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E a: arcos contrárias a evolução o im -«ric.lismo sua expressão mais oito ¦-cr mais que se esforcem não po dem deler êsse desenvolvimento. A supremacia nos domínios técnicos e ei -rlifices e a satisfação planifícada i -nscinle das necessidades humanai :ão a garantia de que, malgrado re cuos ocasionais, em breve tempo será unia realidode a vitória completa do socialismo. *R>I>OSSO continente, que era consi- derado um firme bastião do im perialismo, comemorou pouco o se to.-.creto para cban Jonor. o fnste popet de -quintal- principal base da reação mundiol, o imperialismo norte •amcrJcanp_._A Revolução Cubana ilumi na o caminho latino-americano, k' nos- so dever defendê-la a qualquer custo e por Iodos os meios. PJO mes.no período, a África e a Asio intensificaram as eclosões vi- ioriosos para romper as cadeias colo nialislas. Internamente, NOVOS RUMOS, a par de sua invariável posição ao lado das reivindicações operárias e das de- mais camadas populares, tem procura do contribuir no esforço da corrente unitária nacionalista que visa tirar o pais do atraso, levá-lo para a senda da total emancipação. Expressão viva dossa luta foi a recente batalha pela sucessão presidencial. Os fatos que assinalam os primórdios do novo go vêrno, apesar de algumas medida anunciadas, confirmam que, no essen-jj ciai, nossa posição foi correta. 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E êsse entrosa- monto com os leitores não se manifesta fjpenas em colaborações monetárias. A forma gráfica de nosso jornal e, nesmo, sou conteúdo, são frutos, om «¦uand» parte, de sugestões em respos- !a a consultas que fizemos, quando NOVOS RUMOS completou seu primei- ro ano de circulação. Essa cooperação nos é indispensável, não para man- ter, como para aperfeiçoar a qualida- do do jornal. RECONHECEMOS que nossas falhas *•* **, .. Item sido muitas, diversas as -.missões. Nem sempre lemos eslado à illura dn nossos deveres, sportunida des Irá em que não conseguimos alen der em tempo e a contento ao que de nós se espera. I ISSO, contudo, não é motivo para es- morecimentos, desalentos. Muito pelo contrário, aviva-nos a vontade de buscar forças para, cada vèz mais, dar o melhor de nós no cumprimento da missão de esclarecimento e educa- ção. dos trabalhadores brasileiros, ajudando-os a desenvolver sua cons- ciência política o, assim, aplainar o caminho das conquistas hacionais de- mocrálicas de libertação, que farão germinar a vitória definitiva de nossos objetivo* últimos, a sociedade humani- zada. isenta de classes e explorações. Texto na 3' página do 1" caderno Mmmm\—mm\\ WT* i B.BfW BB«Mfi*lüc£l .'m^ÈÊÊMmmm' f l' ímmmMBeei ,UeI II 11 mu Rri''4^Ék*-o*efioml ,Wm mWmt mwMm mm. M w':-\Mli,' | ,Md ¦Beei BHeM BB ^BP ¦ MW . mMMMMWMMt" Va BBeBB bY^bKt MBU B&^BeeiBk mV. 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Homens e mulheres que aprovei- taram a folga do almoço e foram à sede da ABI discutir com os dirigentes da entidade as condições que deverão ser apresentadas ao representante do presidente da República sóbre a quês- tão do novo. horário. Houve ambiente de entusiasmo e ficou patente a repul- sa do funcionalismo à decisão do sr. Jânio Quadros (leia reportagem na A" página do I' caderno). «Salário-sanduíche»: Lacerda protege tubarões do ensino Texto na 6' página Indesejável ALMIR MATOS Favela de Manguinhos: Sem Luz, Telefone Nem Escolas Morre um grande líder popular: Roberto Silveira Texto na 3* página Texto na 6* página Industrialização vai acabar desemprego em Cuba V Bep. de ALMIR MATOS na 8' página Para Novas Vitórias do Movimento Comunista Mundial ESPESSA nuvem de silêncio encobre os passos que vêm sendo dados pelo sr. Adolf Berle Jr. desde a sua chegada'em nosso pais. Seys encontros, suas negociações, suas exigências tudo se mantém no mais rigoroso sigilo. Até agora o público tomou conhecimento dos discursos proferidos pelo sr. Berle e pelo ministro Afonso Arinos no banquete oferecido pelo llamarati ao enviado especial de Kennedy. O resto é silêncio. . - ENTRETANTO, por maior que seja essa preocupação / em ocultar ao povo as gestões que estão sendo empreendidas por Berle, os brasileiros têm plena consciência de que a sua missão se choca radicalmente com os inierêsses de nosso pais, da América latina e da par. mundial. Se não teríamos o direito de nos enganar no caso de ser outro o coordenador de as- suntos interamericanos do Departamento de Estado, muito menos quando se trata precisamente de quem, como embaixador dos Estados Unidos no Brasil em. 1945, dirigiu às escancaras a campanha contra a convocação da Assembléia Constituinte e articulou o golpe imperialista de 29 de outubro, que derrubou do governo o presidente Vargas, A serviço dos frustes ianques e em conluio criminoso com a «eterna vigi- Icncia» udenista, Berle interveio em nossos assuntos internos, comporlando-se aqui como se estivesse no quintal de uma de suas propriedades. A indignação patriótica de nosso povo foi tão grande que Berle se viu obrigado a deixar o Brasil. o conhecemos de sobra, portanto. E agora, por mais que se esconda, o rabo está sempre de fora. /**|UE pretende Berle em sua missão especial? Éle ^** próprio esclareceu no breve discurso pronunciado no Itamarati: manter e ampliar o tipo de «ajuda» que nos vem sendo dada pelos Estados Unidos. Isso quer dizer: aumentar a espoliação de nosso país pelos trus- les ianques, através de novas concessões e maiores privilégios, que alcancem inclusive o petróleo afron- tosa exigência de que a Standard Oil não pretende abrir mão. Em troca dessa *ajuda», que custa ao nosso povo sofrimentos e misciia, os impefialislás exi- gem a total subordinação de nossa política exterior às determinações do State Deparlnienl. E se o sr. Jânio Quadros, por qualquer motivo, anuncia alterações fies- sa política, ai esta piessjjroso o sr. Berle para pedir explicações e ..lembrar , como o fêz no citado dis- curso, que <nunca na Historia um pais- ajudou tanto os demais como os Estados Unidos. . A ATITUDE dos patriotas brasileiros diante do inso- lente embaixador intinefante dos trustes não c, de modo algum, a que foi assumida pelo sr. Afonso Arlnos ao se dirigir ao indesejável menlor do golpe de 29 de oulubro. Dizer que a ajudei dos Oilados Unidos é indispensável para a conquista cia eslabili- dade democrática- é simplesmente repelii um chavão entreguista, desmentido por Ioda a sombria história da espoliação de nossa pátria pelos monopólios de que Berle é um serviçal. Ao contiurio, o povo brasi- Iqjrc está cada vez mais consciente -- e exemplos como o de Cuba eslào ai bem porto paia comprovar que haverá estabilidade, econômica e política, em nosso pais, quando nos libertarmos do exploração imperialismo e tomarmos o caminho de um desenvol- vimento verdadeiramente independente. E isso exige dc governo brasileiro, em lugar de capitulações enlie- guislas ou manobras dc bastidores, uma política firme, clara e conseqüente em defesa de nossos interesses soberanos. Nâo é isso, porém, o que foz o sr. Afonso Arinos quando exalta o saque imperialista fantasiado de «ajudai. DOR todas as razoes, o st. Adoli Berle Jr. é um indesejável. Sempre o foi, alias, desde que pisou em nossa terra em 1945 como o .-embaixador do gol- pe». Daquela vez o expulsamos, sob a indignação e o ódio dos patriotas. Hoje, o número desses patriotas é muito maior e sua consciência c muito mais elevada. Pode o sr. Afonso Arinos curvar-se servilmente diante de Berle. Mas nós. o povo, os palriotas jamais nos curvaremos. E em lugar de sorrisos o que lhe damos é mais um pontapé. Informe de KRUSCHIOV na .4' pág. do 2' cad. Ô.

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DOIS F-rtHi-wAHOS

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LUIZ FIRMANDO

ENTIAM08, cem «tio «di«òo, noIcrcelie ano dt teittincla. Oi

doii «"¦-.» ifonuouidoi levtlaiomtJUpoilcoo dc NOVOS RUMOS cm pro«««ei o cedo Imtontt oi mclhoictleiot d« cvmpiii sua mlitão dc Orgoo*iue icprcicnla o rtfltie oi ocèct, <eniomcnio c oi oipliocõei da cios

se dos piolctóiioi, cm suo paitlcipo*So, iunlomenic com o malorio do•erei c camodot loclait do poil, »•tVglo oiuol dc lula comia oi faioie'o obHoculiiam a maicha piogicitit

i e dcmociãlica do noção.

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loite Operado - c «Voi Operaria*ue, nfio obilaiiic icui cnoi c deliinciat, gumdumgs com carinho, peltej tignilicaiam cm determinado peodo de nossos lulot.

O BIÊNIO vivido por notto jornfoi pleno dc acontecimentos ous

cotos no moicha asccnslonol do hu•sanidade. A époco caractcriia-se pcli

•Mcimenio da superioridade do siste«o socialista, que o grandes possadani estabelecendo c consolidando a¦ases de uma vida nova, de florescinenio de lados as riquezas moleiiai- espirituois do homem. Hoje, a nin-nem é licito duvidar, são os forro'o

proaresso — o socialismo implan"do e os povos em luta contra o im-crioli-.mo e o colonialismo — qui'eietininam o sentido do desenvolvi'enta histórico da sociedade. E a:arcos contrárias a evolução — o im-«ric.lismo sua expressão mais oito —¦-cr mais que se esforcem já não podem deler êsse desenvolvimento. Asupremacia nos domínios técnicos e ei-rlifices e a satisfação planifícada i-nscinle das necessidades humanai:ão a garantia de que, malgrado recuos ocasionais, em breve tempo seráunia realidode a vitória completa dosocialismo.

*R>I>OSSO continente, que era consi-derado um firme bastião do im

perialismo, comemorou há pouco o se

to.-.creto para cban Jonor. o fnste popetde -quintal- dá principal base dareação mundiol, o imperialismo norte•amcrJcanp_._A Revolução Cubana ilumina o caminho latino-americano, k' nos-so dever defendê-la a qualquer custoe por Iodos os meios.

PJO mes.no período, a África e aAsio intensificaram as eclosões vi-

ioriosos para romper as cadeias colonialislas.

Internamente, NOVOS RUMOS, apar de sua invariável posição ao ladodas reivindicações operárias e das de-mais camadas populares, tem procurado contribuir no esforço da correnteunitária nacionalista que visa tirar opais do atraso, levá-lo para a sendada total emancipação. Expressão vivadossa luta foi a recente batalha pelasucessão presidencial. Os fatos queassinalam os primórdios do novo govêrno, apesar de algumas medidaanunciadas, confirmam que, no essen-jjciai, nossa posição foi correta.

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NOVOS RUMOSPela

ANO II Mo dt jgnojro, temono de 3 o 9 do morto do 1961m N» 104«odotor-Chofo — Frogmon jõrjètj Dirolor — Mório Alvo» Diretor Executivo — O-londo Bomfim Jr.

Unidade DasForcas Populares

Artigo de ORESTES TIMBAüVA RODRIGUES

na •• página do I* caderno

Texto na3' página

Lacerda: na Caça Aos Contrabandistas só Encontra Homens de Jânio

Governo Protela Mas o PovoExige: Reatamento ImediatoCom os Países Socialistas

tMOVOS RUMOS, em sua condiçãodo defensor dos princípios mar-

xi.las-kninistas, enfrenta dificuldadespara manter-se, não contando senãocom o povo para. sobreviver. Provadisto são as constantes contribuições

^financeiras que nos chegam de todosos setores populares, das mais diver-sas regiões do país. E êsse entrosa-monto com os leitores não se manifestafjpenas em colaborações monetárias.A forma gráfica de nosso jornal e,nesmo, sou conteúdo, são frutos, om«¦uand» parte, de sugestões em respos-!a a consultas que fizemos, quandoNOVOS RUMOS completou seu primei-ro ano de circulação. Essa cooperaçãonos é indispensável, não só para man-ter, como para aperfeiçoar a qualida-do do jornal.

RECONHECEMOS que nossas falhas*•* ** , ..

Item

sido muitas, diversas as-.missões. Nem sempre lemos eslado àillura dn nossos deveres, sportunidades Irá em que não conseguimos alender em tempo e a contento ao que denós se espera.

IISSO, contudo, não é motivo para es-

morecimentos, desalentos. Muito

pelo contrário, aviva-nos a vontadede buscar forças para, cada vèz mais,dar o melhor de nós no cumprimentoda missão de esclarecimento e educa-

ção. dos trabalhadores brasileiros,ajudando-os a desenvolver sua cons-ciência política o, assim, aplainar ocaminho das conquistas hacionais de-mocrálicas de libertação, que farão

germinar a vitória definitiva de nossosobjetivo* últimos, a sociedade humani-zada. isenta de classes e explorações.

Texto na 3' página do 1" caderno

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DARNABES cariocas reuniram-se, aomeio-dia de terça-feira última,

em assembléia geral convocada pelaUNSP. Homens e mulheres que aprovei-taram a folga do almoço e foram àsede da ABI discutir com os dirigentesda entidade as condições que deverãoser apresentadas ao representante dopresidente da República sóbre a quês-tão do novo. horário. Houve ambientede entusiasmo e ficou patente a repul-sa do funcionalismo à decisão do sr.Jânio Quadros (leia reportagem naA" página do I' caderno).

«Salário-sanduíche»:

Lacerda protege

tubarões do ensino

Texto

na 6' página

IndesejávelALMIR MATOS

Favela de Manguinhos:Sem Luz,Telefone Nem Escolas

Morre um grandelíder popular:Roberto Silveira

Textona 3* página

Texto na 6* página

Industrializaçãovai acabardesemprego em Cuba

V Bep. de ALMIR MATOSna 8' página

Para Novas Vitóriasdo MovimentoComunista Mundial

ESPESSA nuvem de silêncio encobre os passos quevêm sendo dados pelo sr. Adolf Berle Jr. desde

a sua chegada'em nosso pais. Seys encontros, suasnegociações, suas exigências — tudo se mantém nomais rigoroso sigilo. Até agora o público só tomouconhecimento dos discursos proferidos pelo sr. Berlee pelo ministro Afonso Arinos no banquete oferecidopelo llamarati ao enviado especial de Kennedy. Oresto é silêncio. . -

ENTRETANTO, por maior que seja essa preocupação/ em ocultar ao povo as gestões que estão sendoempreendidas por Berle, os brasileiros têm plenaconsciência de que a sua missão se choca radicalmentecom os inierêsses de nosso pais, da América latina eda par. mundial. Se não teríamos o direito de nosenganar no caso de ser outro o coordenador de as-suntos interamericanos do Departamento de Estado,muito menos quando se trata precisamente de quem,como embaixador dos Estados Unidos no Brasil em.1945, dirigiu às escancaras a campanha contra aconvocação da Assembléia Constituinte e articulou ogolpe imperialista de 29 de outubro, que derrubou dogoverno o presidente Vargas, A serviço dos frustesianques e em conluio criminoso com a «eterna vigi-Icncia» udenista, Berle interveio em nossos assuntosinternos, comporlando-se aqui como se estivesse noquintal de uma de suas propriedades. A indignaçãopatriótica de nosso povo foi tão grande que Berle seviu obrigado a deixar o Brasil. Já o conhecemos desobra, portanto. E agora, por mais que se esconda, orabo está sempre de fora.

/**|UE pretende Berle em sua missão especial? Éle^** próprio esclareceu no breve discurso pronunciadono Itamarati: manter e ampliar o tipo de «ajuda» quenos vem sendo dada pelos Estados Unidos. Isso querdizer: aumentar a espoliação de nosso país pelos trus-les ianques, através de novas concessões e maioresprivilégios, que alcancem inclusive o petróleo — afron-tosa exigência de que a Standard Oil não pretendeabrir mão. Em troca dessa *ajuda», que custa ao

nosso povo sofrimentos e misciia, os impefialislás exi-gem a total subordinação de nossa política exterioràs determinações do State Deparlnienl. E se o sr. JânioQuadros, por qualquer motivo, anuncia alterações fies-sa política, já ai esta piessjjroso o sr. Berle para pedirexplicações e ..lembrar , como o fêz no citado dis-curso, que <nunca na Historia um pais- ajudou tantoos demais como os Estados Unidos. .

A ATITUDE dos patriotas brasileiros diante do inso-lente embaixador intinefante dos trustes não c,

de modo algum, a que foi assumida pelo sr. AfonsoArlnos ao se dirigir ao indesejável menlor do golpede 29 de oulubro. Dizer que • a ajudei dos OiladosUnidos é indispensável para a conquista cia eslabili-dade democrática- é simplesmente repelii um chavãoentreguista, desmentido por Ioda a sombria históriada espoliação de nossa pátria pelos monopólios deque Berle é um serviçal. Ao contiurio, o povo brasi-Iqjrc está cada vez mais consciente -- e exemploscomo o de Cuba eslào ai bem porto paia comprovar— que só haverá estabilidade, econômica e política,em nosso pais, quando nos libertarmos do exploraçãoimperialismo e tomarmos o caminho de um desenvol-vimento verdadeiramente independente. E isso exige dcgoverno brasileiro, em lugar de capitulações enlie-guislas ou manobras dc bastidores, uma política firme,clara e conseqüente em defesa de nossos interessessoberanos. Nâo é isso, porém, o que foz o sr. AfonsoArinos quando exalta o saque imperialista fantasiadode «ajudai.

DOR todas as razoes, o st. Adoli Berle Jr. é umindesejável. Sempre o foi, alias, desde que pisou

em nossa terra em 1945 como o .-embaixador do gol-pe». Daquela vez o expulsamos, sob a indignação eo ódio dos patriotas. Hoje, o número desses patriotasé muito maior e sua consciência c muito mais elevada.Pode o sr. Afonso Arinos curvar-se servilmente diantede Berle. Mas nós. o povo, os palriotas jamais noscurvaremos. E em lugar de sorrisos o que lhe damosé mais um pontapé.

Informe de KRUSCHIOV na .4' pág. do 2' cad.

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Os arramtdtrto ie eale éa farta doRia dt Janeira Ji saaeat, agora, o que- pelHIee ele eeelorUaii «t pretl-é •4cnt« Mnbplantar etn

Trrio de lm-e austero: me-

Trabalham muito:vão ganhar menos „..ftU4.^mímLMEMORIAL AO PRESIDENTE DA REP0PLICAPEDINDO PROVIDÊNCIAS

Londrina: Sindica.osSolidários ComAeroviarios Demitidos

lONDRINA, fevereiro (Do Corretpon-dentei — A demittõo sumária dt 7tNfevtéftes aua mmfklmmm» da racan-?a orava dt flagrado pólos trabalhado-ros de categoria visando ò conquistada etolhorot salários, provocou a maitviva repulso a indignação nas maiosoperários a entra a popuiocdo loadrl-ttanso.

A medida arbitrário a Segai, quaa wm plana da reprostõo qua

companhias estão apli-o Brasil contra os rro-

ente participaram daqueleet trabalhados ot da londri-

com um ope** anvfadoem pvaeieaara Jânio Quadras, assinada

de Sindicato dotteVsfnw da Cens-

*t**e CM, Stadftato dos Trabalhado-rat ne Industria da Bebidas, Sindicatodoe Ofldets Marcaitoiros a Trabalhado-¦ea em Sorrarias o Movois, Sindicato dos

Hfl IfldÚtTfTTQ M#tOl»JfQÍ*a da Moteriots Elétricos,

des Condutoras Autônomosda Vofeetot Rodoviários, «ndleoto dosBaaajeaejades no Comércio, Sbiélcalo dottmprasjados om btabalactmtntoe Bem-oértee a pala rtprasentante do Sindica-to Nacional dot Aeroviarios em Lon-drine.

O documento, depoit de motirar aiutteia do movimento e de denunciar aiarbitrariedades cometidas, alerta o pre-tidenta da República sobre a natureiado plano e adverte que a mesmo alen-ta contra os direitos dos trabalhadoreibrasileiros, que, de ocôrdo com a Cont-tituíçõo • at leis do pais, podem rei-vindicar melhorias salariais juitoi ecompatíveis com ot níveit mínimos demanutenção da uma vida decente e ho-nasta.

Attinalando tua inteira tolidarieda-dade à luta dos aeroviarios contra asinjustiças que astdo sondo praticadascontra os trabalhadoras da categoriaqua participaram da ultima grave, atsindicatos do Londrina, no documento,apelam para o presidenta Janto Qua-dros no sentido de que: o) — nao sejapermitido que ot aeroviarios qua parti-dparam da grava, am londrina e nerosto do pais, safam demitidos; b) nâoseja sancionada qualquer lai qua ou-torgue benefícios às empresas qua «tãopraticando arbitrariedades, principal-mente a «RE Al», antas delas sa com-prometerem a montar incólumes os con-tratot de trabalho de todos es seut em-pregados, quer tenham ou não parti-cipado do último movimento pareditta.

Novo Horário de TrabalhoAmeaçaTambém os Bancários

Circo de 130 mil bancários brasilei-PM estão ameaçados de tofrerem atetrnstqúencias do decreto do presidentede República, qua alterou o horária detrabalho dos funcionários federais e au-nSrquicos. Os banqueiros, que até en-

-lia nâo se sentiam encorajado! a It-ee» A pratica tua intenção de alterar otagluie do trabalho, dos bancários, que4 da seis horas contínuas, alvoroçaram-*ei oom o recente decreto do presidenteMeto Quadros, t já tntraram tm enten-dfmentos com o ministro do Trabalho,vetando a encontrar uma fórmula qutpermita elevar para oito horas a jor-nada de trabalho dot bancários, queteria efetuada em doit turnos.

Reação dot bancáriosAs notícias veiculadas pelos jornais

cariocas, dando conta da movimentaçãodé grupos de banqueirot no gabinetedé mlnittro do Trabalho, tendo em vis-fa a alteração do artigo 224 da CLT,que estabelece para os bancários a ho-ferio de seis horat de trabalho eonti-

.ríuas, eom exceção dos sábados, cujaduração, é de trêt horat, provocou oimediata reação daquela categoria pro-íissional, que conquistou o regime detéís horas, em 1935, apót o realizaçãodé uma greve nacional.

Aberta a lutaAluízio Palhano, presidente do~~Sin-

dicato dot Bancários da Guanabara,depois de declarar que ot bancáriot lu-rãrão até at últimas conseqüências emdefeso do atual horário, 'providenciou

ã imediata reunião dos membros dos:onselhot sindicais de empresa, a fim¦fé examinar a situação e promover ariabillzoção dos bancários em defesaiés leis que os beneficiam.

Ofensiva pelo CCTEm declarações a reportagem de NR

o lider sindical Aluízio Palhano salien-

tou que ot bancáriot não podem e nemdevem te limitar à defesa do atual ho-rário de trabalho, que é uma velhaconquista da clatte, mas ao contrário,a sua lula deve ser travada fundamen-talmente tendo em vitta a alcançar aíreivindieaçõei consubttanciadat no Con-trato Coletivo de Trabalho, entre atquait se inclui a extinção do trabalhoaot sábados; a instituição do salário

»profittional; remuneração e horário dotcomittionadot, estabelecimento dos qua-drot de carreira; o rtajustamtnto auto-máfieo dot salários; a estabilidade aosdois onos; e outras revindieações queos banqueirot vêm se negando a aten-der.Convenção nacional

A CONTEC (Confederação Nacionaldos Trabalhadores em Estabelecimentosde Crédito), cs»á providenciando, poroutro lado, a convocação de tôdas*as en-tidadet a ela filiadas, que tomam 6 fe-deraçõet regionais, 89 sindicatos e 50associações profitsionais, para a Con-venção Nacional dos Bancáriot, que se"realizará em fins de abril vindouro,quando será dado um balanço geral nacampanha pela conquisto do ContratoColetivo de Trabalho e pela execuçãoda Lei Orgânica da Previdência Sociol..

A CONTEC independentemente dasmedidas destinadas a realização daConvenção Nacional, continuo orien-tando a todas as entidades sindicaisbancárias para que intensifiquem as ma-nifettaçõet contra o projeto 2 093/60,de autoria do deputado Norberto Sch-midt, que permite a instituição de doisturnos no horário de seis horat. Oprojeto, que já foi derrotado na Co-missão de Justiça da Câmara, e que seencontra agora na Comissão d» Legis-laçáo So-ial# constitui a primeira tenra-tiva dos banqueiros para alterar de ma-neira mais profunda o artigo 224 doConsolidação das leis do Trabalho,

tie elitjvt»

de ase «bete de aabltiit, mtnitiieHeetteua de Vasta, a ásartUtitatéa dePorta de Ria d* Joneiie e ottinai oneve convênio de trabalha com ei ai-iwmaderes.

O lenvenie eiteguiava aot tio-imlhadtrtt, enlre euiret direitos, eiteaulntei; II aumento dt 35% tmseus talaria.; 31 férias remunerou at.31 atrteiiiacêo para aparar nai or-matem suberdinodet a III Intpttena,a destinadas a cergot do esteitor.

fam ave festo dada cobertura aidespesas dtcorrtntet do referido coi-venio, a antiga ministre da Viocóe ha-via bolsado portaria auterlionde oAdministração da Porto do R.'o de Ja-neire a cobrar o adicional de 10% to-bra a tarifo vigente no farto, exclui Jctaa toiot gerait da tabelo dt armaie-neftni internai.A frevê

Coma et ventagtnt decorrer ;•do convênio de trabalho, que trem et-vidas aot arrumodoret dttdt a dia I'da Janeiro, não tilivestem sendo pa-gos, at trebolhodortt decidiram dlr.gr.•so aa Superintendente da Mrte. f tle,interpretenda fielmente • político dotr. Jânio Quadros, declarou aos onu-modores eue desconhecia a ettlttlnciado nova convênio, e que continuarate bastando no acorde firmado em19SB.

Reveltadot, ot arrumodoret para-litaram parcialmente o trabalho namanhã da última sexta-feira, exigindoa cumprimento do contrato de tiaba-lho firmado em 1961.

0 castigoFoi quando entrou tm cena, o tr.

Clovls Pestana, novo mlnittro da Via-fãa da sr. Jânio Quadros, baixandouma portaria suspendendo o vigênciada convênio firmada pelo Sindicatodos Arrumadores do Estado da Gua-nabara, anulando, portanto, as ven-togtns conquistados pelos arrumado-ras, inclusive o aumenta de 35%.

O ministro da Vlccõo, no mesmoata, revogou o Partoria BvS9, de 27da jontlra da 1901, ova autorizou aAdministrarão ém PBrta do Me do Ja-nofra a cobrar urna tara adicional, das-Itnoda a dar cobertura at despesos do-correntes do neva convênio aua havia, tassinada. Ira a vassoura cetsti-'

os trabalhadores da Perto.A lote

Atingidos brutalmente em seus di-raftos, o sentindo na própria carne atconstqúências do chamada politica docompressão de despesas do atual go-vêmo, que sé volta exatamente contraat massas trabalhadoras, exigindo

meierei tactiiides desjwbia ejee |e eòatêm ma.t e eyt aasjfflctsf, as aiiuete-darei d. Pene de tm> Jegebo de-itmttmm pmmmmmm}' ^PeW| CM QMter» mcttdwtiée e tearlele de tVtJss»-lho que Ihts attegura um oumtnto te-loilol dt 35%, o direito de férias rt-muntradei, t eutret vontantnt.Ocupação do Porto

Ot orrumodortt do PArte do Riodt Jontlro, qut titevem om grtvtdttdt o último itno-ftlre, rodomen-do o cumprimento do convênla de hm>bolho que o atual mlnltlre de Víocaoacahava de onular, reialverem voltarao trabalho no segunda-feira panada,depois que O tr. Jânio Qudrot o O ttumlnittro do Trobolho, ir. Castro Ntvtt,dtttrminaram o Inlirvtncão dt palru-Ihct da Marinho dt Gutrra o do Cor*po dt fuiUttrot Navoit not armazém10, 11 e 12, a fim de imorrilr o acfsdot plquelet."Confiança"

Depoit de pri. * im. .. .ido prottegulrem no movímcn.o grevit-Io, ot arrumodoret acabaram concor-dando em conceder um voto de con-fiança ao sr. Jânio Quadrot o ao teuminitlro do Trabalho, que te compro-meteram a reexaminar a liiuoção dotarrumodoret, nomeando uma comissãomista poro estudar, com prioridade, asboset para um novo convênio de tra-bolho a ter firmado com o enlidad*rspretenlativa daquelet trabalhadores.

TWjgrONIftTA - A ul*f»nina Úe wnpf*M t*!eft>nlf8 fomente «•-••*obrigada aa borárto a* »«.!s ,t..f.» «ui:» eu »i senisnsl* lni»tpr«laçãoque conduta » entr* conclusão t*na. **m tJfrMa, rr*triit*íi s dirtiia ts>preééo tt b itclaiAanie *mm st t^rum a wio Iwi»* >'• tf^tí*ntu, inquc«*MotUial I o teu diisJto § hüf»» atitüortUnarist. Ar TST. I* TurmaIrfvf M etji. aeietor Uiuuiiu Pire* Clisves, Juleado rm MM.

tm ta itaiando dr uifrenUta, o talârie míiumo ii|>í-ii4<s trmuncia ajeriwde

rwmal fixada wi« s csteforla no art, W da tvittolidario dasleu do Trabalbo, deTcndo o esredente dst wu horas díai!** «r p»sucomo extraordinário, com o aciftrimo Ireal e mxxM d. .....i-.u por«nto. Aç. T8T, I-• Httj tPree, j IM/Nl, llrlaier Díífmtet^ador 8imdca¦aibota. juissdo tm u-u-to

TCUPO Dl amviço — O Uwt át sertifo prestado a empretadoresdiferentes nio pode «*r computado par» os cfriirM lesai», porque os con*tratos ao considerados Isoladamente. Ac. TRT, O Res. tProe. 1.TM/5B).Relator Jutí Raul Vieira Pires,

O art, «) da Contolidfcçáo nlo exclui o tempo de serviço anterior,at a raseltao tt optrou por im-iativs do empresado, qur nrm recebeu aIritcnitaçào lesai, ntm Incidiu cm falia erare A Irl néo resitou de umai,,C*iílt«hlp*tM#' ,u", ' da r,n4Bci» •to ,en|P° anterlormrnlc trabalhado.Ae. T8T - Pleno tproe. t.BTl/M), Relator Minutro Pire* Chaves.

Bem decidiu o Tribunal Regional admitindo como provado o tempode serviço alrs&do pelo reclamante, porquanto, embora "enro-udo" aoIAPI continuou s prestar serviços à tmpresador». sem aoluçio de conu*

S?m« iíf -ti^2^çl0' ° BÍBSlansnlo te rotuutuiu cm fiiudr á lei e.5T,«; "f&n&JSE ,n»?e»<J».PO'- nuainucr das partes Ar TSTi." Turma tPruc. 4.470/69), Relator Ulnlstro Pires CliaiVs.

htühfiiAÍveHÍ0^ que n eí!lPrf«»d». »P«« Pedir dcmtíifio. conUnuou tra-

le^Jís ,áM ««««SQüínclas resultsntrs de ulterim dispensa. Ae TOT3.» Reciio (Proc. 2.257/591. Relator Juii Vtclra de Melo '

».r «i^ !2lÇr7'í.0 *{**i*do d0 "«P»*fo para a prcstaçio do serviço mlll-Ur rio esta 4 disposição do empregador. Por um. nfto r»dr ser tmui.tY^J?mo ff tr".b,lh0 ettllt0 ° 5»P0 1f P»t*Râo doVrviçÓ mmurnâo sendo assim, tal período, computado no tempo de serviçofao «ma1íSdSflío.ao,u!tígnu-Ac- tot> s Reg-,pr^ í*w. Sfflra,

dendo como de licença icmunerada, nftose integrando, portanto, no tempo dt ser-viço pa^efclto da aquMçào do direito«tnbi Idade Ac. TRT. 2.» Rcv.. iPru-63ü/oSi, Relator Wilson C:uii|w» Batalha.

B. Colheiroí Piomflm

OftiT, Pelegos e Imposto SindicaiIMAR0 VALEMTIM

sida

No dia 6 de fevereiro, no Recife, ottenhoret Sindulfo dt Aitvtdo Pequenoe Otvaldo Veloto, conhecido! por tuatalividadet antioperárioi o divitioniitatno movimento tindical bratileiro, tenta-ram rtalizar uma rtunião com dirigtn-lei tindicait pernambucanot.

O encontro, realitado na stdt da Dt-legacia da CNTI, na capital ptrnambu-cana, vitava a adoção do modidat pa-ra a roalisação do Stminário Inttrna-cional dos «Sindicatos do Mundo livro»,dt cursos com ativistas sindicais a a dis-cuttão dot problemas ligados è txtin-Cão do Imposto Sindical. .

A êla compartetu um rodutldo nú-mtro do dirigentes sindicais o, logo noinício dos trabalhos registrou-te um in-cidento entro o sr. Sindulfo Pequeno ao presidente do Sindicato de Balai oDbcet o Derivadot do Cacau do Por-nambuco, tr. Manuel Francisco. Esteprotettou contra o tratamento detiguale humilhante que lhe foi ditpontado

NotaSindical

O Encontrode Brasília

de

O presidente Jânio Quadros conversou durante duas horas, em Bra •sina, com uma numerosa comissão de líderes sindicato de diversas retlõe-;do país. A reunião foi reservada, e os Jornalistas a ela não tiveram acesso.saoe-se, entretanto, que o encontro foi muito cordial, e que o sr. JânioJ?^i nul », 1,uestao d« Pousar abraçando o lider sindical mineiro, sr.«... SET * ü?n\ q?e '- també* deputado pelo PTB, para demonstrarque nao fará discriminações em sen governo

° c,in.,a. *™en,° d0 Planalto Goiano permite essas liberalidades, e temmesmo constituído elemento de estimulo para os lances demagóeicos do novopresidente, que procura fanhar a simpatia das m-ssas trabalhadoras paraa sua política de sacrifícios, anunciada no seu i msutso de posse

.h,i.. -1?. ' l0,fS dep?b d<? abr»í°s. ° Presidente da Repúblicaabriu o jogo çonii os lideres sindicato, disendo-lhes que precisava realmentede um credito de confiança dos trabalhadores, pelo menos por um ano,a fim de que pudesse "pôr a casa em ordem". 'ik..t» VI£,.uí1?i..íorm.uUdo' seKunÍ0 se sabe, depois que o inquieto espa-lfiador de bllhetinhos deu nova versão a aljruns itens do seu discursoposse, esclarecendo, Inclusive, que a necessidade de sacrifícios a que serererira na famosa peça oratória, que marcou a sua Introdução no Paláciodo Planalto, nao dizia respeito aos humildes, entre os quais o presidentesitua a massa de trabalhadores.

E, para provar que era verdade o que disia, e demonstrar que me-recla realmente o credito que solicitava aos lideres do movimento sindicalbraslelro, o sr. Jânio Quadros afirmou estar providenciando a adoção deT« »u Hf T ,tS * *p'°,Ya<ào * inúmeros projetos que, transformados•1?Jíg*-/1*e d* ,he. Possibilitar a^; recuperação econômica do país.h,,miM... » so/ qüe ° "• /ân,° Q«adros declarou-se defensor dos«T„« «h.™.^- r d0 seu credlto de c°nf«an«a. depois de haver obri-fado o barnabé* a permanecer 3,30 horas a mais por conta da repar-.ni,. T 'urtraba'ha- e de haver dispensado milhares de servidores,telr? ?nhQ„

"!? *ra?de Parle.de operários do Lólde Brasileiro e da Cos-oue foram a,dmifílKOs-0per.arios da1ue,as *«nprêsas, arrimos de familia,?£«..°1j

dmitld°s «a» «o Por necessidade de serviço, para preencherNav»?«

e^,.diversas se?oes. ">as Por soliclUção do Sindicato dos Operáriosdos antleò» IT!," ""V* lttta árdua pel° aP«»veiUmento dos filhosaos amigos servidores daquelas empresas.hiih-winí-T' L *ovê'no nâo, P°d«á merecer o voto de confiança dos tra-«Ôaaa?iír^r^eít'W^;^^tó^ das massas ,abo'l««a» »*° »a«ri-noden. servir Z*,*$** P-°.lltoi de aust««dad«- Os lideres sindicais nãoresiÔnâncíI JL ^trVn?e!,tí>s dess? politioa que' embora encontre al»UI"abalhTrinrJ P2pu'ar' ' í"tri«mente voltada contra os interesses dos tra-df trabalhn Hnc V*T* ° eJ£"!\P,1-0 "*à ai- Lo*° "ue ío1 a,t*rad(» • horárioram a « J°i

sen,àoTes vMiros e autárquicos, os banqueiros começa-trabalhe aTZÍT"1?1 ^ sentidrt de ía,er umbém e,evar • horário deríoca e Bdrr,. ?C,1k"S- °S admin»»t»dores da Costeira e das Frotas Ca-referia. .ri°-mbemse ?l,ressa«m em extinguir a semana inglesa naséncontaa,arP»eSr' " S° nao Ievaram à Prátlca a sua »nt«nção porqueencontraram a r,rme res1Stencia dos trabalhadores.nroorict iHn?^. ^, °s ^nlticuâores denunciam, diariamente, que osdo novo da rM,Thnh0s esta° sonefando • *"«• necessário à alimentaçãoerodíia no rí«S-abara ' «de outros Estados- e P"»navendo a venda docao CeSL nef-0- ° p5° esca*"ia nas padarias e é vendido matocom oue fibáli»rPadieir°S sa° ílisPensad»s votque não há matéria-primapâí?llcà"de a?,* „;, ,MilS os lubar6« do trigo continuam intocáveis. Aliiadores nC ÍHnla

' Para ,a q0aI ° Govérno pcde ° aP°io dos lraba-monte só nmi. . S a0s «l»'»radores tio povo. Essa politica. evidente-leiro iamai ,

"u'rc<cr." combate efetivo do movimento sindicalic.iro, jamaij, a sua confiançaisso nao exclui, pur outro lado,operaria para o apoioatos do nbvo Governotislazei as reivindicaçõesbalhartoras, inscritas 'SCU3

e a defesaqi»' venham

das masfífs,,.„,, ";,s resoluçõestonclaves sindicais.

a necessáriarios ^

sa-tia-dos

bra.si-

mobili/aeão da elasse

Nilson Azevedo

not Estado» Unidot quando lá esteve,attinalando at dificuldades econômicose financeiras que teve de enfrentar narecente viagem que fiz àquele pais,quando foi receber instruções da dire-Cão da CIOSl para atuar no movimen-to sindical brasileiro.

Já em outra reunião, realizada noano panado, o metmo Manoel Fran-dteo, assombrado e estupefato com oinfluBneio exercido pela CIOSl-OBIT notmelai oficiais bratileirot, informava, para quem quizetto ouvir, que ao tempo

• em que o sr. Nereu Ramos era pretl-dento da República (1W5), decidiu ominittro do Trabalho nb época, tr. Nél-tan Omegna, destituir.da CNTI o «pele-ga» Oooclaciano Cavalcanti, colocon-do-o na presidência da' Confederação.Preocupado com as retpontabilidadetdo cargo, o sr. Manuel Francisco reu-mu ot contultoret jurídicos da entidadea fim de diteutir a tituação o traçaruma orientação para ot trabalhos. Osconttlhot, a solução sugerida ptlos ad-vogados, paimem ot leitores... foi ade telefonar para Wathington!

Itto foi feito, muito embora o sr. Ma.nuel Francitco alegue que não estavaconvencido da justeza da medida. Otresultados não se fizeram esperar: o mi-nittro do Trabalho foi abruptamenteafattado do cargo e, logo depoit, opelêgo Deocleciano era reconduzido àpresidência da CNTI.

O fato acima narrado, serve paramostrar a influência que a CIOSL e oOHIT fim tôbre autoridade! brasileiras.

Apetar da confusão em que se pro-cessou a reunião do Recife, ficou cia-ro para os que dela participaram quea Confederação Internacional das Or-ganizações Sindicais Livrei, ligado aoDepartamento de Estado norte-americo-no, dispondo dos verbas do Ponto Qua-tro do programa de «ajuda» do govêr-no dot EUA a outros países, financiaa Organização Regional Inferamericanado Trabalho (ORIT) que desenvolve noBrasil atividades antidemocráticat e di-visionistas no movimento sindical brasi-leiro, sob o falso pretexto de combatero comunismo e «libertar o movimentosindical».

O Departamento de Estado norte--americano e seut agentes no Brasil es-tão assustadot com o detenvolvimentodas lutas reivindicatórias do proletariadobrasileiro, como também com a influên-cia do movimento operário na vida po-lítica do pais. Esse é um dos fatoresque levam o governo norte-americanoo, através dessas organizações, intervirno movimento sindical brasileiro, con-tando, para isso, com a conivência dotgovernantes do nosso país e dos falsote indignot dirigentes sindicais brasilei-ros do tipo dos srs. Sindulfo'Pequenoe Osvaldo Veloso.

Para acertar as medidas que deve-râo ser aplicadas de acordo com a orien-tação recebida nos Estados Unidos, aORIT e os pelegos do sindicalismo bro-sileiro que a ela estão ligados.farão rea-lizar, em abril, no Estado da Guanaba-ra, o chamado «Seminário Internado-nal dos Sindicatos dò Mundo Livre?. Asentidades tindicals brasileiras estru-nham, não se conformam e estão exi-gindo explicações sôbre o por que nco ~hi ainda anu iciada a agencia da; quês-toes que serão debatidas no referidoseminário e nem as normas para a rc-presenlacco. Presume-se, pelo silêncioque se faz em lôrno dessas questões,que esicja se.ido liamada a não parti-

cipopão dot lindicatos em gt.o., ou en.lão a porlidpação somente dos lindi-

GOSl ,"npá'":0, ou "bordinados ò

O seminário tem como finalidade pre-paror homens e ambiente para a realu'ação de cursot em lodo o Brasil, cur.sos estet que se constituiriam em ver-dadeiro centro de preparação de agen-•es do imperialismo, que serão utiliza-dos no Irabalho divisionista dentro domovimento sindical brasileiro.O tr. Sindulfo Pequeno, juntomentocom outros divisionistos do movimento

sindical, vive nababescamente à custado dinheiro dot trabalhadores.- dinheirodo Fundo Sindical e das quotas desll-nadai ás Federoções e Confederaçõei.Sentindo que o proletariado brasileirotem avançado no sentido de conquisforsuas orgonizoções sindicais e colocá-lossob a direção de dirigentes sindicaisnonettos, arrebatando seus órgãos doclasse das mãot crifninosat dêsset fa».sot representantes dos trabalhadores, otpelegos perceberam que não poderãocontinuar utilizando, por muito tempoo dinheiro dos trabalhadores. Sentin-do que inúmeros sindicatos e federoçõ-seitão aplicando os fundos do Impostosindical em benefício dos trabalhada-res e suas famílias, querem golpear oenfraquecer as entidades sindicaisHnguindo o referido imposto.

Muitos trabalhadores que não acorri-panham de perto a atividade dos seusórgãos de classe, não têm uma noçãoexata de como é aplicado o dinheiroarrecadado através do imposto tindicetl,md.spensável à manutenção do sindico-[o

e para unificar os trabalhadores naslutas reivindicatórias. Se o dinheiro deimposto sindical é aplicado de formoo atender os interesses dos trabalhado.res e das suas famílias, não há razãopara a sua extinção.

Atualmente o dinheiro arrecadadootraves do imposto sindical é distribuí.do da seguinte forma: 20%Fundo Sindical, de qu<trola a aplicação,- 6% para o Bancodo Brasil, para pagar as despesos como recolhimento; 15%

-ç-ãe

ex-

para aninguém con-

54%

para at federa-^5'- 5

-f— -Pora.._fls.„çojrjfede raçõet_ o% para os sindicatos. Se o~'sW

profissional não temdical de nenhumaarrecadadodical, onde

que il* jul-

organização lin-espécie, o dinheiro

reveste para o Fundo Sin-é aplicado pelo Ministériodo Trabalho da maneira

gar mais conveniente.Há uma corrente de opinião no mo-vimento sindical brasileiro, que contido-

ra que o justo seria não. extinguir o im-posto, por achar que tal medida pro-vocaria, na prática, om colapto nqmaioria dos sindicatos. Em Pernambu-co, por exemplo, onde existem 70 sin-dicafos, a aplicação da medido levariaa que 00 deles fossem colocadot emsituação financeira difícil e capaz deprovocar inclusive o fechamento de mui-tos deles.

Por isso mesmo, é conveniente queos trabalhadores meditem sôbre o gel-pe que os pelegos, o governo fedeial,e à ORIT pretendem aplicar contra o:movimento sindical brasileiro. O queconvém aos operários é não enfraque-cer ês'"súa>-cíi^amz^ã«-í-if«iiçcu«_. Jüa..porque devem lutar pela manutenção coimposto sindical e pela extinção doFundo Social Sindical, a fim de que os20% arrecadados pelo último sejamdestinados às cnlidcides de elasse doproletariado. .

-*-

Í4

1%-**Wo de Jui.ciu, .emana de 3 o 9 de rnotço de 1961 NOVOS RUMOS

Reatamento Nâo Pode SerAdiado: é Uma Exigência Nacional

liUí-lIrüfli-oti-M- noü lllllllluh diiltia campanha do* grupo* ontrogul*ii» r mala ivaclonàrliw contra ai ..Iiiuli/.««;'i«. das relatfta dIplomA*tleas e comercia W do Brasil com os[•alue* soeinlitiias, paulciilamienlea UnlAo Sovlc-iiea e n Rept.bliea1'opulnr du China. Lideram a cam*j>anha o «O Estiulo de S. Paulo» o o«udenl Jaime Câmara. K um o ou*fro se orientam no mesmo sentido:atribuindo-se uma autoridade queninguém lhe» reconhece de falar emnome da «maioria da nação», «men.cam o sr. Janlo Qundrtw c exigem«•lei*» um recuo em relação fu atítu*dei anunciadas pelo governo no ter*J**no da política exterior.

Simples realejoE' característico ncase sentido o

edilorial de têrça-fcliii, din 28, de

«O Ksliulo de SAo Paulo». l>poU«le «-inviinr um enorme alarde emlòmo das dedarafiOM recentementefeitas pelo caitleal Cantara — de*durações em que o» compromisso*jiHumírlns por JAnlo silo considera*dos como promotsai «pn? nôo devemser levadas a serio — o órgão dosgrande», banqueiros paulistas passah mais aberta chantagem, afirmamdo que o restabelecimento de rela*COaa com a URSS significa umn«atitude benovolenlc para com o re-gime moscovita».

No mais, os argumentos são, nãode um jornal brasileiro, mas de umsimples porta-voz dos Interesses es*tmngelros imperiallstas, que nãoadmitem atitude» própria» por par*te de qualquer paia que «giro emsua órbita». Diz o «Estado»: «Bastaque o ar. Jânio Quadros leia com

A Morte de um Líder:Roberto Silveira

Cansou grande conternação, nos meios nacionalistas e pro-gressisUs do pais, o falecimento do governador Roberto Silveiraocorrido terça-feira última, em Petrópolis. O ar. Roberto Silveiranao resistiu aos ferimentos e queimaduras que recebera nodesastre de helicóptero de que foi vitima. Sendo dado a princi-pio por seus médicos cm estado de franca recuperação, o cn-fermo foi acometido por uma forte crise renal, na segunda-feira,e logo á manhã do dia seguinte falecia.

O sr. Roberto Silveira ganhou a amizade c admiração degrandes panelas de nosso povo. ao se projetar, nos últimos anos.como um dos líderes nacionais do PTB mais vinculados às causaspopulares c á luta pela emancipação do pais. Desde muito jovem,como estudante, êle já aparecera combatente do nacionsrismo cda democracia, o que fez com que o povo o elegesse deputadoestadual quando apenas completava 22 anos de idade. A partirde então, sua carreira política fez-se rápida, ocupando sucessiva-mente os cargos de secretário do governo, vic c-governador e, fi-nalmente, governador do Estado. A simpatia popular pelo go-verno dinâmico c democrático que vinha fazendo foi muitasvezes demonstrada, e certamente lhe teria proporcionado novose maiores títulos na vida pública do pais. sc a morte não o arran-casse tão cedo ao convívio de seus concidadãos.

Os comunistas do Estado do Rio. que apoiaram a eleição e ogoverno do sr. Roberto Silveira, fizeram sentir à família do mortoo seu sentimento de pesar pela ocorrência, através de seu diri-gente Rubem Wandcrlcy. Também Luiz Carlos Prestes, em nomede todos os comunistas brasileiros, apresentou pessoalmente con-dolências à família do sr. Roberto Silveira, diante da grandeperda que sofrerá — que c uma perda para todo o povo brasi-leiro.

figurões do JanismoEnvolvidosno Contrabando

Km Angra dos Reis, no Pala-cio da Guanabara c, agora, emBrasília, continua a desenrolar-sea rocambolesca novela do navio--pirata "Aletes". Já nesta alturanão se sabe aonde pretende che-gar um dos seus mais fogosos pró-tagonistas — o governador CarlosLacerda. Começou lançando-se namais ridícula bravata: saiu pes-soalmente a caçar os contra ban-distas (no que revela a sua indis-farçável vocação de "tira") e, logoem seguida, depois de denunciara participação de um ex-ministrodo governo do sr. Kubitschek na"raoamba" (sem dizer até agorade quem se trata), ameaçou afun-dar o navio na própria enseadade Angra dos Reis. Tudo isso de-jjois de desrespeitar grosseira men-te a autonomia do Estado do Rio,"""oiiiííespalhou-dezenas-de--seas-po--

liciais, seni ao menos ter o cuida-do de entrar cm entendimento como governo fluminense. Toda essabravata inicial, que mais uma vezcobriu de ridículo o chefe do Clubeda Lanterna, desapareceu comopor encanto. Agora o sr. Lacerdase limita a distribuir, pelo DIP doGuanabara, i leias tendenciosa».. imprensa, que o "Correio da Ma-lihã" chamava de noticiário "tríadein Lacerda", e levar humildemeh-te um relatório ao sr. Jânio Qua-ijros.Papas da austeridade

, Outro aspecto interessante danovela do "Aletes", além das fan-farronadas do sr. Lacerda, é queriela figuram algumas das maisimportantes personalidades do altocomando político do sr. JânioQuadros. Segundo o noticiário detoda a imprensa, a carga dendês-t/ria do "Aletes" . destinava-se a <"JoFge Duqut. Estga4%-

não era uma figura apagada qual-quer. Ao contrário, entre os seusamigos — c inclusive entre os seussócios — aparecem nada menosque o ministro da Justiça do atualgoverno, o sr. Pcdroso dllorta. co intimo colaborador de Jânio esen candidato à Prefeitura de SãoPaulo. sr. Emílio Carlos. Sabe-seque o ministro Pedroso dllortanão há muito tempo foi hospeda-do por Duque Estrada cm sua pro-priedade de Angra dos Reis, pre-cisamente o local apontado comoa sede desse grupo de contraban-distas. Por outro lado, o sr. Emi-lio Carlos é sócio de Duque Estra-da cm um dos seus mais próspe-ros negócios, a "Pescobrás".

Este é um aspecto qne nãopode deixar de ser ressaltado noepisódio do "Aletes": _ao„lado-de-xirefé^"contrabandistas aparecemcomo seus hóspedes e sócios daempresas alguns dos mais emi-nentes papas da austeridade ja-nista — os srs. Pedroso dilortà eEmílio Carlos. Afinal, que auste-ridade é esta?

atenção o noticiaria publicado emnosua i-<iii.<ii, de sábado sobre a im*pressão produzida noa Estados Uni*dos polua suas declnraçóes,..»Quer dizer: não ¦ .n os interessannelonnla do Brjwll que devem wrlevado* em conta, não são as van*tagoni que |Nira o noi •». pnh. o. emgeral, para a cmisa da (¦.«/ no mim*do, qur? devem penar nas decisõesdo governo brasileiro, p sim a tim-pressão produzida nos Estados Uni*dos».

O jornal do sr. Júlio de Mesquita— c a minoria de entreguistãs qtiei-esa pela sua cartilha ianque — usaos mesmo» argumentos e esgrlmeaa mesmas ameaças dos jornaisnorte-americanos «Daily News» e«New York Times», que há |»ucok«lias reclamnvnm «tratamento duro»para com o govrêno brasileiro casoêle insistisse cm votar a favor dndisctisâo do problema da China naONU e, eventualmente, pronunciar*sc, como deve, pela inclusão docrande pais asiático naa Nações Uni-das.

E são jornais como «O Estado deSão Paulo» o aqueles quj> ac orien*tam por suas opiniões ahtinacionnisque têm a audácia de se apresentarcomo Intérpretes da «opinião públi*ca», quando na verdade não passamde realejos manejados pelos impe-rialistas americanos. Os seus inte-rêsses não são os do Braidl .mas osdos frustes dos Etados Unidos.Exigência nacional

A normalização de nossas rela-ções internacionais, cm especial orestabelecimento de relações com a

URSS, a China e demais palies so*daliftat, «• uma exigência nacional,nua tods os patriota* vêm formu*lando há multou «nw. AMm de umato de soberania ê uma medida quocorrespondo A» iiecearidadoi do do»senvolvimento do nosso pnis.tuntú|»r significar a abertura de novosiiH-rvjidoH comprador»*», de iio-mo*produtos como i-iiinii:- ., imitor*tação. em condições altamente van*lnjo«as. r|«> artigos essenciais A In*duntrlallzação do Braall. Isso. semfalar no absurdo que seria, no pia*no irolitico e cultural, continuarmosIsolados de nm conjunto de paisesque constituem um terço da hurnn*radade, sendo que um deles — aURSS — se projeta em todo o mun*do como o principal defensor da paze o mais avançado pais no domínioda ciência c da tecnologia.

E' necessário que a cnmpanhnolhicurantlstn e nntinncional contrao restabelecimento de ralações «.-omos paiscj, socialistas sejn imediata-mente repelida c derrotada |>elasforças patrióticas e dcmocráiicns denosso povo. Ar organizações dos tra*balhadores e dos estudantes, as as-sodaçôeg de industriais, comerciamtes e fazendeiros interesados naabertura de novos mercados, o povobrasileiro, enfim, náo podem admi-tir protelações na solução desse pro-blema. Cabe-lhes. por íbso. insistiragora com todo o vigor na luta quevem travando há anos — e que te-rã dn terminar vitoriosamente —para que seja de uma vez por tó-«ias enterrada a política de isola-mento do Brasil em itI.h¦¦'¦¦> à URSS,á China o demais paises .¦<•• '""sins.

DIRIGENTES SINDICAIS ENVIAM DOCUMENTOAO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

SINDICATOS E FEDERAÇÕES DE SÃO P."EXIGEM REATAMENTO IMEDIATO

São Paulo (Sucursal) — Reala-mento imediato de relações com ospaises socialistas, rezonéamente dosalário mínimo, diminuição da inci-ciência do imposto de renda sobre ossalários, aprovação da lei antitrus-te, adoção de medidas enérgicas pa-ra deter a alta do custo de vida edefesa da escola pública foram osprincipais pontos de uma resoluçãoaprovada por grando número de di-vigentes sindicais paulistas, reuni-rio na capital do Estado em mani-festação de apoio ao ensino oficial egratuito.

Os lideres do trabalhadores pau-listas endereçaram o documento ao

presidente Jânio Quadros, assina-lando qne o documento complemen-ia as resoluções aprovadas na reu*nião nacional de dirigentes sindi-cais recentemente realizada e mani-Testam que estão dispostos a apoiarIodos os atos do chefe da Nação queque venham ao encontro das reivin-dienções formuladas pelos trabalha-dores e polo povo.

Assinaram a mensagem, enlre ou-tros, os presidentes tias federaçõesdos têxteis, bancários, gráficos, vi-dreiroá. hoteleiros, químicos e diri-gentes d -is sindicatos da ConstruçãoCivil, Papel c Papelão. Canis Urba-nos o Artefatos de Couro.

Faleceu o GeneralPéricles Azevedo

Faleceu segunda-feira últl-ma, dia 27, no Rio, o general Pé-ricles Vieira de Azevedo. O extin-to, que era uni dos mais ilustresoficiais superiores do Exércitobrasileiro, tendo desempenhadoimportantes funções militares,destacou-se sempre por suasposições democráticas c pátrio-ticas.

No período da guerra anti-fascista, o general Péricles Aze-vedo foi um dos principais diri-gentes da Liga de Defesa Nacio-nal, tendo dado uma notável'contribuição na luta pela mobi-

lização de lodo o nosso povo pa-ra levar o Brasil a participar daaliança mundial confia o fas-cismo.

Nos últimos anos; o generalPéricles Azevedo filiou-se ao Mo-vimento Nacionalista, tendo sidoeleito seu presidente na Con-venção Nacional realizada noano passado nesta cidade.

O desapareeiniento do gene-ral Péricles Azevedo constituienorme perda para o movimen-to patriótico e democrático cmnosso pais.

Fora de RumoLuta de grupos

li:: aados Reis. Era um nome até entãopouco conhecido e que o sr. Car-los Lacerda, levianamente, apon-tou como dirigente do PartidoTrabalhista. Veio a saber-se, maisUrde, porém, que Duque Estrada

Nem tudo, entretanto, estáesclarecido na tôrva novela do"Aletes". Fala-se, por exemplo, quea fúria desencadeada pelo sr. Car-los Lacerda tinha sua origem nãotanto na "moralidade", mas nosinteresses de outro grupo ligado aocontrabando e que vinha sendoprejudicado pela desenvoltura comque atuava a "gang" chefiada porDuque Estrada. Esse outro gruposeria composto por amigos do go-vernador carioca, que contribui-ram com vultosas quantias paraa sua campanha eleitoral, como ocomerciante Abraão Mcdina, o co-_

De. qualquer forma, porém, oque já se conhece dá bem umaidéia do que c de fato a "austeri-dade" dessa gente: austeridf.ícque se nutre inclusive no contra-bando.

_A~niclhor consagração dr qii;ilqucrespetáculo é a bilheteria. Essa con-sagração está sendo obtida pelo ri I—me "A Morte Comanda o Cangaço".Itcpresenta, sem dúvida, a novaprodução nacional, resultado de uniesforço que deve ser encorajado. Kmais uma vitória dos que ira-halham para fazer cinema, cnfrcii-trtndo dificuldades imensas, a co-meçar pela falia de apoio do govêr-no e pelo retraijnento dos finan-ciadores, que não podem simpatizarcom o cinema como forma de em-prego de capital, quando há ou-(ras formas bem mais lucrativas.

Ê comum esta observação dr. mui-tos assistentes cio filme: "Bemmelhor que muita produção estran-"-"''•"" Essa-abrorrírgao""pn"i"cc'e jü>-ta Mas o filme apresenta falhas,eomo não poderia deixar de acon-tecer. Essa ¦ falhas elevem ser meu-cionada- Sua apresentarão, sc le-vado em conta, servira para queds futuro se faea coisa melhor.

No enredo as forças volantes denoticia, que perseguiam » canga-

ço, são mal apresentadas. Na ver-dade, essas forças eram mais lemi-das e mais odiadas pelo sertanejoque os próprios bandos de canga-ccirits. A.s volantes tratavam combrutalidade ou pelo menos aterro-rlzavam com ameaças os pobres eao mesmo tempo euiendiam-sc comos coileiros, isto é, os fazendeirosque escondiam cangaceiros c scaclumpiciavam com eles. Muitos deseus comandantes eram corruptose cruéis. As vezes mostravam-seate covardes, num ambiente ondea constante, em quase todas as ca-madas sociais, era a valentia, sem-pre cultivada, cultuada e cantadaem prosa e verso. Valentia qua-sc sempre selvagem c malvada. Olilme, no entanto, trata generosa-mente as volantes.

Num filme como "AMo.rte Coman-ria o Cangaço" deve haver o má-ximo de rigor na apresentação dedetalhes rcfiionais. Por isso e la-me n tá vel que se lenha apresentado,no ambiente sertanejo rie peeuá-ria primitiva e extensiva, em cen.

•»' 3 ___,

0$ Comunistas e às EleiçõesMunicipais de São Paulo

MOACIR LONfiOComo ponderiivel corrente politlca na capital de São 1'nulo. ..*.«...mimiiu, mi., podiam e-Uir r nm «Mào ttlhriüH .. I.u« rleiloml âuese trava no maior núcleo econômico e populai•ionul do Pai*. |^co «ÍhAu pleito ure-Meiieial. iniciaram vtmyrr^urs r entendimento! cornaidemais ÍÃr**«* poUtfeas da cidade, partitiilarmrntr com aquela*, aue

"ropuseram í eleição do -r. Jânio Quadrou, lendo rm viita a unidade dasròreaa melflnalbtas, ã^mocráUeai e proKrcssist„s. para derrotar a can*didalura ou candidaturas dai forcas Janlitaa c earrvalhlstas, «ue renre*sentam os interesse* do Imperialismo nortr-amerleanu e seus «KeiitrsInternos, principais Inimigos do nosso p„vu «• do pro-jresso du Nação.

Com a concluído de tiidus as convetfvacoeti e demarchei levadasa eWto por todM «s candidatos r partidos po,i,i,„v SJSJSfiKencontra-se completamente definido „ auadw lueenório munictoai«Imw a tomada de posição dai fórças politlcai interessadas em conqSin*tar o poder executivo da Capital. Vão disputar o Ibirapucr» no prOxüno

TTTi . ^"r^1, FMV±li,nl jH,,,or (l L)* tódM* du *•"« Janista-Cana*Ihlstas. Rui Novaes (P8B). José Cvrlllo (PRP). candidaturas iiuelra-mente .sem expressão. Cuitídlo Sampaio (PSP) c outras alas c corren-tes partidárias, representando as forcas antijanbtas>carvalhlstas_ raxãopclu qual conta tumlicm aj-orn com o ii|Hiio dos comunistas, A candi*datura do sr. Cantidio Sampaio c aquela que reúne as melhores condi*çoes de levar a derrota os .randldatos «pie representam » reação e oeutreguismo no próximo pleito municipal.

Uma rápida análise da disposição de íor«,us que sc agrupam emtorno das diversas candidaturas, indica-nos que os srs. Emílio CarlosPrestes Muia c Furabulini Júnior são candidatos do esquema janista-•carvalhista. portanto expressam as forças mais reacionárias c entre-«uistas, no plano nacional, estadual c municipal. Embora existam con-tradições entre as mesmos, estas nâo são essenciais, isto porque, senâo se entenderam quanto a escolha de um único nome paru disputaras eleições, todas estão de acordo c«im a política anunciada pelo sr.Jânio Quadros cm seu discurso de |ms.s«. •• a do sr. Carvalho Pinto, apli-cada, com efeito catastrófico para as massas populares e para os inte-rêsses da Nação, no Estado de São Paulo. Se tem existido alguma discor-dância quanto a política a ser seguida pelas forças que tomaram opoder em outubro próximo passado, é no sentido de que a políticaanunciada pelo sr. Jânio Quadros, ainda não c considerada por elessuficientemente reacionária e entreguista. Veste caso esta o sr. Júlio.Mesquita Filho, diretor de "O Estado de São Paulo", principal nutro-cinador da candidatura do sr. Prestes ítlnia.

Sc do lado do sr. Emílio Carlos estão Abreu Sodré, banqueirodo grupo Melão. Vicente dr Paula Azevedo, do Banco Comercial de Sãolauio, c outros elementos da oligarquia paulista, do lado de PrestesMa a estão Herbcrt Levy, do Banco da América, c o "Estadão", o jornalmais reacionário e entreguista do pais. Se de um lado esta Jânioapoiando Emílio c Farabulini. do outro lado esta Carvalho Pintoapoiando Prestes Mala. Portanto tildas essas candidaturas pertencemao campo do inimigo comum, do inimigo principal, e. como tal, devemsei combatidas, denunciadas c derrotadas. Infelizmente se agruparamcm torno dessas candidaturas, algumas forças nacionalistas e popula-res. que devem refletir melhor, revendo suas posições, a fim de engros-sarem o agrupamento de forças antijanistas-carvalhistas. ampliando-seas condições de derrota-las. Os comunistas tudo devem fazer para atrai-lit>. para esta posição.Diante do quadro já definido, coloca-se para as forças que obje*

tivamente sc opõem às forças janistas c carvalhistas a necessidade desc unirem cm ampla frente única para, através da moralização e daluta das massas populares, combater a política que os entreguistãs vêmaplicando cm escala nacional, que serve aos piores inimigos da Naçãoc exigir do governo o cumprimento das suas promessas eleitorais. Nocaso das eleições municipais de São Paulo estas forças podem se unirem tomo de qual candidatura? Só pode ser em torno da candidaturado sr. Cantídio Sampaio. Por qne? Porque é candidato do P. S. P..partido organizado, poderoso no município, c de ampla base popular.K o único candidato rio momento, que. apoiado por outras correntespolíticas, tem condições reais para vencer o pleito c levar à derrota ospiores inimigos do povo.

A candidatura dn sr. Cantídio Sampaio conta também com oapoio de grupos econômicos ademaristas. em sua maioria ligados aosinteresses nacionais, com unia ala do PRT, provavelmente com todo oPSD e elementos do PTB. jÈ a candidatura mais forte portpte atravésdo prolongado trabalho conseguiu grande penetração popular nos bair-ros, principalmente nos mais afastados, e nas camadas médias. Elapode ser caracterizada como a candidatura que representa as correu-tes que econômica e politicamente sc opõem ãs loiras janistas e car-valhistas. tom um conteúdo predominantemente nacionalista, demo-crático e progressista, razão pela qual os comunistas dão seu apoio semimpor condições «le qualquer outra ordem, a não ser aquelas que <»candidato, caso soja eleito, defenda na Prefeitura: os interesses nacio-nais. as liberdades democráticas c as rciviiidiem^ões mais sentidas dapopulação da Capital, angustiada pelos problemas que sc acumulamc não são solucionados pelos pudores municipal e estadual.

NK A JQ: RELAÇÕES AMISTOSA*COM TODOS OS POVOS

O primeiro-ministro soviélico Ni-luta Kruschipv enviou ao sr. JânioQuadros o seguinte telegrama:

Pd u Io .MotVc^imo'*

cena, uma boiada composta de rc-ze.s de cstábulo, de Rodo leiteiro deraça que jamais é criado solto.Alem disso, na cena u que nos re-ferimos, havia multo vaqueiro pa-ra pouco boi. Todos-montados equase nenhum tangerino a pé,quando na verdade estes são maisnumerosos, nos conjuntos, que osvaqueiros montados. Havia falhaina apresentação dos arreios c acavalhada, em muitos casos deveriater sido fornecida por forca militar,cujos animais são de raça ou mes-ticos, diferentes do pequeno cava-Io que Euclidcs descreve.

Ilá no filme, entretanto, multodetalhe perfeito. A música c auten-ticamente regional. Há boas descri-ções tlc romarias de beatos c deceremònias religiosas como o "fe-chamento do corpo" contra bala <•faca. A tomada de cenas ao nata-ral agrada, bem como a filmagema cores. O filme demonstra maisuma vez a capacidade dos hrasilei-ros que fazem cinema. O governodeveria ajudá-los vigorosamenteem tudo.

I.vcmo, sr. dr. Jânio cln SilvaQuadros, presidente dos EstadosUnidos rio Brasil. '" '•• '•* ' ' • i-ia.

Foi paia mim um grande prozoi*receber us cumprimentos cie V.Exa, por motivo do envio da astro-nave soviética ao planeta Vónus.Em nome clus povos e cio governo riaUnião Soviética permito-me mani-festar a V, Exa,, ao governo e aopovo do Brasil o reconhecimentopor ossos amistosos cumprimentos eexpressar a certeza clc que êslemagnífico feito cia ciência soviética,abrindo novas perspectivas para ;iexploração do universo, contribuirápara a consolidação da paz no mun-dn inteiro e para o desenvolvimoii-Io das relações amistosas enlre lo-úox os povos.

Descjo.ao povo brasileiro; amanterlít paz, êxitos nos seus nobres es-íoivos encaminhados para libertar--se da dependência, estrangeira como Fortalecimento da sun economianacional.

O povo brasileiro, como os povosde outros paises da América Lati-na. pode contar nessa aspiração como apoio da União Soviética, que ba-síia as suas relações com os outrospaises nos princípios ria igualdadee da vantagem mútua e os da não

.intçi-vcnção nos assuntos internos deoutros Estados, fa) Nikita Krus-ehiov. Moscou, Kremlin, 21 cie fe-vereiro de 1961>.

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lAMAItS REONAQIM DEFINITIVAMENTE O DECRETO DE JÂNIONOVOS RUMOS II© dt Jonttro, fameno d» 3 o 9 de merço de I9ÓI

Retorno Das Seis Horas:Sete Horas só ComFolga Aos Sábados

CACHOEIRO DO 1TAPIMIRIMCOMEMORA A PARIDADE

fttptrtagMl * NOIERTO MORENA

A.ie-itile.oi. f*uii.o*i. di|CUIl6«lo'«ioí • inlircômbio <t« opiniõei antr»>i r*prt-.tntanti. dot divirto, tniido-d*t do luncionoliimo, coroclariiom obotolho dot bornobét contra o fomigt-rodo dtcrtto qut imliiuíu o horário dt7 horoí tm doit t.ptdltnttt t vimcontIllMindo um tltmtnto Indltptntovtlporo reforçar o unidodt tm torno dairtivlndicocôtt a .<••*••• Itvodat ò prt>tldincla do Republica not próximo,diot.

A bololha tntrou no auge. Depoitdo tncontro rtalitado no dio 17 tntrtot rtprtttntanttt dot tntldadtt dottcrvidorti t o próprio prttidtnlt daRepúblico, o convocação dt uma novareunião em Bratilia, marcada para ho-je, da qual participarão repre.enlanle»do UNSP, do ASCB. do Attociocâo dotServidoret Federait de São Paulo e daAttociocâo dot Previdenciáriot (comit-tão formada por um tltmtnlo dt codatnlidade) com um representante doexecutivo deiignado pelo tr. JânioOuadrot, obre at portai poro nego*ciacõet que poderão levar o governoo te tubmeler òt juttat relvindicacõeido luncionoliimo e revogar o decietoobturdo.

Defesa do horário

Na moiorio dat reun;õet já reo-litndat pelas associações de tervido-re», manifetlou-te o repúdio unânimeo instituição do novo horário e a exi-gência do retorno á situação anterior.Não concordam ot barnabét com amodificação imposta pelo Executivo econtideram-na uma violação frontal dotdireitos que lhes são assegurados pelaConstituição e at leis do pais. Esseambiente generalizado de repulsa àtmedidat governamentais, criou um eli-ma favorável a uma posição unitáriadat divertat entidadet do funciono-litmo, necestário metmo na luta pelarevogação do ato presidencial.

Àt negociações que terão inicia-das hoje, em Brasilia, deverão ot re-presentantes das entidades do funcio-

NR no Estado do Rio

nolltmo porliclpoi apresentando pro-potiai concreta! qut ptimiiiiõo oo go-vémo uma margtm ttguro, dtidt queo pittldtnit da RtpúbHca tiit|a dit»potio o aceitar at ponderações justa'dot barnobéi, poro chtgar a um acòr*do tatltfatòiio.

Ao orgumtnlor com ot dirigtntttdot ottociacott qut paillciporom doaudiência do dia 17, o presidente daRepública promtttu lolltfoitr a tãdotat reivindicações do funcionolltmo,detdt que ettot não vltttem prtju-dicar ot Inttrittti do moiorio do po-pulocão. Ttndo tm vitta Itto t Itvandoem conto qut um doi tltmtntot Invo»cadot pele govirno paro instituir o re-gime de doii txptditnlts not reporti-còet foi o de (facilitar oi relocãti como público >, ot rtprtttnlanltt dot ter*vidoret levorão ao Executivo umo pro-potla no ttnlido dt qut ttja intlilui-do o liiicmo dt doit lurnot de ó ho-roí not reporlicãet qut têm contadocom o público-», o que taiítfará a exi.géncio pretidencial e prtiervará o di*reilo do funcionário de trabalhar 6horos corridat.

Ao metmo tempo que farão tentirao govirno federal a indignação dofuncionalitmo no qut tt rtftrt ã vio-lacão do conquista repretenloda peloexpediente único de 6 horat, ot re*pretentantei de ctnttnat de milharesde servidores, com a anuência dêstei,etlão dispostos a propor, poro efeitode acordo, a instituição do expedientecorrido de 7 horat, desde que o go-vémo federal concorde em suprimir otrabalho aoi sábados.

A posição do funcionalismo, con-substanciada nas propostos que serãolevadas ò reunião pelot seus delega-dos, revela o desejo dêstet de procu-rar umo tolução coerente, jutto, legale que satisfaça à pretendida reformaque o governo planificou para ot ter-viçot públicot. Não poderá o tr. JânioOuadrot, desde que sejam verdadeirasas causas apresentadas para justificar odecreto, recusar um acãrdo not bases

propotioinalitmo.

ptlot tmidodti do fundo»

Assembléia da UNSP

Oo mttmo foimo qut oulioi *••-lidadtt, a UNSP rtalliou no dia 28uma otitmbltlo geral para diteulir otpropotlat a ttrtm Itvodat ao governo.Ctnttnat dt itrvldortt parlidpaiom dortuniâo t diteutiram acoloradamtnlt aiquttlãti ttitndali o ttrtm Iralodaicom o rtprtttnlanlt do prttidtnlt daRepública. No que tt rtftit ao hora*rio, ot propotlat aprovadat por una-nimidodt foram ot ttguinltn l| fun*.cionamtnto dot reporliçôtt inttrnat,qut não >rm contado com o público,durante 6 horat corridat, dai 11 òi17, com meia hora para mtrtnda tdot 9 at 12 aot lóbadoi, altndidaio» ptculiaridadti locois* 21 funciona-mtnlo dat repartições qut têm contoc-to com o público, duranlt 12 horai.- guidai. tm duai lurmai dt 6 horatcorridat, com 30 minutos para lancho* rios 9 os 12 aot sábados, 3) admi-lir o horário dt trabalho dt' 7 horotcorridat, com supressão do expedienteoot tábadoi.

Ai propotlat aprovadat na at*tembliio da UNSP corretpondtm aotdetejot da totalidade do funcionalit-mo, foram rtftrtndadai já por repre-tenlanlei dt dtxtnos de outros enti-dadei e, ao que tudo indica, contti-tuirão a bate para ot negociacõei como governo.

Outras reivindicações do funciona-lismo foram oprovados durante a reu-niào (creches, restaurantes, etc), as-sim como sugestões no sentido de pro-mover o aperfeiçoamento do serviçopúblico.

Recurso ao legislativo

As negociações com o Executivo,segundo revelaram algum lideres dofuncionalitmo, não implicarão em sus-pender-se o movimento dt protestodos barnabis. Pelo contrário, até que

it chtgut a vm acorde, a maioria dottniídadtt ptimantceiã tm atitmbléiaptrmantnit t providenciará a itoliia»çào de polttirai t ituniãti com o ab*jtiivo dt lomai mtdidoi sòb.» o cuitoda batalho contra o dtertio t dt tt*dartetr o população idbrt ai vtida*deiroí loiòti da lula do funcionalitmo.

Oulro otpedo do batalha t a uli»llioçóo dot rtcunoi legislativos paraimpedir a manutenção definitiva do otodo pretidenle Jânio Ouadrot. Nttttttniido, o deputado lycio Hautr iooprtttniou um projtlo na Cómora Fe-derol,rtrjulomenlondo o horário dtrrobalho do funcionalitmo, projtloêttt qut anula a dtterminocão do che-ft do Extculivo.

NR no Ceará

TraMhftituie» e dirigentes níndi»rala ift» OBChoâvo Uc Itaj-wiiitiro, noMUatIu i-*s.ií,«iu reeetx-ram a rara*una de ferrovlânoi, portuarioa •marilimoa qne ¦xw-tkiptnim da dl»rocio tia Greve Nacional da Pari*dade. D» eataçao de Cfcchoe.ro a ca*invana fèi um lonao pereurao pela••idade e fo| t .ivjk-jonttda na eede• a Deleitaria Regional do .Slnrtkaiodo» Tralialhaikirea em FanprtSia-Ferim-larla» ida Estrada de Ferrol.'»»>«i|(linii>

A nolfe, no amplo salio do Jnr*dim do Infância, redido nela Preíei»lura, realizou.*. „ nane mala im-portanto da feativklade: a homena*cem doa tralMlhadorett de Cachoei*ro ....* dirigente* da Greve da Pa»ridade. De Vitoria, velo uma dele*gaoio oiganizada |*lo Conaelho Sin*diral do KfUado do Eaplrllo Santo.

Foram oferecido! tréfc quadro*de i-ecordacAn a Federação Nado*"»l cios Trabalhadores Marítimo* r>Fluviais, Unlio Nacional dos Por-luárioa e Federado Nacional doaFcioviárioa entrecuca a Taumatur*K» da Silva Gaio. Nelson dé Olivdra

e Rafael Mariiwlli. . diplomis* an*sdiritttillti'*. .->;i. !:...!• Il.lwii, Cot*reia doa Rei«, IviniMiviid.- h,;-liata, Robeno Morena, Maria Au»gitbia, Geraldo da C«**a Mattoa,»>•>•valdo Parti»-.¦> q ...,iti.», conm par*ticijtantes do Comando de Greve daParidade.

No dia seguinte, domingo, efe*tuoU'*e uma aü**embl<-i.i dt» 1...1..-. uairabalhadúie* de Cui-hwlro de lia*l-emlrim. para dUctillr u» temas:Providência Social. Diivlio <le Gie*ve o Reforma Agriria. Oa expoailt»roa foram Roberto Morena sobre uprimeiro Itin.i, Demixlóclidea i:..t-liala sobre o secundo; ¦• Geraldo daCosta MatloK touro o teiveJro. Nofinal da rvuniAo foi votada unàni*memente uma moção de solidarie*dade ao pavó (iilinno |mu- sua lulaIlIxTl. 1(1.11.1

K-**a festa deixou «ratat recorda*GOn enliv» otulrabnlhadores do Es*tado do Espirito Santo r?'rcaílrmouo espirito de luta e unidade den ira*balhadores em defesa de seus di*rdtoa.

Lavradores de Itaporãna Luta Pela Posse da Terra

ITAPORÃ — Ceoró (Do Corrttpon-dentei — Cerco de 400 lavradores semterra participaram da grande conetn-tração realizado no Cine Itaporã, quan-do aprovaram um anteprojeto de lei aser encaminhado ao govtrnador doEstado, considerando de utilidade pú-blica e desapropriando o lote de ter-ras Soma Teresinha», situado no mu-nicipio de Itaporã.

As referidas terros, situados numoàtta de 3 599 hectares, dt acãrdo como artigo 2 do anteprojeto, serão des-tinadas à organização da Colánia Es*

NR no R. G. do Sul

MO FAMÍLIAS ameaçadas de despejo em terras fluminenses

Metralhadora ContraLavradores:Polícia a Favor Dos Grileiros

SAO JOSÉ DA BOA MORTE,fevereiro (Do Correspondente) —Mais de 500 famílias de lavrado-res deste município fluminense es-tío ameaçadas de serem expulsa»das terras onde trabalham cm vir-

Carnavalfoibom ~";~

NILÓPOLIS, (Do correspondenteDiogo Soares Cardoso) — Foi bas-tante animado a carnaval neste mu-nicipio. Desde sábado começarama surgir foliões pelas ruas e na pra-ça principal. Iniciaram-se tambémcom bastante animação os bailesnas sedes rios diversos clubes.

Apesar das chuvas que desde sá-bacio cairam sem cessar até terça--feira, podemos ãfiníár que o povonilopolitano divertiu-se bem. A pra-ça Paulo de Frontin com um coretosimples mas bonito e a parte ajar-dinada ornamentada e bastante ilu-minada, foi o ponto de concentra-ção dos foliões e local de desfile deEscolas de Samba e Blocos.

No domingo, vários blocos trou-xeram animação e alegria ao povo,destacando-se o Bloco do «TudoAzul» da Chatuba, tendo à frente'•orno animador o sr. Arnaldo Tava-res.

O dia mai-í animado foi segunda--feira. A Praça ficou lotada de fo-liões e pessoas que foram apreciaro desfile dos Blocos e Escolas deSamba, que foram os seguintes: Es-cola de Samba «Unidos de Nilópo-lis»; Escola de Samba «Beija-Flor»que há três anos vem mantendo oprimeiro lugar; Bloco «Centenário»,muito bem apresentado; Bloco«Carnavalesco Recreativo Acadêmi-cos de Nilópeljs», em seu primeiroano de exibição, tendo à frente adiretoria e que muito agradou aopúblico; Bloco «Paulo Bocage>; Blo-co do «Ponto». Estes os que mais séd est a curam.

tude da ação dos grileiros. O am-biente na região é de terror, emvirtude da ação da policia esta-duai, que pratica violências con-tra os lavradores e está prática-mente a serviço dos grileiros.

Mais de 30 famílias já foramexpulsas de terras que lavravamhá muitos anos. A operação rea-lizada pelos policiais foi das maisviolentas: de metralhadora em pu-nho expulsaram os trabalhadorese suas famílias das terras, destruí-ram os casebres, relcgando-os, porfim, ao mais completo abandono.Dezenas de mulheres e criançasestão passando fome e sua situa-ção é calamitosa, pois não dispõem

Niterói: povo na praçaprotestou contraa morte de Lumumba

Grande multidão compareceu, no dia22 último, à manifestação de protestocontra a morte do líder congolês Pa-trice Lumumba, realizada na praçaMarfim Afonso, em Niterói. A demons-tração, patrocinada por lideres sindi-cais, estudantis - personalidades po-liticas* fluminenses, estiveram presentesdelegações de Caxias, São Gonçalo,Campos, Nova Iguaçu, São João deMeriti e Volta Redonda.

Falaram no alo, entre outros, o sr.Gabriel Alves de Oliveira, vice-presi-dente do Sindicato da Construção Civildo Estado do Rio, em nome do Con-selho Sindical; coronel Irineu Bernardi-no Florido, presidente do PTN; AfonsoCelso Nogueira Monteiro e Manoel Mar-tins, pelo PSB; Irineu José de Souia,pelo Sindicato dos Operários Navais;dr. José Malamufi, pelo Movimento Na-cionalista de Campos; o industrial Pe-dro Efelvino,* o acadêmico Mário Seixas;a sra. Alzira Reis e o vereador NicolauAbranfes.

Todos os oradores reverenciaram afigura do líder do luta de libertaçãodo povo congolês e fustigaram a açãodos imperialistas e colonialistas contraa independência do Congo.

de meios para adquirir alimento.,e nem têm onde se abrigar.

A Associação dos Lavradoresde São João da Mata, diante daonda de arbitrariedades cometidascontra pobres lavradores, enviouenérgico protesto ao governadorRoberto Silveira e outras autori-dades, exigindo providências parapôr fim à situação reinante nomunicípio, assim como no senti-do de desapropriar as terras emlitígio, motivo que deu origem àação dos grileiros e ao despejo pro-movido pela polícia.

Comunistas deCampos apontamsoluções

Tomando posição em face do pro-blema de calamidade pública represen-tado pela enchente do rio Paraíba e ocolapso no funcionamento da centralelétrica de Macabu, os comunistas deCampos apresentaram ao povo cam-pista uma série de medidas que deveser tomada, a fim de pôr fim ao de-semprego, à paralização de pequenaindústria e ao funcionamento parcialdo comércio, c ao abastecimento pre-cario do serviço de águas e esgotos, quese torna uma ame.*ir*;i de- epidemias.Sao as seguintes as medidas que opovo de Campos deve exigir dos go-vernos estadual e federal: instalaçãode geradores na cidade; suspensão dopagamentos das contas de luz e forca,ate a recuperação total da energia eíc-trica; uma moratória das dividas, efacilidade de empréstimos em bancosoficiais aos pequenos e médios indus-tnais, para reiniciar suas atividades;abertura de créditos especiais para in-denlzaçao das vitimas das enchentese dos empregados e empregadores queestão sob paralisação forçada; trans-ferencla de Niterói para Campos do es-critório. central da Empresa Fluminensede Energia; organização de uma co-missão de cidadãos honestos e critériosos a fim de distribuir os auxílios ofi-ciais as vitimas das enchentes c cieMacabu.

tn?a\CoTUnJ^as,de CamP°s concltamtodas as entidades sindicais operáriase Patronais, as associações comerciaise de bairros, a Federação do.s Estudan-SSw •m^8 °-gâas a Panarem nmdefesa e aplicação dessas medidas diatas.

União Operáriaem Rio Grandetem nova diretoria

A Sociedade União Operária, dacidade do Rio Grande, no Rio Gran-de do Sul, está, desde dezembro doano passado, sendo dirigida pela no-va diretoria eleita, asim constitui-da; presidente: Achiles AlbertoCoco; vice-presidente: Felipe An-tónio Tarta; secretário: Arlindo Li-ma (reeleito); adjunto: OswaldoJorge; tesoureiro: Atilio Longo (re-eleito); adjunto: Osmar Felix (re-Heito); procurador: Walter Guima-raes (reeleito); adjunto: João Mar-Kario Mendes; e bibliotecário: An-tónio Soustruznik Filho.

O Conselho Consultivo da entida-de está formado pelos seguintesmembros: Elias Ávila, Paulo Zin-ciar. Delso Reduzino Vaz, Estenis-lau Pereira da Silva (reeleitos), An-tonio Lopes Parejo, Carlos Rodri-gues Vitória e Ernestor Farias deAlbernaz.

NR em Minai Gerais

ladual Santa Teriiinha, e o Poder Ene*cutivo ficará ouloríiado a solicitar aabertura de um crédito especial paro acobertura dai deipeiai com a deiopro-priacão • demarcação dot lotei da re-ferida colônia.

Prefeito presideA aiicmbléia doi lavradorei foi pre-

tidida pelo prefeito municipal de Ha-porõ( ir. Aureno Arnaldo Cordeiro, econtou com a participação do delegadode Policia da cidade, capitão Vital Za-cariai doi Sanloi, • dt inúmerai aulraipersonalidade*, incluiive a advogadodoi lavradorei, ir. Amoréiio de Olivei-ra.

PagamentoO artigo 4 do projtlo aprovado pe-Ia mana dt lavradorti dettrmina queai terrai da colônia itjam distribuídos

em lotts dt quinxt htetarti para itrtmcnrrtguu aot lavradorti qut ntlai ieencontram, mtdiantt o compromiuo depagamento dt 00 mil cruxtiroí ao Es-tado.

O pagamento de cada lote será efe-tuado tm prestações anuais, no proiomáximo de 10 «nos, a partir da pri-meira colheita, na -base de -iO'/. nosprimeiros cinco anos t de 60"/. noscinco anos restantes.

Título de posseEstabelece ainda o referido anlepro-

ielo, em seu artigo 6, que o posseiro,ao receber o lote que lhe fôr destinado,firmará um contrato com o Estado quelhe assegurará todas as garantias deposse efetiva e pacifica da terra, eapós o pagamento da última prestaçãoo Estado lhe entregará o respectivotitulo definitivo. iLimitações <

Preocupados com o possivel desvir-tuamenfo dos seus objetivos, os lavra-dores aprovaram uma emenda ao ante-projeto, segundo a qual as terras da co-

lônia não poderão, tm nenhum caso,terem distribuídas a quem já possuattrro. A emenda estabelece, do mtimomodo, qut ai ttrrai da colônia tom-bém não poderão ser distribuídas anenhum funcionário público.

Nova fase da lotalogo depois dt aprovarem o onte*

projeto, os lavradorei tlegeram umacomissão destinada a lideror o movi*mento pela criação da Colônia SantaTeresinha, que passou a ser o novoobjetivo dos lavradores de Itaporã naluta que vém travando há longos anospelo direito de lavrarem a sua própriaterra, com a necessária ajuda do Es-lado.

Colona do Leitor

TRÊS MESES DE GREVE DERAMVITÓRIA AOSOPERÁRIOS DA FÁBRICA MARZAGÂNIA

Parabéns para PrestesUm grupo de comunistas da ei-

dade de Centenário do Sul enviou aLuiz Carlos Prestes, por motivo deseu aniversário natalicio, carta ondeapresentam ao líder comunista asmais calorosas felicil ações e dese-jam-lhe um ano de 1961 próspero efeliz, o que é extensivo a sua fami-lia.

Assinam a carta Boaventura Joséde Araújo, José Pedro Ribeiro deLima, Regino Alves de Almeida,Eduda Mendes, Benedito Lopes doNascimento, Carlos Lopes do Nasci-mento, Sebastião Costa, Jennv daSilva Ribeiro, Jtidy da Silva Ribeiro,Josilda Silva Ribeiro e Lucindo Cos-ta Cavalcante.

Rio Grande e Santa FéANTÔNIO RECCHIA - (RioGrande — RGS) — Recebemos em

janeiro último a importância de Cr-S2.000,00 que os amigos dai enviarama titulo rie solidariedade às famíliasdos camponeses presos em Santa Fédo Sul e a encaminhamos à Comis-aao encarregada desse trabalho.Pedimos desculpas por não ter-mog dado publicidade no momentooportuno do trabalho que os amigosrealizaram nessa cidade.

Após a realização de uma gre-ve que durou mais de três meses,os operários da Fábrica de Teci-dos Marzagânia decidiram regres-sar ao trabalho, mediante um

Ajuda aNOVOSRUMOS

Recebemos e agradecemos:

Amigos de ParanaguáEnery C. Martins (Rio

Verde) Uberlândia Euclides Construção Civil (GB)Bancários (GB)Lcopoldina (GB)Deodoro (GB) 2Tijuca (GB) 2.000,00

. 000,00

50,00360,00

50.00000,00

.000,00

. 000,00000,00

CIERAF (GB)Batista Rodrigues . ..Marceneiros de São

Cristóvão (ajuda dejaneiro)

Botelho

770,00200,00

450,00200,00

16.180,00

acordo firmado com os emprega-dores, no último dia 26, segundo oqual fica-lhes assegurado o paga-mento dos salários atrasados,através de um empréstimo espe-ciai de 45 milhões de cruzeirosconcedido por estabelecimentobancários particulares e estataisaos proprietários da referida in-dustria. Alem de conquistarem opagamento dos salários atrasados,os operários viram vitoriosas inú-meras outras reivindicações pelasquais vinham lutando.

Os 585 trabalhadores da Fá-brica de Tecidos Margazânia en-contravam-se há quatro mesessem receber os seus salários. Osempregadores, pertencentes à tra-dicional e riquíssima família Car-valho Brito, alegavam não dis-por de recursos para efetuar o pa-gamento dos seus empregados. In-dignados com a situação, e con-tando com o apoio efetivo dos de-mais trabalhadores, do povo c docomercio local, os operários entra-ram em greve, ha manhã do dia11 de dezembro de 1960. c só vol-taram ao trabalho no último dia-.6. quando ficou garantido o pa-gamento dos seus salários c o ateu-dimciito de outras reivindicaçõesda categoria.

NOVOS RUMOSDiretor

Mário AlvesDiretor Executivo*

Orlando Bomíim JúniorRedator Chefe

Fragmon BorgesSecretário

Luiz Fernando CardosoGerente

Gutlemberg CavalcantiRedatores

Renato Arena, Paulo Motta Lima,Nilson Azevedo, Fausto Cupertino,"""' "''""'' Solon Pereira NetoRui FacóRedação: Av. Rio Branco, 2*57, 17»

anilar, S/1713 — Tel: 42-7344Gerência: Av. Rio Brmnco, 257,

9' andar S/905SUCURSAL DE S. PAULORua 15 de Novembro, 2288.° andar — s/827

Tel: 37-52 64Enrlrrêço telegráfieo —"NOVOS RUMOS"

ASSINATURASAnual CiS 500.00Semestral ,,',"Trimestral ',,,.]Aérea anual, mais -"..Aérea semestral, maisAérea trimestral, maisNúmero avulsoNúmero atrasado ...

250,00130.00200.00100,0050,0010,0016,00

I- *lo de Jonilro, lomono dt 3 a 9 de morço d* 1961

Notas Sobre UVNOVOS RUMOS

®*ft!p£$^e«t nmttnlwtnu ¦liam ini tu.Hri.Se L?i«n

'* '" Sf8"0 «,f D"P*lo,

** ir»», releiade ¦ merecido *Umêêmêmiê t é*.„è,a fl. ,„„;,

rw. -.«««ni KftAY,iviss! rasas aatftft

POEMB DE AMOR E FE PflRfl fl REVOLUÇÃO CUBANA5 -

putilir,

III

PríniPiiM hora» (ia manha tia i.« <i.- jaiiejr©8-?i que a povo . t.« ¦.«•...¦;., numa das praças cfo HavanaA aurora Unge de ouro .- sangue as banda* do Uvant»Miram por meu* ou.idos n,„ios das ave, nU °dffiS '

ninhn.

(e «ingue pela comida, Entre *,a>'(í* «tontamaria,Anita. Amparo. Mercedes,

Unnto o pensamento para a leUi«o bronzeada que desceu da Sletra müLVOS^ Wilma Espin

OAMILLO DE JESUS LIMA

v^a^sr*m""'* ",c ,,,s" •* "tó»:Uva o beijo que te entrego*?«£ ml&EZmiír*" * """'""""" <** a-»1*"'

"Nr»l*

J^drr dr «..i>..li.,, ram-riiira o foin dr «ua mardaridade ,.. m..i.ralara, an.mpai.li-in.lt a pere.rinifín dr nm mtdwl. jíto ttS' i?,,!ur•••. Cmr-J, air .«a .inda romt dr.ri..b.r(a-Jr.r par. rertalm toe J tolt.yn

ti,i,r nu*, a „i»»iMratur« r,lii «ujrll. dlreumrn.r . "n7e„cet.T«

?Nm-•« ijiiiilra r pnliUra linrtliaia? i...r o Jult * tu»,, UmMênYtn-uiT

A, sucenivu tranifcrénclM do im, prritnaiem etnlral. cult rara-- r l.i bastante brm acentuado no romanrr. «trrrm at rtmaricUla iaí.MMtai um panorama dr difrrrnlrt rM,d*, do Craré. rm itní, dl"e»a*I. eni^., tue remo* o tuanlo. ma|(,, teWi t «orlolo*» Mptanlat nnan*clsu mi otiMmeSea eiir firam como documente dr Li fira J *?.,«

rnoc;:, Porque Jadrr de tarralhe nio leme» localiiar ao n.rraUt. pi?'m- presente, not arontrrimrnto- *u, etlamoi rlrtndt. tm MMMientn-tMW roíilemporaneo*. Infrllrmrnle. a maior parte dt. flmanlt*Váe m."í

Naquele dia em que se celebrouk os companheiros de Cuba!

Penso na expropriai;ào das companhias wiruliíêrât * d.« i»... J.. u.« ^P8'™ d° PC»o o hinoNa encampagàó das usinas de neu.ar ,WUumuus*úmba,,,,(* ••«que», Resumido cm três lulavra*:Na Keforma Agraria, "Pátria o muerte!"dos iuimnnli,!.,. d- l<xJo 0 múmlo#

Na vos de Fidel ca.iro. conduiloâ pelo vento viajclro at»s recantos d.t' Trair o pobre é trair o Cristo". *,lha:K nm homens maus escorraçados como chachorros ladrões.

Ir

nrmiH do qur prr,gi(í,««.|„: nio V|vcm nn romanrr. rtrctbt-tt tltt talarq ilt apenu íaré-lc-, objeto recenhrcitrl l.ralmrnie de *"a. »?rri„„ A|-narrallra

ter-- também sem ronirqüinclat. Pá«lnai» * rplttdle* que poderiam Mlartndrn r ...in fariam falia ao conjunto. MUr

H.wiii.iLé ,meM,!.° ,fmpu' «í,.',r de c"'«,h» »•»•*¦» »"dadtirt ialri.it ttnovelista wm "romaiires" intercalados que sia as "Mtmtrlas" áe J.U«S^S

' ?B"tt".ftde Flí8*"' Por V« ,s,"> «•«-•ee? 8* encentrt um.rxnllcar.,n: r qur Jidrr dr Carralht abandtna mtmtPtintamentt MOélr'«Mun l. • ........ ,..r.,.„>ru,aa .-uni!* irp% pernonaien-. centrais mJiiiies e .trsrmharcadnrrs — r adquire enlre tstadt dt t*pirilt, nalartl.humane, r... que cslr- elementos se Impitm t tomam relirt t atraem

"1.1,"ii.i rcMimo. Jader de far-alho demonstra ai suas oulldaita m-Jii». t.n.m.iiKi .ia. infellimente nrm sempre bem apnmitadu.

Ma% nâo trnho dúvida em afirmar qut Sua male<»ade. o Juls ni*pude >er i*nnradn como um romance-de-rumcntirlo da época presente. T. talves te-n:«. «,i-'n r.ita a i.ii*nr«in dr Jáder de Car*vplliu. «»ue aerada ao público, a melhor preva esta rm ler -irlu vendido*, «vòmrnle rmliinalizii. 1.300 exemplares em três dias.

Ku. (u^<,

vir "humanizar

ISSÜ DE HUMANIZAR...O fato em ní i> banal: não ê o atual torernador da Guanabara oPrimeiro a vir falar om,'humanizar a cidade'. Até ot colunistas aociaiscostumam declarar que nao Rostam de Brasília porque ela "nâo é humana"Ora vejam 30' Quem construiu Brasília? Quem vltt lâ? Homens ou deuses?Mas o Rovrrnador atual foi além: contratou um dominicano parainizar o Rio, hoje Estado da Guanabara. O bom padre velo,

r ,r.^it,.e»te,M ,,:.olc"v1aus * "nP«nsa. falou que "desenvolTimento nfto seIrpruyisn que •trabalho e tempo sao fatôree imprescindíveis à sua me-lhorla . E a humanizaçao nisso?Leio as .noticias publicadas pelos jornais, vejo o padre indo e vindoc peruo como anda este mundo ou melhor para onde vai esta cidade tâoo.ia e tao ma amada (mal amada nfto no sentido de Antônio Maria.mas.no dn Guilherme Appolinairc). Um padre francês tem uma vaíinna

S?amVr? tr?nsfor.mar em condes, marqueses, ricaços, os homens quei.ibal,.am dc sol a sol, que mal ganham para comer, que têm prole nume-usa e salário baixíssimo. E' isso a humanizaçao que eles chamam? Porquehomens somos todos nós, tão homens que lutamos desesperadamente parascorevlver apesar de tudo o que nos falta, apesar da vida para nós serum continuo tiabalho. Humanizar a quem? aos pobres para que fiquemcontentes de serem pobres? Ninguém jamais, nem com palavras belissl-mas. nem com varinhas de condão poderá ser feliz vendo filhos cresceremsem escolas, mulheres doentes sem hospitais, o fogão cozinhando apenas omenor necessário para manter de pé os que trabalham para sustentarfamílias. Humanizar ladtoes? Por que roubam eles? ninguém nasce ladrãoninguém nasce assassino. Não serão ,ncm palavras, nem sorrisos, nemtoques mágicos que vao transformar ladrões e assassinos em seres hu-111 ;i nos.

O que padre Lcbret vem fazer no Brasil? Humanizar? não seria bomque. ole começasse humanizando o governador, hoje tão religiosamente ca-tolico c-tao religiosamente vingativo? Tão cheio de missas e tâo cheiode1 0(1,0? Padre Lcbret vem humanizar a mais-humana das cidades; acidade onde qualquer um chega e-planta sua própria bandeira, onde —-nn S •3cl01n^n°s - todos podem viver e morrer, inclusive de fome.Quo cidade mais humana do que esta? Padre Lebret vai terminar comilavei.-,,/ Humanizar e terminar a luta de classes, creio, mas se esta terminacmpresanSo te.00'"

Um PadrC !i0rridentc falando bonit0' "»»*» ¦»««¦» e

Não fosse o caso muito triste, davapara matar dc ii.sd qualquer pessoa semi--aliabeUzada. O governador, minhas se-nhoras. meus senhores, mandou buscar naFrança um padre para "humanizar" o Es-tacln dn Guanabara. Abram os olhos

¦ BI li IT II -fíT^m)1 ;^;!>mm M ^. v•^*--'t*-*--i M py, W**-!"<tfa

^H^H WMWmm^MwW ¦ ^te,^L*>*4^L.

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Urgf.-w pela amplidão o de-mílo dc um povo que náo «tá aóDeaaiio atirado á /ace d» »•..„„,.„ ,„v.ajtolV 4 l ,mo MlR *°'-Que vcngaml"Levanto o punho cerrado, como m eílivesse numa praça de Havana.

A FOME TEM «LIVRO NEGRO»S»s primeiras páginas de "O

Livro Negro da Fome" (EditoraHraailienue, 1960), o prof. Josuéde Castro define com clareio •kftitido fundamental de aua últi-ma obra: "Fome e auMaaenvolvi-mento aáo uma t-oita ai, aão ha*vendo outro raminho para lutarcontra a fome senão o da emanei*pavão econômica e da elevação doanivela de produtividade daa mas-aa» de faminto*, qur constituem

China, qur a fome pode ser ven-cida quando se elimina com deci-»ao sua causa fundamental: umaestrutura econõmico-social obaole-ta. o semifeudalismo agrário, sua*tentáculo dos privilégios de umaminoria parasitária.

O segundo capítulo ocupa-se daluta contra a fome. dos esforçosrealiiadoa através dos organismosInternacionais como a FAO (Or-ganiiaçao 4» Alimentação e Agri-

í,r"|ií..d0," lérÇ°" d" P°l»u,«Çiu «••*«« das Nações Lnid.s) p.r«ajudar os povos subdesenvolvidosmundial'

"O Livro Negro da Fome" é,assim, mais uma importante con*tribuiçâo do cientista brasileiro ácausa do progresso da humani*dade.

Inicialmente, o prof. Josué deCastro analisa o panorama do de*sequilibrio econômico no mundo,com o objetivo de denunciar aexistência das negras e infamai.-tes manchas demográficas dn

a vencerem o espectro da fome.Lm hora reconheça os méritos daobra rcaliiada pela FAO. o prof.Josué de Castro considera falsa aperspectiva assumida por essa eti-tidade. que se limita a encarar •problema da alimentação como umproblema puramente agrícola —¦apenas sob o aspecto do aumentoda produção de alimentos. "A rea-lidade social da fome está intima-mente ligada a toda a estrutura ou

UM CÍRCULO DE ARTE P3PUL!R NA ROAO pintor Bernhard Franke,

juntamente com alguns discípu-los, foi chamado — há uns dezanos — ao comitê da empresa Far-ben-fabrik Wolfen (8.000 opera-rios) e convidado a ajudar os tra-balhadores que desejassem apren-der a pintar.

Arranjaram um galpão semserventia dentro da própria em-presa, os operários interessadosrestauraram o local p, cm poucotempo, estava armado um bom"atelier".

Durante as horas vagas, osoperários deixam seus inslrumen-tos dc trabalho c passam a mane-jar os pincéis. A experiência de-monstrou-se, altamente positiva,havendo muitos que já participa-ram de salões nacionais.

Na foto vemos o primeiro tra-balho a óleo de llcrbert Ruhland,intitulado ".Aniiclicsc", modelo quetambém participa do círculo ar-lislico.

/

fome, que impregnam enormes conjuntura econômica das regiõesextensões da carta geográfica subdesenvolvidas do mundo" —mundial. "Em meados do século conclui, - demonstra que a hitaxx — afirma, baseado em do- contra a fome se identifica nocumentos das Nações Unidas —. essencial, com a luta pelo dêsen-pelo menos dois terços da huma- volvimento dos países atrasados,nidade vivem num regime alimen- No último capitulo, o prof Jo*tar deficiente, ou seja, em estado »ué de Castro expõe os objetive*,de fome crônica". Depois de exa- «»* métodos e as atividades da As-minar as diferentes manifestações «ociaçáo Mundial de Luta contrada fome, desde as chamadas doen- « fome (ASCOFAM), fundada emças de carência até os estados de ••W por iniciativa sua, com •fome oculta, mal caracterizados, «polo de um grupo de eminentesque conduzem o organismo a umestado de incapacidade relativa ede fraca resistência às enfermida-deu, conclui o prof. Josué de Cas-tro que, dos o'ü milhões de mortesanuais, 30 a 40 milhões devem seratribuídos à desnutrição: "E' afome a mais generalizada de tô-das as doenças endêmicas e a maisgrave manifestação do pauperismomundial".

Critica a seguir as concepçõesnco-maltusianas e demonstra, combase 110 extraordinário exemplo ila

personalidades.Entre os apêndices, destaca-se

o estudo "Proteínas para a Amé-

rica Latina", elaborado pelo gru*|M) de estudos INUB-ASCOFAM.

A artista grega Anna Kindr-nis ilustrou "O Livro Negro daFome" com desenhos de extraordi-nária expressão dramática.

Teatro licutrizBANDEIRA

PEQUENO DICIONliKiO BRASILEIRODA LliiGUl POrtTUGüIvSA

ZDENEK HAMPEJS

Tópríos Típicos• ta-sc 1 uc o sr. I am de V acuisl, el.eíe du uenmimial do Kamaratlolaiel pela lusirimidade dos cabelos, sentou-se, certa ocasião, numa cadeira<•<• l>a.bt!i.„ „ ,oi Ill(,n;|i(,0 W)ln , stíJf,linle (e -llrtr,Wlf p;r%í|),,".,* tMtirA

— J'. pia cortar 011 (: si» pra mudar o óleo?

suiimün^ori^n i0,mT''oand0 Xi,,fl"ds,a P''°f Eugênio Gudin, naau toiuna tio u ou)U); jamais -eBüt-cvs sobro o governo tio ro^eiitc i.>ü,s

oeT/àncla?.1^" °br,6ado :' resí,e,Ur H memòvi* do Padre- «u^mpínheíS

Conta-seeucnntruiiliiii-llic:

iliit! indo pescar, o cronista - po^ta Taiilo Mendes Camposnum canto dc praia, ..... cidadã,, dc canlço em p„nh» » pé^un--O lugar <'• lioin pra jicix,,»

O outro respondeu:Deve .ser, p„js nenhum deles quer sair.

Conia-íie, mais, que o governador o contista (*Xanam*j,'iiin anua disposto n ensinai' rios Líi .i o n ensinar aos seus filhos o caminho do bem. Para issoulto uma L\h<;,-,„ especial do guia Rox.tem procurado m

Conta-se, Igualmente, i|iie o pnxlutoi- de televisão FIAviúcm8fa(íi».sm B'"'a

J,'",I,"'S "0r Anl6n,°- •»»'!«)"»Cavalcanti

come «pelit-pois»

tiimbcin que, durante a última campanha eleitoral e depoisuitiiis baceiua. Iui procurado por um velhinho, que lhel OI II II SI

<lf um discurinformou:

O senhor ó o meu segundo candidato preferencia!t. qual e «_ primeiro? quis saber Lacerda.Ah, rolorqui.u o ancião, é qualquer outro.Conta-se que o ex-ministro .leão Neves da Fontoura recebeu nrorm*.!*do circo «Barniim and Bailey» par* exlbir-se ««mo o ma Ôr aTâo do S!f

Knomfle0deraCÍÍOU ^ «W vir " °^" cnr^VJlli^^i

Co.ita.se. enfim, que o romancista Lúcio Cardoso, servido de uisaue

- Pois com esta idade, insistiuestar mais crescldlnbo. podia

Ilido isso «'¦ o une se eimla por aí. Não.eiulç. '••iliil,, obter coiifiri«>?r:fi0 ds (ais his-mirins, níio re.siiondo pelii 1 -acldade delas,«ias une t,ao interessantes não.% Pedro Soveríno

Em nosso último artigo clia-mamos a atenção dos leitores parualgumas gramáticas 011 livros di-dáticos que servem para o apei'-íeiçoamento dos conhecimentos dt>português. Mas estudar a linguasó através de gramáticas não seriasuficiente. E' preciso enriquecertambém o léxico, aprender o sig-nificado preciso das palavras, co-nhecer a sua variedade semântica.E para tudo isso serve o dicioná-rio. O bom dicionário, comprecn-de-se. O dicionário que mais me-rece, no Brasil, ser designado de"bom", é o Pequeno DicionárioBrasileiro da Língua Portuguesa,

, que acaba de sair, supervisionadoe consideravelmente ampliado porAurélio Buarque de Hollanda Fer-reira. Este dicionário realmentereflete a riqueza lexical do por-tugués no Brasil, náo omitiu-do expressões regionais (tantobrasileiras como portuguesas) aregistrando .abundantemente afraseologia. Será útil tambémpara os que já possuem umadas edições precedentes, porque apresente está aumentada cm 257oem relação com a edição anterior,

Descrever o que o dicionáriocontém1 é mais difícil do que di-Tcf-o--qari'aítà: Escomcndíj o ca-minho mais fácil (c não há nadamais fácil do que criticar uma obrade tanta envergadura como é apresente), parece-nos que na próxi-ma edição poderiam ser incluídosmais termos encontráveis na Im-prensa, cuja linguagem, tão rica,não foi submetida, no Brasil, a uma.pesquisa paciente e sistemáticanem registrada devidamente cmdicionários. Se se fizer um levan-tamento da linguagem da Im-prensa, certamente entrarão ttapróxima edição palavras, como:ambientação, banalizarão, bom--mocismo, candango (na novaacepção), centração, ccnlrismo,

ccnlrista, cincclnbc, unejornal,(leditizaçáo, dcscapitaiização, cies-pistamento, clieselação, estaduali-/ação, extensionista, gostosão, go-/ação, hasteamento, iniediatista,"incerta, nicia-estaçáo, paterna-lismo, piohcirista. protagonizar,queixa-crime, sintonizador, uisen-da, etc.

Naturalmente o dicionário nãopode registrar tudo, e nós estamosplenamente de acordo com estaobjeção. Mas, apesar disso, nos pa-rece que o consulente precisa deencontrar o significado de termosque lê diariamente nos jornais, pormais efêmeros que sejam. E ondeprocurá-lo senão num dicionário,

no PDBLP — à definição de situa-cionismo,i tal como a apresentaessa obra léxico-gráfica: "Partidopolítico dos que estão no poder",preferiríamos uma outra: "forçaspolíticas que participam do podere apoiam o governo".

O que muito valoriza o pre-sente dicionário, é um Apêndice,no qual o prof. Paulo Rónai, coma probidade intelectual e meticuío-sidade, que lhe são próprias, apre-senta uma série de lermos eexpressões estrangeiras freqüente-mente usadas num contexto por-tugués. Este Apêndice é muito útile seria ainda mais, se se pudessetomar em consideração o signifi-lào amplo como o PDBLP? Esta . cado que uma palavra estrangeira

nossa observação se refere, especialmente, a alguns termos poliU-cos, que surgiram ultimamente oucirculam já algum tempo, sem te-rem sido ainda dicionarizados, sãop.ex,, alguns termos que nasceramou renasceram durante o govér-no Juscelino Kubitschek: desen-volvimentismo (com os derivadostlcscnvolvimcntisla — subst. eadj.), eóntinuismo (e os adje-tivos continuísta e anliconiinuís-ta), meta (na acepção política quea palavra adquiriu durante o go-vérno JK), etc. Também poderiamfigurar no Dicionário os termoscomo subdesenvolvimentismo, en-treguismo e aqueles ligados ao go-vérno de Getúlio e que sempre rea-parecem (getulismo, getulista,varguisjno).

Naturalmente num dicionárioque contém milhares de verbetes,nem todas as definições podem sa-tisfazer todos os leitores. Algunsdefiniriam talvez certas expres-sões de outra maneira, do que ofaz o prof. Aurélio ou alguns dos.seus colaboradores no Dicionário.Para ficarmos no campo político— ao qual acabamos de aduzir ai-líuns termos oue não encontramos

adquire no meio lingüístico bra-sílciro — significado às vezes maisamplo ou um pouco diferente doque tem na língua de origem.P.ex,.parece-nos que poderia ser anota-do que as palavras rush e showtêm aqui no Brasil uma escala se-màntica um pouco mais ampla doque no inglês. No verbete blitz-kricg- poderíamos acrescentar ogênero feminino que a palavra temno Brasil. Blackout e far-west, àsvezes, já aparecem na formaaportuguesada: blekaut, faroest.Trottoir se usa também num ou-tro sentido do que passeio.

Mas estas observações criticasestão aumentando e poderiam dara impressão de que no Dicionáriohá graves lacunas. Nada mais fal-«o do que essa suposição. O Pe-queno Dicionário Brasileiro daLíngua Portuguesa tem omissõese pode .ter imprecisões — como,aliás, qualquer obra humana. Maspor isso não deixa de ser livro decabeceira, indispensável para to-dos os que se interessam pelo por-tugués, sendo brasileiros ou es-trangeiros. Em suma: é o melhordicionário dn nòrtuguês do Brasil,até hoje publicado.

UM AVISOE ALGUMAS NOTÍCIAS

tEm conversa com pessoa amiRa esti-vemos sabendo noticias bastante ani-mndoras pura o movimento teatral.Contou-nos ela do imenso intrresse

encontrado, em uma viagem atrave-- tlediversos Estados do Brasil, nüo so nosentido dc conhecer peças de autoresnossos, como rle leva-las à cena Assime que no interior de Alagoas, se não mefalha a memória, foi nossa ami^a cn-contrar um grupo de Jovens atarefn-dós., em montar o "Eles não usamHlack-Tie". De outro Estado conta-nosdn magniflco coro talado, dos gruposde estudos, dos conjuntos amadoresque surgem, Du Paraná, fala-nos de11111 jovem autor que nos envia peca epede opinião. Em fim, vê-se que o bra-sileiro esta sentindo que é 110 teatroque se pode chegar às mais diretas for-mr.s de expressão e comunicação Kene é o íentro, sem duvida, entre tõ-das as artes, a mais social. Aviso nnsnossos leitores do interior que teremosa máxima sastlfacão em atender aqualquer pedido, endereçado ã colunado Teatro de Novos Rumos, no sentidode enviar pecas (sempre que possível 1po-los em comunicação com pessoas011 grupos com os quais possam tro-car experiências, prestar Informaçõesreferentes *à montagem de pecas e.s-colha de repertórios etc. Por outro la-do fica esta coluna ao dispor dos inte-iTssados. E esperamos noticias que nosposlbllitem fazer uma estatística doque está sendo realizado nos Estadosmenores do pais.

0 Capitão e o TeatroEscrevo assim com maiúsculas porquese trata do nosso heróico e românticoCapitão Gr.'vão, que alem de tedas asqualidades que ja lhe conhecemos Ptambém escritor o leatrólogo Fala-secie uma peça de sua autoria, intituladaA Pele . um libelo contra a discrimi-nação racial no triste Portugal de Sn-taznr. Por causa dela seu autor foicondenado a oito anos de prisão Escri-ta na cadeia chegou ás mãos de ele-mentos revolucionários que a impri-miram em mlmlógrafo - que é a im-prenssora daqueles que lutam pela in-dependência em qualquer parte domundo — sendo aslm divulgada Agoracom o propósito de auxiliar aos exila-dos um grupo intelectuais està tratan-do de leva-la á cena em um de nos-nos teatros. O fato de ler sido providopor Salazar, de ser de autoria cie queme atrairá, sem duvida, o maior inte-resse do publico. O CAPITÃO além domais e tradutor das peças dP EugeneO NellJ o que constitui, no caso umucredencial Qual dos nossos empresâ-io*.se anima? Iodo o nosso a uni» a inieia-

— A NOVOS RUMOS Rio de Jonclro, tomono de 3 o 9 d* morço dt \H\ —

^mmVaw^SSm Manguinhos: Rio CheioPânico à FavelaORESTCS TliliúVâ RODRIGUES0 Itlftd* d* GtMinotxjni letém.iotllo do OihilO rio Gn.émn feilnnil

n«<i»iiio d« umm téti* de modidot d» p.ofundidnri* paio Otganlloi tua «(0*n«atia, mm ftfwnftit • tum vida político « administrativo d«nlra dat ««igénclatd» uma unWad* autônomo da FtHeroiOa d» ftlodot broilUIrot. Talt mtdidatd«v«m l«i ««ma peania d* partido • uur«m»nio da lndi)tliía d» boi», a amplia-<oo da Intercâmbio comerdol uma polltUo itibutário odequfido a desenvolvi*«•nio da •fricvltvro «m mold«i cendii«nl«t com a tiigüidadt do ót«adisponível

A «i«cu'â» d« um programa d« governo quo contenho «ttat Unho»g«ro!t -»ig». ilmullan«om«nt«, mtdidat cont.o at grupot finonwiro» ir.teinoi.o-nait, a comtfer vela grupa light, • uma ord«m contlllutlonal democrático, qu»poisibillltm a mobiliiatão « a participação do povo • d« todos at forfat in*ttr«ttodoi na arganlia*âo progrtiiiila do novo Ettado.

At taratat r«f«ildai cabem. evidentemente, ao Oovérno do Ettodo.»m primeiro lugar, fti», porém, muilo long« d« pi«o(upar.|« <om «itat queitôetestancíali • vital» para a comunidade co.ioca v«m desenvolvendo uma ocãoolttolventt que ttm cama <«ntro a agitação • a provocação tonlia a democracia• ot liberdades democráticas. Ae mesmo tempo em qut dttitiptltava dccltõetdo Congratto Nacional t aculova bandot armadot contra a Câmara d. V«.rtadortt, intutlava at ministros do Supremo Tribunal, faila rttturgir um odiotoprocetio político contra o jornalisio, tteriter t acadêmico Álvaro Mortyra teuirai -«pressões da nossa inttltctuolldodt, como o orquittlo Oicar Nitmtytr,o profttter Pedro Bt.get t outioi dlrigtnltt àa Etcola do Povo.

Ouanlo aot inúmerot probltmat da cidadt, o govtrnodor motlro-ttdt uma inoptrãncla lotai. Genoraliio-se a falia dóguo, aumtnlam ai dellclén*dat doi tromporttt colttivet t do abasitclmtnlo dt génerot à população, quejó vivt tob o racionamento do pão por (alto dt trigo no marcado. A intervençãona Companhia Telefônico nâo trouxe ntnhum rttullado favorávtl ao povo. Atrombeteado luta centra o grupe light caiu num esquecimento tintomótico. Nosetor do tntlne, e dite popular — .Moco. tu qutre ticola» — já tubttllui apiorwv.ta do demagogo feita òt vésperas da eleição.

Paralisado momentaneamente em tuot provocações, mat eufórico comes ru*nos ontipopularei que teut parceirot vão imprimindo à politica nacional,o governador Carlot Lacerda deixo o barco correr. Come uma vedeta emdeccdêncla, preocupa-te tão temente com tua autopropaganda. Para isioopioveita-ie de tudo e até not meandros do contrabando já te meteu.

Diante de tal tituação turge como um imperativo a necettidade deunião de tôdot at fôrfat populares e democrático» da Guanabara. O primeiroposso para iuo jó foi dado com o lançamento do Manifotto Democrático, ot-tínado por tedot et liderei, correntet políticas « orgonlxacôet populares. Daipara cá e agravamento da situação fiz com que amadurecessem mais rápido-mente at condições concretat para a unidade, que já é tentida e desejadapor todot ot que têm uma parcela de retpontabilidade perante o povo.

Trit pontot báticot unem at fdrcat populares guanabarinas:1. Defeta dat liberdade! democráticat. Acatamento e aplicação do

lei Santiago Dantai. Defeso dot procettadot e perseguidos políticos. Defesado direito de reunião, de organização e livre manifestação do pensamento. Poruma Constituição democrática para o Ettado.

7. luta pela solução concreta dot problemat do Estado e do povo.Regularização do abastecimento de água. Melhoria dot transportei coletivos.Defeta a ampliação da rede de teolas públicas. Melhoria da rede hotpitolor.Atendimento dot duzentot e cinqüenta mil candidatos a telefone. Contra quait-quer despejos em favelas. Melhoria do abattecimento de gêneros alimentíciose estabilização dot preços. Encampação da light e tuot subsidiaria*..

3. Arregimentarão eleitoral, visando obter vitórias nos eleições deoutubro de 1962, nat quait terão eleitot doit senadores, vinte e um deputadosfederais e, possivelmente, o vice-governador e ot deputados estaduais.

A bate dêttet três pontot podem unir-se o PTB., os comunistas, oP.S.I., a corrente que segue o deputado Tenório Cavalcanti, a maior parledo P.S.P. t do P.S.D. Até mesmo na U.D.N. há elementos que devido òttuot vincularei com o povo, náo tão infernos a uma político de união embenefício da democracia, da população carioca e do Estado do Guonobara.

A etta frente de organizações partidárias tomar-se-ão, com toda certeza,«e sindicatos do trabalhadores, at organizações estudantis e do funcionalismo,ot*im come numerosos eutrat qua não podem ver com indiferença o cáot a quea tr. Cariei Lacerda tttá conduzindo o Ettado.

Ot comunistas, como sempre, tudo forão poro tornor realidade a•rnioe dat forças populares e democráticat, condição básica para a organiza-toe do Ettado e e progresso do teu povo.

"Salârio-SancJuíche":Viola Leis e

do Ensino

LevaSem Luz,Telefono Nem Escola

At mil a quinhenlot fomíliot reilden*lei not quatro parquet proletários que«onilllucm o favela de ManQuInhot »••vem em comianie tobiotsallo, lamcmra,o qualquer momento, o trantboidomen*io dat óguot do «Io faiiot. cuito ¦..-...que atiavetta, de melo a meio, oq^eIo fovela. Tendo tua foi na Baia deGuanobo.o semí-obslruído. o no, noépoco dat eheiot. que coincidem tem-pre com períodot de marét aliai, invo>de a área dos barrocos, ocasionando•¦-.iu. epidêmicos de variai molétllat.A solução para o problema, há vai ¦ -.onot reclamado pelot moradoiet da to-no. i o detvio do leito do rio porualém dot trilhos da Estrada de Ferroleopoldino. Em fevereiro de 1959. opôstenaz componho empreendida nessesentido pela população locol, foraminicioaat at obrat redomadai. Arrottorom-sc morotomenie por éslet doitonot e, agora, etlão pròücomenle oa-ialitadot, sem que modificação algumada tiluocôo fosse opeiado.

Crianças querem escolaCom mots de quatro mil crioncos em

idade escolar o favela de iMangu.niiosnão dispõe de uma única escola pu-blíca. Resultado óbvio: forma*te oli

uma geração de onntfaHctot. Horítii.mot at guiit -•* conteguem matiicu-otem escolas publicai pr.roórioi de ouiicn•' ciiot rcfldencioli, tôdot bosianta dis(onips dc «eut locolt de moiadlo. Et*set metmot tão obilgorjoi vlo de a-(.o, a delta' a etcolo logo no pil•'••• •'0 ano, de vei que a bolso de teutr*oi», em raicra do alio cutto da vidae dot tatóiiot boitiitlmot, uóo agueniopagar lhe i o ollo pirco do condução ooIr.col da auto, tonto molt que te lio*ia de conducuo dobrada poli oi goro*tot precisam tempie de um ocompa*nhonie not percursos de ida e volla d**ema para a escola.

A Aisociacão Protetora dot Mora-doret dc Manguinhos», oiganixoçco o>-lúrno da qual os moradoret da fovelase etião unindo para tuot lutai reivin-(•icalórias, pós à dispoiicão do govjr*•<o do Estado a sua sede para ali serinstalada uma escola primária, lacer' -i prometeu os móveis, profenõrai <•merenda. A diretoria da Aisociaccoabriu ot listas de matrículas, fato rece*bido outpiciosomenie na favela. Esla->«os a umo semana do inicio do anoletivo e renhumo providência foi tomo-tia pelo Eaocu.ívo Estadual com respeí-to ao cumprimento de sua promessa.

Um telefone é lonlio antigofm lodo o perímetro ocupado pfVi••-".... .10 . : pioletáriot nòo e«..te

um tó opo.elho lolefónico. t fácil *mt».gínar.ie, enlât, o diomo vivido pe«v»fomillot, quondo •••»• fo.cadat a atg .mpedido de tocono uigeme em altat ha.tot do nollc. Pi iclpolmente te atino**mot pa.a o folo de que Manguinhos,como de tetio tãdo a xona tubuiban».da Guanabara, i pèiiimmente teiv.dode Iranipoilo. A inilalacao de um te*lefone público ê, poli, umo dot moitoeeniuodot necestidodet dot .hobilen*lei do fovclo. O lugar apropriado «viro a locolixo-ào do ouiomúi.co e a Et-irado de Manguinhot, único via públ.-co, na zona. reconhecida como tol pe-Io Ettado.

Residência ameaçada'Tolvet o providência mais tolícitorta

em Manguinhos — excetuando-se, écloro, o detvio do leito do rio Forias,problema que lem sua tolucáo coloco-do em lermos de medida inadiável —seja a que diz respeito á regulomen-loção do arco ocupada pelos borroco*.Oi moradoret, em iua'grande msiorio.

Uma viia sonora, proporcionada pormais de mil jovens professores que fo-rom convocadas para ouvir as .aexpli-cações:» do governo sobre a instituiçãodo «salário-sanduiche , foi decididaresposta à ilegalidade pretendida pelosr. Carlot Lacerda contra as diplomadasdo Instituto de Educação e da «Carme-Ia Dutra*.

A decisão do agora governador deterra, mar e ar, inspirado sugestão doseu secretário da Educação e conheci-do inimigo do escola pública, o sr. Fie-xa Ribeiro, e tomada para atender àsnecessidades criadas com a criação de50 mil novas vagas nos estabelecimen-tos de ensino primário do Estado, cons-titui uma violação frontal das disposi*cães legais vigentes sóbre oproveila-mento de professoras recém-formadas,assim como uma tentativa de explora-ção desumana do trabalho.

Dois aspectos da questão revelam ocritério administrativo de um governa-dor que vem pautando sua atividadepela completa ignorância dos proble-mas que afligem a população e pelaambição desmedida de conquistar po-pularidade fácil através de atitudes in-tempestivas, arbitrárias e ilegais. Nãopodendo utiliza, verbas e não queren-do reconhecer aquilo que a Justiça jádeterminou que é legal, a ex-Câmarados Vereadores, para quem poderia re-correr e obter uma lei que propiciasseos meios n*<ces:ários para contratar asprofessoras, pagando os vencimentosde lei, envereda pelo caminho da de-magogia feci', apelando, não se sabepor que e paro que, a um espírito desacrifício que nada justifica. As pro-messas de que, mais tarde, o governonbolirá o •vrfllrwo-sanduiche» de 50 cru-r?iros diários e passará a pagar deacordo com a lei, revelam êsse aspectoprofundamente ilegal do atitude do go-vornador, ao mesmo tempo que criauma situação insustentável para as pro-f-jssõras que têm direitos adquiridostan'o no que <e .efere à admissão nomciçistério público como no que se re-fe.e aos vencimentos a perceber: 1 1.5iOcruzeiros a partir da data cm que aprofessora é c,-imitida.

A deasão rio governador, além dis-so, constitui uma manobra clora contraa scola públi.a. Inili' 'indo o regimede voluntariado e ocompanhando-o

com a decisão dc pagar os 50 cruzei-ros que éle lem coragem de chamarvencimentos, procura assim permitir queiovens professoras formadas por c:la-belecime.:los de ensino particular lenham acesso ao magistério público pn-mário, rompendo disposições legais. Amedida, como não podia deixar de ser,foi inspirada pelo sr. Flexa Ribeiro, pro-prietário de escola particular e lider deum grupo de industriais de ensino quefinanciou a campanha do atual governador e que têm todo o interesse emcombater a escola pública.

Investindo contra os legítimos direi-los das jovens diplomadas do Institutode Educação e da Escola Normal «Car-mela Dutra», procurando abrir uma bre-cha na lei que protege o ensino oficiei,o governador desatende mais uma vezos legítimos interesses do povo da Gua-nabara e procura pagaràqueles que sustentarampolpudas aeleitoral.

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-Jornada de Solidariedade a CubaComemorando a data da indepen-

dência nacional de Cuba, o Grito deBayma, a Associação Brasileira de So-lidariedade à Revolução Cubana orga-nizou uma Jornada Brasileira, durantea qual, através de vários atos e nas maisimportantes cidades do país, explicaráao nosso povo os aspectos mais impar-tantos do movimento liderado por Fi-

dei Castro. Dando início à Jornada,no Estado da Guanabara, foi realiza-do, no dia 24 de agosto, na sede doABI, um debate sobre a reforma agra-ria revolucionária efetuada em Cuba esuas conseqüências na elevação do ni-vel de vida das massas trabalhadoras.Os debates foram abertos pelo prof. Jo-suo de Castro e contou com a parirei-

poção de especialistas em assuntesagrários, que abordaram, um após ou-tro, diferentes aspectos das transforma-ções efetuadas pelo governo cubano nocampo. Nas próximas reuniões serãodiscutidas questões relacionadas com aindustrialização e a reforma urbana cmCuba.

uiufrutm do •"¦•ima «m carét«* prof**tio* • vivam em conitonle eiiodo delobieotiio, temendo teiem rftipajadaalumArlomenle, ficando, deita formo.em completo deiobrlgo. Poro rotoiva»ttm o quenõo o luferirtm oo oovir*no lerlhti <o..ítttido o poiie detJniit*vo do Areo "i.<:«ncial, madlonto • pn-tr. -• i oo Etlodo dt> tlmrMoe impai-tot e cmolumenloi. ,

Sinai vermelho atrapalhaUm dot molorat lormentot por que

i •¦. ¦ • ot fovelodos de Monguinhat —t i" o iá de .V.Oi.guinhot mot Igualmen*te ot letldenltt em Covalcanfl, Erige*nho da Rolnha, Inl.aúmo o oié no fe>nho, étlti quondo vóo ou vollom do ei»dodt utilizando bondtt — é rtprtstn*lado pela «mnéncia, na ov«nldo Su-burbono, no lugar dtncmlnads Pe. .-ca, dt umo cancela numa patiagti» atnivtl do Eiirada dt Ftrro Itopoldino.Ot veiculot qut por ali traitgom, «msua maioria '.ottlivot qut trantportaittIrabalhadorei, frtqutnttmtnlq ficam rt-lidos pelo fechomtnto da cancela po*ra possogem de comboios t por võzmoié por etiartm composições dt cei... -.em manobro'.. T a i t irrtguloridaiieiacarretam aot optráríot tucttlivot alra-tos na chtgado aot seut ttlortt de tra-bnllio. Não raramente ocorrem catptde vialuros ficorem presos no Itilo .tiavia térreo, no ato dt fechamento cacancela, sendo obrigados a rebento- ãparo náo serem colhidas pelo trem. Emoutras ocosiões, quando oconlece vel-culos ficarem parados no meio da fer-rovio, vi-se o maquinisia de trem for*cado a reter a composição, estabeiece.»do-se enlão irritantes tngavelomentos,com graves inconvenientes para os po*pulares. A solução, apontada por lo-dos, é a construção de um viaduto.

Despertar >«;Os moradores dos parques prolelá-

rios de Manguinhot sempre esperarammansamente pelos devidas t nunca to-macios providências dos podêres públi-cos. Agora estão compreendendo quesem união e sem uma firme exigênciade seus direitos |omaii alcançarão paroos s-us um nível de vida qut, «mborahumilde, seja digno a decente. Huma-no, oo menos. Assim é que, aglutino-dos em sua «Associação Protetora dosMoradoret de Manguinhos , iniciam u:nprocesso de lutas com o fito dt sotu-cionarem seus móis angustiantes pro-blemas. Recentemente a Associaçãoenviou ao deputado Roland Corbisiei,lider da minoria na Constituinte, ummemorial assinado por milhares rie mo-radores contendo sugestões referentesao problema de assistência às favelae,numa tentativa de vê-las cristalizadasem artigos da Constituição do Estadoda Guanabara. Por outro lado, a A'.-sociacão está preparando um .amplo rt-latório de todos os reivindieoções dopopulação favelada de Manguinhos.' Odocumento será entregue ao governa-dor do Estado e, além dos problemasiá levantados acimo, pleiteia a inttala-cão de um ambulatório, de,um centrodo puericultura, o construção de um:re-servatório d'água, policiamento (o fe-vela é totalmente despoliciada, o pastode polícia mais próximo fico em Higie-nópolis) e ampliação da rede de ilumi-nação elétrica, de vez que mais da me*tade da favela se encontra compl.eln-mente às escuras.

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Arriscadasa passar fome

O tfuvcruador Lacerda decidiu no.professora .levo receber um salárion.miiVRJente a 50 ciiizciros por cilsi dcatua t) nin çonslitue uniu vrrtlatleii-i¦•'¦""'¦¦*¦ alem do violar todas as Ir'que regulamentam a prórissãi)as leis

O Sindicato dos Professores do Ensi-no Primário e Secundário do Estado ciaGuanabara, após vários meses de ca;n-panha visando o estabelecimento de umacordo salarial çom os donos de colégio

que registrasse as mínimas reivindica*cõos/dos meilrcs cariocas, conseguiramuma significativa vilória, obtendo omreajustamento salarial de 35%, a oui-lir de 28 de marco próximo, e u fixn-cão do salário mínimo profissional pa-ra o professor primário, consubstanciado na remuneração de Cr$ 60,00, poiaula.

Outras reivindicações

O novo acordo salarial firmado en-Ire os Sindicatos dos Professores p ocios Propiielúrios de Er.lcibnlecimcnlosri? Ensino regiitrci, ainda, os senoi-les

1 ) Os estabelecimentos de ensino

que mantenham mais de um nível sala-rial em remuneração aos seus profev.ô-tes não podeião pagar aos novos niys-

Ires que vierem a admitir salário aulainferior ao menor salário-aula que re-ceberão os antigos professores; '

2) Os estabelecimentos cie ensino quetenham uni só nível de remuneração pa-ra os seus professores, ao admitir no-vos mcslies, poderão pagar, no primei-io ono dc exercício, salário-aula 15%menor do que o dos antigos professo-res,-

3) Fica assegurada gratuidade de en-sino nos colégios onde lecionam, aosfilhos dos professores que esteiam emexercício efetivo no mesmo colégio, res-peitando as disposições pedagógicas eregimentais da escola;

'fl 'O salário mensal dos professo-

ros será calculado na ba^e de cinco se-manas, compuíando-so c-i o pagamen-to do repouso semanal remunerado;

5| Serão compensados quaisqueraumentos espontâneos ou não, conce-didos pelos estabelecimentos de ensino,acima das bases cl-co,:rles do acôr-do de 29 de abril dc 1960;

ó) Será organizada umo ComissãoParilária para reexaminar os problemassalariais entre professores e os direto-res das escolas particulares.

Isenções só

para firmasbrasileiras

A Assembléia Legislativa daGuanabara, discutindo o projetareferente à isenção de impostospara a indústria e o comércio ho*teleiro, aprovou uma emenda,apresentada pelo deputado Gui-lherme Malaquias, acompanhadopelos deputados Gonçalves Lima eAníbal Gouveia, proibindo que asi-en-jões sejam aplicadas em be-nefício de empresas estrangeiras.

A aprovação dessa emenda veioevitar que se consumasse o inlen-to, já encaminhado junto ao yn-vêrno do sr. Carlos Laterda, "íngrupo norte-americano Hilton —proprietário de uma rede de ho-téis em vários países — que pie-tendia, inclusive à custa de isen-cidade um hotel para iniliuiútios.

— Rio do Jontlro, fomono de 3 o 9 de mo-ço de 1961

IHO TAMBÉM FOI ANO ASIÁTICONOVOS RUMOS 7 —

Na ÁsiLição ao

psia o rovo ueuDPara o Aula, da mewna forma

que para a África, o ano de 1060coiwtltuiu.se em um período de in-tcrwa luta antümperialUta, refor*çando a política de pai doa povosasiáticos e assegurando para suasnações a conquista de uma liberda*de hi n *K» sufocada pelo colônia*lismo.

Desde a costa ocidental do Pa*ciftco-ate o mar Mediterrâneo, aluta antlimperlalista elevou*seprincipalmente pelo seu repúdio asIngerência» e à dominação norte-¦americana. Ao término do ano. cs*lava claro que os Estados Unidoshaviam perdido terreno no c«- "n nte asiático.

e

0 que houve no JapãoO povo Japonês, ameaçado pciuassinatura de um tratado de allan*

ça militar Japfto-Estados Unidos,congregou suas forças na realiza*çáo de manifestações públicas, queemocionaram todo o mundo, conde era exigida a demissão doprimeiro-ministro Nabusuke Kislti.a não ratificação do acordo mili-tar e a dissolução do parlamento.

Imperial.ismoO Pacto de Segurança Mútuaron-.i-.u- em uma verdadeira remi-

litarltaçáo do Japão. Prevê o seurearmamento, com plena utiliia-çao das bases militares norteiam**ricanas já existentes, estaciona-mento de tropas dos Estados Uni*dos no Japão, equipamento doexército japonês com armasnucleares, envio de tropas no es-trangelro, etc.

Tal Pacto, além dc chocar-sefrontalmcnte com a Constituiçãojaponesa, constitui-se em mtisuma cabeça de ponte das provoca-ções norte-americanas no Extre-mo Oriente c é um atentado ãsaspirações de paz do povo japo-nês. •

Durante seis meses o povo ja-ponés, aglutinando cm um lodouniforme as mais diferentes for-ças progressistas e democráticas,desenvolveu um Intenso movimen-to de manifestações, comidos,greves e petições exigindo uma po-litica de paz para o Japão, umapolítica democrática, dc ncutralis-mo c antimilltarista.

A.s greves gerais que antecc-dn iam a municia dc Kishi chega-

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0 Japãodisse não

NotaInternacional

Um dos maiores movimentos popula-res de todo o mundo desencadeou-seno Japão, contra a aprovação do Tra-lado de Segurança com os EstadosUnidos e a visita de Eisenhower.

Dag MostrouPorque ONUPrecisa Mudar

ram a totalitar mais de cinco ml*Ihões de operários.

O ex*pre*idente Eisenhower,a propósito de comemorar a aber*tura dos portos japoneses ao Ocl*dente, planejou a visita que nadamais era do que um esforço su-premo da política oficial norte-•americana no sentido de "presti-Ciar" o governo de Kishi. Mas areação do povo Japonês de pron*to foi desencadeada contra aquelavisita, que era vista como um ver*dadeiro acinte ao pacifismo do povojaponês, interessado em afastar oseu pais da órbita militarista e im-perinlista dos Estados Unidos, eque demonstrava assim aos gover-nantes do próprio Japão a que pe-rigo era exposto o pais pelas mãosdos monopolistas e grandes capi-tallstas nipõnicos, sempre lnteres-sados em atrelar a economia ja-ponêsa ao carro de guerra dos Es-tados Unidos.

Numa pré-estréla do malogroda viagem de Eisenhower, o che-fe do Serviço de Informações daCasa Branca, James Hagcrty, foiobrigado a escapulir, cômica *>apressadamente, em um provldcn*ciai helicóptero que o roubou dalição merecida com que o amea-cavam as massas japonesas.

Eisenhower "achou por bem"não ir até á beira do vulcão nipó-nico. Deu meia-volta e foi jogargolfe, aguardando a queda, dc po*drc. de Nabusuke Kishi, que caiumesmo. O povo japonês alcançaraduas vitórias, que mais tarde se-riam acrescidas com a dissoluçãodo Parlamento e a realização denovas eleições.

Embora o Pacto de Scguran-ça tivesse sido ratificado, o povojaponês não cessou em suas ma-nifestações. O próprio resultadodas eleições, apesar do clima decorrupção que grassou durante asmesmas, e do sistema eleitoralproporcional que retirara aos par-tidos comunistas e socialistas inú-meras cadeiras no Parlamento, foiuma reafirmação dos desejos depaz e de neutralismo do povo ja-ponés.

Na Coréia do Sol, ri melhor '

quem ri por últimoO governo da Coréia do Sul,

custodiado desde o final da Guer-ra da Coréia pelos Estados Uni-dos, foi posto abaixo pela força po-pular, o que deu ensejo para quese revelasse ao mundo mais umavez a verdadeira face da "liberda-dade" e do "progresso"

que osE. U. A. asseguram àqueles povos,cujos governos são por eles dirigi-dos. O povo sul-coreano, farto dasarbitrariedades do governo deSyngman Rhee, prolongadas por16 anos de atuação como testa-de--ferro dos interesses norte-ameri-canos, acabou por impor a modi-ficação do estado de coisas reinan-te no país.

A contradição entre o intensodesenvolvimento da Coréia doNorte e o estagnamento da eco-nomia sul-coreana foi um dos prin-cipais fatores que estimularam aluta do povo sul-coreano.

Pressionado pelo povo e des-prestigiado pelos próprios Estados

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Coréia do Sul:a pra^a é do povo?/.* '•'''.-i-^iíffi.

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Na Turquia

julgam-se os culpados

Unidos, a Syngman Rhee só res-tava a hipótese do bota-fora apres-sado, sem que, no entanto, se es-quecesse de embolsar vinte mi-lhões de dólares do povo sul-co-reano.

Menderes, da Turquia,vai para a cadeia

A 27 de abril do ano passado,os estudantes turcos deram inícioa uma série de manifestações, emIstambul e Angorá, contra a tira-nia de Adnan Menderes.

O povo turco sofria as consc-qüèncias de um governo totalmcn-te voltado para os interesses dosgrandes proprietários rurais (os"agás") e das empresas amèrica-nas, alemãs e inglesas instaladasno país.

O levante dos estudantes foio estopim de um amplo movimen-to que culminaria com a derru-bada do regime e a prisão dos seusprincipais cabeças: Adnan Mende-res, chefe do governo, Celal Bayar,presidente da República, váriosministros e chefes militares.

Formou-se um Comitê deUnião Nacional, cujo presidentepassou a dirigir o país.

Embora a situação turca ain-

O tempo serviu para confirmar até onde era justa a proposta apre-sentada pelo primeiro-ministro Kruschlov à Assembléia Oeral da ONU,em setembro do ano passado, dispondo sòbie a reestruturação do secreta-riado do organismo. Naquela época, levando em conta a nova situaçãocriada no mundo com a existência de três grupos de nações com orientaçõesdistintas e o íato de o secretárlo-geral vir aplicando de maneira unilateral

, as resoluções adotadas pelo organismo, o chefe do governo soviético propôsa eliminação do catgo e a instituição cie utn órgão executivo composto detrês membros, cada um deles representando um dos três grupos dc na-çoes existentes no mundo, respectivamente socialistas, ocidentallstas eneutralistas.

A proposta soviética tinha em vista particularmente regularizar umasituação anômala e integrar o órgão executivo da ONU dentto do espí-rito que presidiu a criação da entidade no após-guerra, a fim de impedirque as ações unilaterais do secretárlo-geral levassem a um agravamentoda guerra-fria. A pioposta foi rechaçada em virtude da posição norte--americana e dos pai .;ue ainda votam sob o comando de Washington.Os resultados dai decorrentes estão à vista de todos. Já durantea reah2a_çao da Assembléia era clara a posição do sr. Hammarskjoeldem relação aos fatos do Congo. O secretárlo-geral, em viitude principal-mente dos_ poderes que detinha, pôde aplicar com quis e bem entendeuas resoluções do Conselho de Segurança a respeito da situação congolesa,demonstrando claramente sua condição de lacaio subordinado aos inte-rosses das potências imperialistas e contribuindo com isso para agravara ci-is» naquele pais e desmoralizar a ONU perante o mundo.a ação do secretario-geral, que culminou com a sua participaçãoçl reta nos acontecimentos que levaram ao assassinato do primeiro-mi-nlstio Patnce Lumumba, pelo qual êle foi um dos responsáveis revelaa necessidade de proceder às modificações propostas pela União Soviéticanos órgãos executivos da ONU. Dag Hammarskjoeld, que pela sua açãoin o ind gnp de figurar no cargo que ocupa, prestou um serviço às naçõesrealmente interessadas em transformar a ONU em instrumento a ser-viço da liquidação da guerra fria: demonstrou que a existência do secre-ai lado único esta superada no tempo. A fisionomia do mundo, hoje ébem diferente da de 1945 A correlação de forças mudou e já existe umslBtsma de países social stas e outro de paises neutralistas que têm di-rcito de participar dos orgaos executivos da ONUEm março a Assembléia voltará a se reunir.' Será então a hora desubstituir um sistema que se mostrou in-

capaz de aplicar corretamente as decisõesda entidade mundial e que até hoje só interinotem servido de Instrumento de fácil ma-nejo para oa paísea Imueriallstas e colo-nialistac,

Marrocos:morte do reiagita Ocidente

A morte do rei Mohamed V pro-yocou, além de natural consterna-<-ão, uma onda de inquietação em ai-Runs paises do Ocidente europeu,que viam no velho monarca umanteparo aos anseios mais radicaisrle vastos setores da população mar-roquina, todos eles no sentido deciar conteúdo mai3 progressista àpolítica nacional através a realiza-ção de reformas na vida econômicae social do pais. Realmente, Mona-med V utilizou durante largo tempoo prestígio adquirido durante a lutapela independência do país paramanter o poder sob rédeas firmes erealizar uma política de conciliaçãocom os grupos mais conservadores eligados aos velhos colonizadoresfranceses e espanhóis. 0 seu desa-parècimento e o fato da coroa terpassado às mãos de seu filho, Has-sen II, conhecido como homem in-dependente e capaz de constituir umgoverno rle união nacional no qualestejam representadas as forças po-pulares é que levam a essa inquieta-ção nos paises do outro lado do Me-diterrâneo.

Jânio recepcionaministrosde Stroessner

Quando dc sua visita ao RioGrande do Sul, o presidente daRepública recepcionou ministrosdo Paraguai que se encontravamnaquele Estado a convite das au-toridades locais. Alguns diários di-vulgaram informações sobre oassunto, referindo-se ao fato deque o sr. Jânio Quadros atenderaaos homens do ditador e assassi-no Stroessner dc "cara amarra-da". Sendo isso.- -verdade, consti-tui-se no primeiro pronunciamen-to oficial a respeito da bárbarachacina dc Amambaí, quando sol-dados paraguaios invadiram o ter-ritório nacional e, com a cumpli-cidade de autoridades brasileiras,fuzilaram seis refugiados que pro-curaram asilo em nossa pátria. Adenúncia dos fatos relatados pordiversos órgãos da imprensa comriqueza de detalhes, a ciência quese tem de que existe um verdadei-ro regime dc terror implantado porautoridades brasileiras contra osasilados paraguaios e a "colabora-ção" vergonhosa com os bcleguinsdo ditador Stroessner, estão aexigir do governo muito mais duque simples expressões fisionòmi-cas.

No mM de abril de ItM. »- rtrm<m*.lrac<V*. popular-*, conlra a tirania pro-•ImuerUIUmo norte-americano do liUre Sjrnfman Mhte rbrgarun ao ante. Opovo enfrentou rom dentemor aa horda* poliria!*., garantindo o ¦>«•» darcMode reivindicar. O Ímpeto daa manlfeMaco--* aaarretoti a de-Kwlcãe e a frojoprecipitada do tirano qae armou a -woleeao americana

Apesar daa ouccssivaa h>vestiria*, ri» amba-s rk ftVça»,a •.itunçãn launlana ainda aenprrspnla longe u> uma con-cluaão definitiva. ,\n fòrçw* d»Kong Ler. que representam oaanseios do povo do Laus, con-tam com o apoio das massas po-pulares, e, apesar da interrençáomilitar norte-americana, a situa-ção tende a resolver-se mais eedodo que se espera, de acordo comos reais Interesses do povolausiano.

0 Vietnã do Sul entra na brigaNo ano que passou, outro

bastião da luta contra o imperia-lismo norte-americano ergueu-sena Ásia. No Vietnã do Sul. o des-contentamento dos intelectuais *dos camponeses pela política decontrole da imprensa, da policiasecreta, das prisões arbitrárias edc outras medidas ditatoriais aba-lou profundamente os alicerces dogoverno dc Ngo Dinh Diem.

As manifestações popularesforam sufocadas a ferro e fogo pelogoverno. Medidas drásticas foramtomadas contra os camponesesdescontentes, sendo os mesmosdeslocados de suas regiões c envia-dos, às suas próprias custas, paravilas rurais recém-criadàs chama-das "agrovilas" A perseguiçãopolicial nessas aldeias, a titulo delontrolar atividades comunistas,

.serviu para aumentar a hostilida*de e a resistência dos camponeses.

O governo promove brutaismedidas de repressão. O "Grupocie Ajuda Militar" Americano queainda se mantém, em violação aoacordo de Genebra, cuidando dadivisão temporária do Vietnã, estásendo aumentado e tem recebido"especialistas em guerras de guer-filhas". Os quinze "centros de re-educação" que congregam mais de40 000 prisioneiros políticos serãomantidos e reforçados.

Todas essas medidas revelam,nn entanto, o grau cie decadênciada'política de guerra fria daquelaregião, e não falta muito para qu-;o povo cio Vietnã do Sul siga ospassos cios coreanos cio sul.Um ano de perdas

Diminuíram sensivelmente a.s"zonas dc influência" norte-ame-ricana na Ásia. Os governos títe-res mantidos pelos Estados Uni-dos ou foram derrubados ou foramseriamente abalados.

A envergadura das manifes-tações desenvolvidas pelos povosasiáticos teve repercussão das maisamplas dentro da luta antiimpe-rlalista mundial.

A política dc anticomunismodesenvolvida pelos Estados Unidosem alguns países asiáticos servede máscara à sua penetração im-perialista. No entanto, hoje, o povoasiático compreende o verdadeirosignificado das palavras, das in-tenções e dos atos dos Estados Uni-dos, procurando o seu caminho delibertação do imperialismo norte--americano.

Simultaneamente, os povosasiáticos assistem ao crescente de-senvolvimento das nações que em-preendem a construção do sócia-lismo c que se colocam em cho-cante posição cie superioridade emrelação à economia espoliada dospaíses caudatários dos interessesdos grandes monopólios norte--americanos.

O exemplo dos paises sócia-listas, principalmente o caso daRepública Popular da China, de-monstra que aos paises subdesen-volvidos da Ásia o caminho da li-bertação não está em absoluto napolítica de militarização, de rebo-que cio carro de guerra norte-ame-ricano, na política de tirania e mi-séria.

o movimento que depôs dos seus car-rn* o ex-primeiro-ministro Menderese sua camarilha significou n primeiropavso dado pelo povo lurco no senli-do dc librrlar-se tio bloco helicislaianque. Na foto, à frpnlc, Menilcrcs

da apresente inúmeros pontos ondea democracia é sufocada, a quedado governo de Menderes signifi-cou um passo importante no pro-cesso de fazer voltar o pais a umapolítica de independência nacio-nal e de desenvolvimento cconómi-co, na melhor tradição do funda-dor do moderno Estado turco,Mtistafa Kemal, cognominadoAtartuk ("o pai dos turcos").

No Laus a luta continuaA 9 dc agosto passado, a jun-ta rebelde dirigida pelo capitão

pára-quedista Kong Lee deu umgolpe de Estado no Laus, destituiuo regime pró-Estados Unidos deSomsanith-Phoumi Nosavan, for-mando o Governo Real Lausiano,encabeçado })elo príncipe SouvanaFuma.

O governo rebelde instaladoem Vietnã declarou seguir umupolítica de nautralidade. Tal po-litica, posta abaixo pelas forças deKong Lee, e que correspondia aosinteresses norte-americanos comreferência ao estratégico país, lc-vou os antigos dirigentes a arre-gimentarem um exército mercê-nário que, proveniente da Tailân-dia, deflagrou a guerra civil nopaís.

Rodésia: novoalvodo colonialismo

Não é por acaso que justamenteagora, quando a crise congolesa.atinge seu auge, agita-se o panora-ma político na Rodésia do Norte,«ex»-colônia inglesa que participacio «Comonwealth». De um momen-to para outro, os extremistas bran-cos iniciaram uma campanha visah-do a impedir que fossem adotadasmedidas no sentido do ampliaremos direitos dos negros. Essas repre-sálias são dirigidas contra o governoinglês que procura suavizar a lutados negros rodesianos pela liberdadecompleta o emancipação econômica,concedendó-lhes mais alguns direi-tos ftias assegurando a supremaciapolítica na região. Isso entretantonão satisfaz aos dirigentes brancosda Rodésia que, subordinados com-pletamente aos interesses dos gran-des trustes mineiros que controlamas riquezas imensas da região, te-mem que as medidas a serem ado-Ia das pela Inglaterra possam pro-piciar o aparecimento de um Lu-mumba rodesiano que não se con-tente só rom as migalhas, ofereci-das ócio Leão.

CUÜfl. TERRITÓRIO LIVRE OA AkURICâ

industrializaçãoSerá o Fimdo Desemprego

ALMIR MATOSEnviado especi.il • * i

i lll de uma serie de c

Uma revolução popular, num paudt pouco maii de 6 mílhoei dt habi*lantes — a 20 minutos de vôo dos l s¦ •> Unidos — que enfrenta t der*to o a moior potência impetiolUta domundo, é uma ftvolucão que •anos»mente tem de se propor objetivos om*bicíosos. Não ha meios-tiimos paio atevolvcóo Cubano; qualquer concessãoaa antigo dominodor estrangeiro sig*nlfkoiio o desoslre, Ula e, a restaura*<óo do amiga ordem quase coloniol.A revolução se defende e se consolidana medido em que ovanco. Sua missãoé construir uma Nova Cubo, e isso exi-qe náo só firmeio e energlo, mas au-daria. Eis o que explico o profundi»dode com que se realiiam as trans*formações econômicos e sociais nocampo, a nocionaliiacôo de todos ossetores básicos da Indústria e do co-mcrcio. a nocíonatixocõo dos bancos edos transportes e, no que se refere arevolução cultural, u erradicação doanalfabetismo em openos íris onos.

Tudo, porem, converge paro oobietivo moís oudoi e ambicioso: trons-formor em poucos onos um pois agrárioatrasado, em que o desemprego atin-gio algumas vetes a um quorto do po-pulacõo oliva, em um pois agrário*industrio!, de economia independente,aue liquide poia sempre o desempregoe assegure oo povo cubono um elevadorcdrõo de vida.

0 atraso industrialQuase se pode diier que nao ho-

via industrio em Cubo. Tudo o que exis-i>a se limitava o olguns setores da in-• •¦¦n leve — tecidos, calçados, bebi-des. Mesmo o indústria acucareiru(Cuba era e continua a ser o maiorP'Orlutor mundial de ccúcor) é rudi-mentor: exporta-se a maior parte dooçúcor apenas semi-refinodo. No mais,ero auasc total o dependência ao mer-tado norte-americano, de onde provi-nhom nada menos de 75 por centoria* importações. Imporlavo-se tudo: soen alimento*-, cerca de 130 milhões dedólares. Paro sc ler umo idéia do pon-to a que cheoavo esso dependência ébostonle um detalhe: Cuba vendia to*mote aos Estados Unidos e importavosuco de tomate enlatado -.mode inUSA*.

A subordinação oo mercado nor-'••americano, ao lado da presença as-fl.iianle do latifúndio e da monocultu-ia do açúcar, levava a aue Cuba semantivesse um pais sem nenhuma signi-firoção no campo industrial. De suas1 840 chamadas indústrias (1163 tinhammenos de 10 trabalhadores) apenas14 possiam mais de 500 empregados,e estas, em geral, pertenciam aos mo-nopólios ianques. Excluindo-se as refi-narias de açúcar, a produção indus-trial representava somente 10% noconjunto da economia do pais.

Conseqüência direta e trágica dês-«e atraso, além da dominação estran-

atiro, tro o deitmprigo, qut tm cer-lo. períodos do qno chtgovo o otcan-«;*¦< ãOO mil pttsooi.

1961: 23 nova-* .'J-ricasEsso t o heronço qut deixorom

ò Rtvolucão a tlronia dt Batista o osgovernos omei,orei iguolmtnlt lub*¦•'¦•*•• oo imperialismo t ao latifúndio.Esso t a tconomio otrosoda t itml*feudol qut o Govirno Rtvolucionáriocomtca a tronsformor numa tconomioindustrial, progrtisifto t Indtptndtnlt.

Já «¦•'- anoMtrão inilalodos tmCuba 23 novos fábricas. Não st trotaoindo da indústria pesado, ntm issostria absolutamente possiytl, por rnolsvtloi qut seio o ritmo tm qut ovonço

processo revolucionário. Mos são,concrelomtntt, 23 novos unidadti in-dustríals — novos fontti dt riquttaporo o povo, en.prego paro milharesde operários, bosliãti dt uma inde-pendincia afinal conquistado.

logo mais tssos 23 fabricos esta-ráo multiplicadas por outras tantas, eorgulhosos chaminés se espalharão portodo a ilha. Nos próximos anos, já den-tro dos pir nos tstobtltcidos pelo Jun-to Centrol de Planificaçõo, circa de100 novos fábricas — incluindo-se oi

a indústria pesada — serão implanta*rios no pais. Isso resulta dos acordosfirmados recentemente por cCht»Guevara com os paises socialistas, par-tiçularmente a URSS, a China t a Tche-roslováqulo.

Virá então a siderurgia, coisa quepara muitos cubanos continua a ser um•nnho. Os alicerces da indústria side-rúrgica já estão sendo plantados e, se-aundo nos declarou o ministro da Eco-nomia, Reqino Bolti (economisto muitoconhecido e admirado no Brasil, onde¦¦-íjolhou e ensinou nos bons tempos•'o CEPAL), a produção de aço seráde 500 mil toneladas em 1965 e de

milhão de toneladas em 1970.Vira tombem o petróleo — e aqui

haveria uma longa e revoltante his-tória a contar. E' insignificante hoje aextração de petróleo em Cuba. Os mo-nopólios petrolíferos, particularmentea Standard Oil, jamais admitiram aexistência do ouro negro na ilha, tale qual faziam e ainda agora procuramfazer em relação ao Brasil. Realizavampesquisas e, por lei, estavam obrigadosa fornecer todos as informações aogoverno. Mas pesquisavam, continuo-vam o pesquisar e, mesmo sendo Ba-listo um simples agente da Esso, nadainformavam. Tudo leva a crer que ossondos ionques encontravam o petró-leo e, assim que isso acontecia, fecha-vam os poços. Seu objetivo era con-«ervar Cuba como um pais-reserva, den-tro da estratégia de umo guerra mun-dial, em que se tornasse difícil o trans-porte dos poços do Oriente e outrospartes. Milhões de pesos estõo sendohoje invertidos num vosto programa

dt pesquiso., txtcutodoi pilo ImtitutoCubano dt Petróleo.

Outras industriai báiicoi virão, domesmo modoi divtrsoi ramos do me-lolurgio t do mintracão, indústria qui*mica, fobricacão dt maquinai, ttc.Otnlro dt quatro onoi já dtvtrò tilarproduiindo unia grandt fábrica dt tra*torti t aulomóvtii.

Ajuda dos piiies socialistasO plano dt induilrlalliocõo tito

apoiado, fundamtntalmtntt, na ajudodoi paiiti loclallitai, sobretudo daUnióo Soviet.cn. Oi ocãrdoi firmadostm fim dt 1960 por -Che- Gutvoraobrtm umo nova tra na história dtCubo. Esses acordos não aptnai to-lucionom o prtbltma dai vtndai deocúcor — réplica timagadora á *u*

prtisâo do quoto ptlot Eitadoi Unidot—, titobtltctndo qut oi poises sócia*líitai importarão 4 milhãti dt tonela-dai por prteo tuptrior ao do nttrcodointernacional, não aptnai resolvem aquestão do fornecimento regular dt pe-tróleo — esmagando tua outra agres-são econômica do imperialismo ianque—, mos lançam oi sólidos fundamentosda industrialização dt Cuba. Disse apropósito «Che • Gutvaro, hoje minis-tro do Indústria: «Os convênios queassinamos na União Soviético servirãocomo ponto dt partida para o desen-volvimento dt nossa indústria melalur-gico, petrolífero, de mineração e aeenergia elétrica. As quase 100 fábri-cas que Cuba vai construir com a aju-da da URSS e outros paises socialistassão a base da industrialização deCuba ,

Essa ajuda se estende ao campo doformação de técnicos, que nas Univer-sidades e nas fáSricas soviéticas apren-derào a manejar as novas indústrias —firmes bastiões do independência e doprogresso do valente pais que é he>o território livre da América.

Os operários contribuemNoda se faz em Cuba sem a parti-

cipação direta e maciça doi trabalha-dores. A classe operária, conscienterio que significa a industrialização parao futuro da pais, dispôs-se voluntária-mente a abrir mão de uma parte dosseus salários, que são ainda relativo-mente baixos, paia que o Governo Re-volucionário conte com os recursos su-ficientes para empreender a renovaçãoindustrial do pais. Em grandes assem-bléias/ as federações e sindicatos detrabalhadoras decidiram contribuir com4% dos salários para o fundo de in-dustriaiização. E o fizeram com entusias-mo, porque sabem que as novas fábri-cas não vão ser instaladas com o fim deproduzir lucros para os monopólios ame-ricano: ou uma meia dúzia de expio-radores nacionois. Essas fábricas se-rão patrimônio do povo e produzirão

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(iuba vai fabricartratores como esteporo o bem-estar t a ftlicidodt dospróprios trabolhodoiti. Ajudarão aocabar em definitivo com a exploraçãodo homem pelo homem.

Ao lodo dessa contribuição doi operárioi, a recente lei fitcal promulgadopelo Governo Revolucionário limita oilucros das empresas privadas: a partirde determinado quontio, esses lucrospassarão tombem para o fundo dt in-dustrializacòo. Nem seria admissíveloutra coiso: quando os operários deci-dem contribuir para o progresso dopois com uma parte dt seus salários,os patrões não podem pretender lucrosilimitados á custa da exploração capi-lalista.

1963: fim do desemprego •Tão vastas sáo as perspectivas aber-

tas para o povo pela Revolução Cuba-na — o leforma agrária, o pleno apro-veilamento da indústria existente e aimplantação de novas indústrios — quese espera poder eliminar em fins de1962 o secular flagelo do desemprego.No campo, ja êste ano, 200 mil pes-soas, anles ò margem da produção,passam o trabalhar. Nas cidades, se-gundo afirmava Fidel Castro em recentediscurso numa assembléia de trabalha-dores açucoreiros, há atualmente 35%mais de emprego nas indústrias, semconsiderar as usinas de açúcar. E émuito fácil compreender que essa pro-gressiva eliminação do desempregoavançará com extraordinário ímpeto nemedida em que fór se convertendo emrealidade o plano de industrialização.Recorde-se que só êste ano serão inau-

guradas 23 fábricas!Antes, pensar-se em eliminação do

desemprego *jm Cuba seria utopia ouloucura. Agora, entretanto, não po-de surpreender o «milagre* que hápouco foi anunciado. ao mundo por-Che-* Guevara: em fins de 1962 nãshaverá móis desemprego em Cuba c opois vai passar a sentir escassez demcio-de-obra.

Razões do "milagre"

Como compreender que, em lòo pou-co tempo, posso o pais sofrer tão ra-dical transformação' As causas, demodo geral, já foram apontados: Cuba

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>'¦ Tebttctkloráqult • eomandanle -Chr'- Gtttran, tm nome do governone, a-ulnou um acórã» pelo qual •* lebecox voiulniinso tm Cuba uma fnbXcade iratort» t aulomóireU. Já em IM« t«*a fibriea r*Ur. produ-indo tntoru -*>preri«amrnte coma éate em qae aparece, barbudo t txorrlrlrot*. o ministra tmInduitria cie Cuba, tJurantt a riairra qur féi ao« paíje-j stoelalUlats 1

rtotizou o revoluçoo ogrório, ecaboti-do com • latifúndio t a monoculturado açúcar,* nacionaliiou as tmpriios im-ptrioliilai e dt itui tócioi dentro dopaii, conctnlrando-it noi mão* do Et*lado 75% da indúltria tiiittntt; na*cionolizou OI boncos t OI transportei;estabeleceu o monopólio eitotal do co-mércio exttrior, acabando com a depen*dincia ao mercado ianque, • nociona*lixou o alto comércio inttrno. Todas asposiçoes-chovt da tconomio passarampara o Govirno Revolucionário, itlo è,ronverleram-ie em-propriedade do po-vo. Isso cortou ptla raiz a «vasfio dtrendas para o estrongeiro (not dez onos

anleríor-s à ireejitrcsio, o defiett da f*d»lonea d» pugomenlos (oi dt tm bilhdedt dólares!, permitiu ao Estado dfverjj-Jficar • aumentar a produção, tonto o-gtj;cola como induitriol. abriu novot m*>»cadot, sobretudo o dot paites aocJofrw'as. t agora possibilita a ptonifleaçáqde toda a economia noeionof t 0 Iniciada industrialização.

Eit oi, -sumariamente, at causa* rt»«milagre». Mat Iodai elot te tufaor*dinom a uma ecusa decisiva: alrovét dttua revolução, o povo cubono tteprirnitpara sempre o dominação b-xpetialitM)e o monopólio da terra t decidia te»realmente livre • independente.

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Agora o petróleocomeça a jorrar

MOs frustes internacionais sempre ne-caram a existência de petróleo emCuba, tal como sc deu cm nosso pais.Agora, porem, com a libertação, o pe-tróleo começa a jorrar.

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*

NOVOS RUMOSOI u;

Pela primeira vez,íia-sc algodão cubano

Embora possuísse algumas fábricas de tecidos — hoje con vertidas cm propriedade do povo — Cuba não produziaalgodão, Essa malcria-pnina, como quase tudo mais, era importada dos Estados Unidos. Atualmente, as fiações etecelagens cubanas,estão sciulq •asequipadas e ampliadas, tendo em vista a sua modernização. O mais importante, po-rém, c que essas fábricas, pela primeira vez cm sua histo ria. começam a trabalhar com o algodão produzido na pro-pria terra cubana, nas cooperativas que sc estendem pus* tuila a ilha, criadas nela Revolução

Embora a vida continue dentro das mesmas dimensões, os termosciuc sc nos oferecem para vivê-la vão sc tornando bastante restritos, nos-ses últimos dias. Os jornais estão publicando os dados referentes ao au-mcní.o cio cu.sto de vida, relativos aos dois primeiros meses de 1961. En-quanto a cenoura é vendida a CrS 70,00, o quilo, c a dúzia de ovos estácustando CrS 120,00. em vários bairros da cidade, os funcionários públicostem que passar mais tempo nas repartições, em dois turnos de trabalho.E a classe operária se vè ameaçada de congelamento de salários, atravésna revalidação dos acordos, presentemente em vigor. Enquanto o prefeitocie Brasília apregoa a humanização da cidade, são lançados ao desempregomilhares de pais de íamilia. Aos nordestinos.* fcá...e.xpGdida-unv-aviser:••''Não-venham para Brasilia!" E'è cõmó se dissessem: "Vão morrendo de fome.por ai c tratando de criarem os filhos doentes e analfabetos, e se nãoconseguirem que sobrevivam há muito lugar para enterrá-los." Vocês sa-bem, por acaso, quantos cemitérios há em Brasilia? Eu não sei. mas cal-culo que numa cidade "humanizada" hajam algumas formalidades paraenterrar crianças, _ mesmo pequenas, o que não acontece no Nordeste.Assim, em todas as medidas que vão sendo tomadas, nesses últimosdias. que são os primeiros do novo governo, nota-se, na prática, o inte-resse em reduzir as dimensões do bem-estar, de cada vez maiores camadasda população, o que corresponde a uma vontade impossível de conter asexigências da vida dentro de códigos mesquinhos. No Estado da Guana-para, por exemplo, pretende-se que uma professora ganhe cinqüenta cru*zeiros por dia. exatamente dentro das novas medidas. E ao lado desse ofere-cimento vexatório, que pode não parecer tão grave, c que tem ares de de-tender a alfabetizaçào de.algumas centenas de crianças, é aumentando onumero das que ficarão sem assistência. O novo horário do funcionalismoatingiu, particularmente, às mães empregadas do Estado. Não há cre-ches, nem casas maternais, nem jardins de infância. Ao invés de assis-tência aos filhos das que já vem trabalhando oito horas, assistência,alias, determinada pela legislação formalmente em vigor, um novo grupode crianças foi lançado na mesma situação, sem necessidade, porque amoralização do serviço público não está nos dois expedientes, conside-rando que só os pequenos funcionários foram atingidos e que não haveráqualquer* alteração na produtividade.Só faço votos c que a experiência, _____bastante dolorosa para muitos, sirva delição, no sentido de que a felicidade está, tiexatamente, dentro das dimensões da vida, '"e que essa felicidade não custa, apenas,"ínqüenta cruzeiros diários.

Ana Montenegro

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x }* l»n'»*!Ír* %«•«•«, um grupo de esperniato/ZiUles (set* n' I) aproxima-se<lo íivulo feminino (sola n' 2). A parle Interna do óvulo qne contóni <w elementosvital» está em preto; o anel exl^rno branco é constituído por uni envoltório de-íensivo «Ttue o espermatozoide deverá romper antes de penetrar no óvulo. A_mas«i ciimenU (sei* n; 8) níio lem qualquer imporIAnciã: í o conteúdo «Ioliquido aumentado ao microscópio. Na foto segiiiuie um dos espermatõzóides.iit.pareoe jkiuco claro e é indicado ]>ela seta n' J) desliga-se do gnipo que é vistoj.»ni*is nitidamente na foto anterior e tenta fon;ar a película defensiva do óvulo.>a terceira foto o espermato/óide mais adiantado conseguia forçar a películaque envolve o óvulo (.sela n") e penetrou <mi sua parle viva. A seta n" 3 in-dic» sempre a massa do liquido circundáiije, Kni_u_j»xlo Jiií.aivaiiare^e-iiur-qiia-

. .«ti;o..Biri<ljl,.i»i«is.í''(ii!p!(í<o *-imfs-eoíivi'nceiiri"do movimento dos protagonistas.O espennnloziiide (seta n? I.) que consiegiiiu penetrar no óvulo (seta n* 2)0 aparece como uma pequena bala branca n0 interior do óvulo em que a massaleeiindanle .se dispôs de maneira a favorecer o encontro «Io sêmen masculinodo núcleo. A seta n" 3 indica sempre a massa do liquido. A seta n» t fa/,

, -«atrever um outro cspermafozóidc que se aproximou da película que envolve «>óvulo e que procura penetrá-lo, mas sem êxito. Vê-se, em seguida, claramente,a subdivisão do núcleo do óv/nio fecundado pelo espermatozóide e qnr. se sepa-rou em «luas partes. A segmentação do núcleo é a prova de que a fecundaçãoesfa-se desenvolvendo. Nra sexta ilustração a sulxlivisão do núcleo em quatroparles <¦ bastante .evidente. O círculo branco 6 sempre o anel que protege o inte-riòr do óvulo e reiiele os espermatozóides que fentam peneirá-lo. I'(ir fim, seg-inenlaçHü do núcleo'em uma fase ainda mais avançada. Os cientistas de Bolonhaatirmam que nos encontramos diante de uma subdivisão em dezesseis partes.Xa realidade, contamos distintamente apenas 10.

TANTO BARULHO...POR QUE?

Al fo*0t}l*«f>0l *l-« ••-»*•¦¦- 0 ()0.j n

C '•• ¦ »ilill < -. Il ij-.-l «I iii fMM ur*» :¦»•iodi<o «omono, (OtiOir** fmrxõo noimtiot («tntífícai • jotnoliilifot de w*'do initiro. 0* que «• lialevo? T«iifitnlíitoi .!«¦ lolonho, Oonitl »•«¦'--.••-¦« Ot Pouli t loto*) Ifinobéo. Il»nhom icoliiodo vmo Mniodenol *-*i*c-«¦¦¦. loitndo vivir, duram* ?9 d<oi,

numa piovtia, um ttnbri6o humono, Eet documtnloi que oqul rep«odwii<*<ei,«om ot Itgtndoi eilglnaii, (orem et*lampodot ptlo ,oi"«>¦ lemano « o m oir no •«ttaidoi d* um Idmt «toliiedo«jracoi o <-ii.n» i*.. .H duronit éitti?• dio».

O oiiunto Uaiía um « -i • ¦•• «ipelg.cular indu -¦ .*' o giond* o«*nluraqut é o noKimtnlo dt umo «ido hu*mono jomait pudtia ttr obtttvodo d«t-to formo, pono a potio, durontt umptriodo lào longo. Moi oprtitnttmoilogo, lol como noi foi Iranimitido po«nono corrttpondtnlt tm Romo, Ctor-gtt Cingli, o ttlalo doquilo qut olgunijornalitiot obuiivamtnit onociarom ao«naiciintnlo «It umo <»ian(a adificiol».

Únicas peças de convicção atéagora: as fotos do filme em umjornal romano

£ o ttguinit o ordtrn dai principoitleqútnciot do filmt: 11 o óvulo ftmi-nino e, ao ttu lado, uma conctnlracãodt tltmtnlot gtrminolivot matculinotqut tt movtm tápidamtnlt tm dirtcâaao óvulo,- 2) at primtirat Itntalivat dtptntlracão d» um único tltmtnlo ft*cundador matculino, um ttptrmaloxói-dt, no óvulo; 3) o forcamtnlo ptlo ti-ptrmatozóidt da ptlicula qut tnvolvtt proltgt o óvulo; »t) o ptntlracão dtum típcrmolozóidt no óvulo. Ntnt mo-mento. ocorrt a ftcundacão. Ot tsptr-malotóidti rtjtiladot circundam o óvu-Io já fecundado, movimtntando-it temcessar, mat são Iodos repelidos.

O óvulo feminino «emprt aceita o ele-mtnto masculino mait ativo, tm virludtdt uma afinidade tletiva ainda desço-ntiecido (t qut talvez seja de nalu-reza elelroquímica), e se protege pelaformação de umo barreira defensiva,nitidamente visível no filme gracat ásmodificações dt coloração qut se ma-niftstom alguns stgundot apót a ftcun-dacão. E a deftsa natural da motei-..idade: m et outros ttptrmatozóidesptnetrasstr» no óvulo, perturbariam oproctsto dt desenvolvimento do em-brião.

Começa aí a segunda fase da fe-cundação, isto é, a segmentação doóvulo. No óvulo, o elemento masculi-no encontra a parle cenlrol do ele-mento germinativo feminino, o -nu-cleo», a êle te unindo estreitamente.togo após, o núcleo divide-se, subdivi--st ainda, cresce; a partir de profun-dos tulcos, foimam-se inicialmente duaspartes, depois quatro, em seguida oito,depois dezesseis e, assim, sucessiva-mente, até a formação de um conglo-merado de numerosas partículas queassumem o aspecto de uma amora.

Passa o tempo. . . O óvulo de-forma-se, e.spêssase, é atacado de gi-gantismo, t caminha nitidamente paraa monstruosidade. A essa altura, pos-sados 29 dias de vida «-artificial ?, ces-sa a experiência, e, eom ela, natural-mente, termina o filme.

Por que 29 dias, admitindo-seque tal tenha sido a duraçãoda experiência?

Que pensar desse prazo de 29 dias,admitindo-se a realidade da experiên-cia?

O acadêmico Jean Rostand emitiu aesse respeito a seguinte opinião: «Oprofessor Petrucci teria realizado —afirmou n biólogo francês — a proezade chegar, desla^vez, no domínio hu-mano, ao ponto crítico. Qual é esseponto crítico? Podemos assim designaro momento em que com os recursos quea ciência dispõe atualmente, não é maispossível prolongar o desenvolvimento t

- a—vido --d»-embriâ<r" nascido in~vTtrõrEssa barreira explica-te facilmente.Antes do ponto critico, o embrião reti-ra seu alimento, com uma relativa fa-cilidade, do meio biológico líquido queoi pesquisadores tinham recolhido paraimergi-lo: at trocas químicas bastam àsua subsistência. Depois, de segmenta-(ão em segmentação, o embrião torna-se méis estruturado, portanto, mais

"exi-

gente. Desde que se esboça um come-ço de sistema circulatório, a placentamaterna torna-se indispensável à oxi-

e&t^i^B^B^B^EI^H Jm «Íe ãáíl, nJF cÈÉS £^Í ^'3! Ç*??l___Ky__-J?5?5í,'*'wS *t"í>fc v*3 í*irí 6^ 'v* V .f--'^ £'",'"¦'¦*¦ 'V

_««(>.oo • o !.«,„ rio «i|MrÍr«tnlsl «At* rneii ¦ «* . c •¦¦« poio tu*iiti oi ..»n.o•«• neluteh- Aiuelmtntt. t impetti»«liteliier um titmtnie qut peite dtttm*ptrthet e peptl de plettnio. qvt * »»«.»-lenit (ompltie eeio iti «tpreduiideOuenie meii - tmbitòe tt deitnv«l«f.mott o - ioi<ihoiQ.i>o . de mát loino tt«tlol- lude «ne nòe itgnifite qut ««•¦•¦tempif .1H1100...I pioIcKijQi o vide dtum ni.il.no humene eu onimel altmdo pente oiiice. Met ttro prttiie en.(onitui algum mélede neve..,»Técnicas novas?

Ouonto eoi «tcunoi ttt-mcot dn e«<ptnéncio. *. .oi aqui, tm iuoi linhatgtioit, loii como ót ptiquitadoiei b«t.lonhtiti ot unliiaiom Foi ntctiiuiiu,cm piímtiro lugar, dtltiminor o tpo«.jmoit piopicio do obttncào, tm uma pa-citnit (attovti dt uma mloivençoo ei*rutgkol, do óvulo chtgodo a maiuti-dadt t pronto poia ttctbtr o tltmtn*lo motculino; tm itguido. aprtientova-•tt o ptobltmo dt oftitctr ao óvo ummtio r.,ir..-r -oi qut apitttnlotit ca-racttriiticat tm todot oi pontot ttme*Ihonttt at do mtio natural. Itvandotm como o falo dt qut o óvulo, noorgonitmo humano, tnconlra-tt imtrtono liquido amniotico, Pttiucci t ttut co-laboradorei ttriam imaginado t com-Iruido um «ninho biológico», contitiin-do de umo câmara finiitimo, tem ar,dt vidro tilicioto não ttntivtl ooí li-quidot, com poredet da ttptttura deum décimo dt milimtiio. Nettt «ni*nho., êlet teriam* introduzido o óvoimtrso em líquido obtido dt uma mu-Ihtr grávida. Etlando a o»igenacão ga-ranlido por mtio dt uma bombe pe-qutníisima, a temperatuia foi mantidatm 3ó graus ctnligradot, e ot citnlisiatinlroduzirom o têmen masculino por suavez também imerso no líquido natural.Retlava ainda o problema da filmo-gem cinematográfica. O calor da fon-te luminoso necessária o iluminação docampo das pesquisas poderia inlerrom-per o processo. O professor Petrucciconcebeu e mandou construir uma fon-le de luz fria bastante poderosa. Osreagentei poro coloração eram susce-tiveis também de provocar graves oltc-rações. Petrucci, com o auxilio de umatmprtsa fotográfica famosa, obteve "preparação de uma emulsoo negativattptcial que tornava inúteis os reagen-tes. Um interruptor eletrônico especialcomandava automaticamente a cama-ro. Dessa forma o processo poderia seioçompanhado regularmente, de ocõr-do com os intervalos escolhidos, du-ranle os 29 dias.

Coisas comparáveisjá foram feitas

Desde o princípio elevaram ie con-lestaçòes quanto ao alcance pratico daexperiência. Coisas análogas, afirmou--se, já tinham sido feitas. Mas ocoireualgo de mais grave: levantaram-se dú-vidas quanto á autenticidade mesmados documentos publicados. Enquantoos autores da experiência fugiam aosiomalistas; estes interrogavam os nic-lhores especialistas. Na clínica de hii-tologia e embiiologia de_.SSolonha, en-contraram reações pouco otimistas emesmo célicas, embora ninguém preten-desse dar de imediato uma opinião de-finitiva. «Antes de tudo — respondi;-ram os especialistas — a documenta-ção apresentada pelo jornal romano,que deu a noticia, é insuficiente e apre-senta muitos pontos fracos, facilmentecriticáveis e refutáveis.» «Trata-se, semdúvida, — disse um pesquisador —de um êxito técnico que, quando fôrtornado público com o apoio de umadocumentação completa e científicamen-tt rigorosa, poderá talvez nos mostraro que acontece durante um período de-terminado da fecundação ainda poucoconhecido. De qualquer maneira, a ex-periência em pauta possui sobretudoum interesse descritivo, que, certamen-te, não revoluciona os conhecimentosadquiridos pela medicina durante os úl-

'.—timoír-sne*-))Um fato é claro: a experiência não

teve outros resultados além daquelesobtidos nos laboratórios bolonhesesutilizando milhares de cobaias. . .

Mas aqui, dir-se-á, trata-se de jmóvulo feminino e de sêmen de ho-mem. . . Isso também não é novidade.Uma publicação nova-iorquina lecentedivulga pesquisas, realizadas pelo pro-fessor Shettles em mil óvulos, da fe-cundação obtida fora do corpo matei-no e de Iodos os fenômenos complexosdecorrentes.

Na França mesmo, o doutor Mori-card conseguiu fotografar um óvulo fe-:undado durante- cinco dias aproxima-damente. Transmitimos a esse reputadobiólogo os «documentos» publicados em.Roma. Seu ceticismo mostrou-se tam-bém tão violento quanto o dos seus con-frades italianos. .. ,

tf «I fuitOI !:*»,!*» «09 ptnl* .!. ,.,ir,{•tniifiie — «Mi* t.c «-. -uio f,(,i,,tque e •tpoilogem no \nnwi ta<t*Q«iel«ogo elge qut «.«dn nao i» <oni.(O Itlta «I no.ffode do irtx.it, |i...«¦..¦.,...,,.,.«,„ fl„r po«cct . |i-.r. .-...«i ia tm ute *

"Nriiliiini., ju s .„., comprimir*

na ll.t. i teve a lionin deexaminar o filme"

O tgomot enfim o ptto «««tiio mpiocetiOi o opintoo do ftioftttoi Ale»-tt, tumídodt cienlirJca ttoiiono, o,t t«e

t«.it-m mulitploi laiòet poie t« v <•ter qut ume noo podo de ínltié.t« le-

uno oo ceio do pteftitor r. • -. «tiaabtolutomtnit feia dt lugai. Somcnito e«omt «ompltio dot documtnlot empauto, t, tobtttudo, a vuao do Itlmepor ptttoot 1'iimiim. rn.- pitpotadoipodem pnm.t.i a equação do pioble*me.» O ptofettor nao o temível uo«método» joinaliiiico que contítle et<tdifundir, o «etpeiio dt attunto citntiíi-co, umo notícia nào lubmetido ao cot<tróle de pertonalidadet compelentsi. !

no coto pictente — •etcenlu ele —t mesmo poniktl que etiejam avnentet,na totalidade ou em parle, ot documen-lot qut compiovam ene fecundação,que. de «eito, nõo é novidade- t éttecomeço de tegmenloçoo in vaio doóvulo humano. Parece certo que, ahora aluai Ia lorde de 14 de .aneiroúltimo) nenhuma dot noiabiltdodctmaii compeltnlet da Itália, t do Bo-lonho tm particular, ttnho lido a hon-ra dt txaminar o filmt tm quttlâo.Não partet lambem qut o proftttorPetrucci. dianlt da dificuldade qut tevtdt comprovar eficazmente com o filmeo tegmenlaçào ocorrida, tenha procuia-do fornecer, oo termo de tuov expe-riénciat, um material serio, preparaçõesfixai, e, conseqüentemente, analisaveisde uma maneira incontestável em todasos parlei do mundo, eomo é de habitofazer-se detde pelo menos um léculo.

Desejo observar que o interes-se mórbido e a celeuma suscitados parumo nolicia como ena do sr. Petrussisáo injustificados por uma oulro razãoainda: ot homens de ciência arriscam-sevoluntariamente a aparecerem como po-dantet afirmando que o valor e a im-porlância de um acontecimento cienlífi-co só podem ser apreciados apenas porpessoas competentes. Hoje em dia,quando o fecundação foi muitas vezesobtida com células de mamíferos, in-clusive de símios, o fato de que elapossa ser repelida com um homem ecom espermas humanos não é especial-menle emocionante e mesmo levantauma curiosidade antes medíocre.

«O fato mais importante seria — setivesse sido verificado — o de uma seg-

PAUUTTE PíLl["ç

intntetée p«ete**jr,r»n «fu 4tvwm\é•n*nie de ófi»'» •-. ..«íiíhí» q%ff u _.e -•tsguJwe, met » »•,- i«t»• ip r.*.-. *Mie piitxtit» Imlet p*t«<*i ,». if*i|:-lOffío que perecem f.«f»f*e- Hoj# e«re.««•emente dl.«?» d» HijKítsf,Adora, ..:••!..!.1. m .. ns pro*.aif

O |wabit»«o «• Mie. No p*oi«o fte<i.lífiio, potionio. Mmtiti» vme, finol:.mel* opiefuntiede « "»* i» t «. t .o i». .le*ot o v*jm ^ojiüí.iie, rji^in.i ,r.. »e 1»*iiitieiioiiet eiliveitm e» (ondiçõo d*i... -«<-. o, «.if.me.li>» inrihpenirrveít,me • o qut te rieiíjn S»-n<t «te.tii.,.tel, cem «ftiio, t%mt ».-„, batullto t*n'«o tido ft*í«o p«innda

nodo, «w quojç

A ofensiva da Içrrjac ainda mais Kro.esca

Moi o motgtm «iene prcblemo «**ul«um oulro, tuiot üi... i ma Ht d.stutidot ptlo volor do e*pei.é<tc.« ctêtigcie totciitoi foiom ot que dítterom imoío» numero de otnrunt iôb«e o |i«f.lemo -filho «Je piovelo .

Colocaram m» dítcuitoo o ru«í«i e -»S«inio Oficio, fnloram de tr-ptl-n «n-muniiio . de afen>odo n femilio" tpor oi nloto, So nc»i*ieiin rir »* cn -dot afirmaço*t como n«!u-i*n do p1*"rioíhco fatciila <!e P»<nr, «,criando» le*róo de ihamar de mam^e um tu!**» doensaio • oa do jornal clnicol du tr>lonha que d««e «Ficamoi hotrotiro*.*?*.dionte dei atiocidadct dei coirpri diconcentração onde o hom-m eia i"b*metido at mait tadicat cxpcricndai;mat que nõo teja peimiüdo clizer p>ielá. pelo menot, a experiência lentrna-va com a morte Aqui ii d"sejo ota experiência ponho fim à vida conocrincào naluial. Nno ri»-- _r,-»»0- i-n.ir-mo-nos retponsáveii, not. homeni ''".nona época- por um lei humano n»n-tido sem pai. tem mãe, sen* família, vi.limo incont-i<*nl(> do cuiiondode so-n-l«ga de uma ciência que sonho *.m i«-riurir a escravidão o piopiio mi«férío riovida humana 't Noo se pode nfi*mnraqui o que é mais qiave, se o Heipre-'o pela ciência ou ti comparação enlretiès jovens cientistas, precisamente ca-tólicos, e os S.S. que. nos campos no-zislas, exterminaram milhões o milhõesde seres humanos.

Aí estão apenas dois exemplos, en-Ire os comentários que os olmurontiilos dedicaram os experiências tle Rolo-nha. Muitos oulios poderiam <,cr opie-sentados, pnr.i demonstrar, "-e fõs',e no-cessário, quaii os f«MCfis ciuc briseiniisua dominação '.òbie ei itjnoiãncia -quo temem iodo |)iocno'.'.o do saber.

O fato de hoje so interrogar -.obr» ovolor da experiência bolonhcsi náo feumais do t|ue ioinar mais giotcsra «nn

pretensão de quoi"i subjugai a

O Homemem Pericío

rienci'1.

tc3

GILBERT MÜRYDocenie da Universidade

«Não vejo sem temor apioximar-seo momento em que o homem, com suaspesadas mãos desastradas, se aproxi-mará do homem». O cientista materialis-ta (não marxista) Jean Rostand ex-pressava assim, há alguns anos atrás, ainquietação dos homens de ciência em-penhados em trabalhar em plena carnehumana, em acompanhar experiênciasexatamente sobre seres pertencentes ánossa espécie.

O doutor Petrucci terá realmente con-seguido realizar em seu laboratório afecundação de um embrião humano? Eaos biólogos que compete responder asemelhante questão.

No entanto, moralistas, filósofos, ateteólogos já se assenhorearam do deba-te. L'OSSERVATORE ROMANO citou umadupla condenação lançada contra ex-poriências análqçiçtí. ^ç-le-Paprá"Pio* Xlí.

"Dê um lado, a fecundação artificialé reprovada tendo cm vista argumentosque poderiam ser lançados contra aexistência de Deus; de outro lado, elaé condenada em nome de moral poi-que não é tolerável transformai a vidahumana em um simples objeto manipu-lado em um laboialório.

Nada que aindanão se conheça

O professor leqhissn. r_n____ar__

ANO I! Rio deJõnpiro, semana de 3 a 9 de março ("«? 1961WÊm

N" 104ntuto de anatomia comparada do Univenidade cie Bolonha, por seu Indo. pio-cuiou estabelecei o assunto dentro ds

O pximeiro -desses argumentos ficaseguramente sem valor aos olhos deum materialista. Ou, mais exatamente,êle é feito para suscitar nossa descon-fiança na medida mesma em que a ciên-cia ensina ao espírito como desprezaifalsas explicações religiosas. O Vatica-no sempre se lançou contra os cientistas.Georges Cogniol lembrava, recente-mente, em admirável folheto (A PELI-GIÀO E A CIÊNCIA, Éditions Socialesl,a história dessas perseguições.

O argumen»'- moral faz com que sepense: «O HOMEM É O SER SUPREMOPARA O HOMEM» escreveu Karl Marx.Temos constantemente protestado conIro todo tentotiva_d______!_cuiúi-|rj7-—rr,"«ppTiu o moWia humana Erguemo-

nos lambem tanto contia oí ciiminesasde guenn qu° transformavam os de-portados em individuoi de laboialoiio

cemo contia os cientistas anime.,.,...que, seccionando certos circuitos cere-biais. reduziam o seu paciente ao níveldo animal, sob o pretexto de acalmaisuas angústias.

Em nenhum desses dois casos o pa-pado nos acompanhou: a existência Hecampos de concentração jamais levouPio XII a denunciai a concoiclala comHitler. E, se alcjuns cientista-, católicosparticiparam de nossas campanhas con-tra a «lobotomia», o Sumo Pontíficenáo saiu de uma ceila reseiva vaga-menle reprovadoia.

Não p menos.verdade que bojo seapresenta um problema séiio: quais-quei que sejam os resultados exatos ,obtidos pelo doutor Petrucci, sua ten-(ativa marca um primeico.-ptrss"{r*"rumoa umci„í>-!í-pl-o'i'aç'cró sistemática cio em-bricio. Oia, o embrião c um futuiohomem. Sem dúvida que êle ainda nãoascendeu a uma total humanidade. En-lielanto, a dialética ensina-nos a estu-Har os seres em seu devir, e pesquisarno íntimo de um estado presente con-traditório e incompleto as promessascio futuio. Seiia portanto,. _n*tn;fficf-~~mente qigxe qytr—a õnibiião fosse Iro-Tãdo como uma coisa ou um animal,mesmo no interior de um laboratório.

Mas nosso respeito ao homem devepermanecer em um plano científico: aIgieja, que. na Idade Media, mandavaqueimar como feiticeiros os médicosque dissecavam cadáveres, podem seminquietar-se condenar uma experiência.Para nós apresentam-se múltiplas quês-lões: o embrião, constituído fora docorpo humano, fora !do meio naturalonde encontraria a possibilidade de sedesenvolver, será ainda um verdadeiroembiiao? Quais sáo as promessas demelhoramento, He prevenção médicaqur 11ei7 rm m uma sf_j_GíU^r-^rrre"fénto*'

A Falta H-"* "¦"-p-.iu«*¦*•. dodos ppln*piópiiot biólogos, isto é, de in*"* irifqr-nincoo ptp^tqdn nn níveJ cí° fa'n4í pre-r'«os «òmpntp é possível recoidaialguns princípios.

a-9 NOVOS RUMOS Jenclro, itinona de 3 e 9 dt morço «Js 1961 »-. -I.

Bahia Volta a TerSua Frota Marítima

mr^7?iRendasFeudaisno KrasM

Üu» m» iiill quilomcliOi Unlitoral brwiltifu, qui • ;....

Bahia i o K-iUiio Ur timifí ca»!anu Ji-uv Klíürl.ii.'.', <ui:.i 4 |l|v>' .:i<-..»ue do* mcin* tlr> Iraiisjiui-te*, li «wtuniraçtk* mur oi di*vtr*Oi itoitot 9, nuladuinfitU',tntirf a capital r as »íii*m > llto*t4!hí»» de aenuo e ur> im» clu Uat.tde Tule* oi .'iiiii'« lomuiaiti-í^¦ i 1.1-ü * resintej «• nu algumcam» qurue inexlstentei.

Tendo ein vut« enfrtnturcila tituaçao. o tí-.niHi do Eita*do, atravas da McrelariB tia Via*ção. a cuja frrnttf cncontra**c o.! Vieira de Mello, i » intprctn-r:r.! amplo ,....;... uo re*lupcraçáo e moticr» içtto daCompanhia de •' .•>...• • Baiana.:•• - -i sentido, nao mi r..'.ao stnUoou já foram :-.:......=: ado ao tm-frgo as antigas unidades — ai*gumas das quais velhas de maitde trltlta anos — como calão s<?rt-do construídas novas. Com èsseprograma, objetiva o governo doK • i. • estabelecer linhas regula-res para o sul baiano — Valença.Ilhéus, Canavíciras, Caravelus,Belmonte, etc. — e também res-tabclecer de maneira plena e re-guiar os vim¦•...«¦ ¦¦¦ marítimos entreSalvador e as cidades litorâneasda Baia de Todos os Santas.

Novos barcosPara esse fim, foram enco-

mendados na Alemanha, que oíe-:eceu melhores condições de pre-ços que outros países construto-res, dois barcos com capacidadepara 600 passageiros cada, desti-nados a fazer a ligação entre Sa-vador e as cidades litorâneas doRecôncavo: Itaparica, Nazaré.Santo Amaro. Cachoeira, São Fé-lix e São Roque.

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Afinal chegoua água

Com o "cordão da praia", áfaa potável, quimlramente tratada, rhrea aosbairros de Mo Vermelho, Ainaralina e Pltuba, a.sslnalando o comero do fimdo telho sistema dn burrico carregado de barr:-, ainda ilu\ tempo- coloniais..Na foto vemos et «i|tr»--i;«, m;nn u c- '.ni.üpni «s caiiíis <J* ¦• i'™ tashabitações locais

-.Vi;'

O primeiro desses navios, o-Itaparica", que chegou da Ale-manha à capital baiana às véspe*ras do ultimo Natal, é um barcobelo e veloz. Suas principais ca-racterislicas são as seguintes: 46,15

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Caminlio al)crto parai urbanização

A instalação de áfua encenada ao lon-go das praias da capital baiana vemremover um sério obstáculo à urbani-/ação dos mais aprazíveis bairros déSalvador.

metros de comprimento, calado de2,10 metros, capacidade para 600passageiros e velocidade de 15 nós.Para se ter uma idéia do avançoque o barco representa, basta di-ser que a ligação entre Salvadore a estância hidromineral de Ita-parlea, por exemplo, que antes re-queria duas horas, é feita hoje em45 a 50 minutos. No que se refereàs instalações para a viagem —trata-se de travessias breves — obarco apresenta boas condições deconforto. Tendo em vista possibi-litar o rápido embarque e desem-barque dos passageiros, o naviopossui portalós duplos nos doisbordos.

O outro navio da mesma cias-se o "Maragogipe" é esperado den-tro de pouco tempo. Para a aqui-sição de ambos, obteve o governobaiano câmbio de custo do ¦ ¦• ôr-no federal.

Outras encomendas

Além dos dois barcos construi-dos na Alemanha — o "Itaparica"e o "Maragogipe" — cuida a Se-cretaria da Viação de incorporarà frota da Navegação Baiana di-versas outras unidades. Entre es-tas figuram cinco lanchas, sendotrês para 200 passageiros e duaspara 150 passageiros, e naviosmistos de 800 toneladas, construí-dos em estaleiros nacionais. Como funcionamento dos antigos bar-cos e a incorporação dos novos, ascomunicações dentro da baía deTodos 03 Santos e também entreos portos do litoral baiano melho-rarão consideravelmente. Do pon-to de vista econômico, serão enor-mes as vantagens a serem colhi-das pelo Estado, principalmenteatravés da transferência de umaparte da carga — hoje feita porrodovias — para o transporte sô-

¦•TOW»;!''

bre água, o mais baralo, como sesabe.

Ainda no capitulo da Navega-ção Baiana, está sendo levada acabo a ritmo rápido, a construçãode uma "carreira" para consertosde navios que agora serão repara-dos em diques secos, com *-"niorrendimento de trabalho.

0 "cordão da praia"Outro empreendimento desti-

nado a ter profunda repercussãona fisionomia da capital baiana,é o chamado "cordão da praia".Até aqui, um dos obstáculos àexpansão da cidade ao longo daspraias, foi a insuficiência de águapotável. Do mesmo modo como nostempos coloniais, a maioria dosmoradores era abastecida de águaatravés dos -clássicos jumentoscarregados com quatro barris, ou

com lata» dágua, vendidos maisuti is. :. dr acordo com i lei daolerta < da procura. Ou enlio, un*perava o *ntcin.i de poços e cutrr*nas, perigoeo puia a saúde da po*pulaçÂo

Com o "cordão da praia",agun emanada e tratada qutmi*t-aiurnie e levada ao* hutiiojt deRio Vermelho. Amaialina e Pitu*ba Para a construção do "cordãotia praia", teve a Secretaria daVuçào de duplicar a adutora deBania Amai o do Inltanga e an*mentar a capacidade de filtragemdas iiiitnlaçoes da Uolandcira. dCUStO do !......!•: .i:i.< ;:t.i r .•• i..: -n 80 milhões de cruzeiros, saídosexclusivamente dos cofres esta*dtiais. O Ministério da Guerra eo da Aeronáutica, que se haviamcomprometido a concorrer com S0milhões para as obras — uma vezqtw colherão benefícios diretos —,nao entraram com o dinheiro.

O "cordão da praia" será, portodas essas razões, um importantefator de urbanização daquelesaprazíveis bairros da capitalbaiana.

í Avenida do contornoEm virtude da topografia es-

peclflca de Salvador, e o contatoentre a parte comercial tía cidade

t Cidade Baixa) e os bairros habi-tados da balra-mar (Banu, RioVermelho, etc.) so pode ser leitoatravés da Cidade Alta. Com isso,para cobrir-se uma distância demenos de quatro quilômetros,deve-se percorrer talvez o dobro,ou mais, primeiro subindo à Ci-dade Alta e, depois, descendo no-vãmente rumo ao mar.

De tal maneira, a construçãode uma via ligando diretamente aCidade Baixa à Barra era uma ve-lha aspiração dos baianos. O sr.Vieira de Mello resolveu eníren-tá-lo, com a construção da Aveni-da do Contorno, de três quilôme-tros e meio de comprimento, comuma largura útil de 14 metros.Construída a avenida, um veículopoderá ir da Praça da Conceiçãoao Porto da Barra em apenas 5minutos.

Além dessas, várias outrasrealizações estão assinalando aatual administração no domínioda viação e obras públicas. Comos parcos recursos financeiros deque dispõe o Estado, uma das prin-cipais vítimas da politica inflacio-nária, o programa de obras emcurso constitui um esforço dignode nota.

HtutueiilM iiw »t»i»ma d» eortii»irtfldYtnBeJbe) « ciplorat*»»'« «•*

.-..«' delimitada n« leaue e no e%-,mkm. .«» o ieiii.1» da JrW^WBflMle... . podia bater uma drlímlIatAa vl»i*til entre o trabalha iiete-arlt MM.BlMtenUr. riiHfisiiiiti. »«h Ws «i»""»siitcma « reateeiiei eu relatlntateai"mai* lltrr. •!>>cunha dr »eu tempo BB-iui.it.. teu ruuprjo ahilre e tinha umcerto IntertM eaS aumentar a preee-ii. •. ¦ ao »eu trabalhe, !>e fato, *•tinha êle a ohrl«arán d» enlreiar a me-tade. ditam*-, d* mllielta ao unhnrfeudal, euaiti» maior (•¦•»«• a eelheiugtnbal, lanla maior teria a parcela iametade da rnllieitai tur pnmanererla,ont Ile próprio, He piodu»l»»e IW m-»-4. de milho, teria «ur enlreiar SO«ara* ao «riilinr r tiraria rom outrastanta*. K« a pftidutitiiMdr <..»<¦ n>« ¦"¦t le rantciui**e ruihrr, difamo». ' ¦'tara», entregaria ?& *aea* ao trnlinr•a renda-produloi mu ficaria cem *3tara*. Na renda-dlntirlro, rnmo timotante*, rm tr» ,tr entregar o prolmoem »ua forma natural ao senhor feudal,oramponfsdrtia ante» rea'l«á-lo irii-d. -lo- no mercado e enlreiar ao lati*fundiário a quantia em dinheiro cor*retpondente a parir do trnhor no pro*duto.

No Rrasll atual ainda se mantém to-das estas ires formas de renda feudalda tem, Inclusive aquela que foi a pri-meira a surgir historicamente: a rea*d».trabalho. Km algumas resides dopais, notadamenle aa mais atrasadasiNorte e Nordeste. Interior de Mina».Brasil Centrali encontramos vesUflosdo sUlema de remla-trabalho. Mal* dl*fundida ainda é a renda-produto,conhecida cm iodo o pai* soh o nomode "meia . "terça", etc. Mo é, na ter.ra pertencente ao latifundiário, o Ia*¦- r.iii.n pi.uii i com a condirão de en*ti «-i.ii ao dono da terra a metade ou aterra parir daquilo que produzir, lis,mesmo, rcquiuir-. de exploração: noCeara, pur exemplo, existe a cham.uU"mela corda" que não consiste, senão,na obrigação dn camponês d« entregarao fazendeiro mais da metade da co*Iheila, ou a metade da melhor quaU-dade (no caso do milho, as melhoresespigas, etc). E mesmo ali onde asat relações de produção no campo sãopredominantemente capitalistas, éraro encontrar-se uma região onde te.nham Mdo de todo abolidas as práticasfeudais.

' No regime feudal, a renda-dinheirocaracterizou n período de desagregaçãodo feudaliümo. As trocas se haviam di-fundido romi-leràvelmente e, com elas,a circulação do dinheiro. De tal ma-ncira, para adquirir os objetos que pre-cisavem, os latifundiários tivirrmmais e mal* necessidade de dinheiro.Dai gravarem os camponeses com todaespécie de tributos. Em muitos casos, oslatifundiários monopojitavam osmoinhos, as fundições e outras empre*sas e para utilizar-se de tais servlçusos camponeses tinham que pagar-lhespreços excessivamente altos. Além dostributos ao senhor feudal, o camponêstambém era sobrecarregado por ornasérie de obrigações para com o Estado,o Poder local e, em alguns paises, de-via ainda entregar à Igreja a décima,isto é, a décima parte da colheita.

LlJijL Defesas Abertas

I,.', .' "'¦-; • / '.--..--'. -i/-. jW^^^ ' ¦ \r. ^j^í Jr$Tw^ ¦ rys5?í/ K''' /¦'-¦'-¦ ' '¦ .y$ '¦' -' r*dÉB *.,K^ ¦ ¦ '¦->.-

passageirosJ" üiilhas por hora

Construído nm cstalriros de Hamburgo, o '•Itaparica'' já foi incorporado afrota da Companhia de Navegação Baiana, empresa estatal. O moderno barco,que pude transportar ROO passageiros c desloca 15 milhas por bora, do mesmomodo tine o scli irmão gêmeo, o "Maragogipe", fa/. parle do programa derenovação ria frota mercante ínaritica da Bahia

Ao dar posse ao professor Otávio Bulhões no cargo de dt-retor-executivo da SUMOC, declarou o sr. Clemente Mari-anini, ministro da Fazenda, que, com aquela nomeação, ogoverno queria significar precisamente a politica econó-mico-financeira que pretende realizar.

Apesar de criada para preparar a organização do bancocentral, transformou-se com o tempo a SUMOC num orga-nismo todo-poderoso, aquele que realmente traça a poli-tica do país no domínio da economia e das finanças. Umasimples penada dodiretor-executivo da SUMOC pode cau-sar profundas alterações na economia nacional. Um exem-pio apenas: a Instrução 113, baixada em 1955, quandoera diretor da SUMOC esse mesmo sr. Bulhões que agoraretorna foi o principal causador da enorme penetraçãodo capital estrangeiro na economia nacional. De 1955 a1960 os investimentos estrangeiros diretos no Brasil exce-deram os de qualquer outro período de nossa história. Nu-merosas indústria» autenticamente brasileiras foram des-nacionalizadas e até ramos industriais inteiros, como suce-de com a indústria farmacêutica, saíram do controle na-cional e caíram sob o comando do capital imperialista, no-tadameniu o norte-americano. E a verdade é que até hoje,não obstante os protestos e reclamos da indústria nacionalcontra a instrução 113 tanto individualmente, como porsuas organizações, a Instrução continua. Poder-se-ia su-por que a instrução 113, apesar dos profundos efeitos da-no.»o., que encena para o Brasil, não exprimiria o con-junto das idéias do sr. Bulhões sobre a or.entação econti-mico-financeira a ser adotada pelo Brasil. Infelizmente,tal não acontece. As condições do sr. Bulhões são aindapiores. Defensor do chamado liberalismo econômico maisonodoxu, o famigerado economista deposita uma té mi-tica no "poder regulador do mercado". Ai, no seu pensar,todas as dificuldades se resolvem, o que está errado e cor-rígido para certo. L', pelo contrário, a origem de todos osmales reside, segundo êle, precisamente em não se deixara economia nacional ao sabor dos fatores espontâneos domercado.

Na época do imperialismo, quando a livre concorrênciatoi suii-iiituiiia pelo monopólio — c o monopólio e a essen-ca do .capitalismo na sua fase imperialista — tais ir)fiassão um verdadeiro veneno. Veiemos paia as economiasmais (facas, bem entendido.

Vejamos o que pensa o sr. Bulhões de um dos prohicniasmaio sérios tia etunui.i.a nui-...n,:.: o i.;>. nicgus-atiro tiosiiassoá produtos üe exportação c, em primeiro lugar, uqcale. Em livro recentemente publicado i."Economia c l'n-litiça Ecunõmica", Eiiití.ra Agir, 1900), escreve o m\ Ut:aioBulhões, a respeito cio café brasileiro:

"O tipo 4, Santos, passou de 13 cents, em 1913, preçotabelado durante a guerra, nos Estado, Litijus, liara :<cent.s, ém 1919. Em, |9õ0, quando eomai.-.uum a .e punam-ciar,- ciim mais nitidet, nossas dificuldades cambiais,se. nessa ocasião, tivéssemos cogitado do deavalotiuai' ocruzeiro, cm consonância eom sua de.iw.¦¦ -.. ,'.-,.<j iir.i.na,•juc se acentuava rup damcnle, o ijit.u i.n r • Lm vez r.fiucontinuassse a suoir, pruvocn ma.o.ej mceiiiivus a ex-

pansão da produção, na América Central e na África."(Os destaques são no.-sosi. Assim, segundo o proiessorBulhões, o mal não está na fixação de um preço-teto ar-tlficialmente baixo para o café, imposto pelos norte-ame-ricanos, ao nivel de 13 cents, que á simples ação da lei daoferta e da procura saltou para o dobro, em quatroanos... O errado, o reprovável... foi ter permitido que o pre-ço subisse, que se elevasse o preço daquilo que temos paravender. Na sua miopia, o professor Bulhões nada vê alémdo horizonte da oferta e da procura, dos patórea esponti-neos do mercado. Sucede, todavia, que a deterioração du*relações de troca entre os paises subdesenvolvidos e os pai-sesses imperialistas é uma tendência histórica. E mesmonos períodos históricos em que a lei da oferta e da pro-cura deveria favorecer paises subdesenvolvidos, nem por istodeixa de verificar-se aquela tendência. Corra os olhos, oilustre professor, ate pelo último "Eotudo Econômico paraa América Latina. 195!)", da CEIWL, e, se o desejar, poderáverificar como estamos longe do império da livre concor-rencia... Leia com atenção o professor Bulhões, os dadosapresentados pela insuspeltissima (no caso) figura do ex-ministro Sebastião Paes de Almeida sóbre as perdas sofridaspelo Brasil enlre 1955 c 1900 ide que trata a última NotaEconômica de NR) em conseqüência da deterioração dasnossas relações de troca.

De tal maneira, quando os interesses nacionais recla-num uma poiitica que os defenda, escolhe o sr. Jânio Qua-dros um nomem que se anuncia disposto a abrir maisamda nossas deiesas. Certo que não é fácil enfrentar ostrustes e monopólios imperialistas, notadamente na sus-tentação dos preços de produtos que éies desvalorizam mais .e mais. Mas, não é impossível, como está mostrando (Juba,com o seu açúcar. Impossível, sim, é realizar esta defesacom idéias como as do sr. Otávio Bulhões.

Sóbre o conceito de independência — Compareceu o sr.Koüerto Campos, como de costume, domingo último à se-gumia página do "Corelo da Manhã". Desta feita abordao lema reproduzido no subtítulo acima. Valendo-se doi>eu inegável talento, tece unia série de consideraçõespaia iciitar definir o que e independência econômica. Cer-lamente por mera coincidência, bem ao lado do artigo dosr. Pampos, ia mesmo na segunda página, em parede-meia,i.uiilica o CuiiCiO' uma pequu.a matéria p^ga; o gi|ii>de socorro do tiiudicato da Iiiiúslria (veja-se bem: aaInclüstriã e nao ue simpiçs iiaoaiiia.,u»es...) ue instalaçõesEtctrjcás, (ias, Hidráulicas e &an:i,irias do Estado da Gua-nabara contra a prepotência de um dos mais poderososluo.iooúiiqs estrume..o (|iie oneram rio Brasil: a Light.Leia-a cam atenção, dr. Roberto, pois se não ajudar a definiro conee.lo de inrjcpen*dência, mostra de manei-ia iiiu.io concreta e semUt-eessidailc de pinástieas mentais o que nít-nlflea dependência ero-mímica,..

WtSíf^ffiT^íí^i.LiDJI* i-UjBw

"1'JFÍf.1 I!"

— Oh» dt Jeni-ír©, tcmono de 3 o 9 d» merco dt 1961 NOVOS RUMOS

/• prooóiitodosveM-buícirci

Aproiimndomfnte 90,000 {•»*•••!>•»'•» 4t '"• ¦• -111*111 • *ipeini.(o iMn.1 ' « **•» OOO pon» O. ••om.». -n tinli.r.- dot «l.t.i.nlr» fwolut |»«»< iitoiic, do filado do Ouonoboro,«omoircnde «t 4)jí ,ou«»i enittenlet.Diante itcut. doif |»cqu«iioi dodot umo•oortusóe léaica «manai quo». 16.000«ii|ioi-» p mômi Icmo (UOI »tp-ioiHOi

í.-uMadat • voltarão oot »«.» lares d»«"¦¦¦¦ obanando lendo à frente a amor*flO po.vic<i..o d„ licitei mu.» um onoou abandonar por completo oi ettudot.

O loto r lamentável mai bastanteconhecido, f a thow inevitável, oforo*<ldo gniuitomenle polo oxaiimo tecnl*to • cultural da Universidade brasileira.Show nunca atililido polo MEC qut •detconhece lololmontt bom como poloidiferente* governoi o ieui assaltarei oiquou. dianto da questão, faitm comoo ovetlruii ttcondom a cabeça. No an*tanto oi dadoi tão lluitrollvoi. Clfrotrecentemente publlcadai pala UNESCOmottrom qut em 1957 para coda ....100.000 habitante, ot Eitadoi Unldoimantinham 1,773 vagai tm iuoi tico*Io» luptrlorei, o Japão 690, a Fion-a410. a Argtnlina 783, o Chile 237, aíndio 212 t o Bratil 130. Aptnat 130vagai!

Rtfciindo-14 ao assunto diz o prol.Do cy Ribslro tm itu artigo «Univeisi*dadt dt Bratilia, publicado peln re-visra Senhor de [antiro último: «A gra-vidadt do problema loma-ie mali evi*dentt quando te analisa a distribuiçãodai matrículas por ramos dt tmino.Uma quarta portt dos nossoi eitudan-its (21.9771 cursou tm 1959, facul-dades de Direito; a melado (43.0531te encontrava noi cursos da Faculdadtdt Filosofia, Ciências Econômicas * ra-mos menorts; mas aptnas 10.325 . ..(11,6%) tstudavam tngtnharia o .. .10.248 (11,7% I freqüentavam oi cur-sos dt Medicina. Na primeira série doscursos dt medicina de lodo o país, In-gressaram em 1959, 1.789 alunot, nú-mero tão dttproporcional qut tquiva-It a condenar o nosso povo a tor tra-lado por curandoirot. Para prttnchtrotfat vagat concorreram aot txamesvostibulartt 12.403 candidatos, tó ai-cangando matrícula 15,9, não porqutaptnat estes fôtttm capazes dt fazero curso, mas tm virtude da estreittza donúmero de vagas postas em concurso.O mesmo ocorre om tngenharia já quedos 10.055 candidatos do ano passa-do só 2.510 lograram inscrição.» E is-so, concluímos nós, quando precisamosmanter em funcionamento nossas fábri-cas t usinas, quando necessitamos ex-pandi-las e aperfeiçoá-las, quando, en-fim, a produção industrial de nosso paisexige mais e mais um número crescen-te de técnicos e mão-de-obra especiali-zada.

Todo o dito é um exemplo vivo dacrise em que se debate o ensino nopaís. É um dos aspectos entro muitosoutros que tornam gritante a necessida-de de se colocar definitivamente demodo teórico e prático na ordem-do-diaa questão da Reforma Universitária; anecessidade "de se criar reais condiçõespara um maior acesso dt jovens às car-reirat superiores. Isso é uma exigêncianão apenas do notto aumento popula-cional mas indutivo do nosso desenvol-vimento econômico. Um primeiro passoconcreto nessa direção 6 o reexame doOrçamento Universitário. Em primeiroplano aparece a necessidade do au-monto de verbas destinadas à Educação

Superior eomo parte do aumento HeVerbas para o ensino om geral no pais.Em segundo lugar, que o peso de taisverbos seja deslocado paia as. oscolnsestaduais o federais. Em 1958, et quem-to os cofres públicos dispenderam 2.474para manter as escolas superiores pú-blicat com um total de 46.911 alunos,o montante gasto em subvenções e au-xílios (a particulares na maioria) nes-se mesmo ramo de ensino foi de 433milhões de cruzeiros para 37.570 alu-nos. Por fim, que essa verba seja des-tinada fundamentalmente à dissemina-ção de escolas (criar novas, principal-mente no interior do país e ampliar acapacidade receptora das atuais I. Aelevação do nível qualitativo do nossomsino superior é bastante importante,nas agora dentro de nossa realidade oispecto quantitativo adquire prodomi-líncia. Para alcançar esses objeiivosieveremoo unir todo o movimento uni-versitário brasileiro, o corpo docentetambém altamente interessado no os-tunlo, enfim todos «i brasileiros interes-sados no progresso ecoi^^ico e culto-rc> de nosso pátria.

Z A.

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ANUIDADES ESCOLARES:

ESTUDANTES INICIAMLUTA CONTRA AUMENTO

3 -

«A siffoniifltne d* umo Comutôo d*Inquérito poio «tludot it devo ou nòei,ii.c< oumtntos nos anuidades cuoiuItt • O ull.lO • »Olu\llO U|Hr-..- loifo i.»r

agora ptlo Ministério do idu(o'ão*i, in*formou o «tportogtm dt NOVOS IU*MOS o micioi.o rjcitil do UBfS. f

piotstguindoi onqvonlo Isto, «olmo-mtnlt, oi dtrttorti dai ttcoloi parti,(ularoí, oi conhtcidet tubatõtt do tn-tino. váo aumentando oi mtntolida*dtt qut por vtiot otingem 100% emfact doi in «o» onloriotmtnle cobro*dot».

Inttrrogoda tòbrt quaii tão oi pia-not do UBES pato onfrtnlar e gravtprnbltmo, o tocrtlório>gtral da UBESqut tua entidade já txptdiu circulareio lôdat oi organitaçóet tifudanlit tt*cundariat do pait aptlando at mtimai

P0(0 qUO i.nl.l.m lomlt.oi f JU|„„mani(tita(oot publicai, oiitmbléiot noi..rolo» eu t tnvitm ttltgiemoi oe mi*ntttre eiigindo umo o(òe imtdiolo demttme poro ivito» et obviei qut ,n.im te ••¦¦litondo ne itr<one m» ce>bron(e dot onuidodtt etcelorei. In*loimounoi omòo o nono tnlitviilu.ioqut tm olgunt Ittodtt e movimento ttprectuo com eslle cerne econttc* noCeoró o ne fitado de Rio. Ne Coara eMovimento que è lidtrode pelo ContteEtludenlil e conta com e apelo doUEE, |o («aluou vaoat etltmbltiat t co-micioi «Mando com greve marcada pa-•o ttt dtflagradvj o T de marfo. NeEttado de lie reoliieu*te umo grandtotttmbléW SMomevWo pelo Sindicatodot Prefetiòret o pela COKS o fim dtorgoniiar a catepntfci —aii»T« *•»—¦•

Julgandoc condenando

o» univernltárlos e trrtimliirMiio cuiinabarlnos tr.iiisftirmMr.im aa escadarias *t«»Traíra r\-.MtinliJ|ial rm Irlliunal. Cranilr púlilin» runiparereu a on»MÍo rm queforam julgado* o colunlalitmo, o Imperialismo e ns assassinos, de 1'atrlre l.u-huii.iIm. o lnlrr do povo ruii(ol»S. Ilainniarskjnrld p niilrus .i--n l.is do Impe-rialism» loram ronilrnados unüiilmrmrnlc

VERBAS ORÇAMENTÁRIAS DASORGANIZAÇÕES ESTUDANTIS:MINISTRO D!Z QUE VAI PAGAR

ESTUDANTES BRASILEIROS RESPOIDEM AO INSOLENTE EMBAIXADOR BELGAu

Estudantes e Trabalhadores:Passeata de ProtestoContra o Assassínio de Lumumba

Em protesto pelo assassinato de Pa-Irice lumumba. os estudantes cariocas,empunhando faixas e cartazes, desfila-ram na última sexta-feira ptlas princi-pais ruas da cidade, terminando sua ma-nifestacão com uma concentração po-pular nas,escadarias do Teatro Muni-cipal.

A passeata que partiu do Calabouçofêz parle da série de manifestações quevem sendo realizada pelos estudantesda Guanabara contra o assassinato dolíder congolês, recentemente assassina-do pelo imperialismo belga. Nos nu-merosos cartazes c grandes faixas pin-tadas em cores liom-se palavros-de-or-dem tais como: ^Punição para os as-sassinos de Lumumba-, «Fora Hammars-kjoeld , diberdade para a África Ne-gra», <<Viva o Povo do Congo . Depoisde peicorroreni as principais luas docentro da cidade os estudantes se dl-ligiram paro as portas do Teatro Mu-nicipal onde um grupo de jovens doFaculdade de Direito, realizou interes-sanle Júri Simulado.

0 júriO estudante Carlos Heitor Faria, pie-

sidente em exercício da UME, deu mi -cio à sessão do júri, ponto alto da ma-nifestaçõo. Atuou como advogado dedefesa do imperialismo belga e seu me-lhor representante na questão congolesoo secretário-geral da ONU, sr. Hamrs- [""markjoeld, o estudante Carlos Augusto,e na acusação o estudante Elísio Medei-ros que desempenhou biilhanlemcnle oseu papel. O Júri transfotmou-se numaveemente ata de acusação contra oImperialismo em geral que em pai-.cscomo a Argélia, Congo, Cuba, Espanhae Portugal escravisam povos inteiros,matam, assassinam e pilham as rique-zas nacionais. Muito aplaudido foi osr. Abdias Nascimento do Teatro Expe-rimental do Negro que usando da pala-vra em nome dos homens de cór soli-darizou-se com ci luta dos esludanlosbrasileiros e de lodo o mundo cm lukicontra o colonialismo epelci aulodete--minação dos povos. Manifestou tam-bém seu inteiro apoio ã lula heróica quetravam os seus irmãos dei Afiica.

A sentençaPerante o tribunal popular instalado

à frente do Municipal o advogado ceacusação pediu oos jurados — no casoo povo presenlc — que condenassemo réu a pena n óxima. Após breve con-sulta aos pre:,enles o represenlanlc docorpo de júri leu a sentença: «Conde-namos unanimemente o colonialismo ãpena de morte . A sentença foi coloro-samente aplaucicla pelo povo piesenle.

Outras manifestações

scnvolvimcnlo dos povos . Tais sao aspalavras iniciou da NOTA OFICIAI OAUNE lida no decorrer do alo comemo-ralivo da Jornada Mundial EstudantilContra o Colonialismo realizado pelaMocidade Trabalhista na sede do PTB.A nota destaca ainda o assassinato deLumumba, a pressão do Imperialismocontra a pequenina Cuba, a luta cora-josa que levam a cabo os povos dnArgélia, Angola, Moçambique e do Con-go, terminando por conclamar os uni-ver.itários a -não abandonar por uminstante que seja os seus postos deluta , ao mesmo tempo que monifp«toseu -irrestrito apoio ao movimento mun-dial dos estudantes de repúdio e com-bote a escravidão colonialista.

Estudantes x embaixadorRepelindo at manifestações realiza-

das em vários pontos do pais pelos es-tudanles, o embaixador da Bélgica noRio leve a ousadia tic enviar ãs emi-dades estudantis o seguinte telegrama:

¦ Desejo repudiar da maneiia maisfoimal o protesto que Vossas Senhoriastiveram a imperlinência de me endere-car por ocasião da morte da PatriceLumumba que, de modo algum concernea Bélgica demociálica e humanitária,mas unicamente ao Congo ao qual con-cedeu gcncroia e espontaneamente a

independência, a 30 de junho de 1960,e cuja soberania nacional respeitou des-de então. . (as) Louis Colot. embaixa-dor da Bélgica.

Respondendo a insólita mensagem aUNE, UBES, AMES, UME passaram aosr. Louis Colot o seguinte telegrama:

«Telegrama Vossa Senhoria repudian-do os termos da nola das enlidaaesestudantis revela sobretudo falta decompostura diplomática do répresen-tante de um Governo colonialista e an-tidemocrático. Querer negar a cumpli-cidade do governo belga no assassíniocovarde do primeiro-ministro congolêsPatrice Lumumba é tentar iludir a opi-¦ ião pública. Seiemos scmpic impeiinontes para denunciar o colonialismo

e opressão dos governos prepotentes earbitrários, causadores da fome, inisé-lia e atraso dos ppvos. Exigimos deVossa Senhoria melhor tratamento paiaos vigilantes estudantes brasileiros quevoltaião, a qualquer momento, a mani-festar seu hor:or e repulsa a todos oscrimes hediondos praticados pelos de-sumanos governos colonialistas dc umdos quais Vossa Senhoiia é um infelizrepresenlanlc. (as) Lindemberg Faria(presidente cm exercício da UNE); Jar-bas Sanlana (presidente da UBES); Hei-lor Faria (piesidenle em exercício daUME); Ney Sliroulevicli (presidente daAMES).

'-/ ¦<¦¦ -••¦ minha permanência a fron-le do Minísieno do Educocõo os orga-nizacões estudantis recebeião rigorosa-mente dentro dos prazos regulamenta-res as dolocoes oicomenláriat a quetêm direito — declarou aot dirigentesda União Nacional dos Estudantes e doUnião Brosileno dos Estudantes Secun-dários o s«. Bngido Tinoco, atual lilula»do MEC, por ocosiõo da visita de cum-primemos que aqueles lideres estuda:lis lhe fizeram pela sua inveslidura no-quéle cargo. A promessa foi recebidaofusivamenle nos meios ligados ás di-reções das entidades dc classe dos es-tudanles que, nos últimos onos, vêmsendo vítimas de sistemáticas protela-cães (ou puros e simples cortes) na en-Irega das verbas que lhes são devidaspor forco de disposições legislativas,ocasionando lais anomalias sensívoisprejuízos aos seus planos de trabalhosestruturados .->u em execução. Recorda-se, como exemplo, que o último Con-gresso Nacional dos Esludanlos (BeloHorizonte, julho de 1°60) teve sua rea-lizoçdo ameaçado face a não Irbora-cão, em prazo normal, de dinheiro po-ra o custeio de suas despesas. O mo*-mo acorre agora com o Conselho doUBES que não se realizou por exclusivafalta de verba».

Quer audiências semanais

O sr. Brigido Tinoco sugenu oos di-

retores da UNE e da UBES que o pro-curem semanalmente, a fim de que pos-sa o MEC promover um melhor atendi-

mento ãs reivindicações univeisitários.

Os encontros seriam sempre realizados

aos sábados.

Sôbre êste aspecto de comunicabili-dade o novo ministro impressionou fa-voràvelmente oos jovens. Em palestracom a reportagem de NR, diretoresda UNE manifestaram a sua satisfaçãoem verificar que o sr. Tinoco é de fá-cil acesso — como disse um deles. Eaduziu: «não há mais no Ministérioaquela dificuldade em ser atendido, co-

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ao combata crcom corajosanacionalistas

21 de fcveic-iro, dedica-on.'cs de todo o mundo

. colonialismo a UNE, ques destemidas campanhasconquistou a vanguarda

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da lula anliimperialisto no Brasil, vemafirmar perante a opinião pública nj-cional a sua solidariedade aos jovensde todos os poises que se opõem aoim- -rialismo devastador; responsávelpela fome, pela miséria e pelo. subüe-

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mum ao tempo dot gotsfoat doPaulo Penído o Clóvii Sat«ado>

Pódio

PosiçõesQuando insiado a pronuncKH-n» tóòre

questões concretas, já o mimmfo oèodeixou os mesmos impressões. Proforiuo terreno narJa hostil dot woioo rirmosaos possíveis incômodos proveniente» dopontos de visio firmes sobre otgofis pra-blemas da atualidade «duioelowal beso-sileira. Suas respostas õm peigonDat émlideres estudantil Mm muito do oveiívas.Vejamos algumas:

1' — E a favor de uma tateiemUniversitária. Não sabe, porém, om *mboses deverá tor efetuada.

2° — E a favor ám vrtaJreswtodw é»cátedra, jottamontocondenada poruma Deforma UMvertif&ria.

•Y ~~~ t oov^po oI^inm offiQO# an p&*jeto de Diritrim • loto*. r48« o\—tentretanto, qoow.

4" — É a favor da Ihceta PóbKe»-»,«mos nõo c contra a ^.particular• . Co-mo t« uma pottção ImpMoaeeo mm ao*ko. . .

S' — Sobro a demissão do k. J*»-randir lodf do corge dt diretor 6a Dr-visòo do Ensino Superior, exigência dosuniversitários, disse: «-Não so incomo-dem que tudo sairá bem», frase que.como se vê, presta-se a inúmeras in-lerprelacões.

6' — A propósito do anunciado au-mento da anuidade nos estabelecimen-tos escolares de grau médio disse que

o Ministério está estudando a quei-tão. Garantiu entretanto — e é bomque os secundaristas não esqueçam isso— que «se houver aumento o govêrnnorçará com êle».

Terão um anexe

os excedentes

do Pedro II

A melhoria nas instalações de umprédio do Ministério do Saúde, situadojunto à Estação da Leopoldina a fim denele instalar um anexo ao Pedro II, eisa solução para resolver o problema dosexcedentes aprovados nos exames deadmissão à 1 série ginasial do Interna-to daquela conhecida casa de ensino.Essa foi a informação dada pelo sr. Bri-gido Tinoco aos diretores da UBES queo procuraram para tratar do assunto,em nome da Comissão de Pais de Alu-nos.

A referida Comissão acaba de se di-rigir ao ministro da Educação apelan-do para que sejam matriculados, de mo-do indistinto, todos os candidatos apro-vados naquele Educandário. A comis-sáo, em seu ãpêlo, após tecer comen-iários sôbre a importância do aprovei-lamento daqueles excedentes que emsua maioria não dispõem de recursoseconômicos para pagar os estudos emescolas particulares, solicita do sr. mi-nislro uma «diligência rigorosa juntoàquele Educandário a fim de apurar: a)o número exato dos alunos que deixa-ram o Internato no ano p. findo exem-plificando: 1 — Os que terminaram ocurso; 2 — os expulsos; 3 — os quenão se adaptaram ao regime do Inter-nato. b) O número exato de alunos de-sistentes que prestaram o concurso pa-ra o ano letivo de 1961 e ei Os quedeixaram de renovar sua matricula pa-ra o ano em curso.

O documento termina expressando oconfiança da Comissão num despachofavorável, • se fôr o caso, «para queseja garantida om ato oficial a trans-fo-éncia daqueles que por ventura, nomomento foram matriculados no Exter-nata, provisoriamente, de vez que omotivo quo ot lovou a prestarem os exa-mos para o Internato outro não foi se-náo a situação ffoonceira de sotts pais>

— 4 NOVOS RUMOS «¦o at jeneiro, temono tit 3 o 9 de motfo «!e \W\ «—

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nidu tdtjrl» de ditctr****** p e*twdu*im K-uitut.- da t auferemu drnpmontnntii «tit* *i panida* et*i.i.mlit.ti •' ..|i. i.ll.n. que Irti* lu-. I. rm >!•¦- -u rm nrtvrrottro du...... ....¦,-...!.. ,\ Oonfntedi* némm< .r.ont4. irvr lambrrw mormrrfperruwao na impwtwt ttorjurMr nem rttrult»» íioitiu..-> dr lodo .-mundo, uma vn que debatia pi»blrntati da máxima ">«i"" •-••¦• «-* in*Irrnariomtl. KMwtam na ordem*•drdi» qutMõe* idreluKira* r drItlttinn poluir» rrírrenlr» imcaminho* r mr!.»* da ooustni*tão do >.h i.itiMiio a» Itu** do» i».to»colonial*, r .i. p. mt. ut.-*. p..i -.ii.ilibrrlavjáo. a cotxlstlncta pacifiraentre pat»r» com regime %wial dl*frti tu.- a Utilidade dr impedir.r n guerra mundial, a po*icán dot

• ...iiiini-t.1- anlr a* guerra* lutai*r ••*• guerra» dr liiini...,..» nario*nal. rnltr outra». t)a tunlrtciuiu.tomo »r rrt-ordu, vitram uma De*datação r um Apelo dirigido*, a to*il..s ..s povos dn mundo, definindorom a maior clama a potdçio do»pu^r- do tampo MKialKla r do»partido» comunista* rm face do»mencioiutdoa prolilrma».

Na I ni.i» Soviética, numa a»*M-i.ii.i.-..i errai dax organuavne* doPartido da K»tola Superior daritss. da Academia de Ciência*Siiriais e do Instituto de Marxis*mo-Ieninhrmn. Nikitit Kruschiovapresentou um Importante inior*me em torno dn* resultado* dn( onf.rriH ia do» HI p.iisi*» comu*nistíi* r operário*. Sâo desse infor-me o» trechos textuais qne repro*duzimos a srijtiir.

0 socialismo trabalhaem favor da história

O primeiio-seci etário Uu l omiteCentral do Partido Comunista daURSS iniciou seu informe tratan*do da importância do fortaleci*mento da unidade das fileira» do mo-vimento comunista mundial e deuma maior consolidação da frentecomunista internacional, à base dosprincípios do marxismo-leninismo,como o principal resultado da Confc*renda . < Ê esta —• disse Kruschiov— uma nova vitória ideológica o p<>-lifica doa comunistas, uma vitóriade grande transcendência histórica.E\ ao mesmo tempo, uma nova dor-rota dos inimigos cio comunismo e rioprogresso». «Antes — prosseguiuKruschiov — costumava dizer-se:a história trabalha cm favor rio socialismo. Queria-se significar assimque a humanidade terminaria porlançar ao lixo o rapitatrsmo e o so-cialismo triunfaria. Em nossa épo-oa podo-se «firmar já que o sócia-lisnso trabalha em favor d* história,pois o conteúdo fundamental do pro-cesso histórico de nosso tempo é o«tfabeledmento e a consolidação dosocialismo no âmbito internacional».

As característicasde nosaa época

A seguir, o dirigente comunistasoviético trata rie caracterizar aépoca em que vivemos e diz:'

«Que requisitos deve reunir a ca-racterização marxista-leninista denossa época? Deve dar uma idéiaclara de qual é a classe que se achasituada no centro da época e quaissão o conteúdo, a orientação e osobjetivos principais do desenvolvi-mento social. Em segundo lugar, de-ve abranger todo o processo revo-lücionário, desde a instauração dosocialismo até a completa vitoria docomunismo. Em terceiro lugar, de-ve mostrar as forças que aderem ãclasse operária, centro rie nossa épo-ca, e os movimentos que afluem àcorrente geral dirigida contra o im-perialismo.

No período em que a revoluçãosocialista já triunfou em um bomnúmero de paises, em que o sócia-lismo se transformou num poderososistema mundial, em que o sistemacolonial do imperialismo está pró-ximo do seu completo desmorona-mento o o imperialismo se encon-tra em estado de decadência e cie cri-se, a definição de nossa época deverefletir estos acontecimentos deci-sivos.

A declararão da Conferência adefine assim: 'Nossa época, cujoconteúdo fundamental é a passagemdo capitalismo ao socialismo, ini-ciado pela Grande Revolução Soei-alista de Outubro, ó a época da lutade dois sistemas diametralmenteopostos,- a época das revoluções so-cialistas e das revoluções de liber-tação nacional; a época da derroca-da do imperialismo, da liquidação dosistema colonial; a época da transi-ção de mais e mais povos ao cami-nho socialista; a época do triunfo dosocialismo e do comunismo em esca-Ia universal».

Esta definição do caráter da épo-ca contemporânea pode ser conside-rada como exemplo de solução cria-dora, autenticamente científica, deuma ingente tarefa de grande res-ponsabilidade. A força desta defi-nição reside em que caracteriza comacerto as principais realizaçõesdo movimento mundial de libertaçãoe em que mostra claramente ao mo-vimento comunista e operário asperspectivas da vitória do comi mis-mo em todo o mundo.

Para Novas Vitórias doMovimento Comunista Mundial

Au determinar a <--•-<¦. . o ca*ráirr dr toda a «poça atual. é muiloimportante para no* ver com ciarc*

i» n» limbos ipir» definem »na tta\mptVtirntr*. St* lom»! • o períodojuMteiior a '¦'¦'¦•" do ponto ile via»ta tio mia» prinripai* forças ... .t..*c*, vemos que ne divide claramen*te em duas etapa*;. A primeira • *••turvou rum a vitória da Revoluçãode Outubro, Foi um período de con>Miliil.icii.i e dcneiivolvimento da di*Lidiira nacional do proletariado, jw-ia di/ê*lo com |ial.ivt.t* tle Lcnin,iido è, da ditadura do proletariadociieunserita ao Âmbito nacional daRússia,

Kmltora a União Soviética lenhae\ei-¦ ¦ :••'•¦ o primeiro dia de suaexb-tcncla uma influência extraor*ilmâria nu vida internacional, o im*pcrialismti -ti •¦•! ii...'..-.... em mediriaconsiderável, o etir*» e o caráter tias•vlnçoes ínlernacionais. Não obstan*lo, nem mesmo então pôde o impe-imliMiio csin.ic.ar a Cnifi» Soviéticae impedir que se transformasse nu*ma grande potência industrial, Im*Itiarie do progresso e da civilização,centro de atração dc Iodas as forçasu|Muita ao jugo imperialista e à es*ciavidào fascista.

A segunda etapa do desenvolvi*mento da época atual está vincula-da ã formação do sistema socialis*ta mundial. Trata.*se de um proees*ao revolucionário de alcance histó*rico universal. A Revolução de Ou-t ubro rompeu um elo da cadeia doimperialismo. Mais tarde se efetuoua rutura frontal da cadeia do impe-ii.ili.siiH>. Antes se falava de rompi-mento de um ou vários elos da ca-deia do imperialismo; agora, na rea-lidade, já náo existe a cadeia do im*licrialismo que o abrangia todo. Aditadura da classe operária ultra-passou os limites de um só pais e setransformou numa força internado-nal. O imperialismo nâo perdeu ao*mente os paisea onde triunfou o so-cialismo. Vai perdendo rapidamentequase todas aa suas colônias. E' evi-dente que em conseqüência destesgolpes e destas perdas, intensificou--se extraordinariamente a crise ge-ral do capitalismo e que a correlaçãomundial de forças sofreu mudançasradicais em favor do sodalismo.

O principal traço distintivo de nos-sa época <¦ que o siãlema socialistamundial se vai transformando emfator decisivo do desenvolvimento dasociedade humana. Isto encontratambém sua expressão direta nas re-lações internacionais. Nas condiçõespresentes, criaram-se premissas pa-ra que o socialismo determine cadavez mais o caráter, os métodos e oscaminhos das relações internado-nais. Isto não significa que o impe-rialismo represente «uma magnitu-de insignificante» que não se possatomar em consideração. De formaalguma. O imperialismo dispõe ain-da de uma grande força. Em suasmáog se encontra um poderoso apa-reino militarista.»

Mas, acrescenta Kruschiov, «aatual correlação mundial de fór-çae permite ao campo socialistae as demais forças pacificas colocarpela primeira vez na história umatarefa perfeitamente realizável: ade obrigar os imperíalistaB, sob ame-aça do desmoronamento de seu regi-me, a não desencadear uma confia-gração universal».

O primeiro-secretário do CC doP.C.U.S. refere-se em seguida à crisegeral do capitalismo, destacandoa conclusão feita pela Conferênciade Moscou: «o desenvolvimento dacrise geral do capitalismo entrou au-ma nova etapa». E acentuando: «Apeculiaridade desta etapa consisteem que não surgiu vinculada a úmrtguerra mundial, mas numa situaçãode emulação e de luta entre os doissistemas; rie mudança cada vez ma-ior na correlação rie forças em fa-vor do socialismo...>

Problemas teóricosProsseguindo, Kruschiov disse;< Permiti-me que mencione aqui

uma série de problemas teóricos dosquais se tem ocupado nosso partidonos últimos anos. São problemas dasduas fases do comunismo, da passa-gem da primeira fase â segunda, àfase superior, São, também, proble-mas do desenvolvimento das forçasprodutivas e das relações de pro-dução durante a transição do sócia-lismo ao comunismo, da transfor-mação do sistema estatal socialis-Ia em auto-administração social co-munista, da educação comunista dostrabalhadores, etc.

Quero deter-me em alguns dês-ses problemas. À medida que seavança para o comunismo vai-setornando mais complexa a direçãoda economia socialista; a vincula-ção entre seus ramos e entre as zo-nas econômicas do país é cada diamais estreita. Devido a isto, nossopartido dá grande atenção ao es-Indo rios problemas da direção daeconomia nacional, ao aperfeiçoa-

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Impedira guerra

"A atual < urrrlui .1» mundial de forras prr-unir ao campo socialista (...) colocar pelaprimeira vei na história uma tarefa perfeita,mrnte realizável: ohriear ns imperialistas, 50bameaça dc desmoronamento dr sr» rrgimr. anão desencadear uma conflagração universal".

monto da planiflcação. Em 1957 ielevou a caito a reorganização do sis-tema da direção da indústria e daconstrução, suprimiram-se ou Mi-nistérios de ramos ria economia ecriaram-se ou Conselhos Econòmi-cos rias respectivas zonas ariminis-tratlvaa do pais. Em suma. esta me-dida transfere u centro da gravi-dade da direção im«sdiata da econo-mia para oe organismo locais,mantendo-se o principio da planifi-oaçáo centralizada. Em consequên-da, deeenvolveu-8e ainda mais oprincípio do centralismo democrá-tico. Isto corresponde à tese leninis-ta rie que à medida que se avan-ça para o comunismo e cresça o ni-vel cultural dos trabalhadores, aadministração da*produçáo se apoia-rã sóbre bases cada \ez mais demo-cráticas.

Além disso, nosso partido traçouas vias para elevar a propriedadecooperativo-colcosiana até o nível riepropriedade de todo o povo, deter-minou as perspectivas da fusão deambas para constituir-se a proprie-dade comunista única. O P.C.U.S.elaborou e pôs em prática lodo umsistema de medidas econômicas, po-liticas e organizativas destinadas aconsolidar e desenvolver em todos osseus aspectos o regime colcosiano, apropriedade cooperativo-colcosiana(por exemplo, a reorganização dasestações de máquinas e tratores, avenda de maquinaria aos colcoses,a modificação do sistema de esto-quês e da política de preços, o en-vio de quadros ao campo, etc).

Nosso partido concede grandeatenção à justa aplicação do prin-cipio socialista da distribuição, as-sim eomo à passagem, de futuro, aoprincipio comunista. Tem demons-ü ado a inconsistência econômica e ocaráter nocivo de todas as manifes-tacões de igualitarismo, de debili-tamento do princípio cio estímulomaterial. Como se sabe, no passa-do ocorreram em nosso país casos deesquecimento do principio do estí-mulo material, sobretudo na agricul-tura, o que infligiu um sério danoà produção agropecuária, ao regimecolcosiano. A at ilude de desprezoante as exigências materiais dostrabalhadores e a orientação pre-ferencial para o entusiasmo c aconsciência, para as.formas dc estí-mulo c recompensas morais de ca-ráler social, eram um freio ao de-senvolvimento da produção o umobstáculo ã elevação do nível de vi-da dos trabalhadores. Tudo isto teveconseqüências negativas internas einclusive internacionais, pois com-prometia o prestigio do regime col-cosiano, dando lugar a mentiras dosinimigos do comunismo.

Eliminamos os erros cometidos eestamos tratando agora de aplicarde maneira conseqüente o principio— «De cada um segundo sua capa-cidade, a cada um segundo seu tra-balho». E' o principio do trabalho ge-ral obrigatório. Sua aplicação temenorme importância para elevar aprodutividade do trabalho e a qua-iificação dos trabalhadores, assim

como para educar o homem no es*pirito ria atitude comunista em re-lação ao trabalho como primeiranecessidade vital. Ao mesmo tem-po, nosso partido procura conjugaros estímulos materiais do trabalhocom os estímulos morais. À medidaque se avance para o comunismo,aumentará invariavelmente o papeldo fator moral, que já tem hojeuma grande importância. O surgi-mento e desenvolvimento do movi-mento rias brigadas, oficinas e em-presas de trabalho comunistas sãoum notável fenômeno ria realidadesoviética.

A adoção do principio comunistade distribuição segundo as necessi-dades somente se efetuará quandoas forças produtivas e a produtivi-dade do trabalho tiverem alcançadoum nível que permita criar abun-dãncia de bens materiais e quandoo trabalho se tiver tornado a pri-meira necessidade vital dos mem-bros da sociedade. Atualmente, aparte fundamental de nosso fundonacional destinado ao consumo édistribuído segundo o trabalho. Aomesmo tempo, uma parie conside-rávcl das necessidades dos traba-lhadores é satisfeita gratuitamen-te. As verbas destinadas a fins decaráter social e cultural, à instru-ção pública e á saúde, das quais des-frútam gratuitamente todos os ei-dadáos, ascenderão agora a cerca de25 milhões de rublos anuais. Consi-déramos que o aumento dos fundossociais de consumo pessoal é o cami-nho comunista da elevação rio nivelde vida dos trabalhadores.

O partido presta grande atençãoaos problemas da teoria do Estadosocialista. Em nosso pais há muitoque náo existem classes explorado-ras, desenvolve-.-.3 um processo, daextinção paulatina dos organismosadministrativos do Estado, antes detudo aqueles que cumprem funçõescoercitivas. .Nosso pari ido se orientafundamentalmente para o ulteriordesenvolvimento da democracia, pa-ra a transferência das diversas íun-ções dos organismos do Estado àsorganizações sociais em todas as es-feras da vida política e cultural, pa-ra a incorporação das grandes mas-sas trabalhadoras á administraçãoda economia, à salvaguarda da or-dom pública, à luta contra os infra-Inres da lei, etc. Esta orientação,longe de debilitar a sociedade sócia-lista, reforça-a c corresponde àsperspectivas de transf.ormac.-ao do.sistema estatal socialista cm aulo-

'

gestão social comunista».

Problema-chave: evitaruma nova guerra

Como se sabe, um dos principaisproblemas debatidos na Conferên-cia dos 81 partidos comunistas eoperários em Moscou foi o da guerrae da paz. Nikita Kruschiov assimabordou êste problema na sua pa-lestra de 6 de janeiro:

«A atitude do Partido Comunistada União Soviética em relação àsquestões cia guerra e da paz ú

Mt KRUSONIDVconltecitlft em todo o mundo. Foiespanta ..-ii.-....t.,.* vèzM rum -•¦» •luçotx áw eonuitMos e em oulit»dtktimeiu • dc .<¦••. purtkrO.

A» ¦!.!•» suinham com a divi*sao «Ia .-.,.. .i.uir em clswes. Istosignifica que a ' >-*- para «urgi*mento de ioda xucria nio v liqui-tlsi-n tlefinillvamcnte enquanto niotiver sido suprimida a tiivWo da

¦ ii-u.i, cm .'..-*.-- M\\*,'M'c.it ef • -is- Com a vitória <U classe opr*nirla no mundo Inteli o. com a vitA*rii'do *•¦< i.iíi-.-i... vitória que elimi-na toda* as cau*a« serial* r nado*»ai<t das kucitrs, a humanidade po*clt»i*á livrar-se para sempre destaterrivei calamidade.

Nau rondic-jca ituals dcrvttn dis*tinguiivse as scRtiInies categoria-,rie guerras: .;>:• 1, .11 mundiais, )|uer*1 ..s tocaia e cuerraa de líbcrtaçio ouii.-iii 1 ¦••¦....•* itopulares. 1 -1 ¦» é necett*satio para .•>.• diiborar uma táticajusta em relação a estas guerras.

Coinecentos pela quf»lào das ipi*r*ntM mundial*). Nós, romiinisl.i'*. m»mos o* mais decididos iui.nigosúhx guerras mundiais, wm. - em *.•••ral inimigos das gtierrsn entre t»sEstados. Iii-.i-.i-. guerras nn neces*sitam os ini|H-! laiisia*. |„u *. ahcxnrterritórios alheio'*, escravizar e sa*quear (iovos. Antes do surgimentodo campo socialista mundial, a das-se operária não podia exercer uniainfluência determinante na .soluçãodo problema da guerra ou da pax.Naquelas circunstâncias, os mellio*res representantes da disse ope-rã ria lançaram a palavrn-de-ordemde transformar a guerra Imperialis-ta em guerra civil, isto é, aproveitara situação criada para a conquistado Poder pela classe operária, peloIHivo trabalhador. Tal situação sur-Kiu na Primeira Guerra Mundial efoi aproveitada em forma clássicapelo Pari ido Bolcheviquc, por Eê-nin.

Em nossa época, as condições sãodiversas. O campo socialista mun-ciial, com sua potente economia esuas poderosas forças armadas,exerce uma influência cada vezmaior na solução dos problemas riaguerra e da pai*. Naturalmente, tam-bém hoje existem entre os paises im-l>eriali«tas contradições e antagonis-mos; cada um deles deseja enrique-cer-se à custa dos mais débeis. Noentanto, os imperialistas se vêemobrigados a olhar para a União So-viética e todo o campo socialista etemem envolver-se em guerras entreeles mesmo*;. Tratam de abafar suascontradições, Formaram blocos mi-litares para os quais arrastarammuitos paises capitalistas. Emboraesses blocos se vejam divididos porlutas internas, seus integrantes sãounidos, como eles próprios confes-sam, pelo ódio ao comunismo c, na-tmalmente, pela identidade de suanatureza e de suas aspirações inips-rialistas.

Nas condições presentes, as maisprováveis náo são as guerras entreos paises capitalistas, entre os paisesimperialistas, embora tampouco de-vam ser excluídas. Os imperialistaspreparam guerras principalmentecontra os paises do socialismo e emprimeiro lugar contra a União So-viética, o mais poderoso rios Esta-rios socialistas. Òs imperialistas de-sejariam aniquilar nosso poderio e,deste modo, restabelecer o domíniodo capital monopolista.

A tarefa consiste em opor obstá-culos insuperáveis ao desencadea-mento das guerras pelos imperialis-tas. Nossas possibilidades de erguerbarreiras ante os incendiários deguerra crescem e, por conseguinte,podemos evitar que irrompa umaconflagração mundial. E' claro queainda não podemos excluir por com-"píetür a"]io'^biHdade---das---gueiu.'.a,s...uma vez que existem Estados imite-rialistas, mas desencadear guerrasé hoje para os imperialistas muitomais difícil que no passado, do queantes do surgimento do poderosocampo do socialismo. Os imperialis-tas podem desencadear a guerra,mas são obrigados a pensar em suasconseqüências.

Afirmei certa vez que se o vesá-nico Iíitler tivesse imaginado a der-rota esmagadora em que iria -ter-minar sua sangrenta aventura, ti-vesse imaginado que iria terminarsuicidando-se, até mesmo êle teriapensado bem antes de decidir-se adesencadear a guerra contra aUnião Soviética. Mas então só ha-via dois países socialistas, a UniãoSoviética e a República Popular daMongólia. Entretanto, derrotamosos agressores, utilizando tambémas contradições entre os Estadosimperialistas.

Hoje o quadro é completamentediferente. Aò campo imperialista seopõem os países socialistas, queconstituem uma poderosa força, Se-ria errôneo subestimar o poderio docampo socialista, sua influênda nocurso dos acontecimentos mundiaise, por conseguinte, na solução doproblema da guerra ou da paz. Nas

mitíiiVÒV.» ..-.|<»* I' ' . N»ül»-iti-i.ttio i"f•¦••«••• <¦;•':¦¦ dn *¦'•.«¦••.•",t|M,« *i*-i-< (U nod^rosaj turvas «r»iHítdas, *e mohüiseMrem <*- povoilútk* a» am > = ¦• • ¦ <-•'¦- t• <= • ''imi*ativamente ¦ •¦iiu» os beilooMM tm>i-.-ii.iii-.5aa. poderão, sem diiviri», im.Iir-dir a guerra a assegurar «JtH-temodo a coexistem ia pacifica.

Agora, algumas patavrag sohroa« gwrnu loraia. Atualmente, nocampo imperialista «e faia muitoem guerras locai»; e at«« se prtsiuxent!». -. • •> atómlea*. de |>equi*no calihrepara •.*¦-•- «erem utiiiiutda«. i.:--- ¦,'•¦¦. •-¦ uma teoria especial so*l-i .* tm guerra» locais. Será im umacasualidade? Claro que não. Aluno*(ircuio<.........i.ii.. ¦ tomoroioa dequr uma miei rs mundial potwa ile*üembocar no completo aniquilamen*u» do capitalismo, jogam a cartadétdas ,.t:.-i. u locais.

Tem havido liuerraa Imai* e pO«de haver tle futuro. Nn entanto,a prowlullidade dr* que os imiHTialU*'ias desencadeiem tais guerra*; ótsmbem cada ver. mais limitada.Uma pequena guerra iiniwrialitdnpode lransformar*sc, qualquer quuleiam oa iniiierialistas que a IcnhainIniciado, numa guerra mundial dofogtietea r outras armas nucleares.Por lano devemos lutar tanto con*tia aa guerras mundiais conto eon-tia ss guerraa locais.

A agii's.s.'to da Inglaterra, Fiançae Israel ao ivgito é um wm mnlo deguerra local desencadeada peloa i. ¦'.I>«rialititas. Queriam tamagar o Egi*to «. doaia forma, intimidar os pai-ses árabes que lutam por sua indi»pondéncia, assim como a outros po.vos da Ásia e da África. Os estadls*tas ingleses, Éden, inclusive, nos fa*Imain oom bsstante franqueza da"sua Mtenofto de esmagar o Egito,"quando estivemos em Londres. Dis-'s.-ir,. s-ihiM vem rodeios: ae começa-rem a guerra, perdê-la-ão* nós nio|K>rinanec*rcmo8 neutro.-. Quando'irrompeu essa guerra, a Organiza*!çáo daa Nações Unidas a condenouformalmente, mas os agteaeores não.lhe deram importância « prossegui**,ram seu feito imundo. Estavam,convencidos de que lhes faltava pou-Jco para alcançar o objetivo que vi-isavam. ? União Soviética t todo ocampo socialista levantaram-se emdefesa do Egito. A séria advertêi*cia do governo soviético a ÉdenGuy MoUet pôs termo à guerra,guerra local, a aventura no Egitcsofreu um vergonhoso fracasso

Isto acontece* em 1956, quando*a correlação de forças entre os pai-ses soeialistaa e os imperialistas nãoera a de lioje. Então, não éramostis poderosos como atualmente.Além disao, os governantes da Ingla*terra, Rança e Israel pensavamaproveitar-se daa dificuldades quesurgiram então na Hungria e na Po-lônia. Os representantes dos Esta-dos imperialistas nos murmuravamao ouvido: vocês têm dificuldades naHungria, e nós as temos no Egito?por isso nio devem intrometer-se emnossos assuntos. Mas demos a res-posta meredda a esses murmurado,res. Não fechamos os olhos às suascriminosas ações. Interviemos nocaso e fizemos malograr a agressão.

Ai tendes um exemplo de guerralocal desencadeada pelos imperialis-tas à qual se pô; fim graças à in-tervenção da União Soviética e detodo o campo socialista.

Já afirmei que não está afastadaa possibilidade de guerras locais nofuturo. Por isso, nossa tarefa con-siste em manter-noa sempre alertas,em mobilizar tanto as forças docampo socialista como os povosrie todos os países, todas as forçaspacíficas para impedir as guerrasde agressão. Se os povos de todos ospaises ae mantiverem unidos e mo-bilizados, se lutarem incansàvelmen-te, unindo seus esforços dentro decada país e em âmbito internado-nal, as guerras poderão ser evita-rias.

Agora, quanto às guerras de li-bertação nacional. Como exemplode tais guerras nos últimos tempospodem servir a luta armada do po-vo vietnamita ou -i guerra do po-vc^-a-r^elino--qv}0-se--pvelôrigti--iá"h'â_"mais de seis anos.

Essas guerras começaram comoinsurreições dos povo:; 'jf>|oniaÍB con-tra seus opressores e se tranforma-ram em guerras de guerrilhas.

Enquanto existir o imperialismo,enquanto existir o colonialismo ha-rã guerras de libertação. São gucr-...ras "revolucionárias.

E não só sãoadmissíveis como inevitáveis umavez que os colonialistas náo conce-dem voluntariamente a independeu-cia aos povos. Por isso, somente comluta, inclusive a luta armada, ó queos povos podem conquistar sua li-berdade e independência.

Por que os imperialistas norte-americanos, apesar rie todo o saidesejo de ajudar os colonizador.\sfranceses, náo se atreveram a imis-cuir-se diretamente na guerra doVietnã? Não o fizeram porquesabiam que se ajudassem a Françacom forças armadas, o Vietnãreceberia ajuda correspondente daChina, da União Soviética e dosdemais países socialistas e que istopoderia transformar-se numa guerramundial. O desenlace da guerra éconhecido: o Vietnã do Norte baiutriunfante.

(CONTINUA)

¦'»*,

— mo de Jonelfo, lemeno de 3 o 9 de março de \H\ — NOVOS RUMOS

!"; <*, ftlüPÓV"

5 -

SITO DO 37. ANIV ERSÁRIO'«ton-müEi**.-

A efi.,>í>('o d* nt»,o •»'*!'••*!•poliiÍM iiopcuic d* tiiJic -..* cam*binei ot, piinijploi de neira Iteilee et pt(«ili(iiiJed«i ét netra leall*••'••' A =.,.J..C...I.. mo.lio «i-c. fit*<t*<«nt*men!é, nfiu ......w.» devida*«•«••I ¦ t,rn iu..\., «üo fanídcde — tpiiirJsr.,ot, eio pu.o vmo, eia peiaei.110 pt.H . j umlat«iol. Dal, a Im*poitànc.a da lula Ideológica no In*'• • de nonas IIIbí.oj.

A dialética eniina quo ludo éfeita do conliad ( • ¦« — o contém,pormantnlomtnle, duo» tendênciasiundamtnlali em choqut. O moirns*mo abrange o penuimenlo t a a*ão,as leu gerais ri» dotonvolvlmenlo oa itoliriedo paiticulor do cada peii,o mitiúo d» vangiifiida o o papel daClotl* • o» imx.ni. o pulule Oo lutuie. A a'oo noi comunlilai *n*fitnla, a.iim, ptimanonlominio, acombinação desio dupla Influência.Devem combinar o teoria • a piall»ca, a organliacão própiia o a oiga*nl-a*ao dai moiiai, a tática o aestratégia; t devem enfrentar, omnu próprio meio, o choque onlie asduai Idoologtos fundamentais da io*clodado capltatiila. De um lado, no-conllam dcf-rider a puie*a da dou-Irina marxlitaj de outro lado, tém odovor de impulilonar sou doianvol-vimento. A olaboiarco da linha po*llllca toma o geial o o Roíliculat,as leis da evolução social o a roa-lidado presente.

A compreensão da unidade In-ditsolúvsl destas parles ó a condiçãosegura do uma orientação política odo uma atividade justas. Baila, po-rém, encarar, do foima unilateralumo dai componantos — afatlar,por exemplo, a too.ia da prática —e teromoi os principio» tramforma-

DO PARTIDO COMUNISTA DO BRAA LUTA EM DUAS FRENTES

, ¦¦siSfajrf m\,k£É

des om dogmot, o .-••:¦-•« ,i :u.,.Ilile dtiligoda do movimemo dtmotras. os objel.tof riflai* unfepon*dete ooi ob|*iivoi peiiUtii no mo*mento, o penianwnio levoluc.onà-rio ttm cipnlo moltrial o itduild» apalav.os: ó aendt nos leva e dou*• ¦'""-• e opoilu.i.tmo do ««tquoi*dot..

Se adotamos a outra poslfàounllolerol — « panimos da prática,fioladamtntt, Itmoi a ícalidadtconcreta som o bct» i •¦¦ .„ o aptrspocilvo reveludenéi o; o movi*m*r»o eipontânoo sem apoio naconsciência o na • . » liant,'oima*do r (' i vanyuoida — o. pr.tanto,é*%l'yé» dot 0V11 ,et*Mt'el!tlasi éao qut nos condui o «. i oni.no. oopoitunltmo dt «dlrtlto».

Um o aulro continuam ttndo pio-fundamento nocivo. O degmol »moItvo è rígidos dit ttr,utmnt,. àcópia mtcânlca dai txpiHêncíatalhttai, ò Indicação dt caminho* tiolu-ôci que a clano opttdria e opovo omda não ceffifsreenrfsmi a ro*viilonimo leva a uma política tembase clenllflca, stm conteúdo docirno, ttm comuqu, iu o revoluclo*no..'o. Ambot ntgam r moix!'*no-lo-ntnitmo, como gula do arôo para aluta do claitet; anulam o papnl dovanguarda dos comuniilai; deiai-mam a dane opai.oia, prolongamtua ticravldão as«o'niiadn.

• • •

í evidente que, na batt dtnaiftndénclas, não otlá aptnoi o ca*rálor contraditório do todo procot-to do conhecimento o do lóda ali-

APQLONIO DE CARVALHO. '«b« social. Ao lodo do Intuiicien*it conntcimtnto da itoiia moiiurao da italidade brasileira, ttlão, ot*»-"-...riu(.:.-. ai, raiiet teclaít, os in*lluéncas do ctoitt, Iruto do nivel deaeitnvolvlmenlo dt nona tocitdodeo da piopiia componfuo todal do•«¦mu lililiat. Isso «aplica poiqut odogmotítmo o o levltioniimo lém,enlit nót, uma mtimo fonlt comumio tub|tlivltma, txpitnão da influ*•Jiicia Idtolèg.ia da ptqutna bui'guei,a. A ideologia pequeno burguo*ta conltm ot nuco» fundamonlolt daIdtologia dt claitt dot capilallttat—- mot acittctnla-lht etilat come-ttililicai piúpiiat da pequena pio*du(áo: a Intlabllldadt, t a conse-quente oscilação onlro posições uni*laltralt; a Inconttquêncla nat poii*coei dt dane; o radlcalltmo meida*do o poii(ôt! libtrait; a tubeillma-(ão das normat do oiganliação odo habalho cololivo. C a Idtologiado um giupo iodai ligado a umafoima do produção |á tuporada po*Ia história. Dal, a choque onlro otaspirações t a roalldade, a fuga davida rtal, a tubtilimaráo dot pro-cetiot objotivoi —oo rteuno ouma outra realidade, idtaliiada. Portua vos, a tendência à unilatoralida-do, num o noutro tontido, rofltlo atvacilafãei dona camada Intermedia-ria, colocada onlro at duai daneifundamentais da sociedade moderna-,entre seus Inlorlnot, quo a inclinampaia a burguesia —- o sua situaçãomaterial, quo a aproxima do prolo-aiíado.

fna me.,:,., irtlluéiiüa idealógl*ca tiplica, tm boa perto, ceilat at*i--.' : do notta vida oigenica o dtiiotta atividade «política, fxplica, pornxemple, etilo incotiépcia not poti-(ótt dt dattt, o radicalitmo o alendéncia aot e.tiemoi, quo notlém Itvodo — ora ao centraliimoesctnlvo, ora ao liberalitmo, àt Itn*dénciat anãiquicat, ao otponlantit*mo t a ctito menoipiéio dot piind-;> o> d» oiyam.afao; ora á tubetli*moção do movimento nacionalitla odo pioreuo ololloral, ora a ceito dl*luíçao nat colí(jO(óet o alianças; ora(» lubeiiimacào de notta italldade,oia a tubtttlmacão da piopagondado tocialitmo o do tuat roalita*ôtt.

Rraliiamoi uma vliaQtm políticanectnaria, a partir dt março dt1958. Com ela, vlmot rompendo comai vtlhat concopcõtt ttctáilat o fa*itndo avanço, tontivtlt no tontidoda l goçáo com at matiat o do for-lal • - m.-nio da fientt nadonalitla odemacióllca. Apoiadot numa oilon-inroo mait próxima dt nona reali*dade, pattamot a pailidpar maitativamente da vida política o a In-logiar-not melhor com oi problomato a vido da dane oporáiia odo povo. Dtfinimot uma tática justadt soluções concitlat, • o etqutmaamplo do fórfat quo é ponivtl unirnotta etapa, a fim de avançar paraat tolurãet radicait que o dottnvol-vimtnto do nona tociedgdo reclama.Já coriigimot o que havia de maligrave em nottot milodot de direçõoo nat deformação! do cenlialitmo

Sôbobre o Caminho Pacíf ICOA reviila Princípioi, órgão oficial

do Comitê Central do Partido Comu-niila do Chile, publicou em teu nume-ro de janeiro deite ano um artigo deluii Corvolán SOBRE O CAMINHO PA-CIFICO. O autor cita inicialmente pa-lavrai do Karl Marx tõbre o importanteproblema de principio — a transiçãodo capitalismo ao socialismo por meiospacíficos,, opiniões de tênin, a coloca-cão do mesmo problema pelo XX Con-grosso do Partido Comunista da UniãoSoviética. A legulr, Corvalán define aposição dos comunistas chilenos a res-peito da questão em debate. O trechoque se segue é a sua opinião textual.

Quanto ao Chile, nós, comunistas,baieando-nos precisamente nas condi-{ãec hittóricas concretas de nosso país,chegamos à conclusão de que o cami-nho mais provável do desenvolvimentorevolucionário é o caminho pacífico.No X Congresso de nosso Partido, rea-lizado em abril de 1956, o camaradaCalo González disse a respeito:

«A possibilidade de que nessa re-volução se realize por meios paciricos,

isto é, sem que seja forçoso recorrerrè guerra civil, depende de dois fato-{res essencicis: do poderio e da resis-lência das classes inimigas e da capa-cidade da classe operária para unir•m forno de si a mo!oria nacional econquistar, por meio do veto ou outravia semelhante, o Poder para o povo.

«Não há dúvida de que em nossopais o inimigo é relr-livamento forte e

.apresenta e continuará apresentandotinaz resistência às mudançcs revolu-cionárias. Mas tampouco há dúvida deque a classe operária pode vencer essaresistência, pode congregar em tornode si a maioria da nação e alcançaio Poder por meio do voto ou outro

• procedimento que não seja a guerracivil.

«O triunfo da Frente Popular em1938 e da Aliança Democrática em1946 demonsfiou precisamenis—ã~~~possibilidade de cjuç. a~da?sc~ operária

_e_o jMw-e-th}' -Cfíile

conquistem o go-vêrno pela via não insurrecional. Exis-te hoje esta possibilidade? Sim, existe,ou melhor, existirá se o povo desfizera obra de González Videla e conse-guir a ampliação das liberdades -túbli-cai, as mudançaí-polüicas contidas emnosso programa». _—-

Isto foi dito nor noí*s-Pâífído

PEQUIM — Quem imaginaria ser pos-sível falar com um ex-imporador, numpaís sociciisia, vivando como qualquercidadão, cuiddndo de suas plantas noJardim Botânico da Academia de Ciên*cias? Pois essa é a história de Fu-Y,últl'110 imperador chinês, da dinastia

• Tc n. Ho.-nsm de 54 anos, na melhorsaúde, risonho, vestindo a blusa azuldos chineses, ros contou a história fem-tcistica de sua vicia. Foi imperador dos3 aos 6 anos, sob o domínio da velhaimperatriz Tspn-Si, a mulher mais po-tirosa, vaidosa e dospótieci que. a Chi-na conhecera. Era servido per mais domil eunucos e mais de três mil sorviamc velha Imperatriz. Viveu no PalácioImperial até os dezenove anos, sem co-nhecer a cidade dè Pequim, oncle nas-c-.u. Só viu as ruas e parques dessaCidade única, quando passou a ser osimples cidadão Fu-Y.

Foi educado e dominou como umdeus, um Buda vivo. Descendia dadojsa Fu-Ku-Lan, que, ao banharão numrio, comeu um fruto vermelho que lhe

LUÍS CORVALÁN

pronegue Corvalán — deve-te ialien-tar, em 1956, quando êle ainda se en-contrava na ilegalidade. Depois, tuce-deram três fatoi que reafirmam noi-sot pontos de vltta em relação com apossibilidade de mudanças revolucio-nariat no Chile por meiot pacíficos.Tait fatos foram a derrogação da Leide Defesa Permanente da Democracia,iito é, a devolução, por lei, dot di-rtitot políticos e tleilorait do PartidaComuniita; o aperfeiçoamento, emboranvillo Insuficiente, do sistema eleitoralcom a introdução da cédula única ofi-ciai; e a grande votação alcançadapela candidatura presidencial do Dr.Salvador Alende, com a qual o movi-mento popular esteve prestes a conquis-tar o Poder através de eleições, deorientar o governo popular e dente o á-tico com a representarão básica t'osPartidos Comunista e Socialista.

Certamente, não é fácil que o po-vo ganhe as eleições em nosso país.Mas os fatos indicam que foi capaz deganhe-las mais de uma vez e quo po-deu: fictnliá-lc s com menos dificuldadesno futuro, na medida em que se for-taleça e se desenvolva ainda mais omovimento popular e este possa im-por novas e mais profundas ampliaçõesde seus direitos políticos e eleitorais,

A verdade é que o movimento po-pular chileno conquistou notáveis vi-férias eleitorais, isto é, por via pací-fica, sobre as forças do imperialismo.e da reação e gerou governos demo-eróticos. O fato de que esses governosnão tenham levado a cabo transfor-moções profundas e de que, no casodo governo do González Videia, o po-vo tenha sido traído pèrfHamente, nãocontradi: a possibilidade r?al da teseria via pacifica^ no, Chile-.•• A frustração

jlflS^sp-enrariças populares sob esses go-vemos ou a traição abeita a essas es-peianças foi devido, essencialmente, àexistência de condições intemncioiinisnão favoiáveis e ao fato capital deque, então, não existia a unidade so-cialisia-cop«"-!'r!a e o proletariado es-tava inuto longe de ter a hegemoniaem sues mãos, de ejtçiijm-situciçcTirdevenço.r,-e3—verPlações da burguesa ou"He

passar à frente por sobre os Irai-doies.

Na prática, o movimtnto popularchileno, om virtude dat condiçõei his-tóricat concretas de nono pait, tem-sedetenvolvido por via pacifica há variaidécadas, desde os tempos da FrentePopular, iito ó, desde há quaie vintee cinco anos, muito antet de colocar-te com força a teie da possibilidadedo desenvolvimento pacífico da revo-lução.

Objeçães e imprecisõesCabe então a pergunta: Por que

o movimento popular chileno tem ca-mlnhado por via pacífica há anot, ago-ra e não antes amiúdem cs objeçães .aessa via por alguns círculos da esquer-da? Primeiro, porque algumas pessoasde boa fé não conseguem compreenderas verdadeiras causas do malogro ouda traição dat vitórias populares e as0'iolicnm superficialmente pela simplespresença de set-'es burgueses no movi-

.ntn nopular ou pelo tipo de formaso métodos empregados por este parad -«gnr ao Poder; e, segundo, porqueot tiotslristas e outros aventureirosvê?m oue agora a via pacífica é maisfactível do quo antes, a classe opera-ria tem mais consciência de seu panei,estfi em condições de marchar por estecaminho com ma's poss'bilidade deêxro e, nestas circunstâncias, é vitalpaM os amos desses agentes c'o in:mi-go er!ar dificuldades ou opor objeçãesao d-s?nvo!v'mento o'o movimento po-pil~«r p-!o r—'¦•'-. cue f. H-f-rmii,adoante-, de tudo pela reali:!ad-> hstó irasor'ol de i :so país e pela situaçãointr *r-<c;onal.

í forçoso dizer também que ai-•gum conceitos errôneos e imprecisõesde lin-juagem não aiudam a esclarecermc's a confundir a questão.

Assim, há camaradas que identi-ficam o caminho pacífico com o con-ceto da via democrática, romo se avin da violência não fosse democróti-ca, A verdade é que tanto a viu pa-cifica como a da vio'ênc'a «.ão domo-eróticas, uma vez que s5o concebidas

jja-bcwí dá-vontade, da luta e do mo-vimento das massas.

Outros falam indistintamente docamin'-~ violento ou do caminho re-volucionário como se o caminho paci-

fico. não fosse também revolucionário.A verdade é quo ambos ot caminhostão revolucionários, uma vez que setrata de alcançar, lanto por meios pa-cificos como por meios violentos, trans-formações revolucionárias.

Há também algumas pessoas queidentificam a via pacifica com os meioslegais ou constitucionais, o que é com-plelamente errôneo. Partidários, comotomos, da via pacífica, queremos aomeimo tempo que o movimento ope-rário e popular rompa com os pracon-celtoi legalistas o se oriente, antet quepelas leis e a Constituição impostas pc-Ia burguesia, por seus próprios inte-rênes de classe, considerando a situa-ção concreta de cada momento. Os fa-tos — e não só as palavras — indl-cam ser esta a nossa linha do conduta.

Também crêem alguns que o ca-minho pacifico é obrigatoriamente ocaminho parlamentar. Isto pode ser vá-lido para certos países da Europa, ondeexiste o regime parlamentar. Podo serválido tambrm no Chile, mas em nos-so país, onde vigora o regime presi-dencial, deve-se considerar também apossibilidade de operar mudanças ro-voluciontírlas compçando por co iauir.-tar o Poder Executivo.

Alguns, inclusive, falam de che-gar ao Poder mediante a política decoexistência pacífica, como se esta fôs-se sinônimo de caminho pacífico. So-melhante colocação do problema nãoé clara. A política de coexistencia po-cifica se refere cs relações enfie Esta-dos de diferentes selemos sociais e nrieàs relações entre classes no interior deum dado país. Apresentação clara doproblema seria a seguinte: Somos fa-voráveis ao caminho pacifico no nacio-nal e pela coexistência pacífica no in-ternacional. O caminho pacifico pres-supõe luta de classes e não colabora-ção de classes, não uma coexistênciaamigável entre exploradores e expio-rados, nem a renúncia ao direito tle po-gar em armas se isto fòr necessório.

A coexistência pacifica é também umaforma de luta de classes no plano in-ternacional, limitada ao terreno econó-mico, político e ideológico e envolve ocompromisso entre as parles de não re-solver o conflito entre capitalismo e so-ciallsmo por meio da ouorra o deixorque cada povo determine por si mes-mo o regime que prefere.

democrático, Apurar disto, é Inegu*vel qut a tradição dogmático con*tínua pttando, «.,. ii„r,,„u,i,i, „. .,,..tóhio nona uiividade. Por outro Ia*do, lernot idriat dificuldade! om pai*licipar dat ahançat poliiicai a liamdo princípio do unidade o luto; «mdistinguir, na prático, at fórçat fun*dumenlalt do frente única o ot alia*dot ocatlonolt; em dellnii, com ob-iellvldade, a impoitânda t at con*diçôtt da conquitla da htgtmoniado proletariado, Tudo mo motlia anoietridade o a juiteia da lula tmduat fitnleti conlia o dogmotítmo,como detvio principal; o contra o it>*vltionltmo e suai taiiei, prouniettambém na história de nono Paili*do o em noito meio todal.

rara étto combato, dispomosagoio dv dois bons ínsliumonlot: aResolução Pohlica de nosso V Con-gretso e a rocenlo Declaração dosPaitidot Comunitlat o Operários. ADedaiação ajuda-nos a compreendermelhor a significação da luta ideo-lógica, nat condiçõet pretentet -— ea iorná-la uma forma lambem por-manento de notta luta de dano; adesmascarar mait alivamonle a pro-pagando imperialitla; a incutir nasmanai at idéiat avançadat, defen-der e propagar a doutrina e at con-quistos do socialismo. Um dos méii-tot do V Congrosso ettá em que dáum passo à frente na analiso do not-ta realidade o procura imprimir aessa análise e à nova linha política

umo potição d« t\aMt mait fumo ¦<!"¦•"'•!„ tm que dwma o |utta epll*caçoa dot pimciptot de oigoniiaçoado Pariiiio, como Inttiumcnio dt mmunídodt t d» umo posição política¦'...,,!. „i, lim ,,„. ojudg a r#0.Ilior o justa cerrtle(6e tntro os pdn*dpios, no dominío da política e dae«ganiração, f Impóe-nes o deverdt «,,. -.i :.n.i, ii, a basti teórico,Ideológica, in¦, ,,„„,. garantiade uma ju.io petição de clatte o dtvanguarda. Dai, a nmeitidade dodesenvolvtr, do maneno continua e'¦.-•-. ..I.- a propaganda, a educa*çáo e a lula ideológica —- externa*!»• ¦•• .- dentro de nossas fileira».

I>.e ttlãiço pode e devo levar-not o conhecer melhor ot tetot fim*domeitlait da ciéniio mmxitta —- empuiiicular a concepção materialistada hítlório, u pup«l das danei, oteoria mau.tia da luta de dou*!; atcondições concretas poculiorot à so-dedodo brasileira; o papel do Por*lido Comunista ,- a importando desua unidade e de ¦.< u« prmtípiot.

Av..m soiá nvjit segoio o comi-nho paia generolíear a exporteis dolu.i-mo cie noeto Partido o irjiitucer o ptoceteo de sua fo,mc»çõo, pa-ra poetar o cdtica ni><c-tw*KÍado oó suri«raoão of.-uvo dot mtira-pjootpequeno burowoeot que, um ómtmmá-todo* momento», pivciominoram am-lotea direçõo o om rweeoi Medras;

¦ para, timurtôneomente, doontoteo-ar ot idéiat foitot o*** oMaetam daireuão ideológica do importtditoso

> do conjunto das classes dominonlet.í o que indica a ik-solução Po-

litica do nosso V Congrosso. Ê o queespera e exigo, rada vo» mait cont-ciente do tua rwceitick.de, o eea-junto de nonos *mtHo*rtet.

Teoriae Prática

Uma Táticade Soluções Concretas(Resposta ao leitor Ltne GonçaJvec,He Porto Alegre — RGS)

A Ialien ilivt- conduzir u luiu .u- i.ihmmhí -jelu* objelteoa mmmmmm até mnujellvax final». Deve, imriant», m> pri..'.», ,u imu ,u. ulaiwee, tmmtr mo nivel de conxclôncU, u. formes ii,- ikkwiíuívA» o m» íi-roiu», de tola mmoperária ,« Un conjunto «to povo — «*, aieJm, nvtmiiilar us «-onrtlyftBií » muiii'11'ssArini, piim as eoluçoca milhai* f ss Imnitfonnitcõu "¦•vol-N-i.mnefar. tk» lA rovoiuçrüo, noréni, fii7.-si- com a-. ma-Nii., — ** ,-ins nfto *e pO-oo erainovlnu-nlo h hasn apenas <l- pronairandn. A laiti-u oove, av-im. ii,.ttnir ¦ntagllraliani.iis. concrefaK, para cn problentru premonten de, iM« micMl: m> rAo JrastM,a itrAtlca, » ««.in» política deveria compravA-lM •• dar-llira <• nnolo que ilmeei*«a própria çxiierlénola gradativa «Ia», masaas.

luxo, porifiin, nfto <"' ludo. As Kolücjftej coiiiTctus iloviu» injubéui abrir m-iinniiii puni a-s soluções iwíli'»tade aiiiahlia, —-e coniribuv «*«**d« JA, tas...iMiiiicar a correlacjU) de fórçaa exisfenle. Devem, em mi*» iwso eMtiílr tom1'iiimi novo do iloicnvolvuiientd, voltado purn a donqula|-t ofefiva oa *>ohfejexeaaiini'iiii.1.1 i< paru in liitorAssea dn povo. Kis porque em si-u conjunto, «-Im toIIxuseu ítuini.' contra posições d,,., nioiinpolios Imporiulislns, dn seus ajrcntet* «• H»«•liissc iins laliliiiiiliiirios. ,iija iilioüião rnspomlc :t nvisrdncias iiinilura«. de' «ossiiilçscnvolvinienln e rln coiiscicncla m.cioiml, Ao mesmo lonipo, dovom levar alnrlali'1'i'r lis posicili-s do listado lia <'<iiiiniiiia. a P.stillllllnr a pequena h 111,-iHiiniiliislrliis i! o pequeno o nirillo roíllérrlos, ;i unir ,. nríjanl/Jir ms fôroas «V- reno-siiyito política <• smiiil — p, com rins, a c-timulnr o avanço <ln (Ir-iniMTaiia nopais,

A Kcsoluçiío 1'olitiia adulada no \ I i.nirrcssii di-finc a látha «l,- .soIiiçim-scnncrolas prccoiiiwidn pelos coimiiiislns. Su:is Teses 13 p II enumeram toiluun. «.istenin de medidas parciais de caráter imediato, rapazes (te preparar ae.vllrpaeili, radical il» lafilúiulio « da opressão imperiallstii. Klas s,. orientam,e-,si'in :ilini'iite, iiinlra os privlli'«ins cisicediilii.s nos iiioniipóllns imperiallslag ciiiniin n liilirúnilio improdutivo. De uni Indo, levam a llmllnçfui dn remessa dé.lucros, de ¦ niynüies, ,. d,, juros, j diseiplinn «Io retorno (Jn capital estrangeiroe :i erieampaçào de empresas imperialislus cuja transferêiiiiii ã.s mãos do lOsla-iln, no interesso do pais >• do povo, ^.' tornou nina invi-ssiihidc premente ícomonu -it ri dos nicoi.iico.s, ,;iis siitisldiárias da Uçht e da Hii.id :ii>• I Sliiire, dail-sii -1'MÍi.un Un etelrlciitude •• derivados <ln petróleo); í, interdição «te depósitosem hiincii.s i'i(''ei'.,'('iros e de lóda atividade iinpcrinlistn no rnnid de Seirurns.De outro ludo, alireni caminho para nina reforma agrária radical, alie.vês demedidas como u desapropriai-ão Ue -rriindes (iroptiidades itieullas ou pouco cul-tiradas, eom linse nn preço da (erra re-rislnulo pnra rins ti cais: como a forte..rilmlaçno Uns irrnndes propriedades e isc-m-ões para ns peiiner.as e médias;como n utilização das terras do Hsfado para a rormucfio (V« nóetecis Ué ecniiomlncamponesa. Atacaiuln, assim, ns dois olisláeiiliw prieei- ei. que s,. opõr-u noavanço de missa xiiclêdàile essas medidas rnnioccm, ao mesnio t mi:o as li-isespositivas Ue um deseiivnlvimenlo iiidepenrlenle, niiniiulo es'sos recursos Iníi rnosi a ampliação <!n eunipo dr, 111011o;:,hnse dn cresci iit» Uc setôr.-s ¦•cimômí.-ns foriUamcrit •'•elelrieldnde. eecrjrla atõliiicn), sideriiririi., ioUú-ti'!» oitiiiiír

*'c;'it',n.'t|(. Pm nos-o ,1 • t'"'-(:i !o, comu

en; :-:'i:i i nctrií.'1'lljni 'i :i'. ¦ Irun.snor-* ¦»,-¦• »' '", iiui-iin^iii, u-mí 'iv".t ¦iir!íi!»r;i, ii. • • !¦• imnsíior*

les, câinhio; n diversificação Ue ii^mi conièrcio'e.vl rlor e a uit,1cat':ifi Uj> umauni-*.. .. ,,^1,,.,... ;...t....-...,i . . _. - . ...'i!;'U".s -.,, .'.-: iii-ol-¦eiivi" "ii Uo >.'ri"l ¦ e itn Nor-<f « fm lilceimento do i" n\-'i lllfi'! ¦'- ¦ ;-'•' ,, ,'¦¦ e"> n

rei-Ivs

pnliiie;i externa imlependcnle; n correeno iívimento ecnnôpiico e o impulso, em pnrtiriri'diste: o cslíiiiulo ;",s iniciativas Ue interesseni" rte.mocrãficn, o eomlinte à inflação, a rW"Ue linssi) pnvii.

Alcsmo sendo insta'., imidintis e parciais ms sniet -s rnm-irías hãolizarãn esiimitflueamentn: nxlirem a ação polílica ,- •> pressão das m:->pnrqui!, pnra ser aplicaria, n orientaçãn Irnç.a-J- nn V Cniur.„,^ft ,-«,•.••. ,,!¦,. rmstransformeinos, efelivaineiile, em um parfidu ile ipíio polltlen ! quê snllmpins

tia einprésn, no lialrrn, nn muiiiciiiiu, — ifMitM/.ír e i"i,.«„!,'i,i ••,'¦,,• „s nieiliilasde cartíli?)' -reral em um pcotrniiiui local Uc soliiçie-s IhiiiIumii concretas, sentidas{• iKMTSKftrtns,

Isso mis levará :i ccii.lu-cer melliiir a renlIiHdc cm iji ¦¦ iilii-inii.s. -i Ih-ar-nosmui* li Hnuimenle à classe nperitriii c c pi»„ .',, ,-... • ,, i; ,," ,,,)SSMpapel ile viiil^inirdii.

«História do Movimento Operário»A scçcio ¦ Hislona cio Movimento Ope.-õ

edição, ciovftíá voltar norinainicnlc a potfir rio nnquando publicaremos o capitulo LXVíl,

ciu:.onto nesta

n'óvi'1"-' r meio

Entrevista Com I II Io Ultimo ImperadorIfH ifwnmca.

Õtxek|

trouxera um pássaro. E desse frutop.:oibido, num encontio bucólico entrodeusas e pásseros, nasceu o p.imsiroimperador Tchin. Como Burla vivo, íóprestava contas ao próprio deus em co-lóquios üo Templo do Céu, hoje belíssi-mo paique aberto a todos os moilcls.Mesmo depois de destronado, continuoucercado dos cortesõos e altos funcio-nários, todos cicumpliclcidos com o rni-litarismo japonês. Convencido por êlcsque se tramava contra sua vir-a, pediuasilo na embaixada co J:ip5o, pessan-do, nesse clia, a fer uma poça cio pianonipônico do domínio e e'::ploiciciT,o ciaChina, DurtiiUe sete anos viv?u emTien-Tsin, nos roncossõos japonesas, on-de foi prerenado para o triste papel deimperador titere, tarefa que desempe-

nhou a contento dos senhores, duraulea ocupação japonesa do noroeste daChina.

Os exércitos soviéticos ao invadirema Mandchúria o fizeram prisioneiro deguerra e nessa condição viveu na U. R.S. S. cinco anos. Afligia-lhe a idéiade voltar à China e enfrentar um jul-gamento por seus crimes; por isso, trêsvezes escreveu a Stalin pedindo paruviver'n:i União Soviética. Em 1950, co-noutros prisioneiros do guerra foi entre-gue ao Governo de Pequim. Che lheesperava na China? Prestou-so à ros-tauração monrjiquica na China republi-cana, ligou-^e aos agressores de '.:u

país e a esses serviu na guerre;, mas-sacrando seu pióprio povo, duiontequatorze anos. Mais alto jamais oiin-

giu delito de alta traição. Os chinc-ses, np entanto, trataram-no com c!rj-mência; em lugar de fuzilá-lo, mantive-ram-no em compo de reeducação deprisioneiros de guerra e o transforma-ram no pacato senhor Fu-Y. Durantesua detenção, mostraram-lhe o mundotorvo em que vivera, destruiram-lhe osmitos mandelius, fizeram-no ver asgrandes obras em consirução, as pa-radas cívicas, o povo alimentado e fe-liz; aquele mesmo povo que êle opii-mira e que vivia esfarrapado e se ali-mentando dç bolotas de carvalho. Re-velaram-lhe a nova vida, criada e cria-dera, o novo mundo despontando co-mo o sol, para aquecer e iluminar a ro-dos. O último imperador Tchin, filhode uma deusa e deus êle próprio, se

SINVAL PALMEIRAtransformava no rirlnHãc Fu-Y, trabalha-dor do Jardim Botânico da Academiade Ciências e que, pela primoiia ve/,segundo nos cüsso, sente-se livre e se-guio, dorme sem receio dc atentado epasseia pelas ruas de suo bela cidcirii;que só agora conhece e ama. As pes-soas o saúdam como um homem c!a no-va China e cie 50 confunde na multi-dão, feliz homem do povo, do grandepovo chinês.

Está escrevendo suas memórias.O encontro com esse último impcici-

dor mandcliu, nos fqlando do ¦>-cialis-mo, deixa cirna a excelência ('-. filoso-fia penal chinesa: conjugar a pena coma clemência viscndo a recuperação codelinqüente, O criminoso é criaturaque reage om ciicunstâncias determina-

das moviíio pur.motivos que por vêzcslhe são estranhos. Em novas condiçõose inrn motivações diversas, podo vir aser utn cidadão útil. Tinha razão Tc-Sias Barreto quando combatendo a leo-ria do criminoso nato, sustentava que sepor um orores-io dc s?lecáo se pode mo-iiíicar ;i rói cia plumaçiern do uma ave,

cotí mreor icií-.o, o r.nrriícr c.'o homem,O cidadão Fu-Y, funcionário do Jai-

dim Botânico oa Academia de Ciênciass"ni tranqüilo, fumando seu cigarro e

:>ntando seu tonto cie fadas. Nenhumhomem, por cerío, ate hoje, percorreurj pamei umocional d;; Fu-Y, De impe-rador criança, dominado pela impera-tiiz Tsnn-Y a imperador fantoche do mi-iitcriimo japenís. De prisioneiro de

guerra, réu de ollo trai-ão a pacato ei-ricidão de Pequim, em seu blusão azulc seu boné pr.^io, falando da nova Chi-nn e c!o Socialismo como se houvesseajuçirjcío a edificação ría primeira Comu-na Popular. Fssü o o milagre da No-va Ch'iia dos Cem flores, a China deMeio, esse piodigioso pois surrealista

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Í3&íimmÊt metíÊÊ wsm^Ê3vÂM''$í^y -II^hI H aflM^J bmÍÜbIJÍ^ ^'

. •*. * í-^^^.,.^t *...,..,. ----^I^a^HHHHHHHHHHHHHH^^^^^^^^^^H^^^^^^^^^^^^

ClQUEIROS, famoso

pintor e dirigentecomunista mexicano,encontra-se preso des-de 9de agosto de 1960,em virtude de suas ati-vidades políticas. Detodas as principais ei-dades do rri ^do têmsido dirigidos protestoscontra a violência de

que ê vítima aqueleconhecido artista. Nos-sa página gráfica é areprodução de um car-faz que cobre os mu-ros e paredes de nu-merosas cidades r-«ti-

no-americanas.

Aqui te dejo, con Ia luz de enero,El corazón de Cuba libertadaY, Siqueiros, no olvides que te esperoEn mi pátria volcánica y nevada.

_.... *

r

He visto tu pintura encarcelada

Que es como encarcèlar Ia llamarada.

Y me duele ai partir EL DESAFUERO!Tu pintura es Ia pátria bienamada,MÉXICO ESTA CONTIGO PRISIONERO.

NOVOS RUMOS PABLO NERUDAMéxico, D. Fe> 9 de cnero de 1961

HAGO extensivo lo

que significa el

bello y solidário home-

naje de Pablo Neruda,

a mis companeros, De-

metrio Vallejo, Gilber-

to Rojo Robles, Filome-

no Mata, Dionisio Enci-

na, J. Encarnación Pé-

rez, Valentín Campa,

Alberto Lumbrerás ydemás camaradas en-

carcelados por Ia mis-•^a represión politica

DAVIDALFAROSIQUEIROS