gralha azul no. 63 - marÇo - 2017

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GRALHA AZUL - No. 63 - MARÇO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR GRALHA AZUL GRALHA A ZUL Curitiba nasceu indígena e portuguesa, no primeiro planalto do Paraná, 934 metros acima do nível do mar. Seu nome significa pinheiral, na linguagem dos índios Guarani. Remete à predominância do pinheiro-do-Paraná em seu território. A "certidão de nascimento" de Curitiba assinala o dia 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara Municipal. Naquele final de século XVII, a cultura era de subsistência e a atividade econômica tinha base na mineração. O ciclo econômico seguinte foi o tropeirismo: condutores de gado viajavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, de onde os animais eram levados para Minas Gerais. Os tropeiros faziam invernadas a meio caminho, nos "campos de Curitiba", acampamentos que só eram desmontados depois da estação fria. Aproveitavam o inverno para fazer negócios e acabaram induzindo Curitiba à condição de importante entreposto comercial. Muitas outras marcas se devem ao ciclo tropeiro, que durou mais de dois séculos: a erva-mate na forma de chimarrão (quente, porque o tererê dos índios era com água fria), o uso de ponchos de lã, a carne assada, o fogo de chão que provocava as rodas de prosa e os "causos", o sotaque escandido - leitE quentE -, a abertura de caminhos e a formação de povoados. Dois outros ciclos econômicos foram praticamente paralelos na história de Curitiba: o da erva-mate e o da madeira. Sua expansão, no final do século XIX, motivou a construção da Estrada de Ferro Paranaguá- Curitiba, primeira ligação da capital da então Província do Paraná com o Litoral. Feita em cinco anos (1880-85), a ferrovia é uma das maiores obras da engenharia nacional, graças aos irmãos engenheiros Antonio e André Rebouças. Utilizou grandemente a força de trabalho dos imigrantes, chegados em massa desde meados dos anos 1800. Curitiba se beneficiou, no início do século XX, com a riqueza oriunda dos engenhos de erva-mate. Seus proprietários, os "barões da erva-mate", construíram mansões para moradia na capital, em boa parte preservadas em dois conjuntos significativos, nos bairros Batel e Alto da Glória. O ciclo econômico seguinte foi o da monocultura do café, que semeou cidades no norte do Estado do Paraná, com reflexos evidentes sobre a economia da capital. A cultura mecanizada da soja expulsou trabalhadores do campo. Curitiba recebeu grandes contingentes de migrantes. Precisou de decisões rápidas para evitar o caos urbano e antecipar demandas futuras. Fonte: Portal da Prefeitura de Curitiba. CURITIBA - 324 ANOS

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GRALHA AZUL - No. 63 - MARÇO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR

GRALHA AZULGRALHA AZUL

Curitiba nasceu indígena e portuguesa, no primeiro planalto do Paraná, 934 metros acima do nível do mar. Seu nome significa pinheiral, na linguagem dos índios Guarani. Remete à predominância do pinheiro-do-Paraná em seu território.

A "certidão de nascimento" de Curitiba assinala o dia 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara Municipal. Naquele final de século XVII, a cultura era de subsistência e a atividade econômica tinha base na mineração.

O ciclo econômico seguinte foi o tropeirismo: condutores de gado viajavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, de onde os animais eram levados para Minas Gerais. Os tropeiros faziam invernadas a meio caminho, nos "campos de Curitiba", acampamentos que só eram desmontados depois da estação fria. Aproveitavam o inverno para fazer negócios e acabaram induzindo Curitiba à condição de importante entreposto comercial.

Muitas outras marcas se devem ao ciclo tropeiro, que durou mais de dois séculos: a erva-mate na forma de chimarrão (quente, porque o tererê dos índios era com água fria), o uso de ponchos de lã, a carne assada, o fogo de chão que provocava as rodas de prosa e os "causos", o sotaque escandido - leitE quentE -, a abertura de caminhos e a formação de povoados.

Dois outros ciclos econômicos foram praticamente paralelos na história de Curitiba: o da erva-mate e o da madeira. Sua expansão, no final do século XIX, motivou a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, primeira ligação da capital da então Província do Paraná com o Litoral. Feita em cinco anos (1880-85), a ferrovia é uma das maiores obras da engenharia nacional, graças aos irmãos engenheiros Antonio e André Rebouças. Utilizou grandemente a força de trabalho dos imigrantes, chegados em massa desde meados dos anos 1800.

Curitiba se beneficiou, no início do século XX, com a riqueza oriunda dos engenhos de erva-mate. Seus proprietários, os "barões da erva-mate", construíram mansões para moradia na capital, em boa parte preservadas em dois conjuntos significativos, nos bairros Batel e Alto da Glória.

O ciclo econômico seguinte foi o da monocultura do café, que semeou cidades no norte do Estado do Paraná, com reflexos evidentes sobre a economia da capital.

A cultura mecanizada da soja expulsou trabalhadores do campo. Curitiba recebeu grandes contingentes de migrantes. Precisou de decisões rápidas para evitar o caos urbano e antecipar demandas futuras.

Fonte: Portal da Prefeitura de Curitiba.

CURITIBA - 324 ANOS

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GRALHA AZUL - No. 63 - MARÇO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR 2

Curitiba traz na sua história o acolhimento aos imigrantes de todas as origens. É uma das capitais brasileiras com a maior diversidade social entre seus 1.753 mil habitantes. Assim cantada em verso e prosa por sobramistas do Paraná!

"Não sou tua filha de nascimento. Mas você me adotou, me acolheu e me proporcionou o melhor. Faz me sentir tua filha legítima. Me proporcionou a oportunidade de estudar, de adquirir cultura e conhecimento em várias áreas. Você me proporcionou conhecer o belo, o sofisticado e o simples. Conviver com a natureza, e o que tem de mais avançado em tecnologias." JANETE MATTEI - SOBRAMES PR

"Curitiba morar em mim . E sempre que penso em mudar , penso no Leminski que pouco antes de morrer, voltando de São Paulo, onde esteve por um tempo, cercado de admiradores, despertando a atenção de todos, perguntado sobre o porque de não ter fincado os pés em terras paulistanas, o poeta respondeu: “eu sou pinheiro e pinheiro não se transplanta “" ANA LÚCIA FRANÇA - SOBRAMES PR

"Nossa amada terra das araucárias💚 !" GILMAR CALIXTO - SOBRAMES PR

"CURITIBA EU NASCI ORGULHO TENHO EM DIZER AMOR QUE TENHO POR TI CONTO A TODOS COM PRAZER" TÂNIA HEGLER - SOBRAMES PR

"PARABÉNS CURITIBA – 324 ANOS UM ACRÓSTICO

Centro das atenções nacionais Uma estrela no firmamento Reafirma o nosso patriotismo Indica a direção a ser tomada Traçando o caminho do bem Individual e coletivo Buscando a Ordem e o Progresso Ao levantar a bandeira do Brasil.” SÉRGIO PITAKI - SOBRAMES PR

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GRALHA AZUL - No. 63 - MARÇO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR 3

Enfermeira britânica (1820-1910) - que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia. Ficou conhecida na história pelo apelido de "A dama da lâmpada", pelo fato de servir-se deste instrumento para auxiliar na iluminação ao auxiliar os feridos durante a noite.

Sua contribuição à Enfermagem, sendo pioneira na utilização do modelo biomédico, baseando-se na medicina praticada pelos médicos.

Nightingale lançou as bases da enfermagem profissional com a criação, em 1860, de sua escola de enfermagem no Hospital St Thomas, em Londres, a primeira escola secular de enfermagem do mundo, agora parte do King's College de Londres. O Juramento Nightingale feito pelos novos enfermeiros foi nomeado em sua honra, e o Dia Internacional da Enfermagem é comemorado no mundo inteiro no seu aniversário.

Ela mesmo sendo rica e bem-relacionada, vivia em Florença, no Grão-ducado da Toscana. Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu. Moça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu estatuto, que seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à caridade, encontrando seu caminho na enfermagem.

Em dezembro de 1846, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico. Imediatamente, ela obteve o apoio de Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres). Isto a levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico.

A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos. Em outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scutari localizados no Império Otomano.

Florence Nightingale voltou para a Inglaterra como heroína em agosto de 1857 e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da Era Vitoriana além da própria rainha Vitória.

Em 1883, a rainha Vitória concedeu-lhe a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito. Faleceu em 13 de agosto de 1910, deixando legado de persistência, capacidade, compaixão e dedicação ao próximo, estabeleceu as diretrizes e caminho para a enfermagem moderna. Encontra-se sepultada em St Margaret of Antioch Churchyard, East Wellow, Hampshire na Inglaterra. Fonte: Wikipedia

8 de MARÇO - HOMENAGEM À FLORENCE NIGHTINGALE

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Editor Responsável: Sérgio Augusto de Munhoz Pitaki. [email protected]

PICTÓRICAS MARÇO DE 2017 - SOBRAMES PR

EM HOMENAGEM À FLORBELA ESPANCA