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GR-78TRANSCRIPT
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www.brasiliano.com.br | Jan/Fev/Mar 2013 | edio 78
Foto - Marcony Alves
ISSN 1678-2496N
no existe plano de emergncia sem anlise de riscos
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Supply Chain Risk Management - SCRM A gesto de riscos da cadeia logstica Supply Chain Risk Mana-
gement (SCRM) integra a organizao, clientes, fornecedores e
seu ambiente empresarial, reduzindo a dependncia e promoven-
do a sinergia. Desta forma o gerenciamento contnuo dos riscos
na cadeia logstica passa a ser fonte de vantagem competitiva
para todos neste processo.
Os riscos na cadeia logstica podem afetar uns ou vrios dos
processos operacionais, podendo influenciar negativamente os
objetivos de negcio. A gesto de riscos da cadeia logstica
estruturado e sinrgico, aperfeioando a estratgia, os proces-
sos, os recursos humanos e a tecnologia. O foco controlar,
monitorar e avaliar o risco da cadeia logstica visando garantir a
continuidade o processo Supply Chain e aumentar sua resilncia.
Possumos uma equipe multidisciplinar, com capacidade e vi-
so de vrios segmentos empresariais. Prestamos os seguin-
tes servios:
- Implantao do Processo de Gesto de Riscos, com base
na ISO 28000, 28002 e 31000;
- Elaborao no todo ou em partes do processo de Identifi-
cao, Anlise e Avaliao e Tratamento dos Riscos na Ca-
deia Logstica, com base na ISO 28000, 28002 e 31000;
- Elaborao e Implantao de Poltica de Gesto Riscos e
da Gesto da Segurana para a Cadeia Logstica, seguin-
do os preceitos da ISO 28000, 28002 e 31000;
- Elaborao e Implantao de Manuais de Contingncia e
Continuidade das Operaes, seguindo os preceitos da
ABNT NBR 15999, ISO 28000, 28002 e 31000;
- Elaborao de Processo de Comunicao e Consulta,
incluindo as tcnicas e ferramentas de sensibilizao e
conscientizao para o pblico interno e externo;
- Preparao para a Certificao da ISO 28000.
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SumrioEditorial
Transformando riscos em oportunidades ........................................................................ 6
No existe plano de emergncia sem anlise de riscos ................................................. 11
Acontece ...........................................................................................................14
Segurana Contra Incndio: um investimento para a vida .............................................. 17
A segurana durante um evento ................................................................................. 21
Ler&Saber .........................................................................................................25
A revista Gesto de Riscos uma publicao eletrnica trimestral da Sicurezza Editora. Rua Baro de Jaceguai, 1768. Campo Belo - So Paulo - SP, 04606-004, BRASIL
Diretores | Antonio Celso Ribeiro Brasiliano e Enza Cirelli.
Reviso | Elaine Cintra
Edio, arte e Diagramao | Marina Brasiliano
Brasiliano & Associados Online | www.brasiliano.com.br
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Editorial
GESTO DE RISCOS NAS EMPRESAS AINDA PARADIGMA
Fiquei impressionado com a matria sobre Gesto de Riscos Corporativos, publicada no jornal Valor Econmico, de 08 de abril. A matria fala sobre a pesquisa mundial da KPMG sobre riscos e indica que apenas 13% dos conselhos de administrao e comits de auditoria das companhias brasileiras entendem que o sistema de gerenciamento de riscos de suas empresas robusto e maduro. O dado me chamou a ateno porque contrasta com o que se v em nvel mundial, em que o contentamento pleno com a rea de controle de riscos atinge 37% da amostra, de 1.800 companhias.
De acordo com o Consultor Sidney Ito, especialista em risco e governana da KPMG, essa diferena se explica pelo nvel de desenvolvimento do mercado brasileiro. Ele afirma que gerenciamento de risco j um tema de preocupao dos executivos h muito tempo, mas que s passou a fazer parte da agen-da do conselho de administrao depois dos episdios de perdas bilionrias com derivativos cambiais em 2008. Enquanto que no exterior o assunto comeou a receber mais ateno depois dos casos de fraudes contbeis do incio da dcada passada.
O ponto positivo que a auditoria interna passou por uma transformao positiva. Antes ela tinha um papel mais reativo, sendo chamada para saber o que houve de errado e para identificar culpados. Hoje tem uma atuao mais preventiva, para mitigar riscos e evitar prejuzos e mesmo fraudes no futuro.
O percentual de 13% considerado muito baixo e demonstra o quanto nossos executivos esto distantes das melhores prticas de mercado e o quanto ainda falta de sensibilizao na implantao de uma pro-cesso inteligente de gesto de riscos. Infelizmente o que vemos por a so os chamados pratos feitos, metodologias e critrios no personalizados e adaptados para as nossas caractersticas e contexto.
A falta de maturidade do processo de GRC nas empresas um problema grave, pois coloca em cheque a credibilidade de todo o processo estruturado de um negcio.
A pesquisa da KPMG tambm aponta um descompasso em relao preocupao das empresas bra-sileiras e estrangeiras sobre a legislaes anticorrupo existentes nos Estados Unidos e Reino Unido. Enquanto praticamente 50% das empresas pelo mundo dizem ter elevado seus controles por conta dessas regras, apenas 26% das empresas brasileiras informaram ter tomado medidas semelhantes.
Talvez esteja a a explicao da manuteno da nossa cultura do jeitinho brasileiro. Precisamos que-brar mais este paradigma.
Boa leitura e sorte!!!
Antonio Celso Ribeiro Brasiliano Publisher
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TRANSFORMANDO RISCOS EM OPORTUNIDADES
Robson de Oliveira Lemes, Formado em Gesto Empresarial, Especialista em Segurana
Empresarial CES e MBA em Gesto de Risco e Segurana Empresarial.
RESUMO: A natureza humana nos impulsiona a olhar o risco sempre focando no que ele pode trazer de negativo ou quanto vamos perder ou podemos perder caso ele se concretize. Contudo, preciso considerar que tudo tem os dois lados. Uma das principais diferenas entre a gesto de riscos e a ges-to de riscos positivos que a primeira est focada nas ameaas e consequentemente em suas perdas. Ao contrrio, a gesto dos riscos positivos ser realizada com foco na busca de oportunidades com consequncias positivas. Este um termo a ser trabalhado em demasia quando falamos em gesto de riscos positivos que podem levar a empresa a alcanar resultados superiores aos obtidos atualmente.
1. Comece observando uma plantao de tomates...
preciso ampliar o entendimento sobre o conceito de incerteza e propor uma nova reflexo sobre o questionamento que paira sobre as grandes organizaes: como a gesto de riscos operacionais agre-ga valor ao meu negcio?
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Comecemos anali-sando uma plantao de tomates: Diversas so as fontes de in-certeza que podem influenciar no ama-durecimento de suas
sementes: o clima ao longo da estao; as caractersticas internas de cada semente; a intensidade do sol; e o surgimento de ervas daninha so alguns exemplos. Caminhe por esta plantao num certo dia e voc logo perceber que alguns destes tomates es-taro maduros e perfeitos. Qualquer agri-cultor que passe por esta situao no ter duvidas em afirmar que os tomates devem ser recolhidos imediatamente. Doutra for-ma, outros tomates estaro apodrecidos e nenhum se daria ao trabalho de colh-los.
Tais situaes so casos extremos em que decises so facilmente tomadas por qual-quer agricultor, independente de sua expe-rincia no assunto.
Contudo, a maioria dos tomates no est nem maduro nem apodrecido e, neste caso a incerteza poder causar diferentes efeitos sobre eles. O grande questionamento resul-tante : como um agricultor pode gerenciar ativamente a incerteza existente na plantao e influenciar positivamente o resultado final.
Mas, o que uma plantao de tomates tem em comum com o mundo dos negcios?
Comecemos, pelo gestor (agricultor), que est em contato contnuo com uma srie de oportunidades para alavancar seu ne-gcio (tomates em estgios distintos de amadurecimento), que devem ser explora-das consciente e ativamente por meio de controles (visitas peridicas plantao,regando,fertilizando,protegendo dos esqui-los, etc.), para aumentar o retorno gerado
ao acionista (quantidade de tomates colhi-dos ao final da estao).
2. A moeda do risco possui duas formas.
importante que os diversos gestores de riscos, que se perguntam como a gesto de riscos agrega valor ao negcio, reflitam como gerenciar ativamente a incerteza exis-tente e como influenciar positivamente o re-sultado final.
A moeda do risco possui duas faces:
A face das incertezas que, se no mitigadas, implicam em ameaas e perdas;
A face das incertezas, que se bem exploradas, alavancam oportuni-dades com ganhos significativos para a organizao.
3. Gesto de riscos versus gesto de riscos positivos
Uma das principais diferenas entre a ges-to de riscos e a gesto de riscos positivos que a primeira est focada nas ameaas e consequentemente em suas perdas. J a gesto de riscos positivos ser realizada com foco na busca de oportunidades com consequncias positivas.
Seja qual for o foco da gesto de riscos (ris-cos positivos ou negativos), uma vez iden-tificadas s ameaas e oportunidades, a empresa necessita estabelecer medidas de controles.
Gerir riscos positivos estabelecer medidas de controle com foco em tirar proveito ao mximo das oportunidades encontradas no risco. A grande distino entre uma e outra deixar de ver a incerteza como uma fonte
Seja qual for o foco da gesto de riscos (riscos positivos ou negativos), uma vez identificadas s ameaas e oportunidades, a empresa necessita estabelecer medidas de controles.
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de perdas e passar a enxerg-la como fonte de benefcios. Podemos analisar o exemplo de um hospital particular no atendimento a um paciente famoso, que, no caso de algo dar errado, isso representar uma ameaa a sua marca e imagem. Assim, se olharmos este fato como oportunidade, devemos co-locar em prtica um plano de gesto de ris-cos positivos e fazer com que ele trabalhe a favor do hospital.Tornar o atendimento um diferencial para atrair novos pacientes famosos. Nesse caso, um plano de contin-gncia deve ser estabelecido para de que as notcias sejam tratadas cuidadosamente pela mdia e obtenham um retorno favor-vel e positivo para o hospital.
Gerir riscos positivos significa adotar medi-das estruturadas que nos ajudem a tirar o mximo de proveito das incertezas. Desta forma, quando uma organizao olha para suas fontes de riscos e avalia qual o me-nor custo possvel para tratar o que pode dar errado podem ser criados argumentos que caracterizem esta ao efetiva para re-forar os valores para o acionista.
Analisando a gesto de riscos positivos, poderamos pensar em outro termo que es-pelhasse o conceito de apetite ao risco: a induo oportunidade, uma medida de quanto uma organizao estaria disposta
a investir para tem maior flexibilidade no aproveitamento de oportunidades poten-ciais. Ao se perguntar O que pode dar er-rado? a organizao passar a identificar a no ocorrncia do ganho como uma ame-aa. Assim, a variabilidade antes entendida como possibilidade de oportunidade, pas-sar a ser descrita de maneira inversa com uma ameaa. (Figura 01)
4. Obstculos na gesto de riscos positivos
Quando falamos em gesto dos riscos po-sitivos comum encontrarmos as seguintes dificuldades nas organizaes:
Falta de coordenao entre as reas;
Definir prioridade entre as idias buscando foco;
Complexidade para obter uma anlise concreta dos resultados. Medir os resultados essencial;
Em contrapartida a estas dificuldades, nos deparamos com a velocidade do mundo atual, da informao e da necessidade de desenvolver mecanismos para identificar e incorpor-las rapidamente em nossas ativi-dades cotidianas.
Gesto de riscos no significa simplesmen-te disponibilizar recursos para que as reas busquem oportunidades de melhorias para as empresas, isto cabe rea de marketing de sua empresa.
5. Gesto de riscos positi-vos e suas boas prticas
Para que a compreenso esteja mais clara sobre a gesto dos riscos positivos, vamos
Figura 01 -Viso geral da abordagem de gesto de riscos positivos
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citar alguns exemplos de boas prticas so-bre o tema:
Estabelecer um PDCA para a gesto dos riscos positivos;
Implementao de mtodos de controles estratgicos, para au-mentar a probabilidade de mag-nitude dos eventos incertos com resultados positivos. Temos que valorizar o lado positivo dos fatos;
Concretizar e explicitar o nosso grau de apetite s oportunidades, bem como da tolerncia de quem estar coordenando esta avaliao para que nada de importante deixe de ser considerado;
A grande questo nos dias atuais quando falamos em gesto de riscos positivos sem dvida compreender, aceitar e se preparar para vencer as limitaes existentes dentro das organizaes modernas.
Concluso
Existe uma grande preocupao quanto ao valor que a gesto de riscos operacionais agrega ao negcio.
Este valor deve ser demonstrado pelos ges-tores de riscos atravs da identificao das vulnerabilidades existentes nos ativos crticos das empresas, ou seja, pessoas, processos, produtos, sistemas, tecnologia e imagem.
Antes de sairmos em busca de novas opor-tunidades a partir das incertezas, preciso que tomemos a cautela de alinhar as ferra-mentas de gesto estratgia da organiza-o, ou seja, para onde a empresa segue, onde deseja chegar e se h apetite ao risco.
A gesto de riscos positivos deve ser inte-grada estrutura de gesto de riscos cor-porativos existente.
Referncias
- MACIEIRA,Andre.KARRER, Daniel.JESUS, Leandro.CLEMENTE,Rafael. Gesto de Ris-cos Positivos.1 Edio. So Paulo.Sicure-zza,2010.
- LUEHRMAN, Timothy A. Strategy as a Por-tfolio of Real Options.
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Information Risk Assessment - IRA As empresas enfrentam, hoje, desafios em vrias frentes, tais como consumidores exigentes, regras cada vez
mais complexas, novas regulamentaes e o mercado cada vez mais competitivo.
A fuga de informaes estratgicas e o roubo de documentos corporativos hoje uma ameaa real. Segundo
a Cmara de Comrcio Americana dos EUA, os custos com a perda de propriedade intelectual giram em torno
de US$ 25 bilhes de dlares. E o pior que estas informaes estratgicas no estavam armazenadas em
computadores, mas disponveis em recipientes de lixo, jogados em copiadoras, impressoras e nas mesas dos
executivos e gerentes.
A fuga e ou roubo de informaes estratgicas, por no proteger adequadamente e no saber elimina, por
exemplo dados financeiros de cliente, podem resultar na responsabilidade direta de violao de privacidade. Ou
seja, as empresas podem ser processadas a indenizar seus clientes pela fuga e ou roubo de informaes!
Acreditamos que no mercado brasileiro ainda exista muito o que fazer em termos de preveno de fuga e roubo
de informaes estratgicas.
A Brasiliano & Associados avalia as fragilidades do ambiente, foco no Fator Humano, identificando o nvel de
risco da Fuga e ou Roubo de Informaes Estratgicas. Tudo isso atravs de um processo prtico e objetivo.
Oferecemos um trabalho independente, com uma viso prospectiva, utilizando metodologia prpria, levando
em considerao a informao exposta, o acesso aos documentos estratgicos, os equipamentos que contm
informaes e no esto devidamente protegidos e a infraestrutura fsica.
Possumos uma equipe multidisciplinar, com capacidade e viso de vrios segmentos empresariais. Prestamos
os seguintes servios:
- Gesto de Risco de Fuga e Roubo de Informaes Estratgicas
- Mapeamento, Avaliao e Respostas aos Riscos
- Polticas de Segurana da Informao
- Programas de Sensibilizao Trato das Informaes Estratgicas
- Programas de Inteligncia e Contra Inteligncia Empresarial
- Programas e Processos de Eliminao de Informaes Estratgicas
- Avaliao das Fragilidades Nvel de Risco Testes Operacionais
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Antonio Celso Ribeiro Brasiliano | Doutor em Inteligncia Estratgica pela Universidade Marne La Vall Paris, Diretor executivo da Brasiliano & Associados, [email protected]
O ttulo deste artigo visa apenas ressal-
tar a incompetncia dos gestores pbli-
cos e privados na gesto de situaes
de anormalidade. Estamos falando dos
acontecimentos que o Brasil, mais es-
pecificamente So Paulo, sofreu neste
incio de ano: enchentes e deslizamen-
tos. No se trata aqui, simplesmente, de
apontar que faltou estrutura e recursos,
mas algo muito mais profundo, relacio-
nado com conceito e processo estrutura-
do de gesto e planejamento.
Desastres no Brasil
Segundo dados da base internacional de informaes sobre desastres da Universidade Catlica de
Louvain, Blgica, mais de 1,5 milhes de pessoas foram afetadas, entre 2000 e 2007, por algum tipo
de desastre natural no Brasil.
Os dados tambm mostram que, para este mesmo perodo, ocorreram cerca de 36 grandes episdios
de secas, enchentes, deslizamentos de terra e o prejuzo econmico gerado por esses eventos estima-
do em mais de US$ 2,5 bilhes.
Avalia-se que, no Brasil, os desastres naturais mais comuns so as enchentes, a seca, a eroso e os
escorregamentos ou deslizamentos de terra. Eles so responsveis por um nmero elevado de perdas
humanas e materiais todos os anos. Sim, todos os anos!
Pergunta: h contingenciamento previsto? Por que as autoridades so sempre pegas de surpresa?
Ser sempre culpa da me natureza? Onde est a gesto de riscos?
NO EXISTE PLANO DE EMERGNCIA SEM ANLISE DE RISCOS
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Fases do Desastres
Segundo Srgio Baptista de Arajo, Coronel do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, a administrao de desastres deve ser analisada e estudada para fins prticos, de forma sistemtica como uma sequncia cclica de etapas que se relacionam entre si, e que se agrupam por sua vez em trs fases distintas: antes, durante e depois.
No grfico abaixo podemos visualizar essas fases com as aes a serem desenvolvidas.
A base de qualquer Plano de Resposta a Emergncia consiste na elaborao de uma Anlise de Riscos, a qual uma forma de se antever riscos, desenhar cenrios e de se de-finir as medidas a serem implementadas, quer em termos de convivncia com o risco, pre-veno (diminuir a chance de ocorrncia), ou interveno (ao emergencial de controle).
Concluso
Os sistemas de respostas de emergncia, como um todo, ainda no esto adaptados s situaes de massa, pelos mais diversos fatores, como: problemas de comando,
coordenao e organizao do local do evento, dificuldade de comunicao e de suporte logstico ao local do evento.
Um bom exemplo desses fatos foi demons-trado no terremoto da Cidade do Mxico em 1984, quando os veculos de socorro que primeiro chegavam aos locais, espe-cialmente as ambulncias, se viram impos-sibilitadas de sair, em virtude da chegada de novos socorros, causando um autntico engarrafamento de viaturas de socorro.
O cenrio do grande acidente mais o es-tresse e as dificuldades para se gerenciar a nova situao fizeram com que as con-dies de trabalho se transformassem em quase caticas. As condies de presso, a existncia de mltiplos intervenientes, a po-lcia, as companhias de gs, luz, limpeza, as autoridades presentes, a imprensa, etc... exigiram uma nova organizao de socorro.
Por isso, em todos os casos, a previso das consequncias, com suas respectivas exten-ses o principal fator-chave de sucesso de um Plano de Resposta a Emergncia e a base dessa previso a Anlise de Risco.
Infelizmente, ainda teremos inmeros even-tos sendo negligenciados pelos adminis-
tradores pblicos e privados, pela simples falta de operacio-nalizao de processos estru-turados de gesto de riscos.
Vamos torcer para que Deus seja mesmo brasileiro!
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A Diviso de Auditoria de Riscos da Brasiliano & Associados auxilia sua empresa a mitigar e controlar os riscos nos processos, ganhando fl exibilidade e competitividade.
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Acontece na Brasiliano
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Palestra Gerenciamento de Emergncia
Evento do dia 28/02/2013, Antonio Celso Ribeiro Brasiliano, abordou sob tema de Gerencia-mento de Emergncia , nossos convidados entre clientes e alunos prestigio mais uma vez nossos encontros para que possamos trocar experincias e disseminao do conhecimento na rea de gesto de riscos corporativos
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Acontece na Brasiliano
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Brasiliano realiza treinamento para Ministrio Pblico do Rio Grande do Norte
Com o objetivo de aprimorar as tcnicas de entrevistas para equipe, o treinamento ocorreu em todos os seus aspectos desde as fases de investigao, avaliao da situao atual, checagem de hipteses, identificao de sinais suspeitos, anlise comportamental dos indivduos, tcnicas de induo e aplica-o de testes de integridade, tcnicas de detectores de mentiras e dissimulao.
O programa contemplou tambm a aplicao prtica com exerccios e simulao de casos.
O prof. Antonio Brasiliano ressalta que para realizar uma entrevista, necessrio planejar antes.
O curso, que teve a participao do grupo do Ministrio Pblico do Rio Grande do Norte, aconteceu nos dias 11 e 12 de maro de 2013 e foi realizado com a finalidade de capacitar os integrantes para o exerccio de suas funes no dia a dia de suas atividades.
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Fraud Risk AssessmentA fraude nas empresas um tema de preocupao estratgica,
pois afeta de forma direta a competitividade e a imagem. As
ltimas pesquisas realizadas nos Estados Unidos, pela ACFE,
comprovaram um aumento de 65% em relao ao ano de 2002.
Acreditamos, embora haja esta preocupao
estratgica, que ainda exista muito que fazer em
termos de preveno.
A Brasiliano & Associados avalia os riscos
de fraudes nos processos das empresas e
realiza auditoria investigativa. Oferecemos
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prospectiva, utilizando ferramentas de
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- Servios de tica Comercial
- Servios de FCPA Programas de Preveno, Monitoramento e
Controles Internos Corrupo e Antisuborno
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EM FOCO
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Segurana Contra Incndio: um investimento para a vidaRenato Polidori
RESUMO: Um breve descritivo das grandes tragdias incendirias que abalaram o Brasil, que ontem e ho-je continuam atormentando a sociedade, devido a nossa falta de conhecimento e incentivo segurana.
Palavras Chave: Incndio, Gran Circus Norte-Americano, Prdio Andraus, Edifcio Joelma, Lojas Ren-ner, Boate Kiss.
O Brasil tem uma longa e infeliz histria de tragdias que tristemente tornam a ocorrer de tempos em tempos. Em todas estas fatalidades, alm da perda irreparvel de vidas, h o desconforto de saber que ainda se erra muito na inobservncia de itens bsicos de treinamento e segurana. Apesar do avano das leis que tornam obrigatrio o treinamento contra incndio para os funcionrios de uma empresa e alm de extintores e demais itens de combate a incndio, grandes fatalidades continuam a ocorrer, mesmo com o aumento de treinamento dos dias de hoje. Podemos citar cronologicamente, alguns destes incidentes:
Em 15 de dezembro de 1961, houve o incndio Gran Circus Norte-Americano em Niteri/RJ, provocando a morte mais de 317 pessoas, e deixando cerca de 620 feridos;
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Em 24 de fevereiro de 1972, houve o incndio no edificio Andraus em So Paulo/SP, provo-cando a morte de 16 pessoas, e deixando mais de 330 feridos;
Em 1 de fevereiro de 1974, houve o incndio no edifcio Joelma em So Paulo/SP, provo-cando a morte de 179 pessoas e deixando mais de 300 feridos;
Em 27 de abril de 1976, houve o incndio no edifcio das Lojas Renner em Porto Alegre/RS, pro-vocando a morte de 41 pessoas e deixando mais de 60 feridos;
Em 27 de janeiro de 2013, houve o incndio na boate Kiss em Santa Maria/RS, provocando a morte de 239 pessoas e deixando mais de 124 feridos.
e ataque s chamas fez um pequeno foco se transformar num grande desastre que te-ve uma enorme quantidade de perdas hu-manas. Apenas aps o ocorrido no edifcio Joelma, a no utilizao de elevadores em casos deste tipo de emergncia comeou a ser observada. Neste mesmo caso, pessoas percorreram as escadas para cima, procu-rando ar respirvel e alguma rota de fuga. Muitas dessas vtimas, por desconhecimento, acabaram correndo para suas prprias mor-tes, inalando muitas partculas malficas pa-ra o trato respiratrio, sendo carbonizadas pela forte radiao de calor do fogo ou se suicidando em um ltimo ato de desespero. Tambm em Porto Alegre (RS), no incndio das Lojas Renner, dois anos aps o do edif-cio Joelma, pessoas ficaram presas no eleva-dor e acabaram morrendo por conta disso.
Hoje possumos legislaes especficas para preveno de incndio no Brasil. Muito se evoluiu no combate e preveno deste tipo de acidentes. Casas de show, empresas e lu-gares de grande circulao de pessoas so obrigadas por lei a terem extintores em lugar visvel, espalhados em uma rea que cubra toda e qualquer eventual foco de incndio. Ainda assim, aps 37 anos, tornamos a tes-temunhar uma grande tragdia como a que ocorreu em Santa Maria (RS), onde mais de 230 pessoas morreram, por descuido e irres-ponsabilidade das partes envolvidas.
E nos preguntamos: por que isso ainda acon-tece? Como isso aconteceu? Por que a trag-dia chegou a este ponto? Imediatamente, uma simples resposta se apresenta: muitas empre-sas ainda tratam com descaso os recursos de segurana. Equipamentos devem ter prazo de validade checado e devem ser verificados pela Brigada de Incndio competente; funcio-nrios devem receber informao e treinamen-to para saberem como agir em caso de uma
620
330 300
60 124
317
16
179
41
239
0
100
200
300
400
500
600
700
Gran Circus Andraus Joelma Lojas Renner Boate Kiss
Feridos Mortos
Nos antigos incndios, no havia o conheci-
mento tcnico nem de treinamento de pesso-
al. Nos casos do Edifcio Joelma e Andraus,
sequer existiam legislao para Brigada de
Incndio. Em ambos os casos, o no conhe-
cimento de mtodos bsicos de preveno
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ocorrncia; prefeitura e os rgos competen-tes devem fiscalizar e manter a ateno a estes critrios de segurana; empresrios e governo devem entender a preveno a incndio como um investimento e no uma despesa.
Muitas empresas ainda hoje, mesmo com este cenrio de tragdias passadas, instalam equipamentos de combate a incndios e os mantm escondidos. Muitas vezes por que no so bonitos ou adequados para a es-ttica das edificaes. Tambm no buscam treinar a teoria e a prtica do combate ao princpio de incndio. Ou seja, acabam ten-do um gasto e no um investimento especfi-co para suprir uma necessidade importante.
Temos que lembrar que todo equipamento e sistema contra incndio no um obje-to de decorao, mas sim uma importante ferramenta para salvar vidas em momentos crticos. Com base na experincia que pas-so com o consultor de gesto de risco, per-cebo a tendncia diminuio da ateno a este tipo de investimento: a preveno. Se desde pequenos no tivermos em nos-sas escolas esse tipo de preocupao, com treinamentos constantes, at nossa fase adulta ingressando em empresas e tambm trabalhando os pontos da preveno e da segurana, realmente continuaremos erran-do na preveno de incndios e combate a pequenos focos. Podemos prevenir grandes desastres, desde que tenhamos treinamento terico e prtico. S assim conseguiremos salvar nossas vidas e de outras pessoas, tambm evitando esse tipo de tragdia.
Concluso
O estudo, conhecimento e treinamento de pessoas, alm de uma fiscalizao macia por parte da sociedade e rgos competentes, a nica ferramenta que temos para prevenir
esse tipo de incidente. Essas catstrofes esto diretamente ligadas ao descaso com a infor-mao, que minimizam e evitam situaes de risco. Saber como lidar numa situao de risco, poupa a vida de pessoas inocentes e poupa tambm a cidade. Toda empresa deve trabalhar visando segurana, o bem estar e o conforto de quem nela habita.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia_do_Gran_Circus_Norte-Americano
http://ufftube.uff.br/video/5NOUKXK9DB11/O--Inc%C3%AAncio-do-Gran-Circus-Norte--Americano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Edif%C3%ADcio_Andraus
http://www.saopauloantiga.com.br/o-incen-dio-do-andraus-como-nunca-visto-antes/
http://www.bombeirosemergencia.com.br/incendiojoelma.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_no_edif%C3%ADcio_das_Lojas_Renner
http://pt.wikipedia.org/wiki/Inc%C3%AAndio_na_boate_Kiss http://www.youtube.com/watch?v=dhHTccFaNc8
Vdeos:
Gran Circu: http://www.youtube.com/watch?v=6qA31lLpxhE
Andraus: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=LX7dYMbectA#
Joelma: http://www.youtube.com/watch?v=VLwL4jJrrEw
Boate Kiss: http://www.youtube.com/watch?v=P1tVe9xPFss
Boate nos EUA: http://www.youtube.com/watch?v=PE9ejHQTsug
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www.brasiliano.com.br | Revista Gesto de Riscos| edio 78 | 21
Siderley Lima | consultor de segurana, proprietrio da CS3 Consultoria em Segurana.
infelizmente, em segurana, aprendemos com os erros dos outros, o Brasil
agora um exemplo de como transformar um evento em tragdia
Devido ao novo cenrio de transformao que estamos acompanhando impossvel comparar a pri-meira vez em que o Brasil organizou a Copa do Mundo e os dias atuais. O crescimento econmico do pas, as transformaes, a cultura, costumes, investimentos em infra-estrutura urbana, construo de estdios; rede de hotelaria; gerao de empregos diretos e indiretos; oportunidades para desenvolvi-mento de novos negcios, enfim, o cenrio completamente diferente, afinal j se passaram 60 anos. Os desafios agora so outros e muito maiores.
Dentro do desenvolvimento de novos negcios, podemos destacar o segmento de segurana privada, que com toda a certeza ter muito trabalho. A segurana durante o evento ser de responsabilidade das esferas federal, estadual e municipal, porm em muitas outras ocasies como, por exemplo, du-rante as partidas, a segurana pblica ser integrada com a privada. Sem contar depois das partidas, durante todos os dias, com a escolta de executivos, nos hotis, nos deslocamentos, etc..
Esse trabalho no de responsabilidade das autoridades, mas sim do profissional de segurana priva-da e neste contexto fica a pergunta: ser que o gestor de segurana est preparado? Ou melhor, ser que ele est se preparando?
Da mesma maneira que algumas cidades nem sequer comearam a se preparar, assim tambm tem sido com a maioria dos profissionais de segurana que esto inertes.
a segurana durante um evento
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Este alerta imprescindvel, porque temos agora, nesse contexto atual, uma grande oportunidade de demonstrar que a segu-rana privada tambm pode contribuir para a segurana de todos, sendo uma extenso da segurana pblica.
Se por um lado o mercado est com gran-des expectativas, no podemos esquecer o ocorrido no dia 27 de janeiro desse ano, que ser lembrado por muito tempo na his-tria de tragdias no Brasil. A Boate que pegou fogo em Santa Maria provocou p-nico e muitas pessoas que no conseguiram acessar a sada de emergncia.
Numa sequncia de falhas, como a utiliza-o de fogos de artifcio (pirotcnico), falta de luz e de sadas de emergncia, seguran-as despreparados, sem rdios de comu-nicao que no autorizaram a sada das pessoas, o resultado no poderia ser pior: 239 pessoas mortas e outras tantas, em es-tado grave, socorridas e internadas.
Foi realmente lamentvel a perda de tan-tas pessoas, se divertindo e triste a realida-de de um desastre de tamanha proporo no qual tivemos que duramente aprender. Agora muitas autoridades fazem discursos sobre a necessidade de se criar leis, endu-recer a fiscalizao, criar novos procedi-mentos. Enfim, entre outras mudanas no que diz respeito a segurana de eventos,
principalmente agora que o pas ser vitrine de eventos que iro acontecer.
J sabendo da realidade de que muitos eventos no oferecem segurana adequada, a Polcia Federal criou, h dois meses, o Cur-so de Extenso em Segurana para Grandes Eventos, como forma de qualificar e espe-cializar os vigilantes para atuao nos locais onde haja grande concentrao de pessoas, principalmente nos estdios de futebol.
Essa medida ocorre com vistas Copa das Confederaes de 2013 e Copa do Mun-do de 2014, conforme modelo padro da FIFA, que prev a utilizao de segurana privada nos eventos esportivos de forma in-tegrada aos rgos de segurana pblica.
Porm ainda muito pouco, infelizmente em segurana aprendemos com os erros dos outros, o Brasil agora um exemplo de como transformar um evento em tragdia.
Por isso, alguns alertas precisam fiar registra-dos. Ao ser contratado para fazer a seguran-a de um evento ou ao escolher um lugar, fiscalize se as normas de segurana esto em dia, se h um alvar de funcionamento. Pro-cure uma equipe composta por profissionais.
Que esta tragdia sirva de alerta para aqueles que esto no mercado se fazendo passar por pessoas srias e para aqueles que encaram a profisso de eventos como diverso. Quer fazer uma festa brincando? Faa em casa para sua famlia e amigos. No coloque em risco a vida de terceiros!
(trecho do texto postado pelo coordenador da Estcio BH, Fbio Pessoa, no Facebook, dia posterior ao acidente em Santa Maria).
Segundo Fbio, a fiscalizao no pas fa-lha e muitos espaos esto em desacordo com o que reza a norma e colocam inocen-tes em perigo.
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O que nos chama a ateno e que alm dos holofotes para Copa do mundo e as Olimpadas no Brasil, o destaque a capi-tal de So Paulo realiza 90 mil eventos por ano e geram:
Ranking de eventos na cidade de So Paulo
Em pblico total*
Um evento a cada 6 minutos
120 das 176 grandes feiras do Brasil
Cerca de 500 mil empregos diretos e indiretos
Uma feira de negcios a cada trs dias
75% do mercado brasileiro de feiras de negcios
R$ 2,9 bilhes de receita ao ano com eventos
US$ 1,7 bilhes de receita ano, dos quais US$ 424,2 milhes em locao de rea para exposies
US$ 424,2 milhes em servios nos pavilhes
US$ 850 milhes em viagens, hospedagem, alimentao, transporte e compras
Cerca de 2,54 milhes de m2 em grandes espaos para realizao de eventos, alm de centenas de locais menores.
(s o Anhembi tem em torno de 400 mil m2 - o maior complexo de eventos da Amrica Latina)
Movimenta 35 mil empresas expositoras
Circulam pelos eventos 4 milhes de pessoas, entre profissionais e compradores, sendo 45 mil compradores estrangeiros.
Os setores que mais realizam feiras, reunies e eventos na cidade so, pela ordem, mdico, cientfico, tecnolgico, industrial e educacional.
Virada Cultural 4 milhes (2010)
Parada GLBT 3 milhes (2010)
Rveillon na Paulista 2,4 milhes
Bienal do Livro 740 mil (2010)**
Salo do Automvel 610 mil (2008)**
Bienal Internacional de Arte de So Paulo 535 mil (2008)**
Salo Duas Rodas 240 mil (2009)**
Mostra Internacional de Cinema 200 mil (2009)
GP Brasil de Frmula 1 140 mil (2009)
Carnaval (sambdromo) 110 mil (2010)
SP Fashion Week 100 mil (Jan/2010)
Hospitalar 89 mil (2010)
Couromoda 65 mil (2010)
Adventure Sports Fair 61 mil (2009)
Francal 60 mil (2010)
Equipotel 50 mil (2009)
Fenatran 48 mil (2009)**
Frmula Indy 40 mil
* Nmeros informados pela organizao do evento.
** Acontece somente a cada dois anos.
Fonte: http://www.visitesaopaulo.com/dados--da-cidade.asp)
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Seguem algumas dicas para o gestor res-ponsvel pela segurana de um evento:
No podemos esquecer que, em um evento, a segurana um fator essencial no plane-jamento, por isso todos os itens relaciona-dos com a segurana devem ser checados para que ningum presente corra riscos.
- a proteo do pblico e da rea de res-ponsabilidade do gestor de segurana e da empresa contratada;
- Todos os profissionais envolvidos devem saber que um evento precisa ser planejado com antecedncia;
- Ao definir a equipe de segurana, essen-cial checar as referncias dos profissionais que sero contratados;
- A equipe de segurana deve estar prepa-rada e treinada para lidar com o pblico--alvo do evento;
- os seguranas devem saber exatamente como devem se portar diante das mais ad-versas situaes, agindo conforme as ins-trues passadas por voc e sempre respei-tando as normas de cada evento;
- Uma boa equipe de seguranas deve estar preparada para atuar sob vrias circunstncias;
- O treinamento dos seguranas funda-mental, de modo que eles saibam como
agir civilizadamente e sem exageros, mes-mo quando houver algum descontrolado e que ameace os outros participantes do evento;
O esteretipo do segurana homem enorme e forte com cara de mal coi-sa do passado. O slogan da Empresa Marconi&Associados: Segurana no fora estratgia resume muito bem nossa realidade. Por isso, o treinamento do pro-fissional ferramenta crucial no bom anda-mento do evento.
O segurana deve estar preparado tambm para fornecer informaes a quem chega ao local e auxiliar em primeiros socorros, caso algum desmaiar no evento, por exemplo, e no s para situaes como a remoo de pessoas fora.
Finalizando o assunto, a segurana em eventos tambm consiste em vrios deta-lhes, como a infraestrutura do local escolhi-do para sediar o evento em questo.
Voc deve informar e, se for o caso, no pode permitir que o cliente faa um evento em um lugar que no tenha capacidade pa-ra comportar o nmero de pessoas estima-das ou que o lugar funcione irregularmente devido a falhas na parte eltrica, na arqui-tetura do local ou qualquer outro problema que coloque em risco a vida das pessoas.
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Anlise da Gesto de Riscos em Projetos de Sistemas de Informao por Joo Luiz Becker e Priscila Coelho da Silva
Uma preocupao constante nas empresas diz respeito gesto
de riscos. Este livro aborda a gesto de riscos em projetos de
sistemas de informao, mostrando de forma didtica um tpi-
co complexo, e que pouco explorado nas publicaes sobre
sistemas de informao. A sua leitura permitir uma slida com-
preenso sobre o tema, pois ao mesmo tempo em que trabalha
conceitos, tambm apresenta como estes conceitos so tratados
na prtica em trs empresas inseridas no contexto nacional. Os
autores fizeram um excelente trabalho relacionando conceitos
como projeto, gesto de projetos, risco e gesto de riscos em
projetos, de sistemas de informao, considerando referncias
atuais e relevantes para esta rea do conhecimento. Os casos
agregam valor para o entendimento de como estes conceitos
so apropriados por diferentes empresas, pois a gesto de riscos analisada considerando as atividades
previstas pelas abordagens de mercado que foram discutidas teoricamente..
Este livro pode ser utilizado tanto como um livro texto na academia, quanto como uma referncia para
profissionais da rea de sistemas de informao. O contedo deste livro traz diversas contribuies como,
por exemplo: relacionar diferentes conceitos; apresentar uma valiosa comparao de como os riscos so
considerados em projetos de sistemas de informao, de acordo com diversas abordagens; descrever
um conjunto de atividades de gesto de risco, segundo as abordagens do mercado; enumerar os riscos
referente a projetos de sistemas de informao considerados por diferentes autores,; analisar a gesto
de riscos em trs casos inseridos no contexto nacional; discutir aspectos relevantes para os gestores de
projetos de sistemas de informao, entre outros.
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