contou com dois momentos distintos. Um primeiro, onde o Grupo Parlamentar reuniu-se com a actual pre-sidente da Câmara, a Dra. Fátima Mene-zes, que aproveitou esta oportunidade para apresentar o Plano de Urbanização Frente-Mar Campo de Baixo – Ponta da Calheta.O segundo momento foi dedicado a uma visita à Unidade de Captura e Uso Bioló-gico de CO2 com Valorização Energética, um projecto da Empresa de Electricida-de da Madeira e da Petroleum – BioFuel Systems, SL, onde foram explicados, pelos

representantes das duas empresas – o Dr. Rui Rebelo e o Conselheiro Pedro Es-cudero, respectivamente – os objectivos deste projecto de cariz inovador sediado na Ilha do Porto Santo.Em declarações à comunicação social, o deputado Roberto Silva, porta-voz desta visita, destacou a importância destas ac-ções para o aprofundamento do conhe-cimento sobre a realidade concreta do Porto Santo e dos porto-santenses.Assim, da reunião com a Câmara Muni-cipal, Roberto Silva realçou, por um lado, que a existência do Plano de Urbanização significa, finalmente, que estão reunidas as condições necessárias para que poten-ciais investidores possam avançar com

novos empreendimentos nesta ilha, so-bretudo empreendimentos os ligados ao Turismo, um dos vértices estratégicos do desenvolvimento local.Da visita ao projecto do biocombustível, o deputado salientou, num outro prisma, a estratégia muito avançada da Empresa de Electricidade da Madeira na procura de fontes de energia alternativas, capazes de minimizar, não apenas os impactos am-bientais como também os custos com a utilização de energia. Esta parceria foi ainda referida como um exemplo de um projecto que resulta de uma parceria entre duas entidades à pro-cura de objectivos comuns e que criaram esta unidade-piloto no Porto Santo.

ContrA MAiS PenALizAçõeSNo dia 3 de Abril, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira lançou um apelo ao Mi-nistro das Finanças e ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para que mantivessem a isenção de IRS e IRC nos juros de depósitos pagos por instituições de crédito sediadas na Zona Franca da Madeira. Este apelo, nas palavras de Pedro Coelho, deputado do PSD/Madeira e porta voz desta conferência de imprensa, surgiu porque o PSD/Madeira pretendia evitar a alteração inscrita no Orçamento Rectifi-cativo, que eliminava estas isenções, o que fazia com que o Estado «para além de não corrigir os erros cometidos, continuasse a penalizar ainda mais a competitividade do CINM» e a transferência de recursos financeiros para outras praças concor-rentes, sem qualquer necessidade. O deputado afirmou ainda que o PSD/Madeira «não entende o alcance, o be-nefício público do Estado Português» ao empreender mais esta medida altamente lesiva para a Região Autónoma da Madei-ra, quando havia, por parte do Governo da República, um compromisso em rea-brir todo este processo e em tornar a Zona Franca da Madeira num pólo nova-mente atractivo do ponto de vista finan-ceiro. Note-se que recentemente foi aprovado um projecto de resolução da autoria dos grupos parlamentares do PSD, do CDS-PP e do PS que solicitava que o Orçamen-to Rectificativo repusesse os anteriores benefícios, retirados aquando da discus-são e aprovação do Orçamento do Esta-do de 2012. O deputado finalizou dizendo que com mais esta alteração aos benefícios do CINM, «as operações financeiras que ain-da existiam na Madeira de alguns depósi-tos de não residentes» sairão de Portugal rumo a outros destinos financeiros.

nA DefeSA DAS PoLítiCASAMbientAiSNo plenário de dia 17 de Abril, os deputa-dos do PSD/Madeira aprovaram uma ini-ciativa governamental que vai introduzir na Região uma ecotaxa sobre a utilização de embalagens não reutilizáveis.Agostinho Gouveia foi o deputado que defendeu esta iniciativa, elencando não só os benefícios ambientais da mesma, como também a fonte de receita, cerca de três milhões de euros, que pode representar para a Região a introdução desta nova ecotaxa.Recorde-se que a introdução deste tipo de penalizações tem como objectivo re-

g r u P O P a r l a M e n t a r d O P s d / M a d e i r a e M a C Ç ã O

DEPUTADOS DA AUTONOMIA

a incompreensível “guerra” contra o CinM

No dia 20 de Abril, o Grupo Parlamentar do PSD/Madeira apresentou um voto de protesto contra a atitude da assem-bleia da República em terminar com os benefícios fiscais da Zona Franca da Madeira.O Grupo Parlamentar entende que o CINM é, desde a sua origem, um vector estratégico para o desenvolvimento da Re-gião Autónoma da Madeira que contribui positivamente para a economia regional quer através da criação de riqueza, quer através da criação de emprego. Como consequência, o CINM é uma solução indispensável e essencial para a sustentabilidade do desenvolvimento econó-mico e social dos madeirenses.Contudo, o CINM, ao longo dos seus mais de trinta anos de existência, tem sido alvo de incompreensões por parte de alguns governantes da República a quem competia defender os interesses nacionais, nomeadamente os direitos plasmados no Estatuto Político e Administrativo de uma Região Autó-noma. Ao invés, o que se assiste é uma permanente retirada de com-petitividade do Centro Internacional de Negócios da Madei-ra, que favorece claramente os interesses de países terceiros, como são exemplo Malta, Luxemburgo e Chipre.O Grupo Parlamentar do PSD/Madeira entende que sendo a crise essencialmente de natureza conjuntural, que a mes-ma implica a conjugação de esforços entre Regiões e Estados com o intuito de se conseguir as melhores soluções políticas, económicas e sociais, traduzindo-as em melhorias significa-tivas na qualidade de vida dos cidadãos, fustigados por um ambiente pouco propício em termos de crescimento eco-nómico.O Grupo Parlamentar não entende por isso as razões que levam a esta perseguição movida contra o CINM, que igno-ram deliberadamente a existência de 2.900 postos de tra-balho – fundamentais para a absorção de quadros médios e superiores regionais – e o potencial de receitas fiscais anuais na ordem dos 140 milhões de euros – decisivas para o actual e futuro desenvolvimento da Região, inclusive para o cumpri-mento do Plano de Ajustamento.Esta situação é grave e insustentável, uma vez que a sua aplica-ção tem tido, nos últimos meses, consequências nefastas, ex-pressas no abandono de cerca de 1.000 empresas do CINM, o que já era expectável desde Novembro de 2011, mês em que esta Assembleia Legislativa, no seu parecer ao Orçamento do Estado 2012, alertou para o acentuar da perda de competi-tividade do CINM, consubstanciada na eliminação da isenção da tributação dos dividendos e dos juros de suprimentos das entidades que aqui operam.Infelizmente, as preocupações dos Madeirenses não foram

acolhidas, com os inevitáveis impactos na criação de emprego, de riqueza e de mais-valias competitivas. Após esse parecer, a ALM reforçou a sua determinação atra-vés de um projecto de resolução da autoria conjunta dos grupos parlamentares do PSD, CDS-PP e PS onde se solicitava ao Governo da República “a suspensão da tributação de di-videndos e juros pagos por entidades licenciadas no CINM.”Contudo, a proposta de Lei nº 51/XII (Orçamento Rectifi-cativo) não corrigia os erros cometidos. Pelo contrário, pe-nalizava ainda mais a competitividade do CINM, ao eliminar do seu art.º 13, os pontos 6 e 19 do art.º 33 do Estatuto dos Benefícios Fiscais.Neste cenário pouco optimista, o Grupo Parlamentar alertou e apelou imediatamente ao senhor ministro das Finanças e ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para que não acon-tecesse a referida alteração, uma vez que a mesma implicaria a transferência de recursos financeiros e de poupanças para fora de Portugal. Aliás, a própria Assembleia Legislativa Regio-nal entendeu que a proposta de Orçamento Rectificativo po-deria ser, afinal, uma oportunidade de se repor os anteriores números 1, 2 e 3 do art.º 33º do EBF.Mas, infelizmente, no dia 18 de Abril, a Assembleia da Repúbli-ca voltou a provocar a perda de competitividade do Centro Internacional de Negócios da Madeira, um resultado exacta-mente ao contrário do compromisso assumido pelo actual Governo da República quando retomou as negociações com Bruxelas. Este episódio, para além de lamentável, ilustra primorosamen-te a atitude irredutível do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, indicado pelo CDS/PP, e a sua manifesta vontade polí-tica em prejudicar o CINM e os Madeirenses.Convém relembrar a todos que o CINM é um importante e fundamental pólo de atracção financeira e um instrumento indispensável na criação de emprego qualificado neste Região. É, naturalmente, uma vantagem competitiva incontornável para o desenvolvimento da RAM e um mecanismo central para que esta Região cumpra com os seus compromissos e ultrapasse as dificuldades que enfrenta.Lamenta-se que, por um lado, a República tente uma vez mais cercear as possibilidades de a Madeira se desenvolver criando riqueza e emprego e, por um outro lado, que se mantenha no ar a triste dúvida sobre o benefício que o Estado Português terá com a perda de competitividade do CINM.Perante esta evidente desfaçatez, o Grupo Parlamentar apre-sentou um voto de protesto onde se insurge veementemente contra a atitude da Assembleia da República, que uma vez mais prejudica o CINM retirando-lhe a sua indispensável e vital competitividade.

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A Grande Festa do Partido Social Democrata da Madei-ra realiza-se, uma vez mais, na Herdade do Chão da Lagoa, no próximo dia 22 de Julho.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Herdade do Chão da Lagoa prepa-

rou a rigor os 90 mil metros quadrados do espaço destinado à Grande Festa da Social-Democracia. Está tudo pensado ao pormenor, para que tudo se desen-role sem percalços, desde as vias de acesso às viaturas de emergência, es-tacionamentos, palco, enfim, tudo feito a pensar no bem-estar e segurança dos milhares de militantes e simpatizantes que desde há muito já tornaram este evento na maior manifestação partidá-ria do país. Tal como no ano passado, a entrada para o recinto da Festa faz-se pelo topo nor-te, antes da chegada ao Poiso, e a saída pela Estrada das Carreiras – portão sul, de modo a que o trânsito flua calma e ordeiramente, sem contratempos nem engarrafamentos, porque o percurso será sempre feito num único sentido. Depois, está já igualmente designado um espaço para o estacionamento das via-turas, quer carros particulares quer au-tocarros públicos. Trata-se de uma área com cerca de 55 mil metros quadrados, implementada logo à entrada do recinto principal da festa. Nas imediações esta-rão também montados os mictórios e as casas-de-banho, assim como os fogarei-ros. Em todo o recinto existem largas cen-tenas de árvores, que fazem cachopa, e junto às barracas está também assegura-da a área de sombra.A área do palco, por onde irão passar os diversos oradores e artistas, é de

300 metros quadrados. Estrategicamen-te bem montado, o palco desta Grande Festa da Autonomia é visível em quase todo o recinto, o que torna possível o contacto visual por parte de quem se encontra nas barraquinhas de comes-e-bebes e nas zonas dos fogareiros. Em frente ao palco, com uma largura de 50 metros e 100 metros de comprido, have-rá uma estrutura que irá permitir som-bra ao público que ali se encontra, isto para além das zonas de sombra natural, proporcionadas pelas muitas árvores da Herdade que ladeiam toda esta área. São cerca de 30 mil metros quadrados reservados para o público em geral e para as barracas. O recinto contará ainda com um espaço destinado aos mais jovens, onde não irá falar muita animação, aventura e adrena-lina, com muitas atracções.Os portões abrem às sete da manhã para os comerciantes e meia hora de-pois para o público em geral. A anima-ção começa a partir das oito. Depois das intervenções políticas, programadas para as 14:30 horas, a animação continua com o grande artista convidado. Estão programadas saídas de vários au-tocarros de todas as freguesias da Re-gião. Para mais informações ou esclare-cimentos, basta se deslocar às sedes do PPD/PSD-Madeira. Por isso, já sabe, no próximo dia 22 de Julho todos os caminhos vão dar à Her-dade do Chão da Lagoa. Venha, divirta-se e participe desta grande festa de conví-vio, união e confraternização!

Festa do PSD/Madeirana Herdade do Chão da lagoa a 22 de Julho

duzir a sua utilização e fomentar a reu-tilização em detrimento da reciclagem, numa estratégia de maior responsabili-zação social onde se passa de uma visão estreitamente economicista para uma maior capacidade de fiscalização ao servi-ço do desenvolvimento sustentável. Estas orientações são, inclusive, apanágio das directivas europeias que querem es-tabelecer medidas de protecção do am-biente e da saúde e bem-estar humanos, mediante a prevenção ou mediante a re-dução dos impactos negativos decorren-tes da gestão dos resíduos, com o intuito de diminuir os impactos da sua utilização.No caso da Região Autónoma da Madeira, sublinhe-se que esta apresenta reduzidas dimensões e algumas especificidades que acentuam as dificuldades no problema da gestão dos resíduos, nomeadamente, no que concerne aos elevados custos com o transporte e a nossa forte dependência do exterior.Estas especificidades muito próprias da nossa Região implicam custos acrescidos muito elevados na gestão dos resíduos em geral, na sua recolha selectiva, no seu trans-porte, no seu tratamento e destino final, os quais têm de ser suportados pelo orçamen-to regional e pelo consumidor final.

A questão ambiental, sendo pedra de to-que das políticas governativas regionais, necessita de constante atenção e de mo-tivações acrescidas para uma defesa inte-gral do nosso meio ambiente.A aprovação deste diploma regional que tem incidência apenas nas emba-lagens não reutilizáveis, pretende criar um instrumento essencial para a indis-pensável redução da produção de resí-duos e respectivos custos, constituin-do-se como um importante incentivo à utilização e ao consumo de bebidas em

embalagem reutilizável, em detrimen-to das não reutilizáveis, que sofrem, assim, uma penalização financeira, que não é mais do que uma contrapartida ambiental.

noVAS teCnoLoGiASO Grupo Parlamentar pretende, ao lon-go desta próxima legislatura, promover as novas ferramentas tecnológicas, dando prioridade às redes sociais assentes nas novas tecnologias, com o sentido de fa-zer chegar mais longe e a mais gente, não

apenas a sua mensagem política, como também a divulgação do seu trabalho a favor da população da Região Autónoma. Assim pode acompanhar toda a activi-dade parlamentar através do Facebook (https://www.facebook.com/Grupo.Par-lamentar.PSD.Madeira) e do Twitter (@GP_PSD_Madeira). Em breve, a nova página do Grupo Parla-mentar também estará disponível e com ela toda uma série de potencialidades de comunicação política mais activa e fo-mentadora da interactividade.

semana do grupo Parlamentar

Os tempos implicam capacidade de adaptação e de assimilação de novos contextos, razões só por si su-ficientes para o Grupo Parlamentar lançar uma nova iniciativa política de carácter mensal.Esta iniciativa tem como grandes objectivos políti-cos lançar um tema para a agenda comunicacional ao longo de uma semana inteira, tema este que servirá para elucidar a população sobre as acções governa-tivas, para identificar novas áreas de actuação polí-tica, para produzir recomendações aos responsáveis eleitos, para criar e potencializar legislação nas áreas abordadas, para explorar cabalmente os temas pro-postos e para diversificar o debate político regional.Nestes moldes, a primeira “Semana do Grupo Parla-mentar” foi apresentada no passado dia 23 de Abril e foi dedicada à Natureza.De 23 de Abril a 28 de Abril, os deputados do PSD/Madeira empreenderam uma série de iniciativas, to-das ligadas à Natureza, e que começaram com a con-ferência de imprensa de apresentação da “Semana da Natureza” no dia 23.

Nos dias seguintes, a Semana da Natureza do Grupo Parlamentar teve novos desenvolvimentos.No dia 24, os deputados visitaram a Rota da Cal no Concelho de São Vicente, onde aferiram o modo como as iniciativas privadas ajudam à pre-servação do património e fomentam o desenvol-vimento local.No dia 25, os deputados aproveitaram a oportunida-de para assinalar o 25 de Abril de uma forma origi-nal, elencando as enormes vantagens da Autonomia política na gestão do nosso património ambiental, identificando esta mesma Autonomia como o grande instrumento ao dispor dos Madeirenses na valoriza-ção da obra ambiental regional.No dia 26, o programa Eco-Escolas esteve em análise numa reunião de trabalho na Direcção Regional de Ambiente, que contou com a presença da coorde-nadora regional do referido programa. O papel das escolas na formação da cidadania e da consciência ambiental, o alcance das medidas escolares ligadas ao ambiente, a relevância das políticas ambientais nos

contextos escolares, o papel das escolas enquanto ferramentas para uma correcta sensibilização am-biental e preparação para o desenvolvimento har-monioso entre Homem e Natureza, foram alguns dos temas em discussão nesta reunião. Por fim, fez-se ainda um balanço ao projecto Eco-escolas rele-vando a sua evolução ao longo do tempo.No dia 27, a “Semana da Natureza” estabeleceu uma nova visita dos deputados, desta feita à Eira do Ser-rado, onde se promoveu a oferta turística da RAM associada à valorização do seu património natural e ambiental, a valorização do próprio turismo de Na-tureza e a procura turística crescente pelos deno-minados destinos ligados ao contacto directo com o meio ambiente.O dia 28 de Abril trouxe o encerramento da pri-meira Semana do Grupo Parlamentar, coroada com uma visita ao Concelho de Santana onde se realçou o facto de este concelho ter sido recentemente re-conhecido pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera, um galardão que nos enche de orgulho.

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A Assembleia da República ocupou-se, recentemente, do Or-çamento Rectificativo, documento que, pela sua importância para a Região, foi acom-panhado, de perto, e com o empenho de sempre, pelos depu-tados eleitos pelo PSD/Madeira.

Assim, e com vista a assegurar as me-lhores soluções para a Região, os

deputados Guilherme Silva, Cláudia Mon-teiro de Aguiar, Correia de Jesus e Hugo Velosa apresentaram as seguintes Pro-postas de Alteração daquele Diploma, na especialidade, tendo apelado e consegui-do que o deputado do CDS e o deputado do PS, eleitos pela Madeira, também as subscrevessem:

“Proposta de Aditamentoexposição de MotivosComo é consabido, o regime fiscal das en-tidades licenciadas para operar no âmbito da Zona Franca ou Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) assenta-va, até 31 de Dezembro de 2011, em dois pilares fundamentais: por um lado, isenção (Regime I) ou tributação reduzida (Regi-mes II e III) em IRC para os rendimen-tos daquelas entidades e, por outro lado, isenção nos dividendos bem como nos juros e outras formas de remuneração de suprimentos, abonos ou adiantamentos de capital recebidos ou efectuados pelos sócios e accionistas daquelas entidades.Como é consabido, a partir de 1 de Ja-neiro de 2012 as entidades licenciadas no âmbito do CINM ficaram todas sujeitas ao regime de tributação reduzida em IRC constante do artigo 36º do EBF (cfr. o nº 10 do preceito citado), continuando a usufruir dos “demais benefícios fiscais” vigentes no âmbito do CINM (idem, nº 9).A revogação dos nºs 2 e 3 do artigo 33º do EBF, operada pelos artigos 144º e 146º, nº 1, do Orçamento do Estado para 2012, determinou a perda do benefício fiscal para os sócios e accionistas das entida-des actualmente licenciadas para operar no âmbito do CINM e, em consequência, a deslocalização de centenas dessas em-presas que, em muitos casos relevantes, assegurariam volumosas receitas fiscais em IRC através da actual taxa de 4% e, a partir de 2013, por via da taxa de 5%, receitas que a Região perdeu, na sua to-talidade, por força da referida alteração introduzida pela Lei do Orçamento do Estado para 2012.A letra dos nºs 9 dos artigos 35º e 36º do EBF só pode ter um sentido útil e garan-tístico: assegurar a continuidade de todos os benefícios fiscais, para além da tributa-

ção reduzida em IRC, mesmo, e essencial-mente, para os que tivessem aposta uma limitação temporal, pois, a sua reafirma-ção para os que não têm qualquer limi-tação temporal carece de sentido lógico-racional e teleológico.O Programa de Ajustamento e Estabili-zação Financeira da Região Autónoma da Madeira impôs o agravamento fiscal das famílias e empresas madeirenses em ge-ral, para além das medidas nacionais que, desde logo, se aplicaram àquelas famílias e empresas, o qual poderia ter sido atenu-ado, caso tivesse sido compensado com maior receita em IRC gerada no CINM, perdida por força daquela deslocalização, o que é incompreensível.A Região não poderá assegurar a consoli-dação e estabilização das suas contas sem dispor de medidas que viabilizem o cres-cimento económico com geração de mais e efectivas receitas fiscais.É pacífico que a receita adveniente da actividade económica da Região só po-derá ser gerada através do turismo e do CINM, sectores de actividade que, pela sua própria natureza, sofrem de constran-gimentos que estruturalmente radicam no confronto de uma pequena economia ultraperiférica insular no contexto de uma economia globalizada e aberta.São estes os termos que justificam a ne-cessidade de se repor em vigor a isenção dos dividendos distribuídos, bem como dos juros de suprimentos e de abonos ou adiantamentos de capital recebidos ou efectuados pelos sócios ou accionis-tas das entidades licenciadas para operar no CINM, assegurando-lhe a necessária competitividade e impedindo, como já aconteceu, a saída de centenas de empre-sas para outras praças concorrentes.Nesse sentido, deve ser aditado na Pro-posta de Lei 51/XII (Alteração no Orça-

mento do Estado para 2012), um artigo 20-B que repristine normas do Estatuto dos Benefícios Fiscais que foram indevi-damente revogadas.Artigo 20-B(Norma Repristinatória)São repristinados os nºs. 2 e 3 do artigo 33º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho, abreviadamente designado por EBF.

Proposta de eliminaçãoexposição de Motivos• Entendeu o Governo da República for-mular duas perguntas à Direcção Geral de Concorrência, Bruxelas, sobre a Zona Franca, tendo a Região chamado à atenção no sentido de que, desde que não aclarada a formulação das perguntas, tal pré-deter-minaria uma resposta negativa da Comis-são, por envolver, de forma inadequada e inepta, o Auxílio Estatal N 421/2006 (Regi-me III), o qual, pelas razões aí expendidas, não havia facultado o acesso das activida-des financeiras ao regime de tributação reduzida em IRC introduzido, ao abrigo daquele auxílio estatal, pelo artigo 36º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF).• O Governo da República não teve em conta a posição da Região e essa antevi-são consumou-se, parcialmente, através da resposta D/2012-027286, de 19 de Março transacto, dos serviços da Direcção Geral da Concorrência, que, em termos sumá-rios, se apresenta do modo seguinte:• Trata-se de um ponto de vista dos Ser-viços da Comissão que não altera – nem podia alterar – o teor das Decisões da Comissão proferidas nos Auxílios de Es-tado E 19/94 e N 421/2006;• Tais Decisões devem ser interpretadas e tidas em atenção nos precisos termos que se extraem do seu teor respectivo, ou seja, devem ser objecto de interpreta-

ção autónoma e não subordinada;• A questão de se saber se a tributação preferencial para além do IRC continua em vigor após o dia 1 de Janeiro de 2012 é uma questão em aberto, isto é, os ser-viços da Comissão não consideram o as-sunto encerrado e tanto basta para que, nesta sede, não se venha, precipitadamen-te, alterar o regime vigente, com prejuízo da Zona Franca, da Região e do País;• Aliás, face a estes postulados e de uma forma inegavelmente incongruente, os Serviços da Comissão solicitam a indica-ção de medidas de abolição das regras de tributação preferencial nessa sede para as actividades financeiras.• Do exposto é forçoso concluir que o Auxílio Estatal E 19/94 deve ser interpre-tado autonomamente, sem subordinação ao Auxílio Estatal N 421/2006.Ora, este Auxílio Estatal E 19/94 admitia o licenciamento de actividades financei-ras até 31 de Dezembro de 2000 com isenção de IRC para as instituições que as prosseguissem até 31 de Dezembro de 2011, sendo que a restante tributação não tinha qualquer limitação temporal, como resulta do teor da Decisão proferi-da no âmbito deste auxílio estatal e tanto basta para que deva subsistir.Este teor próprio e autónomo não pode nem deve ser considerado com a adjuva-ção dos Auxílios de Estado N 222/A/2002 e N 421/2006 que não autorizaram a ad-missão de actividades financeiras para o regime de tributação reduzida em IRC, in-troduzido pelos artigos 35º e 36º do EBF.• Se assim é e porque os próprios Ser-viços da Comissão reconhecem tratar-se de uma questão em aberto, resta ao Es-tado Português sustentar, nesse contex-to negocial, expressa e inequivocamente, tido como existente e utilizável, que a tributação em causa permanece em vigor

para as actividades financeiras, nos ter-mos emergentes do Auxílio Estatal 19/94 e v.g., dos nºs. 6 e 19 do artigo 33º do EBF que não têm irrefragavelmente aposta qualquer limitação temporal.• É neste sentido que a nova redacção dada ao artigo 44º do EBF através do artigo 13º da Proposta de alteração ao Orçamento do Estado para o ano de 2012 – que, em suma, procede à abolição da dita tributação para as actividades financeiras – se configura como uma medida de renúncia processu-al de optimização do mérito autónomo da Decisão proferida no âmbito do Auxílio de Estado E 19/94, sendo, “ipso facto”, inade-quada, imprópria e intempestiva.• Os melhores interesses do País e da Re-gião, v.g., os concernentes à manutenção e atracção da poupança externa, inclusive a dos portugueses que vivem e trabalham fora do País, no âmbito do CINM, justifi-cam que tal manutenção e atracção se-jam sustentadas junto da Comissão, com base no teor autónomo, claro e explícito, da Decisão proferida no âmbito do Au-xílio Estatal E 19/94, antes da adopção de medidas nacionais conducentes à sua abolição que, repete-se, afiguram-se pre-cipitadas e inadequadas, tanto mais que é possível, e desejável, manter em aberto a discussão e aprofundamento da questão com a Comissão, sem consequências para o Estado Português.• Os desafios e as metas difíceis que se antolham ao País e à Região não facul-tam o desperdício de nenhuma medida ou diligência que assegure a captação de mais e maiores receitas e recomendam a rejeição de orientações que, na prática, levam à sua elisão e deslocalização para outros territórios europeus com regimes congéneres ao do CINM ou mesmo para jurisdições de países terceiros, como vem acontecendo, com milhões de euros de prejuízo para a Região e para o País e be-nefício de outras praças.• São estes os termos que nos levam a propor a eliminação do artigo 13º da Pro-posta de Lei 51/XII (Alteração ao Orça-mento do Estado para 2012), de molde a que o Estado Português possa assegurar a manutenção em vigor de regras sob ne-

gociação aberta com a Comissão Euro-peia, sem prejuízo para ninguém.Proposta de Eliminaçãoart. 13º(eliminado)

Propostas de emendaexposição de MotivosVisto que a Região Autónoma da Madeira tem um Programa de Ajustamento, acei-te e reconhecido pelo Governo, o qual tem subjacente medidas de consolidação orçamental e uma previsão de receitas e despesas, ao qual está associada a re-gularização de pagamentos em atraso, inclusive com recurso ao financiamento disponibilizado pelo Estado, no âmbito do contrato de empréstimo assinado no pas-sado dia 27 de Janeiro;Atendendo a que o cumprimento desse Programa não é compaginável com a atu-al redacção do artigo 8º da Lei nº 8/2012, de 21 de Fevereiro, que aprova as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, por terem sido tidas em conta as especificidades próprias do Programa aprovado para a Região, importa conside-rá-lo agora, de forma adequada, nesta sede;Afigura-se menos compreensível que no art. 86º, entre as entidades públicas rela-tivamente às quais o Estado possa adqui-rir créditos de terceiros sobre elas, não se tenha incluído as Regiões Autónomas, sendo, assim, oportuno proceder a tal in-clusão naquela disposição da Lei de Com-promissos;Assim, propõe-se a emenda dos artigos 2.º e 17.º da Proposta de Lei 51/XII:Artigo 2.º[…]«Artigo 86.º(…)1 — (…);a) (…);b) (…);c) Adquirir créditos sobre Regiões Au-tónomas, municípios, empresas públicas que integram o perímetro de consolida-ção da administração central e regional e entidades públicas do sector da saúde, no quadro do processo de consolidação

orçamental.2 — (…).Artigo 17.º[…]Os artigos 5.º e 8.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, passam a ter a seguinte redação:«Artigo 5.º(…)1 — (…).2 — (…).3 — (…).4 — (…).5 — (…).«Artigo 8.º(…)1 — No caso das entidades com paga-mentos em atraso em 31 de Dezembro de 2011 que não tenham programas de ajustamento em vigor validados pelo membro do Governo responsável pela área das finanças, a previsão da receita efectiva própria a cobrar nos três meses seguintes prevista na subalínea iv), da alí-nea f), do artigo 3º tem como limite su-perior 75 % da média da receita efectiva cobrada nos dois últimos anos nos perío-dos homólogos, deduzida dos montantes de receita com carácter pontual ou ex-traordinário.2 — (…).3 — (…).4 — (…).”

Infelizmente, algumas das Propostas não foram aprovadas, razão pela qual os de-putados eleitos pelo PSD Madeira, viram-se obrigados a “absterem-se”, na votação final global, justificando a sua posição nos termos da Declaração de Voto que se passa a reproduzir:“Os deputados do PSD abaixo assinados, eleitos pelo círculo eleitoral da Madei-ra, abstiveram-se na votação final global da Proposta de Lei 51/XII (Orçamento Rectificativo), pelas razões que passam a consignar:• O Orçamento Rectificativo inclui a ver-ba de 938 milhões de euros que se des-tina a reforçar o montante inscrito no Orçamento do Estado para 2012, com vista a assegurar a prestação, no presen-

te exercício, de 1000 milhões de euros, respeitante ao empréstimo do Estado à Região, no âmbito do Programa de Ajus-tamento Financeiro;• Foi acolhida Proposta dos signatários, na especialidade, que permite ao Estado adquirir, por cessão, créditos bancários sobre a Região, que ficará devedora ao Tesouro, em condições mais favoráveis;• Todavia, a Proposta de Lei em causa reti-rou a isenção de que beneficiavam os de-pósitos de não residentes, no âmbito do Centro Internacional de Negócios da Ma-deira, o que se traduz numa amputação de um instrumento de atracção de capi-tais, designadamente dos nossos emigran-tes, e levará à transferência de centenas de milhões de euros para outras praças concorrentes;• Igualmente foi rejeitada a Proposta que reponha o benefício fiscal dos dividendos e das remunerações de suprimentos de empresas sediadas no Centro Internacio-nal de Negócios da Madeira, bonificação que havia sido indevidamente retirada pela Lei do Orçamento do Estado para 2012;• O CINM, a par do Turismo, constitui um instrumento essencial ao desenvolvi-mento regional, que deveria merecer do Estado Português a maior atenção e pro-tecção, afigurando-se “criminoso” o seu “desmantelamento”, sem que se conhe-çam razões para tal procedimento;• Em nome da transparência das relações entre o Estado e a Região Autónoma da Madeira impõe-se que o Governo da Re-pública explique quais os compromissos do Estado Português que têm levado à extinção dos benefícios que o CINM con-fere e quais os superiores interesses do País que conflituam com a Zona Franca da Madeira, devendo a Região, enquanto expropriada dos seus direitos, ser ade-quadamente indemnizada pela crescente perda de receitas que tal vem ocasionan-do;• Lamenta-se que o Estado Português, ao mesmo tempo que reabriu as nego-ciações com a Comissão Europeia, que tinham sido abandonadas pelo Governo anterior, com vista a assegurar “plafonds” mais adequados e que garantam maior competitividade ao CINM, esteja a des-truir, todo o sector financeiro da Zona Franca da Madeira;• Não é compreensível que, sem ter ocorrido qualquer espontânea iniciativa das instituições comunitárias, com vis-ta à eliminação dos referidos benefícios do CINM, seja o Estado Português, num momento em que a Região Autónoma da Madeira está a ser obrigada a um esforço excepcional no âmbito do Programa de Ajustamento Financeiro, seja privada de volumosas receitas essenciais ao cumpri-mento dos compromissos assumidos.Por estas razões e como forma de, equi-libradamente, registar os aspectos bené-ficos do Orçamento Rectificativo para o País e para a Região, mas, também, sem poder deixar de lamentar a destruição do sector financeiro do CINM, os signatários outra alternativa não tinham, que não a de se absterem na votação final global da Proposta de Lei 51/XII.”

– a Madeira na asseMBleia da rePúBliCa –

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Este ano, o GCDE e o NAMA asso-ciam-se e organizam conjuntamente

a Festa do Desporto Escolar/Jogos Espe-ciais, promovendo um dos maiores even-tos desportivos da Região Autónoma da Madeira, entre 17 e 20 de Abril, incluindo no mesmo contexto educacional e des-portivo, pessoas com e sem necessida-des especiais, visando uma plena inclusão e a igualdade de oportunidades.Entre sorrisos, triunfos e aplausos, o es-forço e as capacidades dos participantes saem enaltecidos, sendo o desporto um veículo privilegiado de promoção do bem-estar e de inclusão social. Apraz ainda referir que, a esta componente desportiva/competitiva alia-se a vertente artística, que vem abrilhantar ainda mais este cenário de festa, alegria e cresci-

mento pessoal.Este é o corolário do tra-balho desenvolvido ao lon-go do ano por docentes e funcionários, do esforço e dedicação de alunos e suas famílias e da aposta e apoio de mecenas/patrocinado-res.Trata-se, pois, de uma se-mana de prática desportiva saudável, de competição e de festa, que este ano se associou ao tema “Segredos das Ilhas”, e que contou com a participação de um público diversificado: alunos dos vários níveis de educação e ensino, utentes da educação especial e de outras entidades de caráter social e de reabilitação, bem como de alunos lusodescendentes, re-lembrando a diáspora madeirense além-fronteiras.Os participantes competem, fazem ami-gos e superam-se em prol da sua equipa e da sua escola… O desporto escolar incute, assim, nos discentes os valores da cidadania, do respeito e da tolerância e apela à participação ativa, ao trabalho em equipa, à competição com regras e ao reconhecimento da diferença.Este evento ficará, certamente, na me-mória e no coração das nossas crianças, jovens e adultos e respetivas famílias como uma grande festa do desporto e da inclusão!O espetáculo pautou-se pelo resultado de um trabalho exaustivo de pesquisa, pessoal e coletiva, e um convite a um

novo olhar em direção ao mar, à terra e ao ar que vivenciamos. Por outro lado, o grau de exigência do espetáculo veio permitir que o aluno faça outras desco-bertas em relação a si próprio: irá reco-nhecer que o êxito de todos depende do seu grau de empenhamento.

Deve interiorizar o tema para ser uma personagem integral, disciplinar-se para que o todo não se perca pela sua fraque-za, dar o seu melhor para que o brilho, a alegria e a mensagem sejam transmitidos ao espectador que deseja ficar deslumbrado.

A empresa Bordal assinala, este ano, os seus 50 anos de existência tendo

aproveitado esta oportunidade para apre-sentar, com uma exposição no Aeroporto Internacional da Madeira, a nova colecção de roupa de bebé biológica, toda ela confe-cionada em algodão 100 por cento biológi-co e comercializada pela referida empresa do sector dos bordados.Durante a cerimónia de abertura oficial da referida exposição, o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais aproveitou para dizer que o sector dos bordados está a recuperar. De acordo com Manuel Antó-nio Correia, no primeiro trimestre do cor-rente ano, a comercialização subiu 28,5 por cento relativamente ao ano anterior.O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais aproveitou, também, para felicitar a empresa Bordal pelo seu esforço de adaptação e empreendedo-rismo, encontrando novas soluções para o futuro. Tal como afirmou, esta iniciati-va «demonstra uma “agressividade” – no bom sentido – comercial, significa também capacidade de adaptação dos novos tem-pos e circunstâncias, utilizando um dos fa-tores estratégicos dos novos tempos, que são os transportes e os aeroportos, outro fator estratégico é o ambiente e as preo-cupações ambientais e também dando um excelente exemplo».Tal como afirmou Manuel António Correia, a Bordal «é um excelente exemplo que deve estar presente na mente de muitos empresários da Madeira, em particular nes-te momento de dificuldade. Pois, há poucos anos atrás, esta empresa estava, na prática, falida. Com despedimentos, com dificulda-des, ou até impossibilidade de cumprir os seus compromissos comerciais e soube reagir, através do empresário – que felicito e agradeço publicamente pelo seu trabalho, da sua família e de todos os seus colabora-dores e funcionários –, soube transformar uma empresa praticamente falida numa empresa de sucesso e uma empresa cuja questão, hoje, é “como crescer ainda mais”. Tem já 25 funcionários e tem já centenas de pessoas que trabalham em casa como bordadeiras para esta empresa. E é, numa altura em que muita gente passa por difi-culdades, que exemplos como este, os bons exemplos, devem ser realçados», rematou.Por outras palavras, disse o secretário re-gional do Ambiente e dos Recursos Natu-rais, nesta altura, «fala-se de situações de dificuldades que passamos – e existem não há que esconde-las – mas também é fun-damental, para criar esperança, para criar

energia positiva, mostrar bons exemplos. E este é um bom exemplo», concluiu.Na oportunidade, o governante destacou também a importância da venda de produ-tos regionais na Madeira. Pois, para Manuel António Correia, as transações realizadas com turistas na Região, do ponto de vista económico e financeiro, acabam por fun-cionar como exportações.Em seu entender, «mesmo quando se ven-de na Madeira produtos regionais, em par-ticular para pessoas que vêm de fora, os turistas, que depois pegam no produto e levam, ou mesmo quando consomem aqui,

na prática estamos a fazer uma exporta-ção. Porque, o efeito na economia e nas finanças da Região é exatamente o mesmo que pegar nesse produto e mandar lá para fora, porque o dinheiro daquelas pessoas que vêm cá comprar vem de fora». Por exemplo, apontou o secretário regio-nal do Ambiente e dos Recursos Naturais, «se uma pessoa que vive em Londres vem à Madeira e compra uma peça de bordado, está a produzir, do ponto de vista técnico e financeiro, exatamente o mesmo efeito que se estiver em Londres a consumir a mesma peça. E isto porque, está a pegar

em dinheiro que estava em Londres e está a mandar para a Madeira. Na prática, as vendas aqui no Aeroporto Internacio-nal da Madeira são exportação, porque a maior parte das pessoas que adquirem aqui o bordado são turistas».Em suma, resumiu Manuel António Cor-reia, desta forma estamos «a importar divi-sas, estamos a fazer com que a nossa eco-nomia e as finanças da Região melhorem e, portanto, há aqui uma associação muito positiva, através de bons exemplos, prá-ticos e concretos, que eu quero e tenho gosto que os madeirenses conheçam».

Ano após ano, o Gabinete Coordenador do Desporto Escolar (GCDE) e o Núcleo de Atividade Motora Adap-tada (NAMA) têm proporcio-nado uma oferta desportiva variada, como resposta à procura e adesão crescen-tes, cada vez mais diversi-ficadas, dos alunos com e sem necessidades especiais e que contribui para a sua formação pessoal, social e desportiva.

Manuel antónio Correia fala em aumento na ordem dos 28,5%

Setor dos bordadosregista crescimento

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais diz que a comer-cialização do Bordado da Madeira subiu 28,5 por cento relativamente ao ano anterior. Manuel António Correia reconhece que existem situações de dificul-dades, mas destaca a im-portância de apontar bons exemplos como forma de dar esperança para ultra-passar as adversidades e dar novas perspectivas.

Festa do desporto escolar e XX Jogos especiais«Na Europa os Segredos das Ilhas»

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O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais defende um espa-ço de exposição floral, com carácter de permanência, no Funchal. Manuel António Correia espera que alguém aceite este desafio, que tem grandes probabilidades de sucesso, a ver pela aceita-ção que a Exposição Floral da Festa da Flor tem tido ao longo dos anos.

O secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais defendeu, na

cerimónia de abertura da 57.ª Exposição Floral da Festa da Flor, a criação de um espaço de exposição e venda de flores permanente no centro da cidade do Fun-chal. Manuel António Correia espera, ago-ra, que «alguém agarre este repto, porque pensamos que essa iniciativa, para além de já estar comprovadamente demons-trada a sua eficiência, é também o agarrar de um paradigma que nos interessa e que é sustentável para o futuro».A proposta de Manuel António Correia é fundamentada no número de visitas que, todos os anos, se regista na Exposição Floral da Festa da Flor que, só no ano pas-sado, alcançou as 63 mil. Um número que, na opinião do governante, é revelador da importância, do impacto e do interesse que tem esta exposição.Por isso, insistiu, «numa altura em que precisamos desenvolver a economia, em particular, a economia privada na Madeira,

eu queria fazer um desafio e também um estímulo aos empresários madeirenses para que aproveitem esta ideia e criem uma exposição permanente, ao longo de todo o ano, com renovação de flores ao longo do ano, mas uma exposição de porta aberta durante todo ano, natural-mente, com entradas pagas, para criar um negócio que, ao mesmo tempo que cria riqueza para esses empresários, também distingue a Madeira, porque é um fator de diferenciação da Madeira, nomeadamente, no âmbito turístico».Quanto à utilização de flores durante a Festa da Flor, o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais disse que cerca de 80 por cento são de pro-dução regional, reconhecendo que há sempre a necessidade de se importar algumas flores. No entanto, disse, «é pre-ciso ter em conta que 80% é uma taxa muito boa, depois, é preciso também lembrar que nesta semana da Festa da Flor consomem-se quatro ou cinco vezes

mais flores na Região do que nas sema-nas normais, ou seja, é impossível ter uma capacidade produtiva instalada para uma situação de absoluta excecionalidade, em que há um consumo claramente superior, o que significava que se tivéssemos uma resposta a 100 por cento nesta semana teríamos excesso nas outras e isso, obvia-mente, não interessa».Em suma, resumiu Manuel António Cor-reia, «penso que atingimos o ótimo em termos de incorporação de flores da Ma-deira neste evento que é regional e que, obviamente, para além do próprio corte-jo tem manifestações, nomeadamente, nas barracas de venda de flores, onde existem flores, quase a 100%, de origem regional».Manuel António Correia aproveitou ainda a oportunidade para referir que a Região «está a produzir próximo de 10 milhões de flores de corte por ano que, segun-do o secretário regional do Ambiente e dos Recursos Naturais, correspondem a cerca de cinco milhões de euros, o que

é um contributo bastante positivo para a economia regional e para a Madeira».Além disso, acrescentou ainda o gover-nante, «a produção regional represen-ta, cada vez mais, uma quota maior do mercado regional, porque importamos cada vez menos flores. Por exemplo, em 2006, importávamos 1,9 milhões de flo-res, enquanto, em 2009, foram importadas apenas 500 mil flores. Isto revela que se importa, hoje, um quarto daquilo que im-portávamos em 2006. Isto tem reflexos óbvios no aumento da quota da produção regi0nal no mercado regional, ainda mais quando é acompanhado das exportações serem maiores do que as importações».A juntar a isso, referiu também Manuel António Correia, «há as exportações in-diretas, porque muitas das flores vendidas na Região são depois levadas, em mão, para o exterior, nomeadamente, pelos turistas».Ainda a propósito deste assunto, o secre-tário regional do Ambiente e dos Recur-sos Naturais referiu que está preocupado com uma questão «e que está a motivar a nossa intervenção, nomeadamente, junto da TAP, pelo facto de estar em curso uma alteração no regime de transporte de se-gunda bagagem, que faz com que as caixas de flores que, muitas vezes, os turistas compram na Região sejam consideradas segunda bagagem e, portanto, sujeitas a uma taxa adicional».Para Manuel António Correia, «isto pena-liza, mais uma vez, e erradamente, a eco-nomia da Região. Não é o cumprimento do serviço público que a companhia está obrigada a fazer e, por isso, vamos oficiar a respetiva empresa e a respetiva tutela política, para que esta situação seja cor-rigida, em defesa da produção regional».

A exemplo de anos anteriores, decorre uma sessão co-memorativa do Dia Regional da Segurança e Saúde no Trabalho, que – no presente ano – se realizou na manhã do dia 27 de Abril, no auditório da antiga Secretaria Regional do Equipamento Social, com a participação de técnicos e representantes dos parceiros sociais que abordaram a temática. Nesta sessão organizada pela Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos (SRE), efetuou-se a entrega do prémio do Projeto SHS Escolas para o melhor trabalho ao nível escolar alusivo à segurança no trabalho.O dia 28 de Abril é, desde 1996, comemorado em

todo o mundo como Dia Mundial para a Segurança e a Saúde no Trabalho, com o objetivo de homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças pro-fissionais. A primeira cerimónia teve lugar nesse ano, em Nova Iorque, na Organização das Nações Unidas, onde foi aceso um memorial para recordar os que morreram a trabalhar ou que contraíram doenças profissionais. Foi, então, instituído o Dia Internacional de Luto pelas Vítimas de Acidentes de Trabalho e Do-enças Profissionais. A data foi escolhida para coincidir com as Jornadas Nacionais de Luto do 28 de Abril, previamente adotadas pelo Congresso Canadiano do

Trabalho. No ano de 2001, esta data foi reconhecida e apoiada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e passou a ser celebrada de modo oficial em muitos países de todo o mundo.Em Portugal, o dia 28 de Abril foi, também, instituído como Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Tra-balho, pela Resolução da Assembleia da República n.º 44/2001.Na Região Autónoma da Madeira, foi considera-do como Dia Regional da Segurança e Saúde no Trabalho, pela Resolução do Governo Regional n.º 617/2004.

dia regional da segurança e saúde no trabalhoManuel antónio Correia espera que algum empresário agarre o repto

Governo lança desafiode exposição permanente

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O programa da festa, subordinado ao tema «Hino à Madeira em Flor», levou à baixa do Funchal milhares de madeirenses e turistas, que puderam ver de per-

to as maravilhas deste cartaz único no Mundo. A taxa de ocupação hoteleira média rondou os 90 por cento, sendo que muitos turistas vieram à Região de propósito para este evento. O Bordado Madeira e o Vinho Madeira foram promovidos ao longo do período em que decorreu o cartaz da Festa da Flor, através de um conjunto de acções de-senvolvidas pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, em colaboração com as empresas dos respectivos sectores. A estratégia promocional assentou na realização de uma exposição de Bordado Madeira, na placa central da Avenida Arriaga, junto à zona dos tapetes florais, sob o tema “Bordado Madeira, Inspirado nas Flores”. Um tema que reflecte o espírito da campanha na qual é sublinhada a inequívoca inspiração da ilha e das suas flores na criação de desenhos de Bordado Madeira, onde os motivos florais são uma constante.O tema do Vinho Madeira foi abordado numa perspetiva singular, onde se preten-deu mostrar a versatilidade das combinações com gastronomia, e desta vez ligando-se ao tema da festividade.Desta forma, pretende-se reforçar as particularidades deste destino turístico junto dos visitantes, promovendo estes dois produtos tradicionais de grande riqueza cul-tural e potenciando a sua notoriedade e comercialização.O programa de festas teve o seu ponto alto no domingo, 22 de Abril, com a realiza-ção do Cortejo Alegórico da Flor. Um desfile que contou com a presença de cerca de 1.500 figurantes, divididos por 9 grupos: Madeira Guarda Joias da Europa, de João Egídio Rodrigues; Escola de Samba Caneca Furada, com o tema Bonecas: Flores da Madeira; As Flores de Encantar, da Associação de Animação Geringonça; Fábrica de Sonhos com o tema Do mar à Ilha das Flores; a Turma do Funil, com Memórias e Tradições de Mãos Dadas com as Flores; a Associação FuraSamba com Madeira the Masterpiece; o novo grupo que se estreou este ano, da Associação Desportiva Cul-tural e Recreativa Bairro da Argentina, com Os Onze Concelhos em Cor; Chico & Companhia com o tema Disco e, finalmente, a encerrar o cortejo, o grupo de Isabel Borges com o tema Gloriosa.

Exuberância e Beleza de um «Hino à Madeira em Flor»O Governo Regional da Madeira investiu 270 mil eu-ros na Festa da Flor, um dos mais importantes carta-zes turísticos da Região, que decorreu de 19 a 25 de Abril. Um valor que, devido ao Programa de Ajusta-mento Económico e Financeiro acordado entre o Es-tado e a Madeira, representa uma diminuição de 40 mil euros em comparação com o ano passado.

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Falar da Camacha é indu-bitavelmente falar de uma terra singular com fortes he-ranças culturais. A freguesia da Camacha é reconhecida internacionalmente pelo seu folclore, que tem levado o nome da Madeira aos qua-tro cantos do mundo. Outro-ra fonte de rendimento de grande parte da sua popu-lação, o artesanato, nome-adamente a obra de vimes, era algo intrinsecamente ligado à freguesia. Terra de tradições por excelência, a Camacha preserva usos e costumes do antigamente, autênticos cartazes de visita obrigatória, tais como as tosquias, a confecção de barretes de orelhas em lã pura de ovelha, o bordado regional, as vivências natalí-cias e muito mais.

A Camacha é também conhecida pela sua famosa torre com seu relógio, o

Café-Relógio, que ali bateu as horas pela primeira vez no dia 6 de Abril de 1896, e que durante muito tempo foi um tradi-cional centro de obras de vime.De acordo com os últimos sensos, a freguesia da Camacha acolhe aproxima-damente 7.500 pessoas, num equilíbrio entre a população mais jovem e a menos jovem, embora, a exemplo do que aconte-ce um pouco por todo o país, se constate que há menos nascimentos. Hoje em dia, a Camacha conta com qua-tro escolas primárias, com um infantário, uma escola de 2º e 3º ciclos e com to-das as infraestruturas necessárias ao bom funcionamento de uma freguesia e à qua-lidade de vida da sua populaçãoFrancisco Mota, presidente da Junta des-de Janeiro de 1998 (a exercer o seu úl-timo mandato), conhece como ninguém a terra que o viu nascer. Foi funcionário da Junta desde 1985 e, como afirma, «na-turalmente que tinha já um profundo co-nhecimento da freguesia, embora com o cargo que assumi passasse a olhar para a freguesia com outros olhos, com mais atenção e rigor ao que se passa à minha volta, de forma a detectar os problemas que iam surgindo». Confessa que uma das problemáticas que existiam na freguesia era, sem dúvi-da, a carência de habitação social. Hoje em dia, é uma situação que está perfei-tamente controlada, com a construção dos diversos bairros sociais que foram ali implementados, embora, numa primeira instância, essas habitações tenham sido construídas para resolver problemas de outras freguesias e não propriamente da Camacha. No entanto, realça, com a actual conjuntura, «vemos muitos casais jovens que tinham a sua vida mais ou me-nos controlada e que agora, na grande maioria devido ao desemprego, viram-se obrigados a entregar as suas casas e es-tão à procura de uma habitação social». São casos pontuais mas que, como afirma

o edil, têm vindo a aumentar. Ao Madei-ra Livre, Francisco Mota garante que não tem conhecimento de que haja alguém a viver em condições precárias ou em ha-bitações sem as mínimas condições, «mas a verdade é que cada vez mais gente tem regressado à casa dos pais porque viram-se obrigados a entregar as suas casas. Sabemos também que há determinadas casas que não têm a cobertura adequa-da, porque a Camacha é uma zona muito húmida e há muitas habitações que não têm cobertura em telha, que precisam desse conforto, mas neste momento, in-felizmente, não podemos dar resposta imediata a esses casos». Mesmo assim, a Câmara Municipal tem feito um excelente trabalho a este nível da habitação, com a criação da empresa municipal Santa Cruz XXI, que resolve grande parte dos pro-blemas habitacionais da população do concelho. Outra evolução da Freguesia foi ao nível do saneamento básico, nomeadamente rede de esgotos e de água potável. Sabe-

mos que devido à orografia não é fácil ter uma cobertura a 100 por cento em ter-mos de saneamento básico, mas, mesmo assim, «com o melhoramento das redes viárias tem sido possível melhorar este aspecto». Desde 2005, as verbas para as Juntas têm vindo o diminuir, o que torna o desafio destas autarquias locais mais difícil. No entanto, «tentamos sempre fazer o que está ao nosso alcance». Durante algum tempo, a Junta atribuía, na época de Na-tal, cabazes às famílias mais carenciadas. Nos últimos anos, a opção passou por dar apoio à Caritas local e em conjun-to ajudar famílias mais necessitadas. Por outro lado, nas próprias escolas, se os directores ou professores detectarem al-guma família com graves carências, «nós, em conjunto com a escola, vamos tentar minimizar as necessidades dessa família». Assim, com estes critérios, a Junta apoia mesmo quem precisa «porque sabemos que nestes aspectos há sempre muita in-justiça social».

Naturalmente que a via expresso aproxi-mou a Camacha do resto da ilha. Foi uma obra excepcional e muito importante para a freguesia e também fez com que libertasse o trânsito das antigas estradas da Camacha. Houve também uma grande evolução na rede viária dentro da própria freguesia. «Foi das áreas em que houve mais evolução», garante. Exemplo disso foi a alternativa ao centro, que retirou gran-de parte do trânsito que se dirigia para o Santo da Serra; o alargamento da estrada municipal do Rochão, que veio permitir o transporte público e o saneamento bási-co daquela zona, o caminho da Portela, a estrada dos Casais d’Além, infraestrutu-ras que vieram dar qualidade de vida a quem ali vive e trabalha. Hoje em dia, e de acordo com o edil, todos os sítios, e no que diz respeito à rede viária, estão bem servidos. Poderá existir alguma situação pontual, nomeadamente de alguma família que viva mais dispersa e que gostaria de ter carro à porta, mas que é uma situação impossível de se concretizar. «No entan-

to, há pequenas obras, nomeadamente pequenos melhoramentos de pequenos acessos, que merecem uma atenção es-pecial da nossa parte». Em muitos casos, com a ajuda dos proprietários, que cedem uma pequena parcela, com ajuda dos mo-radores, «temos feito pequenos acessos que permitem não só levar o carro até à sua moradia como também os próprios veículos de emergência, como é o caso dos bombeiros e ambulâncias». Há um episódio que Francisco Mota confessa que jamais irá esquecer. «Na ribeirinha, o caminho da Rocha Manuel Rodrigues! Ninguém acreditava que fos-se possível fazer o que se fez naquela vereda que servia terrenos agrícolas. Os agricultores sonhavam que se melhorasse o acesso de forma a permitir o acesso au-tomóvel aos terrenos, mas, no meu ponto de vista, isso era impossível. No entanto, os agricultores começaram a apresentar propostas e disseram: o presidente arran-ja os materiais e nós damos a mão-de-obra. E assim foi. Hoje, olho para aquilo e reconheço que só com a persistência, boa vontade e capacidade de iniciativa dos agricultores é que foi possível concretizar este sonho». Depois disso, garante, nun-

ca mais direi que seja lá o que for é im-possível. Tudo isto prova que a população da Camacha põe mãos à obra. Não fica à espera que sejam as entidades a dar o primeiro passo e a tratar de tudo. O próprio facto de a Camacha ser a capi-tal da música tradicional da Madeira tem a ver o facto de ser-se camacheiro: Ser alguém que não fica à espera de subsídios. É para se fazer, faz-se! E se a Camacha hoje em dia é intitulada capital da música tradicional da Madeira, deve-se ao gran-de empenho e trabalho dos vários gru-pos culturais da freguesia. Aqui, respira-se realmente cultura. Folclore, teatro, grupo coral, banda filarmónica e desporto. Um variado leque de opções que acolhe cen-tenas de crianças, jovens e menos jovens da Freguesia. Actividades feitas para o povo e pelo povo local que levam o nome da Camacha além-fronteiras.Como realça Francisco Mota, «costumo dizer que na Camacha, o investimento público que teve, ao nível de saneamen-to básico e rede viária, se nós tivéssemos tido a sorte de termos tido também um investimento privado na freguesia, a evo-lução teria sido ainda mais positiva. Mas estou convicto que a Camacha será sem-

pre uma zona aprazível e com potencial muito grande». Naturalmente que assume que a obra de requalificação do centro da freguesia se-ria importante, pois iria dar outra imagem e iria permitir que a Camacha voltasse a ter mais movimento, a exemplo do que acontecia outrora. Além disso, quando a indústria dos vimes vivia os seus tempos de glória, era mais um chamariz para o centro. Algo que se perdeu ao longo dos tempos, mas que Francisco Mota acredita que ainda vai ressuscitar. Há quem diga que felizmente que a crise dos vimes se deu antes desta crise, porque muitas fa-mílias da Camacha viviam desta actividade e a devido tempo mudou para outros ra-mos de actividade. Confessa que gosta «que a Camacha seja conhecida pelo folclore e pelos vimes». O folclore vai de vento em popa e os vimes estão em stand by, à espera de melhores dias. Apesar de todo o investimento feito ao longo dos tempos, o autarca confessa que há ainda algumas coisas que fazem falta, nomeadamente um lar de idosos. Embo-ra a Casa do Povo tenha um centro de dia, Francisco Mota reconhece que não

é suficiente para fazer face às carências da Freguesia e afirma que está previsto no programa de governo a construção de um lar de idosos para a freguesia. «Era uma infraestrutura importante para esta faixa da população».Olhando para todos estes anos de traba-lho à frente dos destinos da Junta, o edil confessa que está extremamente satisfei-to com o seu trabalho e afirma que há situações, pequenas coisas até, que mar-cam. Tal como a aventura que foi o cami-nho Rocha Manuel Rodrigues, melhorar pequenos acessos, que dão qualidade de vida a determinadas famílias, «é sempre recompensador e são obras que me vão marcar para o resto da minha vida».No decorrer deste mês de Março, a Jun-ta de Freguesia irá promover a I Feira de Produtos Agrícolas da Camacha. Uma feira essencialmente feita de produtores e produtos locais, que poderá ser uma rampa de lançamento para uma futura FespoCamacha. Como revelou Francisco Mota, seria um certame que consistia em mostrar todas as vertentes da freguesia, desde as indústrias que ali estão imple-mentadas, o artesanato e os produtos que ali são cultivados.

Camacha acolhe em Outubro a Festa da MaçãDesde há quatro anos que a Junta de Freguesia da Camacha chamou a si a responsabilidade da organização da Festa da Maçã, evento outrora a cargo da Paróquia local. Nos últimos dois anos, a Junta tem vindo a apoiar os produtores e, como afirma Francisco Mota, «com este apoio, com a divulgação, informação e renovação dos po-mares que está a ser feita, penso que a maçã da Camacha este ano vai ter uma produção interessante e poderá entrar no mercado madeirense e será uma fonte de receita para estas famílias». Desta forma, pretende-se acima de tudo que a maçã da Camacha se afirme como produto regional de excelência.

Freguesia da Camacha: terra de tradições e cultura

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Depois de sucessivas reuniões da Comissão Política Re-gional a discutir a importância da existência de um novo modelo desportivo para a Região, no dia 17 de Abril foi finalmente proposto, num encontro entre a JSD/Madei-ra e o secretário regional da Educação e dos Recursos Humanos, Dr. Jaime Freitas, um conjunto de contributos para um novo modelo da política desportiva regional. Para a JSD, os tempos mudaram, o rigor e a segmentação do investimento são cada vez mais restritos, a conjuntu-ra económica exige maior ponderação e investimentos cujo retorno deve ser analisado com rigor de forma a diminuir o seu risco. Tendo analisado o estado do des-porto na Região, a JSD/Madeira vê esta proposta como uma forma de reduzir assimetrias e apontar soluções viáveis, mas realistas, de apoio ao Desporto na Madeira, envolvendo e defendendo os jovens atletas que praticam

as mais diversas modalidades desportivas.Algumas das propostas que constam no “Contributo da JSD/Madeira para a nova Política Desportiva da Região Autónoma da Madeira” são: Obrigatoriedade dos clubes e associações desportivas terem agentes e dirigentes com formação específica na área; promoção da fusão de associações desportivas; sugere-se a reformulação do desporto regional em 6 agrupamentos: Associação Re-gional de Desportos Náuticos; Associação Regional de Desportos de Campo; Associação Regional de Despor-to Motorizado; Associação Regional de Ciclismo; Asso-ciação Regional de Desportos Pedestres e Associação Regional de Desporto de Raquetes; aumento de apoios à competição regional como forma de dinamizar e au-mentar a competitividade destes; entre muitas outras medidas que constam neste projecto da JSD.

A JSD/Madeira promoveu o III Conselho Regional,

no Hotel do Paul do Mar, no concelho da Calheta, a 31 de Março e 1 de Abril, sob a temática “Novas Estratégias para as Políticas de Juventude, Educação e Desporto da Re-gião Autónoma da Madeira”. A sessão de abertura contou com a presença do Sr. vice-presidente da Câmara Munici-pal da Calheta, Sr. Carlos Teles, do Sr. presidente da Casa do Povo da Calheta e membro honorário da JSD/Madeira, Dr. Nuno Maciel. O início dos trabalhos teve lugar com a intervenção do líder da Juventude Social-Democrata da Calheta, Sérgio Lobato, seguindo-se a inter-venção do Exmo. Sr. secre-tário regional da Educação e Recursos Humanos, Dr. Jaime Freitas, que destacou a estratégia do Governo Regional acerca das temáticas relacionadas com a Juventude, Edu-cação e Desporto. O Sr. secretário regional, na sua inter-venção, abordou os desafios que esperam a juventude, as mudanças a fazer e o objectivo primordial da continuação do sucesso educativo e desportivo.O Sr. deputado José António Coito Pita também esteve presente, falando sobre a “História e Vida da JSD e do PPD/PSD-Madeira”, relatando histórias pessoais e nome-

ando alguns dos problemas que os jovens do seu tempo na JSD tiveram de enfrentar. Teve lugar, durante o pri-meiro dia de actividades, a tomada de posse da Mesa

dos Estudantes Social-Democra-tas, do Núcleo do Ensino Superior e do Gabinete de Relações Interna-cionais.Dos dois dias de trabalhos, as con-clusões assenta-ram sobre: - O apoio to-

tal ao Presidente do PPD/PSD-Madeira, Dr. Alberto João Jardim, pela coragem e arrojo que sempre teve no destino da Região Autóno-ma da Madeira, e o Conse-lho Regional expressou que

estará sempre ao seu lado em qualquer decisão que venha a tomar;- A noção de que o pluralismo de ideias é positivo em qualquer estrutura democrática, mas recomenda que o nosso Partido dever-se-á manter unido, coeso e solidário;- O enaltecimento do trabalho desenvolvido pela JSD/Madeira proporcionando o debate e a discussão de ideias entre não só os militantes desta estrutura, mas também entre os jovens da sociedade.

O dia 17 de Março ficou marcado pela realização de mais um Fórum Ambiente organizado pela JSD/Madei-ra. O tema abordado foi a "Reserva da Biosfera", tendo como oradores o presidente da Câmara Municipal de Santana, Dr. Rui Moisés, que falou da candidatura de San-tana a Reserva Mundial da Biosfera e da atribuição des-te título ao concelho pela UNESCO, um representante da empresa municipal "Terra Cidade" responsável pelo

desenvolvimento do projecto e Pedro Costa, director-geral da Quinta do Furão, que partilhou algumas “ideias pioneiras” que estão a ser desenvolvidas pela unidade hoteleira sobre este aspecto, adiantando que a Quinta do Furão será «o primeiro hotel na Madeira com o cer-tificado internacional Green Globe». Houve ainda espa-ço após o debate para uma degustação de produtos da Reserva da Biosfera.

semana da educaçãoA JSD/Madeira e os ESD’s Madeira levaram a cabo, de 19 a 24 de Março, a II Semana da Educação.O dia 19 foi dedicado ao Associativismo, no qual teve lugar a distribuição de flyers em vários es-tabelecimentos da Região e uma reunião com todos os presidentes de Associações de Estu-dantes e presidentes das Comissões de Finalis-tas, na Casa do Estudante.O Ensino Profissional foi o tema do dia 20, dan-do-se destaque a esta forma de os jovens e adul-tos adquirirem novas competências e aptidões tendo em vista a sua inserção socioprofissional. Na quarta, dia 21, o dia foi dedicado ao Ensi-no Secundário. Foi realizada uma visita à Escola Secundária Gonçalves Zarco e distribuíram-se panfletos noutras escolas da Região com o in-tuito de dar a conhecer os ESD’s e a sua sede, a Casa do Estudante.No dia 22, dia do Ensino Superior, teve lugar uma reunião com o secretário regional da Edu-cação e dos Recursos Humanos, Dr. Jaime Frei-tas, e com o director regional da Juventude e do Desporto, Dr. Jorge Carvalho.Na sexta-feira, dia 23 de Março, foi apresentan-do um concurso literário para alunos do ensino secundário destinado a promover o gosto pela leitura e pela escrita. A 24 de Março, Dia do Estudante, os ESD’s de-dicaram o dia a actividades de lazer, culminando com a “Festa Laranja”, em Machico.

Conferência "Prevenir a toxicodependência" – Jsd/MachicoA Comissão Po-lítica Concelhia da JSD/Machico promoveu, no dia 15 de Março, uma acção de sensibi-lização para a to-xicodependência através da realiza-ção de uma conferência, na sede do PPD/PSD em Machi-co, intitulada "Prevenção para a Toxicodependência", que contou como orador principal o Dr. Nelson Carvalho, director do Serviço de Prevenção da Toxicodependên-cia do SESARAM, e que elucidou os jovens presentes sobre os malefícios de substâncias estupefacientes. Foi discutido o tema polémico das ditas “drogas legais” as-sim como também foi abordada a questão do consumo de álcool e drogas ao volante e suas consequências.

Jsd/Câmara de lobos organiza“Mês da saúde” A JSD/Câmara de Lobos está a levar a cabo o “Mês da Saúde”, de Abril a Maio. As activi-dades englobadas neste evento con-tam, sempre, com a presença de enfer-meiros, bem como de todo o material adequado. Este even-to da juventude laranja tem como objectivo proporcionar à população de Câmara de Lobos um check-up gratuito.Alguns check-ups já tiveram lugar nas sedes locais do PPD/PSD: a 15 de Abril, no Estreito de Câmara de Lobos; a 22 de Abril, em Câmara de Lobos; a 29, no Jardim da Serra. Ainda vai a tempo de participar nesta actividade e zelar pela sua saúde: a 5 de Maio, na Quinta Grande, e a 6 de Maio no Curral das Freiras.

"Preenchimento das declaraçõesde irs" – Jsd/Câmara de lobosDesde o passado dia 1 de Março, a sede do PPD/PSD do Jardim da Serra esteve aberta, de segunda a sexta-feira, entre as 10 e as 12 horas, com o intuito de auxi-liar todos os cidadãos no preenchimento das declara-ções do Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS), quer por via electrónica, quer por via da repartição de finanças.A Juventude Laranja anseia, cada vez mais, aproximar-se dos cidadãos madeirenses e, por esse mesmo motivo, a JSD/Câmara de Lobos organizou esta iniciativa.Assim, este ano, todos os cidadãos que - por um ou outro motivo - não possuíam meios, puderam usufruir deste apoio directo e personalizado, o qual facilitou o cumprimento deste dever legal e social.Mais uma vez, a JSD mostrou o seu empenho em man-ter-se próxima da sociedade e, sempre que possível, auxiliar e acompanhar, de forma sólida, a mesma.

A JSD/Funchal promoveu, no passa-do dia 30 de Março, pelas 19 horas, o primeiro de vários encontros com o poder local. Esta iniciativa teve lugar na sede do PPD/PSD de Santa Maria Maior, contando com um auditório constituído por setenta pessoas, en-tre as quais se destacaram a presença de Fátima Ascensão, presidente da Comissão Política do PPD/PSD de Santa Maria Maior, e Alberto Casimiro, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que neste encontro surgem como oradores intervenientes.Neste final de tarde, Alberto Casimiro deu conheci-

mento, a todos os presentes, das actividades desenvolvidas – e por desenvolver – pela Junta de Fre-guesia, explicou também a reforma administrativa e abordou, ainda, a polémica questão relativa à extinção de freguesias. Por sua vez, Fátima Ascensão esclareceu o papel da Co-missão Política junto da população

e do trabalho que tem sido feito em prol da população.Esta nova iniciativa da juventude laranja terminará em Janeiro de 2013 e, segundo Marco Freitas, tem como ob-jectivo «aproximar as populações das juntas de freguesia e das comissões políticas do partido».

e se a Madeira acordassesem o Psd?O que aconteceria se um dia depois das eleições regionais fosse outro partido a governar a Madeira? Em primeiro lugar, acho que o termo correto seria desgovernar, pois nenhum par-tido está mais apto e tem mais experiência no Governo Regional do que o PSD. Em segundo lugar, tenho a certeza absoluta de que as pessoas que iriam ocupar as Secretarias e as Direc-ções Regionais não teriam a menor ideia sobre como o fazer. Isto porque é novamente o PSD o partido que possui os melhores quadros ao nível regional. Em terceiro lugar, seja qual fosse o partido que assumisse o poder, ia tentar mudar tudo o que o PSD outrora tentou construir, íamos assistir a medidas desespera-das cujo seu único intuito seria o de apagar a obra que o PSD fez e continua a fazer pela nossa Região, um pouco como Mário Soares fez com o nosso país com o derrube do Estado Novo, o país foi forçado a pedir ajuda externa por duas vezes num período de cinco anos, sendo que o primeiro resgate do FMI foi pedido em 1978 e o segundo em 1983, as nossas plataformas, financeira e económicas, foram comple-tamente e sistematicamente arrasadas. Quando olho para a Assembleia sentado na gale-ria destinada ao público, que fica de frente para a oposição, vejo deputados que foram escolhidos por pessoas que simplesmente desprezam ou ignoram os ideais da Democracia. Parece impossível que o Povo tenha escolhido representantes de partidos cujos criadores pertencem à panóplia de burgueses que no passado, antes do 25 de Abril de 1974, explo-raram o Povo Madeirense pondo-os a trabalhar nas suas fábricas a troco de tostões que mal davam para se alimentarem e para se abrigarem tinham de so-breviver em furnas. Já os lucros ficavam na Grã-Bre-tanha. Este seria um dos destinos mais prováveis da Madeira caso o PSD deixasse de ser o Partido com mais deputados eleitos, voltaríamos a um monopó-lio de domínio estrangeiro, e a Madeira deixaria de evoluir congelando-se simplesmente no tempo.Outro dos futuros possíveis seria ter como presi-dente do Governo Regional um palhaço, e aqui, ca-ros leitores, não posso dizer nomes até porque a pessoa em questão adora abrir processos em tribu-nal, mas esquece-se dos crimes graves que comete na própria Assembleia Legislativa da Madeira. Ainda na semana passada armou um dos seus desacatos que acabam sempre com violência. Enfim, quem cos-tuma estar atento à política sabe perfeitamente a quem me refiro. O que mais me impressiona é que quando esta pessoa sai da Assembleia, muitas vezes à força, por desrespeito a este órgão, fá-lo a rir. Só espero que todos os eleitores, mesmo aqueles não votaram neste indivíduo, estejam atentos a estes ac-tos porque é dos eleitores que ele está a rir, mais concretamente das dez mil pessoas que votaram nele. O resultado está à vista, este senhor e dois dos seus familiares estão a ser pagos com dinheiro dos nossos contribuintes para atrasar o progresso da Democracia.Das duas possibilidades, haverá um único desfecho, ou os madeirenses se unem na luta contra a opo-sição, ou caímos novamente na miséria e na triste existência da qual agora a Madeira está limpa. E por isso peço a todos que se juntem a esta causa que pertence a todos os madeirenses, para que o PSD se continue a sagrar vencedor em eleições vindouras. Porque acima do PSD, o meu partido é a Madeira. Viva o PSD! Viva a JSD! Viva a Madeira livre!

A Voz do Militantetiago neves

JSD/Madeira propõe novo modelo desportivo regional

encontros com o Poder local – Jsd/Funchal

Fórum ambiente – a reserva da Biosfera

III Conselho Regional da JSD/Madeira

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MiCHAeL bLAnDYPATRÃO DO GRUPO BLANDY

Sr. roDriGUeSLÍDER DO CDS

VereADor CAnHADO PND

eX-PADre riCArDoDIRECTOR DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS

MAçonAriA

ELES NÃO SÃO DO PSD MAS QUEREM ESCOLHER O LÍDER DO PSD