grandezas escalares e vetoriais- teoria
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MATERIAL EXTRA PARA ESTUDO - GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS - Prof. Gilmar
Existem grandezas físicas que ficam completamente determinadas quando conhecidos os seus valores numéricos e suas respectivas unidades de medida. Estas grandezas são chamadas de grandezas escalares.Ex.: massa = 5 kg , temperatura = 20 ºC, tempo = 10 h, volume = 20
Por outro lado, existem grandezas que , além do valor numérico e da unidade de medida necessitam de uma direção e de um sentido para que fiquem completamente determinadas. Estas grandezas são chamadas de grandezas vetoriais.Ex.: deslocamento: 10 m, vertical, para baixo velocidade: 10 km/h, horizontal, para a direita força: 100 N, horizontal, para a esquerda
VETORES
Vetor é um ente matemático representado por segmento de reta orientado. O comprimento desse segmento de reta representa o valor numérico (módulo ou intensidade do vetor); a reta suporte do segmento de reta determina a direção do vetor; e a orientação do segmento de reta indica o sentido.
Um vetor pode ser deslocado no espaço, desde que mantenha seu módulo, direção e sentido.
Um vetor só é negativo, se tiver seu sentido invertido.
Diremos que dois vetores são eqüipolentes quando têm o mesmo módulo, mesma direção e o mesmo sentido. Se, entretanto, os vetores tiverem a mesma direção e o mesmo módulo, porém sentidos opostos, diremos que os vetores são simétricos. Quando tiverem somente a mesma direção, os vetores são chamados colineares. Se tiverem direções diferentes são chamados de concorrentes.
OPERAÇÕES COM VETORES
SOMARegra do polígono:
A regra do polígono pode ser utilizada na adição de qualquer número de vetores. Para a sua aplicação, devemos colocar os vetores de modo tal que: a origem do segundo vetor coincida com a extremidade do primeiro; a origem do terceiro coincida com a extremidade do segundo; e assim sucessivamente. O vetor resultante ou vetor soma é determinado ligando-se a origem do primeiro à extremidade do último vetor traçado.
Regra do paralelogramo:
A regra do paralelogramo é aplicada somente à adição de dois vetores. Sem alterar o módulo, a direção e o sentido de cada vetor, desenhamos os dois vetores com suas origens coincidentes. A partir da extremidade do vetor , traçamos um segmento de reta paralelo ao vetor . Em
seguida, a partir da extremidade do vetor , traçamos um outro segmento paralelo ao vetor . O
vetor resultante é obtido pela ligação do ponto de origem comum dos vetores ao ponto de cruzamento dos segmentos de reta traçados.
Sendo θ o ângulo formado entre os vetores e , calculamos o módulo do vetor soma através da
expressão:
Casos Particulares da regra do paralelogramo:
1º) Ângulo θ = 0º
Se o ângulo θ, entre o vetor e o vetor , mede 0º, os vetores possuem mesma direção e
sentido. Nesse caso, o módulo do vetor resultante é dado pela soma dos módulos dos vetores e
.
2º) Ângulo θ = 90º
Nesse caso, o vetor e o vetor são perpendiculares entre si. O módulo do vetor
resultante é obtido através da aplicação do teorema de Pitágoras:
3º) Ângulo θ = 180º
O vetor e o vetor possuem mesma direção, mas sentidos contrários. Nesse caso, o
módulo do vetor soma é dado pelo módulo da diferença entre os módulos dos vetores e .
SUBTRAÇÃO
Na subtração vetorial, faz-se uma soma, porém invertendo-se um dos vetores.
Ex: -
Conserva-se o sentido de e inverte-se o sentido de , somando-se os vetores logo em seguida,
como na figura.
Também pode-se determinar a subtração unindo-se as origens dos vetores e traçando o vetor diferença nas extremidades dos vetores. O vetor diferença deve apontar para o primeiro vetor. (no exemplo o primeiro vetor seria o vetor )
DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Um vetor pode ser escrito como a soma de dois ou mais vetores quaisquer. Em algumas situações,
podemos decompor um vetor em suas componentes x e y, traçando retas imaginárias paralelas aos
eixos que vão desde o final do vetor v até o eixo, conforme a figura abaixo. Podemos calcular o
valor de vx e vy usando trigonometria básica. Assim: